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Baixar áudioO Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) Setorial registrou alta entre outubro e novembro de 2025 em todos os portes de empresas, em quatro das cinco regiões do país e em 19 dos 29 setores avaliados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, com o aumento do índice, nove setores superaram a marca de 50 pontos, o que indica confiança. No mês anterior, apenas cinco setores superaram esse patamar.
Apesar da melhora, a desconfiança ainda predomina entre os industriais: 20 setores avaliados seguem abaixo dos 50 pontos.
“De uma forma geral, vemos uma melhora da confiança muito atrelada a expectativas melhores das empresas com relação a elas mesmas ou à economia brasileira. [No entanto], a avaliação da empresa ou da própria economia ainda é bastante negativa, especialmente por conta da elevação da taxa de juros, o que penaliza a indústria. Então, essa avaliação ainda segura a [retomada da] confiança”, explica.
Setores com maior confiança:
Setores menos confiantes:
O ICEI cresceu pelo segundo mês seguido em todos os portes de empresas. Nas pequenas indústrias, houve alta de 1,6 ponto, levando o indicador ao maior nível desde janeiro (48,3). Entre as médias, foi a terceira elevação consecutiva, alcançando 48,7 pontos. Já as grandes empresas registraram avanço de 0,3 ponto, chegando a 48,9 pontos.
Mesmo ainda abaixo da linha dos 50 pontos, a proximidade desse limite indica que a falta de confiança está menos disseminada. “Os índices mostram, portanto, apenas uma redução dessa falta de confiança na passagem de outubro a novembro”, complementa Marcelo Azevedo.
Em novembro, quatro regiões brasileiras registraram aumento da confiança industrial. O Nordeste permaneceu estável.
O Centro-Oeste voltou a se destacar, após oscilações fortes nos meses anteriores, com alta de 3,5 pontos e retorno ao território de confiança, atingindo 53,1 pontos.
No Norte, o indicador cresceu 1,8 ponto, alcançando 48,6 pontos. Sudeste (+0,5 ponto) e Sul (+1,2 ponto) emplacaram o terceiro mês seguido de alta, mas continuam abaixo dos 50 pontos, indicando falta de confiança dos industriais.
ICEI por região
Para esta edição do ICEI Setorial, a CNI consultou 1.747 empresas. Desse total, 718 são de pequeno porte; 617 de médio porte; e 412 de grande porte. As análises foram feitas entre 2 e 12 de novembro de 2025.
O levantamento completo pode ser consultado no Portal da Indústria.
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Baixar áudioO Brasil poderia criar 226 mil empregos diretos e indiretos e arrecadar R$9,9 bilhões em tributos indiretos e contribuições sociais caso produzisse cerca de um terço dos produtos de defesa e segurança que importa de outros países atualmente. A constatação pode ser verificada no novo simulador de impacto elaborado pelo Observatório Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com o levantamento, o impacto total no valor da produção seria de R$60,9 bilhões. Hoje, o Brasil importa, em média, R$70,8 bilhões em produtos dessa área, por ano. Entre os itens estão coletes balísticos, trajes antibombas e mísseis, além de peças e componentes para aeronaves militares.
Os dados foram apresentados durante a 26ª reunião do Conselho de Desenvolvimento da Indústria de Defesa (Condefesa), na última quinta (27). O evento, realizado na CNI, em Brasília, contou com a presença de empresários, especialistas e representantes das forças armadas do país.
Na avaliação do presidente do Conselho de Desenvolvimento da Indústria de Defesa e da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mário Aguiar, a base industrial de defesa do Brasil já tem capacidade de produzir armamentos, radares, mísseis e aeronaves militares. Porém, ele entende que o país ainda conta com certa dependência da importação de insumos críticos e produtos acabados.
“Compras públicas de defesa são um instrumento estratégico para estimular a produção nacional, adensar cadeias industriais e impulsionar pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) com efeitos multiplicadores em toda a economia”, afirma.
Dados disponibilizados pela CNI também mostram que, atualmente, mais de 90% das importações no setor são de uso tanto militar quanto civil. Diante disso, há uma ampliação do potencial de desenvolvimento tecnológico e produtivo, com inclusão de setores como telecomunicações, aeroespacial, automotivo, cibernético e energético.
Para a entidade, mesmo que a nacionalização seja parcial, pode haver uma diminuição da vulnerabilidade externa em setores sensíveis. Além disso, promove um estímulo à inovação e ao fortalecimento da soberania tecnológica do país.
Faturamento da indústria recua 1,3% em setembro, revela estudo da CNI
O especialista em políticas e indústria da CNI, Danilo Severian, pontua que o fortalecimento da base industrial de defesa tem efeitos estruturantes sobre cadeias produtivas de alta complexidade.
“Historicamente, o fortalecimento do setor de defesa é parte da política de inovação dos países com estrutura industrial consolidada. Então, o fortalecimento e adequação das compras públicas no Brasil para o setor de segurança pública e defesa nacional é um instrumento poderoso para fortalecer nossa base industrial de defesa e segurança, gerar empregos qualificados e renda, gerar arrecadação tributária e colocar o país em um patamar tecnológico mais elevado”, destaca.
Caso o Brasil produza 30% do que hoje importa em produtos de defesa, os empregos criados para atender a essa nova demanda seriam, em grande parte, de alta qualificação técnica. O simulador do Observatório Nacional da Indústria projeta a geração de 123 mil vagas formais.
Do total, 6,9 mil seriam ocupações inovativas. Já outras 2,4 mil seriam voltadas para áreas técnico-científicas ligadas à pesquisa e desenvolvimento (P&D), enquanto 5,3 mil seriam destinadas para técnicos e tecnólogos e 1,2 mil para engenheiros.
Nesse caso, Severian considera que esse perfil reforça o potencial do setor em relação à atração e retenção de profissionais qualificados, com impacto positivo na formação de competências estratégicas.
“Além de gerar emprego e renda, o fortalecimento da base industrial de defesa cria oportunidades de carreira em áreas de ponta e pode contribuir para reduzir a evasão de talentos brasileiros para o exterior”, afirma.
Na quarta-feira (26), a CNI, juntamente com o Ministério da Defesa, também debateu sobre o chamado Termo de Licitação Especial (TLE). Trata-se de uma modalidade de contratação pública voltada à aquisição direta de produtos estratégicos para a Defesa, de acordo com o que prevê a Lei nº 12.598/2012 e o Decreto nº 7.970/2013.
Esses procedimentos devem levar em conta a capacidade tecnológica e produtiva da indústria nacional, além da transferência de tecnologia, entre outros aspectos, como manutenção do sistema e logística necessária para garantir a segurança e a soberania nacional. Clique aqui para mais informações.
Copiar o textoTerminais de Uso Privado (TUPs) foram o principal motor dessa expansão, com um crescimento de 13,6%
Baixar áudioA movimentação de cargas nos portos da Região Sudeste registrou um marco histórico no terceiro trimestre de 2025, alcançando 186,7 milhões de toneladas entre julho e setembro. O número corresponde a um aumento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Conforme o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), os números, divulgados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), confirmam o avanço impulsionado pelos Terminais de Uso Privado (TUPs) e pelo forte desempenho das exportações de petróleo e minério de ferro.
Os TUPs registraram 124,5 milhões de toneladas movimentadas no período. Já os portos organizados, de administração pública, somaram 62,2 milhões de toneladas, com elevação mais modesta, de 1,09%.
Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o recorde histórico é a prova de uma gestão voltada para a eficiência e a integração logística. “O crescimento no Sudeste, impulsionado pela performance dos terminais privados, mostra que a modernização e a confiança do investidor estão colocando o Brasil em um novo patamar de competitividade global”, destacou.
O secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, ressaltou que o crescimento demonstra que “a infraestrutura está respondendo à demanda do país e do mercado internacional”. Ávila reforçou ainda a importância de uma maior integração entre terminais privados e portos públicos. “Esses resultados demonstram que estamos falando de eficiência, capacidade instalada e de um setor que continua crescendo de forma sustentável. Isso reforça a necessidade de seguirmos ampliando a competitividade, gerando empregos e colocando o Brasil em uma posição cada vez mais relevante no comércio global”.
Porto de Açu (RJ) é o principal destaque deste crescimento
Entre os destaques do trimestre estão o Terminal de Petróleo (TPET/TOIL), no Porto do Açu (RJ), que cresceu 38,06% e atingiu 17,8 milhões de toneladas, e o Terminal Aquaviário de Angra dos Reis (RJ), com avanço de 25,34%, totalizando 18,8 milhões de toneladas. Somados, os dois responderam pela maior parte do aumento na movimentação de granéis líquidos.
Portos públicos
Entre os portos públicos, Santos (SP) manteve a liderança absoluta com 38,4 milhões de toneladas movimentadas (alta de 2,68%), impulsionado pelo crescimento de 22,54% na cabotagem, especialmente no transporte de contêineres. Já o Porto de Itaguaí (RJ), especializado em minério de ferro, registrou 17,3 milhões de toneladas, com leve retração de 1,4% em comparação ao ano anterior.
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Baixar áudioCom foco na definição de estratégias para ampliar as exportações do agronegócio e reforçar o acesso do setor aos mercados globais, o Encontro Nacional do Agro e dos Adidos Agrícolas encerrou sua programação com perspectivas consideradas positivas pelos organizadores.
O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, destacou que, apenas em 2025, os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no Brasil somaram US$74 bilhões. Ele também lembrou que mais de 400 novos mercados internacionais foram abertos para produtos brasileiros desde 2023, movimento que, segundo Viana, tem potencial para impulsionar bilhões de dólares em exportações.
“Esse ano foi extraordinário por vários aspectos e desafiador por outros. E o próximo será ainda melhor. O Brasil deu um novo salto de sua presença no mundo, ajudando a alimentar o mundo, ajudando a gerar emprego no mundo, ajudando a resolver problemas sociais dentro e fora do país, a fazer a transição energética, a reduzir desmatamento e enfrentando as crises”, destacou.
Viana também ressaltou que, a partir de uma parceria entre governo, setor privado e representantes brasileiros no exterior, é possível criar mecanismos que ajudem o setor agro brasileiro a ser ainda mais fortificado no exterior. Para ele, trata-se de uma oportunidade de o país mostrar para o mundo as qualidades que detém no campo alimentício.
O evento, realizado entre os dias 25 e 28 de novembro, em Brasília, foi organizado pela ApexBrasil e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Também houve participação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
A especialista da gerência de Agronegócios da ApexBrasil, Deborah Rossoni, deu mais detalhes sobre o propósito do encontro e destacou o papel central da ApexBrasil na integração entre governo, setor produtivo e adidos agrícolas para qualificação dos produtos brasileiros apresentados no exterior. "Temos aqui representantes da adidância agrícola do MAPA conversando com as nossas entidades setoriais sobre assuntos diversos de cada setor, interesses, tarifas, aberturas de mercado, oportunidades e desafios de cada país.
É uma ação extremamente relevante para o nosso negócio. Cada entidade traz as suas dúvidas, passa para os adidos, eles fazem uma pesquisa intensa a respeito de cada setor para que nós possamos encontrar as melhores oportunidades em cada país para cada setor que a ApexBrasil atende", explica.
Normalmente, um adido agrícola é um servidor público que atua na abertura, manutenção e ampliação de mercados para o agronegócio brasileiro. Essa pessoa tem o papel de identificar oportunidades, desafios e possibilidades de comércio, investimentos e cooperação.
Com isso, a ideia é que mantenham interlocução com representantes dos setores público e privado e interajam com relevantes formadores de opinião na sociedade civil, imprensa e academia. A definição é do Mapa.
Em meio à programação, o embaixador Especial da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO - sigla do inglês Food and Agriculture Organization) para o Cooperativismo, Roberto Rodrigues, anunciou que está elaborando o estudo “Agro Brasil 50”.
Ele explicou que a ideia é saber se, até 2050, quem vai produzir o que no mundo. Os dados servirão para orientar e definir as futuras rotas de comércio e possíveis estratégias.
“Nós vamos ser os patrocinadores da paz mundial com o modelo do agro tropical brasileiro sendo replicado no mundo todo”, acrescentou Rodrigues, que também é ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Presente ao encontro, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que o avanço do setor depende de boas relações de amizade, comerciais e diplomáticas entre o Brasil e o mundo. O ministro destacou ainda que a articulação promovida pela ApexBrasil, especialmente por meio de seus escritórios internacionais, fortalece a presença do agro brasileiro em mercados estratégicos. Clique aqui para ter mais informações sobre os adidos agrícolas.
Já o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Luís Rua, entende que os adidos agrícolas têm um papel importante na abertura de novos mercados estratégicos. “Neste encontro, estamos fortalecendo todo este trabalho feito em conjunto e mirando os avanços para 2026”, pontuou.
Novo escritório da ApexBrasil em Cuiabá (MT) fortalece comércio exterior do agronegócio
Rua também citou a abertura oficial do Escritório da ApexBrasil em Cuiabá (MT), na segunda-feira (24), e destacou a relevância do processo de interiorização para ajudar micro e pequenas empresas a exportarem.
“Sabemos que exportar não é algo simples. E o nosso papel conjunto é justamente facilitar e ser os facilitadores que ajudam esses pequenos, micros e médios empreendedores a seguirem esse caminho da exportação”, afirmou secretário.
No encontro, a presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, anunciou a criação do Centro Internacional de Referência Agrofloresta e Agricultura Tropical. O projeto para a criação do Centro foi apresentado pela Embrapa e aceito este ano pela FAO.
“O Brasil conseguiu passar uma mensagem para o mundo todo que a agricultura brasileira é uma potência agroambiental e que a gente sabe da nossa responsabilidade para contribuir para a segurança alimentar, garantir alimentos mais saudáveis e qualidade de vida das pessoas e contribuir com a sustentabilidade do planeta”, destacou Silvia.
O evento contou com mais de 50 adidos agrícolas. Do total, 40 estão em missão e 14 foram recém-designados. O encontro também contou com a participação dos chefes dos Escritórios internacionais da ApexBrasil em Bogotá (Colômbia), Miami (Estados Unidos), Bruxelas (Bélgica), Moscou (Rússia), Dubai (Emirados Árabes Unidos), Lisboa (Portugal) e Pequim (China). A presença dos escritórios da ApexBrasil reforça a estratégia de internacionalização e inteligência comercial que sustenta o avanço das exportações brasileiras
Na programação, debates, painéis regionais, alinhamento estratégico e diálogo com setores produtivos. Entre as autoridades presentes também estavam o diretor do Departamento de Promoção Comercial, Investimentos e Agricultura do MRE; o embaixador Alex Giacomelli; e o secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do MRE, embaixador Laudemar Aguiar; entre outros nomes.
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Baixar áudioApós renovar máxima histórica, o Índice da Bolsa de Valores Brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão aos 159.072 pontos, com alta de 0,45% e ganho de mais de 700 pontos.
O índice renova recorde pela 29ª vez no ano e acumula uma valorização de 6,37% no mês de novembro, o melhor desempenho do ano.
De acordo com especialistas, o mercado brasileiro está em um bom momento e os investimentos advindos do mercado dos Estados Unidos são um dos motivos. A alta de bancos, como o Itaú e o BTG, ajudaram a manter a bolsa valorizada, como também as ações da Vale.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
O volume total negociado na B3 foi de R$ R$ 25.209.234.719, em meio a 4.093.115 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
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Baixar áudioO dólar fechou a última sessão em queda de 0,31%, cotado a R$ 5,33. O movimento acontece no último dia útil do mês, que costuma ser influenciado pela formação de contratos cambiais para o próximo mês.
Segundo analistas, o pregão teve um fluxo baixo por causa do encerramento mais cedo de operações do mercado dos Estados Unidos. No cenário nacional, outro fator que levou à queda da moeda americana é a perspectiva da Selic, taxa básica de juros, se manter alta. A postura do Banco Central demonstra uma análise fiscal rígida, o que atrai a entrada de dólares.
Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,18, com recuo de 0,25%.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1876 | 0,1616 | 0,1416 | 29,2982 | 0,1507 | 0,2622 | 0,2862 |
| USD | 5,3295 | 1 | 0,8620 | 0,7551 | 156,16 | 0,8034 | 1,3972 | 1,5269 |
| EUR | 6,1874 | 1,1601 | 1 | 0,8760 | 181,17 | 0,9320 | 1,6208 | 1,7715 |
| GBP | 7,0635 | 1,3244 | 1,1415 | 1 | 206,81 | 1,0640 | 1,8503 | 2,0221 |
| JPY | 0,0341 | 0,0064 | 0,0055 | 0,0048 | 1 | 0,5145 | 0,0089 | 0,0098 |
| CHF | 6,6337 | 1,2448 | 1,0730 | 0,9400 | 194,39 | 1 | 1,7392 | 1,8997 |
| CAD | 3,8141 | 0,7157 | 0,6169 | 0,5405 | 111,77 | 0,5750 | 1 | 1,0927 |
| AUD | 3,4941 | 0,6550 | 0,5645 | 0,4946 | 102,28 | 0,5262 | 0,9151 | 1 |
Os dados são da Investing.com.
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Baixar áudioA movimentação portuária da Região Norte registrou crescimento de 3% no terceiro trimestre de 2025, com 43,3 milhões de toneladas transportadas entre julho e setembro, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O desempenho positivo foi impulsionado principalmente pelas operações de granel sólido e pelas cargas conteinerizadas.
Conforme o secretário nacional de Portos, Alex Ávila, o crescimento reflete a consolidação do setor como suporte essencial à economia da região. “A movimentação aquaviária da Região Norte crescer 3% no terceiro trimestre é mais do que um resultado, é a confirmação de que a nossa logística fluvial e marítima está firme para dar suporte à Amazônia e ao Brasil”.
O granel sólido somou 33,8 milhões de toneladas, aumento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024. Já o granel líquido alcançou 4,4 milhões de toneladas, com alta de 3,3%, puxada pelo transporte de petróleo e derivados.
A carga conteinerizada apresentou crescimento de 9,93%, totalizando 3,2 milhões de toneladas. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), o resultado reflete a expansão da movimentação de bens industrializados e o fortalecimento dos portos da região como corredores logísticos estratégicos.
Integração logística do país
Entre os terminais públicos, o Porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA), manteve o melhor desempenho, com 5,5 milhões de toneladas movimentadas, avanço de 2,9%. Entre os terminais privados, o Terminal Graneleiro Hermasa, em Itacoatiara (AM), teve crescimento de 43,9%, atingindo 3,1 milhões de toneladas.
No recorte por mercadorias, a soja registrou o maior aumento, com 83,5% de crescimento e 5,6 milhões de toneladas transportadas no trimestre. O petróleo e derivados (exceto óleo bruto) também tiveram alta de 5,6%, chegando a 3,4 milhões de toneladas.
O transporte pelas vias interiores da região manteve ritmo de expansão, com 30,3 milhões de toneladas movimentadas, avanço de 1,3%. O transporte nacional cresceu 8,2% e o internacional registrou aumento de 282%. Segundo o ministério, número que reforça o potencial da navegação interior como eixo estratégico para a integração logística da Amazônia.
O longo curso também apresentou alta de 1,03%, com 17,6 milhões de toneladas movimentadas, impulsionado por um aumento de 10,5% nas importações.
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Baixar áudioA CAIXA paga, nesta sexta-feira, 28 de novembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de setembro e outubro.
O incentivo será creditado em conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo App CAIXA Tem.
O estudante pode fazer transferências, PIX e pagar contas, direto no aplicativo.
Além disso, o estudante também pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos.
O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública.
Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br.
O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional do Governo Federal para estudantes do ensino médio público inscritos no CadÚnico. Ele funciona como uma poupança para manter a frequência e estimular a conclusão do ensino médio, reduzindo desigualdades e promovendo inclusão e mobilidade social.
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Baixar áudioNo último pregão, o dólar interrompeu a sequência de três dias de desvalorização e fechou em alta de 0,32%, cotado a R$ 5,35. No momento de encerramento, o DXY, que acompanha o desempenho da divisa frente a uma cesta de seis moedas fortes, permaneceu estável.
De acordo com especialistas, o feriado no mercado externo reduziu significativamente a liquidez, favorecendo movimentos mais curtos e ajustes pontuais. A moeda vinha acumulando quedas recentes, o que abriu espaço para uma correção técnica.
Segundo as avaliações, não houve indicadores relevantes capazes de provocar uma mudança estrutural no comportamento do câmbio. As declarações sobre o cenário de juros em evento no Brasil também foram vistas como alinhadas à comunicação oficial, sem impacto adicional sobre a curva e, consequentemente, sobre o dólar.
Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,20.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1868 | 0,1611 | 0,1411 | 29,2087 | 0,1504 | 0,2622 | 0,2861 |
| USD | 5,3526 | 1 | 0,8624 | 0,7555 | 156,33 | 0,8050 | 1,4030 | 1,5312 |
| EUR | 6,2073 | 1,1595 | 1 | 0,8760 | 181,25 | 0,9334 | 1,6264 | 1,7754 |
| GBP | 7,0849 | 1,3237 | 1,1416 | 1 | 206,92 | 1,0655 | 1,8568 | 2,0269 |
| JPY | 3,42349 | 0,639693 | 0,55172 | 0,483279 | 1 | 0,5149 | 0,89749 | 0,97953 |
| CHF | 6,6484 | 1,2423 | 1,0714 | 0,9385 | 194,20 | 1 | 1,7429 | 1,9026 |
| CAD | 3,8146 | 0,7127 | 0,6147 | 0,5386 | 111,44 | 0,5739 | 1 | 1,0913 |
| AUD | 3,4958 | 0,6531 | 0,5633 | 0,4934 | 102,09 | 0,5257 | 0,9161 | 1 |
Os dados são da Investing.com.
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Baixar áudioNo último pregão, o Ibovespa encerrou em queda de 0,12%, aos 158.360 pontos. O volume financeiro somou menos da metade da sessão anterior, refletindo o impacto do feriado internacional, que reduziu a liquidez e deixou o mercado mais instável.
De acordo com especialistas, a menor participação dos investidores externos resultou em oscilações mais curtas e movimentos pontuais ao longo do dia. Mesmo com o giro financeiro mais baixo, o desempenho das distribuidoras chamou atenção.
Segundo as análises, a operação recente de combate à fraude tributária tende a favorecer o setor ao reduzir a concorrência ilegal, ampliando margens e geração de receita. Parte das altas também foi atribuída ao chamado short squeeze, quando posições contrárias são desmontadas após movimentos bruscos de valorização.
Entre as ações do setor, os destaques ficaram com avanços superiores a 1% nas principais companhias do segmento, incluindo empresas de energia e combustíveis.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
O volume total negociado na B3 foi de R$ R$ 12.463.367.368, em meio a 2.529.151 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
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