Banco da Amazônia

21/11/2025 11:00h

Encontro reuniu no Centro Cultural Banco da Amazônia pesquisadores, ativistas e lideranças negras para discutir Cabanagem, titulação quilombola e equidade na Amazônia

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O Dia Nacional de Combate ao Racismo, celebrado em 18 de novembro, promoveu reflexões e trocas de saberes em Belém (PA) – com o I Seminário Igualdade Racial, realizado no Centro Cultural Banco da Amazônia. O evento reuniu professores, pesquisadoras e militantes dos movimentos negros para discutir memória, território e identidade negra na Região Amazônica, em meio à exposição internacional Mandela – Ícone Mundial de Reconciliação.

O diretor Corporativo do Banco da Amazônia, Diego Lima, abriu o evento e compartilhou sua trajetória de homem negro, destacando a importância de discutir desigualdades estruturais.

Para Diego, a promoção da equidade é crucial para o respeito à diversidade. “Esse tem sido um trabalho do Banco da Amazônia: promover a mudança social e o respeito às diferenças. O Banco, hoje, oferece crédito, soluções e valorização da cultura, para um caminho mais justo e inclusivo”, afirmou.

Cabanagem além do registro oficial

O primeiro painel teve como tema “Revolução da Cabanagem e protagonismo quilombola – resistência popular e luta por igualdade”. A revolução popular aconteceu entre 1835 e 1840 na Amazônia e os especialistas analisaram o contexto histórico da Cabanagem e seus reflexos na luta quilombola, destacando a participação de negros, indígenas e mestiços na revolução amazônica.

A professora da Universidade Federal do Pará, Magda Ricci, estuda o tema há mais de três décadas e chamou atenção para a diversidade dos cabanos e a necessidade de romper a invisibilidade dentro do movimento. “Estudar a Cabanagem não pode se limitar à visão do Império. Deve-se ir além das fronteiras amazônicas. A invisibilidade provoca grandes distorções na compreensão da natureza dos cabanos”, disse.

Ela destacou, ainda, a importância da semana da consciência negra para fomentar o respeito e a reflexão sobre a diversidade de povos. “Então, é essencial que isso seja mais do que relevante nesta semana. Uma semana que é inclusiva, tem muitos pretos na cabanagem, mas o mais bonito dela é que tem muita diversidade”, afirmou Ricci.

Já o historiador, professor, estudioso do patrimônio histórico, Michel Pinho, salientou que a Cabanagem evidencia os traços da história de Belém, que vão além da cultura indígena. Para ele, os vestígios culturais do período cabano, espalhados por ruas, prédios e espaços públicos, ajudam a compor uma identidade documentada.

Na avaliação do especialista, o debate no Centro Cultural Banco da Amazônia tem papel relevante em destacar a identidade cultural dos cabanos em Belém.

“Abrir esse espaço para uma discussão entre história e cabanagem é fundamental para a gente pensar na participação cidadã. O Banco da Amazônia tem um papel importante em relação a isso, que é garantir às pessoas a pensarem sobre a sua identidade”, ressaltou Pinho.

Titulação quilombola e justiça racial

O segundo painel mostrou a trajetória de Zélia Amador de Deus, uma das principais referências da militância negra no Pará e no Brasil. O tema da apresentação foi “A luta de Zélia Amador de Deus – titulação das terras quilombolas e justiça racial”.

A especialista em direitos quilombolas, Isabel Cabral, destacou o papel da educadora na articulação pela titulação de terras quilombolas e da movimentação popular em prol de melhores condições de vida em todas as esferas.

“A principal importância é mostrar que a organização social é que conquista esses direitos, porque a gente sempre fala que os governantes não acordam do dia para a noite e resolvem atender esses clamores. Não, é a sociedade organizada quem conquista esses direitos. Rever essa história da professora Zélia mostra, principalmente para os jovens que estão hoje se organizando, que esse é o caminho mesmo – é a intercessão também dos direitos à moradia, à terra, à educação”, pontuou.

A advogada e pesquisadora quilombola da comunidade Genipaúba, em Abaetetuba,  Flávia Santos, apontou entraves que ainda persistem nos processos de regularização fundiária. Segundo ela, apenas em Santarém e Belém há cerca de 80 processos de titulação parados. 

Flávia salientou, ainda, que a titulação contribui para a proteção da floresta e das comunidades. “Território quilombola não titulado é território violado. A titulação é solução para a crise climática”, afirmou.

Resistência, memória e equidade

Já o painel abordou o tema: “Resistência e liderança – Dandara dos Palmares e Nelson Mandela: lutas por liberdade e igualdade” – nomes de peso que atuaram na defesa da liberdade e igualdade. 

A ativista do coletivo Sapato Preto, Juliana Miranda, destacou o papel pedagógico dos movimentos negros. “O movimento negro é educador. Mostra o genocídio da população negra e a luta contra o apagamento social. O racismo não é um inimigo distante”, disse.

Para a professora e ativista Sabrina Figueiredo Souza, resistir também é transmitir memória e afirmar identidades. “Não falamos de igualdade, mas de equidade. Não somos todos iguais. Nem queremos ser. Queremos ser respeitados nas nossas diferenças”, afirmou.

Exposição

Em meio à exposição sobre Mandela, o seminário reforçou que as lutas por justiça racial — locais e globais — seguem conectadas.

A mostra “Mandela - Ícone Mundial de Reconciliação”, reúne  50 painéis de fotografias e uma instalação audiovisual para mostrar a trajetória de vida de Mandela desde a infância, passando pela luta contra o apartheid, os 27 anos de prisão e a histórica eleição como o primeiro presidente negro da África do Sul.

A exposição vai até 30 de novembro, com entrada gratuita, no Centro Cultural Banco da Amazônia – localizado no prédio matriz do Banco. 
 

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20/11/2025 04:35h

Debate na Green Zone evidenciou que técnicas como plantio direto e manejo eficiente do solo têm potencial para aumentar a produção, reduzir custos e emissões de carbono

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Durante a programação oficial da COP30, especialistas, produtores e representantes do setor privado discutiram caminhos para ampliar a agricultura regenerativa e práticas de baixo carbono na Região Amazônica. Os participantes destacaram que técnicas regenerativas, como plantio direto, manejo eficiente do solo e uso racional de insumos, podem elevar a produtividade e, ainda, reduzir a pressão pela abertura de novas áreas no local.

O debate ocorreu no pavilhão do Banco da Amazônia, na Green Zone, em Belém (PA), no painel “Agricultura Regenerativa e Plano Clima: o desafio de contribuir para a NDC brasileira”. Os especialistas mostraram perspectivas sobre o papel do setor agrícola na redução de emissões de gases do efeito estufa.

O executivo de agronegócios do Banco da Amazônia, Guido Bianchi, destacou a importância da agricultura regenerativa e as linhas de crédito do banco direcionadas a práticas sustentáveis.

Segundo ele, as técnicas de manejo do solo voltadas à sustentabilidade aumentam a produção e ainda reduzem custos e as emissões de carbono na atmosfera.

“Através da agricultura regenerativa, nós conseguimos aumentar a produção e reduzir custos de acordo e, logicamente, reduzir a emissão de carbono, melhorando a nossa atmosfera. E o Banco da Amazônia vem, através das políticas de crédito, incentivando essa agricultura de baixo carbono, a pecuária de baixo carbono, o ABC, que faz com que a gente possa cumprir o acordo tratado de Paris, de acordo com as diretrizes e as metas impostas pela NDC”, ressaltou Guido Bianchi.

A NDC é a sigla para Contribuição Nacionalmente Determinada – documento apresentado no ano passado, durante a última COP, que reforça o compromisso voluntário do Brasil com a redução de carbono até 2035.

Diálogo 

O painel contou com a participação de Deise Dalla Nora, da Yara Fertilizantes, Isabela Malphigui, vice-presidente de Sustentabilidade LATAM e Márcio Santos, CEO da Bayer Brasil. O debate foi mediado pela diretora técnica do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), Alessandra Fajardo.  

Além da discussão voltada à agricultura regenerativa, houve um painel com foco na transição regenerativa na agricultura familiar. Foi possível acompanhar no espaço experiências práticas da região. 

Por exemplo, o gerente de agricultura de cacau da Nestlé, Igor Mota, mostrou que as técnicas têm trazido resultados concretos entre produtores na Transamazônica a partir do projeto “Mais Inteligência, Mais Cacau”. A iniciativa atende 50 agricultores e tinha como meta alcançar 20% de matérias-primas regenerativas até 2025 – patamar que já foi superado.

O debate também contou com a participação dos agricultores Pedro e Carmen Gotargom, além do gerente de sustentabilidade da PMI, Marco Follador.

Guido Bianchi afirmou que o espaço do Banco na Green Zone tem promovido reflexões acerca da adoção de técnicas sustentáveis tanto nas propriedades rurais quanto em empresas da região.

“Fazer com que eles conheçam a agricultura de baixo carbono, implantem isso na propriedade deles e não só nas propriedades, nas empresas, nas indústrias”, disse Bianchi.
 

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18/11/2025 17:00h

Com a presença de estudantes, profissionais do setor, lideranças empresariais e representantes de diversas instituições, debate mostrou que a descarbonização só avança quando há recursos destinados a projetos de infraestrutura essencial

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A implementação de projetos de infraestrutura verde na Amazônia foi discutida na programação oficial da COP30. O debate reforçou que a descarbonização só avança quando há investimentos em obras essenciais — especialmente em saneamento básico. O encontro, promovido pelo Banco da Amazônia em seu pavilhão na Green Zone, em Belém (PA), reuniu especialistas para discutir caminhos possíveis.

A ênfase no saneamento não foi à toa: além de reduzir emissões e melhorar a qualidade de vida nas comunidades, essa infraestrutura prepara os territórios para receber projetos de energia renovável. Os participantes ressaltaram que o avanço da infraestrutura verde depende diretamente de investimentos estruturantes e bem planejados.

O espaço atraiu estudantes, profissionais do setor, lideranças empresariais e representantes de diversas instituições. Também foram discutidos temas como inovação, baterias de íons-lítio, microgeração solar e tecnologias limpas voltadas a comunidades isoladas da região.

Na avaliação de Nélio Gusmão, Gerente Executivo de Crédito Corporate do Banco da Amazônia, a movimentação no pavilhão reforça que a transição energética tem sido buscada na região, “mostrando que a transição energética não é apenas discurso, ela já está acontecendo”, ressaltou.

Visibilidade a modelos já adotados

Em relação aos casos de sucesso voltados à promoção de uma vida mais digna na região com acesso à água potável, a diretora de Sustentabilidade da Águas do Pará, Adriana Albanese, apresentou o caso da Vila da Barca, em Belém (PA).

A vila paraense recebeu investimentos em saneamento que transformaram a realidade de 5 mil moradores, que passaram a receber água potável regularmente após a implantação, em apenas três meses, de 2,3 km de redes elevadas. A iniciativa foi financiada pelo Banco da Amazônia.

A medida mostra a importância da infraestrutura básica para a população, ao criar e fomentar melhores condições para saúde e adaptação climática.

Ao longo dos debates, os especialistas discutiram o papel do financiamento sustentável na viabilização de projetos que exigem escala e continuidade – o que é considerado crucial para transformar inovação em impacto real. 

O diretor de Crédito do Banco da Amazônia, Roberto Schwartz, destacou o papel do financiamento sustentável para viabilizar as transformações apresentadas. “Quando diferentes empresas acreditam que o banco pode ajudar a transformar o que está no papel em realidade, isso vira impacto concreto. Esse é o poder transformador do financiamento sustentável”, afirmou . 

Para Schwartz, a união entre tecnologia, capital e articulação institucional é o que garante que os projetos cheguem efetivamente às comunidades amazônicas.

Energia com foco em redução de custos

Outra experiência apresentada foi destinada a mostrar aplicações de baterias de íons-lítio capazes de reduzir custos, estabilizar o fornecimento de energia e substituir geradores a diesel – utilizações comuns na região.

O caso foi mostrado pelo presidente do Conselho de Administração da Matrix Energia, Wilson Ferreira Júnior, por exemplo.

“Com placas solares e baterias, você carrega durante o dia e utiliza à noite. A comunidade ganha autonomia energética e abandona o diesel. É uma solução limpa, eficiente e replicável”, ressaltou Wilson. Inclusive uma parcela dessas iniciativas foi financiada pelo Banco da Amazônia para sua implementação..

Ainda no painel sobre transição energética, Flávio Carminati, presidente da Juparanã, empresa do ramo do agronegócio, reforçou que o financiamento é um dos principais pilares da transição energética. 

“O Banco da Amazônia foi o primeiro com quem fiz uma operação financeira, e essa parceria cresceu porque viabiliza projetos reais. Isso mostra como o apoio financeiro é determinante para iniciativas estruturais”, apontou Carminati.

 

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18/11/2025 16:30h

Debate na Green Zone destaca que novos corredores logísticos precisam considerar impactos sobre comunidades ribeirinhas e floresta

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Durante a programação oficial da COP30, autoridades debateram os caminhos para o futuro logístico da Amazônia em um momento marcado pela pressão por novos corredores de transporte. O encontro destacou os principais desafios e oportunidades para o setor após a Conferência do Clima, com foco em destravar o potencial econômico da região sem comprometer a Floresta Amazônica e em identificar oportunidades de desenvolvimento local. A discussão foi promovida pelo Banco da Amazônia, em seu pavilhão na Green Zone, em Belém (PA).

A discussão contou com a participação do Ministro de Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho, além de especialistas do governo, setor privado e instituições de planejamento. O debate teve o objetivo de discutir como expandir a infraestrutura da Região Norte sem repetir modelos que pressionam ainda mais o território. 

Importância do diálogo na logística da região

O diretor de crédito do Banco da Amazônia, Roberto Schwartz, abriu o debate e destacou a importância do diálogo com o MPor em um momento de reorganização dos corredores logísticos do país.

Segundo ele, a presença de órgãos reguladores e especialistas ajuda a esclarecer caminhos para a reorganização logística da região.

“Esse é o nosso objetivo, conseguir promover discussão, conseguir promover debate para que a gente tenha cada vez mais uma sociedade consciente, uma sociedade segura para poder debater e dialogar os assuntos de sustentabilidade e logística na região”, afirmou Roberto Schwartz.

Debate

O painel evidenciou a urgência de soluções que evitem ampliar o desmatamento e os impactos sobre comunidades ribeirinhas, que ficam mais evidentes conforme aumenta a pressão por novos corredores logísticos. Nesse cenário, a infraestrutura verde – conceito que combina eficiência logística com soluções baseadas na natureza – aparece como alternativa estratégica.

As medidas envolvem a incorporação de elementos naturais ao planejamento, como áreas de amortecimento contra cheias, drenagem natural e manejo florestal em faixas logísticas. Dessa forma, os projetos podem reduzir riscos, prolongar a vida útil das obras e evitar intervenções mais agressivas ao ambiente.

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15/11/2025 04:45h

Com presença do TCU, debate promovido pelo Banco da Amazônia mostrou como práticas ESG e padrões internacionais podem abrir caminho a investimentos de grande escala

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Durante a programação oficial da COP30, autoridades discutiram os caminhos da transição verde na Amazônia. O encontro ocorrido na última quinta-feira (13) deixou claro que o principal obstáculo ao desenvolvimento sustentável da região não é a falta de projetos, mas a necessidade de aprimorar a governança. O debate foi promovido pelo Banco da Amazônia, em seu pavilhão na Green Zone, em Belém (PA).

Em um cenário em que investidores internacionais exigem segurança jurídica, transparência e regras previsíveis para direcionar recursos à floresta, o banco reuniu especialistas no painel “Governança Pública como Caminho para o Desenvolvimento Econômico e Social”. Entre os participantes estava o ministro e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, convidado de honra da discussão.

O consenso é que a governança se tornou peça central para viabilizar financiamentos de grande porte. Para Nardes, fortalecer esse processo é o primeiro passo para gerar confiança e garantir que os recursos sejam aplicados de forma eficiente e segura.

“A governança é direcionar, avaliar e monitorar. A avaliação do risco, que é um dos fundamentos da governança, é importante para que se possa aplicar bem o dinheiro que pertence ao povo brasileiro. Então, a avaliação do risco é um dos temas mais importantes na governança, mas a definição é direcionar, avaliar e monitorar o tempo todo”, avaliou o ministro.

A discussão partiu do questionamento: como garantir que o dinheiro destinado à Amazônia seja aplicado para o real desenvolvimento sustentável, de forma transparente e auditável?

Para esclarecer o cenário e buscar fomentar o desenvolvimento econômico e a socioeconomia, o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, pontuou que a presença do TCU no painel foi crucial para a compreensão do papel da governança na Amazônia Legal.

“Tudo isso que estamos falando precisa de ter um regramento e uma orientação, para que as coisas aconteçam da forma correta e a nossa última instância, que cuida da governança para que as coisas aconteçam da forma correta, é o Tribunal de Contas da União”, frisou Lessa.

A Controladoria Geral da União (CGU) define que a governança envolve mecanismos e princípios que auxiliam na tomada de decisão e na relação das instituições com a sociedade, alinhando boas práticas de gestão e ética.

Rumo à transição verde na Amazônia  

Ao longo do painel, foram debatidas ideias voltadas a construir práticas de investimento que considerem fatores ambientais, sociais e de governança (ESG) na tomada de decisões financeiras focadas em finanças sustentáveis.

O espaço do Banco também reuniu outras discussões aliadas à governança, como a adoção dos padrões IFRS S1 (Sustentabilidade Geral) e IFRS S2 (Riscos Climáticos). As normas, que começam a se consolidar como referência global, criam uma linguagem comum para empresas e bancos reportarem riscos socioambientais e climáticos.

O Banco da Amazônia é uma das principais instituições de fomento da região e procura exercer um papel pioneiro nesse processo de implementação. Com uma carteira de crédito de R$62,8 bilhões, a instituição avalia que uma maior transparência é necessária para ampliar os investimentos.

Ativos financeiros 

Com a adoção dessa arquitetura de governança, ativos como Fundos Verdes, green bonds e a CPR Verde (Cédula de Produtor Rural Verde) – título voltado ao financiamento de projetos sustentáveis no campo, regulamentado em 2021 – passam a ter maior chance de aceitação no mercado internacional.

A CPR está em fase de estruturação no Banco da Amazônia. Já o Amazon Bond, por sua vez, é desenvolvido pelo Banco Mundial, tendo o Banco da Amazônia como parceiro nas discussões sobre a implementação e definição das regras para o título.
 

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14/11/2025 11:28h

Evento oferece visitação noturna, arte urbana e experiências imersivas durante a programação cultural

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O Centro Cultural do Banco da Amazônia passa a integrar, pela primeira vez, o circuito do “Uma Noite no Museu”, programa da Secretaria de Cultura do Pará (Secult) que promove visitas noturnas e gratuitas a espaços culturais. Nesta sexta-feira (14), o público poderá conhecer o espaço em horário especial, das 18h às 22h, com entrada franca.

Aberto em outubro, o centro cultural já se firmou como um novo ponto de encontro da cena artística de Belém. A fachada do prédio foi transformada na primeira galeria de arte urbana da cidade, com projeções visuais que valorizam a criação amazônica, intervenção que segue até dezembro, um mês após o encerramento da COP30.

Segundo o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, a participação no programa reforça o compromisso da instituição com o acesso à cultura e o desenvolvimento regional. “Aderimos ao programa porque entendemos que a Cultura também é um patrimônio essencial na construção de uma sociedade mais consciente e saudável”, afirma.

Instalações imersivas recebem o público

Logo na entrada, duas obras convidam à imersão artística. A instalação “Banzeiro”, da artista Roberta Carvalho, forma um túnel sensorial que combina projeções dos rios amazônicos com sons e palavras. Já a obra de Keyla Sobral, com curadoria de Orlando Maneschy, exibe frases-poema que refletem sonhos e esperanças para o futuro da Amazônia.

Três exposições gratuitas estão abertas ao público

Dentro do Museu estão em funcionamento, simultaneamente, três exposições.

Galeria 1 – “Mandela: Ícone Mundial de Reconciliação”: é uma exposição inédita com 50 painéis fotográficos e uma instalação audiovisual que retratam a trajetória de Nelson Mandela. A exposição tem curadoria de Christopher Till e realização do Instituto Brasil África (IBRAF) em parceria com a Fundação Nelson Mandela, com patrocínio do Banco da Amazônia e do Governo Federal.

A mostra apresenta fotos, vídeos, objetos pessoais e materiais históricos que retratam a trajetória do ex-presidente sul-africano desde sua luta contra o apartheid na África do Sul até sua atuação como líder mundial pela justiça e igualdade. Além disso, a exposição busca destacar a importância de seus princípios de perdão e diálogo na construção de uma sociedade mais justa. “Uma conexão direta com nossa relação com a região. O diálogo, a atenção, o cuidado são valores essenciais para o desenvolvimento da população da Amazônia”, explica o presidente Luiz Lessa.

Galeria 2 – A exposição “Habitar a Floresta” apresenta 14 projetos arquitetônicos inspirados nos saberes ancestrais de povos tradicionais da Amazônia e da América Latina. Tem Curadoria dos arquitetos Marcelo Rosenbaum e Fernando Serapião, com produção da LP3. 

O projeto nasceu a partir de um pedido do presidente da COP30, André Corrêa do Lago, para pensar em uma mostra voltada à arquitetura dos trópicos com o encontro de saberes científicos e tradicionais. “Na discussão do clima a Amazônia está no âmago do debate. E todos os trabalhos apresentados aqui têm esse objetivo de mostrar que manter os habitantes dentro da floresta é a melhor forma de mantê-la conservada”, explica o curador Fernando Serapião. “Vemos o ‘habitar’ como esse lugar de encontro e de empatia com outras vivências”, observa um dos curadores, Marcelo Rosenbaum.

Galeria 3 – “Clima: O Novo Anormal” tem direção de Cláudio Ângelo e Fernando Meirelles, a exposição une arte e ciência para abordar a crise climática global. É uma realização da Ponto Produção, com apoio do Observatório do Clima, patrocínio master do Banco da Amazônia e via Lei Rouanet pelas empresas Sanofi e Netshoes.

A exposição convida os visitantes a repensar a forma de habitar o mundo, com um alerta que propõe a saída da crise ambiental pela ação, sempre articulando informação e experiência. Com 30 monitores, painéis e dispositivos multimídia, ela apresenta uma imersão visual pelos dados climáticos do planeta. Um globo digital suspenso, alimentado por quatro projetores, exibe o aumento das temperaturas e as mudanças no nível dos oceanos sob diferentes cenários de aquecimento. 

Para a gerente de Marketing e Comunicação do Banco da Amazônia, Ruth Helena Lima, a exposição oferece uma visão geral da crise climática e convoca as sociedades contemporâneas a iniciar transformações coletivas em favor de um mundo sustentável. “O momento exige a reinvenção da nossa forma de viver e das nossas práticas. O conhecimento e os meios de ação estão todos aí”, destacou ela.

O Centro Cultural do Banco da Amazônia fica na Avenida Presidente Vargas, 800, Campina.

Uma Noite no Museu

O “Uma Noite no Museu” é um sucesso de público: a primeira edição recebeu mais de 10 mil visitantes; a segunda, mais de 12 mil. Além das exposições, o circuito oferece feira de economia criativa, apresentações artísticas, exibição de filmes e atividades educativas.

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13/11/2025 04:45h

Novidade alia crédito ao compromisso ambiental com as comunidades da região com vistas a facilitar movimentações financeiras da população

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Durante a programação na Green Zone da COP30, em Belém (PA), nesta quarta-feira (12), o Banco da Amazônia lançou o Cartão Verdinho, que tem como foco a inclusão social e a sustentabilidade. A tecnologia não tem anuidade e é associada à maquininha de adquirência da instituição financeira.

O Cartão Verdinho foi apresentado como o primeiro produto de uma linha de cartões sustentáveis da instituição. A proposta é conectar o sistema financeiro à bioeconomia.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, aponta que a iniciativa amplia o acesso de empreendedores da região amazônica a meios de pagamento, fomenta a inclusão produtiva e, ainda, viabiliza o acesso a programas sociais e de microcrédito. 

“Com o cartão verdinho, queremos possibilitar que a população de uma forma geral tenha acesso a um cartão com custos adequados, com a cara da Amazônia. E mais do que isso, queremos usar esse cartão para viabilizar os programas sociais. Ele traz não só a função crédito, a função débito, mas ele vem embarcado de outras funcionalidades que nós podemos utilizar para fazer o pagamento do microcrédito”, destaca Luiz Lessa.

Inovação e cidadania financeira

Para Lessa, os produtos vão além de avanços tecnológicos. “São ferramentas de cidadania financeira, que ampliam o acesso, a autonomia e o desenvolvimento sustentável”, disse.

Reforçando a proposta de facilitar o dia a dia de micro e pequenos empreendedores da região, empresários locais que participaram do evento já adotaram as inovações. É o caso de Jarilson Tupinambá, da Yamel Sorvetes, que aponta que o cartão trouxe agilidade nas transações. 

“Como tudo cai no aplicativo, às vezes precisamos pagar algo fora dele, como um estacionamento, e o cartão facilita. Então vai ajudar a gente a ter o dinheiro circulando mais rápido”, conta.

Já Gustavo Quintela, proprietário da Açaíze Gastronomia, ressalta o avanço tecnológico. “É bom ver um banco da nossa região com soluções modernas, no mesmo nível dos grandes bancos”, comenta.

“O mais legal de tudo isso é ver que um banco da nossa região está se equiparando à tecnologia dos grandes bancos. Esses produtos ajudam no capital de giro da empresa. É muito gratificante ver o Banco da Amazônia progredindo, alcançando o sucesso que está alcançando com esses novos produtos”, completa Gustavo.

Maquininha e promoção de gestão financeira 

Além do cartão, o banco lançou sua maquininha de pagamento. A novidade dispõe de um sistema de gestão empresarial embutido e  permite que o usuário controle o fluxo de caixa, contas a pagar e estoque. Segundo Lessa, a iniciativa “entrega tecnologia e eficiência para o empreendedor amazônida crescer com sustentabilidade”.

Atualmente, o banco conta com 1.517 clientes com maquininhas ativas.

Espiral do Crescimento Sustentável

O pavilhão do Banco da Amazônia na COP30 dedicou o dia a discutir o desenvolvimento da Amazônia, integrando inclusão financeira, fortalecimento da agricultura familiar, micro e pequenos empreendedores, e investimentos em infraestrutura para o crescimento regional coletivo.

A ideia foi colocar as comunidades amazônidas no centro e mostrar que é possível gerar impacto econômico, social e ambiental de forma articulada.
 

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12/11/2025 15:00h

Painel do Banco da Amazônia para discutir tema reuniu representantes do governo federal, iniciativa privada e instituições financeiras; discussões focaram em construir modelo voltado a valorizar a floresta e as comunidades amazônicas

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Representantes do governo federal, da iniciativa privada e de instituições financeiras se mobilizaram para discutir a bioeconomia na Amazônia durante a programação desta terça-feira (11) na COP30, em Belém (PA). No pavilhão do Banco da Amazônia, na Green Zone, as discussões focaram em construir um modelo de desenvolvimento sustentável voltado a valorizar a floresta e as comunidades amazônicas.

Considerando as dificuldades regionais enfrentadas pela população da Amazônia, bem como a riqueza da floresta e suas oportunidades, a gerente executiva de Negócios Sustentáveis do Banco da Amazônia, Samara Farias, destacou que discutir bioeconomia é essencial para os amazônidas.

“É fundamental que a gente faça esse debate, porque há uma necessidade crescente na Amazônia de pensarmos um modelo econômico que alinhe o desenvolvimento social das comunidades com a preservação da floresta, que tem na sua diversidade a maior riqueza. A bioeconomia tem esse potencial – de gerar investimentos e oportunidades a partir da própria biodiversidade”, disse.

Na avaliação dela, as soluções para os desafios regionais devem ser multisetoriais e envolver diferentes atores, desde produtores locais até representantes da iniciativa privada e da comunidade internacional.

“São desafios que não pertencem apenas à Amazônia brasileira, mas a todo o mundo. E o papel do governo federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente, é essencial para construir essa visão transversal da bioeconomia como pilar do novo modelo de desenvolvimento da região”, acrescentou Farias.

Avanço de política públicas para o setor

Os esforços do governo federal em prol da valorização da bioeconomia como motor de desenvolvimento sustentável para a região também foram destacados. 

Na avaliação do coordenador-geral de Desenvolvimento da Bioeconomia do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, William Saab, o momento marca um avanço histórico nas políticas públicas do setor – como o anúncio do Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia, do governo federal. 

“O Brasil está fazendo anúncios importantes aqui na COP30, como o Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia, que contempla componentes de socioeconomia, biomassa, bioindústria e sistemas terrestres e aquáticos. É um plano construído de forma participativa, com 16 órgãos do governo e 17 entidades da sociedade civil, um verdadeiro exercício de diálogo e escuta”, compartilhou.

Além do Plano Nacional, Saab mencionou outras iniciativas do governo, como a Taxonomia Sustentável Brasileira, o Plano Clima e o programa Ecoinvest – liderado pelo Ministério da Fazenda. Segundo ele, as ações demonstram o compromisso do país com uma transição ecológica justa. “Ter a COP30 sediada em Belém é motivo de comemoração e reconhecimento do protagonismo da Amazônia nesse processo”, completou.

Dia da Bieconomia

A programação do Dia da Bioeconomia na COP30 contou com diversas atividades promovidas no pavilhão do Banco, como debates sobre o uso da biomassa para produção de energia, biocombustíveis sustentáveis e as vozes da bioeconomia, reunindo produtores e investidores da região. 
 

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12/11/2025 04:35h

Mulheres Inspiradoras HUB COP30 integrará a programação da conferência e reunirá lideranças femininas do Brasil e do exterior em Belém

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O Banco da Amazônia participa, até esta quarta-feira (12), do Mulheres Inspiradoras HUB COP30, evento que integra a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que acontece em Belém (PA).

Promovido pela Plataforma Mulheres Inspiradoras, o encontro é considerado o maior ecossistema de mulheres durante a COP30, reunindo lideranças empresariais, políticas e sociais do Brasil e de outros países sob o tema “Mulheres no Comando da Nova Economia Regenerativa”.

Parceiro institucional da iniciativa, o Banco da Amazônia participa de debates sobre sustentabilidade, inovação feminina e economia regenerativa, reforçando seu papel como principal agente de fomento ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Na quarta-feira (12), a gerente de Marketing e Comunicação do banco, Ruth Helena, representará a instituição no painel “Liderança Feminina e Inclusão Financeira na Nova Economia Amazônica”. A discussão abordará o papel das mulheres no empreendedorismo, na inclusão financeira e no crescimento sustentável da região.

“O empreendedorismo feminino é essencial para desenvolver a Amazônia de uma forma mais justa e inclusiva. Nós, mulheres, cuidamos de outras mulheres com propósito e coragem, tudo em prol do desenvolvimento da Amazônia”, destaca Joana Lima, Diretora Comercial e de Distribuição do Banco da Amazônia.

O Mulheres Inspiradoras HUB COP30 acontece no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, em Belém.

Sobre a Plataforma Mulheres Inspiradoras

Com mais de 10 anos de atuação, a Plataforma Mulheres Inspiradoras é uma rede de liderança feminina reconhecida internacionalmente. Parceira da ONU Mulheres no Brasil e do BRICS ICC em Nova Déli (Índia), a iniciativa começou com 20 líderes e hoje reúne mais de 2 mil mulheres de destaque, que juntas representam o PIB feminino brasileiro.

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11/11/2025 11:15h

Levantamento inédito foi lançado durante a COP 30, no pavilhão do Banco da Amazônia na Green Zone, em Belém (PA); publicação analisa diversidade de mecanismos financeiros voltados à bioeconomia na Amazônia Legal

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Um estudo inédito que mapeou as dificuldades e oportunidades no financiamento da bioeconomia na Região Amazônica foi lançado na segunda-feira (10), na abertura do pavilhão do Banco da Amazônia, na Green Zone da COP30, em Belém (PA). O levantamento identifica que a Amazônia Legal concentra 159 mecanismos de financiamento voltados à bioeconomia, mas que a maioria dos recursos ainda não chega às comunidades locais que vivem da sociobiodiversidade. 

O lançamento ocorreu na última segunda-feira (10), na abertura do pavilhão do Banco da Amazônia, na Green Zone da COP30, em Belém (PA).

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, destacou uma ação do banco ligada ao Pronaf Alimentos que segue os princípios da socioeconomia. Segundo ele, a instituição atua não apenas com crédito e assistência técnica, mas com acompanhamento do produtor no longo prazo.

“E para isso nós criamos uma solução de integrar a produção de algumas cadeias do PRONAF dentro de indústrias. E com isso a gente tem uma estabilidade de venda e uma estabilidade de renda para o produtor. E com isso a gente realmente consegue gerar um diferencial de renda para essas pessoas e isso muda a qualidade de vida delas”, disse.

Lessa acrescentou que o estudo  também traz exemplos do Banco do Brasil e do Banpará com o mesmo enfoque.

A pesquisa foi desenvolvida pela rede Uma Concertação pela Amazônia em parceria com a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e a Frankfurt School of Finance and Management, com apoio da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).

Gargalos e oportunidades 

A publicação, intitulada “Ecossistema de financiamento da bioeconomia na Amazônia Legal: Diagnóstico, experiências e recomendações para ações integradas”, mapeou e analisou a diversidade de mecanismos financeiros voltados à bioeconomia na Amazônia Legal. O documento identificou formatos de atuação; lacunas de cobertura e oportunidades de financiamento.

Foram mapeados 159 mecanismos de financiamento com atuação na Amazônia Legal, de diversos tipos. Confira:

  • Exclusivos para bioeconomia;
  • Disponíveis à sociobioeconomia;
  • Os que incluem crédito público, capital empreendedor, filantropia e outros tipos de mecanismos do mercado de capitais;
  • Mecanismos com foco na diversidade e desenho dos instrumentos, não no volume desembolsado.

Os dados apontam que 23% dos mecanismos pesquisados são dedicados à bioeconomia. Já outros 77% são multissetoriais, ou seja, possuem aplicação mais abrangente e envolvem outros tipos de segmentos econômicos. Além disso, 61% também não são destinados às comunidades.

Já em relação à sociobieconomia – que envolve não apenas a produção econômica, mas as pessoas da região – um total de 28% dos mecanismos de financiamento são voltados às comunidades locais (mesmo sem foco exclusivo em bioeconomia).

Quando considerados os casos exclusivos de bioeconomia, apenas  13% são destinados às populações que ali vivem.

Formas de financiamento

Também ligado à socioeconomia, a maioria dos financiamentos vem de ações de filantropia nacional (46%) e parcerias híbridas (40%). Já 33% vem de bancos públicos e agências de fomento. Por fim aparecem os fundos de investimento (11%) e filantropia internacional (10%).

Pelo estudo, quando trata-se da bioeconomia como um todo, os bancos públicos lideram e concentram 26% dos mecanismos. 

Os resultados da publicação evidenciam, contudo, gargalos no acesso a crédito e na articulação entre bancos públicos, fundos filantrópicos e investidores privados.

Economia verde e transição energética

O lançamento marcou a abertura da programação do Banco da Amazônia na Green Zone da COP30, em Belém (PA). A instituição prepara uma série de debates e mesas-redondas sobre bioeconomia, infraestrutura verde, financiamento sustentável e inclusão.

“Assuntos que fazem parte do debate para dar suporte aos projetos que nós financiamos para, definitivamente, gerarmos um espiral de desenvolvimento na Amazônia, em que possamos gerar emprego e renda e melhoria da qualidade de vida das pessoas”, afirmou Luiz Lessa.

Segundo a instituição, o encontro marcou o início da participação e serviu para reforçar o papel do Banco da Amazônia como articulador regional da transição ecológica, em diálogo com o Governo Federal e organismos de fomento nacionais e internacionais. 

Conforme Lessa, o Banco da Amazônia marca presença na COP para cumprir o seu papel institucional na promoção do desenvolvimento sustentável da Amazônia.  

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