FPM

21/08/2025 04:00h

O valor pago aos aos municípios na última quarta (20) foi de R$ 1,3 bi

Baixar áudio

Com o terceiro menor repasse de 2025, os 5,5 mil municípios brasileiros receberam R$ 1,395 bilhão na última quarta (20), referente ao segundo decêndio de agosto. O montante representa um valor 13% inferior do que no mesmo período de 2024, apesar do repasse intermediário ser tradicionalmente inferior aos outros dois do mesmo mês.

O assessor de orçamento Cesar Lima aponta que o desempenho causa preocupação e sugere a necessidade de acompanhamento do recuo dos valores destinados aos municípios.

“Esse foi o terceiro menor do ano, perdendo somente para fevereiro e para abril. Esperamos que não seja um mau sinal, que seja apenas uma sazonalidade, e vamos acompanhar os próximos decêndios para saber se esse resultado permanece em baixa ou não”, avalia Cesar Lima.

SP e MG recebem os maiores valores

Entre os estados, São Paulo e Minas Gerais concentram os maiores volumes de repasse – ambos com mais de R$ 171 milhões. Os recursos devem ser divididos entre municípios como Caçapava, Avaré e Lins (SP), além de Juiz de Fora, Ubá e Lambari (MG).

Em contrapartida, o Amapá, que possui apenas 16 municípios, recebeu 0,13% do total distribuído: R$ 1,6 milhão. Santana ficou com a maior parcela do estado, R$ 337 mil, seguida por Laranjal do Jari, que recebeu R$ 206 mil neste decêndio.

FPM: municípios bloqueados 

Até o último dia 17 de agosto, 16 cidades estavam bloqueadas para recebimento dos valores do FPM. A maioria das cidades está localizada na Região Nordeste, em estados como Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. A lista pode ser acessada no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).   

Entre as consequências do bloqueio do FPM, está o impedimento de que as cidades recebam os recursos federais destinados a custear serviços essenciais, como saúde, educação e transporte.

A suspensão ocorre, geralmente, por conta de pendências com órgãos de controle, como Receita Federal, INSS ou tribunais, e pode comprometer o funcionamento da administração local. 

Confira a lista dos municípios bloqueados:  

  • Viçosa – AL
  • Gavião – BA
  • Ubatã – BA
  • Igarapé Grande – MA
  • Alfenas – MG
  • Prainha – PA
  • Tucuruí – PA
  • Uruará – PA
  • Juarez Távora – PB
  • Campo Alegre do Fidalgo – PI
  • Arapongas – PR
  • Cabo Frio – RJ
  • Petrópolis – RJ
  • Canguaretama – RN
  • Guamaré – RN
  • Malhador – SE 
Copiar textoCopiar o texto
20/08/2025 09:30h

Cabo Frio (RJ) está sem acesso aos recursos desde janeiro; para as demais, bloqueio começou há menos de um mês

Baixar áudio

O terceiro decêndio de agosto do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) será transferido nesta quarta-feira (20), com valor total de R$ 1,3 bilhão. Mas 16 cidades brasileiras não terão acesso ao recurso, porque estão com o repasse bloqueado no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional.

Quando um município entra no sistema, a prefeitura fica impedida de receber qualquer ajuda financeira da União. O impacto é ainda maior em cidades pequenas e médias, que dependem quase exclusivamente do FPM para manter suas contas em dia.

Segundo o especialista em orçamento público e mestre em políticas públicas pelo Ipea, Dalmo Palmeira, o bloqueio pode comprometer até o funcionamento básico da administração municipal:

“Para os municípios que são muito dependentes do FPM, praticamente significa a paralisação do funcionamento das atividades básicas do município. Em muitos deles, a maior despesa é com pagamento de pessoal. Então, se isso permanece durante algum tempo, acaba atrasando a folha de pagamento.”

Quem está na lista?

Até 17 de agosto, os municípios bloqueados eram:

  1. Viçosa – AL
  2. Gavião – BA
  3. Ubatã – BA
  4. Igarapé Grande – MA
  5. Alfenas – MG
  6. Prainha – PA
  7. Tucuruí – PA
  8. Uruará – PA
  9. Juarez Távora – PB
  10. Campo Alegre do Fidalgo – PI
  11. Arapongas – PR
  12. Cabo Frio – RJ
  13. Petrópolis – RJ
  14. Canguaretama – RN
  15. Guamaré – RN
  16. Malhador – SE


Com exceção de Cabo Frio (RJ), todos os municípios estão bloqueados há menos de um mês. No caso da cidade da Região dos Lagos, a situação é mais grave: desde janeiro, a prefeitura está impedida de receber valores do FPM. Apesar de ter grande parte da receita proveniente de royalties do petróleo, o bloqueio impacta diretamente o caixa municipal. A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Cabo Frio para esclarecer os motivos da restrição, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

Como desbloquear o repasse?

O bloqueio não significa perda definitiva dos recursos. Os valores ficam apenas retidos enquanto persistirem as pendências. Para reverter a situação, os gestores precisam identificar junto ao órgão responsável – Receita Federal, INSS ou tribunais – a causa do bloqueio e, em seguida, regularizar a situação. Só então o repasse é liberado.

Copiar textoCopiar o texto
19/08/2025 03:00h

Segundo decêndio do mês de agosto tem o terceiro pior repasse do ano; assessor alerta para necessidade de acompanhamento da queda

Baixar áudio

O segundo decêndio de agosto do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), depositado nesta quarta-feira (20), costuma ser o menor dos três repasses realizados pela União a cada mês. Desta vez, os 5,5 mil municípios brasileiros dividirão R$ 1,395 bilhão, o que representa o terceiro pior resultado de 2025. Apesar de ser um repasse intermediário – tradicionalmente inferior aos outros dois do mês –, o montante transferido foi 13% menor do que no mesmo período de 2024.

O assessor de orçamento César Lima destacou a preocupação com o desempenho: “Esse foi o terceiro menor do ano, perdendo somente para fevereiro e para abril. Esperamos que não seja um mau sinal, que seja apenas uma sazonalidade, e vamos acompanhar os próximos decêndios para saber se esse resultado permanece em baixa ou não.”

O Fundo de Participação dos Municípios é uma das principais fontes de receita das prefeituras brasileiras, especialmente das cidades de pequeno e médio porte. Ele é formado por uma parcela da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que é repassada pela União. O objetivo é reduzir desigualdades regionais e garantir recursos para serviços públicos essenciais, como saúde, educação, infraestrutura e folha de pagamento. Em muitas localidades, o FPM representa a maior parte do orçamento municipal e é indispensável para manter o funcionamento da máquina pública.

 

 

SP e MG recebem os maiores valores

Entre os estados, São Paulo e Minas Gerais concentram as maiores fatias do repasse – ambos com mais de R$ 171 milhões, a serem divididos entre municípios como Caçapava, Avaré e Lins (SP), além de Juiz de Fora, Ubá e Lambari (MG).

Na outra ponta, o Amapá, que possui apenas 16 municípios, recebeu 0,13% do total distribuído: R$ 1,6 milhão. Santana ficou com a maior parcela do estado, R$ 337 mil, seguida por Laranjal do Jari, que recebeu R$ 206 mil neste decêndio.

mapa

Municípios com repasses bloqueados até 17 de agosto

O bloqueio do FPM impede que as cidades recebam os recursos federais destinados a custear serviços essenciais, como saúde, educação e transporte. A suspensão geralmente ocorre por pendências com órgãos de controle, como Receita Federal, INSS ou tribunais, e pode comprometer o funcionamento da administração local.

  1. Viçosa – AL
  2. Gavião – BA
  3. Ubatã – BA
  4. Igarapé Grande – MA
  5. Alfenas – MG
  6. Prainha – PA
  7. Tucuruí – PA
  8. Uruará – PA
  9. Juarez Távora – PB
  10. Campo Alegre do Fidalgo – PI
  11. Arapongas – PR
  12. Cabo Frio – RJ
  13. Petrópolis – RJ
  14. Canguaretama – RN
  15. Guamaré – RN
  16. Malhador – SE
Copiar textoCopiar o texto
07/08/2025 01:00h

Situação irregular bloqueia repasses da União; cidades só voltam a receber após regularizar pendências

Baixar áudio

Cinco municípios brasileiros estão atualmente bloqueados de receber os recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), de acordo com informações do Tesouro Nacional, com dados atualizados até o último dia 5 de agosto. As cidades permanecem impedidas de receber os repasses até que resolvam pendências legais, fiscais ou previdenciárias junto à União. 

Segundo o assessor de orçamento César Lima, os prejuízos financeiros podem ser expressivos ao longo do ano. “Eles vêm perdendo recursos consideráveis durante o ano e devem procurar regularizar sua situação, seja ela previdenciária, seja por conta de algum crédito não pago e que tenha o aval do governo federal”, pontua.

Cabo Frio bloqueada desde janeiro

Entre os municípios com bloqueio vigente, dois estão no estado do Rio de Janeiro: Cabo Frio e Barra do Piraí. Cabo Frio, localizada na Região dos Lagos e com cerca de 238 mil habitantes, está impedida de receber os repasses do FPM desde 8 de janeiro de 2025, segundo o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do Tesouro Nacional.

Neste decêndio, o município deixará de receber cerca de R$ 3,5 milhões. Considerando uma estimativa anual, a cidade poderia perder mais de R$ 100 milhões em repasses do fundo — recurso fundamental para o custeio de serviços públicos como saúde, educação e infraestrutura.

Embora também tenha recebido, em 2024, cerca de R$ 388 milhões em royalties do petróleo, os valores do FPM ainda representam uma fatia significativa do orçamento municipal. Pela legislação federal, os royalties devem ser obrigatoriamente destinados 75% à Educação e 25% à Saúde, o que limita o uso desses recursos em outras áreas.

A reportagem do portal Brasil 61 entrou em contato com a Prefeitura de Cabo Frio, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta.

Municípios bloqueados no FPM

Além de Cabo Frio (RJ) e Barra do Piraí (RJ), também estão com repasses do FPM bloqueados os municípios de:

  • Barra de São Francisco (ES)
  • Realeza (PR)
  • Guamaré (RN)

Os bloqueios são temporários e, segundo o Tesouro Nacional, assim que os municípios regularizam suas pendências, o repasse dos valores é retomado normalmente.


 

Copiar textoCopiar o texto
07/08/2025 00:00h

Primeira parcela de agosto é 3% maior do que no mesmo período de 2024; São Paulo e Minas concentram maior volume de recursos

Baixar áudio

O repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), feito a cada dez dias pela União, será depositado nesta sexta-feira, 8 de agosto, para os 5.570 municípios brasileiros. O valor da primeira parcela do mês soma R$ 7,3 bilhões, representando um crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, o que é positivo para as finanças das cidades, avalia o assessor de orçamento, César Lima.

"Temos um crescimento em relação ao mesmo período no ano passado na casa dos 3%, o que é muito interessante e confirma a um bom andamento do FPM neste ano de 2025”, destaca.

Veja abaixo quanto seu município vai receber de FPM: 

FPM: São Paulo e Minas lideram repasses

Os estados de São Paulo e Minas Gerais concentram juntos cerca de um quarto do valor total repassado no primeiro decêndio de agosto. Os municípios paulistas recebem 14,2% do total, o que equivale a R$ 911 milhões. Em seguida, estão os municípios mineiros, com 14,1%, somando R$ 906 milhões.

Entes federativos podem perder recursos do Fundeb em 2026 por irregularidade no envio de dados contábeis

Entre as prefeituras paulistas que recebem os maiores valores estão São José dos Campos, Marília e Limeira. No estado mineiro, as maiores quantias serão destinadas a municípios como Santa Luzia, Ribeirão das Neves e Poços de Caldas.

Na outra ponta, o estado de Roraima, que possui apenas 14 municípios, representa 0,08% dos repasses, com R$ 5,4 milhões depositados neste decêndio.

FPM: municípios bloqueados

Até o último dia 5 de agosto, 5 municípios estavam impossibilitados de receber valores do FPM. Esse impedimento pode ser causado por algum débito ou falta de documentação. Confira a lista das cidades: 

  • Cabo Frio (RJ) 
  • Barra do Piraí (RJ) 
  • Barra de São Francisco (ES)
  • Realeza (PR)
  • Guamaré (RN)

O que é o FPM

O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é uma das principais fontes de receita das prefeituras brasileiras, especialmente nas cidades de pequeno e médio porte. Formado por uma parcela da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o fundo tem como objetivo reduzir desigualdades regionais e garantir recursos mínimos para a manutenção dos serviços públicos essenciais.

A divisão dos valores é feita com base em critérios populacionais e técnicos definidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Na prática, o FPM é usado para custear áreas como saúde, educação, assistência social e infraestrutura, além de contribuir para o pagamento de salários e despesas administrativas nos municípios.
 

Copiar textoCopiar o texto
04/08/2025 23:00h

No último decêndio, o maior valor transferido foi de R$ 2,8 milhões, destinado a Arapiraca (AL)

Baixar áudio

A terceira parcela de julho do Fundo de Participação dos municípios (FPM), destinada às prefeituras do país, somou mais de R$ 4,6 bilhões. Vale destacar que alguns municípios recebem valores maiores que outros, já que, entre os critérios de distribuição está, por exemplo, a quantidade de habitantes da respectiva cidade. 

No último decêndio, ou seja, em 30 de julho, o maior valor transferido foi de R$ 2,8 milhões, destinado a Arapiraca (AL). Já a segunda maior quantia foi repassada a algumas cidades da Bahia, como Camaçari, Barreiras e Ilhéus, que contam com um total de cerca de R$ 2,7 milhões. 

FPM: 20 cidades que recebem maiores valores:

  • Arapiraca (AL): R$ 2.861.402,88
  • Alagoinhas (BA): R$ 2.778.597,39
  • Barreiras (BA): R$ 2.778.597,39
  • Camaçari (BA): R$ 2.778.597,39
  • Feira de Santana (BA): R$ 2.778.597,39
  • Ilhéus (BA): R$ 2.778.597,39
  • Itabuna (BA): R$ 2.778.597,39
  • Jequié     (BA): R$ 2.778.597,39
  • Juazeiro (BA): R$ 2.778.597,39
  • Lauro de Freitas (BA): R$ 2.778.597,39
  • Porto Seguro (BA): R$ 2.778.597,39
  • Vitória da Conquista (BA): 2.778.597,39
  • Cabo de Santo Agostinho (PE): R$ 2.768.074,23
  • Caruaru (PE): R$ 2.768.074,23
  • Jaboatão dos Guararapes (PE): R$ 2.768.074,23
  • Olinda (PE): R$ 2.768.074,23
  • Paulista (PE): R$ 2.768.074,23
  • Petrolina (PE): R$ 2.768.074,23
  • Araucária (PR): R$ 2.755.367,29
  • Cascavel (PR): R$ 2.755.367,29 

FPM: valor do 3° decêndio de julho sobe 9% 

O valor total repassado aos municípios neste decêndio é cerca de 9% maior do que o transferido no mesmo período do ano passado. O montante da terceira parcela de julho de 2024 foi de R$ 4,2 bilhões. 

 

 

O especialista em orçamento público, Cesar Lima, explica que existe um limite no valor que cada município pode receber do FPM. Esse teto é calculado por um coeficiente percentual que varia de acordo com vários fatores.

“O limite é aquele coeficiente dado por vários fatores, entre renda per capita, IDH, entre outros. Para alguns municípios, o FPM é praticamente a única receita que o município tem, tirando algumas outras coisas pequenas, como o IPTU. Devido ao seu baixo dinamismo econômico, ele necessita, sobrevive praticamente de FPM.”

O que é FPM?

O FPM surgiu em 1966. Desde o início, os recursos do fundo vêm da arrecadação da União com o Imposto de Renda (IR) e com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Inicialmente, os municípios recebiam 10% da arrecadação federal desses tributos, percentual que subiu gradualmente, até chegar aos 22,5%, em 1993. 

Piso da enfermagem: estados e municípios partilham mais de R$ 808 milhões, em julho

Por 14 anos esse foi o percentual da arrecadação federal transferido aos municípios. Em 2007, 2014 e 2021, emendas adicionaram mais recursos, que este ano totalizam 25%. 

O repasse dos recursos do IR e do IPI para o FPM ocorre a cada decêndio, ou seja, de dez em dez dias. Do total do fundo, 10% são destinados para as capitais, 86,4% para os municípios do interior e 3,6% para os municípios da reserva, que são aqueles do interior que possuem população acima de 142.633 habitantes.  

Copiar textoCopiar o texto
29/07/2025 21:00h

Especialista destaca melhora no cenário econômico em relação ao primeiro semestre do ano anterior, com fechamento positivo em 2025; São Paulo lidera em valores recebidos

Baixar áudio

Os municípios brasileiros partilham, nesta quarta-feira (30), o valor da terceira parcela de julho do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor a ser transferido pela União aos cofres municipais ultrapassa R$ 4,6 bilhões.   

O montante é 9% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando os municípios receberam R$ 4,2 bilhões. O especialista em orçamento público, Cesar Lima, destaca que houve uma melhora no cenário econômico do país em relação ao primeiro semestre do ano anterior. 

Ele analisa que a situação de empregabilidade positiva no Brasil colabora para a manutenção de níveis satisfatórios para as prefeituras.

“Então, tivemos um fechamento de semestre positivo, apesar de alguns pontos fora da curva, mas um fechamento de semestre positivo em relação ao ano passado. E vamos acompanhar que nesse segundo semestre tenhamos também uma continuidade nesse fluxo de recursos. Temos uma situação boa no que diz respeito ao emprego, houve queda no último levantamento, mas ainda temos uma boa situação de empregabilidade no Brasil – o que ajuda a manter os recursos do FPM num nível satisfatório para as prefeituras”, avalia Cesar Lima.

FPM: São Paulo recebe maior valor 

Entre os estados, São Paulo recebe a maior parcela – com mais de R$ 576,6 milhões, que serão divididos entre municípios como Americana, Barueri e Praia Grande, por exemplo. 

Em seguida aparece Minas Gerais, com um montante acima de R$ 573,6 milhões, que serão destinados a cidades como Betim, Divinópolis e Patos de Minas, por exemplo.

Outra unidade da federação que conta com um dos maiores valores é a Bahia, com um total de R$ 374,7 milhões. No estado baiano, entre os municípios que recebem valores do FPM estão Camaçari, Lauro de Freitas e Simões Filho.  

O que é FPM

O FPM é considerado a principal fonte de receita de cerca de 80% dos municípios do país. A Constituição Federal prevê que o repasse corresponde a 22,5% do que a União arrecada com Imposto de Renda (IR) e com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

O total recebido pelos municípios muda de acordo o número de habitantes que, anualmente, é atualizado com base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Os repasses do FPM são efetuados nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia no fim de semana ou feriado, a transferência é feita no primeiro dia útil anterior. Geralmente, os valores são utilizados para pagamento de folha de funcionários, despesas básicas dos municípios, fornecedores e — quando sobra algum recurso — investidos em infraestrutura.  

FPM: municípios bloqueados 

Até o último dia 24 de julho, oito cidades estavam bloqueadas para recebimento dos valores do FPM. A maioria das cidades está localizada na Região Sul, nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A lista pode ser acessada no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).  

Confira a lista dos municípios bloqueados:   

  • Londrina (PR)
  • Cabo Frio (RJ)
  • Petrópolis (RJ)
  • Guamaré (RN)
  • Harmonia (RS)
  • Machadinho (RS)
  • Santo Antônio das Missões (RS)
  • Trombudo Central (SC)

“Para aqueles municípios que estão bloqueados em relação aos recursos do FPM, a sugestão é que se procure o governo federal para ajustar a situação, seja ela de cunho previdenciário, seja ela relativa a empréstimos tomados com o aval da União, que por acaso não tenham tido suas parcelas quitadas pelo ente federado”, orienta Cesar Lima. 

Copiar textoCopiar o texto
17/07/2025 19:30h

Especialista destaca melhora no cenário econômico, mas alerta que é cedo para confirmar tendência; São Paulo lidera em valores recebidos

Baixar áudio

Os municípios brasileiros partilham, na próxima sexta-feira (18), o valor da segunda parcela de julho do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor a ser transferido pela União aos cofres municipais ultrapassa R$ 2,3 bilhões.   

O montante é 21% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando os municípios receberam R$ 1,8 bilhão. O especialista em orçamento público, Cesar Lima, destaca que a segunda parcela de julho é, ainda, 35% menor do que o decêndio anterior – o que, segundo ele, já é esperado para parcelas intermediárias.

Ele avalia que o valor demonstra uma fase positiva para as prefeituras. No entanto, enfatiza que é preciso esperar os próximos decêndios para compreender se será tendência ao longo deste ano.

“Indica uma uma melhora no cenário econômico que se reflete nos valores do FPM. Então, é uma parcela com um resultado expressivo em relação ao ano passado, que vem confirmando uma boa fase para os municípios em relação ao FPM esse ano. E vamos aguardar que isso se mantenha até o final do ano”, pondera Lima. 

Câmara aprova PEC da Sustentabilidade e alivia contas dos municípios

FPM: São Paulo recebe maior valor 

Entre os estados, São Paulo recebe a maior parcela – com mais de R$ 293 milhões, que será dividido entre municípios como Campinas, Diadema e Itapetininga, por exemplo. 

Em seguida aparece Minas Gerais, com um montante acima de R$ 291,8 milhões, que será destinado a cidades como Araguari, Betim e Governador Valadares, por exemplo.

Outra unidade da federação que conta com um dos maiores valores é a Bahia, com um total de R$ 190,7 milhões. No estado baiano, entre os municípios que recebem valores do FPM estão Camaçari, Feira de Santana e Vitória da Conquista. 

O que é FPM

O FPM é considerado a principal fonte de receita de cerca de 80% dos municípios do país. Previsto na Constituição Federal, o repasse corresponde a 22,5% do que a União arrecada com Imposto de Renda (IR) e com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

O montante recebido pelos municípios varia conforme o número de habitantes que, anualmente, é atualizado baseado em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Os repasses do FPM são realizados nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia no fim de semana ou feriado, a transferência é feita no primeiro dia útil anterior. Geralmente, os valores são utilizados para pagamento de folha de funcionários, despesas básicas dos municípios, fornecedores e — quando sobra algum recurso — é investido em infraestrutura.  

FPM: municípios bloqueados 

Até o último dia 15 de julho, 13 cidades estavam bloqueadas para recebimento dos valores do FPM. A maioria das cidades está localizada na Região Nordeste, em estados como Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A lista pode ser acessada no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).  

Confira a lista dos municípios bloqueados:  

  • Dois Riachos (AL)
  • Guanambi (BA)
  • Itacaré (BA)
  • Pacatuba (CE)
  • Vila Valério (ES)
  • Monte Azul (MG)
  • Monteiro (PB)
  • Salgadinho (PB)
  • Cabo Frio (RJ)
  • Petrópolis (RJ)
  • Guamaré (RN)
  • Tramandaí (RS)
  • Lagarto (SE)

“Em relação aos municípios que estão bloqueados, aconselho que procurem o governo para ajustar a sua situação, seja ela previdenciária ou em relação a alguma obrigação, algum empréstimo que eles tomaram com aval do governo federal e que por acaso não tenham honrado, para que possam estar habilitados novamente a receber esses valores”, orienta Cesar Lima.
 

Copiar textoCopiar o texto
10/07/2025 00:00h

Cota é 12% superior do que a mesma de 2024; quantia prevista pela EC 84/2014 prevê 1% do acumulado da arrecadação dos fatores que compõem o FPM, sendo IR e IPI, e ajuda a compor o repasse

Baixar áudio

Os municípios brasileiros receberam, nesta quinta-feira (10), junto com a primeira parcela de julho do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a parcela extra de 1%. O valor é de R$ 9,1 bilhões. A quantia foi calculada com base na arrecadação dos fatores que compõem o FPM, ou seja, o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), entre julho de 2024 e junho de 2025.

Apesar de ser um valor extra, os recursos já são esperados pelas prefeituras. O especialista em orçamento público, Cesar Lima, destaca que a cota é 12% superior à disponibilizada no ano passado. Além disso, ele avalia que é preciso esperar a parcela de dezembro para compreender se o avanço deste valor extra foi uma sazonalidade ou se permanecerá.

“A boa notícia é que essa cota extra vem 12% maior do que a mesma cota no ano passado. O que mais uma vez demonstra um bom resultado do FPM em relação aos anos anteriores. Vamos aguardar para ver se na próxima cota extra, em dezembro, se haverá uma continuidade deste ano, desses bons resultados”, analisa o especialista.

Confira no mapa abaixo os valores que cada municípios receberá no próximo dia 10 – considerando o valor extra e os recursos do primeiro decêndio de julho:

Primeira parcela de julho 

O segundo semestre começa com baixa nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), quando comparado à primeira parcela de julho de 2024. O valor depositado nas contas das prefeituras de todo o país neste dia 10 será de mais de R$ 3,2 bilhões. No entanto, o montante é cerca de 8% menor que o registrado no mesmo decêndio de julho do ano passado.

FPM: valor a ser repassado na próxima quinta-feira (10) aos municípios é quase 8% menor do que no mesmo decêndio de 2024

Valores comparativos:

  • 1º decêndio julho/24 - R$ 3,4 bilhões
  • 1º decêndio julho/23 - R$  3,7 bilhões  
     
Copiar textoCopiar o texto
08/07/2025 03:30h

Ao todo, as prefeituras partilham R$ 3,2 bilhões; confira valor por município

Baixar áudio

Os municípios brasileiros partilham, na próxima quinta-feira (10), o valor da primeira parcela de julho do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor a ser transferido pela União aos cofres municipais ultrapassa R$ 3,2 bilhões.  

O montante é quase 8% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando os municípios receberam R$ 11,5 bilhões. O especialista em orçamento público, Cesar Lima, destaca que a primeira parcela de julho é, ainda, cerca de 40% menor do que o decêndio anterior. 

Ele avalia que é preciso esperar os próximos decêndios de julho para compreender se o recuo desta parcela de julho foi uma sazonalidade ou se será tendência para o futuro. Cesar Lima aponta que a redução no número de empregos pode ter resultado na diminuição do volume do repasse.

“Tivemos também nesse mês uma queda em relação à empregabilidade, tivemos uma piora em relação aos índices de emprego, o que pode, em parte, justificar esses números. Mas nós temos que esperar um pouco para nos próximos decêndios deste mês e no início do mês que vem para ver realmente qual é o cenário”, ressalta Lima.

FPM: São Paulo recebe maior valor destinado aos municípios do estado

Entre os estados, São Paulo recebe a maior parcela – com mais de R$ 397,4 milhões, que será dividido entre municípios como Taubaté, Americana e Sorocaba, por exemplo. 

Em seguida aparece Minas Gerais, com um montante acima de R$ 395,3 milhões, que será destinado a cidades como Betim, Divinópolis e Ibirité, por exemplo.

Outra unidade da federação que conta com um dos maiores valores é a Bahia, com um total de R$ 258,3 milhões. No estado baiano, entre os municípios que recebem valores do FPM estão Alagoinhas, Feira de Santana e Itabuna.

O que é FPM

O FPM é considerado a principal fonte de receita de aproximadamente 80% dos municípios do país. O repasse está previsto na Constituição Federal e corresponde a 22,5% do que a União arrecada com Imposto de Renda (IR) e com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

O montante recebido pelos municípios varia de acordo com o número de habitantes e, ano a ano, passa por uma atualização com base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

“Projeto pode aumentar custo da folha em até 30%”, alerta relator da PEC que propõe fim da escala 6x1

Falta de recursos trava avanço do saneamento básico em municipios de pequeno porte

Os repasses do FPM são realizados nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia no fim de semana ou feriado, a transferência é feita no primeiro dia útil anterior. Geralmente, os valores são utilizados para pagamento de folha de funcionários, despesas básicas dos municípios, fornecedores e — quando sobra algum recurso — é investido em infraestrutura.  

FPM: municípios bloqueados 

Até o último dia 6 de julho, 11 cidades estavam bloqueadas para recebimento dos valores do FPM. A maioria das cidades está localizada nos estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que contam com quatro e três entes impedidos, respectivamente. A lista pode ser acessada no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).  

Confira a lista dos municípios bloqueados: 

  1. SÃO GABRIEL DA PALHA (ES)
  2. MADEIRO (PI)
  3. PIRIPIRI (PI)
  4. CABO FRIO (RJ)
  5. LAJE DO MURIAE (RJ)
  6. PETROPOLIS (RJ)
  7. SILVA JARDIM (RJ)
  8. ROSARIO DO SUL (RS)
  9. SENTINELA DO SUL (RS)
  10. TRAMANDAI (RS)
  11. LAGUNA (SC)

“Em relação aos municípios bloqueados, nosso conselho é para que eles procurem regularizar a sua situação, seja ela em termos fiscais, em termos de empréstimos com aval da União ou mesmo em termos de dependências previdenciárias”, alerta Cesar Lima.

Copiar textoCopiar o texto