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Em recente boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, é possível observar que as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas ao vírus da gripe voltaram a aumentar na Região Centro-Sul, com a chegada do inverno. O destaque fica por conta de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul com aumento de SRAG por influenza A, especialmente entre adolescentes, adultos e idosos.

A longo prazo, 11 estados apresentam tendência de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo. Por isso, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, recomenda o uso de uma boa máscara para evitar o contágio pelo vírus da gripe.

“Sempre que for sair, for receber alguém, coloque uma boa máscara, uma N95, uma PFF2, aquelas que têm uma capacidade de filtragem maior e se ajustam melhor ao rosto, porque elas diminuem muito o risco de passar o vírus para as outras pessoas, liberar o vírus no ambiente. Além disso, qualquer pessoa, mesmo não estando com sintomas, mas que for visitar ou estiver indo à uma unidade de saúde, bote uma boa máscara, porque evita contrair o vírus respiratório na unidade de saúde e levar pra casa, levar para o transporte público, enfim, para outros locais.”

Entre as práticas de prevenção ao vírus da gripe, o Ministério da Saúde também recomenda lavar frequentemente as mãos com água e sabão; não compartilhar objetos de uso pessoal; manter os ambientes ventilados; evitar contato com pessoas com sintomas gripais; e evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

Outra ferramenta essencial para se proteger da gripe é a vacinação. Mesmo após o término da campanha do Ministério da Saúde, a maioria dos postos de saúde ainda possui estoque de doses disponíveis gratuitamente.

Faça parte do Movimento Nacional Pela Vacinação e diga sim para a vacina contra a gripe. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao.

VSR: Fiocruz alerta para o aumento nas internações por infecções respiratórias

Casos de SRAG registram aumento contínuo no Brasil; alerta Fiocruz

Brasil registra sinalização de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

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Cada organismo reage de maneira diferente quando infectado por um vírus, mas no caso das síndromes respiratórias, seja pela infecção do vírus SARS-CoV-2 — que causa a Covid — ou da Influenza, causador da gripe, alguns sintomas são comuns às duas doenças.

O médico infectologista do hospital de Base de Brasília, Tazio Vanni, explica quais os primeiros sinais dessas infecções.

“Coriza, nariz escorrendo, dor de garganta, tosse, febre — às vezes cursando com cefaleia — [sintomas] que são bastante semelhantes aos quadros que a gente observa com o vírus da gripe, que é Influenza, ou vírus sincicial respiratório, que causa bronquiolite em crianças, mas também causa quadro clínico parecido com o que eu estou descrevendo em adultos e idosos.”

Segundo o Ministério da Saúde, a infecção pelo SARS-CoV-2 pode variar de assintomática a casos críticos. É preciso ter atenção especial para sinais que indicam piora e necessitam hospitalização, como dispneia – sensação de falta de ar –, pressão no tórax e baixa oxigenação no sangue. 

Lavar as mãos e evitar locais fechados quando houver suspeita ou confirmação de qualquer síndrome gripal também faz parte dos cuidados que devem continuar, mesmo sem a emergência da pandemia. 

A vacinação para o público prioritário com a vacina que protege contra a cepa em maior circulação atualmente já está disponível em todo o país, basta preocupar uma unidade de saúde.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
 

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É comum que pacientes infectados por dengue sintam dores no corpo, febre alta e tenham manchas na pele. Esses sintomas duram em torno de 5 a 7 dias. Porém, mesmo após a cura, alguns sintomas podem persistir, como a fadiga extrema, dores musculares e articulares, além de manchas na pele.

Estou com dengue, o que fazer?

O infectologista Julival Ribeiro aponta que as pessoas diagnosticadas com dengue grave, chamada de dengue hemorrágica, podem continuar com sintomas e ter sequelas, como insuficiência cardíaca e miocardite – uma inflamação do tecido muscular do coração. Julival menciona, ainda, que podem haver sequelas cerebrais.

“A depender do quadro clínico da dengue, se foi grave, podem surgir manifestações neurológicas, por exemplo, perda de memória, se a pessoa teve uma inflamação no cérebro, e irritabilidade. Tudo isso pode acontecer a longo prazo com a dengue”, destaca o infectologista.

Caso o paciente apresente sintomas semanas após a cura, deve procurar assistência médica. “Nas pessoas que tiveram dengue grave, é que essas alterações podem durar por longo tempo, ou mesmo tornar-se um problema crônico. Portanto, quem teve dengue, apresenta sintomas depois de várias semanas ou meses, deve procurar um serviço de saúde para esclarecer”, indica Julival.

Dengue hemorrágica

As alterações de saúde afetam, em especial, pacientes que tiveram dengue hemorrágica. O especialista em doenças tropicais do hospital Anchieta e infectologista, Manuel Palácios, explica como a dengue clássica evolui para a hemorrágica.

“A dengue pode evoluir para dengue hemorrágica, ou dengue grave, quando há um aumento da permeabilidade vascular, levando a vazamento de plasma, sangramentos graves e falência de órgãos. A fase crítica, onde o paciente está mais vulnerável, pode durar de 24 a 48 horas”, pontua.

Segundo Manuel Palácios, os sintomas da progressão da doença costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia e coincidem com a queda da febre. Os sintomas são:

  • Sangramentos espontâneos: nas gengivas, nariz e trato gastrointestinal
  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes
  • Letargia ou irritabilidade

A médica intensivista do Hospital Santa Marta, localizado em Taguatinga Sul no Distrito Federal, Adele Vasconcelos, explica que a dengue causa desidratação interna por perda de líquido, o que faz com que o sangue engrosse e as plaquetas caiam – fatores que aumentam o risco de hemorragia. “A evolução da dengue para a hemorrágica depende de organismo para organismo. A gente só considera uma dengue como hemorrágica se o paciente tiver algum tipo de sangramento, seja ocular, no nariz, na boca, na urina, nas fezes, às vezes até na cabeça, um AVC”, salienta a médica.

Em relação às sequelas da dengue grave, órgãos como coração, rins, fígado e cérebro podem ser afetados. A professora do Gama, no Distrito Federal, Gláucia Ferreira Matos, 45 anos, teve a doença em março deste ano. Ela relata que, além da dengue ter afetado a imunidade dela, tem investigado problemas nos rins e fígado.

“A dengue atingiu gravemente o meu fígado, consequentemente o meu rim também e, agora, eu venho fazendo acompanhamento, exames de sangue, hemograma, alguns exames mais específicos para acompanhar, porque eu venho sentindo sintomas que eu nunca tive na vida antes de ter dengue”, conta a professora.

Têm maior risco de desenvolver dengue hemorrágica crianças, idosos, gestantes, portadores de doenças imunossupressoras (HIV/Aids, doenças autoimunes, neoplasias), além de pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão e indivíduos previamente infectados com um sorotipo diferente do vírus da dengue.

Quadro diagnóstico 

  • Dengue clássica: febre alta, dor de cabeça, dor por trás dos olhos, dores musculares e articulares, exantema (manchas na pele) e, às vezes, sangramento leve das gengivas ou nariz. Dura geralmente de 5 a 7 dias;
  • Depois podem persistir: fadiga extrema, que pode durar várias semanas; dores musculares e articulares, por algumas semanas ou meses; exantema pode aparecer novamente alguns dias após a febre ter cessado e durar de 1 a 5 dias;
  • Progressão para dengue hemorrágica: sangramentos espontâneos nas gengivas, nariz , dor abdominal, vômitos persistentes. Costumam aparecer entre o 3º e o 7º dia, coincidindo com a queda da febre;
  • Sinais de dengue grave: choque, caracterizado por pulso fraco e rápido, pressão arterial baixa, extremidades frias e úmidas; sangramento grave (vômitos com sangue, fezes escuras, sangramento vaginal excessivo, entre outros); comprometimento de fígado, cérebro, coração. Podem surgir de 3 a 7 dias após o início dos sintomas (nos casos graves);

Repercussão da dengue no país

O Ministério da Saúde pontua que, em 2024, o avanço histórico da doença no país fez 10 estados e o Distrito Federal decretarem situação de emergência. 

Veja alguns dados sobre atendimentos por dengue na rede pública do país:

  • Goiás: 3.835 internações de janeiro a 4 de junho de 2024;
  • Mato Grosso: 1.991 hospitalizações este ano (enviados até dia 4 de junho);
  • Bahia: foram 9.958 hospitalizados em 2024 (enviados até dia 5 de junho);
  • Distrito Federal: 72.615 pacientes foram atendidos por dengue este ano (dados até 14 de junho).

Em um levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), de 3 a 13 de maio de 2024, 96% dos hospitais paulistas registraram aumento de internações de pacientes por dengue e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

Segundo o informe da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o número de diagnósticos e mortes por dengue em 2024, com 82% dos casos registrados no mundo, sendo 6,3 milhões de casos prováveis e 3 milhões confirmados em laboratório.

Prevenção e combate à dengue 

Com uma vistoria de 10 minutos semanais em casa, os moradores podem acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, segundo o Ministério da Saúde. Confira alguns cuidados:

  • Colocar areia nos vasos de plantas;
  • Verificar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
  • Checar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
  • Olhar plantas e pratos que acumulem água;
  • Amarrar bem sacos de lixo;
  • Limpar bem as calhas de casa.

Para mais informações sobre a dengue e formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.  
 

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25/03/2025 22:04h

Neste episódio, o Cardiologista Dr. Bruno Mioto (CRM: 112.007/ SP) fala sobre o infarto.

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O infarto é a principal causa de morte no mundo e ocorre quando o fluxo de sangue ao coração é interrompido. O sintoma mais comum é dor no peito em aperto, que pode irradiar para braço, pescoço ou costas. Mas, também pode causar falta de ar, suor frio, tontura, náuseas e cansaço, especialmente em idosos e diabéticos.

Fatores como tabagismo, colesterol alto, hipertensão, diabetes e histórico familiar aumentam o risco. A prevenção inclui exercícios, alimentação saudável e acompanhamento médico. Diante de qualquer sintoma, procure ajuda imediatamente. O infarto é uma emergência! Ligue para o SAMU (192) ou vá ao hospital sem demora.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.

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25/03/2025 00:02h

Entre as unidades da federação que apresentaram maior taxa de incidência estão Distrito Federal, Roraima, Tocantins, Goiás e Mato Grosso

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Dados divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde indicam que, em 2025, até o dia 15 de março, foram registradas 1.013 mortes por covid-19. As informações constam no boletim da Semana Epidemiológica de número 11. De acordo com o levantamento, nesse período, foram notificados 159.266 casos da doença no país.

Clique aqui e confira outras informações sobre casos de covid-19 no Brasil

Entre as unidades da federação que apresentaram maior taxa de incidência estão Distrito Federal, Roraima, Tocantins, Goiás e Mato Grosso, com variação entre 11,50 e 45,23 casos por 100 mil habitantes. 

Tuberculose: Amazonas lidera incidência no Brasil, seguido por Roraima e Rio de Janeiro

Na comparação com a Semana Epidemiológica anterior, ou seja, a de número 10, houve uma redução de 5,16% na média móvel de casos. Já em relação à média móvel de óbitos, foi notado um aumento de 8,65%. Na última semana analisada foram notificados 11.467 casos de Covid-19 no país, com uma incidência de 5,37 a cada 100 mil habitantes. Os óbitos reportados somaram 193.

Síndrome Respiratória Aguda Grave

Quanto à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), foram notificados 8.525 casos hospitalizados este ano, até o último dia 15. 
Nas semanas de 9 a 11, houve predomínio de rinovírus, com 31%. A taxa relacionada ao Vírus Sincicial Respiratório também chegou a 31%. Já da Covid-19 atingiu 23%. 

Em relação às mortes por SRAG, no mesmo período, o destaque foi para covid-19, com 64%. Rinovírus aparece na sequência com 11%. Em seguida está Influenza, com 6%. 

Os dados do último Boletim InfoGripe apontam que nove unidades da federação registraram incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento no longo prazo. São elas: 

  • Acre
  • Amapá
  • Distrito Federal
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul 
  • Pará
  • Rondônia
  • Roraima 
  • Sergipe

Além disso, Amazonas, Goiás e Tocantins apresentaram incidência em nível de alerta, risco ou alto risco, porém, com tendência de estabilidade ou oscilação. 

De acordo com o levantamento, a manutenção do aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave, com incidências de moderada a muito alta em alguns estados das regiões Norte e Centro-Oeste, além de Sergipe, é provocada, sobretudo, pelo crescimento de SRAG entre crianças e adolescentes com até 14 anos de idade. 
 

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24/03/2025 02:40h

Doença matou quase 6 mil brasileiros em 2023, segundo boletim mais recente do Ministério da Saúde.

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Uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, transmitida pelas vias aéreas, principalmente quando uma pessoa doente tosse, espirra ou fala, cujo principal sintoma é a tosse persistente, que costuma durar mais de três semanas. A tuberculose matou mais de 5,9 mil pessoas em 2023 no Brasil e mais de 84 mil novos casos da doença foram diagnosticados naquele ano, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. 

O dia 24 de março é dedicado a aumentar a conscientização contra esta, que é uma das doenças infecciosas que mais matam no mundo. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, todos os dias mais de 4 mil pessoas morrem em todo o planeta em decorrência da tuberculose.

Veja mais: Tuberculose: o que é, sintomas, transmissão e fatores de risco

No Brasil, o estado onde há maior incidência da doença é o Amazonas, seguido por Roraima e Rio de Janeiro. No estado amazônico, até setembro de 2024, eram 86,3 casos por 100 mil habitantes. Já Roraima registrou 78,9 e Rio de Janeiro, 73,7 casos por 100 mil habitantes. 

Segundo Draurio Barreira, Diretor do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde,  vivemos um outro momento da doença, em que não se fala mais em controle e sim, em eliminação. O desafio faz parte do programa Brasil Saudável, que além da tuberculose, visa eliminar outras 11 doenças e 5 infecções.

Condições que favorecem à tuberculose

Casas onde moram muitas pessoas, com condições de saneamento e higiene precárias, pouca circulação de ar. Todos esses são determinantes sociais que perpetuam a existência da tuberculose no país, como explica a coordenadora-geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas do Ministério da Saúde, Fernanda Dockhorn. 

“A tuberculose está ligada muito às condições de vida da população. Então, as populações que vivem em uma situação de empobrecimento, em ambientes aglomerados, onde o ar não circula tão bem, estão mais sujeitas ao adoecimento. Além disso, as pessoas em situação de vulnerabilidade social, muitas vezes, vivenciam mais dificuldades de acesso a serviços e têm diagnóstico tardio”.

Fome, desnutrição, baixa qualidade dos alimentos também são fatores que contribuem para que a doença se manifeste após a infecção. 

Tratamento e enfrentamento

Hoje, a prevenção contra a doença recebe atenção especial, com aumento de 30% no tratamento preventivo. O destaque desse tratamento é o esquema encurtado 3HP — um combo de medicamentos associados que reduz o risco de desenvolvimento de tuberculose ativa nas pessoas que tiveram contato com o bacilo e ajuda a interromper a cadeia de transmissão da doença. Essa nova maneira de proteger contra a tuberculose já atingiu 72% dos tratamentos, segundo o Ministério da Saúde. 

O tratamento convencional da tuberculose é feito com uso de antibióticos orais, em casa,  durante seis meses, e exige que o paciente vá até uma unidade de saúde mensalmente para acompanhar a evolução do tratamento. A porta de entrada para ter acesso aos cuidados ocorre pela atenção primária à saúde e todos os medicamentos são fornecidos gratuitamente pelo SUS. 

Brasil Saudável 

Para combater a tuberculose e outras 10 doenças e cinco infecções consideradas problemas de saúde pública, o governo federal criou, em fevereiro de 2024, programa Brasil Saudável. Com a Tuberculose, a meta é eliminar a doença como problema de saúde pública, reduzir a incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e fazer cair o número de mortes para menos de 230 por ano, até 2030.

Para isso, o Ministério da Saúde, ao lado de outros 12 ministérios, trabalham no enfrentamento à fome e à pobreza, na promoção da proteção social e dos direitos humanos, no fortalecimento da capacitação de agentes sociais, no estímulo à ciência, tecnologia e inovação e na expansão de iniciativas em infraestrutura, saneamento e meio ambiente.
 

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22/03/2025 00:29h

Neste episódio, a Clínica Geral Dra. Maria Helena Favarato (CRM: 125.000/ SP | RQE: 102.447) explica o que a respiração pode dizer sobre a saúde.

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A respiração e a voz refletem muito sobre o corpo humano. Falta de ar repentino, sufoco e cansaço extremo podem indicar infarto ou insuficiência cardíaca. Já mudanças no tom de voz, rouquidão persistente ou dificuldade para falar podem estar ligados a doenças neurológicas, como AVC, Parkinson e Alzheimer, ou problemas nas cordas vocais. Se notar algo diferente, procure um médico Clínico Geral.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

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21/03/2025 11:00h

Segundo o autor da proposta, deputado Mauro Benevides Filho (PDT – CE), os recursos que já estão nas contas das prefeituras e dos estados totalizam R$ 2 bilhões

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O projeto de lei complementar que permite a estados e municípios usarem, até 31 de dezembro de 2025, recursos represados antes destinados a procedimentos de saúde relacionados à Covid-19, será analisado pelo Senado Federal. 

A proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados no último dia 18 de março. Segundo o autor da proposta, deputado Mauro Benevides Filho (PDT – CE), os recursos que já estão nas contas das prefeituras e dos estados totalizam R$ 2 bilhões.

Pelos termos da matéria, gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) também vão poder alterar a destinação de outras verbas repassadas pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos de saúde locais, sem a necessidade de seguir compromissos aos quais os recursos estavam vinculados.

A medida valerá para repasses feitos até o dia 31 de dezembro de 2023, em transferências regulares e automáticas. Na avaliação do relator da proposta na Câmara, deputado Hildo Rocha (MDB – MA), a realocação desse dinheiro contribuirá para a melhoria dos serviços de saúde.

A primeira vez que o Congresso Nacional autorizou que gestores de saúde mudassem a destinação de recursos de anos anteriores - que normalmente devem voltar ao FNS  - foi em 2020, devido à pandemia de Covid-19. 

À época, a medida foi estendida até 2021. No ano seguinte, houve uma nova prorrogação até o fim de 2023. No ano posterior, uma Lei Complementar estendeu o prazo até dezembro de 2024.

 

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21/03/2025 00:10h

Neste episódio, a Infectologista Dra. Mirian de Freitas Dal Ben Corradi (CRM: 115.036/ SP) fala sobre catapora

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A catapora, causada pelo vírus varicela-zóster, é comum em crianças, mas pode ser grave em adultos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido. A vacina disponível no SUS previne formas graves. Quem nunca teve a doença ou não foi vacinado deve procurar a vacina em clínicas particulares.

Após uma catapora, o vírus pode ser reativado, causando herpes zoster (cobreiro), uma doença dolorosa que afeta uma área específica do corpo. A vacina contra herpes zóster é recomendada para pessoas acima de 50 anos e imunocomprometidas. Consulte seu médico para se proteger! 

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

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19/03/2025 00:06h

Ministério da Saúde afirma que isso não muda a classificação do Brasil como país livre da doença. Casos foram no município de São João de Meriti (RJ)

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Dois casos de sarampo foram confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, no município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Tratam-se de duas crianças, da mesma família. Segundo o Ministério da Saúde, os menores já  receberam alta médica e passam bem. 

A pasta informa que as amostras coletadas foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fiocruz. 

O MS informou em nota que conforme os critérios internacionais, os casos de sarampo no país não interferem no status do Brasil como país livre da circulação do vírus do sarampo, da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita – status reconquistado em novembro do ano passado. 

Em novembro de 2024, o Brasil recebeu a recertificação de país livre do sarampo pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O país já havia conquistado esse status em 2016. Porém, em 2018, a reintrodução do vírus ocorreu devido às baixas coberturas vacinais, afirma o MS.

Vacinação

A Saúde reforça que a medida mais efetiva para a prevenção do sarampo e o controle de surtos e epidemias é a vacinação. No país, o imunizante é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a população de 12 meses a 59 anos, conforme as indicações do calendário nacional de vacinação de rotina. 
Para completar o esquema, são duas doses para pessoas de até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Para as crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e 15 meses de idade. Em nota, o MS afirmou que os estoques de vacinas contra o sarampo estão garantidos em todo o país.

Conforme o Ministério da Saúde, uma equipe deve realizar uma visita técnica na Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), nesta próxima semana, com vistas a apoiar as ações desenvolvidas e planejar estratégias ampliadas.

Caso anterior de sarampo no Rio

Em fevereiro deste ano, a pasta havia confirmado outro caso esporádico de sarampo no município de Itaboraí (RJ). A criança de seis anos foi atendida no Hospital Municipal em outubro de 2024. O Ministério informou que o caso de Itaboraí e os de São João de Meriti não têm relação entre si, de acordo com os técnicos da vigilância estadual.

Surto de sarampo nas Américas

Em fevereiro deste ano a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) emitiu um alerta epidemiológico em função do aumento de casos de sarampo em vários países das Américas.

A entidade destacou que, mesmo que a região tenha sido reverificada como livre do sarampo no ano passado, a doença continua sendo uma ameaça por conta da sua circulação persistente em outras regiões do mundo. A Opas destacou, ainda, que isso aumenta o risco de importação por meio de viajantes, além da existência de pessoas não imunizadas.

Informações da entidade apontam que até a semana epidemiológica 8 de 2025, que corresponde ao período de até 21 de fevereiro de 2025, 268 casos de sarampo  foram confirmados, incluindo um óbito, na Argentina, Canadá, México e Estados Unidos.

Dos 268 casos confirmados em 2025, 69% foram registrados em pessoas com mais de 5 anos de idade.

A Organização afirmou que segue monitorando a situação e trabalhando com os países da região para apoiar esforços de vacinação, vigilância e resposta rápida a surtos com vistas a prevenir a disseminação e reintrodução do sarampo nos territórios.

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18/03/2025 00:03h

No período de 2 a 8 de março, a média móvel de óbitos pela doença também subiu 37,5%. Até o momento, em 2025, o Brasil soma 148.328 casos notificados

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A Semana Epidemiológica 10/2025, que corresponde aos dias 2 a 8 de março, aponta que houve um aumento de 5,09% na média móvel de casos e de 37,5% na média móvel de óbitos por covid-19 no período em comparação à semana anterior. Em 2025, até 8/03, foram notificados 148.328 casos e 891 óbitos pela doença no país. As unidades federativas (UFs) com maiores taxas de incidência, variando de 14,7 a 106,1 casos por 100 mil habitantes, foram MT, MG, TO, DF e RR. Os dados compõem o Informe sobre Covid-19 no país, do Ministério da Saúde.

Na SE 10/2025, foram notificados 11.467 casos de Covid-19 no país, com uma incidência de 5,37 a cada 100 mil habitantes. Os óbitos reportados na semana somaram 193.

O documento aponta que na vigilância de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram notificados 7.009 casos hospitalizados em 2025, até a SE 10/2025, com identificação de vírus respiratórios.

Além disso, o informe indica que o vírus sincicial respiratório (VSR) ainda apresenta tendência de alta, identificada na vigilância laboratorial e entre os casos de SRAG. Na vigilância de Síndrome, 7.009 casos hospitalizados foram notificados até a SE 10, com identificação de vírus respiratórios.

Conforme os dados, nas últimas semanas, como nas SE de 8 a 10, houve predominância de 26% de VSR nos casos. Já rinovírus e covid-19, de 30% e 29%, respectivamente.

Em relação aos óbitos por SRAG, no mesmo período, a covid-19 se destacou com 83% dos registros.

Segundo o Informe do Ministério, nas últimas semanas houve instabilidade no sistema, Com isso, há casos represados que estão sendo informados com atraso nesta semana. Os estados que não conseguiram atualizar seus dados foram AC, CE, PI, PR e RO.

Clique no banner e acesse painel do Brasil 61 com dados da Covid no país, nas UFs e nos municípios.

InfoGripe

Segundo o Boletim InfoGripe da SE 10/2025, da FioCruz, dez UFs apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, com tendência de aumento no longo prazo, sendo: AP, DF, GO, MT, MS, PA, RO, RR, SE e TO.

A publicação aponta a manutenção do crescimento de casos de SRAG em níveis de incidência de moderado a alto em estados das regiões Norte, como PA, RR e TO e também do Centro-Oeste, no DF, GO e MS, além de Sergipe. Os casos ocorrem principalmente na faixa etária até 14 anos.

No Distrito Federal e em Goiás, o aumento de SRAG em crianças de até dois anos está associado ao VSR, conforme o informe. Já em relação aos casos de SRAG entre idosos, associados à covid-19, há uma incidência moderada nos estados de Mato Grosso e Tocantins, com tendência de crescimento apenas em Tocantins.

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15/03/2025 00:07h

Neste episódio, o Cirurgião Geral Diogo Garcia (CRM: 112.026/ SP) explica o que fazer em casos de afogamento e como prevenir essa situação.

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No Brasil, uma pessoa morre afogada a cada 90 minutos, segundo a Sobrasa. Para evitar essas tragédias, supervisione crianças de perto, use colete salva-vidas em locais com correnteza, evite nadar sozinho e respeite seus limites.

Caso presencie um afogamento, mantenha a calma e avalie a segurança antes de agir. Utilize objetos flutuantes para ajudar sem expor ao risco e chame ajuda imediatamente. Se a vítima estiver consciente, coloque-a de lado para facilitar a respiração. Se estiver inconsciente e sem respirar, inicie a reanimação cardiopulmonar (RCP) e leve ao hospital. A prevenção e o conhecimento salvam vidas!

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

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13/03/2025 19:23h

Neste episódio, o Cardiologista Dr. Bruno Mioto (CRM: 112.007/ SP) explica sobre colesterol.

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Você sabia que o colesterol alto pode ser um grande risco para a saúde e que, na maioria das vezes, não apresenta sintomas? 

No entanto, existem alguns sinais que podem indicar o problema, como manchas ou placas amareladas ao redor dos olhos (xantelasma), nódulos amarelados ou avermelhados na pele (xantomas) e um anel acinzentado ao redor da íris (arco senil). Além disso, dores no peito (angina) podem surgir devido ao acúmulo de placas nas artérias do coração.

Em casos mais graves, o colesterol alto pode causar derrames ou dores nas pernas ao caminhar. Se você notar algum desses sinais, procure um médico e faça seus exames no dia. 

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

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