Programa coordenado pelos ministérios das Cidades e das Comunicações garante CEP para 12 mil comunidades em todo o Brasil e amplia o acesso a direitos, serviços públicos e oportunidades econômicas
Baixar áudioLer ao vivoLevantamento da CNI mostra que possível acordo sobre 1,9 mil produtos pode recuperar espaço comercial e ampliar competitividade das exportações brasileiras
Baixar áudioLer ao vivoLOC.: Em Recife, a moradora Thamires dos Santos enfrentava uma dificuldade comum a quem vive em comunidades sem endereçamento oficial. Sem um CEP, ela não conseguia comprovar residência nem acessar serviços básicos.
TEC/SONORA – Thamires dos Santos, moradora de Recife (PE)
“Era muito constrangedor, porque a gente precisava de uma vaga na escola, de um acompanhamento médico, de regularizar o CadÚnico... e tudo isso exige comprovante de residência. Muitas vezes, a gente não tinha nem o CEP.”
LOC.: Situações como a de Thamires começam a mudar com o programa CEP para Todos, lançado pelo Governo Federal. A iniciativa garante endereço oficial para todas as favelas brasileiras, cerca de 12 mil em todo o país. Segundo o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, o programa é um marco na inclusão social.
TEC/SONORA – Jader Barbalho Filho, ministro das Cidades
“Isso representa dignidade — uma mãe poder levar os filhos a uma escola perto de casa, sem precisar mendigar por um favor. Estamos em 2025, com tantas tecnologias, e ainda havia famílias que não tinham nem CEP. Mas, a partir de hoje, essas pessoas vão ter dignidade, vão ter um CEP para chamar de seu.”
LOC.: Com o endereçamento, os moradores passam a ter acesso a serviços como saúde, educação, entrega de correspondências e até compras pela internet. O governo afirma que essa é apenas a primeira etapa do projeto, que seguirá até 2026, levando infraestrutura e serviços às comunidades.Para Thamires, a mudança já é motivo de celebração.
TEC/SONORA – Thamires dos Santos, moradora de Recife (PE)
“A gente tá conseguindo construir uma relação de respeito entre o governo e a comunidade. E tá sendo um caminho muito massa de felicidade pra gente, pra realmente ter um lar, uma saúde boa e uma educação melhor pros nossos filhos.”
LOC.: O programa CEP para Todos é conduzido pelos ministérios das Cidades e das Comunicações, em parceria com os Correios, e promete colocar no mapa milhares de famílias brasileiras que antes viviam em áreas sem endereço reconhecido.
Reportagem, Livia Braz
LOC.: Caso as negociações entre Brasil e Estados Unidos em torno das tarifas aplicadas pelo governo norte-americano avancem, o Brasil pode ganhar quase OITO BILHÕES de dólares em exportações. É o que revela um estudo divulgado nesta semana pela Confederação Nacional da Indústria, a CNI. A análise considera um acordo sobre os MIL NOVECENTOS E OITO produtos que compõem a lista da Ordem Executiva de 5 de setembro.
Na última segunda-feira (6), o Palácio do Planalto informou que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; e dos Estados Unidos, Donald Trump, conversaram por telefone. Lula chegou a pedir a retirada da sobretaxa de 40% imposta a produtos nacionais e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras.
A gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, Constanza Negri, entende esse diálogo como um sinal positivo, que reforça o respeito mútuo em relação aos dois países.
TEC./SONORA: Constanza Negri, gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI
"Entendemos que não existem argumentos lógicos e racionais econômicos para as exportações brasileiras estarem sendo taxadas. Hoje, nossa relação de mais de 200 anos com os Estados Unidos têm muita interdependência positiva de insumos produtivos que vão do Brasil aos Estados Unidos e vice-versa, e que retroalimentam nossa relação, não só no âmbito comercial, mas também no de investimento.”
LOC.: A Ordem Executiva estabelece a estrutura para futuros acordos recíprocos. A CNI afirma que o anexo abrange mais de DEZOITO POR CENTO do que foi exportado pelo Brasil ao mercado dos Estados Unidos em 2024. Essa taxa seria somada aos cerca de VINTE E SEIS POR CENTO já isentos de tarifas adicionais.
Entre os produtos contemplados pela Ordem Executiva, destacam-se itens agrícolas; recursos naturais, medicamentos genéricos, insumos farmacêuticos, além de aeronaves e peças.
Reportagem, Marquezan Araújo
LOC.: O primeiro decêndio de outubro do Fundo de Participação dos Municípios será transferido nesta sexta-feira (10), com valor total de R$ 4,8 bilhões. No entanto, cinco cidades brasileiras não estão aptas a acessar os recursos do fundo. Isso cocorre porque esses muncípios estão com o repasse bloqueado pelo Tesouro Nacional.
Quando o município aparece na lista no Siafi como bloqueado, a prefeitura fica impedida de receber transferências da União – independentemente da modalidade de apoio.
O assessor de orçamento Cesar Lima reforça que é importante que os gestores identifiquem a causa da restrição rapidamente:
Lima afirma que, assim, o gestor pode adotar as ações cabíveis para restabelecer o recebimento dos valores.
TEC./SONORA: Cesar Lima, assessor de orçamento
“Em relação aos municípios que não estão aptos a receber ou aqueles entes que estão bloqueados, esses entes devem procurar a União para saber o motivo do bloqueio e tentar resolver de alguma forma, seja parcelando algum déficit ou mesmo cumprindo com alguma obrigação que o município deixou de cumprir legalmente.”
LOC.: O bloqueio do FPM impacta diretamente as administrações municipais. A restrição impede o repasse de recursos federais fundamentais para a manutenção de serviços básicos – como saúde, educação e transporte.
Entre os municípios com repasses bloqueados, três estão localizados na região Sudeste, nos estados do Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
Os municípios que estão com repasse bloqueado são: Pancas e Viana, no ES, Luis Domingues (MA), Cabo Frio (RJ) e Arroio dos Ratos (RS).
O município fluminense de Cabo Frio está na lista desde janeiro; já todos os outros estão bloqueados há menos de um mês.
Estar bloqueado não significa perda definitiva dos recursos. Os recursos ficam retidos enquanto as pendências não forem solucionadas pelo município.
Reportagem, Bianca Mingote
LOC.: Empresários, representantes do setor produtivo e parlamentares lotaram o plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 7 de outubro, durante a sessão solene em homenagem ao Dia Nacional do Empreendedor e ao Simples Nacional.
O evento reuniu seis frentes parlamentares — entre elas as de Micro e Pequenas Empresas, Livre Mercado, Mulher Empreendedora e Empreendedorismo. Esses grupos assinaram um manifesto conjunto pedindo urgência na votação do Projeto de Lei Complementar 108 de 2021, que atualiza os limites de faturamento do Simples Nacional, congelados há sete anos.
Um dos criadores do Simples Nacional, o presidente emérito da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, a CACB, Guilherme Afif Domingos, lembrou que o tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas está garantido na Constituição.
Para Afif Domingos, a legislação precisa avançar para reduzir a burocracia e incentivar quem quer empreender.
TEC/SONORA – Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da CACB
“Nós precisamos de uma lei mutável sempre para melhor — muito mais voltada a liberar, a dar garantia de liberdade para empreender, especialmente ao pequeno que está começando e não aguenta o massacre e o peso da burocracia.”
LOC.: As entidades empresariais afirmam que a defasagem dos limites tem levado muitos empreendedores à informalidade e cobram que a correção da tabela seja permanente, acompanhando os índices de inflação.
O presidente da Federação das Associações Comerciais de Goiás, Márcio Luis Silva, destacou que o impacto fiscal é pequeno, mas o retorno econômico é grande.
TEC/SONORA – Márcio Luiz Silva, presidente da Facieg
“As micro e pequenas empresas representam menos de 5% da arrecadação nacional. São valores insignificantes dentro do todo, o que não justifica deixar de fazer essa atualização. Nossa bandeira é que ela ocorra não só agora, mas de forma permanente, acompanhando os índices de inflação, para que essa situação não se repita.”
LOC.: A expectativa é que o projeto seja votado ainda este ano. Segundo cálculos da CACB, a atualização da tabela pode gerar mais de 800 mil novos empregos e movimentar OITENTA E UM BILHÕES DE REAIS na economia nacional.
Reportagem, Livia Braz
LOC.: O faturamento da indústria de transformação caiu cinco vírgula três por cento em agosto, em relação a julho. O dado faz parte dos Indicadores Industriais, divulgados pela Confederação Nacional da Indústria, a CNI, nesta terça-feira. Essa é a quarta queda do indicador em seis meses e reforça a tendência de desaceleração do setor.
Em julho, o faturamento manteve-se estável, mas a nova retração reduziu o desempenho acumulado de 2025. Agora, o crescimento no ano é de apenas dois vírgula nove por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Até julho, a diferença era de cinco vírgula um por cento.
Segundo a especialista em Políticas e Indústria da CNI, Larissa Nocko, o resultado está ligado ao patamar elevado de juros, que aumenta o custo do crédito e reduz a expectativa de crescimento econômico, e ao aumento das importações de bens de consumo, que absorvem parte do mercado consumidor da indústria brasileira.
Larissa Nocko também cita o cenário internacional como fator de pressão.
TEC./SONORA: Larissa Nocko, especialista em Políticas e Indústria da CNI
“Com o real mais valorizado, os produtos da indústria produzidos domesticamente acabam ficando mais caros lá fora, então as indústrias exportadoras acabam sendo prejudicadas nesse sentido e acabam perdendo o mercado consumidor. Além disso, essa escalada do ambiente global de incertezas acaba sendo prejudicial para o ambiente internacional de negócios e as expectativas de crescimento global acabam sendo reduzidas”.
LOC.: O professor de Economia da Universidade de Brasília, Victor Gomes, destaca a importância de uma reaproximação com o mercado norte-americano para o aquecimento da indústria brasileira.
TEC./SONORA: Victor Gomes, professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília
“Nossa produção industrial depende muito de parceiros estratégicos. A gente contribui muito com um produto semi-acabado, com um produto intermediário. Então, se o Brasil conseguir fechar algum acordo na contramão de que outros mercados não estão conseguindo fechar, como os Estados Unidos, vai ser um ponto positivo”.
LOC.: Além do faturamento, outros indicadores também mostraram enfraquecimento em agosto. As horas trabalhadas caíram zero vírgula três por cento, e o rendimento médio dos trabalhadores recuou zero vírgula seis. A utilização da capacidade instalada teve leve alta, chegando a setenta e oito vírgula sete por cento.
Reportagem, Cristina Sena
LOC: A Reforma Tributária, aprovada em 2023 e agora em fase de regulamentação, promete mudar a forma como o Brasil cobra impostos — e o setor imobiliário também será impactado. O novo modelo cria o chamado IVA dual, que une tributos federais, estaduais e municipais em um sistema mais simples e transparente. O advogado tributarista Gabriel Santana Vieira explica o que muda com a criação do novo imposto.
TEC/SONORA: Gabriel Santana Vieira, advogado tributarista
“A reforma tributária representa um marco importante para o setor imobiliário. Com a criação do IVA dual, a expectativa é de um sistema mais simples e previsível, substituindo a atual estrutura complexa e fragmentada. Isso deve trazer mais transparência aos processos fiscais e permitir o aproveitamento amplo de créditos tributários.”
LOC: Mas, apesar das vantagens esperadas, o especialista faz um alerta. O impacto real vai depender de como serão definidas as novas alíquotas.
TEC/SONORA: Gabriel Santana Vieira, advogado tributarista
“O impacto efetivo sobre o setor imobiliário dependerá da definição de alíquotas. Caso sejam muito elevadas, podem neutralizar os benefícios trazidos pelo crédito amplo, encarecendo o preço final dos imóveis e afetando tanto a habitação popular quanto o mercado de médio e alto padrão.”
LOC: A Reforma Tributária deve começar a ser implementada em 2026, com um período de transição que vai até 2033.
Reportagem, livia BRaz
LOC.: O preço do boi gordo nesta sexta-feira (10) apresenta alta; a arroba está sendo negociada a R$ 307,95, no estado de São Paulo.
Na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, tanto o preço do frango congelado quanto do resfriado apresentaram estabilidade. Pelo segundo dia consecutivo a primeira opção está sendo vendida a R$8,20. Já a segunda é comercializada a R$ 8,23.
A carcaça suína especial registra estabilidade no preço, com a mercadoria sendo negociada a R$ 12,60, por quilo, nos atacados da Grande São Paulo.
O preço do suíno vivo também apresenta estabilidade em quase todos os estados, com destaque para São Paulo e Paraná. No primeiro sendo vendido à R$ 8,77. No segundo, com o valor do quilo sendo vendido a R$ 8,44.
As informações são do Cepea.
Reportagem, Jullya Borges
LOC.: O preço do café arábica registra queda de 0,17% e a saca de 60 kg é negociada nesta sexta-feira (10) por 2.182,41, na cidade de São Paulo.
O café robusta apresentou alta de 0,46% e está sendo negociado a R$1.395,41
O preço do açúcar cristal apresenta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta alta de 0,20%, cotada a R$ 116,98.
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$119,96; a cotação média registra pequena alta de 0,03%
Nesta sexta-feira (10), a saca de 60 kg do milho é negociada a R$65,19, com queda de 0,17%..
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Jullya Borges