
LOC.: Levantamento do Observatório das Economias da Sociobiodiversidade revela que, em 2024, menos de DOIS POR CENTO do orçamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf, na Amazônia, chegou às cadeias da sociobiodiversidade.
Diante desse cenário, um Acordo de Cooperação Técnica assinado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e pelo Banco da Amazônia, o BASA, pretende reverter esse quadro.
Entre outros pontos, a iniciativa visa promover a formação de cem agentes de crédito rural da sociobioeconomia e da agroecologia, por ano, durante os cinco anos de vigência da parceria, entre 2025 e 2029. O programa foi lançado em fevereiro deste ano, por meio da Portaria Conjunta 02, de 2025.
Para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a partir dessa parceria – ABRE ASPAS – “os recursos do BASA fomentarão um novo ciclo de prosperidade, que é a economia da floresta, transformando a biodiversidade em produtos e gerando emprego, renda “– FECHA ASPAS.
Outra iniciativa prevista no acordo é a seleção pública de projetos de bioeconomia na Amazônia, prevista no Edital AMABIO 001/2025. Por meio dessa medida, o BASA vai destinar QUATRO MILHÕES DE REAIS para apoio financeiro não reembolsável a projetos de bioeconomia na Região Amazônica.
O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, pontua que a ideia é fortalecer cadeias produtivas sustentáveis, além de promover inovação na Amazônia. Para ele, o edital é considerado – ABRE ASPAS – “um marco para a bioeconomia da região, pois possibilita a execução do papel estratégico das organizações locais" – FECHA ASPAS –.
A medida é voltada a organizações da sociedade civil, startups, microempresas e cooperativas que atuam nos estados do Amapá, Amazonas, Pará, Acre e Maranhão. As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela plataforma digital da instituição financeira, até o dia TRINTA E UM de julho de 2025.
Além dessas iniciativas, o Acordo de Cooperação Técnica prevê outras entregas, como a identificação de territórios prioritários, com base em critérios de vulnerabilidade social e ambiental e o desenvolvimento de ferramentas para avaliação de impacto e rastreabilidade dos resultados.
Reportagem, Marquezan Araújo