Desenvolvimento regional

25/11/2025 04:40h

Saiba quais são os aeroportos mais movimentados do Brasil. O setor cresceu 9,5% até outubro. Veja o ranking e o impacto na sua região

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O Brasil registrou 106,8 milhões de passageiros nos aeroportos do Brasil entre janeiro e outubro de 2025. O levantamento, realizado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) a partir de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mostra que a marca de 100 milhões de viajantes foi atingida com um mês de antecedência em relação a 2024.

Este volume representa um crescimento de 9,5% na movimentação aérea nacional (voos domésticos e internacionais). Guarulhos (SP), com 38,2 milhões de viajantes, e Congonhas (SP), com 19,7 milhões, lideram a lista dos terminais mais ativos.

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, avalia que o resultado confirma o fortalecimento da aviação civil no país, com aprimoramento da infraestrutura aeroportuária e regionalização dos terminais. “Estamos com uma trajetória firme e constante de crescimento, com recordes mensais de brasileiros viajando de avião”, afirma.

Aeroportos mais movimentados por estado

O ranking de movimentação de passageiros, que considera voos domésticos e internacionais, destaca a importância dos terminais estaduais para a economia e o turismo.

Veja a lista dos aeroportos do Brasil com maior tráfego no acumulado do ano até outubro:

  • SP: Guarulhos (38,2 milhões) e Congonhas (19,7 milhões).
  • RJ: Galeão (14,2 milhões) e Santos Dumont (4,9 milhões).
  • DF: Brasília (13,4 milhões).
  • MG: Confins (10,7 milhões).
  • SP: Campinas (10,6 milhões).
  • PE: Recife (8 milhões).
  • BA: Salvador (6,4 milhões).
  • RS: Porto Alegre (5,8 milhões).

Mercado doméstico bate recorde

Além do volume total, o mercado doméstico de aeroportos do Brasil alcançou seu melhor resultado histórico para um mês de outubro desde 2000, registrando 9 milhões de passageiros.

Este recorde mensal representa um aumento de 9,1% em comparação com outubro de 2024.

O secretário Nacional de Aviação Civil, Daniel Longo, destaca que a aviação civil brasileira é o maior mercado doméstico de passageiros da América do Sul e Caribe, apresentando um crescimento consistente. "Nossa aviação tem batido recordes no decorrer do ano em diversos indicadores do setor aéreo, tudo isso é fruto de políticas públicas acertadas e boa resposta dos setores econômicos", explica.

Voos internacionais

No mercado internacional, outubro também registrou recorde, com 2,3 milhões de passageiros e alta de 9,3% em relação a outubro passado. De janeiro a outubro de 2025, o total de viajantes em voos internacionais ou com destino para fora do país chegou a 23,5 milhões.

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23/11/2025 04:00h

Iniciativa reúne 52 cidades em ações de desenvolvimento urbano, inclusão produtiva e sustentabilidade, com digitalização de processos e fortalecimento do empreendedorismo

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A Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), em parceria com o Sebrae, lança o Conexão Urbana – Gestão, inclusão e desenvolvimento que transformam as cidades, iniciativa voltada a promover governança metropolitana e integrar políticas urbanas, econômicas e ambientais em grandes centros urbanos. O projeto contempla cinco regiões metropolitanas, envolvendo até 52 cidades, e busca reduzir desigualdades, fortalecer o empreendedorismo e ampliar a sustentabilidade a partir de ações coordenadas entre municípios vizinhos.

A implementação está estruturada em três eixosDesenvolvimento Urbano, Inclusão Produtiva e Sustentabilidade — com apoio técnico direto às prefeituras, incluindo consultorias especializadas, diagnósticos locais, oficinas de capacitação e soluções tecnológicas. Na fase inicial, as Regiões Metropolitanas participarão de atividades de engajamento e modernização administrativa, com foco na digitalização de processos, integração de políticas sociais e adoção de práticas sustentáveis.

As Regiões Metropolitanas e as lideranças

  • RM Rio de Janeiro (RJ) – Urbano: Rodrigo Neves (Niterói) | Inclusão: Eduardo Paes (RJ)
  • RM Belo Horizonte (MG) – Urbano: Álvaro Damião (BH) | Inclusão: Marília Campos (Contagem)
  • RM Recife (PE) – Urbano: João Campos (Recife) | Inclusão: Mirella Almeida (Olinda)
  • RM Curitiba (PR) – Urbano: Eduardo Pimentel (Curitiba) | Inclusão: Marquinhos (Piraquara)
  • RM Baixada Santista (SP) – Urbano: Rogério Santos (Santos) | Inclusão: Kayo Amado (São Vicente)

Como será implementado

  • Consultorias técnicas, diagnósticos regionais e oficinas de capacitação
  • Digitalização de processos e harmonização dos Códigos de Obras (COEs)
  • Adoção de Modelagem da Informação da Construção (BIM) em obras públicas e modernização de licenciamentos
  • Integração entre Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Salas do Empreendedor
  • Políticas de economia circular, empregos verdes e inovação sustentável

O lançamento oficial do projeto ocorre em 2 e 3 de dezembro, na XXX Cúpula de Mercocidades.

As informações são da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP).

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22/11/2025 12:00h

Estão na lista municípios dos estados do Ceará, Pará, Paraíba e Paraná

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (21), a situação de emergência em 13 cidades afetadas por desastres nos estados do Ceará, Pará, Paraíba e Paraná. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.

Passam por um período de estiagem os municípios de Mojuí dos Campos e Xinguara, no Pará, e Emas, São João do Tigre e Tenório, na Paraíba. Já Piquet Carneiro, no Ceará, enfrenta a seca, que é um período de ausência de chuva mais prolongado do que a estiagem.

No Paraná. as cidades de Assaí, Centenário do Sul, Marilandia do Sul e Mauá da Serra foram atingidas por vendaval, enquanto Porto Barreiro e Laranjeiras do Sul por tornados, e Prudentópolis por enxurradas.

Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

 

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22/11/2025 10:00h

Receberão recursos os municípios de Santa Maria do Salto, em Minas Gerais, e Gaspar, no Rio Grande do Sul

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta sexta-feira (21), o repasse de R$ 397,4 mil para ações de recuperação nas cidades de Santa Maria do Salto, em Minas Gerais, e Gaspar, no Rio Grande do Sul.

Os municípios foram afetados por desastres. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo:

Os recursos foram autorizados a partir de critérios técnicos que levam em conta a magnitude dos desastres, o número de desabrigados e desalojados e as necessidades apresentadas nos planos de trabalho enviados pelas prefeituras.

Como solicitar recursos

Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar apoio ao MIDR. As solicitações são feitas pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise e aprovação da equipe técnica da Defesa Civil Nacional, os repasses são formalizados em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Capacitação para agentes de defesa civil

A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência.

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20/11/2025 16:00h

Estão na lista municípios dos estados de Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quarta-feira (19), a situação de emergência em oito cidades afetadas por desastres nos estados de Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.

Foram castigados por fortes chuvas os municípios de Sacramento, em Minas Gerais, e Nova Veneza, em Santa Catarina, enquanto Cambé, no Paraná, e Sarandi, no Rio Grande do Sul, foram atingidos por queda de granizo.

Por outro lado, a cidade de Gurjão, na Paraíba, obteve o reconhecimento federal de situação de emergência por causa da estiagem, e Afonso Bezerra, no Rio Grande do Norte, e Canindé de São Francisco, em Sergipe, por seca, que é um período de ausência de chuva mais prolongado do que a estiagem.

Já no Pará, o miunicípio de Irituia registrou erosão continental/boçorocas.

Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

 

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20/11/2025 14:00h

Recursos serão usados em ações de resposta e recuperação nos estados do AM, GO, PA, PR e RS

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quarta-feira (19), o repasse de R$ 1,3 milhão para ações de resposta e recuperação em sete cidades afetadas por desastres.

Receberão recursos os municípios de Aragarças, Guarani de Goiás e Faina, em Goiás; Capão Bonito do Sul, no Rio Grande do Sul; Fonte Boa, no Amazonas; Óbidos, no Pará, e Quinta do Sol, no Paraná. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo:

Os recursos foram autorizados a partir de critérios técnicos que levam em conta a magnitude dos desastres, o número de desabrigados e desalojados e as necessidades apresentadas nos planos de trabalho enviados pelas prefeituras.

Como solicitar recursos

Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar apoio ao MIDR. As solicitações são feitas pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise e aprovação da equipe técnica da Defesa Civil Nacional, os repasses são formalizados em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Capacitação para agentes de defesa civil

A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência.

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19/11/2025 13:00h

Estão na lista municípios dos estados da Bahia, Pará, Paraíba, Paraná e Piauí

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (18), a situação de emergência em 12 cidades afetadas por desastres nos estados da Bahia, Pará, Paraíba, Paraná e Piauí. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.

Passam por um período de estiagem os municípios de Andaraí e Andorinha, na Bahia; São Sebastião da Boa Vista, no Pará, e Alcantil, Bananeiras, Barra de São Miguel, Cachoeira dos Índios e Jericó, na Paraíba. Já São Miguel do Fidalgo, no Piauí, enfrenta a seca, que é um período de ausência de chuva mais prolongado do que a estiagem.

A cidade de Vitória do Xingu, no Pará, obteve o reconhecimento federal de situação de emergência por causa de incêndio florestal, enquanto Cantagalo e Primeiro de Maio, no Paraná, por enxurradas e chuvas intensas, respectivamente.

Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Como solicitar recursos

Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar apoio ao MIDR. As solicitações são feitas pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise e aprovação da equipe técnica da Defesa Civil Nacional, os repasses são formalizados em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Capacitação para agentes de defesa civil

A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência.

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19/11/2025 12:00h

Recursos serão usados em ações de recuperação

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta terça-feira (18), o repasse de R$ 13 milhões para ações de recuperação em três cidades afetadas por desastres.

Receberão recursos os municípios de Santa Rosa e Sinimbu, no Rio Grande do Sul; Vitória da Conquista, na Bahia. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo.

Os recursos foram autorizados a partir de critérios técnicos que levam em conta a magnitude dos desastres, o número de desabrigados e desalojados e as necessidades apresentadas nos planos de trabalho enviados pelas prefeituras.

Como solicitar recursos

Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar apoio ao MIDR. As solicitações são feitas pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise e aprovação da equipe técnica da Defesa Civil Nacional, os repasses são formalizados em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Capacitação para agentes de defesa civil

A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência.

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18/11/2025 18:00h

Projeto Ametista moderniza gestão hídrica no Polo de Irrigação do Planalto Central e fortalece produção sustentável em Cristalina (GO)

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O Projeto Ametista, desenvolvido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) em parceria com o Instituto Federal Goiano – Campus Cristalina, entrou em uma nova fase de expansão na bacia do Rio Samambaia, com a instalação de dez estações de monitoramento que passam a medir, em tempo real, o nível das barragens, as condições climáticas e o volume de água utilizado na irrigação. A iniciativa cria a primeira rede completa de dados hidrometeorológicos da região, considerada estratégica para a produção irrigada do Centro-Oeste.

As ações, acompanhadas por representantes do Ministério nesta segunda-feira (17), integram o Termo de Execução Descentralizada (TED) que destinou R$ 1,53 milhão para estruturar o sistema e aprimorar o planejamento hídrico das propriedades rurais.

O sistema de monitoramento telemétrico é composto por duas estações fluviométricas (responsáveis pela medição do nível dos cursos d’água), quatro estações meteorológicas (que registram variáveis climáticas importantes para o manejo) e quatro estações de captação (que medem o volume de água utilizado pelos pivôs e avaliam a demanda hídrica das tubulações). Todas as estações enviam dados em tempo real para a Sala de Situação da Agricultura Irrigada, instalada no IF Goiano, onde ocorre o processamento, análise e acompanhamento contínuo das informações.

Durante a visita à Fazenda Capão Grande, uma das propriedades integrantes do Polo do Planalto Central, a comitiva do MIDR conheceu duas das estações instaladas, que ilustram os resultados alcançados nesta segunda fase do projeto, demonstrando o potencial da tecnologia para aprimorar a gestão hídrica e fortalecer a segurança produtiva da região.

A coordenadora-geral de Instrumentos da Política Nacional de Irrigação, Rose Edna Pondé, explicou que o avanço do Projeto Ametista está alinhado a uma estratégia nacional de reconhecimento de polos de agricultura irrigada em todas as regiões do país. “A formalização do TED com o IF Goiano, que já está em sua segunda fase, só foi possível porque existe no Ministério uma estratégia definida por meio da iniciativa de reconhecimento de polos de agricultura irrigada. Essa iniciativa, que nasce em 2020 e ganha corpo nesse governo, permite que áreas com potencial de irrigação sejam identificadas, qualificadas e fortalecidas com apoio direto da nossa Secretaria e do Departamento de Irrigação”, afirmou.

Pondé destacou que esse reconhecimento é um mecanismo que desencadeia ações concretas. A partir dele, áreas irrigadas passam a ser acompanhadas de perto pela SNSH, que mapeia potencialidades e gargalos na produção agrícola das propriedades, oferecendo apoio técnico especializado.

Monitoramento

Durante a apresentação aos representantes do MIDR, o professor Álvaro Henrique Cândido de Souza, especialista em Irrigação e Agrometeorologia do IF Goiano e coordenador do Projeto Ametista, explicou o funcionamento das estações hidrométricas instaladas nas fazendas da região. Ele detalhou que os sensores medem a pressão exercida pela coluna d’água para calcular, com precisão, o volume armazenado nas barragens, permitindo acompanhar as oscilações típicas entre a estação chuvosa e os períodos secos.

O professor explicou que esse monitoramento é essencial para garantir segurança hídrica, estabilidade da produção e previsibilidade das colheitas. “As barragens têm a função de reservar água durante os meses chuvosos para sustentar a produção na estiagem. Mesmo na temporada de chuva, já identificamos períodos de falta d’água capazes de comprometer a produtividade. Com essas estações, podemos entender a dinâmica hídrica local e oferecer bases científicas para o manejo”, completou.

Colhendo resultados

Na avaliação do engenheiro agrônomo e gerente da Fazenda Capão Grande, Leonardo Mundim Nogueira, o Projeto Ametista tem ajudado a aumentar a eficiência do manejo hídrico na propriedade. “Nossa parceria com o IF inclui a utilização de tensiômetros. Esses instrumentos, instalados dentro dos pivôs, medem a capacidade de retenção de água no solo, e auxiliam na decisão sobre a necessidade de irrigar ou não. A irrigação, a nosso ver, é fundamental para otimizar o ciclo da cultura do café. Ela nos permite escalonar a produção, com grãos mais maduros e uniformes na colheita”, contou.

O acesso a dados meteorológicos e ao monitoramento telemétrico das barragens, fornecidos pelo sistema instalado em parceria com o IF Goiano, permitiu à Fazenda Capão Grande ajustar a irrigação de acordo com previsões de chuva e níveis de armazenamento, otimizando o uso de água e energia. “Enquanto a produção de café na região sul de Minas Gerais é de, em média, entre 20 e 30 sacas por hectare, nós alcançamos 100 sacas por hectare. Em uma área de 1.200 hectares, temos uma média geral de 65 sacas por hectare”, exemplificou o gerente.

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18/11/2025 12:00h

Formalização inaugura uma carteira de captações internacionais para fortalecer capacidade de investimento em setores-chaves para a adaptação climática

Sem aportes do Tesouro Nacional desde 2017, os Fundos de Desenvolvimento Regional (FDRs) receberão, pela primeira vez, aportes externos graças à formalização de uma parceria estratégica entre o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). Durante a COP30, nesta semana, as duas instituições firmaram um instrumento que abre caminho para a assinatura de um contrato de € 300 milhões (R$ 1,85 bilhão) destinados aos fundos.

Chamado de Programa de Desenvolvimento Regional de Baixo Carbono e Resiliente, o instrumento foi formalizado entre o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o diretor-presidente do Grupo AFD e presidente do Sistema Finance in Common, Rémy Rioux.

Diante da crise climática global, a mobilização de recursos financeiros tornou-se uma questão central nas negociações internacionais sobre o clima. O ministro Waldez Góes destacou que os FDRs representam um exemplo concreto do que pode ser feito para acelerar o financiamento de projetos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na Amazônia, e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. “Na abertura da COP 30, o presidente Lula deixou claro que esta é a COP da implementação e da verdade. Ele recomendou que todos nós, ministros, ao virmos para cá, viéssemos para cumprir agendas de entregas ao povo brasileiro, mas sem esquecer as parcerias com a comunidade internacional”, pontuou Góes.

A AFD é um dos organismos multilaterais em estágio mais avançado de tratativas com o MIDR dentro de um projeto de captação de recursos coordenado pelo secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares. Além da AFD, participam da estratégia de fomento aos fundos de desenvolvimento o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial (BM), e Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês). “Essa formalização inaugura uma carteira de captações internacionais para fortalecer os fundos de desenvolvimento, e a AFD deve ser o primeiro contrato que devemos assinar, ainda neste ano. É um exemplo concreto do financiamento climático”, afirmou Tavares.

O aporte será distribuído e desembolsado nos próximos cinco anos, da seguinte forma:

  • € 120MM para a área de atuação da Sudene (FDNE);
  • € 90MM para a área de atuação da Sudam (FDA); e
  • € 90MM para a área de atuação da Sudeco (FDCO).

Para garantir o compromisso com a agenda climática, pelo menos 70% dos recursos da AFD neste programa deverão ter impactos positivos na luta contra as mudanças climáticas, seja na mitigação de gases de efeito estufa ou na adaptação dos territórios e comunidades brasileiros aos seus efeitos.

Linhas de crédito

Na condição de instrumento de financiamentos da Política Nacional de Desenvolvimento Regional e do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, os fundos de desenvolvimento possuem linhas de crédito que possibilitam a incorporação de modelos de financiamento misto (blended finance) — aqueles que combinam recursos públicos, filantrópicos e privados em uma mesma operação financeira.

Os recursos aportados pela AFD permitirão retomar a capacidade de investimento das linhas de crédito dos FDRs em setores estruturantes, que foram definidos ao longo de quase um ano de trabalho, desde a aprovação da carta-consulta na Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Ministério de Planejamento e Orçamento.

Gestão Sustentável da Água: Essencial para garantir o acesso a recursos hídricos de qualidade e para a adaptação às mudanças climáticas, tanto em áreas urbanas quanto rurais. Isso inclui desde infraestruturas para água potável até a gestão eficiente de bacias hidrográficas.

  1. Saneamento: Um setor fundamental para a saúde pública, a dignidade humana e a proteção ambiental. Projetos de tratamento de águas residuais, esgotamento sanitário e soluções inovadoras serão impulsionados.
  2. Transporte Limpo: Visando a redução da pegada de carbono, com investimentos em sistemas ferroviários interurbanos e a melhoria do transporte público, que promovam a mobilidade sustentável e a descarbonização.
  3. Agricultura Sustentável e Bioeconomia: Apoio a programas que promovem práticas agrícolas resilientes ao clima, como os programas ABC (Agricultura de Baixo Carbono), silvicultura e pastagem rotativa, que fortalecem a segurança alimentar e a conservação dos nossos biomas.
  4. Energia Renovável: Continuaremos a impulsionar projetos em energia solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas, garantindo uma matriz energética mais limpa e diversificada.

Além desses, a parceria considera investimentos em saúde e educação, em casos específicos que demonstrem alinhamento com os critérios de sustentabilidade e impacto social.

A cerimônia de anúncio da formalização da parceria entre o MIDR e a AFD reuniu representantes de bancos públicos de desenvolvimento (Banco do Brasil, Banco da Amazônia), de instituições financeiras internacionais (AFD, Proparco) e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

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