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MAPA lança “novo” Plano ABC+ de fomentação da agricultura sustentável, com apoio aos projetos das prefeituras municipais
O governo federal lançou uma nova fase para o plano ABC na agricultura que passa a ser Plano ABC+, e estima metas de aprimoramento nas atividades do campo em razão das mudanças climáticas.
Trata-se de um plano setorial, criado em 2010, para planejar ações tecnológicas de produção sustentável na agricultura e adequar as práticas nacionais aos compromissos firmados pelo Brasil no Acordo de Paris, que preveem a redução da emissão de gases efeito estufa no planeta.
O plano atualizado nesta terça-feira (20) prevê apoio aos gestores públicos, organizações de pesquisa e financeiras, na promoção da produção sustentável no setor agropecuário.
“Estamos lançando hoje as bases, como potência agroambiental, sigamos aliando segurança alimentar e nutricional a conservação ambiental. É necessário, no entanto, que essa dupla contribuição seja reconhecida pelos nossos parceiros internacionais com o fim do protecionismo no comércio agrícola e a implementação de mecanismos que recompensem nossos produtores pelos serviços ambientais que prestamos ao mundo”, disse a ministra do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina.
Recentemente, o Observatório do Clima lançou um Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG). A iniciativa divulga dados de emissões e de remoções de gases de efeito estufa, em cada município brasileiro. Os resultados são fundamentais para conclusões e reflexões sobre os caminhos que o país pode seguir no enfrentamento das mudanças climáticas.
Saiba como está a emissão de gases na sua cidade
Os primeiros resultados da plataforma apontaram o desmatamento, em municípios com pouca concentração de habitantes, como “maior problema da emissão de gases efeito estufa no país”, disse o secretário executivo do Observatório do Clima, Márcio Astrini.
O Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia, tratado firmado junto à Organização das Nações Unidas (ONU), de redução de emissão de gases efeito estufa, sabe que as prefeituras são fundamentais para que sejam cumpridas as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris e abaixar a temperatura do planeta em 1,5°C.
O pagamento integral do benefício será realizado em parcela única, em decorrência das medidas de enfrentamento da propagação da pandemia de Covid-19
Em portaria publicada no Diário Oficial da União, a Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), autorizou o pagamento do benefício Garantia-Safra aos agricultores de 27 municípios, que aderiram na safra 2019/2020.
O pagamento integral do benefício será realizado em parcela única, em decorrência das medidas de enfrentamento da propagação da pandemia da Covid-19. Os valores serão creditados a partir deste mês, nas mesmas datas definidas pelo calendário de pagamento de benefícios sociais da Caixa Econômica Federal.
Registro de 39 defensivos agrícolas genéricos é publicado pelo Diário Oficial da União
Mapa divulga lista de produtos para agricultura familiar com descontos em abril
Cabe ao agricultor familiar consultar o seu cadastro de inscrição no sistema informatizado de gerenciamento do Garantia-Safra, disponibilizado no site do MAPA na internet. A consulta deverá ser realizada pelo agricultor familiar dentro do prazo de 30 dias.
Confira a lista dos municípios:
AL - Canapi
AL - Girau do Ponciano
AL - Olho D'Água das Flores
AL - Ouro Branco
AL - Piranhas
AL - Jacaré dos Homens
AL - Palestina
BA - Ibiassucê
BA - Pindaí
CE - Itatira
CE - Marco
CE - Massapê
CE - Moraújo
MG - Itacambira
PB - Araruna
PB - Cacimba de Dentro
PE - Betânia
PE - Petrolândia
PE - Itaíba
PE - Lajedo
PE - Manari
PE - Serra Talhada
SE - Aquidabã
SE - Gararu
SE - Itabi
SE - Poço Redondo
SE - Porto da Folha
Entre os produtos registrados, 14 são de baixo impacto e não apresentam efeitos sobre a saúde humana e meio ambiente
Nesta terça-feira (13), foi publicado no Diário Oficial da União o registro de 39 defensivos agrícolas genéricos que poderão ser utilizados pelos agricultores. Entre os produtos registrados, 14 são considerados de baixo impacto.
Além de serem eficientes do ponto de vista agronômico, os produtos de baixo impacto apresentam quase ou nenhum efeito sobre a saúde humana e o meio ambiente. O uso deles vêm ganhando cada vez mais espaço na produção agrícola brasileira.
Todos os produtos registrados são genéricos, ou seja, utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no País. Os novos registros são importantes para a diminuição da concentração do mercado de defensivos e no aumento da concorrência, resultando em um comércio mais justo e com menores custos de produção para a agricultura brasileira.
Iniciativa ocorre quando o valor de mercado de algum dos produtos do Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar fica abaixo do preço de referência
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a lista de produtos de agricultura familiar com descontos em abril. A ação ocorre quando o valor de mercado de algum dos produtos do Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF) fica abaixo do preço de referência.
A lista garante produtos com bônus de desconto, permitindo ao produtor utilizar o valor no pagamento ou amortização nas parcelas de financiamento. Estão contemplados alimentos como abacaxi, açaí, banana, castanha de caju e outros. A relação tem validade entre 10 de abril e 9 de maio de 2021, segundo estabelecido pela Portaria nº 16, da Secretaria de Política Agrícola.
Os estados que fazem parte da lista deste mês de abril são Alagoas, Acre, Paraíba, Pernambuco, Espírito Santo, Piauí, Amazonas e Santa Catarina.
Os descontos de todos os produtos cultivados são calculados mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgados pelo Mapa.
Destaque para o plantio de culturas de segunda safra e início de semeaduras de culturas de inverno
A produção nacional de grãos foi estimada em 273,8 milhões de toneladas pelo 7º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com esse número, a Safra 2020/21 bate recorde com a produção de grãos na história do país. O crescimento foi de 6,5%, o equivalente a 16,8 milhões de toneladas em relação à safra passada.
Destaque para o plantio de culturas de segunda safra e início de semeaduras de culturas de inverno, com aumento geral de 68,5 milhões de hectares e boa performance da soja e do milho. Na comparação com o mês anterior, houve um aumento de 1,5 milhão de toneladas, registrado principalmente pelo crescimento de 1,1% na área plantada de milho segunda safra, além do ganho na produtividade de soja.
CNA defende no STF construção de ferrovia para reduzir custos logísticos da produção agropecuária
As exportações aumentaram 18,1% no acumulado de janeiro a março, na comparação com o ano anterior. O destaque vai para o algodão em pluma que continua com cenário positivo no mercado internacional. No entanto, a Conab estima que, em geral, as exportações da safra atual sejam de 35 milhões de toneladas; valor praticamente igual a safra anterior.
Confira no link o Boletim do 7º Levantamento da Conab – Safra 2020/21.
Mudanças garantem autonomia ao agricultor familiar, desburocratizando e ampliando o acesso ao crédito
Foi publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF), a Portaria nº 123, que aprova o Manual de Operações do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). A medida constitui a etapa final do processo de reformulação da política pública para desburocratizar e ampliar o acesso dos agricultores familiares ao crédito fundiário. O novo formato recebeu o nome de “Terra Brasil – PNCF”.
A reformulação realizada pelo Mapa garante maior autonomia ao produtor familiar, que passa a poder comprovar o seu trabalho na atividade rural por meio de uma auto declaração de elegibilidade, acompanhada de documentação probatória de experiência, renda e patrimônio.
Setor do café deve receber R$5 bilhões para custeio e outras ações
O novo Regulamento Operativo do Terra Brasil - PNCF amplia o valor destinado à ATER, que antes era de R$ 7.500 e passa a ser de até R$ 10 mil. Desses, até R$ 2.500 podem ser destinados ao pagamento dos custos de apoio à elaboração do Projeto Técnico de Financiamento.
A queda acumulada no primeiro trimestre do ano chega a 9,8%, em termos reais
O preço do leite captado em fevereiro e pago aos produtores em março recuou 2,5% na “Média Brasil” líquida, chegando a R$ 1,9384/litro. Com isso, a queda acumulada no primeiro trimestre do ano chega a 9,8%, em termos reais (descontando a inflação pelo IPCA de fevereiro/21).
Esse valor é recorde para um mês de março e supera em 28,3% o registrado no mesmo período de 2020. O recuo das cotações está atrelado ao enfraquecimento da demanda por lácteos, tendo em vista a diminuição do poder de compra do brasileiro, o fim do recebimento do auxílio emergencial, o agravamento dos casos da Covid-19 e a elevação do desemprego.
População ocupada no agronegócio cai 5,2% entre 2019 e 2020
Agricultura do Mato Grosso do Sul deve se beneficiar da ratificação do Protocolo de Nairóbi
Com o consumo fragilizado, houve o aumento da pressão dos canais de distribuição para obter preços mais baixos nas negociações de derivados junto às indústrias de laticínios. A pesquisa, realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, destacou ainda que a oferta de leite no campo está limitada.
Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro) são instrumentos de captação de recursos no mercado financeiro
O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a lei que cria os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro). O mecanismo permite a captação de recursos no mercado financeiro.
O objetivo do Fiagro é dar acesso a qualquer investidor, nacional ou estrangeiro, para direcionar recursos ao setor agropecuário, diretamente ou indiretamente, com aquisição de imóveis rurais ou aplicação em ativos financeiros atrelados ao agronegócio.
A lei foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (30), oriunda do PL 5191/2020, de autoria do deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). Houve, porém, quatro vetos da proposta original.
Bolsonaro vetou trechos que previam benefícios fiscais para os investidores dos fundos, como isenção de Imposto de Renda na fonte para as aplicações efetuadas e também para os rendimentos de cotas negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão organizado.
Estudo ouviu 321 produtores de nove estados. Severidade da seca comprometeu 77% da produção da safra de 2021
Pesquisa da Safra Cafeeira 2020 elaborada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Café Point aponta que a seca trouxe severos prejuízos à cafeicultura. O estudo ouviu 321 produtores de nove estados entre 1º de outubro e 19 de dezembro de 2020.
Segundo o levantamento, a ocorrência de déficit hídrico foi mencionada por 89% dos respondentes, sendo que 77% indicaram que a severidade deste problema comprometeu a produção da próxima safra que será colhida em 2021.
A pesquisa também sinalizou que houve impacto da pandemia do novo coronavírus na disponibilidade de mão de obra para a colheita de café. Entre os produtores que participaram da pesquisa, 31% afirmaram que sofreram de alguma maneira.
Houve crescimento de 7% na realização de venda futura em comparação com os resultados levantados no ano anterior. Outro dado destacado foi o aumento na adoção da colheita mecanizada.
O levantamento também aponta a contribuição das pequenas e médias propriedades para a cafeicultura. As pequenas propriedades, com área inferior a 50 hectares, representam o perfil fundiário de 65% dos produtores respondentes, enquanto que 47% possuem propriedades com menos de vinte hectares.
Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP mostra, porém, que queda foi menor do que aquela do número de ocupados em geral no Brasil de 7,9%
A população ocupada no agronegócio caiu 5,2% entre 2019 e 2020. Os números são de um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP, que também comparou a porcentagem com a ocupação geral do Brasil.
A pesquisa concluiu que houve diminuição do número de ocupados no país de 7,9%, o que mostra que a participação do agronegócio no mercado de trabalho brasileiro aumentou 20,1% em 2020, contra 19,5% em 2019.
De acordo com os pesquisadores, o resultado do mercado de trabalho do agronegócio em 2020 esteve relacionado às quedas nos empregos em todos os segmentos do setor, com destaque para a agroindústria e os agrosserviços.
Produção agrícola e pecuária deve ter valor de R$ 1 trilhão no ano
Mapa revela que municípios com alta produção agrícola impactam no PIB local
Governo quer ampliar tecnologia na agricultura com incentivos fiscais
Os mais afetados no ano passado foram os empregados sem carteira assinada, aqueles com os menores níveis de instrução formal e as mulheres. Os dados evidenciam que os choques no mercado de trabalho afetam principalmente os trabalhadores com perfis mais vulneráveis.