Nesta segunda-feira (29), beneficiários do número NIS de final 8 recebem o pagamento
Nesta segunda-feira, 29 de maio, começa o pagamento do Bolsa Família para os beneficiários com número NIS terminado em 8.
O benefício, voltado para famílias de baixa renda, paga o valor mínimo de 600 reais por família com adicional de 150 reais por criança de até 6 anos de idade.
Os pagamentos são realizados nos últimos 10 dias úteis de cada mês, sendo a data de pagamento atrelada ao final de NIS do beneficiário. Para saber se já chegou a sua vez de receber, acesse o aplicativo do Bolsa Família eu CAIXA Tem no seu celular.
Todo mês, o responsável familiar que recebe na conta poupança social digital, pode movimentar seu benefício de forma digital pelo CAIXA Tem ou realizar saques nos canais da CAIXA.
O benefício pode ainda ser movimentado utilizando o cartão de débito da conta e cartão social nas Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e em Agências da CAIXA.
Os cartões e senhas usados para o programa Auxílio Brasil continuam válidos e podem ser usados para receber o Bolsa Família.
Vale lembrar que com a conta Poupança Social Digital, o beneficiário pode fazer transferências, pagar contas e fazer até PIX direto no aplicativo do celular.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família é bem fácil, basta entrar na loja de aplicativos do seu smartphone. É de graça. Não se esqueça!
Economia Clara e pratica com Roberto Dardis
Estatísticas à parte, mas com certeza uma intromissão em seus negócios nunca será bem-vinda. E ainda mais por pessoas que não te conhecem ou não sabem bem o que você faz.
Assim também podemos enxergar o quanto mal fazem as interferências feitas pelo governo nas empresas públicas. E mesmo sabendo que o mercado repudia essas intromissões, elas continuam a ser feitas.
A paz que tanto proclamaram, está longe de ser exercida pelo comandante político, pois precisa sair do palanque onde expressa palavras ásperas contra o governo anterior, mercado, BC, Agro e uma grande parte do eleitorado que não votou nele (70% da população).
Quais seriam os reflexos com essas intervenções que temos em nossa economia, em nossos dias, no emprego, internet entre outros?
Colocado sempre como parâmetro em nossa economia, tanto bolsa, juros e câmbio são nossos reflexos ou sinais de como está sendo administrado o país.
Com intromissões vemos bolsa caindo, juros subindo e um dólar volátil, muito em virtude da falta de um plano governamental, das falas inconvenientes de políticos, ataques sem noção às instituições públicas e intromissões em privatizações feitas. ou revendo contratos já fechados.
Mesmo sendo criadas a lei das Estatais, tivemos o desprazer de serem revogados e assim foram aprovados para exercer cargos de presidente de empresas públicas políticos e não técnicos, como deveria de ser. Assim voltamos á cena do risco político em empresas públicas.
Então concluímos: nem interferências em conversa de casal podem ser bem-vindas. E quanto mais em empresas sólidas, com renomes internacionais e com patrimônio público/privado como exemplo a Petrobras, que não aceita intromissão em preços por parte governamental e política, penalizando as empresas pelo mercado e investidor.
Fato é que com Luiz ou caso fosse Jair, tanto os mercados, empresários e população não aceitam interferências nas empresas públicas entre outras. Afinal nosso país ainda depende muito de uma boa articulação, de uma economia saldável e sem retrocesso. É isso que a população, investidores e empresários querem...
De brigas o mundo está cheio, queremos Paz.
Então pensem bem, esses atritos que estamos presenciando não traz nada de positivo ao pais.
A urgência da emenda foi aprovada pelo plenário da Câmara dia 23 de maio
O presidente da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), deputado federal Zé Silva (Solidariedade/MG), apresentou emenda nº 79 ao Projeto de Lei do novo arcabouço fiscal (PLP nº 93/23). O objetivo é retirar os recursos da Agência Nacional de Mineração (ANM) do teto de gastos e, desta forma, evitar o contingenciamento desses recursos essenciais. A urgência da emenda foi aprovada pelo plenário da Câmara dia 23 de maio.
A ANM regulamenta e fiscaliza a atividade mineral no País, mas tem enfrentado graves problemas devido ao contingenciamento de recursos. Uma análise realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) identificou déficit orçamentário e financeiro, insuficiência de recursos tecnológicos e humanos, além da falta de transparência na alocação dos royalties da mineração e na supervisão da emissão de guias de utilização. "A estruturação da ANM é fundamental para promover a mineração sustentável em nosso país, garantindo a preservação do meio ambiente e a responsabilidade social", ressaltou o presidente da FPMin, deputado Zé Silva.
A emenda proposta pela FPMin tem como objetivo o fortalecimento da ANM e assegurar os recursos necessários para o pleno desempenho de suas atribuições, impulsionando a atividade mineral de forma sustentável e responsável. A ANM tem direito legal de receber 7% dos royalties da mineração, porém esses recursos têm sido contingenciados ao longo dos anos, o que tem comprometido o desenvolvimento do setor e sua capacidade de gerar empregos, arrecadação e crescimento econômico, além da segurança do meio ambiente e da população. "A mineração é um setor estratégico para o Brasil, contribuindo significativamente para a geração de emprego e renda, exportações e balança comercial. Precisamos garantir que a ANM tenha os instrumentos necessários para promover a expansão da atividade de mineração e os benefícios que isso traz para a população brasileira", destacou o presidente da FPMin.
A FPMin está empenhada em assegurar a autonomia financeira da ANM e impulsionar o setor mineral brasileiro rumo à sustentabilidade. Para isto, lançou a campanha #ANMForteJá com o objetivo de sensibilizar a sociedade e os órgãos competentes sobre a importância de fortalecer a ANM e garantir recursos adequados para sua atuação.
Mais de 32 milhões de contribuintes já enviaram a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), de acordo com a Receita Federal. A expectativa do fisco é receber cerca 39,5 milhões de declarações até 31 de maio, data final para o envio do documento. O contador da CSL Assessoria Contábil, Claudionei Santa Lucia, sugere aos contribuintes que ainda não enviaram a declaração que procurem um profissional para preparar o documento sem erros.
“Dicas para quem ainda não fez a declaração é, por exemplo, organizar-se para buscar a documentação que ainda falta, fazer contato com as fontes pagadoras e buscar os documentos necessários para que possa preencher no prazo adequado. Pois isso, não sendo realizado, poderá gerar sérios danos. Então, seria interessante buscar um profissional que teria a condição de preparar a declaração de uma forma correta e sem erros.”, afirma
A multa mínima para quem deixar de entregar dentro do prazo é de R$ 165,74, podendo chegar a até 20% do valor total do imposto devido. Segundo o especialista em direito tributário Victor Gadelha o contribuinte deve ficar atento caso caia na Malha Fiscal, conhecida como malha fina — quando, após análise, são encontradas diferenças entre as informações prestadas pelo contribuinte e terceiros, como instituições financeiras, por exemplo.
“A melhor forma de fazer isso é monitorando o status da sua declaração. É monitorando o status da sua declaração depois que ela for transmitida. Então, todo contribuinte pode acessar sua conta e-CAC, que é o centro virtual de atendimento da Receita Federal, e verificar se ela gerou ou não alguma pendência. Se o contribuinte corrigir, ou seja, fazer uma retificadora antes de ser fiscalizado ele nem sequer vai ter que pagar multa em cima dos valores resultantes dessa retificação”, explica.
A Receita Federal recomenda a utilização da declaração pré-preenchida para reduzir o número de erros. No entanto, o órgão alerta que, mesmo assim, todas as informações devem ser checadas e validadas antes do envio. Até o momento, 22% dos contribuintes utilizaram a declaração pré-preenchida, uma das novidades do ano de 2023.
Quase 65% dos contribuintes que já declararam o imposto de renda têm valores a receber. O pagamento do primeiro lote da restituição será realizado no dia 31 de maio para 4.129.925 contribuintes, no valor total de RS 7,5 bilhões, o maior montante já pago em um lote. Para saber se receberá a sua restituição no primeiro lote, basta acessar o site da Receita Federal.
O cronograma obedece a seguinte ordem de prioridade: pessoas acima de 80 anos; acima de 60 anos, com deficiência ou moléstia grave; cuja maior fonte de renda seja o magistério; e que utilizaram a declaração pré-preenchida ou indicaram Pix para a restituição. Serão contemplados no primeiro lote:
246.013 contribuintes idosos acima de 80 anos;
Calendário previsto para a restituições do IR
O cidadão que vive no Brasil e recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no ano, ou cerca de R$ 2.380 por mês, incluindo salários, aposentadorias, pensões e aluguéis; também quem recebeu rendimento isento, não-tributável ou tributado exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil; e que obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto. Também deve declarar quem tinha, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.
Entre quem opera em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, fica obrigado apenas quem, no ano-calendário, realizou somatório de vendas, inclusive isentas, superior a R$ 40 mil; e operações sujeitas à incidência do imposto. Já em relação à atividade rural, também deve declarar o cidadão que obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50; que pretenda compensar, no ano-calendário de 2022 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2022.
A atividade turística em Capitólio (MG) representa 63% da economia da cidade
As estradas entre São Sebastião do Paraíso - MG e Três Corações - MG passam por mudanças, como melhorias na malha rodoviária, o que facilita o acesso às cidades reconhecidas como importantes destinos turísticos. O trecho Varginha-Furnas foi leiloado na última quinta-feira (25), na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo, o que garantiu investimentos de R$ 2,6 bilhões na região.
Segundo Guidi Nunes, economista e diretor financeiro da Cooperativa Brasileira de Serviços Empresariais, o turismo é uma indústria que agrega valor. “Então se tiver além do plano de desenvolvimento do setor turístico de Minas Gerais, planos de desenvolvimento local desses municípios, quer dizer, investimentos com uma perspectiva de integração, que se conectam com outros investimentos e planejamentos setoriais, ajuda demais”, enfatiza.
As obras estão sendo realizadas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e vão impactar diretamente no fluxo turístico dos 22 municípios cortados pelas rodovias.
De acordo com o governo de Minas, na região do Lago de Furnas, também conhecido como Mar de Minas, destaca-se Capitólio, que tem tudo para receber mais turistas com as estradas restauradas. O município é uma das 31 cidades banhadas pelo lago artificial. A atividade turística representa 63% da economia da cidade, que segundo dados do IBGE registrou PIB de R$ 286.279,18, em 2020.
A concessão concluída a partir do leilão injetará recursos para aumentar a segurança e o conforto nas vias, com a inclusão de serviços como socorro mecânico, atendimento médico, combate a incêndios e apreensão de animais. A expectativa é que os motoristas se sintam mais confortáveis para pegar a estrada, o que deve estimular a movimentação turística no Sul de Minas.
O economista destaca que o plano de desenvolvimento local e regional em Minas Gerais, conectado ao plano de desenvolvimento setorial do setor de turismo, é fundamental para potencializar os investimentos públicos.
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As obras do Distrito de Micro e Pequenas Empresas do Município de Manaus (Dimicro) estão na reta final. Segundo Geison Assis, secretário-executivo do Comitê de Crédito Municipal/Fumipeq, a conclusão da obra deve levar aproximadamente 20 dias.
“Fazendo a ligação de todo o complexo de energia, subestação, a energia que vai atender os galpões, ar comprimido, compressor, geradores, limpeza e pintura da fachada, toda a identificação dele [Dimicro], placas de sinalização”, explica.
Ao todo foram investidos R$ 8,9 milhões no projeto que tem o objetivo de auxiliar no desenvolvimento de microindústrias que atendem o distrito industrial. O secretário afirma que existem diversas indústrias de pequeno porte espalhadas pelos bairros de Manaus e que são impedidas de crescer por diversos motivos.
“Questão do horário, licenciamento ambiental e dentro do Dimicro elas vão poder funcionar como indústria de fato, terem todas as suas licenças e a oportunidade de crescer e desenvolver os seus negócios”, explica.
De acordo com a Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Setepi), o espaço possui uma ampla infraestrutura composta por 29 galpões que receberão microindústrias, além de vestiários e ambiente para descompressão. O empreendimento vai oferecer condições para a excelência da produção das empresas que ali atuarão.
O Secretário afirma que Dimicro irá gerar diretamente entre 300 e 400 empregos e o edital de seleção para a ocupação está aguardando aprovação para que possa ser divulgado, de acordo com a lei nº 2.739, de 23 de abril de 2021, que dispõe sobre o Distrito de Micro e Pequenas Empresas do Município de Manaus.
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O pagamento do piso salarial da enfermagem segue cercado de impasses. Um pedido de vista feito pelo ministro Gilmar Mendes nesta semana suspendeu o julgamento do Supremo Tribunal Federal da decisão que liberou o pagamento do piso salarial da enfermagem. O pagamento foi aprovado em lei pelo Congresso Nacional no ano passado.
Desde o último dia 19 o tema estava sendo analisado no plenário virtual da Corte, formato de julgamento em que os votos são depositados em uma página eletrônica do tribunal, sem necessidade de uma sessão presencial ou por videoconferência. Apesar do adiamento, está em vigor a decisão individual do ministro Luís Roberto Barroso, que é favorável ao pagamento com algumas condições.
Barroso revogou no último dia 15 uma decisão que suspendia o piso. Segundo a decisão do ministro, que está em vigor, nos estados e municípios a remuneração deve ser feita dentro dos limites da verba repassada pela União. Já nas unidades particulares, o ministro previu a possibilidade de negociação coletiva, suspendendo trecho da lei que impedia esse procedimento. A determinação ocorreu após a sanção da lei que permitiu ao governo federal transferir R$ 7,3 bilhões para que estados e municípios paguem o novo valor à categoria.
Entidade representativa das cidades, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) protocolou junto ao STF manifestação sinalizando a necessidade de reanálise da decisão proferida pelo ministro Roberto Barroso. A Confederação alega que há inconsistências na Portaria n° 597 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre a distribuição dos recursos federais, além de estimar que 65% das cidades receberão recursos insuficientes para custear o piso da enfermagem. Segundo os estudos realizados pela CNM, apenas na esfera municipal o impacto financeiro da medida será de cerca de R$ 10,5 bilhões por ano.
A advogada especialista em direito da saúde e presidente da Comissão de Direito da Saúde da OAB/DF, Alexandra Moreschi, explica que a judicialização do tema se deu pelo argumento das entidades de que não há recurso para o pagamento do piso. Ela contextualiza que as negociações entre as partes devem continuar de forma a chegar num acordo sobre os recursos. “Deve ser negociada, ao longo do ano, até para manutenção desses valores, tanto para que esse ano seja garantido, como já está, mas que para o próximo ano sejam mantidos e ampliados esses valores. Lógico que comprovados efetivamente os gastos reais, que vão ser apurados conforme houver a liberação dessa verba”, ponderou.
Representantes da categoria apontam que, após longa batalha para a aprovação do piso, chegou o momento em que ele passa a valer como forma de reconhecimento da profissão. O conselheiro Daniel Menezes, do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), explica sobre o tema. “Todo movimento que foi feito foi é legítimo, e agora cabe ao Governo Federal, através dos repasses pelo Ministério da Saúde junto aos Estados e Municípios fazer a equalização desses valores. Essa é a nossa posição, e entendemos que a partir do mês de junho não há qualquer tipo de impedimento para que os colegas comecem a receber os valores do piso”, pontuou.
Segundo estabelecido pela lei, o valor a ser pago para enfermeiros é de R$ 4.750, técnicos devem receber 70% deste valor e auxiliares e parteiras terão o correspondente a 50% do piso.
Os pequenos empresários da indústria apresentaram bom desempenho, no primeiro trimestre de 2023, segundo a pesquisa Panorama da Pequena Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O resultado foi acima da média esperada para o período e, também, acima da média histórica. Mesmo com o bom resultado, o doutor em economia Marcel Stanlei Monteiro aponta que a indústria ainda passa por muitos desafios.
Para o especialista, garantir o acesso ao crédito, principalmente das pequenas e médias empresas (MPE), com programas que ofereçam garantias aos empréstimos, junto com a capacitação dos empreendedores, pode resultar em crescimento econômico e desenvolvimento social no país. “Quando a gente fala de crédito para micro e pequenos empresários, isso, sim, tem um viés de crescimento, de desenvolvimento, de alavancar o empreendedorismo.”
Segundo Monteiro, o setor é o grande responsável por movimentar a economia. “Eles vão comprar pra produzir e revender, eles vão aquecer a economia, eles vão empregar pessoas, eles vão comprar insumos, eles vão importar coisas, eles vão barganhar preços, vão tentar vender isso em outros mercados, então isso de fato estimula a economia, isso de fato estimula o crescimento, isso dinamiza as relações, isso traz emprego, isso faz a renda circular, isso produz coisas positivas em relação a maturação daquele mercado, o aprimoramento de certos produtos e certos serviços ou até mesmo o abandono de alguns setores e o avanço de outros”, avalia.
Um estudo feito pelo Sebrae mostra que a concessão de crédito subiu 45% nos últimos 2,5 anos, acompanhada de um significativo aumento de pequenos negócios tomadores de crédito no sistema financeiro nacional. Somente no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) foram concedidos aproximadamente R$ 37 bilhões em empréstimos no ano passado, em quase 461 mil operações. Esse resultado é superior aos quase R$ 25 bilhões que foram emprestados em 2021, em 333 mil operações de crédito.
Para 2023 e 2024, o Pronampe ainda tem mais R$ 50 bilhões garantidos para pequenos empreendedores, conforme dados do Sebrae. E em 2023, o governo federal sancionou a Lei 14.554 que aumentou de 4 para 6 anos o prazo de pagamento dos empréstimos pelo programa. A nova lei também estabelece uma carência de 12 meses para o início destes pagamentos das MPEs.
Na opinião do mestre em economia e doutorando em finanças João Henrique Marioto, o acesso ao financiamento bancário de baixo custo é importante para fortalecer a competitividade da indústria: “Ele tem que ser a taxa, ele tem que ser o crédito com a taxa mais acessível, mais baixa para que o empreendedor tenha condições de montar o seu negócio e ainda assim conseguir aferir o lucro pra poder reinvestir no negócio e isso ir girando sempre de uma maneira cada vez melhor. Então sem financiamento bancário de baixo custo, a gente não consegue produzir maior competitividade na indústria”, ressalta.
Marioto acrescenta que boa parte do dinheiro que fomenta o microcrédito vem de linhas de captação mais barata, tais como depósito à vista ou até de fontes que são subsidiadas pelo governo.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Plano de Retomada da Indústria, inclui a necessidade de financiamento como uma das medidas fundamentais para o setor. Após debates entre os industriais, foi formulada uma agenda com 60 medidas transversais, com o objetivo de contribuir para a modernização de processos produtivos, a redução dos custos de produção e a inserção de empresas brasileiras no mercado global.
As propostas estão divididas em nove eixos temáticos: tributação, financiamento, comércio e integração internacional, ambiente regulatório e segurança jurídica, infraestrutura, inovação e desenvolvimento produtivo, educação, relações de trabalho e desenvolvimento regional.
Em relação à necessidade de financiamento, o plano inclui propostas que "visam garantir o acesso ao crédito, principalmente das pequenas e médias empresas, com programas que ofereçam garantias aos empréstimos e para a modernização industrial, para a inovação e para a economia de baixo carbono, além de fortalecer a atuação do BNDES como principal agente promotor da reindustrialização do Brasil", de acordo com a CNI.
O Custo Brasil é uma expressão usada para definir os problemas burocráticos e estruturais que prejudicam o crescimento do país. De acordo com estudo do Movimento Brasil Competitivo em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e a Fundação Getulio Vargas (FGV), o custo para se fazer negócio no Brasil é cerca de R$ 1,7 trilhão maior que a média dos países que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A complexidade do sistema tributário brasileiro aumenta o preço de produtos e reduz o investimento, segundo o diretor-adjunto da Comissão de Direito Tributário da OAB-GO, Guilherme Di Ferreira. O especialista afirma que a quantidade de impostos prejudica o crescimento do país. A excessiva carga tributária do Brasil é apontada como um dos principais fatores do chamado Custo Brasil.
“Quanto mais as empresas gastam com os impostos, os produtos ficam mais caros e param de investir até mesmo no próprio país ou em suas empresas ou em melhorias. Por essa razão, acaba prejudicando, sim, o crescimento do país, porque o país necessita das empresas privadas também para o seu crescimento”, destaca Di Ferreira.
O deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP), membro do grupo de trabalho que analisa a reforma tributária na Câmara (PEC 45/2019), acredita que o maior desafio para o crescimento do país é a simplificação do atual sistema tributário. O parlamentar defende a medida como fundamental para a geração de emprego e renda.
“Quanto mais gente tiver emprego, mais a gente tem renda nas famílias, mais essas pessoas gastam no comércio, nos serviços. Isso movimenta toda a economia brasileira. Além do que nós acreditamos que com isso nós poderemos não apenas ajudar as indústrias que já estão no Brasil, mas atrair empresas do mundo que desde que a gente tenha um bom sistema tributário certamente poderão escolher o Brasil para fazer seus novos investimentos”, pontua.
O atual sistema tributário brasileiro retira a competitividade das empresas, inibe investimentos e limita a inserção internacional, segundo o Plano de Retomada da Indústria, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A tributação do consumo é apontada no documento como um dos principais desafios para o crescimento da economia brasileira.
De acordo com estudo da CNI, “os resíduos tributários (ligados a PIS/Cofins, IPI, ICMS e ISS) representaram, em média, 9,7% da receita líquida das empresas em 2021. Entre os setores, o acúmulo de resíduos varia: 12%, na Agropecuária; 11,6%, nos Serviços; e 7,4%, na Indústria (todos em proporção da receita líquida).”
Há propostas maduras de reforma em tramitação nas duas casas do Congresso. A PEC 45/2019, da Câmara, propõe substituir cinco impostos — PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS — por um único imposto sobre bens e serviços (IBS).
No Senado, a PEC 110/2019 pretende extinguir nove tributos: sete federais — IPI, IOF, PIS/Pasep, Cofins, Salário-Educação e CIDE Combustíveis; o ICMS estadual; e o Imposto sobre Serviços (ISS) municipal. O texto prevê a substituição desses tributos por dois novos impostos: um sobre o valor agregado sobre bens e serviços; e outro voltado para determinadas atividades, o Imposto Seletivo, em substituição ao IPI.
De acordo com o Ministério da Fazenda, um tributo sobre valor agregado permite às empresas pagar somente sobre o valor agregado ao produto ou ao serviço. A pasta afirma que a unificação dos impostos traz mais transparência, já que incide sobre a receita bruta e não em todas as receitas. Além disso, a simplificação da tributação com adoção do IVA geraria mais eficiência na organização da atividade econômica, o que estimula a concorrência entre as empresas e beneficia o consumidor.
Nesta sexta-feira (26), beneficiários do número NIS de final 7 recebem o pagamento
Nesta sexta-feira, 26 de maio, começa o pagamento do Bolsa Família para os beneficiários com número NIS terminado em 7.
O benefício, voltado para famílias de baixa renda, paga o valor mínimo de 600 reais por família com adicional de 150 reais por criança de até 6 anos de idade.
Os pagamentos são realizados nos últimos 10 dias úteis de cada mês, sendo a data de pagamento atrelada ao final de NIS do beneficiário. Para saber se já chegou a sua vez de receber, acesse o aplicativo do Bolsa Família eu CAIXA Tem no seu celular.
Todo mês, o responsável familiar que recebe na conta poupança social digital, pode movimentar seu benefício de forma digital pelo CAIXA Tem ou realizar saques nos canais da CAIXA.
O benefício pode ainda ser movimentado utilizando o cartão de débito da conta e cartão social nas Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e em Agências da CAIXA.
Os cartões e senhas usados para o programa Auxílio Brasil continuam válidos e podem ser usados para receber o Bolsa Família.
Vale lembrar que com a conta Poupança Social Digital, o beneficiário pode fazer transferências, pagar contas e fazer até PIX direto no aplicativo do celular.
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