Pará

15/11/2025 04:00h

Boletim da Fiocruz mostra incidência em níveis de alerta e crescimento impulsionado principalmente pelo rinovírus

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O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (13), alerta para o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças e adolescentes em Mato Grosso do Sul, Pará e Rio de Janeiro. Esses estados apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco e o crescimento tem sido impulsionado principalmente pelo rinovírus. A análise se refere à Semana Epidemiológica 45, que vai de outubro a 8 de novembro.

O cenário nacional indica estabilidade nas tendências de longo e curto prazo, apesar da manutenção de altos registros de SRAG entre o público infantil. No Rio de Janeiro, além do rinovírus, o metapneumovírus e a influenza A também têm contribuído para o aumento das hospitalizações entre crianças de 0 a 4 anos. Em Mato Grosso do Sul, houve aumento entre adultos de 15 a 49 anos, embora ainda sem confirmação laboratorial do vírus predominante.

Além desses estados, outras 11 unidades da Federação apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, porém sem sinal de crescimento consistente. De acordo com a pesquisadora Tatiana Portella, a maior parte desses locais concentra os casos em crianças e adolescentes de até 14 anos, com predominância do rinovírus; nos estados do Sul, o metapneumovírus também tem participação relevante.

Entre os estados monitorados, alguns cenários chamam atenção:

  • Goiás mantém incidência moderada, após uma onda recente de influenza A, que segue em queda.
  • Em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, as hospitalizações por influenza A continuam aumentando. Paraná, Santa Catarina e São Paulo registram continuidade do aumento de SRAG por Covid-19.
  • Espírito Santo e Mato Grosso do Sul apresentam retomada do crescimento de casos por Covid-19.

Entre as capitais, Porto Alegre e São Paulo apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento nas últimas quatro semanas. Na capital paulista, o aumento se concentra entre jovens, adultos e idosos, impulsionado pela influenza A e pela Covid-19 entre os idosos.

Em 2025, já foram notificados 207.852 casos de SRAG no país, sendo 52,7% positivos para algum vírus respiratório. Entre os positivos, destacam-se VSR, rinovírus e influenza A. A incidência segue maior entre crianças, enquanto a mortalidade se mantém mais elevada entre idosos. No acumulado do ano, a influenza A responde por quase metade dos óbitos por SRAG, seguida pela Covid-19, rinovírus e VSR.

O InfoGripe integra a estratégia do Sistema Único de Saúde e oferece apoio às vigilâncias em saúde, contribuindo para identificar áreas prioritárias e orientar ações de prevenção e resposta a surtos de doenças respiratórias.

As informações são da FioCruz.

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12/11/2025 04:35h

Presidente Ricardo Alban defende crescimento econômico aliado à sustentabilidade e à geração de oportunidades na região da Margem Equatorial

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) inaugurou, nesta terça-feira (11), seu estande na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém (PA). A inauguração teve tom de mobilização e marcou o compromisso da indústria brasileira em protagonizar a transição para uma economia de baixo carbono, com inovação, desenvolvimento e geração de oportunidades.

Durante a abertura, o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que a agenda climática precisa ser também uma agenda de prosperidade. Para ele, o crescimento econômico é o caminho mais justo e viável para melhorar as condições sociais da população da região.

Alban destacou a importância de aliar desenvolvimento sustentável e crescimento econômico na Região Amazônica, com atenção especial à exploração responsável da Margem Equatorial. Segundo ele, o potencial produtivo dessa faixa costeira — que se estende do Pará ao Rio Grande do Norte — pode contribuir para a transição energética e o fortalecimento econômico de regiões historicamente carentes de investimentos.

“Não podemos desperdiçar a oportunidade que está sendo dada a regiões tão necessitadas como a faixa equatorial. A faixa equatorial está aí para ajudar neste processo de transição, auxiliar o ser humano que precisa de expectativa de vida. O ser humano precisa saber que vale a pena continuar lutando porque ele pode melhorar, e o caminho mais justo e viável para esta melhoria é o crescimento econômico", afirmou Alban.

Estudo do Observatório Nacional da Indústria estima que a exploração responsável da Margem Equatorial pode gerar 495 mil empregos e acrescentar R$ 175 bilhões ao PIB brasileiro, conciliando desenvolvimento regional e preservação ambiental.

A Margem Equatorial é uma faixa costeira que abrange os estados do Pará, Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, e onde se analisa a existência de reservas de petróleo e gás natural. Parte deste local está inserida na Região Amazônica, que recebe, pela primeira vez, a COP.

 Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex Carvalho, "esta é a oportunidade de protagonizar a voz e a vez de um recorte territorial da Amazônia que todos no mundo ousam falar sobre nós. Mas poucos de nós tivemos oportunidade de falarmos sobre nós mesmos, sobre o nosso futuro e aquilo que a gente deseja. Entendo que isto é necessário para romper a barreira do subdesenvolvimento perene, e que nem é sustentável, na nossa região".

Sobre desenvolver economicamente a Região Amazônica, a presidente da Federação das Indústrias de Roraima (FIER), Izabel Itikawa, pontou os seis pilares necessários citados na COP30: financiamento, tributação, infraestrutura, estrutura energética, transportes e meio ambiente. "Saímos daqui com a expectativa de que, os pleitos aqui colocados, saiam do papel para, de fato, vermos o potencial do setor produtivo da nossa Amazônia ocupar o lugar de destaque que ela merece".

Ainda durante o evento de inauguração do estande, o chair da Sustainable Business COP (SB COP), Ricardo Mussa, ressaltou a importância da CNI para o evento. "Genuinamente acredito que, graças à CNI, nós conseguimos criar um veículo que consegue organizar e influenciar positivamente essa agenda".

 E Dan Ioschpe, high-level climate champion da COP30, ressaltou a necessidade de parcerias para encontrar soluções para as questões ambientais e climáticas globais. "Sistemas energéticos, cidades, florestas e cadeias de suprimentos atravessam fronteiras. O progresso real depende da atuação conjunta de empresas, investidores, governos internacionais e a sociedade civil".

Nestes dias em que ocorre a COP30, em Belém (PA), o setor industrial brasileiro vai apresentar soluções concretas para a descarbonização, promover diálogo com tomadores de decisão e reforçar o papel da indústria na transição para uma economia de baixo carbono.

 

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11/11/2025 16:00h

Ministério apresenta iniciativas sustentáveis, cooperação internacional e soluções climáticas em três frentes da conferência

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A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) teve início nesta segunda-feira (10), em Belém (PA). O evento reúne líderes globais, especialistas e representantes de diversos setores para o debate sobre soluções climáticas. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) integra a programação em três áreas principais: Blue Zone, Green Zone e AgriZone.

O ministro Carlos Fávaro comparece a eventos estratégicos que reforçam o compromisso do Brasil com práticas agrícolas sustentáveis. Entre os destaques, está a assinatura de um convênio de cooperação técnica entre o Mapa, a Embrapa e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), voltado ao Programa Caminho Verde Brasil. A cerimônia ocorrerá no dia 18 de novembro, na AgriZone.

Outro momento relevante será o lançamento da iniciativa RAIZ (Resilient Agriculture Investment for Net Zero Land Degradation), marcado para o dia 19 de novembro, na Blue Zone. Inspirada no Programa Caminho Verde Brasil, a RAIZ propõe acelerar o financiamento para recuperação de áreas agrícolas degradadas, ampliar a cooperação internacional e viabilizar soluções inovadoras.

Painéis e debates internacionais

Durante a COP30, o Mapa participa de painéis temáticos que abordam desafios globais e soluções intersetoriais:

  • Impulsionando a Ação Climática Coordenada nos Sistemas Agroalimentares (19/11): organizado pela Plataforma Regional dos Ministérios da Agricultura da América Latina e do Caribe (PLACA), pelo Mapa e pelo Escritório Regional da FAO, o painel apresenta iniciativas conjuntas voltadas aos sistemas agroalimentares da região, com foco na ação climática coordenada entre os países latino-americanos e caribenhos;
  • Saúde Única para a Resiliência Climática (20/11): promovido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e pelo Mapa, a apresentação destaca estratégias integradas voltadas à proteção da saúde humana, animal e ambiental frente aos desafios climáticos. A diretora-geral da OMSA, Emmanuelle Soubeyran, também participa do evento;
  • Diálogo de Alto Nível sobre Comércio Agrícola Sustentável (20/11): realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o encontro reúne autoridades e especialistas para tratar dos desafios e oportunidades do comércio agropecuário em um cenário de transição verde.

AgriZone: vitrine da agricultura sustentável

A Casa da Agricultura Sustentável, instalada na Embrapa Amazônia Oriental, oferece 378 atividades técnicas ao longo de 11 dias. O espaço também apresenta exposição de 45 cultivares, 30 sistemas agropecuários sustentáveis, vitrines tecnológicas voltadas à agricultura familiar e gastronomia regional.

O espaço integra a rota oficial de transporte da COP30, conectada à Blue Zone pela linha 11. Entre 1º e 23 de novembro, 15 linhas de ônibus, com veículos elétricos e modelos de baixa emissão, garantem o acesso aos espaços da conferência a partir de hotéis, navios e pontos estratégicos da cidade.

A AgriZone foi organizada pela Embrapa e pelo Mapa, em parceria com os Ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e da Pesca e Aquicultura (MPA).

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11/11/2025 04:40h

Curta-metragem patrocinado pelo Banco da Amazônia preserva a oralidade da comunidade e promove reflexão sobre cultura, sustentabilidade e mudanças climáticas

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A Vila do Cocal, localizada em São Sebastião da Boa Vista, na Ilha do Marajó (PA), virou tema de um curta-metragem que tem como propósito preservar a tradição oral da comunidade. Intitulada Vozes do Cocal, a produção busca fortalecer a memória e a identidade local, promover a educação ambiental e ampliar a consciência sobre as mudanças climáticas, destacando e valorizando os saberes ribeirinhos.

O documentário será lançado no dia 14 de novembro, às 19h, no salão comunitário de Marajó (PA). A exibição é gratuita para o público de São Sebastião da Boa Vista e comunidades ribeirinhas próximas. Segundo o diretor, essa será a primeira exibição de um curta-metragem na Vila.

Vozes do Cocal é um documentário poético – um subgênero do documentário que se afasta do factual e foca em uma linguagem sensorial e estética. A produção conta com o patrocínio do Banco da Amazônia e envolve moradores de todas as idades na realização, desde crianças, a pescadores e artesãos, como explica o diretor do projeto e artista ribeirinho, Josué Castilho:

“O curta-metragem Vozes do Cocal mistura realidade e poesia, explorando essa dimensão mais emocional e visual da experiência ribeirinha. A narrativa se constrói através dos depoimentos dos próprios moradores, imagens da natureza, imagens do vilarejo e composições visuais que traduzem o cotidiano e o espírito da comunidade.”

Para ele, a participação dos moradores em todas essas etapas do projeto, desde a entrevista às gravações das cenas, “promove autoestima, inclusão social e, principalmente, fortalecimento coletivo”.

Entre os objetivos da obra está fortalecer os laços sociais, promover educação ambiental e levar a realidade amazônica a festivais de cinema no Brasil e no exterior.

Sustentabilidade e consciência ambiental 

A produção busca resgatar a história centenária da comunidade da vila, com abordagem de temáticas centrais que vão desde as tradições, ancestralidade e oralidade, até as que envolvem o meio ambiente.

A educação ambiental e consciência ecológica são pontos cruciais no filme. A obra estimula reflexões sobre o impacto das mudanças climáticas na região e a importância das práticas sustentáveis, com incentivo ao cuidado com os rios e com a floresta. Além disso, o manejo correto de resíduos e o respeito aos ciclos da natureza também compõem a narrativa cinematográfica.

“O filme aborda como os ribeirinhos se relacionam com o ambiente de forma afetiva e principalmente espiritual e sustentável. As mudanças climáticas e a sustentabilidade também são temáticas mais centrais. Eu busquei trazer dentro da obra e discutir os impactos das transformações ambientais na Vila do Cocal, na comunidade. A questão do lixo que chega na comunidade, que vem pelo rio. E isso gera escassez de peixe”, salienta Josué.

Conforme Josué, o filme também tem o papel de estimular a comunidade e os espectadores a refletirem sobre a importância de práticas sustentáveis de preservação dos recursos naturais.

Como a produção alia valorização da cultura local e práticas sustentáveis, Josué avalia que a parceria com o Banco da Amazônia também reforça o compromisso da instituição com a preservação da Região Amazônica.

“Acho que mais do que um investimento cultural, o patrocínio representa uma aliança simbólica com os valores da preservação ambiental, valorização da cultura amazônica e desenvolvimento sustentável – princípios que estão diretamente alinhados com a missão da instituição Banco da Amazônia. E o filme, ao dar voz à comunidade ribeirinha da Ilha do Marajó, Vila do Cocal, minha comunidade, reflete o compromisso do Banco com o fortalecimento das identidades regionais e, principalmente, com a promoção de iniciativas que unem cultura, ecologia e cidadania”, afirma.

Josué menciona que o apoio do Banco da Amazônia esteve presente desde a etapa de pesquisa, passando pela produção, pós-produção até à exibição pública que será em novembro. O patrocínio foi aprovado por meio do edital de seleção pública de patrocínios do Banco da Amazônia 2025.

“Esse apoio me permitiu garantir essa infraestrutura técnica, transporte, equipamento, alimentação, cachê, para todos os participantes do filme, foi muito importante”, destaca o diretor. 

Curta-metragem 

O Vozes do Cocal está em processo de finalização, já com todas as cenas gravadas. A previsão é de que o curta tenha cerca de 18 minutos e que mostre “que a verdadeira essência da floresta está nas pessoas que habitam a Amazônia”, conforme afirma Josué.

O diretor ressalta que os saberes dos povos ribeirinhos sustentam o ecossistema de pé. Partindo desse princípio, o filme busca abordar o equilíbrio ecológico unindo o espiritual e o cultural. 

“A oralidade é um patrimônio muito importante que resiste ao esquecimento e, ao registrar essas histórias aqui no Cocal, penso que o curta defende essa palavra falada como forma de resistência e transmissão de conhecimento. A fala dos moradores é um rio que carrega memórias e valores”, observa Josué.

Entre as principais mensagens da produção está a articulação entre justiça social e justiça ambiental, com convite ao público para refletir que a destruição da floresta também passa pelo apagamento das culturas e das comunidades que ali vivem.

“As vozes do Cocal são muito importantes e no filme mostrar como a arte, o saber tradicional e a coletividade são formas de resistência diante da invisibilidade social e das pressões econômicas que ameaçam de formar a Amazônia. Esperança e futuro são uma das temáticas também centrais que eu quis abordar no filme”, acrescenta Josué.

Vila do Cocal

A Vila do Cocal está situada no município paraense de São Sebastião da Boa Vista, na Ilha do Marajó, e uma pequena comunidade ribeirinha amazônica centenária.

Josué explica que a Vila foi um importante ponto econômico da região, com destaque na extração e exportação de produtos naturais, como óleo de andiroba, patauá, borrachas e fibras vegetais, além de cerâmica.

“Esses produtos eram todos exportados para Europa. Esse passado de prosperidade deixou marcas profundas na memória coletiva dos moradores. Hoje, Cocal preserva uma forte identidade cabocla, marajoara, sustentada pela oralidade, pelos rituais de convivência com o rio, com a mata e pela sabedoria ancestral transmitida entre gerações.” 

Hoje, o cotidiano da comunidade é marcado pela pesca artesanal, agricultura de subsistência e artesanato.
 

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04/11/2025 04:20h

Evento acontece nos dias 6 e 7 de novembro, em Belém (PA), e conta com 143 delegações confirmadas; intuito é alinhar compromissos e preparar negociações que ocorrerão durante a COP30

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A Cúpula do Clima de Belém (PA) terá o financiamento da preservação de florestas tropicais, como a Amazônia, e  transição energética como eixos centrais dos debates, em Belém (PA). O evento acontece entre os dias 6 e 7 de novembro e já conta com 143 delegações confirmadas.

Os líderes mundiais, ministros e representantes de organizações internacionais devem discutir o enfrentamento da crise climática durante a Cúpula. As discussões também passam por transição energética justa e sustentável e, ainda, pela conservação das florestas e da biodiversidade.

Segundo o portal oficial da COP no Brasil, o encontro entre as autoridades não tem caráter deliberativo. O objetivo é alinhar compromissos e preparar as negociações que devem ocorrer ao longo da COP30.

Os principais eixos do Brasil no evento foram apresentados em 31/10 pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, pelo presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, e pelo secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, a CEO da COP30, Ana Toni e embaixador Maurício Lyrio, em Brasília (DF).

A Cúpula foi convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e representa um marco central no processo de mobilização e diálogo internacional sobre a agenda climática antes da realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).

A agenda da Cúpula do Clima inclui a Plenária Geral dos Líderes, com discursos de chefes de Estado e representantes de organismos internacionais, além de sessões temáticas presididas pelo Presidente Lula, dedicadas aos temas, como: Clima e Natureza: Florestas e Oceanos; Transição Energética; e Dez anos do Acordo de Paris: NDCs e Financiamento. O evento será realizado no Parque da Cidade da capital paraense.

Fundo Florestas Tropicais para Sempre

O programa também conta com o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), que reunirá países florestais tropicais e investidores. O mecanismo é voltado a viabilizar o financiamento da preservação de florestas tropicais.

COP30

A COP30 vai acontecer de 10 a 21 de novembro, também em Belém. No evento global, os participantes se dedicam a discutir os principais desafios e compromissos no enfrentamento da mudança do clima. 

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03/11/2025 04:45h

As embarcações oferecem os serviços de desbloqueio de cartões e cadastro de senhas para recebimento de benefícios sociais

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Atenção, você que está esperando os atendimentos da CAIXA no seu município: a Agência-Barco Ilha do Marajó já tem data para chegar! E, em novembro, a região continua a receber os serviços em duas embarcações. Os moradores também vão ser atendidos no PrevBarco, em uma parceria da CAIXA com o INSS.

As embarcações oferecem os serviços de desbloqueio de cartões e cadastro de senhas para recebimento de benefícios sociais, como FGTS, Seguro-Desemprego, Bolsa Família e INSS, entre outros serviços, com exceção de movimentação de dinheiro em espécie. 

Vale lembrar que, em novembro, a programação dos atendimentos será diferenciada, devido à realização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, no Pará.  

Confira agora o cronograma e anote a data e o local em que os atendimentos estarão disponíveis.

Na região, os atendimentos começam com o PrevBarco, no dia 3 de novembro, quando a embarcação estará em Ponta de Pedras. No local, os serviços estarão disponíveis até o dia 7.

Já entre os dias 10 e 21 de novembro, os atendimentos serão realizados no município de Soure.

Nos dias 24 e 25, os moradores de Limoeiro do Ajuru são quem vão contar com os serviços do Banco, por meio da Agência-Barco Ilha do Marajó.

Na última parada do mês, em 26 de novembro, a população de Ponta de Pedras volta a ser atendida. Na cidade, a embarcação permanecerá até o dia 28.

O horário de atendimento da Agência-Barco Ilha do Marajó é das 9 horas da manhã às 3 horas da tarde.

Para mais detalhes, acesse caixa.gov.br.
 

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30/10/2025 02:00h

Famílias inscritas no CadÚnico podem solicitar a nova antena; programa já contempla 15 cidades no estado

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O programa Brasil Antenado segue avançando no Pará, ampliando o acesso das famílias de baixa renda à nova parabólica digital. O estado conta, atualmente, com 15 municípios em duas frentes de execução: a Fase A, que teve o prazo de agendamento estendido até 11 de dezembro de 2025, e a Fase B, iniciada recentemente, que amplia o atendimento a novas localidades. No total, o estado possui 62 mil famílias aptas a solicitarem o benefício.

Na Fase A, famílias de oito municípios paraenses estão aptas a solicitar gratuitamente a instalação da antena digital por meio do Cadastro Único (CadÚnico). Já a Fase B contempla sete novos municípios do estado, que passaram a integrar o programa a partir de 13 de outubro.

O programa, voltado a regiões do país que não têm acesso a sinal de TV ou enfrentam dificuldades com sinal fraco ou instável, é uma iniciativa do Ministério das Comunicações (MCom) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), executado pela Entidade Administradora da Faixa (EAF).

O CEO da EAF, Leandro Guerra, explica que “a ampliação do prazo traz uma oportunidade de expandir o atendimento e assegurar que mais famílias de baixa renda possam ser beneficiadas com acesso gratuito à informação e ao entretenimento de qualidade”.

“O objetivo do Brasil Antenado é garantir que todas as famílias brasileiras tenham acesso à informação de qualidade, entendida como um direito fundamental. É uma política pública para redução de desigualdades, aproximando os cidadãos brasileiros de conteúdos educativos, jornalísticos e culturais”, destaca Leandro Guerra.

Com a nova antena digital, as famílias passam a contar com uma programação com imagem e som de alta qualidade, maior estabilidade de sinal e acesso a mais de 100 canais gratuitos de televisão aberta.

Clara Maria, moradora de Curimatá (PI), estado que também faz parte do programa, é uma das beneficiárias do programa Brasil Antenado. Antes da instalação do kit, ela enfrentava dificuldades para assistir à TV. “Minha televisão não funcionava bem com a parabólica antiga e o sinal foi logo tirado do ar”, relata.

Com a chegada do novo equipamento, a rotina da família mudou. “Minha mãe, que é idosa e não conversa muito com a gente, agora se diverte assistindo às novelas e aos programas. Eu gosto de acompanhar os jornais. Estamos muito felizes”, afirma Clara.

Brasil Antenado: como solicitar a antena digital?

Para receber o equipamento, o beneficiário deve estar inscrito no CadÚnico, possuir um aparelho de televisão e residir em um dos municípios contemplados pelo programa.

A instalação pode ser agendada pelo site ou pelo telefone 0800 729 2404, que também recebe mensagens via WhatsApp. Todo o processo é gratuito e inclui o fornecimento e a configuração da nova antena digital.

O projeto tem como objetivo ampliar o acesso à televisão aberta em regiões com cobertura limitada ou inexistente. Não é necessário ter uma parabólica antiga para solicitar o agendamento - o programa instala antenas novas nas residências.

Brasil Antenado: municípios paraenses contemplados

Fase A

  • Aveiro;
  • Bannach;
  • Cumaru do Norte;
  • Jacareacanga;
  • Palestina do Pará;
  • Piçarra;
  • Santa Maria das Barreiras;
  • Trairão.

Fase B

  • Anapu;
  • Cachoeira do Piriá;
  • Chaves;
  • Gurupá;
  • Nova Esperança do Piriá;
  • Santa Cruz do Arari;
  • Senador José Porfírio.

Brasil Antenado: cronograma

O programa Brasil Antenado será implementado em 323 municípios de 16 estados brasileiros. A execução ocorre em três etapas, sendo duas em andamento

  • Fase A (14 de julho a 11 de dezembro de 2025): contempla 77 municípios nos estados do Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte;
  • Fase B (início em 13 de outubro de 2025): contempla 138 municípios nos estados do Maranhão, Pará, Piauí, Roraima e Tocantins;
  • Fase C (início em 12 de janeiro de 2026): contemplará 108 municípios em diferentes regiões do país.
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25/10/2025 10:33h

Espaço funciona sábado e domingo com entrada gratuita e destaque para a mostra sobre Nelson Mandela

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Os moradores de Belém (PA) têm mais uma opção cultural para o fim de semana. O Centro Cultural Banco da Amazônia estará aberto neste sábado e domingo, das 9h às 13h, com entrada gratuita. O espaço, que conecta a Amazônia ao mundo, funciona durante a semana de segunda a sexta, das 14h às 20h, na Avenida Presidente Vargas, 800, bairro Campina.

Instalado no prédio histórico do Banco da Amazônia, o centro oferece uma estrutura moderna e acessível, com três galerias, biblioteca, minilab de inteligência artificial, seis salas de oficina, restaurante e café.

A exposição de estreia “Mandela – Ícone Mundial de Reconciliação”, promovida pelo Instituto Brasil África e pela Fundação Nelson Mandela, segue em cartaz e é um dos grandes destaques da programação. A mostra reúne 50 painéis de fotografias e uma instalação audiovisual para mostrar a trajetória de vida de Mandela desde a infância, passando pela luta contra o apartheid, os 27 anos de prisão e a histórica eleição como o primeiro presidente negro da África do Sul.

A coordenadora de comunicação do Instituto Brasil África, Elisa Parente, explica que a exposição também foi pensada para promover acessibilidade para dificientes visuais.

Todos os painéis da exposição contam com a audiodescrição e narração dos textos. “Recursos que permitem que pessoas com deficiência visual ou com diferentes formas de percepção possam vivenciar plenamente a experiência”, menciona Parente.

O público pode acessar o conteúdo acessível por meio de um QR Code na entrada da exposição. A ferramenta direciona o visitante a uma plataforma personalizada com todos os áudios que contam a trajetória e o legado de Nelson Mandela. 

Centro Cultural

Com investimento de R$ 30 milhões, o espaço é o primeiro centro cultural da região amazônica ligado a uma instituição financeira pública federal e reafirma o compromisso do Banco da Amazônia com a cultura e o desenvolvimento regional. Segundo o presidente Luiz Lessa, o local “coloca Belém na rota do turismo internacional”.

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13/10/2025 13:00h

Corrida sustentável será realizada em 26 de outubro e distribuirá mudas aos participantes como incentivo à preservação da natureza

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Com a proposta de ir além de uma simples competição esportiva, a Eco Run será realizada em Belém (PA) no dia 26 de outubro, unindo corrida e sustentabilidade. O evento busca chamar atenção para a preservação ambiental e incentivar hábitos de vida mais saudáveis, em uma experiência que alia esporte, conscientização e responsabilidade social.

A iniciativa tem como compromisso adotar práticas que reduzam impactos ambientais, promover o respeito à natureza e reforçar a importância da saúde e do bem-estar. Os participantes também são estimulados a incorporar atitudes sustentáveis em seu cotidiano.

Parceiro da corrida, o Banco da Amazônia apoia a Eco Run por compartilhar da mesma missão: atuar de forma responsável e fomentar projetos que valorizem a sustentabilidade na região.

A assessora de imprensa e comunicação da Norte Marketing Esportivo, comercializadora do evento, Daniela Sevilha, destaca a importância do patrocínio do banco à competição.

“É muito importante contar com o apoio do Banco da Amazônia na realização da Eco Run Belém, porque é uma empresa que está totalmente conectada com o propósito e os valores da corrida, que é a proteção, cuidar do nosso meio ambiente, ter toda essa carga de sustentabilidade que é algo que precisamos cada vez mais. Então, o Banco da Amazônia está totalmente de acordo com essa mensagem passada pela corrida”, afirma.

Já a gerente executiva de marketing do Banco da Amazônia, Ruth Helena Lima, diz que a expectativa é reunir diversos competidores em Belém “celebrando a integração entre esporte, sustentabilidade e compromisso com a Amazônia, consolidando a cidade como um polo de referência em corridas de rua”.

A Eco Run já foi realizada em diversas cidades, como Londrina (PR), Sorocaba (SP) e Brasília (DF). Além de fomentar a modalidade em território nacional, a competição visa ofertar uma estrutura organizada, bem como condições técnicas ideais voltadas a melhorar a experiência dos participantes. As edições buscam, ainda, garantir segurança, qualidade e bem-estar dos inscritos.

Daniela avalia que cada passo dado representa uma atitude responsável: “É um evento que convida todos os participantes e as marcas que patrocinam a correrem por um futuro mais responsável. Cada passo carrega uma mensagem, que é cuidar do planeta; e esse cuidado é urgente”, reforça.

Esporte e sustentabilidade  

Daniela Sevilha explica que, ao longo do evento, os competidores têm acesso a conteúdos sustentáveis que promovem a conscientização sobre a preservação do meio ambiente. Os temas envolvem economia de água e energia, reciclagem e mobilidade sustentável.

Durante o evento, a Eco Run também adota ações voltadas ao cuidado do meio ambiente. Por exemplo, todo material reciclável gerado ao longo dos percursos é destinado a cooperativas locais. 

A edição conta também com um parceiro responsável por calcular as emissões de gases de efeito estufa geradas pelo evento. Além disso, a organização adota medidas para reduzir os impactos ambientais, como o cuidado em evitar o uso de materiais não recicláveis.

Segundo Sevilha, as ações de sustentabilidade não se limitam à corrida. “Ao final, cada participante recebe uma muda para plantar. A ideia é que, depois de viver essa experiência marcada pela conscientização ambiental, ele possa dar continuidade ao gesto, contribuindo de forma prática para o meio ambiente”, explica.

Eco Run em Belém (PA)

A Eco Run acontece na capital paraense em 26 de outubro, em percursos de 5 e 10 quilômetros. A largada está marcada para às 6h da manhã, no Shopping Bosque Grão-Pará – Av. Centenário, 1052 - Mangueirão, Belém. 

Os interessados podem se inscrever pelo site www.ecorun.com.br/belem. Os kits custam a partir de R$ 49,00.
 

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12/10/2025 04:55h

Representante do Setor Casa do Açaí, do Departamento de Vigilância Sanitária de Belém (PA), destaca que município realiza ações semanais de prevenção para manipuladores de açaí e fiscaliza cumprimento de decreto estadual que trata da manipulação do fruto

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Após a reversão da proibição do açaí e de outros pratos típicos da culinária paraense nas áreas oficiais da COP30, a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) reforça que segue os protocolos sanitários de manipulação do fruto. A Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), responsável pelas contratações para o evento, confirmou que o açaí poderá ser utilizado na conferência – desde que seja devidamente certificado e proveniente de fornecedores registrados.

A entidade explica que o uso do açaí será permitido, contanto que o produto possua certificação e seja comercializado pelos fornecedores credenciados. Além disso, afirma que será realizado acompanhamento sanitário durante todo o evento. 

A garantia da oferta do fruto no evento global é atribuída à valorização da cultura local. Sendo assim, a adoção de práticas seguras de manipulação é essencial para os consumidores – já que as medidas são cruciais para evitar o risco de contaminação do açaí pelo protozoário causador da doença de Chagas. O problema é controlado no Pará e requer vigilância constante.

A coordenadora do Setor Casa do Açaí, do Departamento de Vigilância Sanitária de Belém (PA), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Devisa/Sesma), Débora Barros, destaca que o município realiza ações semanais de prevenção e fiscaliza o cumprimento do decreto estadual (n° 326/2012), que trata das boas práticas de manipulação do açaí.

Também são feitas ações de prevenção em campo, monitoramento e fiscalização de rotina, bem como as de prioridades – quando há denúncia ou um caso suspeito de doença de chagas na região. “A vigilância, na medida do possível, sempre está alerta para a situação da doença de Chagas no município”, afirma.

Débora Barros ressalta a importância da fiscalização do açaí artesanal feito pela Vigilância Sanitária Municipal para proteger contra possíveis contaminações.

“O açaí que a Vigilância Sanitária Municipal fiscaliza é o açaí denominado açaí artesanal, que é o açaí que é vendido in natura, somente resfriado. E como ele está atrelado à doença de chagas? Se não forem realizadas as boas práticas, das lavagens, da desinfecção do fruto, o risco de transmissão de doença de chagas é possível, já que o barbeiro pode depositar suas fezes contra o trypanosoma cruzi nesse fruto. Então, se não for feita a higienização e desinfecção, há um risco de contrair a doença de Chagas”, pontua.

Débora lembra que a contaminação da doença de Chagas é por via oral e possui relação direta ao consumo de alimentos contaminados pelo protozoário trypanosoma cruzi – causador da doença. A contaminação do fruto pode ocorrer a partir das fezes do chamado “barbeiro” no fruto ou durante a manipulação do açaí – que pode esmagar o inseto.

Fornecedores credenciados

Segundo a OEI, o governo federal busca garantir que alimentos tradicionais da Amazônia estejam presentes na COP30 com qualidade, segurança e representatividade cultural.

A permissão do uso do açaí durante a Conferência foi garantida após articulação do Ministério do Turismo com a entidade – que havia publicado edital com a proibição. Com isso, a OEI publicou uma errata do documento que proibia o fruto e outras comidas típicas da Amazônia durante a COP. 

O edital prevê uma série de deveres que os os fornecedores que devem cumprir, como adotar e monitorar protocolos rigorosos de segurança alimentar, incluindo a comprovação de licença da vigilância sanitária. Além disso, também devem fortalecer a agricultura familiar e a economia local.

A OEI informou ao Brasil 61 que a seleção dos fornecedores de açaí para a COP 30 foi baseada em um estudo técnico conduzido por organizações parceiras e com o apoio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Dessa forma, os parceiros mapearam empreendimentos aptos a fornecer produtos certificados, com rastreabilidade e conformidade sanitária para garantir a segurança alimentar.

Em nota, a OEI ressaltou que além dos fornecedores indicados, também serão incluídos aqueles habituais dos operadores gastronômicos, “garantindo diversidade de origem e qualidade e o abastecimento contínuo durante toda a conferência”. 

A previsão é de que o açaí seja empregado de diversas formas e preparações, tanto doces quanto salgadas. “Os cardápios da COP30 foram elaborados para valorizar a culinária paraense e amazônica como expressão cultural, social e ecológica do território brasileiro”, diz um trecho da nota.

Açaí do Pará segue boas práticas manipulação 

A nutricionista e fiscal sanitária do Departamento Estadual de Vigilância Sanitária (Visa Estadual), Dorilea Pantoja, explica que qualquer alimento mal higienizado pode transmitir doenças, entre elas a doença de Chagas. “No caso específico do açaí, nós referimos que ele pode ser um veículo de transmissão da doença de chagas quando ele não passa pelas etapas de processamento descritas no decreto estadual n° 326 de 2012.”

A publicação estabelece diversas orientações para os manipuladores do fruto. As principais etapas são:

  • Peneiramento: etapa responsável pela remoção das impurezas que acompanham o fruto, como fragmentos vegetais, detritos e insetos — entre eles, os barbeiros.
  • Branqueamento: também chamado de choque térmico, que consiste na imersão dos frutos em água aquecida a 80°C por 10 segundos, seguida de resfriamento em água fria. 

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde do Pará (SES-PA) destacou que a etapa de branqueamento é fundamental para inativar microrganismos patogênicos, como o Trypanosoma cruzi. Os produtores que seguem o decreto e as etapas de forma correta garantem qualidade e segurança alimentar ao produto.

No âmbito municipal, a Vigilância Sanitária de Belém dispõe de uma equipe que fiscaliza os pontos de venda de açaí no município. Débora pontua que os agentes responsáveis por essas ações “estão cumprindo as normas descritas no Decreto 326 de 2012”.

Doença de Chagas no país

Dados da Sespa apontam que de janeiro a setembro de 2025, o Pará registrou 264 casos de doença de Chagas e 5 óbitos. O montante representa uma redução de 5,37% em relação ao mesmo período de 2024.

Conforme relata o cirurgião cardiovascular no Hospital de Base de Brasília, José Joaquim Vieira Junior, 80% dos pacientes que recebem implante de marcapasso, em procedimentos realizados na unidade, deram entrada com problemas cardíacos causados pela doença de Chagas. 

Um boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de abril de 2024, aponta que “apenas 7% das pessoas com doença de Chagas são diagnosticadas, e somente 1% recebe tratamento adequado no século XXI”.  
 

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