Vacinação

17/07/2024 00:05h

Levantamento realizado pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), iniciativa da Fiocruz e Unifase, aponta recorde de internações de bebês menores de um ano por pneumonia, bronquite e bronquiolite no Sistema Único de Saúde (SUS). Regiões Sul e Centro-Oeste tiveram maiores taxas de internações.

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De 2022 a 2023 o número de internações de bebês por problemas respiratórios no Brasil teve um salto de 24%. Ao todo, no último ano, foram registradas 152.951 internações de bebês menores de um ano por pneumonia, bronquite e bronquiolite no Sistema Único de Saúde (SUS) – uma média de 419 por dia. Os dados compõem um levantamento feito pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (Unifase/FMP).

O levantamento utilizou dados do Sistema de Internações Hospitalares do SUS de 2008 a 2024 e apontou que o quantitativo de internações em 2023 foi um recorde histórico. “É o maior número registrado nos últimos 15 anos”, diz um trecho da nota publicada pela Fiocruz.

O pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fiocruz (Icict/Fiocruz), Cristiano Boccolini, menciona que os dados apontam que até 2015 houve uma queda contínua das internações seguida de estabilização relativa entre 2016 e 2019. Já em 2020 houve queda, como explica Cristiano. Porém, os números vêm subindo.

“Em 2020, o primeiro ano da pandemia de Covid-19, observamos uma queda de 300% das hospitalizações, a menor taxa de toda a série histórica, e desde então a gente vem observando ano após ano o aumento das taxas de hospitalização dessas crianças, alcançando o maior nível nos últimos 15 anos em 2023. Só pra ter uma ideia, entre 2022 e 2023, a gente teve um aumento de 30 mil crianças ou bebês, com menos de um ano de idade, sendo hospitalizadas por essas causas”, destaca o pesquisador.

Cristiano Boccolini pontua que a baixa cobertura vacinal infantil e as mudanças climáticas são as principais hipóteses para o aumento das internações de bebês por doenças respiratórias no país. Segundo o pesquisador, a vacinação das gestantes tem papel relevante no fortalecimento da imunidade dos bebês, o que pode colaborar para redução das internações.

“Porque as gestantes que são vacinadas contra a influenza e também contra a Covid-19, elas passam parte dessa imunidade para o bebê e o bebê já nasce com os antígenos necessários para combater essas infecções”, ressalta Boccolini.

De acordo com o estudo, o SUS desembolsou R$ 154 milhões ano passado para cuidar dos bebês internados. O montante é cerca de R$ 53 milhões a mais que o valor registrado em 2019.

Recorte regional

Quando analisados por regiões, os dados apontam que as regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram as maiores taxas de internação em 2023. “O frio intenso e as queimadas associadas ao clima seco, respectivamente, contribuem para deixar o sistema respiratório das crianças mais vulnerável”, destaca a Fiocruz no seu site.

Confira a tabela com a taxa de internações por doenças respiratórias por região:

O pesquisador da Fiocruz, Cristiano Boccolini, salienta as peculiaridades climáticas das regiões Sul e Centro-Oeste e como elas contribuem para o aumento nas internações dos bebês por doenças respiratórias. 

“Eventos climáticos extremos, como o frio extremo, excesso de chuvas na Região Sul, as queimadas e a presença de poluentes atmosféricos na região centro-oeste levaram a uma taxa maior de hospitalização de crianças com menos de um ano de idade por pneumonia e bronquites”, diz Boccolini.

Vacinação contra covid-19

Além da baixa cobertura vacinal contra influenza e as mudanças climáticas, a baixa procura por vacinas contra a Covid-19 para bebês a partir de 6 meses de idade também contribui para o cenário de internações. Cristiano Boccolini destaca a importância da imunização de bebês contra a Covid-19, já que a infecção pela doença abre brecha para o desenvolvimento de outras comorbidades respiratórias nessa faixa etária, segundo o pesquisador. 

“A gente continua observando uma baixa cobertura vacinal, em especial nas crianças a partir de seis meses, que já podem ser vacinadas contra a Covid e que ainda assim têm uma taxa de vacinação baixíssima contra esse antígeno específico. E a infecção por Covid pode abrir oportunidade para a infecção por outros vírus, podendo gerar aí no caso pneumonia e bronquite nesses bebês”, enfatiza Boccolini.

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03/07/2024 00:02h

Campanha de Vacinação contra a Influenza já contabilizou mais de 37 milhões de doses aplicadas no país em 2024

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Todos os anos, o Ministério da Saúde — em parceria com as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde — realiza a Campanha de Vacinação contra a Gripe. Este ano, a mobilização ocorre nos estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e já contabilizou quase 37 milhões de doses aplicadas — 42% do grupo prioritário estabelecido pelo Ministério. 

Na Região Norte, pela primeira vez, a imunização contra a gripe acontece em período diferente das demais regiões do país. No Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, a mobilização aconteceu entre novembro de 2023 e fevereiro de 2024 e deve ser retomada no segundo semestre deste ano.

Mas por que é preciso tomar o imunizante contra a gripe todos os anos? Quem explica é o doutor André Prudente, diretor-geral do Hospital Giselda Trigueiro — unidade pública referência no tratamento de doenças infectocontagiosas de Natal no Rio Grande do Norte.

“Porque essa vacina não promove imunidade duradoura. Algumas doenças como catapora, sarampo, a pessoa pega uma vez e nunca mais adoece, porque são gerados anticorpos que duram a vida toda, mas a gripe não. Gripe, a pessoa pode adoecer diversas vezes na vida, justamente porque os anticorpos não são duradouros. Mas ainda há um outro motivo. O vírus da gripe sofre muitas mutações. Então, quase todos os anos, os vírus circulantes são diferentes e, portanto, as vacinas são feitas conforme o tipo que está circulando naquele momento.”

O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, explica que a vacina contra a gripe muda sua composição anualmente, obedecendo os dados da vigilância em saúde e para combater os tipos de vírus da influenza em circulação. Por isso, é importante que todos recebem doses para reforçar a proteção.

“Todo ano, muda a vacina – uma mudança organizada pela OMS [Organização Mundial da Saúde]. Uma mudança que acontece obedecendo a dados de vigilância, ou seja, obedecendo os vírus que mais circulam no momento. E, também, é bom reforçar a vacinação anualmente, considerando a queda da proteção. Então, todo ano, é bom reforçar a vacinação para reforçar a proteção."

O Ministério da Saúde ressalta que a vacinação é a medida mais eficaz para garantir a saúde da população durante as estações do outono e inverno. A vacina salva vidas e previne milhões de casos graves e óbitos pela infecção provocada pelo vírus da influenza.

Faça parte do Movimento Nacional Pela Vacinação e diga sim para a vacina contra a gripe. Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/vacinacao.

VSR: Fiocruz alerta para o aumento nas internações por infecções respiratórias

Casos de SRAG registram aumento contínuo no Brasil; alerta Fiocruz

Brasil registra sinalização de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave

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17/06/2024 03:00h

A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde

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Os municípios acreanos já utilizam o novo imunizante contra a Covid-19. A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde. O Acre recebeu as doses que estão sendo distribuídas aos municípios de todo o estado. A vacina será aplicada como reforço para os grupos prioritários.

Quem faz parte desses grupos e sabe a importância da vacina está sempre com a caderneta em dia. Como a defensora pública aposentada Rosa Maria Rita Bayma, moradora do bairro Morada do Sol, em Rio Branco (AC), de 71 anos. Com a imunização em dia, ela incentiva todos a fazerem o mesmo. 

“Toda vacina que aparece eu tomo, minha carteira de vacinação está ‘lotada’. E acho que ajuda muito a diminuir os casos e é uma importante prevenção.” 

O público-alvo da vacinação contra a Covid-19 é formado por crianças — de seis meses até menores de cinco anos. E também adultos dos grupos prioritários —  pessoas com mais de 60 anos, pessoas com comorbidades e gestantes.

O Movimento Nacional pela Vacinação, campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde, entrou em nova etapa e pretende vacinar ao menos SETENTA MILHÕES de pessoas contra a Covid-19. Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu as doses que protegem da variante XBB. Esse lote foi distribuído para todas as Unidades da Federação.  

O infectologista Adelino de Melo Freire Junior reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam, como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contrariem a doença. 

 
“Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje.”
 
Com a proximidade do inverno e a queda nas temperaturas em algumas regiões do país, aumenta a incidência de doenças respiratórias, assim como síndromes gripais. Por isso, medidas de proteção — além da vacina — devem ser tomadas, como usar máscara em caso de suspeita de alguma doença, cobrir o rosto quando espirrar, além de evitar espaços fechados. Essas medidas podem ajudar a reduzir a circulação do vírus da Covid.
 
Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.
 
Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
 

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17/06/2024 03:00h

A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde

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Os municípios alagoanos já utilizam o novo imunizante contra a Covid-19. A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde. Alagoas já recebeu as doses que estão sendo distribuídas aos municípios de todo o estado. A vacina é aplicada como reforço para os grupos prioritários.

O analista de dados Victor Netto da Silva, de 35 anos, morador do bairro Antares, de Maceió (AL), conta que ele e a esposa grávida tomaram a última dose contra a Covid, em janeiro deste ano. O sentimento é de segurança:

“A vacina — independentemente do tipo de imunização, mas principalmente da Covid -– garante que não haja uma propagação ainda maior da doença e nem um efeito prolongado e mais grave nas pessoas imunizadas. Por isso, é de suma importância a confiança nessas vacinas.”  

O Movimento Nacional pela Vacinação, campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde, entrou em nova etapa e pretende vacinar ao menos SETENTA MILHÕES de pessoas contra a Covid-19. Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu as doses que protegem da variante XBB. Esse lote foi distribuído para todas as Unidades da Federação.  

O infectologista Adelino de Melo Freire Junior reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam, como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contrariem a doença. 

“Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje.”

Com a proximidade do inverno e a queda nas temperaturas em algumas regiões do país, aumenta a incidência de doenças respiratórias, assim como síndromes gripais. Por isso, medidas de proteção — além da vacina — devem ser tomadas, como usar máscara em caso de suspeita de alguma doença, cobrir o rosto quando espirrar, além de evitar espaços fechados. Essas medidas podem ajudar a reduzir a circulação do vírus da Covid.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
 

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17/06/2024 03:00h

A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde

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Os municípios sul-mato-grossenses já utilizam o novo imunizante contra a Covid-19. A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde. O Mato Grosso do Sul recebeu as doses que estão sendo distribuídas a todos os seus municípios. A vacina é aplicada como reforço para os grupos prioritários.

A vacina é segura, eficiente e eficaz para todos os públicos, garante a coordenadora de Imunização do Mato Grosso do Sul, Ana Paula Rezende. A gestora reforça a importância de todos estarem imunizados.

“Especialmente aqueles que não tomaram ainda a vacina, não tomaram nenhuma dose, que busquem a unidade de saúde, busquem a vacina. Estamos num período epidemiológico relativamente grave, pois estamos no inverno, quando há uma maior circulação dos vírus respiratórios. Esse é o momento de se prevenir e nós temos a vacina.”

O Movimento Nacional pela Vacinação, campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde, entrou em nova etapa e pretende vacinar ao menos SETENTA MILHÕES de pessoas contra a Covid-19. Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu as doses que protegem da variante XBB. Esse lote foi distribuído para todas as Unidades da Federação.  

O infectologista Adelino de Melo Freire Junior reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam, como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contrariem a doença. 

“Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje.”

Com a proximidade do inverno e a queda nas temperaturas em algumas regiões do país, aumenta a incidência de doenças respiratórias, assim como síndromes gripais. Por isso, medidas de proteção — além da vacina — devem ser tomadas, como usar máscara em caso de suspeita de alguma doença, cobrir o rosto quando espirrar, além de evitar espaços fechados. Essas medidas podem ajudar a reduzir a circulação do vírus da Covid.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude
 

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17/06/2024 03:00h

A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde

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Os municípios baianos já utilizam o novo imunizante contra a Covid-19. A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde. A Bahia recebeu as doses que estão sendo distribuídas aos municípios de todo o estado. A vacina será aplicada como reforço para os grupos prioritários.

A importância da vacina e da adesão desses grupos é reforçada pela coordenadora de Imunizações e Vigilância Epidemiológica da Bahia, Vânia Vanden Broucke. 

“É muito importante que esses grupos atualizem suas cadernetas de vacinação contra a Covid-19, pois são os grupos mais vulneráveis a terem casos graves e óbitos decorrentes da doença.” 

O Movimento Nacional pela Vacinação, campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde, entrou em nova etapa e pretende vacinar ao menos SETENTA MILHÕES de pessoas contra a Covid-19. Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu as doses que protegem da variante XBB. Esse lote foi distribuído para todas as Unidades da Federação.  

O infectologista Adelino de Melo Freire Junior reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam, como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contrariem a doença. 

“Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje.”

Com a proximidade do inverno e a queda nas temperaturas em algumas regiões do país, aumenta a incidência de doenças respiratórias, assim como síndromes gripais. Por isso, medidas de proteção — além da vacina — devem ser tomadas, como usar máscara em caso de suspeita de alguma doença, cobrir o rosto quando espirrar, além de evitar espaços fechados. Essas medidas podem ajudar a reduzir a circulação do vírus da Covid.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
 

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17/06/2024 03:00h

A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde

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Os municípios maranhenses já utilizam o novo imunizante contra a Covid-19. A vacina monovalente protege contra a cepa XBB — em maior circulação atualmente, segundo o Ministério da Saúde. A vacina será aplicada como dose de reforço para os grupos prioritários.

A Ivanna Karolyne da Cruz, de 27 anos, mora no bairro Torre, do município maranhense de Campestre. A fisioterapeuta relata que todos da família seguem à risca os esquemas de vacinação contra a Covid-19.

Para Ivanna, tomar a vacina é um ato que vai além de um cuidado pessoal: 

“Na minha opinião, a vacinação é de suma importância para prevenir e imunizar. Eu não faço parte do grupo de risco, mas tenho familiares que fazem parte — pai e mãe — e todos eles também foram imunizados.” 

O Movimento Nacional pela Vacinação, campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde, entrou em nova etapa e pretende vacinar ao menos SETENTA MILHÕES de pessoas contra a Covid-19. Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu doses que protegem da variante XBB. Esse lote foi distribuído para todas as Unidades da Federação.  

O infectologista Adelino de Melo Freire Junior reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam, como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contrariem a doença. 

“Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje.”

Com a proximidade do inverno e a queda nas temperaturas em algumas regiões do país, aumenta a incidência de doenças respiratórias, assim como síndromes gripais. Por isso, medidas de proteção — além da vacina — devem ser tomadas, como usar máscara em caso de suspeita de alguma doença, cobrir o rosto quando espirrar, além de evitar espaços fechados. Essas medidas podem ajudar a reduzir a circulação do vírus da Covid.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
 

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12/06/2024 00:03h

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Uma nova vacina contra a covid-19 já está disponível para aplicação contra a variante em maior circulação hoje no país — a Ômicron XBB. A vacina monovalente está sendo usada para imunizar, por exemplo, crianças entre seis meses a menores de cinco anos de idade, idosos e pessoas com comorbidades. 

Mas diferentemente do que se preconizava no início da vacinação contra a doença — que baseava a imunização no número de doses — hoje, a periodicidade é o mais importante.

É o que aponta o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Adelino de Melo. 

“Já não falamos mais em 2,3 ou 5 doses. O que vale hoje na proteção contra a covid é: há quanto tempo você tomou sua última dose de vacina contra a doença? Para os mais vulneráveis — por exemplo os idosos — , é necessário que eles tomem pelo menos uma vez por ano. Para os imunossuprimidos graves, pelo menos a cada seis meses vai ser necessário um reforço da dose para que ele esteja, de fato, protegido.” 

Quem nunca recebeu uma dose de vacina contra covid-19 — e quiser se imunizar — pode começar o esquema a qualquer momento, com a recomendação de receber duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas.

O Movimento Nacional pela Vacinação, campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde, entrou em nova etapa e pretende vacinar ao menos SETENTA MILHÕES de pessoas contra a covid-19. Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu DOZE MILHÕES E MEIO de doses  que protegem da variante XBB.  Esse lote está sendo distribuído para todas as Unidades da Federação, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.

Com a proximidade do inverno e a queda nas temperaturas em algumas regiões do país, aumenta a incidência de doenças respiratórias, assim como síndromes gripais. Por isso, medidas de proteção — além da vacina — devem ser tomadas, como usar máscara em caso de suspeita de alguma doença, cobrir o rosto quando espirrar, além de evitar espaços fechados. Essas medidas podem ajudar a reduzir a circulação do vírus da covid.

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11/06/2024 00:02h

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O combate aos casos mais graves de Covid-19 ganhou mais dois reforços. São dois antivirais de nomes difíceis — nirmatrelvir e ritonavir. Quando usados até os cinco primeiros dias de sintomas leves e moderados da doença, ajudam na recuperação do paciente. Os medicamentos são oferecidos pelo SUS para pessoas com fatores de risco e menor resposta vacinal — e indicados a quem não está hospitalizado.

Foi assim que a enfermeira aposentada Heloiza Machado, de 64 anos, moradora do setor Sudoeste, em Brasília, Distrito Federal, conduziu o tratamento da mãe de 92 anos. Apesar de estar vacinada com todas as doses recomendadas contra Covid-19, a idosa — por conta da idade e das comorbidades –- teve indicação para os medicamentos.

“No mesmo dia que minha mãe recebeu o diagnóstico de Covid, consegui esse medicamento na farmácia do Hospital Universitário de Brasília. Para isso, bastou que apresentasse a receita, o relatório médico e a comprovação da notificação do caso no sistema de notificação do Ministério da Saúde.“ 

O quadro de saúde da mãe de Heloíza evoluiu bem. Tanto a filha quanto a médica que tratou a idosa atribuem o sucesso à soma de três fatores: vacina, diagnóstico e acesso imediato aos medicamentos. 

O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Adelino de Melo Freire Júnior, relembra o esforço dos colegas — durante o período mais grave da pandemia — em descobrir e receitar medicamentos eficazes no combate à doença. E celebra a inclusão do tratamento com os dois medicamentos como reforço na luta contra o vírus da Covid-19. 

“Ele [o tratamento com nirmatrelvir e ritonavir] é eficiente, diminui o risco de complicações graves e deve ser indicado são só para pessoas acima de 65 anos, mas toda pessoa que tenha fatores de risco para evoluir com Covid grave. Qualquer pessoa que tenha comorbidade, desde doença cardíaca, pulmonar, diabetes, os transplantados, começando um quadro de covid, já tem indicação de iniciar o medicamento.” 

O tratamento com os dois antivirais é feito para reduzir o risco de internações, complicações e mortes pela Covid-19. Cabe ao médico — durante o atendimento — definir e indicar o uso desses medicamentos. 

Para ter acesso, o paciente deve se enquadrar nos critérios de idade ou imunossupressão e cumprir todos os seguintes pré-requisitos como ter Covid-19 confirmada por teste rápido de antígeno ou por teste de biologia molecular, estar entre o primeiro e o quinto dia de sintomas, apresentar quadro clínico leve ou moderado e não requerer oxigênio suplementar

Mesmo com esse reforço no tratamento a pacientes com Covid-19, o Ministério da Saúde ressalta que a imunização é a principal medida de prevenção contra as formas graves da doença, hospitalizações e óbitos. 

A vacina contra a Covid-19 está atualizada e disponível nas Unidades Básicas de Saúde. Crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos e demais grupos prioritários devem receber o imunizante.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.


 

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10/06/2024 12:00h

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O Movimento Nacional pela Vacinação, campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde, entrou em nova etapa e pretende vacinar ao menos SETENTA milhões de pessoas contra a Covid-19. Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu DOZE MILHÕES E MEIO de doses que protegem também da nova variante em maior circulação no país hoje — a XBB. Esse lote está sendo distribuído para todas as Unidades da Federação, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.  

Estados como Minas Gerais, Pernambuco e Ceará, e o Distrito Federal já começaram a aplicar as vacinas monovalentes XBB. As salas de vacinação do Recife, em Pernambuco, iniciaram, na quarta-feira, 22 de maio, a aplicação das doses da nova vacina. E é grande a expectativa de proteção contra a doença, como explica a gerente do programa de imunização do Recife, Nádia Carneiro.

“Esse momento da nova atualização da cepa da composição da vacina do Covid é um marco significativo, assim como foi da bivalente. É um marco também a vacina fazer parte do calendário de rotina infantil. E para o grupo prioritário, é muito importante que esta vacina esteja disponível, porque é a composição adequada de maior circulação, para que a gente tenha uma proteção com mais eficiência.” 

Segundo o Ministério da Saúde, este primeiro lote será suficiente para atender a todos que precisam neste momento — e não vão faltar doses para o público prioritário.

O presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Adelino de Melo Freire Junior, reforça que as vacinas vão sendo atualizadas de acordo com as novas cepas dos vírus que circulam, como o que acontece com a vacina da gripe anualmente. Por isso, os grupos mais vulneráveis precisam estar com a vacinação em dia para não contrariem a doença.

“Essa nova vacina que chega é uma atualização necessária, porque o vírus evoluiu e as vacinas anteriores deixam de ter uma proteção tão eficiente. Então, a vacina nova que está chegando é necessária para a gente se proteger de forma mais ativa contra o vírus que circula hoje.”

O Ministério da Saúde ressalta a necessidade do reforço anual da vacina contra a Covid-19. Neste momento, apenas os prioritários e as crianças tem recomendação de um reforço anual. Segundo as autoridades de saúde, a imunização é a principal medida de prevenção contra as formas graves da doença, hospitalizações e óbitos. 

A vacina contra a Covid-19 está atualizada e disponível nas Unidades Básicas de Saúde. Crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos e demais grupos prioritários devem receber o imunizante.

Procure uma Unidade Básica de Saúde, leve a caderneta e vacine-se contra a Covid-19.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
 

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