
O Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante aprovou a priorização de 18 projetos no fundo que representam mais de SETE BILHÕES E MEIO DE REAIS, que podem ser financiados pelos bancos públicos credenciados.
A informação é do diretor de navegação e fomento da Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação, Otto Burlier.
Entre as principais propostas está a construção do canal de acesso ao Porto de Paranaguá, prevista para ocorrer em agosto na B3. A reserva para o canal totaliza mais de UM BILHÃO DE REAIS do Fundo da Marinha Mercante relacionados aos investimentos necessários para a concessão.
O conselho também aprovou outros 17 projetos, no valor total de CINCO BILHÕES E TREZENTOS MILHÕES DE REAIS, destinados à construção, reparo e modernização de 70 embarcações, conforme o ministro Sílvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos.
A maior proposta aprovada foi de DOIS BILHÕES E MEIO e prevê a construção de quatro embarcações de apoio marítimo do tipo RSV, que são especializadas em operações com equipamentos submarinos.
Otto Burlier avalia que a priorização do projeto no Porto de Paranaguá é relevante para estimular investimentos. Ele também destaca a importância do fundo e da construção das quatro embarcações.
“A gente destaca a construção de quatro embarcações de apoio marítimo, que são essenciais, são importantes para o desenvolvimento da nossa indústria do apoio marítimo.O FMM tem sido fundamental para viabilizar a política pública de desenvolvimento da nossa indústria naval e para estimular investimentos inclusive em obras de infraestrutura portuária.”
A priorização dos recursos para o canal de acesso do Porto de Paranaguá foi solicitada pelo secretário Nacional de Portos, Alex Ávila. Para ele, a aprovação do projeto deve atrair participantes.
Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, a concessão implicará em ainda mais eficiência à operação portuária.
Além disso, o calado do canal será ampliado de 13,5 metros para 15,5 metros de profundidade, ampliando a capacidade do porto em receber navios de maior porte e a movimentação de cargas. Inclusive, cada centímetro a mais no calado do canal de acesso representa um aumento de 60 toneladas de carga no porão do navio.
Reportagem, Bianca Mingote