Uma pequena indústria de cosméticos bioativos e produtos naturais, de Balneário Camboriú (SC), tem como missão manter a qualidade e a sustentabilidade em tudo que fabrica. A matéria-prima usada para produzir os shampoos, cremes e sabonetes de argila da empresa Cheiro Brasil vem de comunidades locais e agricultores familiares.
O diferencial dos produtos está na forma de produção dos cosméticos. As plantas levadas para dentro da indústria se transformam em tinturas, o que aumenta a qualidade biológica dos cosméticos, já que todos os benefícios das plantas permanecem na tintura-mãe e são repassados aos produtos.
Foram anos de cursos, qualificações e aprimoramento para chegar à excelência de produção, conta a diretora-executiva da Cheiro Brasil, Janadeli Quareli. As vendas costumavam ocorrer em feiras e no mercado local. Até que um dia, a empresa recebeu a primeira proposta de venda para o exterior, algo que parecia distante da realidade. Foi aí que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) entrou em cena.
Janadeli descobriu o Programa de Qualificação para Exportação da ApexBrasil, o Peiex. Foi um ano e meio de treinamento com professores altamente capacitados e, mesmo antes do final do treinamento, veio a primeira exportação, para a Holanda. Em seguida, vendas para o Mercosul.
Conhecimento e apoio da ApexBrasil foram fundamentais para fazer com que a Cheiro Brasil chegasse aonde nem sequer sonhava. “ Para o apoio financeiro, você consegue crédito. Mas esse apoio institucional, ter pessoas que venham até a sua empresa, que olhem e digam que você pode, com aquilo que você tem: ‘você pode e a gente te mostra e te prova que você pode’. Isso faz muita diferença. E foi isso que a ApexBrasil fez através do programa Peiex.”
Com os caminhos definidos e o suporte da ApexBrasil, os próximos mercados da empresa se abrem do outro lado do mundo. Janadeli conta que um importante contrato que vem sendo negociado desde o ano passado com o Vietnã deve ser firmado este ano, o que vai abrir as portas do mercado asiático para a Cheiro Brasil. Planos que andam lado a lado com outros objetivos.
“A gente gostaria que a Cheiro Brasil encontrasse as portas abertas para entrar em todos os países do mundo. Então, nosso projeto hoje é estar bem estruturado para estar nos aeroportos internacionais do Brasil e, através desse movimento, dessas lojas, a gente pode ser uma referência para quem chega e sai do país levar os produtos da Cheiro Brasil e, com isso, podemos internacionalizar os nossos produtos no mundo todo.”
O sonho, que parecia distante demais da Cheiro Brasil, só se tornou realidade para a empresa quando as sócias passaram pelo Peiex.
O programa traça um diagnóstico completo do negócio e faz um plano de exportação personalizado, que inclui as etapas a serem seguidas para que as vendas para fora sejam possíveis. “Hoje, qualquer país do mundo que bater na nossa porta a gente fala assim: vamos fechar contrato e vamos realizar essa exportação”, conta Janadeli.
Entre 2023 e 2024, mais de 6,2 mil empresas foram atendidas pelo Peiex e 1,1 mil delas exportaram U$ 3,27 bilhões no período. Para mais informações sobre esse e outros programas da ApexBrasil, acesse www.apexbrasil.com.br/solucoes.
Uma mistura de culturas e tradições que deu origem a uma trajetória de sucesso. A ParaOil é uma empresa nascida no coração da floresta Amazônica, fundada por um neto de japoneses que migraram para o Brasil nos anos 1950. Especializada em extrair óleos e manteigas naturais de sementes amazônicas, o empreendimento tem uma base sólida, que abraça o respeito ao meio ambiente, a cooperação dos povos originários e o desenvolvimento sustentável.
Das sementes extraídas por pequenos agricultores, a empresa paraense aproveita a biodiversidade e o conhecimento ancestral para a agregar valor a produtos como as manteigas de cupuaçu, cacau e murumuru. Matérias-primas para a fabricação de xampus cremes e batons, além de fontes de gordura saudável na indústria alimentícia.
Produtos que, com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), estão presentes em quatro continentes.
“A ApexBrasil nos permitiu ter acesso a locais, a missões e feiras, de forma aprofundada e bem atendida e com custo reduzido. Talvez, sem a Apex, primeiramente eu não conseguiria ir, devido aos altos custos. Temos participado de todos os programas oferecidos pela ApexBrasil, o que é fundamental, principalmente neste início da empresa”, relata o CEO e fundador da ParaOil, Gilberto Nobumasa.
Hoje, 5% das vendas da empresa são direcionadas ao mercado externo. São clientes recorrentes de países da África, Ásia, Europa e América do Norte. Mas Gilberto Nobumasa quer mais. Ele conta que o principal plano de expansão da empresa está concentrado nas vendas para fora, que devem crescer 15% até 2026. Para isso, o CEO paraense tem uma estratégia.
“Estamos trabalhando a parte de certificação, em processo de certificação orgânica e vegana, alguns certificados internacionais voltados para a alimentos e cosméticos. E essa estratégia está sendo desenvolvida para o mercado interno, mas também para o mercado internacional, porque a gente vê uma grande demanda para isso. E a ApexBrasil tem um papel fundamental, pois será o meio de nos permitir ter esse acesso”, relata.
Antes mesmo de fundar a empresa — quando passou por um período de intercâmbio na Europa – o fundador da ParaOil já sonhava em vender para o exterior, pois percebeu as riquezas que o Brasil tinha. Mas ver o sonho se tornar realidade, só foi possível depois de passar pela preparação oferecida pela ApexBrasil, por meio do Programa de Qualificação para Exportação, o Peiex.
O programa traça um diagnóstico completo do negócio e faz um plano de exportação personalizado, que inclui as etapas a serem seguidas para que as vendas para fora sejam possíveis.
Entre 2023 e 2024, mais de 6,2 mil empresas foram atendidas pelo Peiex e 1,1 mil delas exportaram U$ 3,27 bilhões no período. Para mais informações sobre esse e outros programas da ApexBrasil, acesse www.apexbrasil.com.br/solucoes.
Administradora por formação e amante de cheiros e fragrâncias, Camilla Rodrigues Sol decidiu unir as duas coisas na hora de abrir o próprio negócio. Deixou o emprego de carteira assinada e fundou a Sol Saboaria — empresa que vende cosméticos e produtos de beleza.
"Trabalhava como CLT, mas tinha a Sol Saboaria como Plano B. Virou um Plano A. É algo que eu gosto de trabalhar, traz muito da minha essência. Eu sou uma pessoa que gosta de aroma, tenho uma memória olfativa muito boa", conta Camilla.
Como teve que lidar com melasma ao longo da vida, a empreendedora contratou uma química para formular produtos que, além de bons aromas, tivessem ativos capazes de suavizar manchas na pele. Assim surgiram os primeiros sabonetes da Sol Saboaria. "Eu vinculei duas áreas que eu gosto: a parte olfativa e a parte de cuidados com a pele.
Embora tenha aprendido na faculdade a teoria por trás da gestão de uma empresa, Camilla afirma que o dia a dia da saboaria trouxe consigo alguns desafios com os quais ela convive até hoje.
"Ainda não é muito fácil, mas era mais desafiador. Na administração, a gente verifica, faz plano de negócio, mas ter uma empresa é muito diferente. Eu consegui passar por algumas barreiras financeiras, estruturais e também de ter que achar um mercado para consumir aquele produto e pagar o valor dele", lembra.
Se para algumas empresas esse dia nunca chega ou leva anos até acontecer, para a Sol Saboaria a entrada no mercado internacional começou a tomar forma no mesmo ano em que o negócio foi fundado.
Camilla conta que a internacionalização da marca foi possível depois que ela participou do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex). Trata-se de uma iniciativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) para capacitar empresas nacionais a venderem seus produtos para outros países.
Ela diz que o programa foi um divisor de águas na trajetória da empresa. "Sempre tive vontade de exportar para mandar para os meus amigos. Eu já mandei para Angola porque um amigo me pediu, mas essa forma de rentabilizar a empresa, de mostrar o produto, que é testado e certificado, veio com a Apex", afirma.
Desde que participou do Peiex, a empreendedora exportou para Portugal e enviou amostras para Angola e Cabo Verde. Também está cadastrada em uma plataforma virtual para vender para Cingapura e descobriu que tem mercado para sua produção na Rússia e em Moçambique.
"O mercado internacionaltem lugar para todos, tanto para a pequena empresa, que é o MEI, quanto para a empresa que tem bilhões, que é do lucro real. Cada um tem seu patamar onde consegue chegar e, no meu caso, mesmo sendo uma empresa muito enxuta, consigo várias oportunidades", destaca.
Presente em todas as regiões do país, o Peiex orienta os empresários que desejam exportar seus produtos. Os interessados podem entrar em contato com os respectivos núcleos operacionais da ApexBrasil em cada estado do país e assinar um termo de adesão ao programa.
O atendimento às empresas por meio do programa é gratuito. Basta ao empresário estar disposto a dedicar tempo e a investir na melhoria do seu negócio. O diagnóstico do que a empresa precisa melhorar para acessar o mercado exterior dura aproximadamente 38 horas. Depois, o empreendedor recebe um plano de exportação com orientações para internacionalizar sua marca.
Nos anos de 2023 e 2024, o Peiex atendeu 6.213 empresas. Dessas, 1086 empresas exportaram, no período, US$ 3.27 bilhões no período.
Para mais informações sobre empresas que internacionalizam suas vendas e projetos de incentivo à exportação, acesse: www.apexbrasil.com.br/solucoes.
Das terras do Jalapão, no Tocantins, de onde brotam águas de fervedouros e cachoeiras, também nascem galhos com cor de ouro. Nas mãos de artistas tradicionais, essa palha vira arte. O capim dourado gera trabalho e riqueza para as artesãs da Associação Comunitária dos Artesãos e Pequenos Produtores Rurais de Mateiros (ACAPPM). Formada principalmente por mulheres, a associação sediada no município de Mateiros (TO) transforma essa matéria-prima do Cerrado em biojoias, bolsas, chapéus, carteiras, fruteiras e porta-joias.
Peças que caíram no gosto popular e ganharam fama na Europa. E com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (ApexBrasil), a associação exporta para Espanha, Itália, Alemanha, Portugal, Reino Unido.
“Sempre acreditamos que o capim dourado iria ganhar o mundo e que um dia a gente iria chegar a exportar, não só ficar aqui no Brasil. E realmente chegou esse momento”, relata a diretora da associação, Laudeci Monteiro. “Para mim, é sucesso e para os artesãos também. Saber que esse produto está mundo afora.”
A diretora da ACAPPM participou do Programa de Qualificação para Exportação, da ApexBrasil. O Peiex traça um diagnóstico completo do negócio e monta um plano de exportação personalizado. Esse planejamento inclui as etapas a serem seguidas para possibilitar a vendas para fora.
Para Laudeci Monteiro, a experiência com a ApexBrasil mostrou que exportar “não é um bicho de sete cabeças”. “Não pensem que só as grandes empresas podem exportar. As pequenas também podem, o empreendedor individual também pode. Depende da gente querer e ter apoio como o que tivemos da Apex, mesmo com as dificuldades que ainda tínhamos. Pra mim foi sucesso, quando chegou minha mercadoria e vi que as pessoas gostaram.”
Entre 2023 e 2024, mais de 6,2 mil empresas foram atendidas pelo Peiex e 1,1 mil delas exportaram U$ 3,27 bilhões no período. Para mais informações sobre esse e outros programas da ApexBrasil, acesse www.apexbrasil.com.br/solucoes.
O último estágio do ciclo da vida de uma árvore é sua queda. “Nas mãos da Ybirá, essa árvore que terminou seu ciclo, ganha vida e passa a ter um alto valor agregado. O que seria descartado, acaba sendo reaproveitado.” A explicação é de Yuri Bezerra, fundador da Ybirá Biodesign, uma startup amapaense que usa a madeira amazônica como matéria-prima para a construção de peças únicas de mobiliário e decoração.
De origem Tupi-Guarani, Ybirá quer dizer “tronco de árvore” e, não por acaso, esse foi o nome escolhido pelo casal de empreendedores Yuri e Alessandra Bezerra para a empresa, que reutiliza resíduos de madeira maciça para criar seus produtos de forma sustentável.
CEO e fundadora da Ybirá, Alessandra Bezerra conta que, desde o início, o objetivo no negócio não era somente ganhar dinheiro, mas impactar positivamente o crescimento da economia do estado do Amapá.
“A Ybirá nasceu com todo esse conceito de sustentabilidade. Quando falamos em madeira, a gente não fala: ‘Ah, quero derrubar uma árvore, não. Quero que meu cliente tenha um pouquinho da Amazônia na casa dele, na empresa dele, no local onde ele olhe diga: isso aqui representa a Amazônia.”
Para ver o sonho se realizar, o casal trabalhou duro. Estudou, se capacitou, entendeu as leis locais e nacionais que envolvem o comércio da madeira, e depois de passar por processos de qualificação, participar de feiras de tecnologia e conquistar selos de inovação, veio o convite para conhecer a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A entrada foi pelo Programa de Qualificação para Exportação, o Peiex, que trouxe um mundo de possibilidades para os empresários, conta Yuri.
“Recebemos o plano de exportação completo e aquilo ali era tanta informação, era algo tão grandioso, que a gente ficava vibrando com cada informação, cada etapa que a gente conseguia concluir. E disse: meu Deus, onde é que a gente vai parar?”
Eles não estão nem perto de parar, ao contrário, a empresa que nasceu na garagem de casa, hoje tem uma área de produção com um galpão de 1000 metros quadrados que, em breve deve ser ampliada.
O Peiex despertou nos empresários o desejo de exportar, mas foi um outro programa da ApexBrasil, o Exporta Mais Brasil, que deu à Ybirá a chance de fazer sua primeira venda para o exterior, já em sua primeira rodada de negócios. Foi para a Alemanha — país que hoje é um dos principais compradores de madeira do Brasil.
“A Apex foi a mola mestra que impulsionou a Ybirá do coração da Amazônia para o mundo”, conta Yuri.
Alessandra detalha que o suporte veio não apenas com o plano de exportação, mas também com orientações que foram desde a necessidade do manual de uso e montagem dos produtos em outros idiomas, até as embalagens especiais para o envio das mercadorias.
“Quando orientamos alguém neste sentido, a gente fala: Se tu queres ir para o mercado externo, sem dúvida, a Apex é a porta. É ela que vai te dar esse suporte para você chegar até lá”, complementa Alessandra.
O Exporta Mais Brasil é o programa da ApexBrasil que conecta o comércio exterior a empreendedores de todo o país. Por meio da iniciativa, empresas de diferentes setores produtivos realizam reuniões com compradores internacionais, que vêm ao Brasil em busca de produtos e serviços ligados a setores específicos. Em 28 edições feitas entre 2023 e 2024, 875 empresas brasileiras foram apoiadas, gerando R$ 553 milhões em negócios, com 305 compradores internacionais de 65 países.
Quer saber mais sobre o Exporta Mais Brasil e outros programas da ApexBrasil? Acesse www.apexbrasil.com.br/solucoes.
O lixo de uns é o luxo de outros. A frase se aplica a muitas situações e foi justamente dessa máxima que nasceu a Raízes do Açaí — uma empresa fundada no Norte do país que produz bebidas energéticas a partir do aproveitamento do grão do açaí, em um processo de produção totalmente baseado em inovação e sustentabilidade.
Rosilan Farias, fundadora da empresa, sabia que tinha um produto promissor: uma bebida de fácil preparo — feita por meio de infusão —, com um sabor marcante, mas produzida a partir de uma matéria-prima tradicionalmente bem aceita fora do Brasil, principalmente no mercado norte-americano: o açaí.
As vendas começaram em Macapá (AP) e Belém (PA) e logo chegaram a outros estados — hoje são 12 em todo o país. A base da produção? Rosilan conta: “Entregamos qualidade em todos os processos, desde a seleção até a comercialização e distribuição dos produtos.” Além disso, a empresa também faz investimentos constantes em pesquisa e desenvolvimento e não abre mão de parcerias estratégicas com o ecossistema de inovação e bioeconomia. Mas para expandir as vendas para fora das fronteiras brasileiras, outro apoio foi essencial, conta Rosilan.
“A ApexBrasil teve um papel importante e fundamental para que a gente pudesse se capacitar e entender um pouquinho desse universo da exportação. Então, a gente fica muito feliz em ter participado do programa Peiex, que trouxe toda essa expertise do mercado e que a gente pôde fazer um planejamento de exportação.”
Depois da qualificação com o Programa de Qualificação para Exportação, o Peiex , da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), veio a expansão. A Raízes do Açaí vende para a Argentina e está em negociação para abrir mercados nos Estados Unidos e Austrália.
Rosilan Farias conta que já conhecia a ApexBrasil e que o suporte da agência foi fundamental para que a empresa pudesse construir seu planejamento de exportação. Para a empresária, foi esse apoio que os impulsionou a fazer a primeira venda para fora do país, mas que o acompanhamento para abertura de novos mercados continua, inclusive com a participação em outros programas.
“Agora, temos esse acompanhamento também com o programa ‘Elas Exportam’, conseguimos nos inscrever a tempo e estamos participando e, além disso, participamos de uma feira, no ano passado — nossa primeira feira internacional junto com a ApexBrasil — que foi a ‘Plant Based Expo’. Foi muito interessante a gente perceber a presença e o impacto da Apex no mercado internacional.”
Evento que abriu os horizontes da empresária, que alça planos para o futuro, com expectativa de expandir as exportações, sobretudo para o mercado norte-americano — onde já percebeu grande aceitação dos consumidores com base em sua experiência na feira.
O Peiex foi só o primeiro em que a fundadora da Raízes do Açaí participou. Hoje a empresa participa de outras iniciativas da ApexBrasil. Mas credita ao programa o fato de ter conseguido abrir seus primeiros mercados no exterior.
Entre 2023 e 2024, mais de 6,2 mil empresas foram atendidas pelo Peiex e cerca de 1,1 mil delas exportaram US$ 3,27 bilhões no período. Quem participa do programa recebe um diagnóstico completo sobre seu negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem implementadas para que a empresa esteja apta às exportações.
Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da ApexBrasil, acesse www.apexbrasil.com.br/solucoes.
“Se o Brasil exporta cultura, música e gastronomia para o mundo, por que não exportar arte?” Foi com esse pensamento que o comerciante baiano Felipe Muñoz, pouco depois de entrar no mercado internacional das artes, começou a vender obras de artistas visuais brasileiros para o mundo, com o auxílio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a ApexBrasil. A história do marchand nasceu após trocar o trabalho em suas barbearias na cidade de Salvador (BA)pelo novo empreendimento.
Enquanto tentava entender o negócio, o curador buscava se especializar. Se de um lado ele estudava o mercado no qual estava entrando, de outro se apaixonava cada vez mais pelo novo universo das artes plásticas e conhecia gente como ele. Foi aí que criou o Arte do Clube, um grupo de colecionadores com mais de 40 sócios apreciadores.
No começo, transitava entre o mundo físico — fazendo exposições em uma de suas barbearias — e o universo digital, onde viu potencial para exportar as obras que vinha comprando de artistas brasileiros. A vontade era vender no mercado externo. Mas junto com o desejo, veio a dúvida: como fazer isso?
Felipe conta que já tinha um produto que considerava forte, único, de um artista muito interessante e com muitos seguidores nas redes sociais, mas que não tinha as ferramentas necessárias para vender fora do país. “Foi aí que vi a oportunidade da ApexBrasil, oferecendo o Peiex, e ‘caí para dentro’. Já estava me aprofundando no inglês, sabia que precisava me especializar. Foi aí então que, em paralelo, abri a minha empresa, fiz o Peiex, fiz toda a parte de formação. Vi que era gratuito, achei super interessante e foi sensacional.”
A formação de Felipe com o Programa de Qualificação para Exportação, o Peiex, abriu portas. A parceria com um artista renomado no Brasil rendeu lucros exponenciais. Como as obras são compradas em real e vendidas em dólar, com a cotação valorizada os lucros são multiplicados por cinco ou seis. E os mercados não param de se abrir. Estados Unidos, Canadá, Europa.
Felipe conta que, hoje, parte importante das suas vendas é focada 100% no mercado externo e a participação da Apex foi essencial para o pontapé inicial do negócio. “A Apex entrou no momento que eu precisava formatar o meu negócio para exportar e veio me orientando como é que eram as partes, sobretudo, de desembaraço. As partes legais, as partes para exportar de fato, o que eu precisava. Porque antes, achava que era um grande bicho de sete cabeças e, às vezes, até ficava procrastinando para buscar o mercado de fora."
O comerciante conta que antes mesmo de terminar o Peiex, fez sua primeira exportação graças à segurança, certificação e à credibilidade que a ApexBrasil oferece. Por meio do programa, os empresários recebem um diagnóstico completo sobre o negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem implementadas para que as empresas estejam aptas às exportações. Entre 2023 e 2024, a iniciativa atendeu 6.213 empresas. Dessas, 1.086 exportaram US$ 3.27 bilhões.
Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da ApexBrasil, acesse www.apexbrasil.com.br/solucoes.
O ciclista amador Fellipe Netto Cancellier cursava administração quando identificou uma oportunidade de negócio no mercado de produtos dermatológicos voltados para atletas e na fabricação de itens para a manutenção de bicicletas. Foi pensando em atender esse nicho que ele resolveu empreender e fundou a Solifes, em Santa Catarina, empresa que atua em soluções para esportistas.
"A Solifes é uma empresa que nasceu com o objetivo de criar e desenvolver soluções para os praticantes de atividade física. O nosso foco é esse mercado do esporte, temos uma vertente bastante direcionada para o público do ciclismo, porém com alguns produtos a gente atende outros perfis, como corredores, triatletas, beach tennis, e tudo mais", explica o empreendedor.
O empreendedor contratou os dois primeiros funcionários e, juntos, desenvolveram o primeiro produto: um creme que previne assaduras na virilha — região que costuma ser um verdadeiro incômodo para os ciclistas. Em seguida, a empresa lançou a linha de produtos para limpeza e lubrificação de bicicletas. Daí em diante, o negócio decolou.
"Logo o nosso mercado passou por um boom de procura e a gente ultrapassou os 20 funcionários. Hoje estamos com mais de 200 produtos", destaca.
Além das linhas de produtos para a pele e para as bicicletas, a Solifes passou a atuar com suplementação e nutrição esportiva, fabricando isotônicos, por exemplo, e com vestuário, produzindo roupas e meias para atletas.
Desde o início, o empreendedor programou o negócio para atuar também no mercado internacional. "A gente sempre pensou a empresa no cenário global", relata. O objetivo foi alcançado com a primeira exportação para o Uruguai. Aos poucos, compradores de outros países foram se interessando pela marca, o que motivou Fellipe a se inscrever no Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Segundo ele, o Peiex foi importante para a empresa aperfeiçoar o planejamento interno voltado para as exportações. "A Apex contribuiu para que a gente pudesse ter a certeza dos nossos custos de exportação, das parametrizações de rotulagens e também dos cuidados no que diz respeito à legislação de exportação a outros países", destaca.
A Solifes já está presente em todo o território nacional e em lojas de 10 países, destaca o empreendedor. A meta, agora, é estreitar relações com potenciais clientes de outros lugares do mundo por meio das feiras de negócios promovidas pela ApexBrasil, em que a agência conecta empresas de diversos setores produtivos do país a compradores internacionais.
Depois de passar pelo Peiex, o empresário recomenda que mesmo os empreendedores brasileiros que já iniciaram a trajetória no mercado internacional se capacitem por meio do programa, aumentando o conhecimento sobre exportações. O mesmo se aplica para aqueles que ainda não pensaram em cruzar as fronteiras brasileiras, completa.
"É um outro momento que eu percebo que a Apex pode contribuir com aquele empresário que nunca imaginou exportar, porque ele está confortável com sua venda no mercado interno. A diversificação de mercado é importante para diminuir o risco por causa de turbulências internas e externas", acredita.
O Peiex é uma das inúmeras iniciativas da ApexBrasil para capacitar os empreendedores brasileiros a ingressarem no comércio internacional. Nos anos de 2023 e 2024, o Peiex atendeu 6.213 empresas. Dessas, 1086 empresas exportaram, no período, US$ 3.27 bilhões.
Por meio do Peiex, os empresários recebem um diagnóstico completo sobre o negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem implementadas para que a empresa esteja apta às exportações.
Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br.
Pode parecer ousadia: uma empresa genuinamente brasileira nascida na capital federal, Brasília (DF), querer exportar para o mundo um dos mais tradicionais doces portugueses, o pastel de nata. Mas não para a cabeça da Yannah Raslan, diretora administrativa da Confeitaria da Torre, que depois de viver por muitos anos na ‘terrinha’, voltou ao Brasil casada com um português, trazendo na mala a experiência com a cozinha portuguesa e um valioso livro de receitas tradicionais de família.
Foi assim que nasceu a Confeitaria da Torre, uma fábrica de pastéis de nata que se tornou a única indústria brasiliense com um selo de qualificação que a habilita a exportar seus produtos para o mundo inteiro. Quando olha para trás, a empresária enxerga o valor do caminho que percorreu, grande parte com o suporte da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
“Quando você nasce no Distrito Federal, ‘pequenininho’, vendendo pastel de Belém de uma forma artesanal, familiar, e aí é feita toda essa trilha, toda essa caminhada, eu me sinto muito orgulhosa”, diz Yannah.
O toque de brasilidade dos produtos veio com a criação de uma das misturas mais autorais da nossa gastronomia: queijo e goiabada. O pastel Romeu e Julieta está pronto para conquistar paladares pelo mundo, conta a fundadora. “Conseguimos tirar toda uma certificação internacional. Então hoje, me orgulho muito de ser uma empresa pequenininha, mas com certificação. Se amanhã aparecer um comprador, posso perguntar para onde mandar a mercadoria, pois está tudo certo. A Apex já faz um serviço incrível e as ajudas públicas, governamentais e institucionais que nós temos estão disponíveis se a gente buscá-las. A gente começa a acessar outros mundos e a nossa visão de empreendedor se alarga.”
O primeiro contato da fundadora da Confeitaria da Torre com a ApexBrasil foi por meio do Programa de Qualificação para Exportação, o Peiex, iniciativa que ajuda empresas brasileiras a exportarem seus produtos e serviços. Quem participa do programa, recebe um diagnóstico completo sobre o negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem implementadas para que a empresa esteja apta às exportações.
A ideia inicial da Yannah era não apenas exportar o pastel de nata, mas também entregar dentro do Brasil um produto com ainda mais excelência. Este ano, a empresária vai se reciclar - já está inscrita no Peiex e vai fazer o curso novamente, porque acredita que as mudanças no mundo exigem qualificação constante.
“Entendo que o mundo pré-pandemia era um e o mundo pós pandemia é outro. Questão de escassez de matéria-prima, de logística, que mudou muito. De paladar também e questão de regra da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Você tem regras da Anvisa hoje que são ainda mais estritas.”
Entre 2023 e 2024, mais de 6,2 mil empresas foram atendidas pelo Peiex e cerca de 1,1 mil delas exportaram US$ 3.27 bilhões no período.
Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br/solucoes.
A cultura e a sociobiodiversidade da Amazônia são inspiração para a criação dos produtos alimentícios da Manioca Brasil, Belém (PA). A publicitária e fundadora Joanna Martins uniu sua experiência gastronômica herdada na família às potencialidades do sócio Paulo Monteiro. Juntos, tocam essa empresa especializada em alimentos naturais, como farinhas, pimentas, caldos e especiarias.
São alimentos práticos, que facilitam o dia a dia na cozinha, com ingredientes saudáveis que agregam sabor aos preparos. A base são produtos típicos da região, como o Tucupi, Cupuaçu e Cumaru.
No começo, as vendas da Manioca eram voltadas apenas para restaurantes locais. Logo expandiu para o varejo — empórios, supermercados. E a primeira venda para o exterior veio com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
“A Apex me mostrou que não é difícil, você precisa se preparar. É preciso estudar, conhecer, mas estando bem preparado, é uma iniciativa que pode equilibrar teu negócio. É desafiador, mas ao mesmo tempo, te estimula a inovar e a se preparar até mesmo para o mercado nacional. Faz sentido, vale a pena e abre um horizonte novo. O mercado internacional traz muitas vantagens e aprendizados”, relata Joanna.
Com o início das exportações, a Manioca cresceu de três para 20 funcionários. Hoje vende para todo o Brasil e já exportou para nove países, sendo dois compradores regulares — na França e nos Estados Unidos.
Para Joanna, o mercado internacional propicia muitas oportunidades de inovação. “Inovações que servem não só para as exportações, mas que qualificam a empresa para as vendas locais”, afirma a empresária.
Os sócios passaram pela formação do Programa de Qualificação para Exportação, o Peiex, que é uma iniciativa da ApexBrasil que ajuda empresas brasileiras a exportar seus produtos e serviços.
Com o programa, a dupla começou a participar de eventos internacionais e conheceu todas as ações que a agência tem para o empreendedor brasileiro que quer exportar. Com isso, se conectou com todas as ações possíveis de expansão, como conta Paulo Monteiro.
“Quando a gente tomou a decisão de seguir esses passos e, de fato, começar a exportar, também encontramos a possibilidade de outros programas e oportunidades pontuais da Apex que nos fizeram avançar nesse objetivo. E através do Peiex, a Apex nos apresentou a compradores mostrou os requisitos mínimos para fazer exportação, algumas informações de mercado, e isso foi fundamental”, conta o empresário.
Nos anos de 2023 e 2024, o Peiex atendeu 6.213 empresas. Dessas, 1086 empresas exportaramUS$ 3.27 bilhões no período.
Por meio do programa, os empresários recebem um diagnóstico completo sobre o negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem implementadas para que a empresa esteja apta às exportações.
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