Banco da Amazônia

25/10/2025 10:33h

Espaço funciona sábado e domingo com entrada gratuita e destaque para a mostra sobre Nelson Mandela

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Os moradores de Belém (PA) têm mais uma opção cultural para o fim de semana. O Centro Cultural Banco da Amazônia estará aberto neste sábado e domingo, das 9h às 13h, com entrada gratuita. O espaço, que conecta a Amazônia ao mundo, funciona durante a semana de segunda a sexta, das 14h às 20h, na Avenida Presidente Vargas, 800, bairro Campina.

Instalado no prédio histórico do Banco da Amazônia, o centro oferece uma estrutura moderna e acessível, com três galerias, biblioteca, minilab de inteligência artificial, seis salas de oficina, restaurante e café.

A exposição de estreia “Mandela – Ícone Mundial de Reconciliação”, promovida pelo Instituto Brasil África e pela Fundação Nelson Mandela, segue em cartaz e é um dos grandes destaques da programação. A mostra reúne 50 painéis de fotografias e uma instalação audiovisual para mostrar a trajetória de vida de Mandela desde a infância, passando pela luta contra o apartheid, os 27 anos de prisão e a histórica eleição como o primeiro presidente negro da África do Sul.

A coordenadora de comunicação do Instituto Brasil África, Elisa Parente, explica que a exposição também foi pensada para promover acessibilidade para dificientes visuais.

Todos os painéis da exposição contam com a audiodescrição e narração dos textos. “Recursos que permitem que pessoas com deficiência visual ou com diferentes formas de percepção possam vivenciar plenamente a experiência”, menciona Parente.

O público pode acessar o conteúdo acessível por meio de um QR Code na entrada da exposição. A ferramenta direciona o visitante a uma plataforma personalizada com todos os áudios que contam a trajetória e o legado de Nelson Mandela. 

Centro Cultural

Com investimento de R$ 30 milhões, o espaço é o primeiro centro cultural da região amazônica ligado a uma instituição financeira pública federal e reafirma o compromisso do Banco da Amazônia com a cultura e o desenvolvimento regional. Segundo o presidente Luiz Lessa, o local “coloca Belém na rota do turismo internacional”.

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15/10/2025 04:40h

Iniciativas poderão receber até R$ 500 mil em patrocínio; inscrições vão até 28 de novembro e contemplam ações de cultura, sustentabilidade, cidadania e valorização da identidade amazônica

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Projetos culturais, sociais e ambientais da Amazônia terão novas oportunidades de apoio financeiro em 2026. Estão abertas, a partir desta quarta-feira (15), as inscrições para dois editais de patrocínio que destinam R$ 8,9 milhões a iniciativas voltadas ao desenvolvimento sustentável, à culturacidadania e à valorização da identidade amazônica o maior investimento do tipo já registrado.

Os editais incluem o Programa de Ocupação do Centro Cultural Banco da Amazônia, voltado a ações artísticas e culturais, e o Edital de Seleção Pública de Patrocínios, que contempla projetos de impacto social e ambiental em toda a região.

As inscrições seguem até 28 de novembro, pelo site www.bancoamazonia.com.br.

Edital de Seleção Pública de Patrocínios

O tradicional Edital de Seleção Pública de Patrocínios recebeu um aporte de 60% em relação ao ano anterior. Para 2026, o edital destinará R$ 3.902.000,00 para apoiar projetos em diversos segmentos, como social, ambiental, esportivo, cultural e mercadológico. Confira os detalhes de cada segmento:

  • Social: inclusão produtiva, combate à fome, capacitação e cidadania;
  • Ambiental: educação ambiental, reciclagem, preservação e turismo sustentável;
  • Esportivo: modalidades olímpicas e paralímpicas, com foco em atletas de base;
  • Cultural: música, audiovisual, artes cênicas, saberes populares e festivais;
  • Mercadológico: feiras agropecuárias, industriais e de empreendedorismo.

Entre os requisitos para execução das propostas, o edital prevê que os projetos sejam realizados entre maio e dezembro de 2026, em estados da Amazônia Legal, com teto de até R$ 80 mil por projeto. 

O Banco da Amazônia seleciona projetos alinhados com o Planejamento Estratégico e Plano de Negócios da instituição e com as políticas públicas. As iniciativas devem ter o compromisso de desenvolver uma Amazônia sustentável com crédito e soluções eficazes.  

Programa de Ocupação do Centro Cultural Banco da Amazônia

Já o edital de ocupação do Centro Cultural Banco da Amazônia é de caráter nacional e contempla projetos nas áreas de Artes Visuais, Artes Cênicas e Música, com realização prevista entre abril de 2026 e abril de 2027, em Belém (PA). 

O investimento voltado às iniciativas culturais é de R$ 5 milhões. O montante é dividido em patrocínios de até R$ 500 mil para artes visuais e até R$ 200 mil para música e artes cênicas.

A proposta busca reconhecer a diversidade cultural brasileira, com atenção especial às expressões das comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas, ribeirinhas e urbanas. 

A previsão é de que os projetos incluam ações de comunicação antirracista, acessibilidade e contrapartidas sociais, ambientais e institucionais. 

Centro Cultural

O Centro Cultural Banco da Amazônica foi inaugurado no dia 9 de outubro, com exposição gratuita dedicada a Nelson Mandela – líder sul-africano que derrubou o regime racista do apartheid. 

O espaço é o primeiro equipamento destinado às artes e cultura, com galerias, salas de oficina e mini laboratório de IA criado e financiado por um Banco Público Federal na Região Amazônica e é destinado a prestigiar exposições artísticas e culturais de todo o Brasil.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, ressalta que o Centro Cultural Banco da Amazônia simboliza a valorização e a promoção da cultura amazônica. 

“É um espaço de pertencimento e reconhecimento da importância das expressões artísticas”, pontua.

A mostra inaugural conta com acessibilidade para deficientes visuais e vai até o dia 30 de novembro. A entrada é gratuita.
 

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13/10/2025 13:00h

Corrida sustentável será realizada em 26 de outubro e distribuirá mudas aos participantes como incentivo à preservação da natureza

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Com a proposta de ir além de uma simples competição esportiva, a Eco Run será realizada em Belém (PA) no dia 26 de outubro, unindo corrida e sustentabilidade. O evento busca chamar atenção para a preservação ambiental e incentivar hábitos de vida mais saudáveis, em uma experiência que alia esporte, conscientização e responsabilidade social.

A iniciativa tem como compromisso adotar práticas que reduzam impactos ambientais, promover o respeito à natureza e reforçar a importância da saúde e do bem-estar. Os participantes também são estimulados a incorporar atitudes sustentáveis em seu cotidiano.

Parceiro da corrida, o Banco da Amazônia apoia a Eco Run por compartilhar da mesma missão: atuar de forma responsável e fomentar projetos que valorizem a sustentabilidade na região.

A assessora de imprensa e comunicação da Norte Marketing Esportivo, comercializadora do evento, Daniela Sevilha, destaca a importância do patrocínio do banco à competição.

“É muito importante contar com o apoio do Banco da Amazônia na realização da Eco Run Belém, porque é uma empresa que está totalmente conectada com o propósito e os valores da corrida, que é a proteção, cuidar do nosso meio ambiente, ter toda essa carga de sustentabilidade que é algo que precisamos cada vez mais. Então, o Banco da Amazônia está totalmente de acordo com essa mensagem passada pela corrida”, afirma.

Já a gerente executiva de marketing do Banco da Amazônia, Ruth Helena Lima, diz que a expectativa é reunir diversos competidores em Belém “celebrando a integração entre esporte, sustentabilidade e compromisso com a Amazônia, consolidando a cidade como um polo de referência em corridas de rua”.

A Eco Run já foi realizada em diversas cidades, como Londrina (PR), Sorocaba (SP) e Brasília (DF). Além de fomentar a modalidade em território nacional, a competição visa ofertar uma estrutura organizada, bem como condições técnicas ideais voltadas a melhorar a experiência dos participantes. As edições buscam, ainda, garantir segurança, qualidade e bem-estar dos inscritos.

Daniela avalia que cada passo dado representa uma atitude responsável: “É um evento que convida todos os participantes e as marcas que patrocinam a correrem por um futuro mais responsável. Cada passo carrega uma mensagem, que é cuidar do planeta; e esse cuidado é urgente”, reforça.

Esporte e sustentabilidade  

Daniela Sevilha explica que, ao longo do evento, os competidores têm acesso a conteúdos sustentáveis que promovem a conscientização sobre a preservação do meio ambiente. Os temas envolvem economia de água e energia, reciclagem e mobilidade sustentável.

Durante o evento, a Eco Run também adota ações voltadas ao cuidado do meio ambiente. Por exemplo, todo material reciclável gerado ao longo dos percursos é destinado a cooperativas locais. 

A edição conta também com um parceiro responsável por calcular as emissões de gases de efeito estufa geradas pelo evento. Além disso, a organização adota medidas para reduzir os impactos ambientais, como o cuidado em evitar o uso de materiais não recicláveis.

Segundo Sevilha, as ações de sustentabilidade não se limitam à corrida. “Ao final, cada participante recebe uma muda para plantar. A ideia é que, depois de viver essa experiência marcada pela conscientização ambiental, ele possa dar continuidade ao gesto, contribuindo de forma prática para o meio ambiente”, explica.

Eco Run em Belém (PA)

A Eco Run acontece na capital paraense em 26 de outubro, em percursos de 5 e 10 quilômetros. A largada está marcada para às 6h da manhã, no Shopping Bosque Grão-Pará – Av. Centenário, 1052 - Mangueirão, Belém. 

Os interessados podem se inscrever pelo site www.ecorun.com.br/belem. Os kits custam a partir de R$ 49,00.
 

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11/10/2025 04:50h

Iniciativa que estimula o chamado turismo sustentável é patrocinada pelo Banco da Amazônia; objetivo é levar conscientização ambiental a moradores e turistas em municípios de Mato Grosso

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O município de Chapada dos Guimarães (MT) recebe, em outubro, a 3ª edição do projeto “Chapada, Turismo com Cidadania” – iniciativa voltada à promoção do turismo sustentável e à conscientização ambiental na região. A ação busca envolver moradores, escolas e autoridades locais em atividades que valorizam o meio ambiente e o desenvolvimento socioprodutivo da região.

Realizado pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento do Empreendedorismo Social (IBDES), com patrocínio do Banco da Amazônia, o “Chapada, Turismo com Cidadania” reforça a importância da preservação ambiental e do fortalecimento das atividades socioprodutivas sustentáveis na região.

O presidente do IBDES e empreendedor social Natalício Menezes destaca que ter o Banco da Amazônia como apoiador é fundamental para a execução do projeto.

“Esse patrocínio nos revela que o Banco da Amazônia tem todo um zelo, um cuidado com o meio ambiente, com o desenvolvimento sócio produtivo sustentável, com a sustentabilidade dos seus negócios. Enfim, o banco está cumprindo um papel de super relevância na sociedade, na comunidade, a partir do momento que ele apoia projetos como o Turismo com Cidadania, e outros mais, que vêm justamente procurar cuidar do meio ambiente, ter uma participação ativa da comunidade”, ressalta Menezes.

Participação social

As ações do “Chapada, Turismo com Cidadania” visam a mobilização da sociedade, por meio da conscientização sobre a necessidade de atitudes ambientalmente corretas.

“Também atuamos com a valorização do saber local, com a participação, ouvindo a opinião da comunidade, sobre o que eles entendem sobre o turismo, o que podem fazer para melhorar, ouvindo as autoridades locais, realizando audiências públicas, encontros, reuniões com a gestão pública, para eles entenderem a importância da integração de políticas públicas”, salienta Menezes.

O fortalecimento do turismo responsável e da cidadania também guia as ações promovidas pelo projeto.

A ideia é estimular melhorias nas condições socioeconômicas locais com o desenvolvimento de atividades de inclusão socioprodutiva e gerar fontes alternativas de renda pelo turismo sustentável.

Atividades promovidas em Chapada dos Guimarães (MT)

A previsão é de que a comunidade chapadense acesse diversas atividades, como rodas de conversa e palestras em escolas do município voltadas ao turismo sustentável e à conscientização ambiental. 

Ao longo das discussões, os moradores poderão aprender sobre a necessidade da integração entre eles e da capacitação de todos para fomentar o turismo sustentável no município.

A programação começou no último dia 7 de outubro na Escola Estadual do Campo São José, no Distrito de Água Fria. Na ocasião, os estudantes receberam a cartilha educativa “Chapada Turismo com Cidadania” – que deve ser distribuída às outras instituições escolares do município. Foram confeccionados 4,5 mil exemplares.

No mesmo dia, na Câmara Municipal de Chapada dos Guimarães, o projeto promoveu uma roda de conversa com o tema “Gestão Compartilhada de Políticas Públicas: Diagnóstico, Planejamento Intersetorial e a Integração de Políticas Públicas”. Estão previstas, ainda, rodas para abordar o turismo sustentável.

Como um dos objetivos do projeto é contribuir para a formação de cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres, serão realizados encontros nas escolas e comunidades do município. 

Nos encontros, os estudantes participarão de rodas de conversa sobre preservação ambiental e turismo sustentável, além da  questão do uso de drogas, trabalho infantil, entre outros temas.

Entre os resultados esperados estão: fomentar a correta utilização do meio ambiente e a diminuição nos impactos ambientais, bem como reduzir os índices de violações de direitos contra crianças e adolescentes.

A programação com as atividades pode ser acessada pelo Instagram oficial do Ibdes (@ibdes.insti_brasil_empreend) e no site da Câmara Municipal de Chapada dos Guimarães.

Longevidade da iniciativa e consolidação do turismo sustentável 

O Plano Estratégico (2017-2027) de Desenvolvimento Institucional Integrado de Chapada dos Guimarães, publicado pela prefeitura do município, tem como visão para o futuro tornar a cidade em uma “referência mundial em turismo ecológico e sustentável”.

Entre os principais pontos turísticos da cidade está o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, que une cachoeiras, cavernas, lagoas e trilhas ao bioma típico de Cerrado.

Considerando o compromisso com a preservação ambiental, o projeto atua consolidando a região da Chapada como referência em atividades dedicadas ao respeito ao meio ambiente, desenvolvimento econômico e inclusão social – valores defendidos pelo Banco da Amazônia, na avaliação do empreendedor Natalício Menezes.

“Temos a convicção que o Banco da Amazônia está cumprindo o papel dele na sociedade de responsabilidade socioambiental, socioeconômica, do desenvolvimento socioprodutivo sustentável, valorizando a cultura local, a regionalização das comunidades, os saberes, enfim, fortalecendo e potencializando uma estrutura completa, desde o socioeconômico ao sócio cultural, educacional e ambiental”, avalia.

O primeiro projeto do “Chapada, Turismo com Cidadania” foi patrocinado pelo Banco da Amazônia em 2019 e contemplou o município de Barão de Melgaço – situado no Pantanal de Mato Grosso.

Já o segundo contemplado foi Poconé (MT), no período de 2021 - 2022 – cidade conhecida como o "Portal do Pantanal", visto que é a principal porta de entrada para o Pantanal Norte. E o turismo é uma das principais atividades econômicas do município.

Turismo sustentável: o que é

A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) adota a definição da ONU Turismo de que “turismo sustentável é aquele que leva em consideração seus impactos econômicos, sociais e ambientais atuais e futuros, atendendo às necessidades dos visitantes, da indústria, do meio ambiente e das comunidades anfitriãs”.

“Que é o que nós chamamos de um turismo sustentável, que ele vai estar cuidando do meio ambiente, mas ao mesmo tempo também gerando trabalho, emprego e renda e novas fontes de alquimia nativa de rendas”, reforça Natalício Menezes.

Na cartilha do projeto, o turismo sustentável é definido como uma forma de viajar e descobrir um ambiente, onde a cultura, o meio ambiente e as pessoas são respeitadas e há preservação das tradições locais e dos recursos naturais.
 

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10/10/2025 15:15h

Setores beneficiados incluem energia, transporte, logística, saneamento, mobilidade urbana sustentável, tecnologia e inovação; instituição financia 63% dos aportes produtivos de longo prazo da Região Norte

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Com atuação voltada ao apoio de projetos sustentáveis, o Banco da Amazônia projeta investimentos de R$ 15 bi em infraestrutura até 2028. A previsão é de que os setores beneficiados sejam de energia, transporte, logística, saneamento, mobilidade urbana sustentável, tecnologia e inovação. 

A estimativa – baseada em planejamento estratégico – foi apresentada pelo diretor de crédito do Banco da Amazônia, Roberto Schwartz, na Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), do Norte Export 2025, em Belém (PA). 

O evento do Grupo Brasil Export reuniu autoridades, representantes do setor produtivo, entidades de classe e especialistas em logística. A iniciativa foi voltada a discutir competitividade e sustentabilidade integradas para o desenvolvimento da Amazônia. 

O encontro de negócios antecipou discussões sobre infraestrutura e meio ambiente, que devem nortear a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) – que será realizada de 10 a 21 de novembro, na capital paraense.

Schwartz apresentou dados que mostram que, nos últimos dez anos, o Banco da Amazônia aplicou quase R$ 20 bilhões em infraestrutura – com enfoque na geração e transmissão de energia. 

Desenvolvimento da Região Norte

Na avaliação de Schwartz, a Região Amazônica passou a chamar a atenção global e a COP30 na Amazônia vai impulsionar os negócios. 

Para o Banco da Amazônia, temas como logística e infraestrutura de transportes são fundamentais para o desenvolvimento da Região Norte. Além disso, a movimentação de cargas e de pessoal se consolida como desafio na extensão territorial que envolve os sete estados.

No entanto, Schwartz afirmou que a instituição financeira tem potencial para enfrentar os desafios – tendo em vista que, segundo ele, o banco é o principal agente financeiro da Região Norte e parceiro do setor de logística. 

Schwartz destacou, ainda, que a instituição amazonense tem um papel crucial no desenvolvimento econômico, na sustentabilidade e na inclusão social regional. “Nossos clientes são empreendedores da Região Norte, dos mais diversos segmentos e portes”, pontuou.

Crescimento sustentável

O diretor de crédito apontou que, apesar da instrução direcionar políticas de financiamento, principalmente aos micro e pequenos empreendedores, o Banco da Amazônia também está em consonância com o que acontece na Amazônia e acompanha as necessidades que prejudicam o crescimento sustentável.

“Temos hoje o maior programa de microcrédito orientado produtivo da Região Norte. Somos responsáveis por financiar 63% do investimento produtivo de longo prazo da região. Mas sabemos da importância da infraestrutura”, frisou.

Nesse cenário, o Banco da Amazônia atua com a oferta da linha FNO - Amazônia Infraestrutura Verde – financiamento voltado para projetos que conectam infraestrutura à sustentabilidade. 

A linha tem o intuito de apoiar iniciativas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida na região amazônica, com foco especial na preservação ambiental e na adoção de práticas ecologicamente responsáveis. 

Outro exemplo de linha verde é a Amazônia Empresarial Verde. O foco do financiamento é promover o desenvolvimento sustentável, voltado a empresas que adotam boas práticas ambientais, sociais e de governança. 

O financiamento está disponível para negócios de todos os portes que atuam em setores estratégicos como agroindústria, indústria, turismo, cultura, comércio, serviços, saúde, educação e atividades agroindustriais voltadas à exportação – em projetos alinhados com as premissas da sustentabilidade. 
 

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08/10/2025 12:00h

Inauguração ocorre em 9 de outubro para convidados; a partir do dia 10, público pode apreciar mostra multimídia com trajetória de vida do líder sul-africano com acessibilidade para dificientes visuais de forma gratuita

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A partir desta quinta-feira (9), Belém (PA) ganha um novo polo cultural para exposições artísticas e culturais da região amazônica. O Centro Cultural Banco da Amazônia será inaugurado com exposição gratuita dedicada a Nelson Mandela – líder sul-africano que derrubou o regime racista do apartheid. A mostra conta com acessibilidade para deficientes visuais.

O espaço é o primeiro ambiente dedicado às artes criado e financiado por um banco na Região Amazônica. O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, destaca que o Centro Cultural Banco da Amazônia simboliza a valorização e a promoção da cultura amazônica. 

“É um espaço de pertencimento e reconhecimento da importância das expressões artísticas. Na exposição sobre Nelson Mandela, o Banco da Amazônia fortalece a conexão entre o Brasil e a África por meio da história de um líder que assumiu compromisso inarredável com a justiça e dedicou a vida à luta contra o racismo”, diz Lessa.

A exposição “Mandela - Ícone Mundial de Reconciliação”, é promovida pelo Instituto Brasil África (IBRAF) em parceria com a Fundação Nelson Mandela, de Joanesburgo (África do Sul).

Serão 50 painéis de fotografias e uma instalação audiovisual para mostrar a trajetória de vida de Mandela desde a infância, passando pela luta contra o apartheid, os 27 anos de prisão e a histórica eleição como o primeiro presidente negro da África do Sul.

A exposição vai do dia 9 de outubro até 30 de novembro, com entrada gratuita, no Centro Cultural Banco da Amazônia – localizado no prédio matriz do Banco.

A coordenadora de comunicação do Instituto Brasil África, Elisa Parente, explica que a exposição também foi pensada para promover acessibilidade para dificientes visuais.

Todos os painéis da exposição contam com a audiodescrição e narração dos textos. “Recursos que permitem que pessoas com deficiência visual ou com diferentes formas de percepção possam vivenciar plenamente a experiência”, menciona Parente.

O público pode acessar o conteúdo acessível por meio de um QR Code na entrada da exposição. A ferramenta direciona o visitante a uma plataforma personalizada com todos os áudios que contam a trajetória e o legado de Nelson Mandela. 

Elisa destaca a importância da promoção da acessibilidade na exposição no Centro Cultural Banco da Amazônia.

“Acreditamos que a acessibilidade é essencial para que a arte e a cultura estejam ao alcance de todas as pessoas. Tornar a exposição acessível é também uma forma de honrar o legado de Nelson Mandela, que sempre defendeu a inclusão e a igualdade”, salienta Parente.

Centro Cultural Banco da Amazônia

O Centro Cultural Banco da Amazônia está situado na Avenida Presidente Vargas, no bairro Campina, próximo da Praça da República e do Theatro da Paz.

A novidade na capital paraense contará com uma extensa programação cultural e gratuita. O espaço dispõe, ainda, de um ambiente para leitura e uma biblioteca.

Para a gerente de marketing e comunicação do Banco da Amazônia, Ruth Helena Lima, o Centro Cultural tem um papel fundamental na educação e na formação das pessoas.

Na avaliação dela, o espaço tem o potencial de democratizar o acesso à arte e estimular o pensamento crítico dos visitantes.

“Exposições, apresentações musicais, oficinas e eventos artísticos enriquecem o cenário cultural local e abrem portas para os artistas. O Centro Cultural Banco da Amazônia é um espaço de expressão e consolidação da identidade amazônica”, salienta Ruth Helena.

O projeto foi anunciado ainda em 2023, no evento Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR), em reunião promovida pelo Banco da Amazônia com o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura, Henilton Menezes. O encontro também reuniu os secretários estaduais de cultura da região.

Ao longo do mês de outubro, a galeria fica aberta ao público de segunda a sexta-feira de 14h às 20h.  Já em novembro, mês da COP30 em Belém, o centro ficará aberto de terça-feira a domingo de 10h às 19h.

O espaço contou com um investimento de R$ 30 milhões e possui 1.200 metros quadrados de área de galeria.

Nesta etapa, serão inaugurados dois espaços: a galeria do térreo e o hall de convivência. No final de outubro, serão liberadas as galerias 2 e 3. Já em 2025, o espaço vai contar com salas multiuso para oficinas, biblioteca e um mini laboratório de inteligência artificial.

Mandela - Ícone Mundial de Reconciliação

Entre fotografias e recursos multimídia, o público vai atravessar pelas décadas de ativismo político antirracista pela ótica de Mandela – considerado um dos maiores líderes mundiais do século XX. 

A mostra já esteve em Brasília e São Paulo e reuniu milhares de visitantes.

O curador da exposição, sul-africano e ex-diretor do Museu do Apartheid em Joanesburgo, Christopher Till, reforça a importância de revisitar o legado do líder  sul-africano.

“Madiba acreditava que cada indivíduo tem o poder de transformar o mundo e fazer a diferença. Essa mensagem é atemporal e inspira novas gerações a refletirem sobre democracia, justiça e paz social”, menciona.

Dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro. Para homenagear a data, a programação em Belém vai promover atividades educativas para conectar o legado de Mandela às lutas históricas do povo negro no Brasil. A ideia é trazer reflexões sobre igualdade, justiça e direitos humanos ao público.

Serviço:

Centro Cultural Banco da Amazônia - Galeria 1

Inauguração: dia 9 de outubro, das 9h às 19h

Endereço: Avenida Presidente Vargas, 800 – Campina, Belém – PA – sede do Banco da Amazônia.

Classificação: livre

Entrada: gratuita

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08/10/2025 04:25h

Iniciativa deve beneficiar mais de 20 mil empreendedores amapaenses, fortalecendo a economia local e ampliando o acesso ao crédito produtivo.

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O Banco da Amazônia vai destinar R$ 1 bi em microcrédito para a Região Norte. O anúncio foi feito nesta terça-feira (7), durante a inauguração nova unidade do Basa Acredita no Amapá

A iniciativa deve beneficiar mais de 20 mil empreendedores amapaenses, fortalecendo a economia local e ampliando o acesso ao crédito produtivo.

Desse total, R$ 673 milhões são oriundos do Fundo Constitucional do Norte (FNO), R$ 500 milhões serão repassados para a Caixa Econômica Federal, e o restante virá de recursos próprios da instituição. O objetivo é fortalecer a economia regional por meio da geração de renda e da inclusão produtiva.

Os financiamentos serão ofertados por meio do programa Basa Acredita, iniciativa do Governo Federal em parceria com o Banco da Amazônia. As linhas de crédito oferecem valores de até R$ 21 mil, com prazos estendidos, condições facilitadas e orientação técnica especializada para a melhor aplicação dos recursos. Empreendedores inscritos no CadÚnico têm acesso a condições ainda mais vantajosas. 

Atualmente, o programa já movimenta R$ 23,9 milhões em crédito no Amapá, distribuídos em 7.794 operações, sendo 58% delas destinadas a mulheres empreendedoras. É o caso da costureira Maria Cleide Santos, moradora de Macapá, que foi contemplada com o crédito para investir no próprio negócio. “Vou adquirir novas máquinas e fazer um curso de qualificação para melhorar minhas técnicas e aumentar a produção. Foi muito fácil e rápido acessar o crédito, eu recomendo”, conta Maria.

A expectativa é de que o programa apoie pelo menos 20 mil empreendedores amapaenses nos próximos 12 meses, impulsionando pequenos negócios e estimulando novas oportunidades de renda no estado. O pedreiro Adelmo Rodrigues, do bairro Brasil Novo, também aderiu ao Basa Acredita. “Soube do programa por um amigo e vi uma oportunidade de conseguir o recurso que precisava para comprar novas ferramentas e tocar mais um projeto”, afirmou.

Nova unidade do Basa Acredita em Macapá

Para ampliar o atendimento, o Banco da Amazônia inaugurou uma nova unidade em Macapá, elevando para três o número de agências voltadas ao microcrédito no estado: Amazoncred, Crenorte e PopBank. A cerimônia de repasse e inauguração ocorreu na nova sede do banco, a Amazoncred, com a presença do presidente do Banco da Amazônia, Luís Lessa; do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; e do governador do Amapá, Clécio Luís.

Além das novas estruturas urbanas, o Amapá já conta com uma unidade rural, e há projetos em andamento para novos pontos de atendimento, incluindo uma unidade móvel e instalações no município de Oiapoque. Segundo o presidente Luís Lessa, a expansão amplia a capacidade de atendimento e aproxima o crédito de quem mais precisa. 

“Temos agora a possibilidade de atender muito mais gente. Estamos cumprindo a política pública de levar o microcrédito a quem precisa. Investimos em tecnologia, e as pessoas já saem com o contrato assinado e o dinheiro na conta. Com as unidades móveis, faremos mutirões e palestras para orientar os empreendedores”, destacou.

O ministro Waldez Góes ressaltou o papel social do crédito no desenvolvimento regional. “O Brasil está crescendo, gerando empregos e investimentos, e as pessoas menores não podem ficar para trás. O crédito orientado permite que elas participem desse processo, com oportunidade e autonomia. A abertura de novas agências mostra o compromisso do governo em garantir que o crédito chegue a quem mais precisa”, afirmou.

O governador Clécio Luís destacou o impacto do microcrédito na economia estadual. “Nos últimos dois anos e meio, o Amapá gerou 25% a mais de empregos formais. Isso aumentou o poder de compra e abriu espaço para o empreendedorismo. O Banco da Amazônia está ampliando o acesso ao crédito, e isso tem um impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Aqui, quem tem um sonho e um projeto encontra o recurso para crescer”, ressaltou.

Novas parcerias

Durante o evento, foi assinado o convênio de repasse de R$ 500 milhões à Caixa Econômica Federal, com recursos do Fundo Constitucional do Norte, gerido pelo Banco da Amazônia. A cerimônia ocorreu no auditório do Sebrae Amapá. “É com muita satisfação que reforçamos o compromisso de desenvolvimento da Amazônia e da melhoria da vida de cada cidadão. Essa parceria garante que o dinheiro circule nas mãos de quem quer empreender, gerar emprego e mudar de vida para melhor”, afirmou Luís Lessa.

Para o novo ciclo, o Banco da Amazônia projeta pelo menos R$ 150 milhões em contratações no Amapá, valor considerado piso mínimo, que poderá ser ampliado conforme a demanda.

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07/10/2025 04:45h

Instituição destinou R$ 7,7 bilhões a linhas sustentáveis em 2024 e quer expandir financiamentos para sociobioeconomia e energia limpa

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A atuação do Banco da Amazônia, com http://www.bancoamazonia.com.br guiou a palestra do gerente executivo de rede, varejo, microcrédito e agricultura familiar do Banco da Amazônia, Daniel Moura, no evento “Como vender mais com consciência ambiental?”. O encontro foi promovido pelo jornal Diário do Pará, no Sesc Teatro Casa Isaura Campos, em Belém (PA).

Moura reforçou o compromisso do  Banco da Amazônia com a sustentabilidade, com o equilíbrio socioeconômico da região e com a qualidade de vida dos moradores – os quais, segundo ele, são foco das políticas de incentivo e crédito para micro e pequenos empreendedores do banco.

“A sustentabilidade faz parte do nosso propósito. O Banco da Amazônia está preocupado com o equilíbrio socioeconômico da nossa região e com a qualidade de vida das pessoas que habitam o território da Amazônia, quase 25 milhões de habitantes”, disse Daniel Moura.

Para ele, gerar riqueza e renda com a floresta em pé é um investimento necessário.

Crédito verde

O Banco da Amazônia administra uma carteira de crédito de R$ 60 bilhões. A atuação é focada em microcrédito, agricultura familiar e infraestrutura. A maior parcela dos recursos saem do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) – uma iniciativa federal.

Moura mencionou que em 2024, dos R$ 13,6 bilhões aplicados em crédito com recursos do FNO, R$ 7,7 bilhões foram destinados a linhas verdes. 

“A nossa meta é ampliar a participação do crédito verde no total de financiamentos, com mais crédito para cadeias produtivas da sociobioeconomia: povos indígenas, comunidades quilombolas, povos e comunidades tradicionais, agricultores familiares”, destacou.

Inclusive, uma linha verde do Bando da Amazônia de destaque é a FNO - Amazônia Infraestrutura Verde. A oportunidade é destinada a projetos que conectam infraestrutura à sustentabilidade. 

A linha tem o intuito de apoiar iniciativas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida na Região Amazônica – com foco na preservação ambiental e na adoção de práticas ecologicamente responsáveis. 

Segundo Moura, a linha de crédito para projetos de geração de energia limpa tem ganhado força e gerado um volume considerável de procura. Além disso, ele salientou que o crédito verde, com subsídios e incentivos a empreendimentos sustentáveis, está no topo das prioridades da instituição.

Confira os  setores contemplados pelos financiamentos FNO - Amazônia Infraestrutura Verde:

  • Projetos de infraestrutura básica, como sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário;
  • Projetos de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis;
  • Projetos de usinas de compostagem, aterros sanitários sustentáveis e soluções para o armazenamento de energia limpa;

Redes de transmissão e distribuição de energia, entre outros.

Com a diminuição nas taxas de juros do financiamento, empreendimentos nos setores de energia solar, reflorestamento e agropecuária de baixo carbono ganharam mais subsídios e prazos de pagamento estendidos. “O Banco ajusta o prazo de financiamento ao tempo necessário para que o projeto gere retorno”, apontou Moura.

Em relação ao contexto de varejo sustentável, o Banco da Amazônia também tem se esforçado para alavancar as suas atividades no segmento dos pequenos negócios, empreendimentos rurais e urbanos. “No balanço semestral de 2025, 65% dos recursos do banco foram dirigidos aos pequenos negócios”, informou Daniel Moura.

Outro exemplo de linha verde é a Amazônia Empresarial Verde. A linha visa promover o desenvolvimento sustentável a empresas que adotam boas práticas ambientais, sociais e de governança.

O financiamento está disponível para negócios de todos os portes que atuam em setores estratégicos como agroindústria, indústria, turismo, cultura, comércio, serviços, saúde, educação e atividades agroindustriais voltadas à exportação – em projetos alinhados com as premissas da sustentabilidade. 

Para saber mais sobre linhas de financiamento verde do Banco da Amazônia acesse: www.bancoamazonia.com.br.

Evento

O encontro em Belém ainda contou com a participação de especialistas de diversas áreas sobre  práticas ambientais responsáveis que podem fomentar negócios, fortalecer marcas e estimular condutas socioambientais das empresas.

A roda de debates também teve a presença do coordenador de sustentabilidade do SESC/Fecomércio, Edmilson Duarte, e do gerente comercial da Guamá Tratamento de Resíduos, Wagner Cardoso. A mediação foi da publicitária Priscila Belfort.

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06/10/2025 19:30h

Sustentabilidade com inclusão financeira guiou debate sobre a cúpula, promovido pelo Grupo Liberal. Representante do Banco da Amazônia destacou que priorizar investimentos em inovação e crédito acessível é essencial para transformar desafios ambientais da região em oportunidades de desenvolvimento

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Durante o COP Talks – evento promovido pelo Grupo Liberal, em Belém (PA), para discutir os principais temas relacionados à COP30, a gerente executiva de Negócios Sustentáveis do Banco da Amazônia, Samara Farias, afirmou que “essa é uma COP da Amazônia, pela necessidade de priorizar os investimentos no bioma”. A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas será realizada na capital paraense, de 10 a 21 de novembro de 2025. 

O debate foi realizado pelo Grupo Liberal e reuniu especialistas, representantes de empresas e lideranças para discutir o papel estratégico da Amazônia nas decisões globais sobre sustentabilidade e ampliar a troca de ideias sobre a conferência.

Inclusão financeira

Reforçando o compromisso do Banco da Amazônia com os pequenos negócios e com as cadeias produtivas sustentáveis, Samara Farias também defendeu a inclusão financeira desses produtores por meio de crédito acessível.

Ela destacou, ainda, que as operações atuam como ferramenta para expandir a produção sustentável em larga escala.

“Isso é capaz de atingir milhares de agricultores familiares e gera impacto imediato na vida das comunidades”, apontou.

COP e os desafios ambientais da Amazônia

O debate foi dividido em dois painéis, “COP e os desafios ambientais da Amazônia” e “O legado da COP na Amazônia e no mundo” – com apresentação de cases de sucesso com objetivo de mostrar soluções para um futuro mais sustentável. O Banco da Amazônia participou com um case sobre sustentabilidade alida a agricultura familiar.

No painel “A COP e os desafios ambientais da Amazônia”, que abordou as dificuldades enfrentadas pela Região Amazônica – como desmatamento e perda da biodiversidade – além de estratégias de enfrentamento aos desafios, Samara reforçou o papel da atuação do Banco da Amazônia para o desenvolvimento regional sustentável, sobretudo atravez de investimentos em micro e pequenos produtores rurais da agricultura familiar. 

Considerando os 83 anos de história da instituição, Samara pontuou a importância da realização da conferência na capital paraense e da reorientação das políticas de financiamento regional a partir do investimento cada vez mais robusto em programas sustentáveis. 

“A gente precisa investir em pesquisa, inovação, tecnologia e assistência técnica para uma população que precisa ser colocada nesse debate”, disse.

O Banco da Amazônia tem como política o estímulo a projetos adaptados à realidade socioambiental da Amazônia e garante a multiplicação de resultados, segundo Farias. 

“Muitos dos agricultores familiares ainda adota práticas produtivas de baixa tecnificação, com impactos negativos sobre o meio ambiente. A gente precisa, do grande ao pequeno, discutir técnicas mais sustentáveis e inovadoras para a agricultura”, salientou. 

Na avaliação dela, a COP de Belém sinaliza quatro grandes desafios: inclusão produtiva e social nas comunidades locais, modernização da agricultura familiar, geração de renda com preservação da floresta e a construção de uma escala de produção sustentável para cadeias produtivas.

“O Banco da Amazônia acredita que enfrentar os desafios ambientais da Amazônia passa pela valorização de quem vive nela. Nosso papel é ser um agente de transformação sustentável, conectando crédito, conhecimento e esperança para um futuro das florestas e das suas comunidades”, estimou. 

Infraestrutura e tecnologia do Banco da Amazônia 

A representante da instituição financeira aproveitou as discussões sobre os desafios e oportunidades para a Região Amazônica para destacar que o Banco da Amazônia dispõe de parcerias, infraestrutura e tecnologia para alcançar os locais mais distantes da Amazônia.

“O Banco da Amazônia tem uma atuação concentrada na Amazônia Legal, nos sete estados da Região Norte, no Maranhão e em Mato Grosso, com uma capilaridade de 121 agências. Conseguimos atender 100% dos municípios da Amazônia Legal por conta da nossa estratégia de atuação”, afirmou.

COP Talks

O evento COP Talks do Grupo Liberal também contou com a participação do economista e professor João Arroyo, doutor em Desenvolvimento Ambiental e Meio Ambiente; o biólogo e professor Luciano Montag; o reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), professor Gilmar Pereira; e a  arquiteta e urbanista Taynara Gomes, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Pará (CAU-PA). 


 

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03/10/2025 04:45h

Projeto Braçadas do Futuro leva atleta, fisioterapeuta e técnica à competição internacional na Bolívia, com apoio do Banco da Amazônia

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O Braçadas do Futuro segue impulsionando a natação de alto rendimento em Roraima. No final de setembro, três integrantes roraimenses, que pertencem à equipe da Aquática Marinho (@aquaticamarinhorr), foram convocadas pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) para representar o Brasil na Copa Pacífico de Natação. A competição será realizada em Cochabamba, na Bolívia, entre os dias 10 a 16 de novembro.

O trio convocado é composto pela nadadora Kathleen Manoella Amaral, de 18 anos, a fisioterapeuta Aymê Nobre e a coordenadora técnica da natação feminina, a professora Teca Marinho.

A jovem atleta integra o projeto Braçadas do Futuro, que há cinco anos conta com patrocínio do Banco da Amazônia.

O projeto é destinado ao treinamento regular de natação em águas abertas, com foco no alto rendimento, e beneficia 200 atletas e paratletas de Boa Vista (RR). 

Kathleen vai disputar na Bolívia pela terceira vez. Ela soube desta convocação na etapa de Fortaleza (CE), em junho, onde conquistou o segundo lugar na categoria júnior 2. A nadadora relata que foi justamente essa colocação que garantiu a sua vaga no sul-americano juvenil.

Para Kathleen, o apoio financeiro do Banco da Amazônia tem um papel fundamental para possibilitar a participação dela em competições nacionais e internacionais, como a Copa Pacífico de Natação na Bolívia. 

“O patrocínio do Banco da Amazônia é essencial para que eu consiga participar dessas competições internacionais, conseguir representar o meu estado e o meu país internacionalmente. E isso só mostra como o Banco da Amazônia acredita no potencial dos atletas e na importância do esporte na vida das pessoas”, destaca.

Em junho de 2025, Kathleen foi a única atleta do projeto convidada a integrar a Seleção Brasileira de Natação. Ela também foi a única representante da Região Norte nas provas de águas abertas do time Brasil.

Teca Marinha ressalta que a convocação da equipe demonstra “que o trabalho, em algum momento, nos dará o retorno de anos e anos de dedicação, treinando, trabalhando e estudando”. Ela reforça, ainda, a importância do patrocínio do Banco da Amazônia para estimular a longevidade do projeto roraimense. “Quando se acredita e investe, podemos sonhar em ter grandes conquistas.  O Banco da Amazônia acreditou no nosso trabalho e por isso há 5 anos estamos com este patrocínio”, diz.

A Copa Pacífico de Natação é organizada pela Confederação Sul-americana de Desportos Aquáticos.

Projeto Braçadas do Futuro – Boa Vista

Com o projeto, os atletas têm oportunidades de participação em eventos oficiais de níveis regional e nacional. A iniciativa atende desde crianças a partir de sete anos até jovens e adultos, incluindo um atleta master, de 65 anos.

Todos os integrantes do Braçadas do Futuro são apoiados com o suporte financeiro do banco para manter a rotina de treinos e competições.

Patrocínio do Banco da Amazônia

O Banco da Amazônia tem como compromisso fomentar a inclusão social e apoiar iniciativas de sustentabilidade. Além disso, a instituição também investe no fortalecimento do esporte na região.

Somente no primeiro trimestre de 2025, o banco destinou R$ 3,4 milhões a projetos esportivos, ambientais, sociais, culturais e de exposições na Amazônia Legal, conforme dados do Relatório da Administração referente ao período. 

As seleções para receber patrocínio do banco ocorrem por meio de editais públicos. Os atletas selecionados uma vez podem realizar uma nova inscrição no ano subsequente. 
 

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