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Baixar áudioO ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, inauguraram na segunda-feira (24) o novo Escritório da ApexBrasil em Cuiabá (MT). A unidade, a primeira da agência no estado, funcionará na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e tem como missão ampliar a atração de investimentos estrangeiros e fortalecer o comércio exterior mato-grossense.
O evento contou com a presença dos adidos agrícolas brasileiros, responsáveis por apoiar a manutenção e expansão de mercados internacionais para o agronegócio nacional.
A criação do Escritório da ApexBrasil em Mato Grosso faz parte da estratégia de descentralização da agência e reforça o alinhamento com o Ministério da Agricultura e Pecuária. A unidade permitirá acesso direto aos serviços de promoção comercial, inteligência de mercado e atração de investimentos estrangeiros diretos, contribuindo para ampliar a presença do agro brasileiro no exterior.
Durante a cerimônia, o ministro Carlos Fávaro destacou o papel estratégico do novo escritório. "O maior produtor de alimentos do Brasil, que é o maior do mundo, não tinha um escritório da ApexBrasil. Vamos abrir um escritório da ApexBrasil para ajudar os mato-grossenses a exportar mais e prosperar. Mato Grosso vai ganhar, os mato-grossenses vão ganhar", afirmou.
Fávaro ressaltou ainda a importância da iniciativa como símbolo da integração entre ministérios e a criação de novas oportunidades. "A parceria construída no governo do presidente Lula entre a ApexBrasil, o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços abre novas possibilidades de negócios. São quase 500 novos mercados da agropecuária brasileira ampliados nos últimos três anos."
Fávaro enfatizou ainda a atuação conjunta da ApexBrasil e da rede de adidos agrícolas. "A ApexBrasil tem a vocação de aproximar o empresário brasileiro do comprador internacional. E o adido agrícola, ao ser demandado por uma empresa, identifica o importador no país de destino e promove esse encontro. Além disso, orienta sobre todo o procedimento exportador, documentação, tarifas, questões sanitárias. É um apoio completo, que leva o negócio até acontecer", disse.
Encerrando sua fala, destacou a importância da nova unidade para a economia regional. "Ter uma ApexBrasil aqui em Cuiabá, dentro da casa do produtor rural, na Famato, é a certeza de que vamos continuar estimulando o crescimento da economia do estado, que é o maior produtor de grãos, fibras e carnes do Brasil."
Expansão internacional e reconhecimento de Mato Grosso
O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, ressaltou a dimensão da expansão realizada pela agência nos últimos anos. "Estamos estruturando escritórios ao redor do mundo para representar quem exporta no Brasil e também para atrair investimentos. Ter agora um escritório em Cuiabá significa reconhecer que este estado tem um enorme peso no comércio exterior brasileiro. Um terço do superávit comercial do país, cerca de 60 bilhões de dólares, vem de Mato Grosso. É um estado que exporta muito e importa pouco. Trazer um escritório para cá é investir no potencial de ampliar ainda mais esses resultados", afirmou.
Desde 2023, ApexBrasil, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores realizaram mais de 170 ações internacionais em 42 países, movimentando cerca de 18 bilhões de dólares em negócios projetados e atendendo mais de 3 mil empresas brasileiras.
Apoio ao setor produtivo
O presidente da Famato, Vilmondes Tomain, ressaltou que a presença da ApexBrasil dentro da sede da Federação vai fortalecer o setor agropecuário e abrir novas oportunidades. "A abertura deste escritório vai atrair mais investimentos e ampliar as exportações. É uma conquista importante, não só para a economia, mas para o comércio e para o futuro do estado. Vai beneficiar especialmente pequenos empresários e produtores, que agora terão orientação para inserir seus produtos no mercado internacional", destacou.
Representando os adidos agrícolas, Alessandra Cruvinel, atual adida no México, reforçou o papel diplomático e de cooperação internacional desempenhado pelos adidos brasileiros. "Grande parte do nosso trabalho é voltada à cooperação. Atuamos para construir pontes, esclarecer percepções e mostrar que o Brasil é um parceiro comprometido, que busca soluções conjuntas e relações equilibradas. Trabalhamos tanto para promover investimentos de empresas brasileiras no exterior quanto para atrair investimentos dos países onde estamos lotados para o Brasil".
Convênios e investimentos
Durante a cerimônia, foram assinados convênios estratégicos, totalizando mais de R$ 42 milhões em investimentos para fortalecer a promoção comercial e capacitar empresas mato-grossenses entre 2026 e 2028. As iniciativas incluem:
● Qualifica Exportação: consultoria especializada para 50 empresas com maturidade exportadora mais avançada.
● PEIEX (parceria com o Sebrae-MT): capacitação gratuita para 100 micro e pequenas empresas iniciarem exportações.
● Convênio com a UNEM: promoção global do etanol e farelo de milho brasileiros.
● Convênio com o IBRAFE: fortalecimento da presença internacional do feijão, pulses, gergelim e colheitas especiais.
● Convênio com a ABRAPA: promoção internacional do algodão brasileiro e avanço em certificações socioambientais.
No total, as ações prepararão 150 empresas mato-grossenses para competir com mais força nos mercados internacionais.
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Baixar áudioMais de 1,7 mil mulheres se encontraram na 6ª edição do Liberdade para Empreender, em São Paulo, dedicado ao fortalecimento do empreendedorismo feminino. O encontro reuniu empreendedoras de todas as regiões do país num espaço que promoveu conexões, conhecimento prático e reflexões sobre como impulsionar produtos e serviços com equilíbrio entre a vida real e os negócios.
O evento é promovido anualmente pelo Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), com uma programação extensa. Nesta edição, as participantes acompanharam palestras, painéis e oficinas com temas desde tecnologia e inovação até longevidade, liderança feminina e saúde emocional.
O tema da edição 2025 foi “Empreender no Digital e Viver no Real: Equilíbrio é o Novo Sucesso”.
A presidente do CMEC, Ana Cláudia Badra Cotait, destacou os impactos do encontro ao inspirar as empreendedoras participantes a acelerarem os seus negócios com confiança e liberdade.
“Um evento sensacional, que traz conhecimento, inspiração, liberdade para as mulheres serem o que elas são realmente no evento. Tenho certeza que a gente transforma vidas e o evento transformou vidas. Foi um evento maravilhoso que, com os patrocinadores, com os apoiadores, trouxe o que a gente pretendia, liberdade para empreender e inspiração para as mulheres”, ressalta Ana Cláudia.
Conforme o CMEC, o evento já soma mais de 100 mil mulheres impactadas ao longo das seis edições e mais de 2 mil pequenos negócios inspirados pela programação.
As empreendedoras tiveram a oportunidade de fazer conexões, tanto de amizade quanto de negócios, com mulheres de todo o país. A empresária da área de artesanato de Iracemápolis (SP), Priscila Norte, é dona da Arte em Pregas (@arte_em_pregas) e afirmou que o encontro é fundamental para fomentar o networking entre as empresárias do país.
“O Liberdade para Empreender é um encontro de mulheres, de conexão e de aprendizado que impacta tanto nos nossos negócios no dia a dia. Levar pra casa esse conhecimento é fundamental”, diz Priscila.
Diretamente do Norte do país, a palestrante de treinamentos empresariais e uma das diretoras do CEMEC Palmas (TO), Luna Novais (@lunanovaisoficial), ressaltou o papel do encontro para instigar as empreendedoras à atualização no ramo empresarial.
“Trabalho com palestras de treinamentos empresariais; sei da necessidade e da importância da gente estar sempre se atualizando e se conectando com outras mulheres que, assim como nós, estão nesse mundo tão desafiante que é o empreendedorismo. O CEMEC está de parabéns pela organização do evento, pela proposta e por permitir essa conexão com tantas mulheres importantes, fortes, empreendedoras e que tenham cada vez mais liberdade para empreender”, deseja Luna.
Além de conectar mulheres, o CMEC também reuniu diferentes especialistas para abordar temas destinados a fortalecer os negócios femininos. O painel “Como usar IA para alavancar sua vida e seus negócios” destacou a importância da adaptação às tecnologias e à modernidade para impulsionar vendas e colocação no mercado.
O tema foi apresentado por Fernanda Bornhausen, empresária, conselheira, mentora e psicóloga, e Raffael Nunes, estrategista em vendas e especialista em Inteligência Artificial.
Os apresentadores mostraram diversas ferramentas que podem ser utilizadas para facilitar o dia a dia nas vendas e no marketing digital, como o Gemini 3.0 e o Genspark AI.
Fernanda Bornhausen disse que, com o uso de IA, as empresárias poderão ter mais tempo para cuidar de si e encarar os desafios cotidianos de empreender de forma mais leve. “Inteligência Artificial bem usada, além de ampliar a nossa inteligência, nos faz sonhar grande”, afirmou Fernanda Bornhausen durante a apresentação.
Já no painel “Inovar e empreender: transformando desafios em oportunidades”, a CEO investidora, Shark Tank Brasil e empreendedora serial, Cris Arcangeli, falou sobre a relevância da inovação para as mulheres terem sucesso nos negócios. Segundo ela, a inovação ajuda a vender e a produzir conteúdo para as redes sociais, já que traz diferenciação para a área de atuação da mulher – seja de produtos ou serviços. “Todo negócio precisa ter um quê de inovação, porque a inovação vai te ajudar a vender”, apontou.
O encontro também promoveu painéis sobre liderança empresarial e equilíbrio emocional. Confira os principais temas abordados:
O CMEC está diretamente ligado à Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e atua como um conselho deliberativo dentro da entidade. A Confederação oferta estrutura e o suporte para o funcionamento do CMEC Nacional – que tem como foco fortalecer e incentivar o empreendedorismo feminino em todo o território nacional, por meio da rede das Associações Comerciais.
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Baixar áudioO Ministério de Portos e Aeroportos anunciou investimento de R$ 380 milhões em tecnologia voltada ao monitoramento em tempo real da navegação nas principais áreas portuárias do país. O Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações (VTMIS, na sigla em inglês) será implantado em Santos (SP), Paranaguá (PR), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande (RS), Itaguaí (RJ), Itaqui (MA) e Vila do Conde (PA). Juntos, esses portos respondem por 56% da movimentação realizada nos portos públicos brasileiros.
De acordo com o ministério, o VTMIS permitirá acompanhar, de forma contínua, o deslocamento das embarcações, garantindo maior precisão na gestão das operações portuárias e fornecendo informações atualizadas sobre as condições de navegabilidade.
O sistema reúne dados de radares, câmeras e sensores que monitoram as condições do mar, meteorologia, ventos, correntes e marés.
O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, afirmou que o investimento representa um avanço logístico e tecnológico para o país. "Estamos trazendo para o Brasil o que há de mais avançado em tecnologia portuária, um sistema utilizado nos principais terminais do mundo e que amplia nossa eficiência logística. Nossos portos estão batendo recordes de movimentação e precisamos constantemente modernizá-los e aumentar sua eficiência", disse o ministro.
O secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, ressaltou que o novo sistema tem papel central na segurança da navegação e na proteção ambiental. "Com o investimento de R$ 380 milhões em tecnologia para monitoramento em tempo real das embarcações nas áreas portuárias, nós estamos modernizando a forma como os portos funcionam. O VTMIS proporciona maior segurança à navegação, maior proteção ao meio ambiente e muito mais eficiência nas operações. É um salto extremamente importante para a infraestrutura portuária brasileira, que passa a atuar com rapidez, precisão e responsabilidade, integrando tecnologia e sustentabilidade ao serviço logístico do país", afirmou.
Entre os portos que já iniciaram o processo de implementação do sistema está o de Santos, onde o projeto foi licitado e o resultado será divulgado no início de dezembro.
Em Paranaguá, a Autoridade Portuária deve lançar o edital ainda neste ano, com previsão de operação e manutenção por cinco anos.
O Porto de Rio Grande está instalando um sistema semelhante, com sensores térmicos e infravermelhos capazes de operar durante a noite e medir variáveis como a salinidade da água, fator que influencia diretamente na capacidade de carga dos navios. O equipamento também pode oferecer as condições de vento, maré e corrente marítima. Em relação à salinidade da água, a variável é considerada fundamental para o Porto de Rio Grande, localizado na Lagoa dos Patos.
Já no Rio de Janeiro, a Autoridade Portuária implementa o sistema de VTMIS para modernizar e integrar o monitoramento do tráfego aquaviário. Dividido em três etapas, a primeira fase do projeto inaugurou o Centro de Controle Operacional (CCO), com instalação de sensores. Para a segunda etapa, o projeto prevê a aquisição de equipamentos, a ativação de estações remotas e a integração de dados. Por fim, a fase 3 consistirá na implementação total do VTMIS, conforme cronograma estabelecido.
Os Portos de Belém, Santarém e Vila do Conde, no Pará, Salvador e Aratu, na Bahia, São Francisco do Sul, Imbituba e Itajaí, em Santa Catarina, Fortaleza, no Ceará e Manaus, no Amazonas, encontram-se em etapas de estudos para definição das necessidades técnicas e investimentos.
O sistema também reforçará a segurança pública, permitindo a detecção de atividades suspeitas, como tráfico de drogas e contrabando, por meio da integração de dados com outros órgãos e da utilização de câmeras e radares que ampliam o controle das áreas de acesso.
Além do VTMIS, o Governo Federal coordena outras iniciativas de Inteligência Logística Portuária, como o VTS (Vessel Traffic Services) e o LPS (Local Port Service), ampliando o monitoramento e a integração entre as operações. As ações visam alinhar o Brasil aos padrões internacionais de segurança e gestão portuária, com foco na eficiência das operações e na redução de riscos ambientais e operacionais.
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Baixar áudioO dólar fechou a última sessão em queda de 0,77%, cotado a R$ 5,33. Em sintonia com o movimento internacional, a moeda americana recuou diante da crescente expectativa de que o Federal Reserve possa reduzir os juros em dezembro.
Segundo analistas, o pregão foi influenciado pela sinalização recorrente de dirigentes do Fed sobre a possibilidade de cortes ainda neste ano. As apostas do mercado já apontam para mais de 80% de probabilidade de que a redução seja confirmada. A divulgação de novos indicadores da economia dos Estados Unidos também deve impactar o comportamento do câmbio nos próximos dias.
Enquanto isso, o bitcoin avança e recupera parte das perdas acumuladas após mais de um mês de baixa.
Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,21, com recuo de 0,69%.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1874 | 0,1616 | 0,1416 | 29,3309 | 0,1508 | 0,2631 | 0,2875 |
| USD | 5,3360 | 1 | 0,8627 | 0,7557 | 156,49 | 0,8045 | 1,4039 | 1,5344 |
| EUR | 6,1867 | 1,1591 | 1 | 0,8760 | 181,40 | 0,9325 | 1,6273 | 1,7786 |
| GBP | 7,0634 | 1,3233 | 1,1416 | 1 | 207,09 | 1,0646 | 1,8578 | 2,0305 |
| JPY | 0,0341 | 0,0064 | 0,0055 | 0,0048 | 1 | 0,5141 | 0,0090 | 0,0098 |
| CHF | 6,6321 | 1,2430 | 1,0724 | 0,9393 | 194,52 | 1 | 1,7451 | 1,9073 |
| CAD | 3,8005 | 0,7123 | 0,6145 | 0,5383 | 111,47 | 0,5730 | 1 | 1,0929 |
| AUD | 3,4794 | 0,6517 | 0,5623 | 0,4925 | 101,99 | 0,5243 | 0,9150 | 1 |
Os dados são da Investing.com.
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Baixar áudioApós renovar máxima histórica, o Índice da Bolsa de Valores Brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão aos 158.554 pontos, com alta de 1,70% e ganho de mais de dois mil pontos.
A divulgação do IPCA-15 de novembro, a prévia da inflação do mês, demonstrou estar dentro da meta pela primeira vez desde janeiro. De acordo com especialistas, a baixa inflação coloca mais expectativa para o corte da Selic, a taxa básica de juros, no início do próximo ano. No cenário internacional, Wall Street permanece forte e atrai investidores durante a semana do feriado de Ação de Graças e da Black Friday, nos Estados Unidos.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
O volume total negociado na B3 foi de R$ R$ 26.834.732.189, em meio a 3.582.009 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
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Baixar áudioA 6ª edição do Liberdade para Empreender aconteceu nesta terça-feira (25) na capital paulista, com foco no fortalecimento do protagonismo feminino e na oferta de ferramentas práticas para equilibrar vida profissional, pessoal e digital. Com o tema “Empreender no Digital e Viver no Real: Equilíbrio é o Novo Sucesso”, o evento reuniu mulheres de várias regiões do país e estimulou novas perspectivas para quem busca crescer no mundo dos negócios.
Entre as participantes estava a empreendedora Lucimara Augusto, proprietária da Danega Conservas, de Presidente Prudente (SP). “Eu estou levando para a minha região algo de grande importância para a minha empresa, minha comunidade e minha cidade. Fazer parte deste movimento de empreendedorismo feminino com certeza me deu um grande start de que juntos somos mais fortes e levamos conhecimentos que vão nos seguir para o resto da vida”, compartilhou com a reportagem.
Já Grazielle Nogueira Oliveira, dona da Arome Almas Importadas, em Iracemápolis (SP), participou pela segunda vez do evento. “É um evento com muita tecnologia e palestras tops sobre IA. Sou muito grata em fazer parte de mais de um ano deste evento e eu estou saindo daqui com muita bagagem para poder ampliar e praticar no meu negócio”, relatou.
Para a presidente do Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), Ana Cláudia Badra Cotait, eventos como o Liberdade para Empreender desempenham papel essencial na formação e inspiração de novas empreendedoras. “São momentos que nos permitem ouvir histórias que nos impulsionam a ir além. São espaços de conhecimento que ampliam nossa visão e nos oferecem novas ferramentas para crescer. E são oportunidades valiosas de networking, onde conexões se transformam em negócios”, ressaltou.
Segundo o CMEC, as edições anteriores já impactaram mais de 100 mil mulheres e movimentaram mais de 2 mil pequenos negócios.
Entre os principais painéis e palestras desta 6ª edição se destacaram:
Também presente no Liberdade para Empreender, o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Alfredo Cotait Neto, avaliou que as mulheres demonstram maior empenho na liderança e na gestão de negócios no Brasil do que os homens. “As mulheres conseguem se empenhar melhor que os homens, desde o começo da instalação do seu negócio, empresa ou loja”, afirmou em entrevista ao Brasil 61.
“Na verdade, os pequenos negócios são a base da economia brasileira. Por isso é muito importante e, cada vez mais, a nossa Confederação das Associações Comerciais tem fomentado e ajudado muito esse movimento do empreendedorismo feminino no país”, ressaltou.
Cotait também defendeu que o governo amplie o olhar sobre o setor e desenvolva políticas públicas capazes de incentivar e fortalecer a atuação das mulheres empreendedoras.
Em 2002, a CACB instituiu uma rede de mulheres atuantes em diferentes setores da economia, com o objetivo de se tornar o principal espaço de conexão, desenvolvimento e fortalecimento do empreendedorismo feminino no país. Sob a liderança de Ana Cláudia Badra Cotait, essa rede expandiu sua atuação em 2019, alcançando projeção nacional e reunindo mais de 950 conselhos em todo o Brasil. A partir dessa transformação, passou a se chamar Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC).
O espaço gera debates sobre grandes temas nacionais que impactam a economia, além de atuar como instrumento para que as lideranças femininas discutam seus desafios e proponham soluções para a comunidade empresarial. Uma dessas iniciativas é justamente o Liberdade para Empreender.
Presente ao evento, a presidente do CMEC Nacional, Ana Cláudia Badra Cotait, destacou a relevância crescente da mulher empreendedora para o desenvolvimento econômico. “A mulher empreendedora hoje no mercado de trabalho é importantíssima, ela agrega valor. E com certeza nós, CMEC Nacional, trazemos isso para a mulher: conseguimos capacitar, informar, conhecer e trazer a mulher para esse mercado tão importante que é o mercado de trabalho empreendedor feminino”, afirmou ao Brasil 61.
Mais detalhes estão disponíveis no site oficial do Liberdade para Empreender 2025.
Copiar o textoCrescimento expressivo de contêineres e avanço da cabotagem impulsionam desempenho regional
Baixar áudioOs portos públicos da Região Sul registraram um crescimento de 14,02% na movimentação de cargas no terceiro trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024. O levantamento, divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), indica retomada das operações logísticas após os impactos climáticos enfrentados no ano anterior.
Entre julho e setembro, as estruturas públicas movimentaram 37 milhões de toneladas, resultado que superou o desempenho médio regional, de 8,65%. Esse avanço consolidou os portos públicos como protagonistas na recuperação da atividade portuária do Sul, revelando um cenário de diversificação de cargas e crescimento das operações de maior valor agregado.
O Porto de Paranaguá (PR) aparece como destaque, com 19,1 milhões de toneladas movimentadas, seguido pelo Porto de Rio Grande (RS), com 9,1 milhões. Ambos mantêm papel estratégico no escoamento da produção agrícola e industrial do país, além de reforçar a importância da infraestrutura pública para o comércio exterior brasileiro.
Uma das áreas que apresentou maior evolução foi a de movimentação de contêineres. O segmento avançou 62,46%, totalizando 8,4 milhões de toneladas nos portos públicos da região. Esse tipo de operação, que exige mais tecnologia e gestão especializada, reflete o avanço da logística de valor agregado, especialmente voltada à exportação de produtos industrializados e bens de consumo.
“Quando olhamos para os portos de Paranaguá e Rio Grande, puxando o desempenho, vimos um salto de mais de 60% na movimentação de contêineres, fica evidente que a região está retomando o ritmo com mais valor agregado, mais tecnologia e mais eficácia. Esse avanço reforça o papel estratégico dos portos públicos na economia nacional, ampliando as exportações e garantindo abastecimento e fortalecendo a integração logística do nosso país”, analisa o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila.
O levantamento da Anac aponta ainda que as exportações pelos portos públicos cresceram 13,55%, enquanto as importações registraram aumento de 8,59%. Um dos principais impulsos veio da importação de adubos e fertilizantes, que somaram 5,9 milhões de toneladas. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, o dado sinaliza que o setor agropecuário já se prepara para garantir a produtividade da próxima safra.
Outro ponto de destaque foi o avanço da cabotagem, que teve alta de 29,65% no período. Para o ministério, o crescimento reforça o papel dos portos públicos na integração da malha logística nacional.
Copiar o textoSegunda parcela continua prevista para 20 de dezembro
Baixar áudioO pagamento da primeira parcela ou parcela única do 13° salário deve ser efetuado até sexta-feira (28), prazo antecipado já que o prazo oficial de 30 de novembro cairá em um domingo. A data para efetivação da segunda parcela continua prevista para 20 de dezembro. A definição do formato de pagamento em valor integral ou duas parcelas é feita pelas empresas empregadoras.
De acordo com a Lei 4.090/62, o trabalhador que desempenhou atividades em um período de 15 dias ou mais durante um ano e não foi demitido por justa causa, tem direito ao 13° salário, que é considerado um marco nos direitos trabalhistas do país. O trabalhador tem garantido o direito de receber, a cada mês trabalhado, um valor adicional equivalente a 1/12 do salário referente ao ano em questão. Desse valor, são descontados o Imposto de Renda e a contribuição ao INSS, da mesma forma que já acontece mensalmente com o salário.
O valor da gratificação de natal é proporcional ao período trabalhado. Ou seja, se o colaborador trabalhou 12 meses, o valor do 13° deve corresponder ao total de seu salário mensal. Já no cenário em que a pessoa trabalhou apenas 6 meses no ano, o bônus natalino corresponderá a 50% da sua remuneração.
Confira como fazer o cáculo da primeira parcela:
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Baixar áudioCom o propósito de estimular o empreendedorismo entre o público feminino, o Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC) promove um dos maiores eventos voltados à inserção e gestão no modelo de governança de empresas modernas. Trata-se do Liberdade para Empreender, que está na 6ª edição e será realizado ao longo desta terça-feira (25), em São Paulo.
A programação consiste na promoção de discussões, painéis, workshops e palestras com temas relacionados. O tema escolhido para este ano é On-line/Off-line – Empreender no Digital e Viver no Real: Equilíbrio é o Novo Sucesso.
O CMEC é diretamente ligado à Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).
A presidente do CMEC do estado do Pará, Denise Araújo, participa do evento desde a 2ª edição. Na avaliação dela, a iniciativa é vista como uma oportunidade de enaltecer o empreendedorismo feminino, mostrando o que há de mais importante nessa área.
“Esse movimento se transformou nesse grande evento, que nasceu dentro desse associativismo feminino, no empreendedorismo feminino, com certeza é muito relevante, não só para nós, mulheres do estado do Pará, mas para toda e qualquer mulher que empreende de uma maneira tradicional, de uma maneira formal ou informal. Até mesmo para aquelas que estão em transição de carreira, porque ele traz amostras reais do que acontece no mercado”, considera.
SÃO PAULO (SP): Equilíbrio entre vida real e digital guia 6ª edição do Liberdade para Empreender
Herriete Cedraz, conselheira do CMEC Bahia, também está em São Paulo para participar do evento. Mais do que presenciar, ela quis compartilhar a experiência com outras mulheres do estado nordestino, para que pudessem acompanhar de perto as ideias do movimento.
“Estou com cerca de 40 mulheres da Bahia. Este ano eu fiz questão de trazer o maior número de pessoas que eu pudesse da Bahia, para que elas entendam a dimensão que é o movimento a nível Brasil e como nós realmente estamos evoluindo. Porque, às vezes, elas se autocensuram de estarem fazendo pouco, mas aqui elas vão se perceber da forma com que elas estão sendo íntegras no comprometimento, do fortalecimento do associativismo nos seus municípios da Bahia”, relata.
O evento contará com a participação de especialistas em gestão, saúde emocional, tecnologia, longevidade e inovação. A ideia é destacar os desafios de empreender e viver no mundo digital, com foco no equilíbrio e bem-estar.
Outras figuras renomadas, como o ator, diretor e escritor Miguel Falabella, estarão presentes. Ele, por exemplo, vai tratar do tema “Protagonismo – Novas Atitudes, Velhos Valores”, com ênfase na importância de assumir um papel ativo na vida em meio às mudanças aceleradas do mundo moderno.
Outra temática abordada é Liderança Humanizada: Liderança e Criatividade, apresentada pela atriz Denise Fraga, que vai falar sobre a relevância da empatia e da escuta no ambiente de trabalho. O assunto também será comentado pela apresentadora e psicóloga Maria Paula, que vai destacar o tema “Equilíbrio das Emoções: o caminho para uma vida mais consciente, leve e potente”.
Um dos paineis, denominado “Entre Amigas”, contará com a participação da presidente Nacional do CMEC, Ana Claudia Badra Cotait; da presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano; e Chieko Aoki, presidente da rede Blue Tree Hotels.
Em edições anteriores, o Liberdade para Empreender impactou mais de 100 mil mulheres, conforme informações do CMEC. Além disso, mais de 2 mil pequenos negócios foram movimentados em função do evento. Para este ano, a expectativa é que, novamente, expositores de diferentes setores que oferecem produtos, serviços e oportunidades de conexão, colaborem para a expansão da iniciativa.
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Baixar áudioO Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) tem contribuído para avanços econômicos, sociais e ambientais na Amazônia ao longo das últimas duas décadas. É o que revela uma pesquisa conduzida pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), que identificou efeitos consistentes sobre emprego, renda, produção e redução do desmatamento em municípios que receberam mais recursos do fundo.
Pelo estudo, empresas beneficiadas pelo FNO registraram crescimento médio de 12,9% no estoque de empregos, 14,6% na massa salarial e 1,8% em relação ao salário médio. Os reflexos positivos também chegaram às esferas de produtividade e dinamismo regional.
A pesquisa identificou, ainda, avanços relevantes em indicadores sociais, como redução da mortalidade infantil, melhora no déficit educacional e no saneamento básico em municípios mais financiados.
Os resultados foram apresentados em Belém (PA), durante a programação oficial da COP30 no Pavilhão do Banco da Amazônia, na Green Zone. O estudo foi apresentado em meio às discussões sobre desenvolvimento sustentável.
O diretor corporativo do Banco da Amazônia, Diego Lima, avaliou que o estudo é uma ferramenta que pode orientar melhorias e novas estratégias na região.
“É muito clara a potencialização de resultado que a promovemos através das políticas públicas e do fundo constitucional. Também é muito importante realizarmos uma avaliação de quais pontos precisam ser melhorados e quais oportunidades se mostram à frente para que o banco consiga, cada vez mais, se aproximar da sociedade”, disse Lima.
Durante o painel “Políticas Públicas e o Desenvolvimento da Amazônia: Os Impactos do Fundo Constitucional do Norte no Desenvolvimento Sustentável da Amazônia”, especialistas destacaram que o FNO tem sido um mecanismo redistributivo – com atuação na redução de desigualdades.
O professor da UFV e coordenador do estudo, Marcelo José Braga, avaliou que, em síntese, as conclusões do estudo mostraram que os eixos da COP30 e a atuação do FNO estão alinhados:
“Na medida que o FNO consegue promover o desenvolvimento regional, consegue reduzir os impactos sobre o meio ambiente, na medida que o crédito é direcionado para reduzir o desmatamento; e na medida que os indicadores sociais apresentam alguns resultados, apesar de modestos, mas são resultados significativos, mostrando que aqueles municípios que recebem mais FNO, você consegue ter um pouco de redução de mortalidade infantil, você melhora o déficit educacional e melhora as condições de saneamento”, destacou Braga.
Na avaliação dele, os resultados demonstram que o Fundo está alinhado aos grandes desafios socioambientais do país. “O FNO contribui para o aumento do emprego, da massa salarial e do salário médio. Além disso, existem impactos no PIB e no valor adicionado da agropecuária. Do ponto de vista social, conseguimos identificar regiões onde o retorno é maior, e estas deveriam ser priorizadas”, frisou Braga.
Um dos destaques do painel foi o desempenho do FNO Verde – linha direcionada à transição ambiental. Conforme o levantamento, os financiamentos associados ao programa tiveram impactos na redução do desmatamento e de emissões, especialmente em municípios que conseguiram combinar produtividade com conservação.
O relatório recomenda ampliar o alcance do FNO Verde, incorporar indicadores ambientais às avaliações de crédito e priorizar áreas onde o retorno social é maior. O documento sugere, ainda, fortalecer ações de inovação, qualificação e governança territorial para ampliar os efeitos econômicos e reduzir desigualdades.
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