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Segundo o Ministério da Saúde, a chegada de mais imunizantes permite ampliar a vacinação para outros grupos prioritários
O Ministério da Saúde recebeu, na quarta-feira (24), 3,2 milhões de doses de vacinas contra Covid-19. Do total, 2 milhões são da vacina AstraZeneca, importada da Índia, e entregues pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e 1,2 milhão são do imunizante do Instituto Butantan. A distribuição aos estados e municípios deve ocorrer nos próximos dias, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
Segundo a pasta, a chegada de mais doses permite ampliar a vacinação para outros grupos prioritários, como pessoas nas faixas etárias de 85 a 89 anos e de 80 a 84 anos, além de 3.837 indígenas e 8% dos trabalhadores da Saúde.
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A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério informa que a nova remessa de doses recebidas pelo Butantan já contempla a entrega das duas doses, necessárias para a imunização completa. Por isso, os estados e municípios devem fazer a reserva do imunizante para aplicação da segunda dose, conforme o prazo recomendado de duas a quatro semanas.
No caso da vacina da AstraZeneca, o Ministério esclarece que a segunda dose será entregue em outro momento.
Em entrevista ao portal Brasil61.com, epidemiologista explica que o País possui logística capaz de imunizar a população, mas faltam doses
O Brasil recebeu mais 3,2 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 na última quarta-feira (24), o que permitiu ampliar a imunização para outros grupos prioritários. Apesar do montante, a imunização em massa ainda está longe de ser alcançada e o número diário de mortes pela doença não para de aumentar.
Em entrevista exclusiva ao portal Brasil61.com, o epidemiologista e doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, José Cassio de Moraes, explica que o País possui logística capaz de imunizar a população, mas faltam doses. O entrevistado também é professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, membro do Observatório Covid-19, colaborador da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), do Ministério da Saúde, e da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.
Para ele, que já participa do planejamento de campanhas de vacinação no Brasil desde 1975, quando a população foi vacinada contra a meningite, o problema atual é a falta de abastecimento.
“Em 1975, nós vacinamos, em 3 dias, na Grande São Paulo, 9 milhões de pessoas. Houve um planejamento que varreu a cidade de norte a sul. Tivemos uma cobertura vacinal de mais de 95%. Com relação a Covid-19, falta tudo. O recebimento da vacina é gota a gota. Não temos certeza de quantas vacinas vão chegar”, avalia.
Segundo o epidemiologista, o problema não está no Programa Nacional de Imunização (PNI) – uma vez que ele tem capacidade de imunizar 2 milhões de pessoas diariamente, em quase 40 mil salas de vacina espalhadas pelo Brasil – mas sim na falta de planejamento no nível do Ministério da Saúde.
O contingente populacional, elencado como primeira prioridade para receber a vacina contra Covid-19, é de 75 milhões, o que demanda 150 milhões de doses. Segundo o doutor José Cassio de Moraes, a estrutura do PNI permite aplicar 50 milhões de doses por mês, caso houvesse vacina disponível. Portanto, em três meses, a cobertura vacinal desse grupo estaria completa.
“Como não tem [vacina], as unidades precisam selecionar as pessoas que vão receber a vacina ou não. Isso faz um retardo no cumprimento do calendário. Nos municípios que têm critérios mais elásticos, há uma invasão de pessoas das cidades vizinhas para se vacinar.” O problema, segundo o professor, é que as doses podem se esgotar antes de iniciar a etapa da segunda dose de imunização.
O especialista aponta outras medidas que poderiam acelerar a vacinação, caso houvesse doses disponíveis.
“Aumentar mais postos, colocar pessoas leigas para fazer o registro das doses aplicadas e deixar o vacinador só fazendo a vacina; isso só vai aumentar”, recomenda.
A cada dia, novas variantes do coronavírus são descobertas pelas autoridades em saúde. O doutor José Cassio de Moraes comenta os estudos feitos até agora.
“AstraZeneca funciona muito com a variante britânica. Ainda não temos estudos a respeito da variante P1 que está ocorrendo em Manaus. A vacina do Coronavac, em tese, pode ser que tenha menor variação de proteção em relação a essas variantes, porque tem o vírus morto”, explica.
Mas, segundo o epidemiologista, os estudos precisam ser constantes para verificar a frequência das variações do coronavírus. No caso da Influenza, as mutações são tão diversas, que é necessário aplicar uma vacina anualmente.
“Basta ver, por exemplo, que a vacina da Influenza, a gente tem praticamente uma vacina diferente a cada ano. Então pode ser que a vacina de 2020 não sirva para 2021. A cada ano, a Organização Mundial de Saúde se reúne para definir qual será a cepa do ano seguinte, da vacina da Influenza”. De acordo com o doutor José Cássio de Moraes, ainda não se sabe se o mesmo pode ocorrer com o coronavírus, já que sua mutação é bem menor.
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É papel dos municípios administrar as quase 40 mil salas de vacinação espalhadas pelo Brasil. Mas, além desse trabalho, as prefeituras também precisam fazer campanhas de conscientização sobre a importância da imunização.
“Se não houver uma conscientização para utilizar a vacina, distanciamento social, máscara, lavagem da mão, essas medidas vão ter um efeito muito limitado, ou nenhum efeito”. O epidemiologista critica a falta de campanhas de conscientização, feitas pelo governo, sobre a importância da vacina contra a Covid-19.
Por outro lado, segundo o especialista, a população também precisa fazer a sua parte e cumprir com as medidas de segurança sanitária, especialmente o distanciamento social e o uso correto das máscaras.
Ele cita como exemplo o cinto de segurança nos veículos, usado pela grande maioria da população, que se conscientizou sobre sua importância. “Você não tem um fiscal para cada carro. Mas a população se conscientizou da importância do cinto de segurança e todo mundo hoje usa cinto”.
O epidemiologista José Cassio de Moraes avalia que as medidas de distanciamento social no Brasil foram mal feitas e por isso geraram prejuízos financeiros.
“No lockdown bem feito, as pessoas têm que ir para a rua somente em casos de absoluta necessidade ou trabalhador dessas áreas essenciais. Fechar a rua das 22h às 5h, funciona muito pouco. Se a gente conseguir fechar, por um curto período de tempo, mas bem feito, com índice de adesão alto, cai a transmissão”, avalia.
Em relação à volta às aulas, o especialista diz que é preciso analisar vários aspectos, antes de chegar a um consenso sobre o retorno presencial, tais como o prejuízo na aprendizagem; as estruturas das escolas públicas que não foram melhoradas; a dependência de alunos pela merenda escolar; a aglomeração em casa, na escola e no transporte; entre outros fatores.
Em meio à crise provocada pela pandemia da Covid-19, movimentos antivacina bombardeiam, principalmente a redes sociais, de falsas informações sobre os imunizantes. Algumas mensagens conspiratórias chegam a dizer que a vacina contra o coronavírus tem relação com a tecnologia 5G. O professor e doutor José Cassio de Moraes classifica esse movimento como infodemia.
“Para quem tem acesso à internet, é fácil saber que aquilo é uma mentira. Mas quem não tem, ou não quer pesquisar, vai disseminando essa informação – o que a gente chama de infodemia”, explica.
Além da Covid-19, a hesitação vacinal tem diminuído a imunização contra outras doenças, que inclusive já tinham sido erradicadas do Brasil, como o sarampo, que voltou a circular nos últimos anos.
Para combater a infodemia, o especialista recomenda que o governo tenha uma comunicação efetiva.
“Ter o seu canal de mídia, apoiar os canais de mídia que tenham sentido de fornecer informações, de divulgar dados corretos etc. Só que a nível de governo, nós saímos do século 20 e voltamos para o século 19”. Ele cita a campanha de vacinação contra o sarampo, que em 2020 ficou abaixo da meta e teve pouca divulgação pelo governo.
Os estudos ainda não são capazes de dizer se o indivíduo, que já se infectou com um determinado tipo de variante do coronavírus, pode se reinfectar com outra cepa. Segundo o epidemiologista, essa análise demanda o sequenciamento genômico do vírus nas duas infecções, o que no Brasil é muito difícil de ser realizado.
O epidemiologista analisa se a Covid-19 poderá se tornar endêmica, como a Influenza.
“A Influenza todo ano acontece, com menor, maior gravidade. E aí todo ano a gente precisa se vacinar. Se a imunidade [contra o coronavírus] não é perdida com as novas variantes, então ela pode ser uma doença que tende gradativamente a desaparecer”, analisa.
Acompanhe a seguir a entrevista completa com o epidemiologista e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, José Cassio de Moraes.
Com esse novo lote, o Ministério da Saúde já distribuiu aos estados e Distrito Federal mais de 15 milhões de doses de vacinas
O Distrito Federal vai receber mais 36,5 mil doses de vacinas contra a Covid-19, enviadas pelo Ministério da Saúde. No total, são 25,5 mil doses da AstraZeneca/Oxford, importadas da Índia, e 11 mil doses da vacina no Instituto Butantan, produzida no Brasil.
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A chegada de mais vacinas vai permitir a ampliação da vacinação para outros grupos prioritários: agora, serão priorizadas pessoas de 85 a 89 anos, pessoas de 80 a 84 anos, 3.837 indígenas e 8% dos trabalhadores da saúde.
Ao menos seis pessoas morreram em decorrência do temporal que atingiu o município
As chuvas que atingiram fortemente o município mineiro de Santa Maria de Itabira, no último final de semana, e que causaram a morte de ao menos cinco pessoas, estragou também doses de vacinas contra o coronavírus.
A água e o barro alcançaram o refrigerador de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) onde frascos do imunizante estavam armazenados.
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O quantitativo das vacinas que foram estragadas ainda não foi contabilizado. A prefeitura afirma que as vacinas seriam aplicadas, pela primeira vez, em idosos que moram na zona rural da cidade.
Compra dos imunizantes ainda depende da aprovação da Anvisa para uso emergencial
Brasileiros terão em breve mais opções de vacina contra a Covid-19. O Ministério da Saúde dispensou o uso de licitação para compra dos imunizantes Covaxin, da Índia, e Sputnik V, da Rússia. O objetivo é agilizar o processo de aquisição das doses.
No entanto, a compra ainda depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para uso emergencial.
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Ao todo, serão disponibilizadas 10 milhões de doses da Sputnik V para a população, sendo 400 mil em março, 2 milhões em abril e 7,6 milhões em maio; e 20 milhões de doses da Covaxin, sendo 8 milhões em março, 8 milhões em abril e 4 milhões em maio. O investimento previsto é de R$ 639,6 milhões na vacina russa e R$ 1,614 bilhão na vacina da Índia.
Inicialmente, a capital recebeu 99.375 doses. A vacinação teve suas primeiras doses aplicadas em janeiro de 2021
Em Goiânia, mais de 69 mil doses da vacina contra a Covid-19 já foram aplicadas na população. Até o momento, o processo de imunização inclui pessoas com 84 anos e a aplicação da segunda dose da Coronavac em idosos institucionalizados e profissionais de saúde, grupos atendidos nas primeiras etapas do Plano Estratégico de Vacinação.
Inicialmente, a capital recebeu 99.375 doses. A vacinação teve suas primeiras doses aplicadas em janeiro de 2021. Com o recebimento de novos lotes em fevereiro, o município conseguiu ampliar os grupos atendidos, contemplando idosos acamados com idade a partir de 60 anos, pessoas com 85 anos ou mais e idosos de 84 anos.
A estratégia da vacinação é baseada em orientações estabelecidas pelo Ministério da Saúde, contidas no “Informe Técnico da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19”, e na Nota Informativa 2/2021 - orientações para a execução da campanha de vacinação contra a Covid-19 no estado de Goiás.
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Os documentos destacam cuidados no armazenamento e manejo dos imunizantes, incluindo o transporte e procedimentos de aplicação. As doses saem direto da Rede de Frio, no Paço Municipal, em caixas térmicas adequadas para o acondicionamento, com termômetro externo.
A quantidade de doses é planejada de acordo com a demanda esperada em cada posto de vacinação. Até o momento, mais de 65 mil pessoas já foram imunizadas em Goiânia, entre profissionais de saúde e idosos de três grupos específicos.
Médicos recomendam manter os cuidados, mesmo após a imunização, com usar máscara e evitar aglomerações
Quem acredita que estará imediatamente imune ao coronavírus, logo após tomar a vacina, está enganado. Além de nenhum imunizante até agora ser 100% eficaz contra a doença, a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) ressalta que o organismo humano leva, em média, duas semanas para responder adequadamente contra a presença do patógeno causador da Covid-19, ou seja, para criar imunidade.
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Segundo a SBIm, cada imunizante tem seu próprio tempo para ativar o sistema imunológico e sua própria taxa de eficácia. A vacina da AstraZeneca, desenvolvida com a Fiocruz, possui uma eficácia geral de 76% somente 22 dias após a aplicação da primeira dose. O percentual pode atingir os 82% após o indivíduo receber a segunda dose.
Já quem toma a vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, pode levar duas semanas, após receber a segunda dose, para estar protegido. Por isso, os médicos alertam que os cuidados para evitar o contágio devem permanecer, mesmo após a vacinação, como usar máscara, evitar aglomeração, lavar frequentemente as mãos e usar álcool em gel.
Desde a última quarta-feira (17) novos grupos de profissionais de saúde passaram a fazer parte das prioridades
A cidade de São Paulo ampliou a vacinação contra Covid-19 para um grupo maior de profissionais da área de saúde e relacionadas. Desde a última quarta-feira (17), passaram a fazer parte da parcela da população prioritária para receber a imunização trabalhadores da saúde de hospitais públicos municipais e estaduais, da Rede de Atenção à Saúde Municipal, de serviços de diagnóstico que realizam coleta e análise de amostra de exames laboratoriais e de imagem para detecção da covid-19.
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Além disso, também estão nessa etapa da prioridade para receber a vacina as equipes de serviços de ambulância que fazem transporte e remoção de pacientes com covid-19, sepultadores, veloristas, cremadores e condutores de veículos funerários, além de equipes do Instituto Médico Legal, auxiliares de necrópsia, médicos legistas e atendentes de necrotério.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, os funcionários que estiverem no local de trabalho serão vacinados na própria unidade. Os trabalhadores também podem se encaminhar a uma das 468 unidades básicas de saúde do município para receber a vacina.
Vacinação no município foi suspensa; falha no equipamento é investigada
Após uma pane elétrica em um refrigerador em que doses de vacinas contra o coronavírus estavam armazenadas, a prefeitura de Igarapé, cidade localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, suspendeu temporariamente a imunização.
Ao todo, foram perdidas 229 doses da vacina CoronaVac. O problema ocorreu durante o final de semana, porém só foi constatado na manhã da última segunda-feira (15). Segundo a prefeitura, o equipamento estava com temperatura alterada, registrando 36,6º C, quando não deveria passar de 8º C.
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A Secretaria de Saúde do município afirma que acionou imediatamente a empresa responsável pela manutenção do equipamento, para que o problema fosse diagnosticado. A pasta também pediu a colaboração das polícias Militar e Civil para identificar possíveis responsáveis.
Imunização sem sair do veículo será aplicada hoje até as 17 horas
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre/RS disponibiliza dois drive-thrus para vacinação contra Covid-19, nesta quarta-feira (17). O público-alvo são idosos com 83 anos ou mais, que não precisam sair de dentro do veículo para serem imunizados.
Um dos postos está funcionando no hipermercado Big Sertório e o outro está no Big Barra Shopping Sul, somente até as 17h. O endereço está disponível no link.
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Vacinômetro: bancos de dados permitem acompanhar cobertura vacinal contra Covid-19 em todo o País
Nos demais dias, a imunização contra a Covid-19 continuará sendo feita nas unidades de saúde, que já vinham sendo disponibilizadas. É necessário apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de residência.
Segundo a SMS, novos drive-thrus poderão ser estabelecidos para outras faixas etárias, dependendo da confirmação da chegada de mais doses do Ministério da Saúde.