23/03/2025 23:00h

Nesta edição do Dr. Ajuda, a Infectologista, Dra. Helena Rangel CRM 115186, traz informações importantes sobre essa doença tão frequente no Brasil.

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Você conhece alguém que tem ou teve Tuberculose? Sabe quando suspeitar desse problema tão frequente no Brasil? Nem todos sabem, mas ainda existe uma epidemia de tuberculose no Brasil e em muitos países no mundo.

Descubra com o Dr Ajuda outras informações sobre tuberculose. A infectologista Helena Esper dá mais detalhes dessa doença. 

Quando você deve suspeitar que tem tuberculose?

Os principais sintomas são: 

  • tosse prolongada que dura mais de 3 semanas. Essa tosse pode ser seca ou com catarro e, nos casos mais avançados ter pus ou sangue.
  • cansaço excessivo e indisposição
  • rouquidão
  • perda de peso sem o desejo de perder, ou seja, não está fazendo nenhuma dieta e mesmo assim está emagrecendo.

Outro aspecto importante é a exposição, você pode ter pego a doença? Sabe se teve contato com alguém com a doença?

Quando uma pessoa com tuberculose tosse, espirra ou fala em voz alta ele expele essas bactérias junto a gotículas que se espalham no ar. 
Se você inalar essas gotículas pode ter o que chamamos de infecção tuberculosa. Essa transmissão é bem fácil de ocorrer.

Essa doença tem remédio! Tem cura! 

Por isso fique atento aos sintomas, se teve contato com alguém com tosse crônica e se tem os fatores de risco. Na suspeita de tuberculose não deixe de procurar um médico que pode ser um Infectologista, um Pneumologista ou um Clinico Geral. 

Para saber mais, assista ao vídeo sobre Tuberculose do canal do Dr. Ajuda no Youtube.

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Dr. Ajuda
10/03/2025 00:07h

Neste episódio o clínico geral José A. Atta, explica sobre sedentarismo

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Uma pessoa é classificada como sedentária quando realiza menos de 150 minutos (por semana) de atividades físicas moderadas, como caminhar, pedalar, pular, dançar ou nadar, ou menos de 75 minutos (por semana) de atividades intensas, como correr ou praticar esportes.

Consequências do sedentarismo

  • O sedentarismo pode levar a situações complicadas, tais como:
  • Obesidade e acúmulo de gordura;
  • Diabetes tipo 2;
  • Hipertensão arterial;
  • Baixa disposição;
  • Problemas e dores nas costas, lombar e pescoço;
  • Colesterol alto.

Por que o sedentarismo está aumentando?

Ao longo das gerações, os meios de locomoção, trabalho e atividades recreativas estão se tornando menos físicas e mais sentadas. No passado, poucas pessoas possuíam carros e o transporte público era bem limitado e grande parte das pessoas tinham o costume de caminhar bastante, boa parte dos trabalhos exigiam um esforço físico e até mesmo em casa as atividades domésticas eram quase sempre manuais.

Atualmente os meios de transporte estão todos melhores e mais evoluídos, então em vez de caminhar, as pessoas passam horas no trânsito sentadas em seus carros ou ônibus.  Na cidade grande, estima-se que gastamos entre 1 a 4 horas do nosso dia no trânsito. As atividades domésticas também já são quase todas automatizadas, usamos a escada rolante ao invés da escada normal e muitas pessoas trabalham sentadas na frente do computador.

Estima-se que aproximadamente 46% da população brasileira seja sedentária.

O que fazer para combater o sedentarismo?

O ideal é reservar um tempo para as atividades físicas, mas caso você já pratique exercícios, existem algumas formas de aumentar os benefícios, como:

  • Aumentar o tempo e a intensidade da prática do exercício;
  • Realizar atividades de fortalecimento muscular, como a musculação, em dois ou mais dias da semana.

Lembre-se sempre de consultar um profissional de saúde antes de iniciar um novo programa de exercícios, especialmente se houver preocupações específicas com a saúde.

Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda.

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08/03/2025 00:07h

Neste episódio Gabriela Boufelli de Freitas, mastologista, fala sobre prevenção do câncer de mama

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O câncer de mama é um problema grave e muito frequente, estima-se que 1 em cada 8 mulheres vai ter que lidar com o câncer ao longo da vida, só no Brasil, mais de 60 mil mulheres são diagnosticadas com a doença todo ano. 

 

Existem dois tipos de prevenção que devem ser feitas para o câncer de mama: prevenção primária e secundária.

  • Prevenção primária: Tem o objetivo de evitar o desenvolvimento da doença;
  • Prevenção secundária: Tem o objetivo de orientar sobre como fazer o diagnóstico precoce.

 

Quanto mais cedo o diagnóstico da doença for feito, menor a necessidade de tratamentos complexos e principalmente, maior a chance de cura. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, toda mulher com mais de 40 anos deve fazer a mamografia todo ano, sempre que possível. 

 

Como é feita a mamografia?

A mamografia é um raio X específico da mama, para ter melhor avaliação do conteúdo da mesma, ela precisa ser comprimida. Geralmente a paciente fica em pé, com as mamas apoiadas em um placa, então são comprimidas, uma por vez, para a realização da imagem. Com o exame é possível identificar microcalcificações suspeitas, nódulos, assimetrias, distorções, etc., todas características que podem sugerir a presença do câncer de mama. 

 

Para a classificação das lesões de mama, é utilizada uma padronização chamada birads, ela é super importante na orientação de qual deve ser o próximo passo no tratamento. 

  • Birads 1 e 2: são para exames normais ou achados benignos;
  • Birads 3: alterações provavelmente benignas, essas pacientes devem realizar o próximo controle em seis meses para avaliar a estabilidade do que foi achado;
  • Birads 4: alteração suspeita, esta deve ser complementada com a biópsia, a chance de ser câncer é muito variável, entre 2 a 95%, ou seja, não se pode deixar de realizar a biópsia, mas pode não ser câncer; 
  • Birads 5: alteração com alta suspeita para câncer de mama, também precisa ser feita a biópsia;
  • Birads 0: exame inconclusivo, precisa ser complementado pois não conseguiu concluir se está tudo bem ou se há alguma lesão. A complementação pode ser feita com uma nova mamografia, ultrassom e até ressonância.

 

Se você fez a mamografia e não teve alteração nenhuma, mesmo assim deve realizar o exame no ano seguinte, pois o câncer ainda pode aparecer nesse espaço de tempo, por isso é recomendado o exame anual. Apenas em duas situações isso deve ser diferente, na primeira é se você apresentar os seguintes sintomas:

  • Uma das mamas começou a ficar maior do que a outra;
  • Uma papila, que é o bico do peito, que era pra fora, entrou;
  • A pele da mama apresenta uma mancha vermelha, uma área mais espessa;
  • Ao apalpar a mama percebeu a presença de um nódulo, caroço ou até mesmo um área mais retraída ou afundada;
  • O aparecimento de um caroço na axila que não melhora com o passar do tempo.

 

Nessas situações, você deve procurar o médico o quanto antes, esses sintomas podem estar associados ao câncer e é fundamental não perder tempo.  A segunda situação são os casos especiais, em que se deve fazer a mamografia antes dos 40 anos, que são mulheres com alto risco para o câncer de mama:

  • Mulheres com antecedentes familiar com diagnóstico, dependendo da idade em que o familiar apresentou o câncer, pode ser indicado iniciar o exame antes dos 40 anos;
  • Quando é encontrado um nódulo na mama;
  • Pacientes que realizaram a biópsia mamária com resultados com células atípicas.

 

O que fazer para evitar o câncer de mama?

A medicina não conhece ao certo a causa do câncer de mama, mas sabe-se que ao seguir algumas práticas e realizar o diagnóstico precoce, a taxa de prevenção e de cura aumentam. Para isso, é essencial ter uma alimentação saudável, fazer exercícios físicos, manter as consultas em dia e realizar exames de mamografia regularmente.

Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube

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28/01/2025 01:00h

Neste episódio, a Infectologista Dra. Mirian de Freitas Dal Ben Corradi (CRM: 115.036/ SP) explica qual a relação da catapora com o herpes zoster.

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O herpes-zóster é causado pelo vírus varicela-zóster, que permanece dormindo no corpo após a recuperação da catapora. Em adultos mais velhos ou com sistema imunológico enfraquecido, o vírus pode ser reativado, causando bolhas dolorosas ao longo de um nervo.

A dor pode persistir mesmo após as bolhas sumirem, resultando em neuralgia pós-herpética. Existe uma vacina que previne o herpes-zóster, especialmente indicada para pessoas com mais de 50 anos ou com sistema imunológico debilitado. Se você teve catapora, consulte seu médico sobre a vacina.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:
 

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27/01/2025 00:06h

Neste episódio, a Coloproctologista Dra. Beatriz Azevedo (CRM: 129.159/ SP) fala sobre fezes esbranquiçadas.

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A coloração normal das fezes é marrom e ocorre devido à bile, substância produzida pelo fígado e processada no sistema digestivo. 

Fezes esbranquiçadas indicam ausência de bile no intestino, podendo sinalizar problemas como cirrose, hepatites, cálculos ou lesões nos canais biliares. 

Observando essa alteração, procure um médico gastroenterologista para investigação e diagnóstico.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

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10/01/2025 00:07h

Neste episódio, o Urologista Dr. Fabio Ortega (CRM: 112.039/ SP) compartilha informações sobre fratura de pênis.

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A fratura do pênis ocorre quando há uma ruptura da membrana que recobre o corpo cavernoso, geralmente após um trauma, como durante a relação sexual ou quedas. O principal sintoma é um estado acompanhado de dor intensa e aparecimento de hematomas. Em casos graves, pode ocorrer lesão na uretra e hematomas mais extensos.

O diagnóstico é clínico, mas exames de imagem, como ultrassom, podem ser usados para avaliar. O tratamento costuma ser cirúrgico para controlar o sangramento, prevenir infecções e evitar complicações, como curvaturas. 

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

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14/12/2024 23:00h

Neste vídeo, a Ginecologista Dra. Denise Yanasse Ortega (CRM: 124.923/ SP | RQE: 38.582) explica se a mulher pode menstruar na menopausa.

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O sangramento vaginal após a menopausa pode ter diversas causas, como infecções, traumas e câncer de vagina. Já as causas uterinas incluem infecções no útero, pólipos ou miomas, atrofia ou espessamento endometrial, além de câncer de endométrio ou colo do útero.

As doenças sistêmicas ou o uso de medicamentos também podem ser responsáveis, como distúrbios hormonais ou de coagulação, e o uso de anticoagulantes e de reposição hormonal.

Em muitos casos, é necessário realizar uma consulta médica, exame físico e ultrassonografia pélvica transvaginal. As biópsias também podem ser indicadas. Procure um ginecologista para avaliação e tratamento.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

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13/12/2024 01:29h

Neste vídeo, o Cardiologista Dr. Lucas Pires (CRM: 116.073/ SP) explica sobre sopro em adultos

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O sopro no coração é uma anormalidade detectada durante o exame médico, causada pelo fluxo de sangue no coração ou nos grandes vasos. Em adultos, pode ser benigno, mas frequentemente indica problemas nas válvulas cardíacas, localizadas no lado esquerdo do coração.

As principais causas incluem febre reumática, prolapso da válvula mitral, e alterações congênitas ou relacionadas ao envelhecimento. Geralmente, o sopro não apresenta sintomas no início, mas casos mais graves podem provocar falta de ar, dor no peito, palpitações, desmaios ou inchaço.

Diante desses sinais, é essencial buscar avaliação médica para diagnóstico e tratamento adequado.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

 

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12/12/2024 01:11h

Neste episódio, o Neurologista Dr. Leonel T. Takada (CRM: 112.075/ SP) compartilha dicas para melhorar a memória.

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Manter uma boa saúde cerebral é essencial para preservar a memória e a qualidade de vida. Hábitos simples fazem toda a diferença:
•    Durma de 7 a 9 horas por noite e trate problemas de sono;
•    Prefira frutas, vegetais e grãos integrais e evite excesso de álcool;
•    Exercite-se regularmente para estimular o cérebro;
•    Aprenda algo novo, como um idioma ou instrumento, e mantenha-se socialmente ativo;
•    Controle doenças como pressão alta, diabetes e, se necessário, trate a perda auditiva;
•    Fique atento aos possíveis efeitos de ansiolíticos e antidepressivos.

Se notar sinais de perda de memória, procure um geriatra, neurologista ou psiquiatra.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

 

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06/12/2024 00:06h

Neste episódio a infectologista, Fernanda Descio, fala sobre o que fazer em casos de dengue

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Com a epidemia de dengue no Brasil, é crucial saber identificar a doença. Se você apresentar sintomas como febre alta, dores no corpo e nas articulações, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, vômitos, náuseas e manchas vermelhas pelo corpo procure um serviço de saúde ou um médico para definir o diagnóstico.


O diagnóstico da dengue é primeiramente clínico, baseado na história do paciente, nos sintomas que ele apresenta e no exame físico realizado durante a avaliação médica. Existem também exames laboratoriais que podem auxiliar nesse processo, como o hemograma.


Uma vez feito o diagnóstico, o que fazer?


A dengue é uma doença causada por um vírus, não existe um remédio, até o momento, capaz de matar esse vírus. O tratamento se baseia em medicações de suporte até que o nosso sistema de defesa elimine o vírus, e o principal tratamento é a hidratação, que deve ser feita com bastante atenção. 


É muito importante saber que NÃO se pode fazer o uso de anti-inflamatórios, como o diclofenaco por exemplo, por conta do risco de sangramentos. Em caso de pessoas com doenças crônicas, que fazem uso de aspirina ou algum anticoagulante, devem procurar o seu médico para avaliar se será necessário ajuste na medicação. Em caso de febre ou dor, você pode tomar dipirona ou paracetamol.


Quem precisa ficar internado no hospital?


Primeiramente, você deve saber de tem algum sinal de alerta, que são:

  • Dor forte e contínua na barriga;
  • Vômitos que dificultam a hidratação;
  • Inchaço no corpo;
  • Pressão baixa, tontura e sensação de desmaios;
  • Sangramentos espontâneos, como por exemplo, na gengiva ou no nariz; 
  • Sonolência e cansaço 
  • Choro persistente ou irritabilidade em crianças. 


Na presença de qualquer um desses sinais de alarme, você deve procurar um serviço de emergência para avaliação. 


Mesmo já estando contaminado com a dengue, devemos utilizar repelentes e também manter a busca e eliminação de focos de dengue, como a água parada em casa ou nas proximidades.


Além disso, a dengue tem quatro tipos diferentes, então mesmo após uma infecção por dengue ainda é possível ser contaminado novamente por outro sorotipo, por isso manter os cuidados de prevenção continua sendo muito importante, como o uso de repelentes, roupas compridas, telas e mosquiteiros para crianças pequenas e eliminar os focos da dengue.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube. 


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