Após 39 dias de incursões e esforços em busca do bando suspeito da tentativa de assalto a uma transportadora de valores em Confresa (MT), chega ao fim a primeira etapa da Operação Canguçu. Os policiais que estavam na ação foram recebidos com homenagens no Comando Geral da Polícia Militar de Tocantins, em Palmas.
Após a tentativa frustrada de assalto em Mato Grosso, a quadrilha fugiu para Tocantins. E a Operação Canguçu marca uma das maiores ações integradas entre forças policiais. Quase 350 militares de cinco estados se empenharam na ação, além de policiais civis e federais.
O coronel Francinaldo Machado Bó, comandante da Operação Canguçu no âmbito da PM Tocantins, explicou sobre a nova etapa que está por vir: “Contaremos com as equipes da Polícia Civil fazendo as investigações através de inquérito policial, pois a Polícia Militar entendeu que nesse momento, essa fase do plano é melhor executada com a seguinte estratégias que o alto comando da Polícia Militar assim definiu”, contou.
Durante a operação, dentre os integrantes da quadrilha, dois foram presos na ação e 18 perderam a vida em confrontos com a polícia. Outros três foram detidos por envolvimento com apoio logístico. Um grande arsenal foi apreendido, composto por cerca de 20 armas, dentre elas dois fuzis .50 e 11 AK-47, além de carregadores, milhares de munições, coletes e capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, bataclavas e mochilas.
Além disso, 21 ocorrências foram registradas nos bloqueios realizados. Neles, oito pessoas foram presas em flagrante, 10 foragidos da justiça foram capturados, cinco veículos foram recuperados, uma arma de fogo e seis munições foram apreendidas, três ocorrências de porte de drogas foram registradas e um crime ambiental foi flagrado
A Operação Canguçu continua as buscas pelos criminosos que atacaram uma transportadora de valores na cidade de Confresa (MT). A mobilização conta com uma força-tarefa de 350 policiais de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Pará. Agora, as forças da Polícia Militar de Tocantins estão com um novo foco de buscas.
O coronel Francinaldo Machado Bó, comandante da Operação Canguçu no âmbito da PM Tocantins, explica as localidades que estão sendo trabalhadas com mais ênfase nesta fase da operação. “As forças policiais militares estão atuando na região de Caseara, Marianópolis e Araguacema, municípios do estado do Tocantins. Estamos atuando num novo remanejamento de nossas forças para esses setores, mas também estamos reforçando o município de Pium e regiões adjacentes, para que nada de ruim possa acontecer contra a população desses municípios”, explicou.
As buscas vêm sendo realizadas desde o início de abril, e já têm resultados significativos. O major Thiago Monteiro, da Assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar de Tocantins, apresenta um balanço da mobilização. “O operação continua, com as ações das polícias de maneira integrada. O comando da operação definiu um novo remanejamento. Os resultados continuam naquele patamar: 18 criminosos que vieram a confronto e foram neutralizados e dois presos aqui nas operações e três presos, sendo dois no Pará e um em Araguaína”, ponderou.
A Polícia Militar de Tocantins mantém a orientação para que a população do local evite o deslocamento, principalmente na rodovia TO-080 e em suas proximidades, devido a suspeita da presença na região de criminosos que permanecem foragidos e em posse de armamentos de grosso calibre.
Saiba mais:
Operação Canguçu completa um mês com novos rastros de suspeitos
Vestígios de criminosos foram identificados na região de mata próximo a Marianópolis
A Operação Canguçu completa um mês de busca aos criminosos que atacaram uma transportadora de valores em Confresa (MT). Neste período, a operação já contabiliza cinco presos e 15 mortos e, nos últimos dias, novos indícios dos criminosos foram encontrados.
O major Thiago Monteiro, da Assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar de Tocantins, atualiza sobre a localização do material encontrado: “Foram localizados vestígios numa região de mata entre a fazenda Jam e a cidade Marianópolis, mais precisamente entre a fazenda Jam e o Café da Roça, que é um dos pontos de bloqueio”, relatou.
O major também destacou a continuidade das buscas na região: “Continuamos com as equipes fazendo incursões terrestres principalmente, por causa da região de vestígios, mas com patrulhamento também na região de águas e também aéreo, com o intuito de localizar esses agressores. Ainda não temos como precisar quantidade, mas trabalhamos com a projeção de 3 a 5, ou talvez 6, ali na região no perímetro da operação Canguçu”, explicou.
Após o ataque no Mato Grosso, os criminosos fugiram para o Tocantins e aterrorizam moradores da zona rural e das cidades de Pium, Marianópolis, Araguacema, Caseara e também a Ilha do Bananal. O clima de insegurança ronda a região. E os moradores foram orientados a evitar circular em áreas de conflitos.
Operação Canguçu: veja dicas de segurança à população; buscas continuam
A Operação conta com uma força-tarefa de 350 policiais de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Pará. As buscas aconteceram em uma área de difícil acesso, totalizando mais de 4,6 mil quilômetros de florestas, rios e zona rural de vários estados das regiões Norte e Centro-Oeste do país. Já foram apreendidas várias armas calibre 50, granadas, fuzis, munições e até barcos e motores – exigindo da força-tarefa o uso de carros, embarcações e helicópteros.
O clima de insegurança tem se tornado uma constante preocupação dos moradores do perímetro da Operação Canguçu. A ação teve início com o ataque a uma transportadora de valores em Confresa (MT), no dia 9 de abril. Do Mato Grosso, os criminosos fugiram para o Tocantins e aterrorizam moradores da zona rural e das cidades de Pium, Marianópolis, Araguacema, Caseara e também a Ilha do Bananal, no Tocantins. O saldo da operação conta com cinco presos e 15 mortos, sendo a maioria do estado de São Paulo, mas também foram identificadas pessoas de Pernambuco, Maranhão, Goiás e Pará.
O secretário administrativo de Pium, Paulo Gomes, comenta a situação na cidade, que decretou situação de emergência. “O comércio e os serviços na zona urbana estão funcionando normalmente, na zona rural ficou comprometido, principalmente na comunidade Café da Roça. Como a operação se centraliza na região de Café da Roça e dos assentamentos ficou comprometido os serviços essenciais nessas comunidades”.
Gomes também destaca recomendações dadas aos moradores da cidade: “A população tem que evitar a circulação nessas áreas de conflito, por orientação do comando da polícia unificada”. “É uma área de risco ainda, existem ainda alguns bandidos que não foram capturados. E temos que aguardar o desenrolar dessa operação. Então nós temos que estar atentos a isso e a gente tem uma linha direta com as comunidades isoladas. a comunidade tem que evitar circular nessas áreas de conflito”, contextualizou sobre a assistência prestada aos moradores da região.
A Operação conta com uma força-tarefa de 350 policiais de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Pará. O Major Thiago Monteiro, da Assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar de Tocantins, destaca que as buscas continuam: “Demos continuidade nas ações de cerco e bloqueio, isso é fundamental, e também fizemos algumas incursões conforme informações de testemunhas, mas não tivemos êxito nas investidas".
Nos 26 dias de operação, com a prisão de mais um dos assaltantes na última quinta-feira (4), subiu para 20 o número de suspeitos de envolvimento com o crime – somando-se 15 pessoas que morreram na troca de tiros com os policiais, três que foram presas durante os confrontos e outras duas, suspeitas de estarem dando apoio logístico ao bando.
As buscas continuam em uma área de difícil acesso, totalizando mais de 4,6 mil quilômetros de florestas, rios e zona rural de vários estados das regiões Norte e Centro-Oeste do país. Segundo o Major, foi apreendido com o bando um verdadeiro arsenal de guerra – com várias armas calibre 50, granadas, fuzis, munições e até barcos e motores – exigindo da força-tarefa o uso de carros, embarcações e helicópteros.
A Operação Canguçu identificou, nesta quinta-feira (4), a origem dos envolvidos no confronto com policiais empenhados em prender os assaltantes que no dia 9 de abril tentaram roubar uma transportadora de valores em Confresa (MT). A maioria dos suspeitos é do estado de São Paulo, mas também foram identificadas pessoas de Pernambuco, Maranhão, Goiás e Pará.
A força-tarefa reúne cerca de 350 policiais civis e militares de seis estados, envolvidos na caçada. De acordo com o major Thiago Monteiro, da Assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar de Tocantins, cinco pessoas estão presas e outras 15 morreram, na troca de tiros com a Polícia.
Portanto, em apenas 25 dias de operação, com a prisão de mais um dos assaltantes nesta quinta-feira (4), subiu para 20 o número de suspeitos de envolvimento com o crime – somando-se 15 pessoas que morreram na troca de tiros com os policiais, três que foram presas durante os confrontos e outras duas, suspeitas de estarem dando apoio logístico ao bando.
Operação Canguçu: Suspeito do ataque em Mato Grosso é preso em bloqueio na TO-080
Operação Canguçu: município de Pium decreta situação de emergência
“Com esse criminoso preso hoje, o saldo fica de 15 criminosos que vieram a óbito, desde o início da operação - confrontaram com as polícias e vieram a óbito - e dois presos aqui na região, no perímetro da operação”, afirmou, acrescentando que também houve “outros dois criminosos que foram presos no Pará, com suspeita de estar dando apoio ao crime; e hoje essa prisão em Araguaína, que fica na região Norte”, relatou.
As buscas continuam em uma área de difícil acesso, totalizando mais de 4,6 mil quilômetros de florestas, rios e zona rural de vários estados das regiões Norte e Centro-Oeste do país. Segundo o Major, foi apreendido com o bando um verdadeiro arsenal de guerra – com várias armas calibre 50, granadas, fuzis, munições e até barcos e motores – exigindo da força-tarefa o uso de carros, embarcações e helicópteros.
A cidade de Pium, no oeste de Tocantins, segue em situação de emergência por causa da caçada policial à quadrilha de criminosos que atacou uma transportadora de valores em Confresa (MT). Embora as duas cidades (Confresa e Pium) estejam a mais de 500 quilômetros de distância, durante a fuga os bandidos teriam chegado ao estado de Tocantins por rios e criaram um clima de terror na zona rural próxima a Pium, inclusive fazendo reféns.
Conforme o secretário administrativo do município de Pium (TO), Paulo Gomes, a declaração de estado de emergência no município foi necessária devido à paralisação de atividades essenciais na zona rural, como transporte escolar, atendimento à saúde, assistência social e infraestrutura. O decreto tem validade de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30.
O secretário afirmou que a prefeitura local está dando apoio principalmente aos Projetos de Assentamentos de reforma agrária (PA’s) mais isolados: “Inicialmente, a atenção está sendo dada aos assentamento PA Macaúba, assentamento PA Toledo, assentamento PA Barranco do Mundo - que foram os três mais prejudicados”, informou.
De acordo com Paulo Gomes, naqueles locais pararam de circular o transporte escolar e assistência médica está sendo feita só para casos de urgência e emergência. “Nós fizemos distribuição de cestas básicas, começando pelo assentamento Barranco do Mundo e vamos dar sequência nos outros assentamentos também, dando apoio às comunidades isoladas”, detalhou.
Os últimos dias foram marcados por novos confrontos entre as forças policiais e o bando que atacou uma transportadora de valores em Confresa (MT). Os novos embates aconteceram perto de Marianópolis, região oeste de Tocantins, estado para onde os suspeitos fugiram pelos rios e regiões de mata após o ataque.
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O Major Thiago Monteiro, chefe da Assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar do Tocantins, comenta sobre os últimos embates: “Nós tivemos aí alguns confrontos aqui na região, na proximidade da zona urbana de Marianópolis, que chegou a seis criminosos - suspeitos de estarem envolvidos no crime em Confresa - que vieram a óbito”.
Desde o ataque, que aconteceu dia 9 de abril, uma força-tarefa mobilizou cerca de 350 policiais de cinco estados, helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores. Um balanço da operação Canguçu foi feito pelo Major Monteiro: “A gente totalizou 15 óbitos, além dos dois presos. Dentro disso também vários armamentos apreendidos, entre os fuzis apreendidos já totalizamos aproximadamente 16 armas apreendidas nesses dias de operação, além de milhares de munições, capacetes balísticos, coletes balísticos, enfim, diversos equipamentos que colaboram para esse tipo penal, além de explosivos”, enumerou.
O advogado Matheus Falivene, doutor e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), explica esse fenômeno de interiorização da criminalidade. “Esses crimes em cidades menores, pequenas cidades, são um fenômeno depois que nos grandes centros urbanos teve um crescimento do policiamento, o que dificultou o crime de roubo nesses grandes centros urbanos, então essas quadrilhas, que realizam esse tipo de crime, acabaram migrando para o interior ou para estados onde você tem uma segurança pública mais fraca ou menos distribuídas pela cidade”, comentou..
O tipo de crime praticado por esses bancos também muda um pouco, dependendo da localização, conforme analisa o especialista: “Esse é um fenômeno de migração de criminalidade, saiu do roubo a banco em grandes cidades, estourar caixas eletrônicos em grandes cidades e passou para transportadoras e bancos em cidades menores”, elucidou.
A caçada aos criminosos que aterrorizaram a cidade mato-grossense de Confresa e fugiram para Tocantins pelos rios Araguaia e Javaés teve início em 10 de abril. Os suspeitos se espalharam em uma grande faixa de zona rural dos municípios de Pium, Marianópolis, Araguacema, Caseara e também na Ilha do Bananal.
Durante a fuga, o medo passou a fazer parte do cotidiano dos moradores da zona rural da região. Em fazendas do Tocantins os criminosos fizeram reféns, e os serviços públicos e a locomoção têm sido prejudicados. A caçada pelos bandidos conta com uma força-tarefa de 350 policiais de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Minas Gerais e Pará. A cidade de Pium, em Tocantins, declarou situação de emergência. Os últimos confrontos aconteceram na região de Marianópolis. A mobilização para apreender os envolvidos no ataque segue ativa.
O Pix se tornou o meio de pagamento preferido entre os brasileiros, por sua rapidez e praticidade. Ele foi lançado em 2020 a partir da inovação tecnológica proveniente do sistema, que permite a realização de pagamentos instantâneos.
Em 2022, o Brasil atingiu o segundo lugar no ranking global em números de transações realizadas através do Pix, dos 195 bilhões de operações de pagamentos em tempo real registrados em todo o mundo, cerca de 29,2 bilhões foram realizadas no Brasil, o que representa 15% do total e levou o país ao segundo lugar no ranking global, atrás apenas da Índia, com 46%,
O economista Cesar Bergo explica que esse fenômeno faz parte da comodidade que o Pix trouxe para a população.
“Desde a introdução do sistema de pagamento brasileiros com ted, doc e transferência, com vistas a reduzir o risco sistêmico, nada se compara ao advento do pix que pouco mais de 2 anos já movimenta toda economia e revolucionou o sistema de meio de pagamento s. A grande vantagem é você poder fazer pagamentos 24 horas por dia, 7 dias da semana, que é uma grande comodidade, também o pagamento instantâneo a pessoa recebe na hora aquele valor, isso acaba também de alguma forma ajudando o comércio”, afirmou o economista.
A radiologista e moradora de Santa Maria, no DF, Juliana Silva (28) conta que o Pix tomou conta da vida dos brasileiros pela praticidade que ele permite na hora de fazer pagamentos.
“Eu acho que o pix tomou uma proporção tão grande na sociedade pela facilidade que ele traz pro consumidor. Antes, quando queríamos fazer um ted ou doc, além de morar, precisava pagar pelo serviço”, destacou a radiologista.
Desde a implementação do Pix na sociedade brasileira e de um sistema similar nos Estados Unidos junto ao Federal Reserve chamado Fednow, a C&M Software, empresa regulamentada pelo Banco Central a transacionar o Pix no país, tem iniciado o projeto de também levar um sistema semelhante para a América Latina.
“Desde 2022, avançamos nas conversas com parceiros do Chile, Argentina, e Colômbia, juntamente aos membros do BIS (Bank for International Settlements) dos respectivos países. A nossa expertise em meio de pagamentos, nacionalmente e internacionalmente, nos abriu portas para discussões nos Bancos Centrais da América Latina, onde caminhamos para definições e implementações futuras”, afirma Daniela Machado, diretora global de marketing e produtos da C&M Software.
A mudança de comportamento vista no consumidor brasileiro pode ser replicada em diversos países, seja pela conveniência que os sistemas de pagamentos instantâneos oferecem, ou pelo crescente uso dos smartphones ao redor do mundo.
“A partir de 1 de julho, começaremos a transacionar o Fednow nos Estados Unidos e, além de ser um momento disruptivo para a economia americana, proporcionando maior autonomia e rentabilidade frente a qualquer outro meio de pagamento, é um ponto importante para nós da C&M Software, pois fomenta conversas com outros países que buscam inovar seu portfólio de produtos”, explica Daniela.
Com problemas estruturais parecidos com os países da América Latina, o Brasil pode se tornar uma referência aos mercados latinos, tendo em vista a similaridade econômica e inúmeras possibilidades na geração de produtos financeiros, como é visto na integração do varejo e dos aplicativos de consumo junto ao Pix.
“Quando mostramos as vantagens que o pagamento instantâneo oferece, juntamente com toda segurança endossada pelo formato do Banco Central, bem como a capilaridade e instantaneidade das transações, é mais fácil elucidar e tornar concretas as negociações. Além disso, como a média de chaves Pix por brasileiro é de quase seis por pessoa, com um ticket médio de 400 reais – quatro vezes maior do que o cartão de crédito, os países rapidamente compreendem os motivos da alta adesão”, ressalta a especialista.
A cidade de Pium, no oeste de Tocantins, segue em situação de emergência por causa da caçada aos criminosos que atacaram uma transportadora de valores em Confresa (MT), no dia 9 de abril. Embora as duas cidades (Confresa e Pium) estejam a mais de 500 quilômetros de distância, durante a fuga os criminosos teriam chegado a Tocantins por rios e criaram um clima de terror na zona rural próxima à Pium, inclusive fazendo reféns na região.
Desde o ataque, uma força-tarefa mobilizou cerca de 350 policiais de cinco estados, helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores. Um homem foi preso em um bloqueio na TO-080 por apresentar muitas marcas de picadas de mosquitos e lesões nos pés. O suspeito pode ter passado 12 dias fugindo pela zona da mata.
O Major Thiago Monteiro, chefe da Assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar do Tocantins, explica que as buscas prosseguem: “Continua a emergência lá em Pium, as viaturas continuam fazendo os pontos de bloqueio no perímetro estabelecido pela Operação, pelo posto de comando. A gente continua com as incursões terrestres e aquáticas, além do patrulhamento aéreo e com as equipes dos cinco estados.”, elucida.
A mobilização para apreender os envolvidos no ataque à Confresa segue ativa. “Então a tendência agora é manter, ter a perseverança e aguardar os erros dos agressores para que a gente consiga estar efetuando a prisão e ter um desfecho positivo”, finalizou,
Do site Agência da Notícia, de Confresa, o comunicador Ari Dorneles conta como está o clima na cidade de Mato Grosso, que sofreu os ataques. “Confresa está tudo tranquilo, tudo normalmente andando, as empresas e o comércio funcionando normal, a população está tudo bem graças a Deus, nada de mau aconteceu. Houve essa investida do Canguçu 3.0, como o povo chama aqui, que é a versão 3.0 do Canguçu, segundo informações não eram 20 pessoas, eram mais. E a polícia fala que eram 20, e alguns estão foragidos no estado do Tocantins, no município de Pium”, afirmou.
Número previsto de passageiros é 46% maior em relação ao mesmo período do ano passado
A Infraero afirmou que durante o feriadão de Tiradentes de 2023 os 21 aeroportos da rede devem receber cerca de 650 mil passageiros entre os dias de 20 a 24 de abril. O número de passageiros é 46% maior em relação ao movimento do ano passado, quando 446 mil pessoas embarcaram e desembarcaram nos terminais da companhia, no período de 21 a 25 de abril.
Além disso, estão previstos aproximadamente 4,8 mil pousos e decolagens nesse período, 35% a mais que no mesmo período de 2022. A expectativa é de que os dias com maior movimentação fiquem entre a quinta-feira (20), com 160,1 mil passageiros e 1,2 mil voos, e a segunda-feira (24) com 161 mil passageiros e 1,2 mil voos.
O diretor de negócios da ICTS Security (empresa de origem israelense que atua com consultoria e gerenciamento de operações em segurança), Saulo Farto, dá dicas de como evitar o extravio da bagagem em períodos sazonais, com uma movimentação superior a outros dias.
“A medida de prevenção deve iniciar no momento da arrumação da bagagem, a recomendação é utilizar tags dentro e fora da mala identificando com o seu nome, seu endereço, telefone de confiança. É prudente filmar e fotografar a mala e o seu conteúdo de arrumado até o momento do seu fechamento”, explica.
“Em feriados, os aeroportos costumam ter um número excessivo de viajantes, uma lotação maior que a normalidade, então é muito importante que tenha a sua bagagem sob a sua supervisão imediata ou alguém de confiança, nunca se afastar da sua bagagem e seguindo todos os passados de segurança preventivo em casos de viagens”, completou Farto.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou uma medida que permite o pagamento de infrações de trânsito emitidas por órgãos autuadores da União através de cartões de créditos e PIX. A quitação, assim, pode ser feita por meio da plataforma digital PagTesouro, da Secretaria de Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
Segundo o secretário executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, essa ampliação serve para facilitar e otimizar o tempo do cidadão. “O governo federal trabalha por mais digitalização, mais fiscalização e menos mortes e acidentes. O cidadão terá mais facilidade, eficiência no serviço e otimização de tempo, pois não terá somente a opção realizar o pagamento via guia de recolhimento”, enfatiza o secretário.
Na minuta, que ainda deverá ser publicada no Diário Oficial da União (DOU), o Contran altera a Resolução 918/2022, que consolida as normas sobre os procedimentos para a aplicação das multas por infrações, a arrecadação e o repasse dos valores arrecadados, nos termos do inciso VIII do artigo 12 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
A moradora da cidade-satélite de Sobradinho no Distrito Federal, Dayanna Andrade (38) destaca que essa é uma medida que, além de facilitar o dia a dia, ajudará a evitar o esquecimento da dívida com a praticidade na hora do pagamento. “Fiquei bastante animada com essa medida. Hoje em dia, pagamos tudo pelo Pix e cartão de crédito, que facilita nossa vida em tudo, então fazer o pagamento de multas e pendências do Detran via pix é uma ótima alternativa pra gente quitar de uma vez e evitar o esquecimento”, destacou.
A ferramenta do governo federal foi criada por meio do Decreto 10.494/2020. Ela permite o pagamento de diversas taxas, como custas judiciais, emissão de passaporte, aluguéis de imóveis públicos, serviços administrativos e educacionais e multas federais, por exemplo, de diferentes formas. Antes do PagTesouro, a única opção era emitir uma guia de recolhimento da União (GRU).