13/10/2025 04:35h

Falta de recursos federais pressiona orçamentos municipais e ameaça logística rural

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Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela um déficit alarmante na manutenção das estradas vicinais brasileiras — importante rede viária para escoamento da produção agrícola e mobilidade rural. Os municípios gastam anualmente uma média de R$ 3,6 bilhões para conservar essas vias, mas receberam apenas R$ 371 milhões por ano de repasses federais para essa finalidade. 

Segundo a CNM, a falta de recursos compromete o desenvolvimento local e nacional. A malha de estradas vicinais do país é extensa e de responsabilidade dos governos municipais, como determina a Constituição Federal. No entanto, a discrepância entre os custos e o apoio financeiro federal coloca prefeitos diante de um desafio orçamentário permanente, como explica o consultor de orçamento, César Lima: 

“Hoje nós temos aí uma uma malha de estradas vicinais enorme e que, até pela Constituição, cabe a sua manutenção aos municípios, são as vias municipais”. O consultor aponta que a chave para reduzir o déficit de recursos está no acesso às emendas parlamentares

“O que se pode pensar hoje para resolver essa questão da falta de recursos federais para manutenção dessa malha, seria realmente as prefeituras solicitarem emendas do orçamento da União aos parlamentares. Porque, se você for olhar hoje a capacidade de investimento do governo federal, 80% dela está na mão dos parlamentares, dos congressistas, através de suas emendas.”

A CNM alerta que a falta de manutenção adequada pode comprometer não apenas a logística de escoamento da produção, mas também o acesso a serviços básicos. 

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10/10/2025 15:15h

Setores beneficiados incluem energia, transporte, logística, saneamento, mobilidade urbana sustentável, tecnologia e inovação; instituição financia 63% dos aportes produtivos de longo prazo da Região Norte

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Com atuação voltada ao apoio de projetos sustentáveis, o Banco da Amazônia projeta investimentos de R$ 15 bi em infraestrutura até 2028. A previsão é de que os setores beneficiados sejam de energia, transporte, logística, saneamento, mobilidade urbana sustentável, tecnologia e inovação. 

A estimativa – baseada em planejamento estratégico – foi apresentada pelo diretor de crédito do Banco da Amazônia, Roberto Schwartz, na Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), do Norte Export 2025, em Belém (PA). 

O evento do Grupo Brasil Export reuniu autoridades, representantes do setor produtivo, entidades de classe e especialistas em logística. A iniciativa foi voltada a discutir competitividade e sustentabilidade integradas para o desenvolvimento da Amazônia. 

O encontro de negócios antecipou discussões sobre infraestrutura e meio ambiente, que devem nortear a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) – que será realizada de 10 a 21 de novembro, na capital paraense.

Schwartz apresentou dados que mostram que, nos últimos dez anos, o Banco da Amazônia aplicou quase R$ 20 bilhões em infraestrutura – com enfoque na geração e transmissão de energia. 

Desenvolvimento da Região Norte

Na avaliação de Schwartz, a Região Amazônica passou a chamar a atenção global e a COP30 na Amazônia vai impulsionar os negócios. 

Para o Banco da Amazônia, temas como logística e infraestrutura de transportes são fundamentais para o desenvolvimento da Região Norte. Além disso, a movimentação de cargas e de pessoal se consolida como desafio na extensão territorial que envolve os sete estados.

No entanto, Schwartz afirmou que a instituição financeira tem potencial para enfrentar os desafios – tendo em vista que, segundo ele, o banco é o principal agente financeiro da Região Norte e parceiro do setor de logística. 

Schwartz destacou, ainda, que a instituição amazonense tem um papel crucial no desenvolvimento econômico, na sustentabilidade e na inclusão social regional. “Nossos clientes são empreendedores da Região Norte, dos mais diversos segmentos e portes”, pontuou.

Crescimento sustentável

O diretor de crédito apontou que, apesar da instrução direcionar políticas de financiamento, principalmente aos micro e pequenos empreendedores, o Banco da Amazônia também está em consonância com o que acontece na Amazônia e acompanha as necessidades que prejudicam o crescimento sustentável.

“Temos hoje o maior programa de microcrédito orientado produtivo da Região Norte. Somos responsáveis por financiar 63% do investimento produtivo de longo prazo da região. Mas sabemos da importância da infraestrutura”, frisou.

Nesse cenário, o Banco da Amazônia atua com a oferta da linha FNO - Amazônia Infraestrutura Verde – financiamento voltado para projetos que conectam infraestrutura à sustentabilidade. 

A linha tem o intuito de apoiar iniciativas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida na região amazônica, com foco especial na preservação ambiental e na adoção de práticas ecologicamente responsáveis. 

Outro exemplo de linha verde é a Amazônia Empresarial Verde. O foco do financiamento é promover o desenvolvimento sustentável, voltado a empresas que adotam boas práticas ambientais, sociais e de governança. 

O financiamento está disponível para negócios de todos os portes que atuam em setores estratégicos como agroindústria, indústria, turismo, cultura, comércio, serviços, saúde, educação e atividades agroindustriais voltadas à exportação – em projetos alinhados com as premissas da sustentabilidade. 
 

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07/10/2025 04:35h

Fiscalização das construções no trecho Caetité – Barreiras, na Bahia, também identificou ausência de projetos executivos aprovados

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Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nas obras de construção da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), trecho Caetité - Barreiras (BA), Lote 5F, constatou que a execução do Contrato 7/2024 está com atraso significativo em relação ao cronograma original. A fiscalização ocorreu no âmbito do Plano Anual de Fiscalização de Obras Públicas do TCU (Fiscobras 2025).

Em nota oficial, o TCU afirmou que, em nove meses de execução – dos 26 meses de vigência contratual prevista – apenas 3% do contrato foi medido. Além disso, a obra tem seguido, conforme o TCU, sem que nenhum projeto executivo tenha sido aprovado ou que tenha ocorrido o começo das etapas de construção. 

O tribunal afirma que o cenário representa atrasos de nove meses para projetos e quatro meses para obras. 

Ausência de serviços

A equipe do TCU identificou que não houve serviço de construção iniciado, como terraplenagem, serviços preliminares, obras de arte especiais, drenagem, obras de arte corrente e superestrutura, por conta da falta de projetos executivos aprovados. 

Pelo cronograma inicial, a fase de elaboração e aprovação de projetos executivos acabou em dezembro do ano passado. O prazo expirou sem que os projetos tivessem sido aceitos pela Infra S.A. – com apoio em pareceres de empresas supervisoras.

O Tribunal informou à Infra S.A. que a ausência de instauração de processos sancionatórios a empresas contratadas que estejam descumprindo marcos contratuais pode caracterizar omissão do gestor público. Nesse caso, devem ser consideradas as circunstâncias e as implicações dos atrasos no caso concreto, além de ser necessário observar as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa.

De acordo com o Tribunal, é relevante analisar cada caso com cautela, considerando os motivos e as consequências dos atrasos. “Além disso, é essencial garantir que as empresas tenham a chance de se defender e apresentar suas justificativas, seguindo as regras de justiça e os direitos previstos na Constituição”, diz um trecho da nota do CNU.

Fiol

A Fiol é uma ferrovia projetada para ter extensão de 1.527 km e interligar a Ferrovia Norte-Sul (FNS) ao futuro porto de Ilhéus/BA – com travessia pelo estado baiano.

O lote auditado pelo TCU faz parte da Fiol II – que compreende o trecho da Fiol situado entre as cidades baianas de Caetité e Barreiras. As construções estão sob responsabilidade da empresa estatal Valec - Engenharia, Construções e Ferrovias (Infra S.A.).

Ferrovias paradas

Um estudo divulgado pelo TCU revela que 64% da malha ferroviária do Brasil está subutilizada. O dado considera os trechos com ociosidade acima de 70%. Nas situações em que a ociosidade ultrapassa 90%, o trecho da malha ferroviária subutilizada é de 44%. 

Conforme o relatório, os problemas mais recorrentes no setor são no transporte de cargas, descumprimento de investimentos obrigatórios e abandono de trechos de ferrovias.
 

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07/10/2025 04:25h

Os municípios de Sertãozinho, Mogi das Cruzes e Piracicaba, em São Paulo, e Pelotas, no Rio Grande do Sul, foram contemplados nesta nova etapa e poderão receber até R$ 230 milhões em investimentos para obras de pavimentação e melhoria das vias públicas.

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O Ministério das Cidades divulgou a 34ª lista atualizada de projetos pré-selecionados no âmbito do Programa Avançar Cidades – Mobilidade Urbana. Os municípios de Sertãozinho, Mogi das Cruzes e Piracicaba, em São Paulo, e Pelotas, no Rio Grande do Sul, foram contemplados nesta nova etapa e poderão receber até R$ 230 milhões em investimentos para obras de pavimentação e melhoria das vias públicas.

O Avançar Cidades é uma iniciativa do governo federal que apoia prefeituras na execução de projetos voltados à melhoria da mobilidade urbana nos municípios do Brasil. O programa permite que os municípios obtenham financiamento com condições facilitadas, por meio de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), operados pela Caixa Econômica Federal.

Com os recursos, as administrações municipais poderão investir em obras de pavimentação, recapeamento asfáltico, drenagem, calçadas e acessibilidade, contribuindo para o aumento da segurança no trânsito e da qualidade de vida da população.

As propostas passam por etapas de análise técnica e financeira antes da contratação definitiva dos financiamentos. Após a homologação, os municípios poderão iniciar as obras previstas nos projetos aprovados.

As informações são do Ministério das Cidades 

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02/10/2025 12:00h

O empreendimento contou com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, administrados pelo Banco da Amazônia. A instituição financeira foi homenageada por empenho na parceria com a unidade hospitalar

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A população de Belém (PA) passou a contar com mais um avanço em relação à medicina moderna. Isso porque o Hospital São João de Deus – gerido pela
Beneficente Portuguesa - agora dispõe de novas instalações e equipamentos de última geração.
Entre os itens adquiridos estão 253 leitos de apartamentos e enfermaria e 50 leitos de UTI, sendo 10 dedicados à pediatria.

Confira outras inovações:

  • 15 salas cirúrgicas, sendo 2 exclusivas para procedimentos de
  • hemodinâmica;
  • 17 poltronas /leitos do serviço de quimioterapia;
  • 50 máquinas de hemodiálise de última geração;
  • 26 boxes e 9 leitos de pronto atendimento.

O empreendimento contou com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), administrados pelo Banco da Amazônia. As obras tiveram início em 2014, com investimento da própria Beneficente Portuguesa do Pará, mas houve um impulso em 2016, quando os recursos do FNO passaram a ser utilizados.

Microcrédito: moradores de Barcarena (PA) conhecem linhas de crédito do Banco da Amazônia

Projeto Circular Campina Cidade Velha realiza quarta edição de 2025 no próximo domingo (5), em Belém (PA)

A unidade hospitalar prestou uma homenagem ao Banco da Amazônia, nesta quarta-feira (1°), em reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela instituição financeira, em relação à parceria para captação dos recursos. O evento foi realizado no auditório da Unidade São João de Deus, na Rua Boaventura da Silva, Bairro Umarizal, na capital paraense.

Na ocasião, o presidente da Beneficente Portuguesa do Pará, Alirio José Duarte Gonçalves, destacou a importância do envolvimento do banco na evolução da unidade hospitalar.

“Quero parabenizar e agradecer ao Banco da Amazônia pela confiança que teve nesse hospital, desde o início. Esse importante legado fica para Belém, porque a Beneficente Portuguesa se torna um dos maiores hospitais da Região Norte. Se torna o maior e melhor hospital em relação a equipamentos modernos, com avanços, inclusive, na área da robótica”, pontua.

Para o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, os investimentos vão proporcionar melhor qualidade de vida para a população do estado.

“Todas essas ações do banco sempre têm, como pano de fundo, gerar desenvolvimento, emprego, renda e melhoria da qualidade de vida das pessoas que aqui vivem. Nesse caso, também investimos em projetos que trazem benefício social direto para a população, e essa nova unidade da Beneficente Portuguesa é a representação máxima disso”, destacou.

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02/10/2025 04:40h

Entre as entrevistadas, 29% das empresas utilizam a cabotagem. A maioria apontam a redução de custos como principal benefício do Programa BR do Mar

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Pesquisa divulgada nesta terça-feira (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 29% das indústrias brasileiras utilizam a cabotagem para transporte de cargas. Entre as 65% que não fazem uso do modal, uma em cada cinco (20%) afirmaram que poderiam utilizá-lo caso houvesse melhores condições de infraestrutura.

O levantamento mostra que nove em cada dez empresários que conhecem o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, o BR do Mar, enxergam benefícios na nova regulação, principalmente pela queda de despesas operacionais. A expectativa de redução de custos foi citada por 85% das empresas que já usam cabotagem e por 70% daquelas que não utilizam.

De acordo com a analista de Infraestrutura da CNI, Paula Bogossian, a pesquisa oferece um panorama da utilização do transporte por cabotagem no Brasil e a perspectiva do setor industrial em relação ao BR do Mar, regulamentado em julho pelo governo federal. 

A cabotagem é o transporte de mercadorias entre portos do mesmo país, por meio da navegação em costas e hidrovias do território. Entre as vantagens em relação a transportes terrestres, estão a redução de custos, menor índice de roubos, menor impacto ambiental –  seis vezes menos poluente que o transporte rodoviário, se considerados a distância e o volume transportado –,  e a movimentação de grandes volumes

“Com a cabotagem, a gente percebe que a maior parte é de grande porte e que a distância média percorrida pela mercadoria é de mais de mil quilômetros”, explica a analista de Infraestrutura da CNI, Paula Bogossian. 

Hoje, o modal representa apenas 11% da matriz nacional de transporte, com predominância de petróleo e derivados (75% do total movimentado). Entre os obstáculos para ampliar o uso do modal, foram apontados a incompatibilidade geográfica (45%), falta de rotas (39%), maior tempo de trânsito (15%) e distância até os portos (15%).

Para  o professor do Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB), Aldery Silveira Júnior, o Brasil tem enorme potencial inexplorado para o modal aquaviário. “Cada viagem de navio tira da estrada 170, 180 caminhões. O ganho é muito grande em termos de segurança nas rodovias, em termos de proteção das margens das rodovias, em termos de controle de poluição”, detalha. 

Interesse por estado

O interesse no modal é maior no Rio Grande do Sul (17%), seguido por Bahia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina (13% cada). Na sequência, estão Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe, com 8%, e Maranhão, Pará e Paraná (4% cada). 

Empresas de grande porte são as que mais utilizam o serviço (44%), entre as médias empresas, o índice é de 22%, enquanto apenas 7% das pequenas recorrem à cabotagem. Para 79% dos que utilizam a cabotagem, a redução de custos foi o principal fator, seguido de segurança no transporte (21%). Segundo a CNI, a adoção poderia reduzir os custos logísticos do país em até 13%.

Participaram da consulta 195 empresas de 29 setores da indústria, distribuídas em todas as regiões do país.

O que é o BR do Mar

Sancionado em 2022 e regulamentado em julho deste ano, o BR do Mar reúne medidas para ampliar o uso da cabotagem no Brasil, prevendo investimentos e maior oferta de navios para o transporte aquaviário. 

O decreto autoriza a contratação de empresas de navegação por maior período, a atuação de empresas internacionais no setor, a priorização do Fundo da Marinha Mercante e incentivos extras aos navios verdes.

“O BR do Mar traz uma série de incentivos, mais especificamente no que tange à utilização de mais navios para cabotagem, porque hoje em dia nós temos um volume pequeno. Em termos de carga conteinerizada, que é o principal, vamos dizer, instrumento para transporte de carga nos navios, que é o container, então nós temos três empresas no Brasil que transportam container. Isso é muito pouco para um país com as dimensões que nós temos, para o volume de cargas que nós temos para transportar”, informa o professor.

De acordo com a CNI, há outros dispositivos importantes relacionados à plena execução do novo Marco Legal da Cabotagem a serem regulamentados. A Confederação destaca a portaria que tratará das cláusulas essenciais de um contrato de longo prazo para afretamento de navios e a portaria que vai dispor sobre a definição do conceito de embarcação sustentável para fins de atendimento dos requisitos do programa.
 

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30/09/2025 04:55h

A medida pretende ampliar o acesso dos brasileiros na hora da compra; anteriormente, apenas contas de níveis prata ou ouro podiam participar

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O programa Voa Brasil, que oferece passagens aéreas a preços acessíveis, ampliou os critérios de adesão. Aposentados do INSS com contas Gov.br de nível bronze passaram a ser incluídos entre os beneficiários. Anteriormente, apenas contas de níveis prata ou ouro podiam participar.

Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a medida pretende ampliar o acesso dos brasileiros na hora da compra. “Com a inclusão das contas Gov.br bronze, o Voa Brasil se torna ainda mais acessível, garantindo que mais brasileiros possam usufruir de passagens aéreas a preços justos”, afirmou.

A coordenadora de Políticas Regulatórias do Ministério de Portos e Aeroportos, Michele Nunes Freires Cerqueira, complementa que “com a atualização nos critérios de adesão, o governo reafirma seu compromisso em democratizar o transporte aéreo, ampliando o acesso da população e aproximando ainda mais os brasileiros em todo o território nacional”.

Programa Voa Brasil

O Voa Brasil oferece a aposentados do INSS, que não viajaram de avião nos últimos 12 meses, a oportunidade de comprar bilhetes aéreos por até R$ 200 o trecho (exceto tarifa de embarque)

Idealizada pelo Ministério de Portos e Aeroportos, a iniciativa conta com a colaboração das principais companhias aéreas do país, que disponibilizam assentos vagos em voos de baixa demanda. 

Qual a diferença entre os níveis da conta Gov.br?

O nível bronze é o mais básico da categoria, criado automaticamente ao cadastrar CPF e senha no sistema do Gov.br. Por sua vez, os níveis prata e ouro exigem validações adicionais e oferecem acesso a uma variedade de serviços digitais, como a Assinatura Eletrônica GOV.BR.

Como realizar o cadastro?

  1. Baixe o aplicativo do Gov.br na loja do seu celular ou acesso o site www.gov.br/pt-br; 
  2. Abra o aplicativo/portal, digite seu CPF e clique em “continuar”, para criar ou alterar sua conta.

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30/09/2025 04:45h

A iniciativa, conduzida pelas empresas LHG Mining e Hermasa, deve gerar cerca de 10 mil empregos e impulsionar o desenvolvimento econômico das comunidades ribeirinhas da região

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O Amazonas será contemplado com R$ 1,7 bilhão do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para a construção de 188 embarcações. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (29) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante agenda oficial em Manaus (AM)

Os investimentos fazem parte de uma iniciativa conduzida pelas empresas LHG Mining e Hermasa, que deve gerar cerca de 10 mil empregos e impulsionar o desenvolvimento econômico das comunidades ribeirinhas da região.

Durante a visita, realizada no Estaleiro Juruá, Costa Filho participou da cerimônia de entrega das primeiras balsas de minério de ferro do projeto da LHG Mining. A empresa prevê a construção de 128 embarcações no Amazonas, com aporte de R$ 1,36 bilhão do FMM

Para o pacote nacional, a companhia projeta que serão investidos R$ 4,3 bilhões, destinados à distribuição de 400 barcaças e 15 empurradores entre quatro estados:

  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Pará;
  • São Paulo.

A Hermasa, por sua vez, será responsável pela produção de 60 balsas graneleiras e dois empurradores, com capacidade de até 2 mil toneladas. O investimento da empresa é de R$ 384,3 milhões, também financiado pelo FMM.

Sustentabilidade e logística

Além da divulgação de recursos do FMM, o ministro participou da inauguração do porto fluvial de Envira e apresentou o projeto de modernização da instalação portuária de Eirunepé (AM).

Costa Filho destacou que a navegação fluvial é estratégica para o escoamento da produção nacional e para a redução dos custos logísticos. Segundo ele, cada comboio formado por 16 barcaças pode transportar até 50 mil toneladas de minério, o equivalente a 1.250 caminhões, o que contribui para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa e desafoga as rodovias.

“As entregas que estamos fazendo hoje estimulam a sustentabilidade, promovem a geração de emprego e renda no Amazonas e reforçam a política do Governo Federal de retomada da indústria naval brasileira”, afirmou o ministro. Ele ressaltou ainda que, desde 2023, o FMM já priorizou R$ 70 bilhões em projetos, volume três vezes superior ao total aprovado entre 2019 e 2022.

Amazonas como hub logístico

O ministro de Portos e Aeroportos reafirmou o compromisso do governo com o desenvolvimento da região. “Estamos trabalhando ao lado do presidente Lula e do senador Eduardo Braga para transformar o Amazonas em um hub estratégico para o Brasil”, disse, ao destacar a duplicação da BR-319 como outra prioridade.

O evento contou com a participação dos senadores amazonenses, Eduardo Braga e Omar Aziz. O senador Aziz enfatizou os impactos positivos dos investimentos: “Gerar emprego, renda e prosperidade é essencial para construirmos o país que queremos”. 

Braga, por sua vez, ressaltou a importância da navegação na Amazônia: “Muitas vezes, é o único meio de transporte na região. As contratações dos estaleiros mostram um Brasil que dá certo”.

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30/09/2025 04:40h

Investimentos em infraestrutura e expansão da malha aérea impulsionam aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e cidades do interior

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Os aeroportos da Região Sul já respondem por 33,7% do tráfego aéreo do país em 2025. Impulsionado pelas capitais Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, o crescimento também se reflete nos aeroportos regionais, que ampliam a integração entre cidades, fortalecem o turismo, dinamizam os negócios e aprimoram a logística local.

Segundo o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a alta reflete os investimentos aplicados nos aeroportos da região, tanto pelo governo quanto pelas concessionárias. “A aplicação de recursos em infraestrutura aeroportuária melhora os serviços prestados à população, amplia a conectividade entre cidades e contribui para o crescimento econômico da região”, afirmou.

Investimentos

O crescimento da aviação regional é acompanhado por investimentos federais em infraestrutura. O governo destinou R$ 13,6 milhões para sistemas de aproximação de precisão (PAPIs) em 13 aeroportos regionais e promoveu melhorias na segurança das operações aéreas.

Concessões e parcerias público-privadas também viabilizaram aportes em operação, manutenção e expansão de aeroportos, como os de Passo Fundo (R$ 66,24 milhões) e Santo Ângelo (R$ 35,99 milhões), no Rio Grande do Sul. Além disso, o governo alocou recursos para obras de construção e recuperação de vias de acesso, o que fortalece a integração e facilita o transporte de passageiros e cargas.

Movimentação de passageiros

Em agosto deste ano, os principais aeroportos da região registraram intensa movimentação de passageiros, com destaque para o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, que contabilizou 599,4 mil embarques e desembarques. Confira:

Aeroporto (cidade) Passageiros (mil)
Porto Alegre (Salgado Filho) 599.4
Curitiba 495.2
Florianópolis 310.4
Navegantes 180
Maringá 78.7
Londrina 57
Joinville 50
Chapecó 44

Fonte: MPor

Para o secretário Nacional de Aviação Civil, Daniel Longo, “o aumento na quantidade de passageiros na Região Sul é reflexo das políticas públicas que o Ministério de Portos e Aeroportos e o Governo Federal vêm implementando para aumentar a conectividade da malha aérea das empresas brasileiras”. 

De acordo com Longo, essas ações possuem dois focos principais: promover a massificação do consumo, com a incorporação de novos passageiros ao mercado, e ampliar a regionalização da malha, o que permite atender localidades que antes estavam fora do alcance da aviação comercial.

Voos internacionais

A expansão da aviação regional também se reflete no cenário internacional. Em agosto, as três capitais da região concentraram praticamente toda a movimentação de voos internacionais, com destaque para os seguintes aeroportos:

  • Florianópolis (52,47%);
  • Porto Alegre (31,27%);
  • Curitiba (13,26%).

O fluxo inclui passageiros em viagens de turismo, compromissos profissionais e transporte de cargas. Além de contribuir para conectar os polos econômicos locais aos principais mercados do país e do exterior.

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30/09/2025 04:35h

Iniciativa contempla obras em Envira e Eirunepé e prevê novos empreendimentos em Fonte Boa, Tefé, Tonantins e Parintins

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O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, realizou na segunda-feira (29) uma visita no sudoeste amazonense com o objetivo de fortalecer a política de expansão das Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4).

Durante a agenda, Costa Filho inaugurou o novo porto do município de Envira, localizado na microrregião de Juruá, e participou da apresentação do projeto de modernização do terminal hidroviário de Eirunepé. As obras somam quase R$ 40 milhões e vão beneficiar mais de 50 mil habitantes do interior do estado.

Hoje, o município depende exclusivamente da navegação fluvial para o transporte de passageiros, alimentos, medicamentos e bens essenciais. Já a cidade de Eirunepé, sem ligação por rodovias, têm na agropecuária quase metade do PIB e depende integralmente da navegação fluvial para transporte de insumos e mercadorias.

O ministro destacou que a política de construção e modernização dos IP4 reafirma o esforço do governo em oferecer soluções logísticas sustentáveis para a Amazônia, além de fortalecer a indústria naval regional e a integração entre as cidades que dependem das hidrovias.

“Com os investimentos que estamos realizando em Envira e em Eirunepé, reafirmamos o compromisso do Governo Federal em garantir segurança, reduzir desigualdades e integrar os municípios do interior do Amazonas por meio da navegação interior”, afirmou o ministro.

Porto de Envira

A obra em Envira foi executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com investimento de R$ 37,6 milhões, e beneficiará diretamente os 17,1 mil habitantes do município. 

O novo terminal garante embarque e desembarque seguros durante os períodos de cheia e vazante dos rios, reduz custos logísticos, melhora o escoamento da produção agrícola e do pescado e assegura o fornecimento contínuo de insumos básicos.

Modernização de Eirunepé

Em Eirunepé, cidade com cerca de 33,1 mil habitantes, o ministério apresentou o projeto para construção de um IP4 moderno, também sob responsabilidade do Dnit. O investimento previsto é de R$ 2 milhões e está em fase preparatória para licitação

Expansão da rede IP4 no estado

A iniciativa já contempla unidades entregues em Itacoatiara e Barcelos e prevê novos empreendimentos em quatro municípios do estado:

  • Fonte Boa;
  • Tefé;
  • Tonantins;
  • Parintins. 

O objetivo é ampliar a mobilidade, reduzir desigualdades e fomentar o desenvolvimento econômico e social das comunidades ribeirinhas que dependem exclusivamente das hidrovias.

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