Áudios por tema

Conteúdos Locais
Acesse conteúdos com informações da sua região, estado, microrregião e município.

Emissoras que mais acessaram os conteúdos do Brasil 61 nos últimos 7 dias

RÁDIO CANÇÃO NOVA 89,1 FM / CACHOEIRA PAULISTA - SP
RÁDIO MAIS ALEGRIA 95,1 FM / FLORIANÓPOLIS - SC
RÁDIO ITATIAIA 102,3 FM / IPATINGA - MG
RÁDIO CACIQUE 1550 AM / CAPIVARI - SP
RÁDIO PENEDO 97,3 FM / PENEDO - AL
RÁDIO CANÇÃO NOVA 96,3 FM / CACHOEIRA PAULISTA - SP
RÁDIO RC VALE 720 AM / CRUZEIRO - SP
RÁDIO LITORAL 104,9 FM / CORURIPE - AL
RÁDIO CRUZ DE MALTA 89,9 FM / LAURO MÜLLER - SC
RÁDIO TUPÃ 100,3 FM / TUPÃ - SP
RÁDIO DIFUSORA 94,5 FM / ITACOATIARA - AM
RÁDIO SANTIAGO 1230 AM / SANTIAGO - RS
WEB RÁDIO DIFUSORA / PIRAJU - SP
RÁDIO IRACEMA 1240 AM / CUNHA PORÃ - SC
RÁDIO AGRESTE 89,5 FM / CUPIRA - PE

Rede de relacionamento do Brasil 61

Receba nossos conteúdos em primeira mão.

LOC.: A economia brasileira cresceu 1,9% nos três primeiros meses deste ano. De acordo com o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país, foi impulsionado pelo crescimento de 21,6% da agropecuária. O setor não registrava alta tão expressiva desde o quatro trimestre de 1996. 

Renato Conchon, coordenador do Núcleo Econômico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), destaca o impacto da agropecuária sobre o resultado do PIB.

TEC./SONORA: Renato Conchon, coordenador do Núcleo Econômico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
"Para a atividade agropecuária, o crescimento foi robusto quando comparado ao primeiro trimestre de 2022. Isso mostra que, graças à atividade agropecuária, o crescimento do PIB foi sustentado. É importante destacar que esse crescimento da atividade agropecuária se deu em virtude da boa safra, sobretudo da safra de soja, mas outros produtos também influenciaram positivamente esse resultado, tais como o milho primeira safra, a cana de açúcar e, também, o café arábica". 
 


LOC.: Especialistas ouvidos pela reportagem apontam que a safra recorde de grãos, o aumento da produtividade no campo e a desvalorização do real diante do dólar, favorecendo as exportações, estão entre as causas do avanço da agropecuária. De acordo com a CNA, entre 2013 e 2023, a participação da agropecuária no PIB saltou de 5,7% para 10,2%. 

Para o economista Roberto Dardis, além do impacto causado pelo agronegócio, o desempenho do PIB está atrelado à recuperação da economia iniciada ainda no ano passado, principalmente a reabertura da economia após o período mais crítico da pandemia da Covid-19. 
 

 

TEC./SONORA: Roberto Dardis, economista
"O que a gente tem visto é que os reflexos da nossa economia do ano passado, principalmente aquele crescimento após a saída da covid, tudo isso daí foi impulsionado uma melhoria também para o próximo ano, no caso 2023. É o que a gente está percebendo". 


LOC.: O setor de serviços – que representa cerca de 70% do PIB – cresceu 0,6% no período, enquanto a indústria recuou 0,1%. Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 2,6 trilhões. No acumulado dos últimos quatro trimestres, ou seja, entre março do ano passado e março deste ano, a economia cresceu 3,3%.  

Reportagem, Felipe Moura. 

LOC.: Investir em defesa e segurança nacional é importante não apenas para garantir soberania ao Brasil, mas também para o desenvolvimento de tecnologias que podem impulsionar o crescimento econômico do país.

Nesse sentido, o fortalecimento da defesa e da segurança nacional está entre as quatro missões que compõem o Plano de Retomada da Indústria, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria, a CNI. 

Vice-presidente executivo da entidade e presidente do Conselho Temático da Indústria de Defesa e Segurança, Glauco José Côrte destaca os benefícios que o Brasil terá se priorizar avanços em defesa e segurança nacional. 
 

TEC./SONORA: Glauco José Côrte, vice-presidente executivo da CNI e presidente do Conselho Temático da Indústria de Defesa e Segurança
"A indústria de defesa e segurança tem um vetor transformador no campo da tecnologia e inovação, que é a aplicação dual das soluções. Esse setor vai muito além da visão bélica, que é importante para a soberania de qualquer país, mas a indústria de defesa está e estará cada vez mais presente na agricultura, nos serviços e no comércio". 
 


LOC.: Professor da Universidade Estadual de Campinas e especialista em indústria espacial e de defesa, Marcos Barbieri explica que mesmo as economias mais avançadas do mundo estão redesenhando suas políticas industriais, com destaque para o setor de defesa. Ele pontua que, além de proporcionar avanços para o setor produtivo e a sociedade, o investimento em defesa e segurança nacional é fundamental para garantir soberania ao Brasil. 
 

TEC./SONORA: Marcos Barbieri, especialista em indústria espacial e de defesa
"O setor de defesa passa a ser um setor chave. São duas faces de uma mesma moeda. De um lado, a defesa é fundamental para levar avanços tecnológicos a setores chaves da economia. Por outro, esse desenvolvimento tecnológico é essencial para garantir a segurança e defesa de um país. Para o Brasil, a questão da defesa e segurança nacional é essencial". 
 


LOC.: O Plano de Retomada da Indústria estabelece quatro missões, que combinam prioridades da sociedade brasileira com a chegada das novas tecnologias. São elas: descarbonização da economia; transformação digital; saúde e segurança sanitária; e defesa e segurança nacional.

Reportagem, Felipe Moura. 
 

LOC.: Gestores municipais se reuniram na terça-feira em Brasília para discutir o piso salarial da enfermagem em um evento organizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Eles buscaram aprovação de medidas que permitam o pagamento do piso salarial proposto pelo governo, que varia de R$ 2.375 a R$ 4.750. Uma das soluções defendidas é a Proposta de Emenda à Constituição 25/2022, que propõe um aumento de 1,5% no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em março de cada ano para ajudar a cobrir os custos do piso salarial, reduzindo o impacto financeiro de R$ 10,5 bilhões aos municípios.

Segundo o prefeito de Palmital (SP) Luis Gustavo Mendes, o FPM é um aporte do Governo Federal necessário e fundamental para o bom andamento de um município. 
 

TEC./SONORA: Luis Gustavo Mendes - prefeito de Palmital

“Para nós é muito importante porque é uma fonte de arrecadação que vem para o município e que nos ajuda tanto na nas políticas públicas como educação e saúde, que são os pólos prioritários, como as outras demandas do município.”
 


LOC.: O senador Efraim Filho, que também estava presente no evento, pontua que a PEC 25/2022 deve ser aprovada, pois atualmente há transferências de responsabilidades aos municípios, mas pouca transferência de verbas para o cumprimento dessas obrigações. 

TEC./SONORA: Efraim Filho - senador

“Não adianta você transferir pisos de professor, de agentes comunitários de saúde e enfermagem, que são justos, mas sem transferir receitas, porque acaba que os municípios terão de tirar de onde já está pouco, para poder cumprir essas novas obrigações.”
 


LOC.: Durante o evento na CNM, o vice-presidente Julvan Lacerda ressaltou a importância do Projeto de Lei 334/2023, que reduz a alíquota previdenciária para municípios menores, e o Projeto de Lei Complementar 139/2023, que estabelece novas regras para coeficientes do FPM, apelando para sua rápida aprovação pelos parlamentares.

LOC: O ano de 2023 reserva boas notícias para o setor de turismo brasileiro. Um levantamento realizado pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), com dados do Relatório de Impacto Econômico, mostra que o setor pode arrecadar R$ 752,3 bilhões, o que representa 7,8% do PIB nacional. Esse valor ficará 5% acima do registrado na pré-pandemia, em 2019, quando o setor somou R$ 716,5 bilhões. Dessa maneira, todas as cadeias econômicas do país serão responsáveis por 7,9 milhões de empregos.  

A ministra do turismo, Daniela Carneiro, comemorou os dados e destacou as ações desenvolvidas pelo governo federal em prol do desenvolvimento do turismo brasileiro. A ministra reforçou que é necessário tornar esse potencial em realidade e enfatizou que estão investindo em qualificação profissional e na estrutural dos pais como forma atrativa de turismo nacional e internacional. 

Guidi da Silva, economista da cooperativa brasileira de serviços empresariais, concorda com a estratégia e acredita que investir em tecnologia é um artifício de grande de grande potencial para o turismo brasileiro.
 

TEC/SONORA: Guidi da Silva - economista da Cooperativa Brasileira de Serviços Empresariais

“O setor de turismo tem como potencializar mais ainda esses resultados, na medida em que as empresas, o setor, o governo, municípios atuem de forma mais integrada e articulada, façam mídia, aproveitem as condições das novas tecnologias, como o 5G, que permite uma ação de publicidade mais articulada. Esse setor que já está superando o nível de pré-pandemia”.
 


LOC: Para Guidi, esse cenário foi resultado da recuperação geral do setor de serviços. O economista reforçou que uma cerca estabilidade na economia também reflete positivamente no setor. Ele exemplificando que, se o turista tiver segurança que não vai perder renda e/ou emprego nos próximos 12 meses, esse fator melhora as condições para que a pessoa possa apostar no turismo e assim movimentar o setor.

O relatório ainda apontou que o total de empregos contabilizados para o setor neste ano deverá superar em 2,5% o registrado na pré-pandemia. De acordo com a entidade, o setor gerou 8,1% do total de postos de trabalho do país, demonstrando a força econômica e social do turismo brasileiro.

Reportagem, Karina Chagas
   

LOC.: O senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, considera inconstitucionais os decretos do governo federal que modificam o marco legal do saneamento. O parlamentar é relator de três projetos de decreto legislativo que sustam integralmente os efeitos das medidas publicadas em abril pelo Executivo. Ao portal Brasil 61, o senador afirmou que ainda não está definido se vai relatar também o projeto aprovado na Câmara sobre o tema. 

TEC./SONORA: senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal

“O  parecer, com certeza, será, se for só os três do Senado, pela aprovação para excluir o decreto todo. Se for apensado o da Câmara, a tendência é fazer um atendendo o relatório da Câmara, ou seja, retirando parcialmente aquilo que foi retirado na Câmara.”
 


LOC.: Os projetos buscam suspender total ou parcialmente pontos dos decretos do governo considerados inconstitucionais e prejudiciais à meta de universalizar os serviços de saneamento básico até 2033. 

Doutor em Direito e professor da Universidade de Brasília, Paulo Blair explica que o decreto legislativo é um instrumento de controle do parlamento ao entender que o Executivo ultrapassou os limites definidos em lei. 
 

TEC./SONORA: Paulo Blair, Doutor em Direito, Constituição e Estado e professor da Universidade de Brasília

“Como um decreto do executivo não pode passar dos limites definidos pela lei, seja para acrescentar, seja para retirar, o decreto legislativo existe com essa possibilidade de recortar do decreto executivo aquilo que o Congresso entenda que está em desacordo com a lei. A lei vai ser regulamentada pelo decreto executivo, mas nunca de forma que esse regulamento possa parecer contrário à própria lei ou menor do que a própria lei estabeleceu ou maior do que a lei estabeleceu.” 
 


LOC.:  Dentre outro pontos, o texto aprovado na Câmara susta a possibilidade de utilização de contratos provisórios não formalizados, irregulares ou precários para a comprovação da capacidade econômico-financeira. O projeto também susta a possibilidade de prestação dos serviços de saneamento básico por companhia estatal estadual, sem a necessidade de licitação. Já a proposta do Senado susta a íntegra dos decretos do governo.

Reportagem, Fernando Alves
 

LOC.:  A expectativa é que até 2024 o Brasil tenha pelo menos 30 GW de capacidade de geração de energia eólica instalada, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica.

A extensa costa litorânea e a incidência de ventos constantes fazem da região Nordeste a mais importante para a geração de energia por meio de parques eólicos no mar no país. A energia produzida por turbinas movidas pelo vento no mar é chamada offshore. Segundo a associação, o Nordeste responde por 80% dos parques eólicos brasileiros.

De acordo com o consultor de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Jurandir Picanço, o mercado de eólicas offshore no Brasil pode ser apoiado por projetos de hidrogênio verde.

 

TEC./SONORA: Jurandir Picanço, Consultor de Energia da FIEC

“O Brasil tem um potencial enorme de energia eólica offshore e com certeza vai haver um desenvolvimento associado da energia eólica offshore com o hidrogênio verde. Já existem inclusive projetos pilotos que estão sendo desenvolvidos na Europa em que na própria instalação eólica offshore já se produz hidrogênio verde. Então isso é mais uma oportunidade enorme que o Brasil tem.”
 


LOC.: A regulamentação do marco legal de energia eólica offshore é considerada prioridade. No legislativo, um projeto de lei já foi aprovado pela Comissão de Infraestrutura do Senado e seguiu para análise da Câmara dos Deputados. O projeto regula todo o tipo de exploração de energia em alto mar, lagoas, lagos e espelhos d’água. Além da eólica, a proposta também trata das energias solar e das marés.

Para o deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), a regulamentação é necessária para incentivar o desenvolvimento de empreendimentos eólicos.

TEC./SONORA: Lafayette de Andrada, deputado federal (REPUBLICANOS – MG)

“O Brasil precisa continuar sendo um país de energia limpa e, portanto, qualquer iniciativa no sentido de facilitar, de impulsionar a geração de energia limpa, é sempre muito bem-vindo e esse projeto vem nessa direção. Ele busca normatizar o aproveitamento de bens da união para transformação em energia em empreendimentos offshore. E por ser bens da união é preciso uma legislação que o regulamente”.
 


LOC.: De acordo com a proposta, o direito de uso de bens da União para aproveitamento de potencial para geração de energia eólica offshore será por meio de autorização, quando não houver concorrência, ou concessão de bens, quando houver concorrência.

Reportagem, Landara Lima
 

LOC: A saca de 60 quilos do café arábica começou a sexta-feira (02) com alta de 0,80% no preço e é vendida a R$ 991,01 na cidade de São Paulo. O preço do café robusta também registrou alta. O preço subiu 1,40% e a saca de 60 kg líquido, à vista, é comercializada a R$ 710,44 para retirada nas mediações da região produtora de Colatina e São Gabriel da Palha, no estado do Espírito Santo. 

O açúcar cristal subiu 1,42% e o produto é vendido a R$ 150,84 em São Paulo. Em Santos, no litoral paulista, o valor da saca de 50 quilos, sem impostos, também subiu. A alta foi de 2,19% e é comercializada a R$ 152,61.

Na B3, a bolsa financeira, o preço da saca de 60 quilos do milho teve alta de 0,24% e é negociada a R$ 53,90. 

Os valores são do Cepea.

Reportagem, Luigi Mauri, narração, Karina Chagas. 
 

LOC: A saca de 60 quilos de soja começou a sexta-feira (02) com queda de 0,48% em seu preço e é vendida a R$ 127,43 para a região de referência do Paraná. O preço do trigo também caiu. A queda foi de 0,35% e a saca é comercializada a R$ 1.408,30 para retirada no Paraná. Já para a retirada no Rio Grande do Sul, a saca é comercializada a R$ 1.244,32, em queda de 0,01%.

Na B3, a bolsa de valores, o preço do indicador da soja caiu 0,25% e é negociada a R$ 133,77. 

Os valores são do Cepea. 

Reportagem, Luigi Mauri, narração, Karina Chagas.