Mato Grosso do Sul

10/01/2023 10:33h

Valor das exportações saltou de US$ 250 milhões, em 2018 (US$ 160 milhões de minério de ferro e U$ 90 milhões de manganês), para US$ 1,3 bilhão

O estado do Mato Grosso do Sul passa por um boom de investimentos, segundo Jaime Verruck, titular da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), que substitui a antiga Semagro. Conforme o secretário, a previsão é que os investimentos no estado alcancem R$ 5 bilhões no biênio 2023/2024, particularmente no setor mineral. “A extração e produção do minério de ferro e manganês terá uma parcela significativa destes recursos, primeiro devido à grande demanda em todo o mundo e segundo por termos a terceira maior região ferrífera do Brasil, depois de Carajás, no Pará, e do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais. Estes minerais (ferro e manganês) extraídos do Maciço da Reserva de Urucum são de altíssimo teor, e este tipo de minério é muito disputado pelos países importadores”, acrescenta.

Verruck informou que Mato Grosso do Sul elevou em sete vezes a exportação de minério de ferro e de manganês nos últimos cinco anos, quando o valor exportado saltou de US$ 250 milhões, em 2018 (US$ 160 milhões de minério de ferro e U$ 90 milhões de manganês), para US$ 1,3 bilhão até novembro de 2022, sendo US$ 1,1 bilhão de minério de ferro e US$ 200 milhões de minério de manganês. “A recuperação do setor começou em janeiro de 2018. Tivemos um crescimento acima da média na exportação de minério, quase sete vezes a mais”, comenta o secretário.  Ele acrescentou que a mineração é de suma importância para o Estado e para os municípios produtores, no desenvolvimento sustentável e na geração de empregos.

Já o secretário Executivo da Mineração na Semadesc, Eduardo Pereira, lembra que Mato Grosso do Sul possui 214 empresas ligadas ao extrativismo mineral, distribuídas por diversos municípios, sendo o Polo Mineiro Ferro-Manganês de Corumbá e Ladário o principal, seguido por Bela Vista, Bodoquena, Miranda e Bonito, na produção de calcários calcíticos e dolomiticos. 

Ele acrescentou que, do total das exportações minerais do estado, 81,77% correspondem ao minério de ferro e 16,61% de manganês. E informou que o setor gera mais de 4,3 mil empregos. Em 2022, o estado ocupou o sétimo lugar no valor da produção mineral no País, com um total de R$ 3,05 bilhões, além de se destacar na arrecadação de CFEM (Contribuição Financeira pela Exploração Mineral), com R$ 83,1 milhões.

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23/11/2022 20:50h

Decreto publicado pelo governo estadual não é válido para áreas essenciais, como saúde e segurança pública

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Com o início da Copa do Mundo do Catar, os governos estaduais publicaram decretos que estabelecem o funcionamento dos serviços locais para os dias de jogo do Brasil. Em 11 de novembro, o Ministério da Economia já havia divulgado uma portaria definindo as regras para o expediente dos servidores federais. O Brasil estreia nesta quinta-feira (24), às 16h, contra a Sérvia. 

Em Mato Grosso do Sul,  o governo do Estado definiu o horário de expediente dos servidores durante os dias de jogos da Seleção Brasileira. Quando as partidas começarem às 12h, o expediente será das 7h às 11h30. Já nos confrontos a partir das 15h, o horário de trabalho fica das 7h30 até às 13h30.

“Quanto às horas não trabalhadas, a regra é que haja a compensação. Pode utilizar do banco de horas, que pode já ter, ou então compensa, literalmente prolongando a jornada. A prorrogação é de no máximo duas horas por dia”, explica Washington Barbosa, mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas. 

Barbosa destaca ainda que a compensação de horas é mais frequente na iniciativa privada. “A prática de banco de horas de compensação de jornada é comum tanto na administração privada quanto na pública. Na privada, ela é muito mais comum. De poucos anos para cá, a administração pública tem colocado controle de horário. Até a própria lei regula esse tipo de situação. Pode utilizar sim o banco de horas ou mesmo compensação de jornada”, enfatiza. 

Os horários definidos são baseados nos jogos da Seleção Brasileira na primeira fase da Copa do Mundo. No dia 24 de novembro a equipe enfrenta a Sérvia, a partir das 15h (horário de MS). O segundo jogo é contra a Suíça no dia 28 de novembro, às 12h. O terceiro confronto será com Camarões no dia 02 de dezembro, a partir das 15h.

Serviços essenciais

O decreto publicado nesta sexta-feira (11) não se aplica aos setores e serviços considerados essenciais, já que por sua natureza não podem ser paralisados ou interrompidos. Estas medidas vão funcionar nos órgãos e entidades da Administração Direta, autarquias e fundações do Poder Executivo Estadual.

“Considera-se atividade especial aquelas que são essenciais ao desenvolvimento, à manutenção das pessoas. Podemos citar, por exemplo, postos de gasolina, serviços de segurança e saúde. Podemos falar da questão relacionada à manutenção de elevadores, caldeiras em indústrias. Neste caso, elas não podem, durante os jogos, serem afastadas do trabalho”, diz Barbosa. 

Copa do Mundo: servidores públicos federais vão ter expediente reduzido nos jogos do Brasil 

Bancos

Os bancos também seguirão expediente diferente em dias de jogo do Brasil no Catar, seguindo decisão comunicada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

No caso de jogos às 13h, o funcionamento das agências será das 7h30 às 10h30. Nos dias de jogos às 16h, o horário de funcionamento será das 8h às 13h. Em todos os casos, considera-se o horário de Brasília. Nos estados com diferença de uma hora em relação ao horário de Brasília: das 8h às 10h e das 14h30 às 15h30.

Segundo a Febraban, a decisão considera questões como a segurança das agências e de transporte de valores. 

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30/10/2022 19:00h

População do Mato Grosso do Sul foi às urnas também para decidir no segundo turno das Eleições 2022 entre Capitão Contar (PRTB) x Eduardo Riedel (PSDB)

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Eduardo Riedel (PSDB) é o novo governador do Mato Grosso do Sul. Com 56,4% dos votos válidos e 92,29% das urnas apuradas, o candidato foi considerado eleito. 

Riedel tem 53 anos e é candidato da federação PSDB/Cidadania em coligação com Republicanos, PP, PSB, PL e PDT. Ele já foi diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae. Também chegou a ser secretário estadual de Governo e de Infraestrutura. O deputado estadual Barbosinha, do PP, é o candidato a vice.

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Dos 156 milhões de eleitores brasileiros que foram às urnas neste domingo (30) para decidir a disputa presidencial, quase 2 milhões também escolheram o novo governador do Mato Grosso do Sul. A disputa ao governo estadual foi entre Capitão Contar (PRTB) x Eduardo Riedel (PSDB).

Outros 11 estados também escolheram governadores no segundo turno: Alagoas, Amazonas, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraíba, Pernambuco, Espírito Santo, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe.
 

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29/10/2022 16:48h

As eleições ocorrem neste domingo (30). Para votar, o cidadão precisa apresentar somente um documento de identificação oficial com foto

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Além da escolha do novo presidente da República, que ocorrerá neste domingo (30), eleitores de 12 estados brasileiros também voltam às urnas para decidir, em segundo turno, quem será o novo governador ou governadora. 

Em Alagoas, a disputa será entre Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (União Brasil). Já na Bahia, o eleitorado deverá optar entre Jerônimo (PT) e ACM Neto (União Brasil). Na Paraíba, João Azevêdo (PSB) e Pedro Cunha Lima (PSDB) disputam a vaga. 

No estado de Pernambuco, uma única certeza, a vitória será de uma mulher. Os eleitores vão escolher Marília Arraes (Solidariedade) ou Raquel Lyra (PSDB). Sergipe, por sua vez, tem como candidatos Rogério Carvalho (PT) e Fábio (PSD).

Na região Norte, dois estados terão segundo turno. No Amazonas, a disputa será entre Wilson Lima (União Brasil) e Eduardo Braga (MDB). Já em Rondônia, o próximo governador será Coronel Marcos Rocha (União Brasil) ou Marcos Rogério (PL).

No Centro-Oeste do país, o único estado que terá disputa no segundo turno é Mato Grosso do Sul. Os eleitores devem optar por Capitão Contar (PRTB) ou por Eduardo Riedel (PSDB).

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O Sul do Brasil contará com eleições em segundo turno no Rio Grande do Sul, onde a disputa fica entre Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB), e em Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT) concorrem à vaga. 

Na região Sudeste, haverá segundo turno no em São Paulo e no Espírito Santo. No estado paulista, o eleitorado terá que escolher entre Tarcísio (Republicanos) e Fernando Haddad (PT). Já os capixabas terão Renato Casagrande (PSB) ou Manato (PL) como próximo governador. 

O cientista político Newton Marques acredita que, em alguns estados, pode haver virada, alterando a ordem estabelecida no primeiro turno das eleições. “No Rio Grande do Sul, tem chance de haver virada. Em São Paulo está equilibrado. São os dois principais colégios eleitorais do Brasil. Pernambuco é um caso emblemático, porque imaginava-se que Marília Arraes poderia vencer, mas parece que agora a adversária tem muito mais chance. Eu não sei se o apoio de Lula à Marília Arraes pode conseguir virar esse jogo”, pontua. 

Na avaliação do analista de Risco Político e Estrategista Eleitoral, Márcio Olímpio, os próximos governadores, reeleitos ou não, terão pela frente desafios existentes desde 2018, relacionados, principalmente, ao saneamento das contas públicas estaduais. 

“Grande parte dos governos estaduais vão enfrentar um desafio clássico, que é como estabelecer recuperação fiscal, controle de contas públicas e, ao mesmo tempo, separar parte do orçamento para realizar investimentos públicos, principalmente nas áreas de educação e saúde, e em políticas de emprego e renda. Em linhas gerais, os governadores estaduais vão precisar fazer um bom jogo”, destaca. 

Quais os documentos necessários para votar?

Para votar, o cidadão precisa apresentar somente um documento de identificação oficial com foto. Vale destacar que a apresentação do título de eleitor não é obrigatória. 

O eleitor pode optar pela carteira de identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) física ou digital, passaporte, identidade social, carteira de trabalho, certificado de reservista ou outro documento de valor legal com foto. 

Também é permitido que o eleitor vote com a versão digital do título, adquirida no e-Título, aplicativo gratuito da Justiça Eleitoral, caso a sua foto já apareça esteja disponível.
 

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08/10/2022 03:00h

Especialistas recomendam atenção ao trabalho dos parlamentares nos próximos anos. Conheça quem são e o que fazem os deputados estaduais, federais e os senadores eleitos no estado. Veja também nova configuração das bancadas do Congresso Nacional a partir de 2023

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O Mato Grosso do Sul elegeu a senadora Tereza Cristina (PP) e  oito deputados federais no dia 2 de outubro. O candidato mais votado para deputada federal foi Marcos Pollon (PL), com 103.111 votos.

Confira todos os deputados federais eleitos em Mato Grosso do Sul:

UF

Candidato(a)

Partido/Coligação

Situação

Votos Computados

MS

MARCOS POLLON

PL

Eleito por QP

103.111

MS

BETO PEREIRA

PSDB - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

97.872

MS

DR. GERALDO RESENDE

PSDB - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por média

96.519

MS

VANDER LOUBET

PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

76.571

MS

CAMILA JARA

PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por média

56.552

MS

DAGOBERTO

PSDB - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por média

48.217

MS

DR. LUIZ OVANDO

PP

Eleito por média

45.491

MS

RODOLFO NOGUEIRA

PL

Eleito por média

41.773

Já para a Assembleia Estadual,  24 deputados estaduais foram eleitos. A mais votada foi Mara Caseiro (PSDB), com 49.512 votos.

Confira todos os deputados estaduais eleitos pelo Mato Grosso do Sul: 

UF

Candidato(a)

Partido/Coligação

Situação

Votos Computados

MS

MARA CASEIRO

PSDB - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

49.512

MS

PAULO CORRÊA

PSDB - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

49.184

MS

ZECA DO PT

PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

47.193

MS

JAMILSON NAME

PSDB - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

43.435

MS

ZÉ TEIXEIRA

PSDB - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

39.329

MS

LIDIO LOPES

PATRIOTA

Eleito por média

32.412

MS

CARAVINA

PSDB - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

31.952

MS

CORONEL DAVID

PL

Eleito por QP

31.480

MS

PEDRO KEMP

PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

27.969

MS

LUCAS DE LIMA DO AMOR SEM FIM

PDT

Eleito por QP

26.575

MS

JUNIOR MOCHI

MDB

Eleito por QP

26.108

MS

JOÃO HENRIQUE

PL

Eleito por QP

25.914

MS

GERSON CLARO

PP

Eleito por QP

25.839

MS

LONDRES MACHADO

PP

Eleito por média

25.691

MS

ANTONIO VAZ

REPUBLICANOS

Eleito por QP

19.395

MS

RAFAEL TAVARES

PRTB

Eleito por QP

18.224

MS

RENATO CÂMARA

MDB

Eleito por QP

17.756

MS

AMARILDO CRUZ

PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por média

17.249

MS

NENO RAZUK

PL

Eleito por média

17.023

MS

MARCIO FERNANDES

MDB

Eleito por média

16.111

MS

PEDROSSIAN NETO

PSD

Eleito por QP

15.994

MS

LIA NOGUEIRA

PSDB - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por média

15.155

MS

ROBERTO HASHIOKA

UNIÃO

Eleito por QP

13.662

MS

PROFESSOR RINALDO MODESTO

PODE

Eleito por QP

12.800

O especialista em direito eleitoral Rafael Lage explica que o Artigo 24 da  Constituição Federal estabelece os temas que os estados podem legislar em concorrência com a União. Além disso, cada estado tem a própria constituição, com suas respectivas particularidades que refletem na atuação da Assembleia Legislativa.

“Considerando que cada Assembleia Legislativa do estado tem um número de eleitos, geralmente eles estão espalhados por diversas regiões de cada estado. Então, geralmente em todas as regiões, presume-se que estão devidamente representadas. E aí esses eleitos vão basicamente levar as demandas das determinadas regiões dos seus respectivos estados para a casa legislativa e fazer essa aproximação com o próprio poder executivo estadual e tentar propor melhorias para suas respectivas regiões.”

A consultora legislativa e chefe da Unidade de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Olávia Bonfim, comenta as funções do poder legislativo: “É um poder no qual conseguimos observar com bastante clareza a democracia acontecer. Isso porque os deputados eleitos representam os variados segmentos da sociedade, e eles atuam de modo a promover as principais funções do poder legislativo, que são principalmente legislar e fiscalizar, e na função de fiscalizar se faz um verdadeiro controle do poder Executivo”. 

O que fazem deputados federais e senadores

O deputado federal tem como principais responsabilidades legislar e fiscalizar. Ele pode propor novas leis, mas também sugerir mudanças ou o fim de normas que já existem, incluindo a própria Constituição Federal. 

Cabe a esses parlamentares analisar qualquer projeto de lei proposto pelo Executivo. Eles também discutem e votam as medidas provisórias (MPs) editadas pelo governo federal. Vale lembrar que nem todas as propostas são votadas no Plenário, ou seja, por todos os 513 parlamentares. Algumas pautas são decididas nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados. 

Os deputados federais também devem controlar os atos do presidente da República e fiscalizar as ações do Executivo. Segundo a Constituição, a Câmara tem poder para autorizar a instauração de processo de impeachment contra o presidente e o vice-presidente, embora o julgamento seja papel do Senado. Eles também podem convocar ministros de Estado para prestar informações e julgar as concessões de emissoras de rádio e televisão, bem como a renovação desses contratos.

Pode-se dizer que os deputados estaduais têm as mesmas prerrogativas que os deputados federais. Ou seja, têm a missão de legislar e fiscalizar, mas enquanto um o faz isso no nível federal, na Câmara dos Deputados, o outro atua na Assembleia Legislativa, em nível estadual. 

Assim como os deputados federais, os senadores têm as atribuições de legislar e fiscalizar. Mas como o Senado é considerado a Câmara Alta do Poder Legislativo Federal, isso confere aos parlamentares da Casa alguns papéis exclusivos.

A primeira distinção se dá em relação ao tempo de mandato. Enquanto os deputados têm quatro anos no cargo, os senadores permanecem por oito anos. Além disso, o Senado representa o DF e os estados da federação, enquanto a Câmara representa o povo. É por isso que, diferentemente da Câmara, o Senado tem o mesmo número de parlamentares por estado, qualquer que seja o tamanho da população da unidade federativa. 

Quando o assunto é impeachment, cabe aos senadores julgar se o Presidente da República cometeu crime de responsabilidade. O mesmo vale para processos contra ministros de Estado. No caso de acusações envolvendo comandantes das Forças Armadas, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República (PGR), os processos são de responsabilidade exclusiva do Senado, desde o início. Os senadores também decidem se aprovam os nomes indicados pelo Executivo ao STF, à PGR e ao Banco Central. 

Orçamento

Cabe aos deputados federais e aos senadores discutir e votar o orçamento da União. É a Comissão Mista de Orçamento (CMO), composta por parlamentares das duas casas legislativas, que analisa e vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). 

Cesar Lima, especialista em orçamento público, explica que todos os parlamentares podem apresentar emendas individuais. É por meio delas que eles podem alterar o orçamento, destinando recursos para a realização de obras específicas em seus estados e municípios. Isso é uma forma de atender os interesses e necessidades de seus eleitores.

Além das emendas individuais, existem as emendas de bancadas estaduais, explica Cesar. “As bancadas estaduais são formadas pelos parlamentares eleitos por cada estado, todos juntos. Eles podem apresentar cerca de R$ 260 milhões em emendas.  Só que ao contrário das emendas individuais, que podem ser para qualquer tipo de obra, as emendas de bancada têm que ter um caráter estruturante, ou seja, obras de maior porte, e só podem ser utilizadas dentro daquele estado que está indicando”, detalha. 

Os parlamentares também devem fiscalizar a aplicação dos recursos públicos. Para isso, contam com a parceria do Tribunal de Contas da União, o TCU. “A Comissão Mista de Orçamento pode realizar diligências com os seus membros para fazer esse tipo de fiscalização, mas geralmente se utiliza o TCU, que já tem toda uma estrutura voltada para essa fiscalização, não só da correta aplicação dos recursos dentro das normas mas também sobre a efetividade das políticas públicas”, afirma Cesar. 

Papel do eleitor

A atuação dos eleitores continua depois da escolha feita na cabine de votação. É preciso acompanhar o trabalho dos representantes escolhidos para aprovar as leis que regem o cotidiano da população brasileira. 

O especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo, destaca que além de eleger, é fundamental fiscalizar os trabalhos dos candidatos eleitos. “Porque se aquela pessoa que foi eleita cumprir o seu papel, cumprir os seus compromissos, vai merecer novamente o voto do eleitor. Se a pessoa que foi eleita não cumpriu nada, não fez nada do que prometeu, então não vai merecer de novo o voto, e a gente vai dar espaço, lugar para outra pessoa”, observa. 

No Congresso Nacional, 23 homens e quatro mulheres vão assumir funções no Senado a partir de 1º de fevereiro de 2023, para um mandato de oito anos. Cada um dos 26 estados e o DF elegeram uma pessoa como representante. 

A Câmara dos Deputados, com 513 eleitos para os próximos quatro anos de legislatura, será composta por 422 homens e 91 mulheres. O número de representantes por estados e DF é proporcional à população de cada unidade federativa, a partir dos dados mais recentes do IBGE.

Nova configuração do Congresso Nacional

Das 81 cadeiras do Senado, o PL terá a maior bancada. A legenda do Presidente da República, Jair Bolsonaro, vai ocupar 15 vagas. São seis vagas a mais que antes do primeiro turno das eleições. Os senadores Marcos Rogério e Jorginho Mello, que compõem a bancada do PL, disputam o segundo turno para o governo de seus estados, Rondônia e Santa Catarina, respectivamente. Se ambos forem eleitos governadores, o partido de Bolsonaro será representado por 13 senadores.

O PSD, partido do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, terá a segunda maior bancada, com 11 senadores. A legenda perdeu uma vaga em relação ao cenário pré-eleições. A terceira maior bancada, por enquanto, pertence ao União Brasil. O partido terá dez senadores, quatro a mais do que tinha. A sigla, criada após fusão do DEM com o PSL, pode perder Rodrigo Cunha, candidato ao governo de Alagoas. Se ele vencer, a legenda ficará com nove cadeiras. 

Antes dono da maior bancada no Senado, o MDB perdeu três vagas e deve começar a próxima legislatura com nove senadores. Mesmo número do PT, que viu a bancada aumentar de sete para nove parlamentares. O partido, no entanto, aguarda o resultado do segundo turno das eleições em Sergipe, pois se Rogério Carvalho se eleger governador, a legenda terá oito representantes na Casa. 

Podemos e PP dividem o posto de sexta maior bancada, cada uma com seis senadores. PSDB, com quatro, Republicanos e PDT, com três, completam a lista das siglas que terão mais de um senador em 2023. Já PROS, PSB, PSC, Cidadania e Rede serão representados por apenas um senador.  

Vale lembrar que PSB, PSDB, MDB e PSD também estão de olho no segundo turno das eleições para governador. Isso porque cada um desses partidos têm um suplente que vai assumir uma cadeira no Senado, caso os parlamentares envolvidos nas disputas pelos governos estaduais vençam os pleitos.

Confira abaixo a evolução das bancadas no Senado 



A maior bancada da Câmara dos Deputados é do Partido Liberal (PL), que passará de 76 a 99 deputados, um aumento de 23 vagas. Em segundo lugar, fica a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados, 12 a mais que a legislatura atual. A terceira maior bancada é do União: 56 deputados eleitos, um crescimento de oito parlamentares na bancada. 
 

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21/09/2022 03:30h

Além de levar mais velocidade de navegação ao usuário comum, a nova tecnologia vai revolucionar o setor produtivo. No Mato Grosso do Sul, a indústria rende mais de R$ 20,5 bilhões por ano e pode usar o 5G para ser mais produtiva

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O sinal 5G foi liberado em Campo Grande (MS) nesta segunda-feira (19) e a tecnologia promete mais velocidade de navegação ao usuário comum. Mas é no setor produtivo sul-mato-grossense que a nova tecnologia de internet móvel pode promover uma revolução. Com maior tráfego de dados, menor tempo de resposta entre envio e recebimento de comandos e a possibilidade de várias conexões em uma mesma rede, o setor produtivo do estado pode se automatizar, inserir novos maquinários e tecnologias, e otimizar os processos.

Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Produto Interno Bruto industrial de Campo Grande em 2019 foi de R$ 20,5 bilhões, o que equivale a mais de 21% de todo o PIB do estado, o 13º maior do país. O setor, que em 2020 chegou ao número de 5.840 empresas, também gera mais de 125 mil empregos, com destaque para construção, alimentos, papel e celulose, derivados de petróleo e serviços industriais de utilidade pública – que devem ter forte evolução graças ao processo de universalização do saneamento básico.

Com o 5G, a tendência é que vários processos automatizados levem a uma maior economia e organização. E isso só é possível porque estima-se que a nova internet suporte aproximadamente a conexão simultânea de um milhão de dispositivos por quilômetro quadrado, o que leva à evolução da Internet das Coisas (IoT), em que máquina “conversa” com máquina para produzir uma análise mais rápida de dados.

Considerado o pilar da indústria 4.0, o 5G permitirá também que a Inteligência Artificial faça ajustes de forma contínua, para que a produção se mantenha sempre de acordo com a demanda, ou ainda monitoramento 24 horas por dia e otimização de desempenho e segurança. Homero Salum, diretor de Engenharia da TIM Brasil, diz que a internet de quinta geração vai impactar não só a rotina do dia a dia, como também revolucionar diversos setores no estado.

“Com conexões melhores e mais rápidas, o 5G é capaz de conectar máquinas, objetos, coisas e pessoas. Por isso, é chamada a tecnologia do futuro. Essas características vão impactar o Brasil em inúmeros segmentos da indústria, do setor de serviços, do agronegócio e até mesmo as rotinas das pessoas dentro das casas”, aponta Salum. “Na indústria, que vai gerar máquinas e equipamentos para toda essa conectividade, o impacto será revolucionário.”

Luciano Stutz, presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel), revela que o 5G vai impactar tanto as micro e pequenas empresas quanto as de maior porte. Para a grande indústria, a maior novidade será a possibilidade de criar redes privadas com a tecnologia, o que vai otimizar ainda mais os processos e ganhos. Ele ressalta, no entanto, que todo e qualquer produtor que tenha acesso vai começar a se beneficiar a partir de agora.

“O empresário que está incrustado dentro da cidade e que faz também o processo fabril, ou o pequeno agricultor que está na borda e pode se cobrir com esse 5G, ou um microempreendedor pode, sim, ter seus processos produtivos melhorados. Você vai ter uma indústria que vai trabalhar com 5G, esse já vai poder operar um equipamento à distância, seja um drone, um semeador, seja uma máquina agrícola, se ele já tiver acesso ao 5G. Aquelas indústrias que se prevalecem de meios mecânicos, automatizados para fazerem seu processo produtivo, se aproveitam do 5G na medida em que estão presentes”, destaca Stutz.

No Mato Grosso do Sul, as micro e pequenas empresas são responsáveis por 94,8% do total de indústrias. Somente em 2021, segundo a CNI, a indústria local exportou US$ 2,3 bilhões – o setor é responsável por mais de 34% de todas as exportações efetuadas pelo estado.

5G vai permitir que máquinas agrícolas “conversem entre si”

Tecnologia 5G pode agregar US$ 1,2 trilhão ao PIB até 2035

O 5G que está sendo instalado nas capitais está presente principalmente na área central. No caso de Campo Grande, segundo as regras do edital, as empresas Claro, Tim e Vivo devem ativar, pelo menos, 11 estações de 5G, mas as operadoras estão disponibilizando uma quantidade de estruturas maior do que a mínima exigida. A capital sul-mato-grossense tem hoje, pelo menos, 47 bairros atendidos com a nova tecnologia, entre eles Centro, Glória, Itanhangá, Chácara Cachoeira, Mecejana, Nossa Senhora Aparecida, São Francisco, Trinta e Um de Março, Cruzeiro, Veraneio, Maria Aparecida Pedrossian, Santo Amaro e Carlota.

Além de Campo Grande, outras 21 capitais já receberam o 5G: Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Salvador (BA), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ), Palmas (TO), Vitória (ES), Florianópolis (SC), Recife (PE), Fortaleza (CE), Natal (RN), Aracaju (SE), Boavista (RR), Cuiabá (MT), Maceió (AL), São Luís (MA) e Teresina (PI).

O cronograma inicial de ativação do 5G no Brasil previa que o sinal inicial estivesse disponível em todo o país já no fim de setembro, mas a Anatel prorrogou o prazo por até dois meses, devido a um atraso na importação de equipamentos para a limpeza da faixa onde transita a tecnologia. Com isso, nas outras cinco capitais onde o serviço ainda não está disponível, as companhias terão até 27 de novembro para ligar as estações e passar a oferecer o sinal de quinta geração.
 

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13/09/2022 17:16h

A meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado. Para a Multivacinação a meta é atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves. Pais e responsáveis do Mato Grosso do Sul, aproveitem a mobilização nas unidades de saúde do SUS para atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves

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Os pais e responsáveis de bebês, crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade devem ficar atentos: a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação deste ano, já começou! No Mato Grosso do Sul, a mobilização envolve as mais de 600 unidades de saúde do SUS espalhadas pelos municípios do estado. São 18 vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações, que previnem doenças como Poliomielite, Sarampo, Rubéola, Caxumba, entre outras. 

A intenção é ampliar as coberturas vacinais para as crianças e adolescentes menores de 15 anos. Em 2022, a cobertura vacinal da poliomielite, por exemplo, está em 59,1%, no estado. Já a cobertura da primeira dose da Tríplice Viral é de 64,1%. Dados parciais, disponíveis do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações.

A infectologista Ethel reforça: é fundamental ter altas coberturas vacinais para o controle das doenças imunopreveníveis. 

“O que significa atingirmos um percentual grande da população para faixa etária indicada para cada vacina. Em geral, a meta de vacinação está entre 90 e 95% do público-alvo a ser vacinado.”

O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinados e que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
A enfermeira Maria Augusta, de Três Lagoas, conhece bem as vantagens de vacinar sua filha de 5 anos. Ela tem um recado para os pais e responsáveis sul-mato-grossenses:

“Como pais, devemos proteger nossos filhos e vacina é proteção. Então, é nosso dever fazer com que nossas crianças recebam a prevenção de várias doenças e nós devemos, sem questionamento nenhum, levar nossos filhos para vacinar.”

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

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12/09/2022 04:00h

A meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado. Para a Multivacinação a meta é atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves. Pais e responsáveis de Campo Grande, aproveitem a mobilização nas unidades de saúde do SUS para atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves

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As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 4,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto. 

Em Campo Grande, são 7,5 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel disponibilizado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios. O público-alvo da vacinação contra a pólio é de 51 mil bebês e crianças menores de cinco anos.

O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação. A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.” 

CADERNETA DE VACINAÇÃO: Como e onde conseguir o documento

MULTIVACINAÇÃO: Conheça a estratégia de imunização do Ministério da Saúde

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

Em Campo Grande, a mobilização acontece nas 72 unidades de saúde, segundo a prefeitura. A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

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31/08/2022 14:55h

Recursos serão repassados a 14 municípios que foram afetados por incêndios florestais

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O estado de Mato Grosso do Sul vai receber mais de R$ 8,2 milhões para ações de defesa civil. A portaria com a liberação dos recursos foi publicada na edição desta quarta-feira (31) do Diário Oficial da União (DOU). Confira neste link.

O repasse será destinado à compra de combustíveis, alimentação, hospedagem, equipamentos de proteção individual (EPIs) e uniformes, além de locação de barcos, carros e aeronaves.

Serão beneficiados 14 municípios atingidos por incêndios florestais: Aquidauana, Bodoquena, Bonito, Corumbá, Jardim, Miranda, Porto Murtinho, Coxim, Rio Verde, Sonora, Corguinho, Anastácio, Rio Negro e Ladário.

Como solicitar recursos federais

Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada.

As ações envolvem socorro, assistências às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada.
A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD, a partir do Plano de Capacitação Continuada em Proteção e Defesa Civil. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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03/08/2022 14:45h

Recursos serão repassados a municípios dos estados de Alagoas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Pernambuco

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Oito cidades do País atingidas por desastres naturais vão receber mais de R$ 3,4 milhões para ações de defesa civil. As portarias com as liberações dos recursos foram publicadas na edição desta quarta-feira (3) do Diário Oficial da União (DOU).

O maior repasse – de mais de R$ 1 milhão – é para Palmeira dos Índios, em Alagoas. Afetado por chuvas intensas, o município usará os recursos para a compra de cestas básicas, colchões, galões de água, combustível e kits de limpeza, higiene e dormitório, além do aluguel de veículos.

Pernambuco

Em Pernambuco, Jaqueira terá mais de R$ 517 mil para compra de cestas básicas, galões de água, colchões e kits de higiene. Já Pombos receberá R$ 407 mil para a compra de cestas básicas e kits de limpeza, higiene e dormitório. Ambos os municípios foram afetados por chuvas intensas.

Passira, atingida por enxurradas, contará com mais de R$ 98 mil para o restabelecimento da trafegabilidade.

Minas Gerais

Em Minas Gerais, a cidade de Santo Antônio do Amparo, afetada por chuva de granizo, receberá cerca de R$ 995 mil para a compra de telhas de fibrocimento. Já Caraí, atingida por chuvas intensas, terá mais de R$ 161 mil para a reforma de muro.

Ouro Verde de Minas terá à disposição mais de R$ 68 mil para o reparo de ponte. O município foi afetado por chuvas intensas.

Mato Grosso do Sul

Por fim, Miranda, no Mato Grosso do Sul, usará os recursos para a compra de cestas básicas, colchões e kits de limpeza. A cidade, afetada por vendaval, receberá mais de R$ 156 mil.

Mais R$ 269 mil liberados para ações de defesa civil na cidade de Abre Campo, em Minas Gerais

Defesa Civil Nacional reconhece situação de emergência em Iranduba, no Amazonas

Como solicitar recursos federais

Após a concessão do status de situação de emergência pela Defesa Civil Nacional, os municípios atingidos por desastres estão aptos a solicitar recursos para atendimento à população afetada. As ações envolvem restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados.

A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a especificação do montante a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD, a partir do Plano de Capacitação Continuada em Proteção e Defesa Civil. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos de capacitação.

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