O Ibovespa encerrou o último pregão em alta de 0,84%, fechando os 143.398 pontos.
O mercado acompanha o alívio no cenário político após o encontro entre as chancelarias de Brasil e EUA, que reduziu tensões bilaterais e abriu espaço para um possível diálogo direto entre Lula e Trump.
No plano interno, investidores monitoram o julgamento no STF sobre a desoneração da folha de pagamentos — ponto-chave para o equilíbrio fiscal do governo. Os investidores seguem cautelosos diante das incertezas fiscais e externas.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
O volume total negociado nesta sessão foi de 21 bilhões.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
No Paraná, o tempo permanece fechado pela manhã e deve seguir com chuvas fortes à tarde
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo de chuvas intensas para os três estados da Região Sul neste sábado (18). A previsão indica instabilidade durante todo o dia, com céu encoberto, chuva volumosa e risco de trovoadas, especialmente nas áreas mais ao norte.
No Paraná, o tempo permanece fechado pela manhã e deve seguir com chuvas fortes à tarde. As precipitações atingem grande parte do estado, principalmente nas regiões norte e leste, incluindo municípios como Londrina, Ponta Grossa, Guarapuava e Curitiba.
Em Santa Catarina, a manhã será de céu nublado e pancadas de chuva em quase todo o território, com maior intensidade nas regiões Oeste, Planalto Serrano e Litoral Norte. Cidades como Chapecó, Caçador, Joinville e Florianópolis devem registrar acumulados expressivos e trovoadas isoladas. No período da tarde as instabilidades continuam, com chuvas persistentes pelo estado.
Já no Rio Grande do Sul, a manhã começa com variação de nuvens e possibilidade de chuva isolada, principalmente na Metropolitana de Porto Alegre e Litoral Norte. Em cidades como Porto Alegre, Caxias do Sul e Torres, o tempo fica instável. À tarde, o sol aparece entre nuvens em boa parte do estado, mas ainda há chance de pancadas rápidas em áreas mais próximas à divisa com Santa Catarina, afetando municípios como Áurea e Erebango.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 12°C, em Porto Alegre. Já a máxima deve atingir até 25°C, em Curitiba. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 95%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo de chuvas intensas para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e uma pequena região do sudoeste de Goiás neste sábado (18).
Pela manhã, Mato Grosso apresenta céu parcialmente nublado e possibilidade de pancadas isoladas em áreas do sudoeste e centro-sul, com destaque para municípios como Cuiabá, Rondonópolis e Campo Verde. Já o norte e nordeste do estado seguem com tempo firme e ensolarado, favorecendo temperaturas elevadas.
Em Mato Grosso do Sul, o tempo deve variar entre sol e nuvens, com pancadas isoladas pela manhã nas regiões sul e sudoeste, em cidades como Dourados, Ponta Porã e Aquidauana. À tarde, as chuvas se intensificam e se espalham por boa parte do território, com risco de trovoadas.
Em Goiás, o sol predomina na maior parte do estado, com tempo firme nas regiões Leste e Norte, em municípios como Goiânia, Anápolis e Luziânia. No entanto, municípios do sudoeste goiano, como Jataí, Mineiros, Caiapônia e Rio Verde, podem registrar pancadas rápidas e isoladas de chuva ao longo do dia.
Já no Distrito Federal, o tempo permanece estável, com céu claro.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 19°C, em Brasília. Já a máxima deve chegar a 35°C, em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 95%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
No Ceará, o sol predomina em todas as regiões, com temperaturas altas no interior
A previsão indica tempo firme e sol em grande parte da Região Nordeste neste sábado (18). No entanto, há possibilidade de chuva em áreas litorâneas.
No Maranhão, o dia será de tempo aberto e poucas nuvens. A manhã deve ser ensolarada em cidades como Imperatriz, Barra do Corda e São Luís. No Piauí, o tempo segue seco e ensolarado em praticamente todo o estado. Municípios como Teresina, Floriano e Picos terão manhãs com céu claro e tardes quentes, sem previsão de chuva.
No Ceará, o sol predomina em todas as regiões, com temperaturas altas no interior. Cidades como Fortaleza, Sobral e Juazeiro do Norte devem ter céu claro e clima estável ao longo do dia.
No Rio Grande do Norte e Paraíba, a previsão indica variação de nebulosidade, com pancadas de chuva passageiras nas faixas litorâneas. Em Natal, João Pessoa e Cabedelo, o tempo alterna entre sol e chuva leve.
Em Pernambuco, o tempo fica mais instável no litoral e na Zona da Mata. Cidades como Recife, Olinda e Caruaru podem registrar pancadas rápidas de chuva. Em Alagoas, a previsão é semelhante: o sol predomina, mas há chance de chuva isolada na faixa litorânea, principalmente em Maceió, Maragogi e São Miguel dos Campos.
Em Sergipe, o dia será de variação de nuvens e chuvas rápidas no litoral. Municípios como Aracaju, Estância e Nossa Senhora do Socorro devem registrar aumento da nebulosidade à tarde.
Já na Bahia, o tempo permanece firme em grande parte do estado. No litoral sul, entre Ilhéus, Itabuna e Porto Seguro, há possibilidade de chuva fraca e passageira.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C, em Maceió e Recife. Já a máxima deve atingir até 39°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 55% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Em São Paulo, a expectativa é de muita chuva ao longo do dia
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo para chuvas intensas em boa parte da região Sudeste nesta sexta-feira (18). A previsão indica céu nublado e pancadas de chuva fortes, acompanhadas de trovoadas isoladas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Em São Paulo, a expectativa é de muita chuva ao longo do dia. As precipitações devem atingir especialmente municípios do interior, como Paulistânia, Morro Agudo e Presidente Prudente, localizados nas regiões nordeste e oeste do estado.
No Rio de Janeiro, o dia deve ser marcado por céu encoberto e pancadas de chuva em diferentes áreas do estado. As instabilidades se concentram principalmente nas regiões Serrana e Metropolitana, onde estão localizados municípios como Petrópolis, Nova Friburgo, Niterói e Duque de Caxias .
Em Minas Gerais, o sul e o centro do estado devem concentrar as chuvas mais fortes, com destaque para municípios como Boa Esperança, Três Corações, Medeiros e Poço Fundo. Nessas áreas, as pancadas de chuva podem ocorrer a qualquer momento do dia. Já o norte e o oeste mineiro devem ter tempo mais aberto e predomínio de sol.
No Espírito Santo, o tempo segue firme e seco, sem previsão de chuva. O sol predomina em todas as regiões, com temperaturas elevadas em municípios como São Mateus, Vila Pavão e Ponto Belo, localizados no norte capixaba.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 17°C,em São Paulo. Já a máxima pode chegar até 34°C, em Belo Horizonte. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu alerta de perigo de chuvas intensas para áreas dos estados do Acre, Amazonas e Rondônia neste sábado (18). A previsão indica tempo instável com pancadas de chuva e trovoadas ao longo do dia nessas regiões.
No Acre, o tempo deve ficar encoberto, com possibilidade de chuva forte em boa parte do estado. Municípios como Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Sena Madureira podem registrar pancadas de chuva acompanhadas de trovoadas isoladas.
No Amazonas, a previsão indica muitas nuvens com pancadas de chuva e possibilidade de trovoadas. As precipitações atingem principalmente o centro-sul do estado, em cidades como Manaus, Coari e Tefé, onde o volume de chuva pode ser mais intenso.
Em Rondônia, o tempo segue instável durante todo o dia, com pancadas de chuva e risco de trovoadas. A chuva deve ocorrer principalmente em Porto Velho, Cacoal e Ji-Paraná, com aumento da nebulosidade e temperatura amena à tarde.
Nos demais estados da região, Roraima, Amapá, Pará e Tocantins, o sol predomina entre poucas nuvens. O tempo permanece firme em cidades como Boa Vista, Macapá, Belém e Palmas, com temperaturas elevadas e baixos índices de umidade.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C, em Rio branco. Já a máxima pode chegar a 34°C, em Palmas, Porto Velho e Manaus. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 98%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer transplantes de intestino delgado e multivisceral, procedimentos de altíssima complexidade que até então não estavam disponíveis na rede pública. Com essa iniciativa, o Brasil se posiciona entre os países que mais disponibilizam esse tipo de tratamento no sistema público de saúde.
A medida beneficia pacientes com falência intestinal irreversível, condição em que o intestino perde a capacidade de digerir e absorver nutrientes essenciais. Com a nova portaria publicada pelo Ministério da Saúde, esses transplantes passam a ser incorporados oficialmente ao SUS.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância estratégica da iniciativa para o fortalecimento da rede pública. “A gente investir no transplante tem um peso enorme para nós, enquanto Ministério da Saúde. Não só para salvar vidas — o que já seria muito importante — mas também para apoiar o trabalho e a dedicação dos profissionais que se dedicam e estudam tanto em relação a isso. Além disso, fortalecer o nosso Programa Nacional de Transplantes provoca impactos positivos no conjunto da nossa rede de saúde.”
Segundo dados da pasta, em 2025 já foi realizado um transplante multivisceral em São Paulo. O procedimento foi feito em um paciente do sexo masculino, com idade entre 35 e 49 anos. Atualmente, cinco hospitais já realizam esse tipo de intervenção: um no Rio de Janeiro e quatro em São Paulo. A expectativa é ampliar esse número com novas habilitações.
Antes de indicar o transplante, o SUS investe na reabilitação dos pacientes. Para isso, o Ministério reajustou em 400% o valor da diária do tratamento. Quatro hospitais já estão habilitados para essa etapa: três em São Paulo e um em Porto Alegre.
“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude.
Reconhecido mundialmente por sua expertise em gestão de riscos e prevenção de desastres, o Japão apresentou, nesta quinta-feira (16), suas principais políticas e práticas de redução de riscos, que fazem do país uma referência internacional no tema. O encontro entre representantes do governo brasileiro e da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) foi realizado na Casa Civil da Presidência da República, em Brasília, e promoveu uma ampla troca de experiências sobre estratégias de mitigação e resposta a desastres naturais.
Durante a apresentação, especialistas japoneses destacaram o conceito “Build Back Better” (Reconstruir Melhor), que orienta que as ações de reconstrução pós-desastre incorporem melhorias em infraestrutura, governança e planejamento urbano, com o objetivo de fortalecer a resiliência das comunidades e reduzir os impactos de futuros eventos extremos. A abordagem também contempla a revitalização social e econômica das regiões afetadas.
A secretária-adjunta da Secretaria de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Michelini Luz, ressaltou a importância do encontro para o fortalecimento da política brasileira de prevenção. “O encontro foi uma grande oportunidade para aprendermos com a experiência do Japão. Embora o Brasil não seja historicamente um país com alta incidência de desastres naturais, estamos enfrentando cada vez mais eventos extremos, especialmente relacionados às mudanças climáticas. Tivemos recentemente as enchentes no Rio Grande do Sul, além do aumento constante de secas e incêndios em várias regiões”, destacou.
“A experiência japonesa, construída ao longo de séculos de enfrentamento a desastres, mostra como a preparação e a resiliência podem fazer a diferença. Temos muito a crescer e a aprender com essa expertise para fortalecer nossas ações de prevenção e reduzir os impactos desses eventos no Brasil. Mesmo que os tipos de desastres sejam diferentes, as estratégias de prevenção podem ser muito semelhantes”, complementou.
O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Wolnei Wolff, destacou ainda a importância da iniciativa japonesa e sua relação com as políticas brasileiras de gestão de riscos. “Desde 2015, o conceito de Build Back Better está presente nos documentos do Marco de Sendai. A ideia de reconstruir melhor é uma necessidade global no pós-desastre. Após um evento, é essencial identificar as causas — como o colapso de uma ponte, por exemplo — e elaborar projetos de engenharia aprimorados, capazes de resistir a novas ocorrências semelhantes”, explicou.
Adotado em 2015, durante conferência realizada no Japão, o Marco de Sendai é um acordo internacional que orienta os países na redução de riscos e prejuízos causados por desastres. Wolff também destacou a trajetória do Japão na consolidação de uma política de Estado voltada à proteção da população. “O Japão já enfrentou inúmeros desastres e perdas humanas, o que levou à construção de uma política robusta, capaz de reduzir impactos e, principalmente, salvar vidas”, afirmou.
O secretário reforçou também que a redução das desigualdades sociais é essencial para o fortalecimento da resiliência e a diminuição das vulnerabilidades. O tema é uma das prioridades do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres (GTRRD) do G20, coordenado pelo Brasil entre dezembro de 2023 e novembro de 2024. “O Japão passou por um período de extrema pobreza no pós-guerra, com grande parte da população vivendo em áreas de risco, em condições muito parecidas com as que ainda vemos no Brasil. A transformação aconteceu graças à vontade política e à continuidade de políticas públicas voltadas à moradia digna e à redução das desigualdades. Isso mostra que é possível mudar realidades quando há compromisso de Estado. O Brasil pode seguir esse caminho. Os investimentos do Governo Federal em habitação e políticas sociais são fundamentais para combater vulnerabilidades e fortalecer a resiliência das comunidades diante dos desastres”, afirmou Wolnei.
O conselheiro sênior da JICA para Desastres, Satoru Nishikawa, apresentou o histórico de eventos extremos registrados no Japão e as medidas adotadas para aprimorar a gestão de riscos. “As condições naturais do Japão são severas — temos terremotos, erupções vulcânicas, furacões, enchentes e avalanches. Essas experiências nos ensinaram a agir antes e depois dos desastres. Reconstruir melhor significa considerar o perfil e as necessidades de cada pessoa afetada, respeitando seus diferentes tempos de recuperação”, destacou Nishikawa.
Mais de 2,6 mil micro, pequenas e médias empresas vão receber tecnologias desenvolvidas em 91 projetos de digitalização industrial, com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Os projetos foram selecionados pela chamada B+P Smart Factory BNDES/2025, que vai destinar R$ 45,3 milhões em recursos não reembolsáveis para soluções voltadas à chamada indústria 4.0, modelo de produção que integra automação, dados e inteligência artificial para tornar as fábricas mais eficientes e sustentáveis.
O B+P Smart Factory oferece apoio técnico e financiamento de até 70% do valor dos projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). As propostas são elaboradas com o suporte dos Institutos de Inovação e Tecnologia do SENAI, por meio da Plataforma Inovação para a Indústria.
Nesta edição, com o apoio do BNDES, houve um recorde, tanto de investimento, quanto de propostas submetidas. As 91 contempladas foram selecionadas entre 124 enviadas. O Ceará foi o estado com mais projetos contemplados. Confira:
As chamadas “fábricas inteligentes”, ou smart factories, são unidades industriais que utilizam tecnologias digitais avançadas, como sensores, robôs, inteligência artificial, internet das coisas e análise de dados para automatizar processos e tomar decisões em tempo real.
Essas tecnologias permitem reduzir custos, aumentar a produtividade e otimizar o uso de recursos, ao mesmo tempo que tornam a produção mais flexível e adaptada à demanda do mercado.
Iniciativa do SENAI
O SENAI iniciou o B+P Smart Factory com o objetivo de suprir uma carência de mercado: a criação de tecnologias de transformação digital que atendam as necessidades de empresas de menor porte – que são a maior parte do mercado.
“Verificamos que muitos fornecedores de soluções digitais de indústria 4.0 visam as grandes empresas, elaborando soluções sofisticadas que podem ser customizadas para atender as mais diferentes necessidades de uma grande corporação. No entanto, a grande maioria das empresas no país é micro, pequena e média”, explica o especialista em desenvolvimento industrial do SENAI, Gabriel Vargas.
Desde o início do B+P Smart Factory, houve chamadas com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a mais recente, com o apoio do BNDES. Ao todo, o programa ultrapassa a marca dos R$ 110 milhões para desenvolver e validar soluções de transformação digital.
A Advantag, empresa especializada em RFID – tecnologia de identificação por radiofrequência – em Cotia (SP), foi contemplada em 2024 pelo Smart Factory. De acordo com o CEO, Rodrigo Almeida, a participação na iniciativa permitiu o desenvolvimento e a testagem de uma nova tecnologia criada pela empresa, chamada Log ADV 4.0.
A tecnologia permite digitalizar e automatizar operações logísticas, desde o recebimento até a expedição, reduzindo erros operacionais, garantindo maior controle das mercadorias e reduzindo tempo gasto com inventário e outros processos.
“O SENAI me ajudou no desenvolvimento da parte de software. O time do SENAI tem uma capacidade técnica absurda. Eles nos apresentaram várias empresas, várias indústrias de diversos suportes onde nós fizemos a validação e hoje são clientes com Logística 4.0”, detalha.
Rodrigo explica que o SENAI ajudou também a criar um plano de negócios voltado para vendas. “Conseguimos dar descontos especiais, fazer planos de aquisição de forma especial e tivemos muito sucesso”.
O Smart Factory faz parte do programa Brasil Mais Produtivo, voltado a aumentar a competitividade das pequenas e médias empresas por meio da transformação digital. Até 2027, a expectativa é desenvolver mais de 360 projetos de inovação, beneficiando 8,4 mil indústrias.
O Brasil Mais Produtivo é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e conta com a parceria do SENAI, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Finep e BNDES.
Dez municípios do Amapá enfrentam uma infestação da “vassoura-de-bruxa”, que afeta lavouras de mandioca e compromete a produção agrícola. Desse total, oito estão em estado de emergência devido ao avanço da praga (ver lista abaixo).
A doença, causada pelo fungo Ceratobasidium theobromae (Rhizoctonia theobromae), representa uma ameaça à segurança alimentar de comunidades indígenas e não indígenas.
Municípios em situação de emergência decretada:
Com o objetivo de garantir o abastecimento local e proteger a renda das famílias afetadas, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu na quarta-feira (15) o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. A reunião tratou das ações conjuntas do Governo Federal no combate à praga.
Segundo Fávaro, o enfrentamento da vassoura-de-bruxa é prioridade na agenda do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Para conter a disseminação da doença e oferecer suporte aos produtores, a Pasta implementou convênios e destinou R$ 2,2 milhões ao custeio da defesa agropecuária no estado.
“O Brasil é uma referência mundial em defesa agropecuária. Caso sejam necessários mais recursos, estaremos prontos para disponibilizá-los, sem precarizar o trabalho”, assegurou o ministro.
Por sua vez, o ministro Waldez Góes destacou que o trabalho articulado entre o Governo, o estado e os municípios tem sido fundamental para mitigar os impactos sociais e econômicos provocados pela praga.
“Estamos há alguns meses enfrentando a vassoura-de-bruxa da mandioca no Amapá. A doença já está presente em dez municípios, dos quais oito com situação sanitária reconhecida oficialmente pelo governo federal. O ministro Fávaro tem liderado esse processo, garantindo recursos para o combate, o controle e o investimento em pesquisa e ciência, para que possamos retomar a produção de mandioca no estado”, afirmou Góes.
O Mapa autorizou a comercialização segura da mandioca braba e da macaxeira e, no mesmo pacote de ações, iniciou a distribuição de mudas sadias para plantio.
A macaxeira, também chamada de mandioca de mesa, passou a ter permissão para ser processada, cortada e embalada diretamente nas regiões produtoras. Com isso, o produto chega ao consumidor final por meio de feiras, supermercados ou venda direta, sem necessidade de deslocamento para centros industriais.
Já a mandioca braba, utilizada na produção de farinha, teve flexibilização nas regras de comercialização. O processamento agora pode ocorrer dentro das comunidades rurais, em casas de farinha móveis, com autorização para transporte e venda segura da farinha produzida. “Essas medidas atendem à demanda dos produtores, que podem manter sua renda, e dos consumidores, que continuam tendo acesso a um alimento essencial para os amapaenses”, explicou Fávaro.
Além das estratégias imediatas, o Mapa investe em pesquisa e inovação por meio da Embrapa, com foco no desenvolvimento de variedades de mandioca tolerantes ou resistentes à praga.
De acordo com Fávaro, o Governo reforçou o orçamento da empresa e solicitou à presidente da instituição, Silvia Massruhá, que priorize esse tema. “É uma doença nova no mundo, mas temos confiança de que a Embrapa vai conseguir avançar”, destacou.
Até que a variedade resistente esteja disponível, a distribuição de mudas sadias tem sido adotada como estratégia para manter o ciclo produtivo e garantir alimento à população do Amapá.
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O Tribunal de Contas da União (TCU) lançou o Programa Gestor Capacitado, iniciativa integrada ao programa Diálogo Público Municípios, voltada a prefeitos, gestores públicos e equipes técnicas dos municípios brasileiros. O objetivo é apoiar as administrações municipais na correta aplicação dos recursos federais, por meio de capacitação gratuita e online, com módulos técnicos aplicados às realidades locais.
O presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, destaca que a capacitação tem alcance nacional e é aberta a todos os municípios do país. Os participantes recebem certificados e distintivos digitais que simbolizam o engajamento institucional e o compromisso com a excelência no serviço público.
O programa é dividido em duas etapas formativas, compostas por módulos independentes e certificados por conclusão:
Ao concluir essa trilha, o participante recebe o certificado e distintivo digital de Gestor de Recursos Federais.
O reconhecimento máximo do programa é o Distintivo Gestor Cidadão, concedido a gestores que concluírem pelo menos duas trilhas temáticas e participarem de etapa presencial em Brasília, demonstrando compromisso prático com a boa governança.
Mais do que certificados, esses distintivos representam o engajamento institucional e a busca pela construção de uma cultura de integridade, eficiência e cidadania no serviço público.
As informações são do Tribunal de Contas da União.
A medida tem efeito imediato e afeta cerca de 2,6 milhões de brasileiros que aguardam por benefícios
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu o Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB) por falta de verba. A iniciativa, criada para reduzir a fila de pedidos de aposentadorias e auxílios, foi interrompida após o comunicado oficial emitido pelo órgão. A medida tem efeito imediato e afeta diretamente os mais de 2,6 milhões de brasileiros que aguardam a liberação de benefícios.
O presidente do INSS, Gilberto Waller Junior, solicitou R$ 89,1 milhões ao Ministério da Previdência para retomar o programa, que paga bônus de produtividade a servidores e peritos para reduzir a fila de pedidos de benefícios previdenciários. O bônus é pago a quem ultrapassa as metas diárias de trabalho, mas o valor total, somando salário e gratificações, não pode ultrapassar o teto do funcionalismo. Após uma greve de 235 dias de médicos peritos do INSS, a fila de espera aumenta desde o ano passado.
O PGB, criado em 2024 e transformado em lei em 2025, tinha orçamento de R$ 200 milhões para este ano, previa bônus de R$ 68 a R$ 75 por processo, e sua continuidade era esperada até 31 de dezembro de 2026. A falta de recursos reflete o ajuste fiscal do governo e especialistas alertam que a fila deve crescer, impactando aposentados, pensionistas e beneficiários do BPC.
Gestores públicos municipais de todo o Brasil já podem aderir à Declaração das Cidades na COP30, que reúne compromissos em áreas ambientais e sociais para serem assumidos até o início da conferência climática.
A iniciativa, articulada pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), está aberta para assinatura até novembro de 2025, quando ocorrerá a COP 30, em Belém (PA). Nesse contexto, a Declaração das Cidades propõe ações para enfrentar a emergência climática. Confira:
Dez ações prioritárias da Declaração das Cidades na COP 30
Na abertura do Fórum de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 2025, na quarta (15), o diretor-presidente do ICS, Jorge Abrahão, destacou a relevância dos municípios na agenda climática e social, lembrando que 90% da população brasileira vive em áreas urbanas.
“É nas cidades que aterrizam todos os desafios que a a gente tem globalmente. No Brasil, 90% das pessoas vivem em cidades. Então, nós temos um dos países mais urbanizados do mundo e daí a importância de a gente estar pensando em como avançar nas cidades de uma maneira geral. Nós estamos falando de qualidade de vida das pessoas. Como é que as pessoas podem ter vida digna nas cidades.”
Atualmente, cerca de 350 municípios já integram o programa de apoio à gestão e planejamento do ICS e participam ativamente das discussões sobre sustentabilidade e desenvolvimento urbano.
Com informações da Agência Brasil.
A partir de agora, caso fique comprovado que o banco não monitorou nem impediu movimentações suspeitas em contas correntes usadas repetidamente por golpistas, a instituição financeira será responsável pelos danos causados às vítimas. A decisão foi tomada por unanimidade pela 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em julgamento de recurso especial.
O especialista em direito do consumidor e empresarial, Fernando Moreira, explica que os bancos não poderão mais se defender sob alegação de culpa exclusiva da vítima, com argumento de vazamento de dados, por exemplo. Ele afirma que, agora, elevou-se o padrão de diligência que tem sido exigido dos bancos.
“Essa decisão estabeleceu que o dever de segurança do banco não vai se limitar a apenas proteger a conta da vítima. Ele se estende também a uma obrigação de monitorar, identificar as atividades suspeitas que possam eventualmente ocorrer nas contas que recebem os valores de golpes, as chamadas contas laranja ou então mulas.”
“Se o banco falhar nesse monitoramento e permitir que uma conta seja de fato usada reiteradamente para fins ilícitos, o banco vai cometer uma falha na prestação de serviço”, completa.
Nesse processo não houve condenação do banco. Fernando Moreira pontua que a turma entendeu que não ficou comprovada a falha da instituição financeira nos seus deveres de abertura e manutenção da conta do cliente.
No entanto, os ministros delimitaram quais situações podem levar à responsabilização dessas instituições. Fernando Moreira destaca que a turma elencou que uma das ações que podem ocasionar a condenação aos bancos é a falha na abertura de contas.
“Eles colocaram que a falha na abertura da conta permitiria eventualmente a responsabilidade. Permitir a abertura de uma conta, por exemplo, com documentos falsos ou sem um processo rigoroso para verificar a identidade ou então a qualificação dos clientes correntistas”, destaca.
Outro ponto de atenção que poderia acarretar a responsabilidade para os bancos, conforme Moreira, é a instituição identificar ou ignorar movimentações claramente atípicas em contas. Nesse caso, essas contas podem estar operando “como mulas, recebendo múltiplos PIX e pulverizando os valores de uma forma muito rápida”, menciona.
O relator, ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, mencionou no relatório que, além do dever das instituições financeiras de criar mecanismos capazes de identificar e coibir a prática de fraudes, também é necessário manter as ferramentas em aprimoramento constante. Assim, a gestão das movimentações dos clientes será feita com segurança.
A decisão amplia significativamente a responsabilidade dos bancos em casos de golpes e fraudes. Com isso, garante a aplicação de dispositivos do Código de Defesa do Consumidor, ao reforçar o risco da atividade bancária.
“A responsabilidade primária é garantir o dever de segurança na prestação do serviço, nos termos do que a gente tem no artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor. Isso envolve proteger o patrimônio e os dados dos clientes de uma forma diligente”, frisa Moreira.
Com o entendimento dos ministros, a decisão impacta em diversos casos de "golpe do PIX" e outras fraudes virtuais pelo país. Confira implicações práticas aos bancos, judiciário e consumidores, conforme o especialista:
Em relação à necessidade de suporte jurídico aos clientes, Moreira diz: “A vítima poderá, de fato, argumentar que o banco falhou em algum de seus deveres, listados pelo STJ.”
Na avaliação do advogado, a orientação do STJ representa um grande avanço para o consumidor na era digital.
O valor é 6,1% maior do que o transferido no mesmo período do ano passado
Mais de R$ 1,9 bilhão será partilhado entre os municípios brasileiros, nesta segunda-feira (20). A quantia é referente ao segundo decêndio de outubro de 2025. O valor é 6,1% maior do que o transferido no mesmo período do ano passado, quando o montante foi de R$ 1,8 bilhão.
São Paulo é o estado que recebe o maior valor desse fundo. Neste decêndio, a unidade da federação conta com mais de R$ 240 milhões. Esse valor será dividido entre cidades como Presidente Prudente, Limeira e Franca, que estão entre as que recebem as maiores parcelas, de aproximadamente R$ 1,05 milhão.
Minas Gerais conta com o segundo maior valor, de R$ 239,5 milhões. A maiores quantias serão destinadas a municípios como Uberlândia, Divinópolis e Betim, que recebem cerca de R$ 1,11 milhão.
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O especialista em orçamento público, Cesar Lima, explica que, por se tratar de um decêndio de meio de mês, normalmente o valor é menor. Porém, segundo ele, trata-se de uma elevação representativa, pois vem após dois decêndios consecutivos de quase estagnação e em meio a alguns fatores adversos.
“Temos, dentre os principais fatores que compõem o FPM, que é a massa salarial, uma condição de empregabilidade muito boa no Brasil, uma ampla criação de empregos formais, o que ajuda a manter o FPM em níveis bons, diferentemente do que aconteceu no ano passado. Temos também algumas frustrações de receitas que o governo vai ter que enfrentar, como essa questão da Medida Provisória que substituía o aumento do IOF. Mas, é um cenário que tem que ser acompanhado. Até o final do ano, teremos algumas instabilidades possíveis de serem enfrentadas”, considera.
Os valores do FPM são compostos de recursos arrecadados pela União, por meio do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Os percentuais de participação de cada município são calculados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de acordo com o número de habitantes de cada cidade e a renda per capita.
Até o último dia 15 de outubro de 2025, 22 municípios estavam impossibilitados de receber valores do FPM. Esse impedimento pode ser causado por algum débito ou falta de documentação. Confira a lista das cidades:
Os valores do FPM são repassados aos municípios brasileiros todos os meses, a cada 10 dias. Caso a data caia no final de semana ou feriado, o pagamento é feito no primeiro dia útil anterior.
Cotações da soja caem em Paranaguá; trigo registra queda no Rio Grande do Sul
A saca de 60 kg da soja, nesta sexta-feira (17), registra queda no interior do Paraná e queda no litoral do estado, em Paranaguá. Na primeira região, o grão é negociado a R$ 132,96, com queda de 0,20%, enquanto no litoral a cotação teve queda de 0,07%, chegando a R$ 138,17.
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
16/10/2025 | 132,96 | -0,20% | 3,17% | 24,41 |
15/10/2025 | 133,23 | -0,05% | 3,38% | 24,41 |
14/10/2025 | 133,29 | -0,11% | 3,42% | 24,38 |
13/10/2025 | 133,44 | 0,57% | 3,54% | 24,45 |
10/10/2025 | 132,68 | 0,55% | 2,95% | 24,13 |
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
16/10/2025 | 138,17 | -0,07% | 3,41% | 25,37 |
15/10/2025 | 138,26 | 0,00% | 3,47% | 25,34 |
14/10/2025 | 138,26 | 0,11% | 3,47% | 25,30 |
13/10/2025 | 138,11 | 0,67% | 3,36% | 25,30 |
10/10/2025 | 137,19 | 0,34% | 2,67% | 24,95 |
O preço do trigo apresenta queda de 1,96% no Paraná e a tonelada é negociada a R$ 1.207,95. E no Rio Grande do Sul, a tonelada do grão registra valorização de 0,63%, sendo cotada a R$ 1.116,48.
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
16/10/2025 | 1.207,95 | -1,96% | -4,20% | 221,77 |
15/10/2025 | 1.232,09 | -0,03% | -2,28% | 225,78 |
14/10/2025 | 1.232,51 | 0,23% | -2,25% | 225,49 |
13/10/2025 | 1.229,73 | -0,72% | -2,47% | 225,31 |
10/10/2025 | 1.238,61 | -0,34% | -1,77% | 225,24 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
16/10/2025 | 1.116,48 | -0,63% | -8,92% | 204,97 |
15/10/2025 | 1.123,56 | -2,47% | -8,35% | 205,89 |
14/10/2025 | 1.152,02 | 0,19% | -6,02% | 210,76 |
13/10/2025 | 1.149,79 | -0,94% | -6,21% | 210,66 |
10/10/2025 | 1.160,66 | -2,15% | -5,32% | 211,07 |
Os dados são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado
O preço do café arábica nesta sexta-feira (17) registra queda de 1,92% e a saca de 60 kg é negociada por R$ 2.269,67, na cidade de São Paulo.
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
16/10/2025 | 2.269,67 | -1,92% | 6,68% | 416,68 |
15/10/2025 | 2.314,21 | 0,56% | 8,78% | 424,08 |
14/10/2025 | 2.301,24 | 3,66% | 8,17% | 421,01 |
13/10/2025 | 2.219,96 | 1,29% | 4,35% | 406,73 |
10/10/2025 | 2.191,74 | 0,43% | 3,02% | 398,57 |
O café robusta apresentou queda de 0,35% e está sendo negociado a R$ 1.420,51.
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
16/10/2025 | 1.420,51 | -0,35% | 5,81% | 260,79 |
15/10/2025 | 1.425,51 | 0,63% | 6,19% | 261,23 |
14/10/2025 | 1.416,62 | 0,16% | 5,52% | 259,17 |
13/10/2025 | 1.414,40 | 1,87% | 5,36% | 259,14 |
10/10/2025 | 1.388,41 | -0,50% | 3,42% | 252,48 |
O preço do açúcar cristal apresenta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta queda de 0,73%, cotada a R$115,67.
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
16/10/2025 | 115,67 | -0,73% | -1,41% | 21,24 |
15/10/2025 | 116,52 | 0,59% | -0,69% | 21,35 |
14/10/2025 | 115,84 | -0,76% | -1,27% | 21,19 |
13/10/2025 | 116,73 | -0,27% | -0,51% | 21,39 |
10/10/2025 | 117,05 | 0,06% | -0,24% | 21,29 |
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 118,04; a cotação média registra alta de 0,02%.
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
16/10/2025 | 118,04 | 0,02% | -2,44% | 21,72 |
15/10/2025 | 118,02 | -1,71% | -2,45% | 21,67 |
14/10/2025 | 120,07 | 1,77% | -0,76% | 21,84 |
13/10/2025 | 117,98 | -2,60% | -2,49% | 21,60 |
10/10/2025 | 121,13 | 0,98% | 0,12% | 22,25 |
A saca de 60 kg do milho é negociada a R$ 65,12, com alta de 0,25%.
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
16/10/2025 | 65,12 | 0,25% | 1,34% | 11,96 |
15/10/2025 | 64,96 | -0,03% | 1,09% | 11,90 |
14/10/2025 | 64,98 | -0,26% | 1,12% | 11,89 |
13/10/2025 | 65,15 | -0,09% | 1,38% | 11,94 |
10/10/2025 | 65,21 | 0,03% | 1,48% | 11,86 |
Os dados são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
Frango apresenta alta nos valores
O preço do boi gordo nesta sexta-feira (17) apresenta estabilidade; a arroba está sendo negociada a R$309,15, no estado de São Paulo.
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
16/10/2025 | 309,15 | 0,00% | 1,66% | 56,65 |
15/10/2025 | 309,15 | 0,15% | 1,66% | 56,65 |
14/10/2025 | 308,70 | 0,13% | 1,51% | 56,48 |
13/10/2025 | 308,30 | 0,11% | 1,38% | 56,49 |
10/10/2025 | 307,95 | 0,00% | 1,27% | 57,26 |
Na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, tanto o preço do frango congelado quanto do resfriado apresentaram alta. A primeira opção está sendo vendida a R$ 8,26. Já a segunda é comercializada a R$ 8,28.
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
16/10/2025 | 8,26 | 0,85% | 3,38% |
15/10/2025 | 8,19 | 0,00% | 2,50% |
14/10/2025 | 8,19 | -0,12% | 2,50% |
13/10/2025 | 8,20 | 0,12% | 2,63% |
10/10/2025 | 8,19 | -0,12% | 2,50% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
16/10/2025 | 8,28 | 0,73% | 1,60% |
15/10/2025 | 8,22 | 0,12% | 0,86% |
14/10/2025 | 8,21 | -0,12% | 0,74% |
13/10/2025 | 8,22 | 0,12% | 0,86% |
10/10/2025 | 8,21 | -0,24% | 0,74% |
A carcaça suína especial registra estabilidade no preço, com a mercadoria sendo negociada a R$ 12,58, por quilo, nos atacados da Grande São Paulo.
O preço do suíno vivo apresenta variação nos estados, com destaque para o Paraná, sendo vendido a R$ 8,44, após alta de 0,12%.
Data | Média | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
16/10/2025 | 12,58 | 0,00% | -2,93% |
15/10/2025 | 12,58 | 0,00% | -2,93% |
14/10/2025 | 12,58 | -0,63% | -2,93% |
13/10/2025 | 12,66 | 0,00% | -2,31% |
10/10/2025 | 12,66 | 0,48% | -2,31% |
Data | Estado | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|---|
16/10/2025 | MG - posto | 8,25 | 0,12% | 0,00% |
16/10/2025 | PR - a retirar | 8,44 | 0,12% | -1,63% |
16/10/2025 | RS - a retirar | 8,32 | 0,00% | -0,95% |
16/10/2025 | SC - a retirar | 8,31 | -0,12% | 0,73% |
16/10/2025 | SP - posto | 8,75 | 0,00% | -1,80% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
O dólar comercial encerrou o último pregão em queda de 0,31%, cotado a R$ 5,44. A moeda volta a recuar frente ao real.
O movimento foi influenciado por dados da atividade econômica brasileira e pelo clima de cautela no exterior. Investidores seguem atentos às sinalizações do Federal Reserve sobre o ritmo de cortes nos juros dos Estados Unidos.
Além disso, a paralisação parcial do governo norte-americano continua limitando a divulgação de indicadores econômicos, o que contribui para o aumento da incerteza nos mercados globais.
Já o euro encerrou o último pregão em alta, cotado a R$ 6,36.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
BRL | 1 | 0,1837 | 0,1571 | 0,1367 | 27,6260 | 0,1457 | 0,2581 | 0,2832 |
USD | 5,4445 | 1 | 0,8557 | 0,7445 | 150,41 | 0,7932 | 1,4053 | 1,5421 |
EUR | 6,3654 | 1,1686 | 1 | 0,8702 | 175,79 | 0,9270 | 1,6423 | 1,8021 |
GBP | 7,3183 | 1,3432 | 1,1492 | 1 | 202,03 | 1,0656 | 1,8875 | 2,0710 |
JPY | 3,61974 | 0,664849 | 0,56884 | 0,494976 | 1 | 0,5274 | 0,93435 | 1,02517 |
CHF | 6,8639 | 1,2607 | 1,0786 | 0,9385 | 189,57 | 1 | 1,7717 | 1,9445 |
CAD | 3,8742 | 0,7116 | 0,6090 | 0,5298 | 107,03 | 0,5645 | 1 | 1,0977 |
AUD | 3,5313 | 0,6484 | 0,5549 | 0,4829 | 97,54 | 0,5144 | 0,9111 | 1 |
Os dados são da Investing.com
A bolsa brasileira encerrou o último pregão em queda, em meio a uma combinação de fatores domésticos e internacionais que elevaram a percepção de risco entre investidores. O Ibovespa recuou 0,28%, fechando aos 142.200 pontos, pressionado principalmente por preocupações fiscais e pelo enfraquecimento do apetite ao risco no exterior.
O Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu a exigência de que o governo mire o centro da meta fiscal ao definir contingenciamentos, o que aumentou as incertezas sobre o compromisso com o equilíbrio das contas públicas. A decisão foi interpretada como um sinal de menor rigor fiscal, ampliando a cautela no mercado.
No cenário internacional, o pessimismo veio após o banco americano Zions registrar um prejuízo de US$ 50 milhões em dois empréstimos comerciais, reacendendo alertas sobre fragilidades no mercado de crédito. O movimento afetou o humor em Nova York e contribuiu para a desvalorização dos ativos brasileiros.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
O volume total negociado na B3 foi de R$ 20.987.298.960, em meio a 3.374.573 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Sorteio ocorreu nesta quinta-feira (16), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O concurso 2928 da Mega-Sena foi realizado nesta quinta-feira (16/10/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. O sorteio não teve vencedores na faixa principal.
O prêmio para o próximo sorteio, marcado para sábado (18), está estimado em R$ 48.000.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer.
14 - 24 - 29 - 32 - 46 - 48
As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas, pelo site das Loterias Caixa ou pelo aplicativo oficial. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.
Para aumentar as chances de ganhar, é possível participar de bolões organizados pelas lotéricas ou formar um grupo de apostas. O valor mínimo por cota é de R$ 6,00, e o bolão pode ter de 2 a 100 cotas.
Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.
Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou até 12 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.
O concurso 3514 da Lotofácil foi realizado nesta quinta-feira (16/10/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. 1 apostador acertou as 15 dezenas e levou para casa o prêmio de R$ 1.568.528,16. O bilhete premiado foi adquirido em Salto (SP). De acordo com o Censo Demográfico de 2022, a cidade tem cerca de 134 mil habitantes. Situada no interior paulista, integra a Região Metropolitana de Sorocaba e é cortada pelo rio Tietê. Reconhecida oficialmente como Estância Turística, a cidade reúne patrimônio natural e histórico com destaque para o Complexo da Cachoeira do rio Tietê e o Parque da Rocha Moutonnée. A economia é diversificada, com indústria, comércio e serviços; historicamente, a queda d’água do Tietê impulsionou as primeiras tecelagens e o desenvolvimento local. A agenda cultural municipal é ativa ao longo do ano, com programações em centros culturais e praças.
O prêmio para o próximo concurso da Lotofácil, de número 3515, que será realizado na sexta-feira, 17 de outubro de 2025, está estimado em R$ 1.800.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!
01 - 03 - 04 - 05 - 06 - 08 - 10 - 12 - 13 - 16 - 17 - 20 - 21 - 23 - 24
Na LotoFácil apostador escolhe de 15 a 20 números entre os 25 disponíveis no volante e ganha prêmios ao acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números. Além disso, é possível optar pela Surpresinha, onde o sistema seleciona os números automaticamente, ou utilizar a Teimosinha para participar com a mesma aposta em 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos.
A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.
Quantidade de números jogados |
Valor da aposta |
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15 |
R$ 3 |
16 |
R$ 48 |
17 |
R$ 408 |
18 |
R$ 2.448 |
19 |
R$ 11.628 |
20 |
R$ 46.512 |
De segunda-feira a sábado, às 20h.
Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.
Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.
Oito cidades amapaenses obtiveram, nesta quinta-feira (15), o reconhecimento federal de situação de emergência por causa da praga vassoura-de-bruxa, que atinge metade dos municípios do estado. Estão na lista Amapá, Calçoene, Cutias, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Pracuúba e Tartarugalzinho. Confira mais detalhes abaixo:
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Na quarta-feira (15), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, se reuniu com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Carlos Fávaro, para coordenar ações. Eles discutiram, junto a representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), medidas de controle sanitário e financiamento agrícola para as localidades afetadas.
Uma força-tarefa do Governo Federal já está em andamento. “O ministro Fávaro, em nome do presidente Lula, está garantindo todos os recursos necessários da parte sanitária e de pesquisa", afirmou o ministro Góes. “Quando o Governo Federal e o governo do estado trabalham unidos na ponta, com o produtor, com as prefeituras, nós podemos ter uma resposta mais rápida de combate a essa praga e de restabelecimento da produção no Amapá”, completou Waldez Góes.
Para minimizar o impacto da crise sanitária no estado, o Mapa e a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (DIAGRO) firmaram um convênio de R$ 2,2 milhões em crédito extraordinário para fortalecer as ações de defesa sanitária e apoiar a estruturação do órgão estadual de defesa.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
A previsão do tempo para a Região Nordeste do país, nesta sexta-feira (17), indica céu com nuvens e chuvas isoladas.
Na Bahia, o tempo é de poucas e muitas nuvens ao longo do dia no interior do estado, com chuvas e pancadas isoladas na costa baiana. A capital, Salvador, passa o dia com a possibilidade de chuvas isoladas. À noite, a condição se repete.
A manhã e a tarde nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e em Sergipe é de céu com muitas nuvens no interior e pancadas isoladas no litoral. À tarde, chuvas atingem as costas potiguar, paraibana, pernambucana e alagoana. De noite, as chuvas isoladas se concentram nas capitais Natal, João Pessoa, Recife, Maceió e Aracaju.
No Piauí e no Ceará, o dia é de muitas e poucas nuvens e, à noite, chuvas isoladas atingem as costas cearense e piauiense.
A manhã no Maranhão é de poucas nuvens, enquanto, no período da tarde, muitas nuvens predominam o território e chuvas isoladas avançam no município de Bom Jardim, a oeste do estado. À noite, as chuvas isoladas surgem no litoral maranhense e o restante do território segue com o tempo firme.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C em João Pessoa. Já a máxima pode chegar até 37°C em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 95%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para a Região Norte do país, nesta sexta-feira (17), indica muitas pancadas de chuvas.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para o perigo potencial de chuvas intensas no Acre, em boa parte de Rondônia e no oeste do Amazonas, que deve atingir os municípios de Jutaí e Itamarati.
A manhã é marcada por pancadas de chuvas isoladas em grande parte da extensão do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia e no município de Jacareacanga, no Pará. O dia começa com o céu com muitas e poucas nuvens por todo Tocantins, Pará e o Amapá.
Durante a tarde, as chuvas isoladas avançam e atingem todos os estados, exceto o centro-sul de Tocantins e a capital Belém, que seguem com o tempo firme. Ao noroeste da região, nos estados do Amazonas, Acre e Roraima, estão previstas pancadas de chuvas e trovoadas. De São Gabriel da Cachoeira ao município de Atalaia do Norte, no Amazonas, as pancadas são mais fortes.
À noite, as pancadas de chuvas avançam em todo Amazonas, Acre, Roraima e no sul de Rondônia. O restante dos territórios segue com a condição de chuvas isoladas, exceto a região oriental do Tocantins, que permanece com muitas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C, em Belém e Rio Branco. Já a máxima pode chegar até 36°C, em Palmas. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 95%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Inmet alerta para grande perigo de tempestades em SC e RS; temperaturas variam entre 16°C e 26°C
A previsão do tempo para o Sul do país, nesta sexta-feira (17), indica pancadas de chuvas em boa parte da região.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu vários alertas para a região. Há perigo potencial de tempestade em quase toda extensão dos três estados sulistas, exceto nos municípios de Ourinhos, no Paraná, e de Bagé a Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. O Inmet também adverte sobre perigo de tempestade em boa parte do território gaúcho, afetando Santa Maria, Passo Fundo e a capital Porto Alegre.
O mesmo alerta atinge o oeste de Santa Catarina e do Paraná, nas cidades de Concórdia e Cascavel. A região que deve ter mais atenção é o oeste catarinense e o noroeste gaúcho, em que o aviso é de grande perigo para tempestade, que deve atingir os municípios de Ijuí e Chapecó, respectivamente.
A manhã é marcada por pancadas de chuvas e trovoadas isoladas em Santa Catarina, em boa parte do Paraná e no noroeste gaúcho. Possível queda de granizo atinge uma faixa pequena do sul paranaense e do oeste catarinense. No restante do Rio Grande do Sul, predominam muitas nuvens.
No período da tarde predominam poucas nuvens no centro sul do território gaúcho e pancadas de chuvas nas outras localidades da região. No Paraná, a possível queda de granizo avança e cobre o oeste do estado, nas cidades de Cascavel e Nossa Senhora das Graças.
À noite, pancadas fortes afetam todo território paranaense, catarinense e uma pequena parcela do norte gaúcho, como em Erechim. Muitas nuvens e chuvas isoladas ocupam o restante do estado do Rio Grande do Sul.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 16°C, em Curitiba, e 17°C, em Porto Alegre. Já a máxima pode chegar até 26°C, também em Curitiba. A umidade relativa do ar varia entre 55% a 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Inmet alerta para perigo potencial de chuvas intensas em MT; temperaturas variam entre 20°C e 37°C
A previsão do tempo para a região Centro-Oeste do país, nesta sexta-feira (17), indica instabilidades.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de chuvas intensas em quase todo estado de Mato Grosso do Sul e no sudoeste de Mato Grosso, que deve afetar os municípios de Três Lagoas e Tesouro, respectivamente. Atenção para o sul de Mato Grosso do Sul, em que há o alerta de perigo de tempestade, atingindo Dourados.
De manhã, muitas nuvens ocupam quase todo o território dos estados, exceto o leste goiano e o Distrito Federal, onde o céu é de poucas nuvens. No sul de Mato Grosso do Sul, a previsão é de pancadas de chuva e trovoadas; enquanto no restante dos territórios estão previstas pancadas isoladas.
A tarde é marcada pelo avanço das pancadas chuvas nos territórios de Mato Grosso do Sul e em algumas regiões do sul de Goiás e Mato Grosso, nos municípios de Mineiros e Alto Araguaia, respectivamente. A possibilidade de queda de granizo afeta cidades do estado sul mato-grossense, como Iguatemi e Eldorado. Muitas nuvens com possibilidade de chuvas isoladas predominam no território ao norte de Mato Grosso. Nas regiões remanescentes, o céu é de muitas nuvens, como também nas capitais Goiânia, Brasília e Cuiabá.
À noite, chuvas isoladas dominam a região, exceto no sul de Mato Grosso do Sul, em que as pancadas de chuva persistem e são, por vezes, fortes.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C em Brasília. Já a máxima pode chegar até 37°C, em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O último dia do Webinário de Meteorologia Aplicada à Proteção e Defesa Civil reforçou a importância do trabalho conjunto das duas áreas na prática. No início do evento, participantes puderam acompanhar o briefing realizado diariamente por técnicos para apresentar as condições meteorológicas, hidrológicas e geológicas em todo o território nacional, sendo um momento fundamental de articulação entre os órgãos de monitoramento e de preparação para a tomada de decisões diante de um risco.
Em seguida, uma mesa redonda debateu as experiências de meteorologistas em órgãos de defesa civil. “O trabalho dos profissionais de meteorologia nas defesas civis estaduais e municipais é árduo, de muita dedicação e comprometimento para apoiar todas as ações de defesa civil”, afirmou a meteorologista Rosane Vieira, do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).
Com a participação de convidados e especialistas na área, outra mesa redonda do webnário trouxe para discussão a questão das ondas de calor e incêndios florestais, abordando os desafios no monitoramento e previsão de riscos associados.
Já no período da tarde, outro debate ressaltou experiências de integração entre os órgãos de monitoramento de meteorologia e defesa civil dos estados e municípios. “Vamos replicar boas práticas, boas experiências no que se refere a órgãos estaduais de meteorologia e atuação, de uma maneira muito integrada, com a defesa civil, em nível estadual e municipal, tendo como objetivo salvar e proteger vidas e gerar informações que possam ser utilizadas em ações de preparação e proteção”, afirmou o coordenador-geral de monitoramento e alerta do Cenad, Tiago Molina Schnorr, sobre o tema da mesa redonda.
A previsão do tempo para a região Sudeste do país, nesta sexta-feira (17), é de tempo firme.
De manhã, predominam poucas e muitas nuvens nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e no sul do Espírito Santo. O dia começa com possibilidade de pancadas de chuvas isoladas ao norte do território capixaba, em São Mateus e Pinheiros, e em Presidente Prudente, São Paulo.
À tarde, segue dominante o céu com muitas nuvens em todos estados. As pancadas avançam e cobrem todo o norte do estado de São Paulo, enquanto no município de Rosana há a possibilidade de queda de granizo. As pancadas também afetam as cidades de Frutal e Carneirinho, em Minas.
A noite é marcada por chuvas isoladas em parte da costa do Espírito Santo, do triângulo mineiro ao noroeste de Minas e na totalidade do estado de São Paulo. As pancadas de chuvas fortes atingem a região paulista que fica na divisa com o Paraná, como em Taciba e Itapeva. O norte de Minas e o Rio de Janeiro seguem com muitas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 15°C em São Paulo. Já a máxima pode chegar até 33°C em Belo Horizonte e 34°C em São Paulo. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A Região Norte do Brasil enfrenta desafios recorrentes relacionados à disponibilidade de água, que vão desde períodos de estiagem severa até cheias de grandes rios da Amazônia. Para enfrentar esses cenários, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), desenvolve uma série de ações estruturantes e emergenciais que buscam garantir água, em quantidade e qualidade, à população da região.
Essas iniciativas incluem a implantação e melhoria de sistemas de abastecimento, a reabilitação de barragens e de outras infraestruturas hídricas, além da elaboração de estudos e projetos voltados à prevenção de desastres naturais, como cheias e inundações. Os investimentos contemplam desde soluções de menor porte, como cisternas e sistemas simplificados de captação, até grandes empreendimentos estruturantes, como canais, adutoras e barragens.
Entre os instrumentos utilizados pela SNSH estão convênios, termos de compromisso e termos de execução descentralizada, que permitem a transferência de recursos e a execução compartilhada com estados, municípios e órgãos federais. Essas ações integram o Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH) e contam com recursos do Novo PAC, ampliando a capacidade de resposta e prevenção da União na região.
Um exemplo recente da necessidade dessas medidas pode ser observado no Acre, que enfrenta neste ano uma forte estiagem, com rios como Acre, Juruá, Purus e Iaco registrando vazões abaixo da média. A situação levou o estado a adotar medidas emergenciais, como a “Operação Estiagem”, em apoio a comunidades isoladas e áreas urbanas afetadas. Casos como esse evidenciam a necessidade de investimentos em segurança hídrica, a exemplo dos já conduzidos pelo MIDR em toda a região.
“Nosso trabalho é estruturar soluções duradouras para o Norte, garantindo abastecimento às populações, sejam comunidades rurais isoladas ou centros urbanos. Ao mesmo tempo, buscamos preparar a região tanto para a escassez quanto para os períodos de cheia, que também trazem riscos à vida e à infraestrutura”, destaca o secretário da SNSH, Giuseppe Vieira.
Nessa perspectiva, o MIDR colabora com as medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, com iniciativas como a promoção da segurança hídrica. Diante dessa ampla colaboração com a pauta climática, o MIDR vem contribuindo, especialmente por meio do seu Comitê Permanente de Resiliência Climática, nas discussões na COP 30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O encontro global ocorrerá em novembro de 2025, em Belém (PA), reunindo líderes mundiais, representantes de governos, ciência e sociedade civil para debater soluções climáticas — e marcará a primeira vez que a conferência será realizada na Amazônia.
Com foco em reconstrução resiliente, a Defesa Civil Nacional promoveu, nesta quarta-feira (15), um seminário técnico com especialistas japoneses. O evento abordou o conceito “Build Back Better (BBB)”, expressão que se refere a ações de reconstrução pós-desastre e melhorias na infraestrutura e governança para resistir a futuros eventos extremos, ao mesmo tempo que busca a revitalização social e econômica das comunidades afetadas. Representantes da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) participaram do seminário.
O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, destacou a importância do conceito usado pelo Japão. “Desde 2015, o Build Back Better está expresso nos documentos do Marco de Sendai. A ideia de reconstruir melhor nada mais é do que uma necessidade da humanidade no pós-desastre. Após um evento, temos que buscar o porquê, o motivo que levou uma ponte a cair, por exemplo, e apresentar um projeto de engenharia que refaça o equipamento público de forma melhorada, de tal forma que, diante de uma chuva no mesmo nível da anterior, o equipamento não seja colapsado”, afirmou. O Marco de Sendai é um acordo internacional adotado em 2015, no Japão, com o objetivo de reduzir os riscos de desastres e os prejuízos causados por eles.
Wolnei também destacou os desafios enfrentados pelo governo japonês ao longo dos anos. “Atualmente, o Japão é uma referência mundial em termos de gestão de riscos. O país já sofreu com inúmeros desastres, com muitas vidas perdidas, o que refletiu a necessidade de uma grande política de estado que fosse capaz de responder a isso, capaz de construir estruturas que, em uma ocorrência de desastre, não tivessem tanto impacto e, especialmente, vidas perdidas”, disse o secretário.
A importância do combate às desigualdades para reduzir as vulnerabilidades também foi lembrada pelo secretário. Trata-se de uma das principais prioridades do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres (GTRRD) do G20, presidido pelo Brasil entre dezembro de 2023 e novembro de 2024. “O objetivo do seminário é mostrar como o Japão passou de um país com muitas vulnerabilidades, com japoneses morando na beira do rio no pós-guerra, de maneira improvisada nas encostas e, consequentemente, com muitas perdas de vidas diante de um desastre, para a fase atual. Os eventos extremos continuam acontecendo, mas o número de perdas é muito pequeno no território japonês”, concluiu Wolnei Wolff.
O conselheiro sênior da JICA para desastres, Satoru Nishikawa, apresentou o histórico de eventos extremos registrados no Japão e as medidas adotadas pelo governo para melhorar a gestão de risco. “As condições naturais do Japão são muito severas, temos terremotos, erupções vulcânicas, furacões, chuvas, enchentes, movimentos de massa e até avalanches. Foram muitas experiências negativas vivenciadas no passado, atualmente, apostamos em ações antes e após o desastre. Quando falamos em reconstruir melhor, temos que analisar o perfil, a posição de cada vítima. Cada pessoa tem um tempo de recuperação, exigências e prioridades diferentes”, alertou o conselheiro.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) sediou, nesta quarta-feira (15), a reunião Amigos do Diálogo de Baku, que reuniu representantes nacionais e internacionais para alinhar a agenda de água da COP30 às diretrizes lançadas pelo Azerbaijão na COP29, por meio do Diálogo de Baku sobre Água para Ação Climática. O encontro integra as articulações preparatórias para a conferência climática que será realizada em Belém, e reforça o protagonismo brasileiro na condução da agenda global de resiliência hídrica.
O Diálogo de Baku, lançado na COP29 e apoiado formalmente pelo Brasil, é uma plataforma multilateral que conecta as presidências de diferentes COPs para garantir continuidade nas ações climáticas voltadas à água. O encontro desta quarta-feira reuniu representantes de 73 países e entidades não governamentais ligados ao tema.
O secretário-executivo adjunto do MIDR, Tito Queiroz, destacou que o objetivo foi posicionar a agenda hídrica como eixo estratégico da ação climática brasileira rumo à COP30. “Hoje nós estivemos aqui em uma reunião com vários atores nacionais e internacionais para discutir o Diálogo de Baku na ação climática para a água. A ideia foi trazer a perspectiva do que o Brasil tem planejado para a COP30 na agenda de água”, comentou.
Segundo Tito, o Brasil quer garantir que a Agenda de Ação da COP30 dialogue com compromissos multilaterais já firmados e com as prioridades da América Latina e do Caribe para a segurança hídrica. “Então, a proposta foi fazer o link entre a perspectiva brasileira para a COP30 e o diálogo de Baku, que foi lançado na COP29 pelo Azerbaijão, um diálogo que tem assinatura de 73 países, além de outras entidades não governamentais”, explicou.
Além da conexão diplomática entre COP29 e COP30, o MIDR reforçou a necessidade de consolidar a visão latino-americana dentro do processo internacional. “A gente teve representantes da América Latina aqui também debatendo, então a ideia foi juntar a perspectiva do Brasil na COP30, a visão trazida no diálogo de Baku e a perspectiva da América Latina, construindo uma agenda comum”, finalizou Tito.
A reunião também dialogou com iniciativas regionais já em andamento, como o Roteiro da Água para a América Latina e o Caribe e o Plano de Ação Regional para Restauração de Ecossistemas, que destacam o tema da água como eixo transversal para adaptação climática.
Nessa perspectiva, o MIDR colabora com as medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, com iniciativas como a promoção da segurança hídrica. Diante dessa ampla colaboração com a pauta climática, o MIDR vem contribuindo, especialmente por meio do seu Comitê Permanente de Resiliência Climática, nas discussões na COP30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O encontro global ocorrerá em novembro de 2025, em Belém (PA), reunindo líderes mundiais, representantes de governos, ciência e sociedade civil para debater soluções climáticas — e marcará a primeira vez que a conferência será realizada na Amazônia.
O Ministério da Saúde lançou uma política inédita para fortalecer a doação de órgãos e tecidos no Brasil: o Programa Nacional de Qualidade na Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (PRODOT). Pela primeira vez, profissionais que atuam na identificação de doadores e na abordagem familiar receberão incentivos financeiros mensais, conforme o volume de atendimentos e indicadores de desempenho, como o aumento da taxa de autorização familiar.
A iniciativa, monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), tem como principal objetivo qualificar o diálogo com as famílias e aprimorar o acompanhamento das doações nos hospitais, com foco na humanização e na eficiência do processo.
Para receber a qualificação, equipes hospitalares de doação (e-DOT) deverão cumprir práticas obrigatórias, como a busca ativa de potenciais doadores, participação em programas de educação institucional, treinamentos e rotinas de notificação de óbitos.
Durante o anúncio do novo PRODOT, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância de fortalecer as equipes que atuam diretamente na sensibilização das famílias e na organização das doações.
“Ter esse programa que reforça a qualidade, o acompanhamento e a avaliação de desempenho vai ajudar para que cada vez mais a coordenação de transplantes tenha um contato quase direto e o retorno dessas várias equipes espalhadas em serviços por todo o país", afirmou.
O PRODOT integra um conjunto de medidas que somam R$ 20 milhões por ano para modernizar o SNT. Desse total, R$ 7,4 milhões são destinados exclusivamente ao programa, que busca elevar o percentual de doações autorizadas pelas famílias brasileiras, atualmente em torno de 45%.
“Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. Converse com sua família e seja um doador. Para mais informações, acesse o site gov.br/saude.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quarta-feira (15), o repasse de R$ 6.487.649,35 para ações de resposta e recuperação em catorze municípios afetados por desastres.
Receberão recursos os municípios de Poço das Antas, no Rio Grande do Sul; Adelândia, em Goiás; Floresta do Araguaia, Terra Alta e Dom Eliseu, no Pará; Eirunepé, no Amazonas; Brasiléia, no Acre; e Pedro do Rosário, no Maranhão. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo:
Os recursos foram autorizados a partir de critérios técnicos que levam em conta a magnitude dos desastres, o número de desabrigados e desalojados e as necessidades apresentadas nos planos de trabalho enviados pelas prefeituras.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar apoio ao MIDR. As solicitações são feitas pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise e aprovação da equipe técnica da Defesa Civil Nacional, os repasses são formalizados em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).
A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quarta-feira (15), a situação de emergência em 27 cidades afetadas por desastres nos estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.
Passam por um período de estiagem os municípios de Santana do Ipanema, em Alagoas; Sebastião Laranjeiras, Wagner e Brumado, na Bahia; Casserengue, na Paraíba, e Terra Rica, no Paraná, enquanto Varjão, em Goiás, registrou incêndio Florestal.
Já as cidades de São Luis do Piauí, Palmeira do Piauí, Bonfim do Piauí, Caridade do Piauí, Caldeirão Grande do Piauí, São José do Piauí, Tamboril do Piauí, Santo Inácio do Piauí, Itaueira, Jurema, Dom Expedito Lopes, Corrente, Massapê do Piauí, Santa Luz, Buriti dos Montes e Vera Mendes, no Piauí, e Patu, no Rio Grande do Norte, enfrentam a seca, que é um período de ausência de chuva mais prolongado do que a estiagem.
Por fim, os municípios de Botucatu e Porto Feliz, em São Paulo, foram atingidos por vendaval, enquanto Marques de Souza, no Rio Grande do Sul, obteve o reconhecimento federal de situação de emergência por causa de erosão de margem fluvial.
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
O número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica já chega 148. Desse total, 41 foram confirmados e 107 estão em investigação. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na noite desta quarta-feira (15).
De acordo com a pasta, outras 469 notificações foram descartadas. Entre os estados, São Paulo é o que registra a maior quantidade de notificações, com 60,81%. A unidade da federação conta com 33 casos confirmados e 57 em investigação.
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Até o fechamento desta matéria, só foram confirmados casos em quatro estados brasileiros. Além de São Paulo, há quatro confirmações no Paraná, três em Pernambuco e uma no Rio Grande do Sul.
Em relação aos casos em investigação, o cenário é o seguinte:
Já quanto ao número de óbitos, o Ministério da Saúde informou que 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 ainda estão em fase de investigação, sendo 4 em São Paulo, 3 em Pernambuco, 1 em Mato Grosso do Sul, 1 na Paraíba e 1 no Paraná.
O Ministério da Saúde chegou a enviar uma nota técnica aos estados e municípios com diretrizes para atendimento, diagnóstico e notificação de casos suspeitos. Os principais trechos das notas são os seguintes:
A atualização das notificações de intoxicação por metanol, em decorrência do consumo de bebidas alcoólicas, é realizada nos dias de funcionamento da Sala de Situação, ou seja, às segundas, quartas e sextas-feiras, após às 17h.
O sorteio ocorreu na noite desta quarta-feira (15), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O sorteio da Loteria Federal 6009, realizado nesta quarta-feira (15), premiou com R$ 500.000,00 um bilhete adquirido na loteria Trevo Hiory, em Campo Grande (MS). De acordo com o Censo Demográfico de 2022, a cidade possui aproximadamente 897 mil habitantes, sendo uma das maiores cidades da região Centro-Oeste do Brasil. A cidade se destaca como um importante polo político, econômico e cultural do estado. Reconhecida por sua qualidade de vida e planejamento urbano, Campo Grande também abriga eventos de grande relevância, como o Arraial de Santo Antônio, a Feira Central e o Festival América do Sul Pantanal, que celebram a diversidade cultural da região e atraem milhares de visitantes todos os anos.
Destino | Bilhete | Unidade Lotérica | Cidade/UF | Valor do Prêmio (R$) |
---|---|---|---|---|
1º | 002733 | LOTERICA TREVO HIROY | CAMPO GRANDE/MS | R$ 500.000,00 |
2º | 026799 | TREVO DA SORTE LOTERIAS | VARZEA PAULISTA/SP | R$ 35.000,00 |
3º | 081802 | LOTERIA POTE DE OURO | SAO LUIS/MA | R$ 30.000,00 |
4º | 078104 | LOTERICA CAREACU | CAREACU/MG | R$ 25.000,00 |
5º | 002443 | ALPHA SORTE LOTERIAS LTDA | CAMPINAS/SP | R$ 20.363,00 |
Você pode conferir o sorteio pelo canal do YouTube da Caixa.
A Loteria Federal é uma modalidade tradicional oferecida pela Caixa Econômica Federal e se destaca pelo formato simples de participação. O apostador adquire um bilhete com um número impresso e, caso o número de seu bilhete coincida com o sorteado, ele leva o prêmio correspondente.
O bilhete inteiro é composto por 10 frações e custa R$ 40,00. Você também pode comprar frações do bilhete que custam R$ 4,00 cada com o valor do prêmio proporcional à quantidade de frações adquiridas.
As extrações regulares ocorrem duas vezes por semana, às quartas e sábados, e podem ser acompanhadas ao vivo pelo canal oficial da Caixa.
Além do prêmio principal, a Loteria Federal premia também aqueles que acertam frações do número sorteado, como as dezenas, centenas e unidades. Há ainda prêmios para números próximos ao primeiro prêmio.
Os ganhadores da Loteria Federal podem receber o prêmio em qualquer casa lotérica credenciada ou nas agências da CAIXA Econômica Federal. Caso o valor bruto do prêmio seja superior a R$ 2.428,80, o pagamento deve ser feito exclusivamente em uma agência da CAIXA, mediante apresentação do documento de identidade original com CPF e do recibo da aposta premiada.
Prêmios iguais ou acima de R$ 10 mil são liberados em um prazo mínimo de dois dias úteis, contados a partir da apresentação da aposta em uma agência da CAIXA. Fique atento aos prazos e não perca a chance de garantir o seu prêmio da Loteria Federal.
A chance de acerto dos prêmios principais da Loteria Federal varia conforme o tipo de extração e a quantidade de bilhetes emitidos em cada concurso. Veja as probabilidades :
Essas probabilidades indicam quantas apostas concorrem ao prêmio principal em cada sorteio da Loteria Federal.
Para mais informações, acesse Loterias Caixa.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defende que a 30ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro em Belém (PA), avance com ações práticas e resultados mensuráveis. A entidade apresentou, nesta quarta-feira (15), o documento Visão da Indústria sobre a COP30, com propostas para conciliar crescimento econômico e social na agenda climática.
O texto foi lançado durante o evento Pré-COP30: O Papel do Setor Privado na Agenda do Clima, em Brasília, e será levado à COP30 como contribuição do setor industrial. O evento da Confederação ocorre a menos de um mês da Conferência em Belém – segunda edição do encontro mundial no Brasil depois da Rio 92 e que marca os dez anos do Acordo de Paris.
Em entrevista à imprensa, o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que o setor produtivo deve ter papel ativo nas negociações.
“O setor da indústria normalmente é aquele mais cobrado no sentido de geração de carbono e talvez o mais cobrado no sentido de sustentabilidade. Como é que nós não vamos participar dessa discussão de soluções, já que temos obrigação de responder pelas melhores soluções? Só o desenvolvimento econômico permite o desenvolvimento social”, defendeu.
Para Alban, é preciso quebrar o paradigma de que haveria um conflito entre desenvolvimento industrial e sustentabilidade. “As políticas públicas não podem estar desassociadas da atividade econômica, do setor produtivo e, obviamente, da sociedade civil. Como é que nós podemos garantir crescimento econômico? É com atividade econômica. Quem gera riqueza? O setor produtivo. Quem gera oportunidades? O setor produtivo”, argumentou.
Além do presidente da CNI, participaram da abertura o chair da Sustainable Business COP (SB COP), Ricardo Mussa; o high-level climate champion da COP30, Dan Ioschpe; e o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Hailton Madureira.
Mussa explicou que a SB COP, coalizão global lançada pela CNI para coordenar ações de sustentabilidade no setor privado, mostra como empresas podem gerar resultados concretos. “Queremos falar de ação e resultados. As entregas da SB COP mostram que é possível alinhar setor produtivo e setor público em torno de soluções reais”, disse.
Ioschpe destacou a necessidade de cooperação entre governos e empresas para cumprir as metas do Acordo de Paris. Madureira defendeu que “não haverá justiça climática sem justiça urbana”.
O documento defende que o financiamento climático seja o eixo central da COP30. O setor propõe medidas para destravar o acesso ao capital, como a simplificação de processos em bancos multilaterais, e a flexibilização de regras fiscais para países em desenvolvimento.
O setor vê o Roadmap Baku-Belém — plano de ação que deve definir como mobilizar até US$ 1,3 trilhão anuais até 2035 — como essencial para ampliar recursos para mitigação e adaptação.
A CNI também propõe regras mais flexíveis e mensuráveis para os indicadores da Meta Global de Adaptação. Defende ainda que as metas sejam implementadas gradualmente, com fase de testes, e que incluam métricas financeiras confiáveis.
A CNI considera o mercado de carbono uma oportunidade estratégica para o Brasil. Segundo o documento, o país pode se consolidar como um dos principais emissores de créditos de alta integridade ambiental. A entidade reforça a importância de regulamentar o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), de forma a integrar o mercado nacional às regras do Artigo 6 do Acordo de Paris.
A Confederação também alerta que o debate sobre transição justa não deve servir de pretexto para criar barreiras comerciais, a exemplo do Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono da União Europeia, que aplica preço ao carbono em produtos importados. Para a entidade, instrumentos como esse “podem se transformar em novas e injustas barreiras ao comércio internacional”.
O diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, afirmou que a COP30 representa um marco para consolidar avanços e parcerias.
“Na última década, as empresas e instituições brasileiras avançaram no desenvolvimento de soluções para a descarbonização da economia e o uso sustentável dos recursos da nossa bioeconomia. A COP30 em Belém nos permitirá dar um novo salto, expandir parcerias e converter esses avanços em resultados concretos para o país e para o planeta.”
O superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, destacou que o evento em Belém é a chance de “transformar o diálogo global em investimentos e competitividade para o Brasil”.
A Sustainable Business COP reúne cerca de 40 milhões de empresas em mais de 60 países. Ricardo Mussa afirmou que o diferencial da iniciativa é a escala.
“Nunca houve uma mobilização tão ampla do setor privado em torno da agenda climática. Em um cenário internacional marcado por instabilidade geopolítica, é ainda mais urgente que as empresas se unam. Esse esforço coletivo é o que pode transformar soluções locais em impacto global”
A SB COP recebeu mais de 670 propostas de sucesso do setor privado e selecionou 48 cases de destaque — 19 deles brasileiros. A premiação ocorrerá durante a COP30. Entre os projetos estão a reciclagem de 5,5 bilhões de garrafas PET por ano e a restauração de 350 mil hectares de manguezais.
A participação da CNI na COP30 tem correalização do SENAI e do SESI e apoio de entidades como Amcham Brasil, ABEEólica, CCAB e U.S. Chamber of Commerce. As atividades contam com patrocínio de empresas como Schneider Electric, JBS, Suzano, Braskem, Vale, Ambev e Itaúsa.
Sete em cada dez empresários industriais avaliam a infraestrutura da Região Norte como regular, ruim ou péssima, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice, que chega a 74%, é significativamente superior à média nacional de 45%. Os dados integram o estudo Panorama da Infraestrutura – Região Norte, divulgado nesta quarta-feira (15) durante o evento Pré-COP30: O Papel do Setor Privado na Agenda de Clima, realizado em Brasília (DF).
O levantamento reúne informações sobre transportes, energia, saneamento e telecomunicações, além de propostas para melhorar a logística e a competitividade dos sete estados da região.
Para o presidente da CNI, Ricardo Alban, a Região Norte tem papel estratégico no desenvolvimento sustentável no Brasil, devido à sua vasta extensão territorial, biodiversidade e abundância de recursos naturais. No entanto, o déficit de infraestrutura é um entrave que precisa ser superado.
“As deficiências em rodovias, a baixa integração energética, os entraves no transporte hidroviário e as limitações no acesso a serviços essenciais impactam a qualidade de vida e elevam os custos logísticos, desestimulando investimentos”, avalia. “Fortalecer a infraestrutura da região, com respeito aos marcos legais e ambientais, é condição indispensável para atrair investimentos e estimular o crescimento industrial”, complementa.
De acordo com o especialista em Políticas e Indústria na CNI, Ramon Cunha, o estudo pode contribuir para orientar o desenvolvimento regional. “A expectativa é que o trabalho sirva como um importante instrumento para que a sociedade, investidores e planejadores de política possam priorizar aqueles projetos de maior impacto e interesse do setor industrial. Isso tudo é fundamental para a geração de emprego, de renda, de crescimento e desenvolvimento local”, detalha.
O estudo da CNI aponta que o Norte enfrenta obstáculos logísticos e estruturais que comprometem a articulação entre seus polos produtivos. Rodovias em más condições – com trechos precários ou incompletos, quase ausência de ferrovias e hidrovias com grande potencial, mas sem investimentos em dragagem, sinalização e interligações modais estão entre os principais problemas.
Entre as obras consideradas prioritárias estão a ampliação da Hidrovia Araguaia-Tocantins, com o derrocamento do Pedral do Lourenço, e a exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial — nas bacias da Foz do Amazonas e do Pará-Maranhão. A entidade também destaca a conclusão da ponte sobre o Rio Xingu, na Transamazônica, a pavimentação do trecho central da BR-319 (Porto Velho–Manaus) e a implantação da Ferrogrão (EF-170).
“Se bem conduzidos, esses projetos podem integrar o interior da região aos mercados nacionais e internacionais, gerar emprego e renda e garantir segurança energética ao país”, afirma Alban.
O estudo mostra ainda que a Região Norte tem o pior desempenho do país em saneamento básico. Apenas 61% da população é atendida por rede de abastecimento de água e 23% conta com rede de esgoto — o menor índice nacional. Em Roraima, o estado com melhor desempenho, 66% da população tem acesso à rede de esgotamento sanitário.
As perdas na distribuição de água chegam a 50%, acima da média nacional de 40%. Tocantins (31%) e Rondônia (37%) são os únicos estados com índices abaixo da média. O déficit estrutural compromete a instalação de novos empreendimentos e afeta diretamente a qualidade de vida da população.
O estudo cita a recente conexão de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN) como um passo importante para reduzir o isolamento energético da região. Em 2024, o Ministério dos Transportes e o de Portos e Aeroportos autorizaram R$ 13,7 bilhões em investimentos, dos quais R$ 3,6 bilhões foram destinados ao Norte. O total efetivamente pago, incluindo restos a pagar, foi de R$ 3,8 bilhões.
Levantamento do Tribunal de Contas da União mostra que 58% das obras públicas com recursos federais na região estão paralisadas — um total de 2.207 contratos, principalmente nas áreas de saneamento e transportes.
O Novo PAC, anunciado em 2023, prevê R$ 294 bilhões em obras e serviços no Norte, dentro de um total de R$ 1,7 trilhão em investimentos no país.
Infraestrutura e transporte
A região tem frota de 7 milhões de veículos, sendo 38,5% motocicletas e 30,6% automóveis. Os aeroportos mais movimentados são os de Belém (4 milhões de passageiros em 2024) e Manaus (2,8 milhões), seguidos por Palmas, Macapá e Santarém.
A CNI defende que investimentos em transporte, energia e saneamento são fundamentais para reduzir desigualdades regionais e tornar o Norte mais competitivo.
Preparativos para a COP 30
O levantamento foi lançado durante os preparativos para a COP 30 – o principal evento mundial sobre mudanças climáticas, realizado pela Organização das Nações Unidas – que terá início no dia 10 de novembro, em Belém, capital do Pará, coração da Amazônia brasileira.
A CNI realiza uma série de ações relacionadas à participação da indústria no fomento ao desenvolvimento sustentável. Entre elas, está a Pré-COP30: O Papel do Setor Privado na Agenda do Clima. Durante o evento, foram apresentadas as propostas oficiais da indústria para a COP30, cases internacionais de descarbonização e os desafios de infraestrutura da Amazônia Legal.
“A promoção e o avanço, o fortalecimento da infraestrutura na Amazônia em novas bases, infraestrutura verde, é o que vai permitir o sucesso da agenda do desenvolvimento sustentável”, defendeu o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) e do Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Marcelo Thomé, durante o evento.
Saiba como funciona e quem deve considerar
Se você está se aproximando dos 35 anos e pensa em ser mãe mais tarde, o congelamento de óvulos pode ser uma alternativa.
"A fertilidade feminina diminui com o tempo: aos 30 anos, 1 em cada 10 mulheres tem dificuldade para engravidar; aos 35, é 1 em 5; e aos 40, 1 em 3”, explica o ginecologista Dr. Luiz Henrique (CRM: 120.314/SP).
O congelamento permite preservar óvulos com a qualidade da idade atual, mesmo que sejam usados anos depois. É indicado para quem deseja postergar a maternidade, fará cirurgias ovarianas ou passará por tratamentos como a quimioterapia.
O processo dura cerca de 10 dias, com estimulação ovariana e coleta sob sedação. Os óvulos ficam armazenados em nitrogênio líquido por tempo indefinido. Embora não garanta gravidez, preserva a chance de engravidar no futuro.
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