O prazo para os municípios do Paraná acessarem o pacote de recursos, providenciado pelo governo do estado para impulsionar ações dedicadas à mulher, que antes iria até o dia 9 de outubro, acaba de ser prorrogado para o dia 24 do mesmo mês. A mudança foi estabelecida durante uma reunião ordinária do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher.
Segundo a diretora de Políticas Públicas para as Mulheres da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), Mariana Neris, o governo do estado alocou R$ 6 milhões para apoiar programas, serviços e projetos que visam fortalecer a presença e o protagonismo das mulheres na sociedade.
“Os valores variam entre R$ 45 mil até R$ 210 mil. Esses componentes de valores estão definidos pela deliberação número 08/2023 do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, que depende muito do tamanho do município e do tamanho da rede que esse município tem de enfrentamento à violência e de proteção das mulheres”, afirma.
A diretora esclarece que pequenos municípios, que possuam apenas um conselho e fundo e que estejam iniciando seus primeiros projetos e ações voltados para as mulheres, podem receber a partir de R$ 45 mil. No entanto, se o município contar com uma Secretaria da Mulher, recebe um adicional de R$ 30 mil.
“Esse valor é repassado em parcela única neste ano de 2023 como incentivo. Não é recurso de natureza continuada, ele é um repasse para estimular a estruturação desses programas em âmbito municipal”, enfatiza.
Neris afirma que para aderir a esses recursos, o município deve ter um Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e uma lei de criação do Fundo Municipal dos Direitos da Mulher. Também é necessário que o fundo tenha CNPJ, para a transferência desses recursos.
Jeorgina Esparza, presidente da Associação de Mulheres para a Paz Mundial do Paraná, avalia que a iniciativa é de suma importância para a promoção da segurança, igualdade de direitos e empoderamento das mulheres.
“É crucial ter uma linha de crédito e uma equipe para apoiar mulheres, especialmente em assuntos como medidas protetivas e guarda de crianças. Frequentemente, elas dependem da Defensoria Pública e, pela alta demanda, passam muito tempo em casas de acolhimento sem a resolução dos conflitos”, analisa.
De acordo com informações da Agência Estadual de Notícias, os municípios elegíveis podem preencher o formulário de pré-habilitação no site da Semipi. Os dados sobre o número de adesão ao crédito ainda não foram contabilizados pela secretaria.
Veja Mais:
Paraná pretende alcançar 374 escolas com o ensino integral até o final de 2024
Nota Paraná realiza sorteios mensais que podem chegar a R$ 1 milhão
Em São Paulo, o período de defeso continental, nas bacias hidrográficas do rio Paraná e do Atlântico Sudeste, está previsto para começar em 1º de novembro e deve terminar no dia 28 de fevereiro. As informações são do Instituto de Pesca, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
Rafael Antônio Vieira Gabriel, professor de biologia do Colégio Objetivo, explica que o período do defeso da Piracema é uma época do ano em que a pesca para algumas espécies de peixes é proibida ou controlada, com o objetivo de preservar a reprodução das espécies.
“Ele ajuda, sem sombra de dúvidas, a preservar a fauna aquática, uma vez que ele vai garantir que o peixe aí complete todo o seu ciclo de vida, e ao mesmo tempo, ele dê continuidade à sua espécie. Garante a preservação dos peixes de diferentes espécies e assim você consegue controlar, e ao mesmo tempo, impedir o desequilíbrio ambiental em determinada região”, destaca o professor.
A pesquisadora científica Paula Maria Gênova de Castro, que atua no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Pesqueiros, do Instituto de Pesca, informa que a proibição da pesca é voltada para todas as espécies nativas da bacia, como como curimbatá, pintado, dourado, mandis, piaus, traíra, piranhas, lambaris, acará, entre outros.
“Espécies não nativas, como as alóctones, ou seja, de outras bacias, e exóticas, de outros países; além e híbridos e camarão da Malásia, são espécies permitidas para a captura durante o defeso, desde que o pescador, no caso, profissional e amador esportivo, não esteja embarcado e use equipamentos como linha de mão, caniço ou carretilha”, afirma a pesquisadora. Não há limitação para pescadores profissionais, mas para os amadores, a quantidade máxima a ser capturada é de dez quilos.
De acordo com Caetano Almeida, secretário da colônia de pescadores de Caraguatatuba, durante o defeso, os pescadores respeitam a medida e não pescam. “E essa medida é importante, tem que respeitar o período de defeso para que venha aumento da população dos peixes. Além disso, eles recebem um auxílio, um seguro defeso do governo federal”, afirma.
No período de defeso todos os profissionais da atividade têm direito a solicitar o seguro-defeso no aplicativo “Meu INSS”, do Instituto Nacional do Seguro Social.
Para isso, é necessário cumprir os seguintes requisitos:
As informações são do INSS.
De acordo com o Decreto Federal 6.514/2008, quem estiver pescando, transportando, comercializando, armazenando ou exportando espécies sem autorização deve receber uma multa que varia entre R$ 700 a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20 por quilo ou fração do produto da pescaria, ou por espécime quando se tratar de produto de pesca para uso ornamental.
Leia mais:
Nota Fiscal Paulista: sorteio de R$ 2 milhões será feito no dia 13 de dezembro
SP: Secretaria da Saúde registra aumento de 9,5% no número de transplantes de órgãos em 2023
O Defeso da Piracema no Mato do Grosso iniciou na segunda-feira (2) e segue até o início de fevereiro. Durante o período, a pesca profissional e amadora é proibida, pois os grandes cardumes estão em época de reprodução. A medida inclui toda a extensão dos rios no estado nas bacias hidrográficas do Alto do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins.
No estado do Mato Grosso, o período de defeso inicia um mês antes do que os demais estados. De acordo com a professora titular do instituto de Biociências da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Lúcia Mateus, os meses de defeso são os mais importantes para a reprodução dos peixes, pois é quando eles se deslocam até suas nascentes para a desova.
“Piracema é o nome que se dá em um movimento de subida do rio por diversas espécies de peixes. Durante esse período, os peixes sobem os rios em direção às cabeceiras para realizar desova. O processo de subida é chamado de migração reprodutiva e estimula o desenvolvimento das gônadas e a liberação dos ovos para a fecundação. Assim, esse fenômeno é essencial para a renovação das populações”, explica.
A professora ainda explica que o período foi definido pelo Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), baseado em estudos técnicos científicos.
“Esses estudos incluem análises de informações que estão disponíveis desde 2004 sobre a reprodução dos peixes nas bacias que compõem o estado de Mato Grosso. Esses dados foram analisados de forma integrada por modelos estatísticos, que resultaram em probabilidades de o peixe estar se reproduzindo em determinado mês. E os conselheiros deliberaram pelo período de início do defeso, entre outubro e novembro”, diz.
As “espécies migradoras” são os principais alvos dessa medida protecionista, como ressalta a especialista. “Na bacia do Alto Paraguai essas espécies são representadas pelo: pintado, cachara, pacu, piraputanga, dentre outras. E nas bacias do Araguaia e do Amazônica, espécies como as matrinxãs, a piraíba, o dourada, dentre outras espécies. Então são aquelas que principalmente concentram o seu período reprodutivo nessa época, que coincide com o início das primeiras das primeiras chuvas e se estende até janeiro e fevereiro com menor atividade acontecendo no mês de março”, ressalta.
Com a proibição da pesca profissional no estado, aqueles que vivem exclusivamente da atividade recebem um auxílio do governo para se manter durante os quatros meses, como explica a diretora da Associação do Segmento da Pesca do Estado de MT, Nilma Silva.
“Os pescadores profissionais e artesanais são amparados por uma lei federal, e nesse período recebem um salário mínimo, para que eles possam manter o mínimo possível da sua subsistência. Mas a lei 9096/2009 permite que os pescadores retirem do rio 3 kg, para permanecer e fortalecer a subsistência deles”, diz.
A diretora ainda completa que o período da piracema no estado é de extrema importância e deve ser respeitada.
“Nós aqui do segmento da pesca: os pescadores profissionais, artesanais, amadores, ribeirinhos, temos a consciência que é um período que o peixe precisa para reproduzir. Então nós respeitamos e somos guardiões, porque o rio é a nossa casa. Então nós fazemos um trabalho de educação ambiental, com todos os pescadores, os ribeirinhos e nesse período nos recolhemos para as nossas casas e só passamos pelo rio para cuidar. Fazer a coleta dos lixos que estão rodando, reestruturar a mata ciliar que está em torno do nosso quintal”, completa.
Durante a piracema, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Mato Grosso (Sema – MT) reforça que o período será marcado por forças-tarefas de fiscalização. De acordo com o coordenador de fiscalização de fauna da Sema, Alan Assis, a secretaria trabalha de duas formas.
“Trabalhamos basicamente com duas frentes: que é a frente da prevenção, mantendo as nossas equipes constantemente em campo, percorrendo os rios, verificando se não há nenhuma prática de pesca. E na repressão: fazendo barreiras nas estradas, fiscalização em alguns pontos e se a gente deparar com uma pessoa transportando ou comercializando de forma irregular esse pescado, ela será conduzida à delegacia, feita a lavratura da multa”, explica.
Segundo o coordenador, durante a piracema a atividade é considerada como pesca predatória, podendo ser aplicadas multas de R$ 5 mil a R$ 200 mil, com acréscimo de até R$ 150 por quilo de pescado, além da apreensão da embarcação e dos equipamentos utilizados para a prática.
“As denúncias podem ser feitas no nosso site da Secretaria de Meio Ambiente, no aplicativo MT cidadão ou também número 0800653838, encaminhando o maior número de informações possíveis a respeito do fato, principalmente quanto ao local com exatidão, para que a gente possa encaminhar uma equipe”, ressalta o coordenador.
De acordo com um estudo conduzido pela Embrapa Pantanal, Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e mais 21 instituições brasileiras, entre 2016 e 2020 em toda a Bacia do Alto Paraguai nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mostrou que mais de 30 mil pessoas são diretamente dependentes dessa atividade, que movimenta cerca de R$ 70 milhões por ano no bioma.
Além disso, a pesca difusa (pesca amadora) arrecadou mais de R$ 1 bilhão 447 milhões na Bacia do Alto Paraguai. Os resultados mostraram ainda que o turismo pesqueiro movimenta 120 milhões de reais por ano, atraindo 223 mil pescadores amadores para 12 dos mais de 90 municípios que compõem a Bacia do Alto Paraguai.
A diretora da Associação do Segmento da Pesca do Estado de MT destaca ainda a relevância da atividade pesqueira para o estado.
“Nós somos representativos. Tem um valor aproximado entre 2019 e 2020, que somente com o fundo de erradicação da pobreza e o ICMS, o estado de Mato Grosso arrecadou entre R$ 50 e R$ 150 milhões somente com carteirinha amadora — que é aquela que o pescador amador tira para praticar a pesca, tanto desportiva como a pesca amadora — a Secretaria de Meio Ambiente arrecadou entre R$ 11 milhões a R$ 33,6 milhões com essas carteirinhas”, diz.
Dados do Ministério da Pesca ainda indicam que existem quase 10 mil pescadores que vivem exclusivamente da pesca profissional e artesanal em 22 colônias presentes no Mato Grosso. A categoria agora está preocupada porque, a partir de 2024, entra em vigor a lei da Cota Zero. Pelo período de cinco anos, o transporte, comércio e armazenamento de peixes dos rios estaduais estão proibidos no estado.. A proposta foi sancionada pelo governo estadual e aprovada pela Assembleia Legislativa.
Associação de pesca de MT reage à aprovação de projeto de lei que proíbe pesca comercial por 5 anos
A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) lançou um Edital de Chamamento Público que tem como objetivo fortalecer as organizações da sociedade civil que atuam com produtos do agroextrativismo no Cerrado, áreas de transição com a Caatinga e associações e cooperativas da agricultura familiar que trabalham no âmbito do Programa Pró-Pequi. O investimento será de R$ 1,5 milhão para as melhorias no setor.
De acordo com o assessor técnico da Seapa de Minas Gerais, Samuel de Melo Goulart, o edital já está disponível no portal do governo do estado e as propostas podem ser enviadas até o dia 23 de outubro. Os projetos serão selecionados para a aquisição de equipamentos voltados para a ampliação da produção e melhoria da qualidade e do escoamento de frutos e produtos do Cerrado.
“A primeira coisa que a gente tem que considerar é que todos esses produtos do agroextrativismo do Cerrado são sazonais. Eles não ocorrem no ano inteiro, são frutos de época, Então na maioria dos casos, eles são complemento de renda para as populações que vivem em áreas onde eles ocorrem”, informa o assessor técnico.
Apesar disso, ele explica que, em alguns casos, os produtos podem ser a principal fonte de renda para a família. Por exemplo, no município de Japonvar, localizado no norte de Minas, aproximadamente 20% do Produto Interno Bruto (PIB) vem da exploração do pequi, fruto nativo do Cerrado. “Famílias dependem da extração de produtos do Cerrado, do agroextrativismo. Só no norte de Minas, então 60 mil famílias”, completa.
Além do pequi, os produtos mais conhecidos do Cerrado de Minas Gerais são buriti, macaúba, mangaba, cagaita, coquinho azedo, entre outros.
Em Minas Gerais, o agroextrativismo é vinculado ao Programa de Apoio às Cadeias Produtivas da Agropecuária. Segundo a Seapa, o objetivo é garantir as diretrizes do Programa Mineiro de Incentivo ao Cultivo, Extração, Consumo, Comercialização e Transformação do Pequi e Outros Produtos Nativos do Cerrado (Pró-Pequi).
Leia mais:
Antigas áreas de mineração em Nova Lima serão revitalizadas
MG: exportações do agronegócio alcançam US$ 9,5 bilhões de janeiro a agosto
No Espírito Santo, das 108 mil propriedades rurais, 75 mil são produtoras de café. Com isso, o produto está presente em 70% das propriedades do estado. A cafeicultura, além de ser importante para o agronegócio, também contribui para a economia com a geração de emprego e renda, destaca o secretário da Agricultura, Enio Bergoli.
“A grande maioria, 49 mil propriedades, é do cultivo de Conilon, espécie produzida nas regiões mais quentes. Mas também temos mais de 26 mil propriedades de café arábica, aquele cultivo nas regiões mais frias do Espírito Santo”, explica Bergoli.
De acordo com ele, com a somatória dos dois cafés, o estado é o segundo maior produtor de café no Brasil, Além disso, o secretário informa que em 2022, cerca de 50% da renda das propriedades rurais capixabas veio da cafeicultura.
Enio Bergoli ainda destaca que o crédito é um aliado para a produção de café, acelerando o ingresso tecnológico nas propriedades. “Por isso, no lançamento do Plano Safra capixaba, com todos os conjuntos das instituições financeiras que operam crédito, nós colocamos a renovação da cafeicultura em novas bases tecnológicas, com esses princípios da sustentabilidade”, completa.
O Sicredi, a cooperativa de crédito mais antiga do Brasil, concluiu seu balanço das operações do Plano Safra 2022/2023, marcando o primeiro ano da instituição no Espírito Santo. Foram mais de 1,2 mil operações realizadas, totalizando um valor de R$ 240 milhões concedidos. Os cafeicultores (de Conilon e arábica) foram os principais beneficiários, demandando mais da metade do valor emprestado, totalizando R$ 135 milhões.
Além disso, durante o 14º Coffee Forum & Dinner na Suíça, representantes do governo do Espírito Santo, incluindo o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, se reuniram com líderes importantes para discutir estratégias sobre a comercialização de café na União Europeia, devido à nova legislação que proíbe importações de áreas desmatadas a partir de janeiro de 2025.
“O mundo, os países, grandes consumidores de café, hoje, mais do que qualidade requerem sustentabilidade nos processos de produção”, aponta Bergoli.
Ficou acordado que o Espírito Santo será um dos projetos-piloto para exportações de café baseadas nos novos requisitos da legislação.
Fonte: Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper)
Leia mais:
ES: Sefaz divulga valores provisórios do Índice de Participação dos Municípios (IPM) para 2024
Polo de Agricultura Irrigada vai reunir 30 municípios do Espírito Santo
A doença da pinta preta dos citros agora está presente em 35 municípios goianos. O número foi atualizado pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) através da Instrução Normativa (IN) n° 08/2023, depois de constatar a doença no município de Indiara, localizado no sul do estado.
A doença pinta preta ou mancha preta dos citros é causada pelo fungo Phyllosticta citricarpa (Guignardia citricarpa) — que pode se multiplicar e atingir além dos frutos, folhas e ramos, como explica o especialista em fitopatologia da UFMG e doutor em agronomia, Fernando Rocha.
“Esse fungo ataca principalmente nas fases iniciais do fruto, ainda verde, só que a gente não observa os sintomas. Esse fungo infecta a casca do fruto e com o tempo vai ocorrendo desenvolvimento da doença, que pode variar de 40 até 360 dias. Então é uma doença mais tardia, só que o produtor só vai ver outro sintoma quando o fruto está na fase de maturação. Ele ataca também ramos e folhas”, explica.
O especialista ainda destaca os principais sintomas da doença. “Os sintomas podem variar de acordo com as condições ambientais, o tipo de esporo do fungo e as condições de temperatura. Nós temos aí o nome da doença, que é o padrão, que é uma mancha preta, também chamada de mancha dura. Ela vai causar lesões de cor escura no formato mais ou menos arredondado e com centro mais claro. Quando a gente passa a mão nessa lesão, ela é lisa. Então, esse é o principal sintoma, mas podem ocorrer outros tipos de manchas, como por exemplo, manchas, sardenta, mancha virulenta”, diz.
“Como o fungo ataca principalmente os frutos na fase de maturação principalmente, limões, laranjas doces e de maturação tardia, ocorre queda prematura dos frutos. Vale ressaltar que essa doença não afeta a qualidade do suco, mas causa queda prematura. E isso dificulta muito a questão do manejo em que o produtor pode ter perdas de até 85% na produção”, frisa o agrônomo
De acordo com a Agrodefesa, a instrução para comercialização interna, propriedades rurais e viveiros produtores de citros devem seguir os critérios da Instrução Normativa Federal nº 3, de 8 de janeiro de 2008, que prevê “exigência para o trânsito e comercialização das mudas e frutos, de documentos fitossanitários como Autorização de Trânsito Vegetal – ATV (trânsito interestadual) e Permissão de Trânsito Vegetal – PTV (trânsito intraestadual). Há restrições também para vendas externas para mercados livres das doenças, como é o caso da Europa”.
O fungo causador da pinta preta pode chegar ao pomar de diversas formas, as mais comuns são: pelo vento, os esporos do fungo presentes nas folhas de citros podem ser levados pelo vento para outras plantas do mesmo pomar e de pomares vizinhos ou por resto de materiais vegetais com frutos e material de colheita contaminado.
O agrônomo Fernando Rocha ressalta que a prevenção é a melhor forma de combater o fungo.
“Quando o produtor pensa em plantar muda cítrica, ele tem que usar mudas sadias com os certificados livre da doença e plantar em locais que não têm a doença. Partindo do princípio de que uma vez que a doença já chegou no pomar dele, ele vai ter que tomar algumas providências. Primeiro o pomar dele tem que estar bem nutrido, adubado — uma boa adubação vai ajudar muito no controle – , fazer uma poda de plantas daninhas, retirar ramos contaminados frutos com esporões. Em seguida, medidas como, por exemplo, pulverizações com fungicidas. Essas pulverizações com fungicidas, elas são usadas principalmente para evitar que ocorra a doença e fazer um efeito curativo”.
Conforme o especialista, a doença pode se estabelecer em todas as regiões brasileiras, porém as epidemias ocorrem em regiões de temperaturas elevadas e umidade alta durante períodos chuvosos.
Em Goiás, a doença está presente nos municípios de Pirenópolis, Anápolis, Hidrolândia, Piracanjuba, Morrinhos, Catalão, Inhumas, Bonfinópolis, Rio Verde, Bela Vista de Goiás, Goianápolis, Serranópolis, Aporé, Palmeiras de Goiás, Cromínia, Trindade, Itaberaí, Nerópolis, Campestre, Campo Limpo de Goiás, Campo Alegre de Goiás, Leopoldo de Bulhões, Caldazinha, Jataí, Itajá, Terezópolis de Goiás, Caturaí, Abadiânia, Caldas Novas, Flores de Goiás, Inaciolândia, Itauçu, Marzagão, Pontalina e Indiara.
De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), no Brasil a doença está presente nos estados do Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
GO: Nova Crixás puxa crescimento de rebanhos bovinos no estado
Goiás: estado se torna o 3º maior produtor de grãos do país, indica IBGE
A TriStar Gold anunciou que a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS ) para o Estado do Pará acaba de anunciar que a audiência pública, relativa à Licença Prévia para o projeto de ouro Castelo de Sonhos, será realizada na vila de Castelo dos Sonhos em 22 de novembro de 2023. A audiência pública é o último marco no processo de licenciamento de LP.
Nick Appleyard, CEO, declarou: "Esta é uma ótima notícia e mostra que o processo de licenciamento no Estado do Pará continua avançando conforme esperado com profissionalismo e responsabilidade por parte dos reguladores. Castelo de Sonhos é uma mina naturalmente muito limpa, sem uso de sulfetos e localizada em uma área que foi anteriormente utilizada com práticas nocivas, o que a torna uma ótima candidata para mostrar os esforços de 'mineração verde' do governo. A futura mina deve ser uma bênção para a comunidade local, o estado do Pará e a TriStar Gold."
A SEMAS publicou formalmente o edital da audiência pública na edição do dia 28 de setembro do Diário Oficial - Estado do Pará. O edital também contém links para o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) Castelo de Sonhos e para o documento resumido em linguagem simples conhecido como RIMA, que podem ser encontrados em: https://www.semas.pa.gov.br/publicacoes/estudos-de-impacto-ambiental/.
A equipe da TriStar continua a trabalhar em estreita colaboração com as comunidades locais, reguladores e organizações da sociedade civil para se preparar para uma audiência pública inclusiva e transparente, que proporcionará um fórum importante para o diálogo aberto entre a empresa, os nossos empreiteiros especializados e as partes interessadas do projeto.
As ações da Horizonte Minerals despencaram no dia 02 de outubro, depois que a empresa anunciou que os custos de seu projeto de níquel Araguaia, no estado do Pará, vão aumentar em pelo menos 35% e que haverá um atraso no início da produção. Em outubro de 2022, a empresa já havia aumentado os custos do projeto Araguaia para US$ 537 milhões.
Apesar disso, a empresa informa que obteve bons progressos na conclusão do projeto final de engenharia e construção da Linha 1 do empreendimento Araguaia Níquel. O trabalho contou também com uma revisão abrangente de custos, o que resultou em alterações no escopo do projeto e execução, que deverão aumentar a necessidade geral de despesas de capital em pelo menos 35% (do orçamento de investimento atual) e adiar a primeira produção para o terceiro trimestre de 2024.
Com o avanço obtido até o momento na construção, o valor do Projeto Linha 1 do Araguaia e a próxima entrega do Estudo de Viabilidade da Linha 2 do Araguaia, a Horizonte Minerals espera ter apoio dos seus principais parceiros. A companhia trabalha em um plano com diversas instituições financeiras, juntamente com os principais acionistas, para uma solução de financiamento para concluir a construção.
Os trabalhos de construção no local continuam a progredir positivamente, com todos os principais desenhos de engenharia emitidos para a construção. As atividades de armazenamento de minério começaram no último trimestre e o acúmulo de ROM progride conforme o cronograma. O secador rotativo já está instalado, com todas as carcaças alinhadas para a soldagem final. A construção da linha de transmissão de 126 km e 230 kV está bem avançada, com todos os postes erguidos e 118 km de cabo condutor instalados, enquanto a construção do reservatório de armazenamento de água também está bastante avançada, com os troços iniciais da conduta de captação de água posicionados e as fundações lançadas para a estação elevatória de captação do rio.
Para reduzir o risco da operação, o trabalho final de engenharia detalhada da Horizonte Minerals adicionou itens de escopo vinculados aos principais pacotes de equipamentos, fez diversas alterações aprimoradas no projeto do estudo de engenharia original (incluindo alterações no projeto da tubulação de captação de água e no reservatório de armazenamento de água), e identificou a necessidade de obras civis e quantidades adicionais. Além disso, a empresa realizou alterações com fornecedores selecionados que não conseguiram cumprir o prazo do projeto, o que aumentou ainda mais as pressões sobre os custos.
Dessa forma, a Horizonte contratou a Reta Engenharia para realizar uma revisão independente dos gastos de capital e cronograma restantes, incorporando a mudança no escopo, variações de materiais e quantidades, aumento da duração do projeto para o primeiro metal e custos associados, e necessidades adicionais de capital de giro. A companhia também fez revisão detalhada do aumento e dos custos operacionais. A Horizonte espera publicar uma atualização em meados do quarto trimestre de 2023, assim que esta revisão for concluída. Os resultados do Estudo de Viabilidade da Linha 2 do Araguaia continuam no caminho certo para serem publicados no quarto trimestre de 2023. A produção combinada das Linhas 1 e 2 do Araguaia deverá ser de 29 mil toneladas por ano. “Continuamos a fazer progressos sólidos com a construção da Linha 1 do Araguaia e estamos confiantes de que o risco do Projeto agora está significativamente reduzido, dada a quase finalização da engenharia detalhada e das aquisições, juntamente com a revisão detalhada dos custos para a conclusão do projeto, garantindo o sucesso entrega. Apesar da maior exigência de capital prevista, o Araguaia continua sendo um ativo de nível 1 que proporcionará fortes margens ao longo de sua vida útil de 28 anos, assim que a produção começar no próximo ano. Além disso, a iminente conclusão do Estudo de Viabilidade da Linha 2 demonstrará a capacidade do Araguaia de suportar uma produção anual de 29.000 toneladas por ano”, disse
Jeremy Martin, CEO da Horizonte.
Segundo Martin, outras atualizações serão fornecidas oportunamente. Este anúncio contém informações privilegiadas para os fins do Artigo 7 do Regulamento da UE 596/2014, conforme retido no Reino Unido de acordo com a Lei (Retirada) da União Europeia de 2018.
A Vale Base Metals assinou um memorando de entendimento comercial de descolamento e não vinculativo com a BluestOne, empresa brasileira líder que transforma resíduos em produtos agrícolas, para fornecer até 50.000 toneladas por ano de escória de refinaria de sua mina Onça Puma no Brasil pelos próximos 10 anos. A BluestOne iniciará a construção no prazo de dois anos de uma fábrica próxima a Onça Puma para processar produtos de escória, em uma solução para melhorar os fertilizantes minerais com baixo uso no setor agrícola.
De acordo com os termos do acordo, ambas as empresas também concordam em trabalhar juntas para explorar oportunidades adicionais de economia circular para tratamento e reaproveitar mais resíduos da Onça Puma, bem como outras operações da Vale Base Metals em todo o mundo. Isso inclui reforçar potencialmente a produção de níquel reciclado da BluestOne recuperada de resíduos em todo o mundo.
O memorando de entendimento também prevê a cooperação entre a Vale e a BluestOne para explorar parcerias adicionais de sustentabilidade, incluindo a utilização do fertilizante de escória para a produção de biomassa.
Deshnee Naidoo, CEO da Vale Base Metals, disse: "A valorização do desperdício e a mineração circular são as principais alavancas em nossa estratégia de sustentabilidade e roteiro tecnológico. Esse memorando de entendimento e a escalabilidade da tecnologia da BluestOne apoiam nossa ambição de captar valor do que historicamente tem sido fluxos de resíduos, ao mesmo tempo em que reduzem nossa pegada ambiental legada como parte de uma abordagem mais ampla para a mineração circular".
Marcelo Carratú, co-fundador da BluestOne, disse: "A BluestOne nasceu com a economia circular em seu DNA e a sustentabilidade é a razão para nossa existência. Esta parceria de longo prazo com a Vale Base Metals nos enche de orgulho, uma vez que representa um marco significativo para avançar globalmente nossa missão no desenvolvimento de ainda mais novas soluções de mineração verde, além de promover iniciativas de preservação, educação e restauração ambiental da biodiversidade".
A BluestOne é líder na América do Sul na transformação de passivos ambientais em produtos de alta qualidade e alto desempenho, além de soluções de baixo carbono para setores como indústria automotiva, aplicações técnicas como soldagem, eletrodos abrasivos e fertilizantes. A BluestOne tem sua sede em Saltinho, estado de São Paulo, Brasil.
A Lavras Gold Corp. levantou receitas brutas de CAD$ 13.697.973 após concluir oferta de colocação privada anunciada anteriormente. Os assinantes são um mix de acionistas (novos e antigos), incluindo Eric Sprott, Rob McEwen e Kinross Gold Corporation. O total de ações em circulação (não diluídas) aumentou para 51.275.516. “Agradecemos a todos os acionistas existentes pelo seu apoio contínuo. Também expressamos gratidão a Eric Sprott pelo apoio contínuo e estamos honrados em receber Rob McEwen – empresário de mineração canadense – em nosso registro de acionistas”, disse Michael Durose, presidente e CEO da Lavras Gold.
Durose citou também a participação da Kinross, que opera a mina de ouro Top Tier Paracatu, no Brasil, como investidor estratégico. “Acreditamos que este apoio é uma prova do forte potencial do nosso Projeto SUD no sul do Brasil.”
A Lavras Gold emitiu um total de 10.146.647 ações ordinárias a um preço de CAD$ 1,35 por ação ordinária no âmbito da oferta por receitas brutas de CAD$ 13.697.973. Os recursos líquidos da oferta serão usados principalmente para despesas de exploração no Projeto LDS da empresa e para fins gerais de capital de giro.
A Vale assinou um protocolo de intenções com a Petrobras para o desenvolvimento de soluções de baixo carbono, aproveitando as expertises técnicas e sinergias das duas empresas. O acordo tem vigência de dois anos e prevê a avaliação de oportunidades conjuntas de descarbonização, o que inclui o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis – como o hidrogênio, metanol verde, biobunker, amônia verde e diesel renovável – e de tecnologias de captura e armazenamento de CO2.
A parceria contempla ainda potenciais acordos comerciais para fornecimento de combustíveis de baixo carbono produzidos pela Petrobras para consumo nas operações da Vale. “O Brasil tem todas as condições de liderar o desenvolvimento em larga escala de soluções de baixo carbono e combustíveis renováveis, como o hidrogênio verde e o metanol verde. A Vale tem um firme compromisso de reduzir sua pegada de carbono e, portanto, quer ser protagonista desta jornada, alavancando ações relevantes para a transição energética no Brasil. Este acordo com a Petrobras se insere perfeitamente nesse contexto”, disse Eduardo Bartolomeo, CEO da Vale.
A parceria poderá contribuir para que a Vale alcance o compromisso de reduzir suas emissões absolutas de escopos 1 e 2 em 33% até 2030 e alcançar neutralidade até 2050, em linha com o Acordo de Paris. Para o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a parceria será estratégica para impulsionar a transição energética no Brasil, ao unir esforços de duas grandes companhias em torno de um propósito comum: desenvolver as mais modernas soluções para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. “Vamos potencializar a capacidade produtiva, a estrutura logística e expertise tecnológica, de dois gigantes nacionais, para alavancar a produção e o fornecimento de combustíveis mais eficientes e sustentáveis. É o que podemos chamar de pulo do gato para materializarmos a nossa estratégia de descarbonização, criando demanda e escala para soluções de baixo carbono”.
A gestora americana Gramercy Fund Management realizou aporte de US$ 552,5 milhões no escritório de advocacia londrino que representa vítimas do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), ocorrido em 2015. A Vale é uma das rés na ação coletiva, que pode gerar indenizações superiores a £ 36 bilhões. A barragem pertencia à Samarco, uma joint-venture da mineradora brasileira com a anglo-australiana BHP, a outra acusada no caso.
O Pogust Goodhead defende 720 mil atingidos pela tragédia. A expectativa é que o julgamento comece em outubro de 2024 em Londres.
A Gramercy tem US$ 6 bilhões em ativos sob gestão e opera fundos de hedge. O investimento realizado é uma aposta – a gestora será remunerada caso o tribunal decida a favor dos reclamantes. “O apoio em litígios ambientais tem como objetivo trazer impacto positivo para os clientes, empresas do portfólio e suas comunidades”, disse em comunicado Robert Koenigsberger, sócio-diretor da gestora. “Temos orgulho de ajudar o Pogust Goodhead a buscar justiça para algumas das piores ações ambientais das últimas décadas.”
O aporte de recursos do Gramercy aponta para o papel cada vez mais importante de investidores financeiros. Ações coletivas custam caro e o Pogust Goodhead já havia feito duas rodadas de captação de recursos, num total de £ 150 milhões, segundo o Financial Times.
Os investidores ficam com uma porcentagem da indenização em caso de decisão favorável. Mas uma decisão de julho da Suprema Corte britânica impôs obstáculos a esse tipo de acerto – daí a opção por desenhar o aporte como um empréstimo com garantias. Em julho, a BHP solicitou à Justiça Britânica que a Vale arcasse com “50% ou mais” das eventuais indenizações resultantes do processo.
A mineradora brasileira contestou, mas teve demanda rejeitada. A Vale estaria envolvida diretamente nas operações da Samarco e também depositava rejeitos na barragem, apesar de isso não fazer parte do arranjo original com a ex-sócia BHP. (Fonte: Reset)
A crise econômica e o desequilíbrio fiscal que enfrentam mais da metade das cidades brasileiras é o que motivou cerca de dois mil prefeitos de municípios a se reunirem em Brasília para pedir apoio à União e pressionar o Congresso a aprovar pautas que aumentem a arrecadação.
De acordo com um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que ouviu cerca de três mil gestores, quase metade — 48,7% — dos entrevistados precisou cortar pessoal para reduzir custos. O levantamento mostra ainda que outros 10% estão com atrasos no pagamento de pessoal, sendo grande parte desses (84,8%) nos últimos dois meses. Dos três mil entrevistados, 47,8% das prefeituras enfrentam atrasos no pagamento de fornecedores.
Cachoeira Dourada, em Minas Gerais, município de apenas três mil habitantes, já enfrenta as consequências da crise econômica. Segundo o prefeito Aleandro Silva, a cidade tem grande dificuldade em manter as contas em dia. Hoje se atende apenas às demandas urgentes, como saúde e educação.
“Nós tivemos alguns cortes com prestadores de serviços, com servidores contratados que precisamos mandar embora. E estamos fazendo uma avaliação esse mês e é provável que mais gente tenha que ser demitida entre outros cortes. Hoje estamos atendendo só o que é necessidade mesmo: saúde e emergência, além do transporte escolar.”
Segundo o gestor, fornecedores e folha de pagamento também estão atrasados no município. Além dos cortes, para conseguir fechar o ano o prefeito diz que está negociando contratos mais altos, diminuindo 25% dos serviços que são essenciais.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, mobilizou os cerca de 2 mil gestores a irem a pé, pelas ruas de Brasília — do Congresso Nacional até o Tribunal de Contas da União —, num trajeto de cerca de 1,5 km.
No destino final, o presidente entregou documentos e estudos feitos pela CNM aos órgãos controladores. O relatório entregue à Controladoria-Geral da União (CGU) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) alerta sobre as dívidas que a União tem com os municípios. Entre elas, como mostra o estudo, um débito de R$10,5 bilhões referente a repasses da assistência social (CRAS e Creas) que foram custeadas pelos municípios, mas os valores não foram repassados a eles.
A entrega dos documentos tem um objetivo, segundo o presidente da CNM: "Fazer com que os órgãos controladores tomem conhecimento e atitude sobre o assunto”, mas também mostrar à sociedade o trabalho que vem sendo feito pela Confederação.
“Saber que nós estamos agindo com responsabilidade. Não é o prefeito que está mal, quem está mal é o cidadão. O serviço público está diminuindo em quantidade e piorando em qualidade. Porque a União, que arrecada tudo, está cada vez se retirando mais”, critica.
A pesquisa da CNM mostra que os gestores estão com medo e pessimistas com relação ao futuro. O município de Poté, em Minas Gerais, tem 13 mil habitantes e depende do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para custear o básico, que já começa a faltar. O prefeito Gildésio Sampaio reclama da queda dos repasses do FPM, mas também de outros programas do governo federal.
“Toda vez que o governo federal ou estadual cria uma lei, é o município que paga o pato. Cria-se a lei e não cria-se a receita para a gente bancar. Consequentemente os estados estão sendo penalizados em todos os segmentos.”
De acordo com o levantamento, dos três mil prefeitos ouvidos, 44,3% acreditam que a situação fiscal vai piorar. Outros 38%, mesmo diante do cenário de crise, estão otimistas com os próximos meses. E 17,6% não souberam opinar.
Para um futuro breve, 48% dos prefeitos ouvidos disseram que acreditam que 2023 deve terminar com as contas equilibradas, enquanto 34% são pessimistas e 18% estão incertos.
José Carlos Garcia é prefeito de Azeredo, cidade de menos de 15 mil habitantes, no Rio Grande do Sul, faz parte desse time. Desde dezembro do ano passado está demitindo funcionários, cortando gastos ao extremo. “Mesmo com o cenário ruim que enfrentamos hoje, eu acredito que a União e a mobilização dos prefeitos em busca de mais recursos para as cidades já é razão para acreditar em dias melhores.”
A visita a Brasília tem, entre outras prioridades, pressionar o Congresso Nacional e dar celeridade à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2022, que estabelece o repasse adicional de 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para o mês de março — ainda em análise pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), da Câmara dos Deputados.
Pressão também se intensifica pela aprovação de outras PECs que tramitam na Câmara, como a que tira os terceirizados do limite das despesas com pessoal; e a PEC 38/2023, que amplia a Reforma da Previdência aos Municípios.
No Senado, as prioridades são o PLP 334/2023, que reduz a alíquota do INSS; a PEC 40/2023, que prevê um adicional mensal no FPM por dois anos; a PEC 14/2023, que atualiza os programas federais; a PEC 45/2019, que promove a Reforma Tributária no país e o Projeto de Lei (PL) 136/2023, que compensa perdas do ICMS e recompõe o FPM.
Mais de 30 mil conselheiros tutelares foram eleitos e tomarão posse em 10 de janeiro de 2024. Nas 21 capitais onde a apuração já foi concluída, 1,6 milhão de votos foram apurados. Um aumento de 25,8% comparado ao pleito anterior, realizado em 2019, que registrou 1,2 milhão. Durante o processo de votação no último domingo (1º), ocorreram problemas na configuração de algumas urnas eletrônicas e 18 municípios tiveram as eleições adiadas. A advogada especialista em direito eleitoral Mariângela Correa Tamaso explica que, nesses casos, os cidadãos ainda poderão escolher os conselheiros tutelares dessas localidades.
“Quando ocorre um cancelamento, o Conselho Tutelar define uma nova data a ser divulgada para a realização das eleições. Nos outros municípios, os problemas conseguiram ser solucionados no momento da votação e as eleições tiveram sua continuidade regular”, informa.
Em São Paulo, por exemplo, durante a votação foram identificados problemas na configuração das urnas eletrônicas em 12 cidades. Em sete delas, por decisão da Comissão Eleitoral local, foi necessário o cancelamento da eleição: Diadema, Caieiras, Andradina, Bertioga, Castilho, Murutinga do Sul e Pirapora do Bom Jesus.
Em Natal (RN), a prefeitura também suspendeu a eleição após irregularidades registradas na distribuição das urnas eletrônicas nos locais de votação, por recomendação do Ministério Público Estadual. A nova eleição já foi definida e será realizada no dia 29 de outubro, de acordo com informações do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Natal (Comdica).
Quatro cidades do Rio Grande do Sul tiveram adiamento anunciado antes mesmo de domingo, devido aos impactos das fortes chuvas no estado.
Nas cidades onde foi identificada eleição indireta — Uberlândia (MG), Rio Largo (AL) e Santana do Ipanema (AL) — o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania pretende acionar a Advocacia-Geral da União e o Ministério Público para que ocorra nova votação e os conselheiros tutelares sejam eleitos pelo voto direto. A medida adotada anteriormente contraria o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Mais de 56 mil urnas eletrônicas foram utilizadas em todo o país. A advogada Mariângela destaca que coube à Justiça Eleitoral, por meio dos Tribunais Regionais Eleitorais e das Zonas Eleitorais, apenas o apoio ao processo de escolha dos membros dos Conselhos Tutelares.
“Apesar de fornecer as urnas eletrônicas e até mesmo urnas de lona para os municípios onde a eleição não ocorreu por meio da urna eletrônica, a Justiça Eleitoral não ficou responsável pela organização do pleito. Esta responsabilidade coube aos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, sob a fiscalização do Ministério Público, conforme determina o artigo 139 do Estatuto da Criança e do Adolescente”, conta.
A promotora de justiça Karina Rocha, lotada na Promotoria de Justiça da Infância e Juventude Cível do MPDFT, diz que a votação ocorreu dentro da normalidade. “O Ministério Público esteve presente em todas as fases do processo eleitoral, participando ativamente para fiscalizar de modo que ocorresse de uma forma hígida e segura. 56 promotores de justiça percorreram todos os locais de votação e se fizeram presentes também nos locais de totalização dos votos”, esclarece.
Na opinião da advogada especialista em direito eleitoral, Mariângela Correa, os conselhos tutelares desempenham um papel importante para a sociedade e recebem uma responsabilidade enorme na proteção das crianças e dos adolescentes.
“Não é por outra razão que existem aproximadamente 30 mil conselheiros tutelares no Brasil — e são eles que deliberam a respeito da proteção da criança e do adolescente e tem a função de zelar pelo cumprimento dos direitos, e são eles que verificam se os direitos estão sendo cumpridos pela família, pela sociedade e até mesmo pelo Estado”, observa.
Até o fechamento da matéria, alguns municípios ainda estavam em processo de apuração do resultado das eleições. Os resultados estão sendo divulgados pelas prefeituras e as listas com os nomes dos eleitos como conselheiros tutelares estão sendo publicadas no Diário Oficial de cada governo. A posse está prevista para 10 de janeiro de 2024. Os novos membros cumprirão mandato de quatro anos (2024/2027).
O Brasil tem uma situação muito crítica em relação ao saneamento básico. A opinião é do diretor-executivo da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON), Percy Soares Neto. Ele diz que o país ainda não conseguiu avançar significativamente no setor, desde 2013. “Quando a gente atendia com água 82,5% da população em 2013, em 2021, praticamente dez anos depois, nós só subimos para 84,2%”, lamenta. Um estudo da ABCON em parceria com a KPMG mostra que o Brasil precisará investir R$ 893.340,25 bilhões para alcançar a universalização do saneamento até 2033, como prevê o marco legal.
O governo federal quer investir R$ 65,2 bilhões em estados e municípios com o Novo PAC Seleções. Serão 27 modalidades que terão obras executadas para atender a população de todas as cidades brasileiras em áreas essenciais à saúde, educação, mobilidade, qualidade de vida e acesso a direitos. Estados e municípios podem inscrever propostas no período de 9 de outubro a 10 de novembro de 2023, para participar do Novo PAC Seleções.
O desafio será grande para todos os estados. De acordo com o levantamento da ABCON, a região Sudeste precisa investir R$ 330.081,90, a região Nordeste R$ 232.817,15, Sul R$ 155.000,25, Centro-Oeste R$ 96.178,54 e Norte R$ 79.262,11. Conforme o diretor-executivo da ABCON, Percy Soares Neto, o Brasil tem um caminho importante a trilhar para a universalização do esgoto, principalmente.
“Temos que prover o tratamento de esgoto de praticamente metade da população brasileira. Isso é um desafio não trivial”. Percy acredita que existem condições para isso a partir do que foi estabelecido no Marco Legal do saneamento. “Nos últimos três anos, foram 65 bilhões de investimentos contratados junto aos operadores privados. Isso tende a mostrar um ritmo importante no crescimento do investimento no setor”, conta.
A pesquisa revela que as concessionárias privadas atingem 389 cidades, das quais 42% são municípios com até 20 mil habitantes. “Há ainda um número muito aquém de uma situação razoável, ou seja, ter praticamente a metade do esgoto produzido no país não tratado é criar condições para a proliferação de doenças e criar um impacto ambiental nos recursos hídricos”, revela Neto.
Para o diretor-executio da Abcon, a competição, a melhoria da regulação e a regionalização são os pilares que alicerçam todo um arcabouço institucional que nos levará ao atendimento da meta de universalização. “Ou seja, 90% da população com esgoto coletado e tratado e 99% da população com água potável vertendo em suas torneiras nas suas casas”, espera.
O Novo Pac também pretende investir na área da saúde. A previsão é construir policlínicas, Unidades Básicas de Saúde (UBS), maternidades, Centros de Parto Normal, adquirir novas Ambulâncias para o SAMU, criar Centrais de Regulação (CRUs) – Ambulâncias do SAMU, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Centros Especializados em Reabilitação (CER), Oficinas Ortopédicas e Unidades Odontológicas Móveis (UOM).
A advogada especialista em direito médico, Alessandra Varrone, diz que a ideia é boa quando tenta atingir municípios mais distantes com insuficiência de prestação de serviços de assistência à saúde. Mas a especialista acredita que não basta criar uma estrutura física com equipamentos modernos, ambulâncias, procedimentos, se não houver a mão humana.
“É importante analisar caso a caso, porque não adianta você construir um grande hospital numa região em que não há sequer demanda para aquela população. Por óbvio, esses equipamentos ficarão em desuso e acabarão estragando. Então é importante que haja uma conscientização dos próprios governadores, próprios prefeitos no caso, para que eles invistam esse dinheiro de uma maneira eficiente para a população”, avalia.
Varrone destaca que existem muitos desafios para a área da saúde nos municípios. “Eles receberão esse dinheiro e dentre ali os desafios a gente pode trazer a gestão consciente, efetiva desse dinheiro que eles irão receber. Então é construir de uma maneira honesta a estrutura predial, seguir as normas da licitação pública, a gerência desse dinheiro naquilo que for usado ali para a construção e compra de equipamentos, insumos, tudo de uma maneira honesta”, observa.
Segundo a advogada, os municípios deveriam fazer um estudo para entender qual é a real necessidade da população. “Ás vezes, construir um hospital super estruturado não é necessidade daquela população, talvez seja um posto de saúde, um atendimento de UBS, enfim, analisar a necessidade de cada município para então gerir o gasto para a construção daquele ou dessa necessidade de uma maneira mais consciente”, ressalta.
Na área da educação estão previstas a construção de escolas em temo integral, creches e pré-escolas de Educação Infantil em áreas de vulnerabilidade social, para ampliação da oferta de vagas para crianças de 0 a 5 anos, também em tempo integral, além da aquisição de novos veículos de transporte escolar do Programa Caminho da Escola, de todas as etapas de ensino, em especial, alunos moradores da zona rural.
Na opinião do advogado especialista em direito educacional Henrique de Mello Franco em relação à importância que a educação infantil tem, ainda existe bastante a ser feito, e de maneira urgente. “De todas as fases escolares, a mais importante é a educação infantil. E para essa, inclusive, a infraestrutura normalmente é cara, porque ela demanda espaços amplos para poucos alunos, ambientes especiais lúdicos, medidas específicas de segurança”.
Ele também destaca que a distribuição das demandas por creches precisa ser melhor organizada. “O problema é muito mais na distribuição de vagas do que na existência de vagas. E nesse sentido, existe sobra até de vagas em prédios localizados nos bairros envelhecidos e carência em outros lugares. Então, realmente é um problema muito mais de logística de distribuição de vagas do que existência de vagas em si”, pontua.
Pelo Novo PAC Seleções, também estão previstos investimentos na regularização de assentamentos de população de baixa renda dotadas, total ou parcialmente, de infraestrutura ou demarcadas como Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), construção de Centros Culturais, com padrão arquitetônico adequado à oferta de serviços de arte, cultura, esportes e cidadania, em territórios vulneráveis e construção de espaços esportivos comunitários, com o objetivo de incentivar a prática de atividades física para todas as idades.
Os mais de 5.500 municípios brasileiros recebem nesta sexta-feira (29) valor referente ao terceiro decêndio de setembro do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM. O valor é repassado a cada dez dias e serve para custear despesas primárias, como folha de pagamento e fornecedores.
O montante repassado nesta sexta é de R$4.061.925.283,20, valor 29% maior que o do mesmo período de 2022. Com relação ao terceiro decêndio de agosto, são 27% a mais. Isso, para o assessor de orçamento Cesar Lima, prova que a sazonalidade que refletiu na queda de arrecadação nos últimos três meses está passando. Ele ainda prevê mais arrecadação — e consequente repasse maior — para os próximos meses.
“Teremos agora no mês de outubro o Dia das Crianças, que é uma época que se aumenta a arrecadação, e isso acaba refletindo no FPM também. É mais demanda de produtos industrializados, aumento de IPI, mais renda para os comerciantes e empresários que aumenta também o recolhimento do IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica)”
Os valores repassados a cada um dos municípios brasileiros é calculado com base em informações prestadas ao TCU até o dia 31 de outubro de cada ano, pelo IBGE. A conta para obter o coeficiente de cada município é feita pela multiplicação do “fator população” vezes o “fator renda per capita”, respeitando as proporções quantitativas de cada cidade.
A prefeita de São João D’Aliança, Débora Domingues, município com menos de 14 mil habitantes do interior de Goiás, tem o FPM e o ICMS como principal receita. Segundo a gestora, essa é a realidade da maior parte das cidades de pequeno porte.
Para driblar as dificuldades financeiras do último trimestre — quando a arrecadação do FPM caiu significativamente — a prefeita conta o que teve que fazer para custear folha de pagamento e outros gastos.
“Nós conseguimos porque tínhamos uma reserva, já que desenvolvemos algumas estratégias para conseguir mais dinheiro como leiloar bens imóveis, bens móveis. Mas de fato, nós já entramos nessa reserva — e se a gente não tiver socorro, vamos ter que paralisar as atividades.”
De acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi), até o dia 26 de setembro 22 municípios estavam impedidos de receber recursos federais, inclusive o FPM. Esses bloqueios podem acontecer por diversas razões, entre elas a ausência de pagamento da contribuição ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e com a inscrição da dívida ativa, falta de prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops), entre outras.
Municípios bloqueados de receber o FPM até 26/9
Na próxima quarta-feira (30) o governo deposita mais de R$ 2,9 bilhões nas contas das prefeituras de todo o país. Os recursos são do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) — o dinheiro é distribuído a cada dez dias. O repasse serve para custear despesas como a folha de pagamento, gastos com Previdência e melhorias em geral para a população.
Segundo o assessor de Orçamento César Lima, o valor que será repassado no próximo dia 30 será 8% maior do que o do mesmo período do ano passado, quando a União pagou pouco mais de R$ 2,7 bi aos municípios. Quando comparado com o terceiro decêndio do mês passado, houve queda de 17% nos repasses. Passando de R$ 3,6 bilhões para R$ 2,9 bi.
“Há uma sazonalidade com relação à arrecadação, mas estamos numa curva ascendente. É um período difícil, nós tivemos um período de arrocho com relação a juros, o que prejudicou a aquisição de bens de maior valor agregado, mas estamos numa curva ascendente em relação à recuperação desses repasses.”
O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é a maneira como a União repassa verbas para os municípios. O cálculo do percentual pago a cada cidade, entre outros fatores, é determinado principalmente pela proporção do número de habitantes estimado anualmente pelo IBGE.
O FPM visa promover o equilíbrio socioeconômico entre todas as unidades federativas do país.
Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o FPM é a principal fonte de custeio das cidades de pequeno porte, ou seja, as que têm até 50 mil habitantes.
O prefeito de Palmital, no interior paulista, Luiz Gustavo Moraes, destaca a importância do Fundo para a cidade.
“Para nós é muito importante, pois é uma fonte de arrecadação que vem para o município e que nos ajuda tanto nas políticas públicas, como educação e saúde — que são as pautas prioritárias —, como também nas outras demandas do municípios. Com certeza, é um recurso do governo federal que é necessário e fundamental para o bom andamento de um município.”
Palmital tem 23 mil habitantes, e nesta última parcela de agosto do FPM vai receber R$ 487.831,66.
De acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi) até o dia 25 de agosto, 38 municípios estavam impedidos de receber recursos federais, inclusive o FPM. Esses bloqueios podem acontecer pelos seguintes motivos, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM):
Confira a lista de municípios bloqueados:
A medida segue o novo marco legal do saneamento, que estabelece 99% de abastecimento de água e 90% de coleta e tratamento de esgoto para toda a população brasileira
O objetivo é assegurar água em boa qualidade e quantidade suficiente para todos no estado
Informações da nova edição do boletim Infogripe, da Fiocruz, mostram também que em nível nacional, há sinal de estabilidade no número de casos a longo prazo
A declaração da especialista foi dada com base em resultado de pesquisa divulgada pela instituição. Brasil acumula mais de 705 mil mortes pela doença, que já teve mais de 37 milhões de casos confirmados no país
Ultimamente, o índice da bolsa de valores brasileira tem encontrado dificuldades para manter-se em níveis mais elevados
O euro seguiu a tendência de alta e concluiu o último dia cotado a R$ 5,34
Segundo especialista, os produtos de origem natural têm potencial para substituir produtos sintéticos, como os fertilizantes e defensivos agrícolas tradicionais
Já aprovado no Senado, Câmara vai analisar marco legal dos bioinsumos. O projeto estabelece regras e incentivos para a utilização desses produtos no país
A reforma tributária está em pauta com audiências públicas que vão debater sobre a situação de municípios e do setor de serviços. Na Câmara, a transição energética é tema de debates.
Segundo levantamento de associações ligadas às empresas estaduais de saneamento, o aumento de tributos pode chegar a 18%, o que aumentaria o preço para o consumidor final e reduziria o investimento
A fila para o transplante de rim é a que possui mais potenciais receptores, com 1.591, seguida pela espera para o recebimento de córnea — com 1.114
A doença teve aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos de câncer em mulheres
A temperatura pode variar entre 23°C e 39°C
A temperatura pode variar entre 22ºC e 40ºC
LOC.: A cotação da arroba do boi gordo começou a quarta-feira (4) com aumento de 1,17%. O produto é negociado a R$241,28 no estado de São Paulo. No mercado financeiro, a arroba do boi aumentou 1,17% e a cotação é de R$238,80.
O preço do quilo do frango congelado teve aumento de 0,43% e o produto é vendido a R$6,94. O preço do quilo do frango resfriado também teve aumento de 0,43% e a mercadoria é comercializada a R$6,96 na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.
O preço da carcaça suína especial teve aumento de 0,21% nos preços e a mercadoria é comercializada a R$9,73, em atacados da Grande São Paulo. Com relação ao suíno vivo, nos estados houve leve queda ou estabilidade nos preços. Em Minas Gerais, o suíno vivo é vendido a R$ 6,47. No Paraná, o produto é comercializado à vista a R$ 6,27. Em Santa Catarina, a R$ 6,13; no Rio Grande do Sul a R$ 6,17; e em São Paulo a R$6,51.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Nathália Maciel
LOC.: A saca de 60 quilos do café arábica começou a quarta-feira (4) com aumento de 0,84% no preço e é vendida a R$804,04 na cidade de São Paulo. O café robusta teve aumento de 0,16% e a saca de 60 kg líquido, à vista, é comercializada a R$648,53 para retirada nas imediações da região produtora de Colatina e São Gabriel da Palha, no estado do Espírito Santo.
O açúcar cristal teve aumento de 0,90% e o produto é vendido a R$156,80 em São Paulo. Em Santos, no litoral paulista, o valor da saca de 50 quilos, sem impostos, caiu. A queda foi de 1,85% e é comercializada a R$155,78.
Na B3, a bolsa financeira, o preço da saca de 60 quilos do milho teve queda
de 0,46% e é negociada a R$ 57,81.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Nathália Maciel
LOC.: A saca de 60 quilos de soja começou a quarta-feira (4) com aumento de 0,04% em seu preço e é vendida a R$136,60 para a região de referência do Paraná. O preço do trigo teve queda de 1,00% e a saca é comercializada a R$1.016,30 para retirada no Paraná. Já para a retirada no Rio Grande do Sul, a saca é comercializada a R$1.043,26, com queda 4,56%.
Na B3, a bolsa de valores, o preço do indicador da soja teve aumento de 1,03% e é negociada a R$144,11.
Os valores são do Cepea.
Reportagem, Nathália Maciel