A partir deste ano, a OceanPact, empresa de serviços submarinos e de apoio logístico e engenharia, deve iniciar a docagem (manutenção) do navio petrolífero Ilha do Mosqueiro no Estaleiro Mauá, em Niterói. O projeto, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 22,1 milhões e poderá gerar 300 empregos.
Com área de 180 mil metros quadrados e capacidade de processamento de 36 mil toneladas de aço por ano, o estaleiro é considerado um dos maiores centros brasileiros de construção, integração e reparo para a indústria de óleo e gás.
Além dessa unidade, que está em operação desde 1845, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 projetos que beneficiam a indústria naval nos estados do Amazonas, Amapá, Pernambuco, Pará, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, os empreendimentos somam mais de R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8,8 mil empregos diretos.
“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”, pontuou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
O ministro acrescentou que o governo federal tem priorizado o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção nacional e o impulsionamento de setores essenciais. “Com isso, avançamos no desenvolvimento econômico e criamos oportunidades de emprego”.
A OceanPact captou ainda recursos para outras cinco atividades de reparos navais. Entre elas está a modernização do navio Ilha de Santana, no Estaleiro Dock Brasil, em São Gonçalo, e a do navio Fernando de Noronha, no Estaleiro Mauá.
Já a Umi San, companhia de serviços de apoio a navegação e engenharia, ficará encarregada de atualizar a embarcação hidrográfica Santa Edwiges, no Estaleiro Oceano Consultoria e Serviços Navais, em Rio Bonito.
Confira abaixo detalhes dos projetos aprovados pelo FMM no âmbito do Rio de Janeiro:
No entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos, a indústria naval tem potencial para ser aliada na transição energética do país, uma vez que a melhor distribuição dos modais de transporte já reduziria significativamente a emissão de carbono.
“Mas a indústria pode ir além. Estar na vanguarda de projetos inovadores com biocombustíveis para embarcações, torres eólicas aproveitando todo potencial de pesquisa e desenvolvimento no segmento naval”, diz trecho de nota enviada pela pasta ao Brasil 61.
O ministério informou que o FMM, nesse aspecto, “já aprovou projetos de pesquisa e desenvolvimento de motores híbridos e de construção de embarcações que irão operar com combustíveis sustentáveis, em convergência com a nossa agenda ambiental”.
De acordo com o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do Fundo da Marinha Mercante, também diminui os custos logísticos, de combustível à manutenção.
“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto na integração com as cadeias mundiais de comércio”, esclareceu.
A principal fonte de receita do FMM é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. No ano passado, o fundo destinou mais de R$ 30 bilhões, com foco nas indústrias de construção e reparação navais.
“[O fundo] Possui uma carteira de, aproximadamente, R$ 42 bilhões em projetos aprovados, que podem vir a se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias”, finalizou Pimentel.
No primeiro semestre deste ano, a Petrocity Navegação, empresa especializada em transporte marítimo, deve iniciar a construção de quatro navios rebocadores no Estaleiro Rio Maguari, em Belém. O projeto, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 222,8 milhões e poderá gerar 78 empregos.
Referência na fabricação de embarcações para navegação interior, o estaleiro possui capacidade instalada para processar 30 mil toneladas de aço por ano, além de ter acesso privilegiado aos grandes rios da Amazônia e ao Oceano Atlântico, rota para o mercado internacional.
Segundo o Grupo Petrocity, os rebocadores servirão de base para a operação do Terminal de Uso Privativo (TUP) de Urussuquara, no Espírito Santo, que deve ter as obras iniciadas a partir de 2026. A estimativa é que o porto movimente 24 milhões de toneladas de granéis líquidos e sólidos por ano.
Além dessa unidade, que promete facilitar o escoamento do agronegócio e da mineração, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 projetos que beneficiam a indústria naval nos estados do Amazonas, Amapá, Pernambuco, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, os empreendimentos somam mais de R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8,8 mil empregos diretos.
“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”, pontuou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
O ministro acrescentou que o governo federal tem priorizado o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção nacional e o impulsionamento de setores essenciais. “Com isso, avançamos no desenvolvimento econômico e criamos oportunidades de emprego”.
Outra empresa contemplada pelo FMM, a Portoágil, prestadora de serviços logísticos, ficará encarregada de construir uma balsa guindaste e um terminal flutuante, também no Estaleiro Rio Maguari. O investimento será de R$ 65 milhões e poderá demandar a mão de obra de 176 trabalhadores.
No entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos, a indústria naval tem potencial para ser aliada na transição energética do país, uma vez que a melhor distribuição dos modais de transporte já reduziria significativamente a emissão de carbono.
“Mas a indústria pode ir além. Estar na vanguarda de projetos inovadores com biocombustíveis para embarcações, torres eólicas aproveitando todo potencial de pesquisa e desenvolvimento no segmento naval”, diz trecho de nota enviada pela Pasta ao Brasil 61.
O ministério informou que o FMM, nesse aspecto, “já aprovou projetos de pesquisa e desenvolvimento de motores híbridos e de construção de embarcações que irão operar com combustíveis sustentáveis, em convergência com a nossa agenda ambiental”.
De acordo com o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do Fundo da Marinha Mercante, também diminui os custos logísticos, de combustível à manutenção.
“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto na integração com as cadeias mundiais de comércio”, esclareceu.
A principal fonte de receita do FMM é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. No ano passado, o fundo destinou mais de R$ 30 bilhões, com foco nas indústrias de construção e reparação navais.
“[O fundo] Possui uma carteira de, aproximadamente, R$ 42 bilhões em projetos aprovados, que podem vir a se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias”, finalizou Pimentel.
A partir deste ano, a Wilson Sons, empresa de serviços de logística portuária e marítima, deve iniciar a modernização de quatro navios rebocadores no estaleiro do próprio grupo, localizado em Guarujá. O projeto, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 73,1 milhões e poderá gerar 93 empregos.
O estaleiro, especializado em construção, manutenção e reparo de embarcações, estruturas marítimas e offshore, está próximo das bacias de petróleo de Santos (SP) e de Campos (RJ) e integra o maior complexo portuário da América Latina. De janeiro a novembro de 2024, o Porto de Santos movimentou 167,2 milhões de toneladas de cargas, sendo a maioria delas soja em grãos, açúcar e milho. As informações são da Autoridade Portuária de Santos (APS).
Além dessa, que é a rota mais utilizada para exportar os produtos brasileiros, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 projetos que beneficiam a indústria naval nos estados do Amazonas, Amapá, Pernambuco, Pará, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, os empreendimentos somam mais de R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8,8 mil empregos diretos.
“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”, pontuou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
O ministro acrescentou que o governo federal tem priorizado o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção nacional e o impulsionamento de setores essenciais. “Com isso, avançamos no desenvolvimento econômico e criamos oportunidades de emprego”.
Prova disso é que, no último dia 30 de dezembro, o Ministério de Portos e Aeroportos enviou o projeto do primeiro túnel submerso da América Latina, que ligará as cidades de Santos a Guarujá, para análise do Tribunal de Contas da União (TCU).
A obra de 870 metros de extensão e 21 metros de profundidade deve custar R$ 6 bilhões, divididos entre o Governo Federal e o Governo do Estado de São Paulo. Cerca de dois milhões de pessoas devem ser beneficiadas.
No entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos, a indústria naval tem potencial para ser aliada na transição energética do país, uma vez que a melhor distribuição dos modais de transporte já reduziria significativamente a emissão de carbono.
“Mas a indústria pode ir além. Estar na vanguarda de projetos inovadores com biocombustíveis para embarcações, torres eólicas aproveitando todo potencial de pesquisa e desenvolvimento no segmento naval”, diz trecho de nota enviada pela pasta ao Brasil 61.
O ministério informou que o FMM, nesse aspecto, “já aprovou projetos de pesquisa e desenvolvimento de motores híbridos e de construção de embarcações que irão operar com combustíveis sustentáveis, em convergência com a nossa agenda ambiental”.
De acordo com o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do Fundo da Marinha Mercante, também diminui os custos logísticos, de combustível à manutenção.
“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto na integração com as cadeias mundiais de comércio”, esclareceu.
A principal fonte de receita do FMM é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. No ano passado, o fundo destinou mais de R$ 30 bilhões, com foco nas indústrias de construção e reparação navais.
“[O fundo] Possui uma carteira de, aproximadamente, R$ 42 bilhões em projetos aprovados, que podem vir a se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias”, finalizou Pimentel.
A partir de 2025, a Bahia terá uma infraestrutura portuária mais moderna. A Ocyan S.A., empresa que presta serviços para o setor de óleo e gás, construirá quatro RSVs, embarcações de apoio para lançamento e operação de pequeno veículo controlado remotamente (ROV, na sigla em inglês), que atuam no manuseio e montagem de equipamentos submarinos. O projeto de apoio marítimo, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 2,7 bilhões e poderá gerar 1,1 mil empregos.
O Porto de Salvador, principal rota de exportação do Polo Petroquímico de Camaçari, movimentou 5,5 milhões de toneladas de cargas entre janeiro e outubro de 2024, a maioria delas composta por contêineres e fertilizantes. As informações são da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Além desse estaleiro, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 projetos que beneficiam a indústria naval nos estados do Amazonas, Amapá, Pará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Juntos, os empreendimentos somam mais de R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8,8 mil empregos diretos.
“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”, pontuou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
Ele acrescentou que o governo federal tem priorizado o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção nacional e o impulsionamento de setores essenciais. “Com isso, avançamos no desenvolvimento econômico e criamos oportunidades de emprego”.
Outra empresa contemplada pelo FMM na Bahia, a Belov, prestadora de serviços de engenharia portuária, subaquática, naval e offshore, ficará encarregada de construir uma balsa para navegação interior, o que poderá demandar a mão de obra de 175 trabalhadores. O investimento será de R$ 24,3 milhões.
No entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos, a indústria naval tem potencial para ser aliada na transição energética do país, uma vez que a melhor distribuição dos modais de transporte já reduziria significativamente a emissão de carbono.
“Mas a indústria pode ir além, estando na vanguarda de projetos inovadores com biocombustíveis para embarcações e torres eólicas, aproveitando todo o potencial de pesquisa e desenvolvimento no segmento naval”, diz trecho de nota enviada pela pasta ao Brasil 61.
O ministério informou que o FMM, nesse aspecto, “já aprovou projetos de pesquisa e desenvolvimento de motores híbridos e de construção de embarcações que irão operar com combustíveis sustentáveis, em convergência com a nossa agenda ambiental”.
De acordo com o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do Fundo da Marinha Mercante, também reduz os custos logísticos, como combustível e manutenção.
“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto na integração com as cadeias mundiais de comércio”, esclareceu.
A principal fonte de receita do FMM é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. No ano, o fundo já destinou mais de R$ 30 bilhões, com foco nas indústrias de construção e reparação naval.
“[O fundo] Possui uma carteira de, aproximadamente, R$ 42 bilhões em projetos aprovados, que podem se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias”, finalizou Pimentel.
O Porto do Rio Grande registrou um aumento de 6,04% no volume de mercadorias manipuladas nos primeiros cinco meses deste ano, totalizando 15.833.814 toneladas, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Segundo o Presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, esse aumento foi decorrente ao crescimento da movimentação de soja em grão, fosfato e ureia sendo os principais destaques de mercadorias.
Houve crescimento também da movimentação de contêineres, onde ocorreu aumento de 10,21%. Durante o período de janeiro a maio, o porto recebeu 1.280 embarcações, incluindo navios comerciais e barcaças, que atracaram tanto no cais público quanto nos terminais privados do distrito industrial.
Klinger explica que “existe uma tendência de um pequeno crescimento de 3,35% do segundo semestre de 2023 em relação ao segundo semestre de 2022, sendo esse valor variável. As perspectivas para as movimentações no segundo semestre são de manutenção dos volumes já movimentados no primeiro semestre de 2023.
O presidente do Sindicato dos Economistas de SP, Carlos Eduardo Oliveira Jr, avalia que grande parcela dos produtos brasileiros são exportados, sejam commodities minerais, agrícolas ou produtos manufaturados. “Se você for verificar a grande parte da safra do primeiro semestre foi escoada para o exterior”, explica.
De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, a lista de mercadorias com variação positiva das movimentações é puxada pela soja em grão, com aumento de 88,64%, seguida pela ureia (32,91%), pelo fosfato (31,56%), pelo farelo de soja (19,05%) e pelo cloreto de potássio (11,44%).
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A CAIXA inaugurou, nesta quarta-feira, 21 de dezembro, em Manaus, as novas instalações da agência-barco Chico Mendes.
A embarcação tem 34 metros de casco e 9 metros de altura, divididos em três andares, e leva atendimento bancário para aproximadamente 300 mil habitantes de 15 municípios ribeirinhos.
Segundo a CAIXA, a nova agência-barco Chico Mendes traz mais conforto para clientes e empregados, espaço de atendimento CAIXA Pra Elas, e um novo sistema de conexão mais eficiente.
O vice-presidente da Rede de Varejo da CAIXA, Júlio Volpp, participou da inauguração das novas instalações do barco, nesta quarta, em Manaus. Na ocasião, ele destacou o papel social da embarcação junto às comunidades ribeirinhas.
"É uma agência histórica para nós [da CAIXA], porque é a primeira da nossa experiência como agência-barco. Atende uma população ao longo dos rios Negro e Solimões aqui, na região Amazônica. E só neste ano de 2022, foram prestados mais de 20 mil atendimentos. Acho que esse número per si já demonstra a importância dessa unidade; porque são pessoas que, se não fosse a agência-barco ir até elas, precisariam se deslocar, às vezes, milhares de quilômetros - por via fluviais, vias terrestres, com uma série de dificuldades - para ter acesso a produtos e serviços da CAIXA."
A unidade traz adequações de acessibilidade, como corredores mais largos, sala de parceiros, com distanciamento para cadeirantes e banheiros adaptados.
A agência-barco Chico Mendes terá horário de atendimento das nove da manhã às três horas da tarde, nos dias úteis, em locais e datas definidas de acordo com a rota divulgada.
Todas as transações de uma agência bancária são realizadas no barco, com exceção da movimentação de dinheiro em espécie.
Os atendimentos na agência-barco Chico Mendes serão realizados conforme os dois ciclos alternados já existentes, que têm duração média de 26 e 29 dias cada um.
Em uma das rotas, o barco passa pelos municípios de Amaturá, Santo Antônio do Iça, Tonantins, Jutaí, Fonte Boa, Uarini e Alvarães.
A segunda rota contempla os municípios de Codajás, Anori, Beruri, Anamã, Manaquiri, Careiro da Várzea, Barcelos e Novo Airão.
A CAIXA dispõe de duas agências-barco, uma no Amazonas e outra no Pará, para atendimento de populações ribeirinhas da Bacia Amazônica. Essas unidades prestam suporte à necessidade de atendimento bancário causada pelas dificuldades de acesso às regiões, diminuindo os gastos de deslocamento da população até os centros urbanos.
Mais informações sobre a rede de atendimento, acesse o site da CAIXA: www.caixa.gov.br.
O tempo médio para a abertura de uma empresa em Minas Gerais caiu para um dia e três horas ao final do segundo quadrimestre de 2022, ou seja, o período de maio a agosto. No mesmo período do ano passado, esse prazo estava em dois dias e cinco horas, o que correspondeu a uma redução de 26 horas. Já em relação ao primeiro quadrimestre deste ano, a queda foi de seis horas.
No Brasil, o tempo médio foi reduzido para 23 horas ao final do segundo quadrimestre de 2022. Trata-se do menor prazo médio já registrado. O atual patamar corresponde a uma redução de 17 horas em relação ao final do primeiro quadrimestre deste ano.
O empresário Samuel Linhares é cofundador de uma startup de contabilidade digital para empreendedores, fundada em Belo Horizonte, mas que, atualmente, tem um posicionamento nacional. Para ele, essa diminuição do tempo para abertura de uma empresa representa um avanço e incentiva os novos negócios na capital e no interior.
“Isso dá um volume muito legal, na somatória durante o mês, de horas possíveis para outras operações, como acompanhamento de alvarás e outras demandas dentro do setor societário. Isso mostra que a força de Minas Gerais não está só na capital e na região metropolitana, mas também em outras cidades polos do estado”, destaca.
A redução no tempo médio necessário para se abrir uma empresa no Brasil é ainda maior quando notada a evolução da série histórica. Quando a comparação é feita com o início de 2019, a diminuição foi de quatro dias e 10 horas.
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O especialista em contabilidade Neomar Camelo destaca que a redução do prazo para se abrir uma empresa é essencial para a movimentação econômica. Para ele, é um sinal de que o país está avançando.
“O que tem feito acelerar o tempo de abertura de uma empresa são novas tecnologias, com utilização de ferramentas e softwares mais avançados. Isso acelera a operacionalização da atividade do empresário. Quanto mais rápido estiver tudo registrado, o empresário terá a oportunidade de girar o seu negócio e, consequentemente, a economia do país”, pontua.
O deputado federal Domingos Sávio (PL-MG) entende que a redução também é uma boa oportunidade para quem pretende entrar no mercado como um pequeno empreendimento.
“Pessoas qualificadas se veem, de uma hora para outra, sem um emprego, e buscam na constituição de uma microempresa ou de um MEI, uma alternativa para produzir e buscar sua renda. Obviamente que isso [redução do tempo de abertura da empresa] é muito importante. Não só para gerar emprego para essas pessoas, mas também para impulsionar nossa economia”, considera.
Os dados constam no Painel Mapa de Empresas, divulgado pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia.
O Brasil registrou mais de 1,3 milhão de empresas abertas no segundo quadrimestre de 2022, o que corresponde a uma elevação de 2% na comparação com o primeiro quadrimestre do ano.
O setor portuário brasileiro, formado pelos portos públicos e privados, movimentou 581,3 milhões de toneladas de cargas no primeiro semestre de 2022. O número é 3,3% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo levantamento feito pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
O destaque vai para o perfil de carga geral, que teve crescimento de 18,6% na movimentação, influenciado principalmente pelo aumento da demanda de celulose (27%) e ferro/aço (4%). Já a movimentação de granel sólido e granel líquido caiu 4,4% e 4,5%, respectivamente, no primeiro semestre, devido à menor demanda internacional de minério de ferro, soja e petróleo. A categoria Contêineres de Longo Curso também registrou queda de 4,4%, por causa do cenário internacional de retração do comércio, o que refletiu no Brasil como queda de volumes exportados e importados em portos.
Segundo o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, o setor bateu recordes anuais de movimentação de 2019 a 2021. No ano passado, foram movimentados 1,21 bilhão de toneladas de cargas, um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior. Ele explica o que provocou o decréscimo na primeira metade de 2022.
“Esse ano, primeiro semestre, está fechando com um pequeno decréscimo. Decréscimo que ocorre, provavelmente, em função dos problemas ocorridos na China, em função de lockdowns e fechamentos de indústria e portos. Então, isso impactou nas movimentações de granel sólido mineral e vegetal. A movimentação de contêiner - cuja principal origem de nossas importações é a China - apresentou uma redução no período.”
O superintendente da Antaq, José Gonçalves Neto, afirma que, apesar da queda no primeiro semestre, há uma expectativa de crescimento de 2,9% do setor até o final do ano, com volume estimado de 631 milhões de toneladas.
“Apesar dessa redução, o dado absoluto do semestre é o segundo maior da história do setor portuário. E tem possibilidade de crescimento no segundo semestre para igualar o que foi registrado no ano passado.”
Segundo José Gonçalves Neto, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma produção recorde na segunda safra do milho, o que deve puxar a alta da movimentação portuária de granel agrícola no segundo semestre de 2022.
O levantamento da Antaq mostra que os portos públicos de Santos (SP) e Itaqui (MA) foram os únicos que registraram aumento da movimentação de cargas no período analisado. O porto paulista movimentou 62,6 milhões de toneladas, um crescimento de 5,6% em comparação com o primeiro semestre de 2021. E o porto maranhense registrou 15,7 milhões de toneladas, um aumento de 1,6%.
Já os portos públicos de Paranaguá (PR) e Itaguaí (RJ) movimentaram 25,8 e 22,9 milhões de toneladas, respectivamente; quedas de 2% e 11,7%.
Em relação aos portos privados, o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (MA) lidera com a maior movimentação em 2022, com 74,1 milhões de toneladas. Apesar disso, o porto registrou queda de 10,8% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O Terminal de Tubarão ficou em segundo lugar, com 31,5 milhões de toneladas (+11,3%), seguido do Terminal Aquaviário de Angra dos Reis (RJ), com 30,1 milhões de toneladas de carga (-14,4%).
Segundo a Antaq, tanto as exportações quanto as importações registraram crescimento, em valor monetário, no primeiro semestre dos últimos dois anos.
Importações:
Exportações:
Com isso, o Brasil mantém o saldo positivo da balança comercial desde 2016, o que significa que o país exporta mais do que importa, em termos de valor monetário, mesmo com queda da movimentação portuária. Segundo José Gonçalves Neto, isso se explica pelo aumento do valor das commodities.
“Observa-se que uma das consequências dessas crises todas é a elevação de preços. Então, as commodities elevam os preços no mercado, o que faz com que tenha uma corrente de comércio positiva, embora [o Brasil] tenha movimentado menos em quantidade.”
Segundo a Antaq, o aumento do valor monetário das exportações se deve à alta dos preços da soja e do petróleo, mesmo que ambos tenham apresentado queda na movimentação. Já nas importações, os fertilizantes apresentaram alta nos preços, em função do aumento da procura, por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Aumento do e-commerce na pandemia provoca falta de contêineres nos portos brasileiros
Os dados da Antaq mostram que 69% das navegações no Brasil são de Longo Curso (feitas entre diferentes nações), sendo 55% para exportações e 14% para importações. Outros 24% são de Navegação de Cabotagem (feitas entre portos nacionais) e 11% de Navegação Interior (feitas em canais, rios, lagos e baías).
Desde 2015, a Navegação Interior apresenta elevações superiores aos outros tipos de navegação. Na comparação com 2010, houve um crescimento de 156%. Entre janeiro e junho deste ano, a movimentação foi de 40,8 milhões de toneladas, 6,8% a mais que no mesmo período de 2021.
A Navegação de Longo Curso movimentou 398,3 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2022, uma queda de 4,8% em relação a 2021. China e Estados Unidos são os principais destinos das cargas exportadas pelo Brasil. Os mesmos países, além de Rússia e Argentina, são os principais parceiros comerciais de importações.
Já a Navegação de Cabotagem movimentou 140,6 toneladas de cargas no período, uma alta de 2,9%. As principais mercadorias movimentadas foram plástico, arroz e máquinas e materiais elétricos.
O levantamento na íntegra está disponível no site da Antaq.
A tecnologia trará mais segurança, confiabilidade e agilidade, afirma o Ministro da Infraestrutura
Os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, da rede Infraero, são os primeiros a implementar o embarque facial biométrico 100% digital para passageiros, de forma definitiva.
A tecnologia é desenvolvida pelo Serpro para o Ministério da Infraestrutura, por meio do programa Embarque + Seguro. A tecnologia começou a ser implantada nessa terça-feira (9/8), com previsão de conclusão ainda este mês, no dia 25 de agosto.
Segundo o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, o check-in por biometria facial trará mais segurança, confiabilidade e agilidade, pois combina a análise de dados com a validação de biometria. Assim, cartões de embarque e documentos de identificação podem ser dispensados nos voos domésticos que partem desses terminais. "Isso faz com que a gente não tenha nenhum documento falsificado, que esteja fora da base de dados. Permite que a gente acesse de forma muito mais fluida. A eficiência diminui esse tempo para embarque e vai diminuir aquela confusão na hora de embarcar”, explica o Ministro.
Para o check-in biométrico, os passageiros deverão fazer um primeiro registro no sistema da companhia aérea. “O cadastro é feito apenas uma vez e a partir disso, ele (o passageiro) começa a optar para fazer esse embarque apenas com a biometria”, afirma Sampaio. As empresas aéreas poderão adotar procedimentos próprios para esse cadastramento e validação na base governamental, via Serpro.
A biometria facial será utilizada em duas etapas no aeroporto. A primeira, no acesso à sala de embarque, onde os totens farão a leitura biométrica do rosto e a verificação na base de dados, para confirmar o cadastro do passageiro e o cartão de embarque. A biometria é novamente necessária no portão de embarque para acessar a aeronave.
Por enquanto, a tecnologia biométrica estará apenas nos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). O Ministro explica que há estímulos para que mais redes de aeroportos possam aderir ao programa, “estamos em conversa de acordo com o posto de Brasília, e o aeroporto também em Belo Horizonte, todos eles muito animados”, ressalta. O funcionamento na ponte aérea RJ-SP será fundamental para a continuidade da implantação dessa tecnologia em outros aeroportos.
O aumento do comércio eletrônico durante a pandemia levou à falta de contêineres para atender à demanda dos portos brasileiros. A informação foi divulgada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), durante apresentação do estudo dos impactos da pandemia da Covid-19 no transporte marítimo. Segundo o levantamento, essa situação deve persistir a médio prazo.
Além da falta de contêineres, os principais impactos sentidos pelos usuários do sistema foram:
A diretora da Antaq, Flávia Takafashi, afirma que os impactos foram observados em portos do mundo inteiro, não apenas pela amplitude da pandemia, mas também pela própria natureza globalizada da atividade portuária.
“Nesse momento de aumento de demanda, de diminuição do número de navios dispostos para algumas rotas e de problemas logísticos nos portos - com o aumento de ocupação dos pátios - os navios passam a ficar mais tempo nos portos para conseguir atender toda a demanda de movimentação, gerando uma diminuição de eficiência operacional. Isso [acontece] no mundo todo e o Brasil acompanha essa diminuição de eficiência dos terminais.”
Segundo o estudo da Antaq, o indicador de eficiência, também conhecido como Prancha Média Operacional, apresentou uma queda de quase 8 unidades por hora (u/h) na movimentação nos terminais de contêineres. Em junho de 2019, o indicador atingiu o valor máximo da série histórica, com 59,3 u/h, e caiu para 51,5 u/h em agosto de 2021.
Com o desequilíbrio entre oferta e demanda de contêineres e o aumento do preço do bunker (combustível naval), houve uma elevação mundial do valor do frete de contêiner. Para se ter uma ideia, o frete entre Santos e Xangai (China) passou de US$ 2 mil, em 2019, para US$ 10 mil, no final de 2021.
Apesar disso, Flávia Takafashi afirma que a movimentação de contêineres continua crescendo. “Em 2022, a tendência também é de crescimento. A diferença é que vamos ter mais contêineres movimentados, com uma logística um pouco desestruturada ou impactada pelos efeitos da pandemia, sendo que a cabotagem cresce em um ritmo maior que a movimentação de longo curso.”
O levantamento da Antaq aponta que 76,9% dos terminais de contêineres brasileiros registraram aumento de omissões de escala, como consequência da crise na cadeia de suprimentos globais. Na prática, aumentou o número de cancelamentos de atracagens de navios já previstas para acontecer, provocando acúmulo de cargas nos terminais e embarcações.
Segundo a diretora da Antaq, apesar do aumento, o cenário não requer, hoje, uma revisão da regulação. “É um fator de atenção para comportamentos potencialmente discriminatórios, para os quais a Antaq já possui medidas dentro do seu arcabouço regulatório. E, no momento, não foi identificada uma medida a mais a ser tomada.”
Flávia Takafashi afirma que a Antaq vai passar a analisar os dados sobre omissões compilados pelos terminais.
Portos registram crescimento de 4,8% na movimentação de cargas em 2021
O estudo dos impactos da pandemia da Covid-19 no transporte marítimo teve início em outubro de 2021, conduzido por um grupo de trabalho formado pela Antaq. Para isso, foram realizadas entrevistas e reuniões com terminais, associações, armadores e usuários do sistema; levantamento de dados junto à Ouvidoria da Agência e de Unidades Regionais; e pesquisa qualitativa com os usuários e os terminais.
A maioria dos respondentes da pesquisa não identificou um segmento específico de atuação, optando por “outros” como atividade principal. Na sequência aparecem os segmentos de madeira, carvão vegetal e papel, produtos agrícolas e químicos em geral.