A temperatura pode variar entre 17ºC e 39ºC
A previsão do tempo indica predomínios de muitas nuvens em todos os estados que compõem o Sudeste, neste sábado (2). São esperadas pancadas de chuva com chance de trovoadas isoladas em todo o estado do Rio de Janeiro.
Alguns cuidados são recomendados pela Defesa Civil do Rio de Janeiro em casos de chuvas intensas. São eles: não tocar em equipamentos elétricos que estejam ligados à rede elétrica; não ficar próximo a tomadas, canos, janelas e portas metálicas; além de evitar estacionar veículos próximos a árvores ou linhas de energia elétrica.
Há possibilidade de chuva isolada no Espírito Santo, e nas áreas de São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Araçatuba, Araraquara, Presidente Prudente, Marília, Assis e Vale do Paraíba paulista. O mesmo deve acontecer em Minas Gerais, exceto no norte do estado, onde não há chance de chuva.
A temperatura mínima fica em torno de 17ºC no município de Ribeirão Branco, em São Paulo, e a máxima pode chegar aos 39ºC em Januária, em Minas Gerais. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia e Defesa Civil do Rio de Janeiro.
A população pode realizar cadastro para receber alertas da Defesa Civil no celular
Após o fim da onda de calor em Minas Gerais, a meteorologista Andrea Ra,os do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta a volta das chuvas ainda com irregularidade em boa parte do estado nesta semana, mas proporcionando tempestades.
“É aquela condição que tem além de trovoadas, pancadas de chuvas, rajadas de vento pode também vir com queda de granizo, até porque em função do calor e da umidade, há o favorecimento dessas pancadas de chuva no final da tarde, que é típico da primavera”, afirma a meteorologista.
Ramos explica que as pancadas de chuva devem ocorrer por influência de uma frente fria em todo o estado na terça-feira (21), exceto no nordeste de Minas Gerais, onde não há chance de chuvas. Na quarta-feira (22), a frente fria se desloca para o oceano e a previsão indica tempo aberto com pouca nebulosidade, mas pode voltar a chover entre quinta-feira (23) e sexta-feira (24).
“Temos a volta das chuvas até porque quinta-feira para sexta se forma uma outra frente. e aí ela vai voltar a atuar ali na região Sudeste. Quando chega sexta-feira já tem chuva praticamente em toda a região, exceto no nordeste de Minas Gerais que tem a tendência de ficar com céu aberto sem possibilidade de chuva”, completa Ramos.
De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, recomendam-se alguns cuidados específicos durante as tempestades. As instruções recomendadas são:
O sistema de alertas da Defesa Civil de Minas Gerais é uma ferramenta que informa a população sobre mudanças repentinas do tempo. Ele envia diferentes tipos de avisos, como sobre tempestades, áreas sujeitas a alagamento, risco geológico, baixa umidade do ar, onda de calor — entre outros eventos climáticos que possam representar perigo.
Segundo a Defesa Civil, o sistema é gratuito e enviado diretamente para o celular, sem necessidade de internet. Para receber os avisos, é necessário enviar uma mensagem de texto com o CEP do local desejado para o número 40199. Até o momento, 1,2 milhão de pessoas estão cadastradas no serviço.
O monitoramento dos alertas é realizado pela Defesa Civil de Minas Gerais em parceria com órgãos responsáveis por realizarem o monitoramento meteorológico, como Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais/Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Simge/Igam) e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Com o término da onda de calor, as chuvas retornam à parte central do País até quarta-feira (22). Segundo Andrea Ramos, meteorologista do Inmet, as chuvas serão em forma de tempestade com pancadas de chuva, trovoadas isoladas, rajadas de vento e possibilidade de queda de granizo.
“Passamos desde o dia 8 com uma onda de calor e isso proporcionou aquecimento na atmosfera e qualquer contato que haja do calor com o frio pode proporcionar essa condição de granizo”, explica.
Segundo a meteorologista, as temperaturas ficam mais amenas, mas, mesmo com o fim da onda de calor, as temperaturas continuam elevadas, principalmente do Centro ao Norte do país.
No início da semana, a chegada de um sistema de alta pressão atmosférica, traz tempo bom e contribui para o aumento das temperaturas.
“No oeste, que envolve o Paraná, Santa Catarina e o oeste do Rio Grande do Sul, tem umas temperaturas variando em torno de 32°C, justamente pela circulação dessa alta que é ela que proporciona essa tendência a um tempo que inibe formação de nuvens de chuvas, mantém o calor e uma umidade relativamente baixa”, expõe Andrea.
Na região Sul do Brasil, um sistema frontal traz chuvas isoladas para o Paraná durante a manhã, enquanto o Rio Grande do Sul e Santa Catarina experimentam tempo bom e temperaturas mais altas devido à circulação de uma alta pressão.
No leste da região Nordeste, abrangendo áreas do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia, um anticiclone, o Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (Vcan), favorece o tempo aberto com poucas chances de chuva. Particularmente no oeste do Rio Grande do Norte e oeste de Pernambuco, as temperaturas se aproximam dos 40°C, com umidade abaixo de 20%, criando condições críticas.
Ao longo dos próximos dias, no Sudeste, uma frente fria próxima ao Espírito Santo promove chuvas na região. “Já na Região Nordeste é aquele Vcan, mantendo o tempo bem aberto, principalmente nessa faixa leste da região Nordeste”, diz a especialista.
A meteorologista destaca, ainda, que, na quinta-feira (23), ocorrerá a formação de uma frente fria, trazendo chuvas com volumes significativos ao longo do dia. Essas chuvas podem acumular mais de 80 mm, principalmente no nordeste de Santa Catarina, norte do Paraná, e nas regiões sul e central de Mato Grosso do Sul. A frente fria também deve levar chuvas até São Paulo. Na sexta-feira (24), as chuvas também se concentram no oeste de Mato Grosso, noroeste de Mato Grosso do Sul com volumes significativos e na Região Norte.
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Onda de calor está prevista até quarta-feira (15); altas temperaturas e baixa umidade irão continuar
O calor extremo que afeta os estados brasileiros deve persistir na próxima semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de “grande perigo” para seis estados (Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, e Rio Grande do Sul) e o Distrito Federal — que termina às 23h59 da quarta-feira (15). No entanto, conforme explica Andrea Ramos, meteorologista do Inmet, isso não significa que as altas temperaturas irão recuar.
As temperaturas nessas regiões permanecerão 5 graus Celsius acima da média. No norte do país, espera-se que a umidade fique abaixo de 20%. Segundo Ramos, será realizada uma nova avaliação na terça-feira (14) para determinar se a onda de calor permanecerá. Independente desse resultado, diz ela, deve-se esperar baixa umidade e altas temperaturas. Em Brasília, a máxima esperada é de 37ºC.
Na última semana, houve registros de temperaturas máximas acima de 36°C em boa parte do centro e norte do país. Registraram-se picos extremos de temperatura máxima superiores a 40°C em áreas das regiões Norte e Nordeste, além de Mato Grosso.
A semana se inicia mantendo os padrões de chuvas já observados, principalmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Chuvas e tempestades ainda podem atingir o Sul, Sudeste e Centro-oeste em forma de pancadas fortes ou até mesmo queda de granizo, a partir de quarta-feira. No nordeste, no entanto, a possibilidade de chuva é baixa.
As condições de alta temperatura e baixa umidade representam um risco significativo para a saúde, tornando fundamental manter-se bem hidratado. O Ministério da Saúde recomenda o uso de lençóis leves na cama, com roupas frescas e leves ao dormir, especialmente bebês e aqueles que estão acamados. É importante manter os ambientes úmidos usando umidificadores de ar, toalhas molhadas ou recipientes com água.
Evite estar diretamente sob a luz solar, especialmente durante o período entre 10h e 16h. Se precisar estar exposto ao sol, utilize protetor solar para proteger a pele dos raios ultravioleta — e é recomendado o uso de acessórios, como chapéus e óculos escuros.
A nova onda de calor que atinge o Mato Grosso deve continuar ao longo da próxima semana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). O alerta de nível amarelo emitido pelo instituto indica que as temperaturas devem ficar 5 °C acima da média. Conforme o instituto, a região central do país deve ser a mais afetada com as altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar.
De acordo com o meteorologista do INMET Heráclio Alves a atuação de uma massa de ar mais quente presente na região Centro-Oeste está causando a onda de calor.
“Temos a atuação de uma massa de ar mais quente circulando em boa parte do centro-oeste, principalmente sobre Goiás e Mato Grosso. E com esse sistema e com pouca nebulosidade, aumentam as temperaturas. Principalmente as máximas no período da tarde, em algumas localidades, superando os 40°C. Ou seja, bem acima da média do mês inteiro”, diz.
Em Mato Grosso, 90 municípios estão na lista das áreas mais afetadas. Conforme o meteorologista, chuvas estão previstas para a próxima semana — e devem aliviar o calor na região.
“A partir da metade da próxima semana já deve ter uma mudança novamente. Vai ter uma quebra dessa onda de calor e deve chegar a alguma chuva. Então, nos canais de umidade na região Norte, Centro-Oeste, passando pelo Sudeste, devemos ter um retorno das chuvas, mas principalmente a partir da metade da próxima semana. Até lá predomina esse tempo mais quente e seco.
A exposição ao calor extremo pode trazer consequências graves para a saúde humana. Segundo o médico dermatologista Gustavo Martins, crianças e idosos com problemas de saúde são mais suscetíveis ao aumento das temperaturas.
“Pessoas dos 2 polos de idade, os idosos e os mais jovens devem tomar muito cuidado ao se expor ao sol. Devem se hidratar, evitar os horários mais quentes do dia, comer comidas leves e qualquer sinal de dor de cabeça, vômito, sensação de tontura e desmaio, mal-estar procurar atendimento médico para que seja corretamente diagnosticado e prontamente tratado”, orienta.
O dermatologista ainda cita outras indicações para cuidar da saúde durante o período de temperaturas mais elevadas.
“Nessa situação, é fundamental se hidratar profundamente com água e sucos naturais, refrigerantes e cervejas e energéticos não são válidos. Usar roupas leves, de preferência de algodão, de tonalidades claras, que absorvem menos o calor, evitar os horários de temperatura maciçamente elevada, como por exemplo, em torno das 10h até às 15h da tarde e usar filtro solar”, indica.
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A temperatura pode variar entre 11° e 35° graus
Nesta quinta-feira (9), muitas nuvens com pancadas de chuva isoladas podendo haver trovoadas no Paraná, Santa Catarina e grande parte do Rio Grande do Sul.
No sudoeste rio-grandense, muitas nuvens com possibilidade de chuva isolada.
O Inmet alerta para chuva entre 20 e 30 mm/h ou 50 mm/dia, ventos intensos de 40-60 km/h e queda de granizo. Há baixo risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.
As áreas afetadas serão: sudoeste rio-grandense, noroeste rio-grandense, oeste catarinense, centro ocidental rio-grandense, metropolitana de Porto Alegre, sudeste rio-grandense, nordeste rio-grandense, serrana, centro oriental rio-grandense e sudoeste paranaense.
Em caso de dúvidas ou emergências contate a Defesa Civil pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.
A temperatura mínima para a região Sul fica em torno dos 11° no município de Santa Vitória do Palmar no Rio Grande do Sul e a máxima de 35° na cidade de Alto Paraná no Paraná. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
A temperatura pode variar entre 13° e 30° graus
Nesta terça-feira (31), muitas nuvens, mas sem chuva no sudoeste rio-grandense. Possibilidade de chuva no noroeste, centro ocidental e sudoeste rio-grandense.
Nas demais regiões do Rio Grande do Sul, oeste catarinense e Serrana, muitas nuvens com chuva.
Tempo nublado com pancadas de chuva e possibilidade de trovoadas no Paraná e demais regiões de Santa Catarina.
O Inmet alerta para chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos de 60-100 km/h, e queda de granizo. Também há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.
As áreas afetadas serão: norte pioneiro paranaense, metropolitana de Curitiba, centro ocidental paranaense, noroeste paranaense, norte central paranaense, oeste paranaense, sudeste paranaense, centro oriental paranaense, norte catarinense, vale do itajaí, sudoeste paranaense e centro-sul paranaense.
Em caso de dúvidas ou emergências contate a Defesa Civil pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.
A temperatura mínima para a região Sul fica em torno dos 13° no município de São Francisco de Paula no Rio Grande do Sul e a máxima de 30° na cidade de Paranavaí no Paraná. A umidade relativa do ar varia entre 70% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Muitas chuvas também na região Sudeste e na parte oeste da região Norte
Ao longo da semana, os volumes mais significativos continuarão concentrados na região Sul, em partes da região Sudeste e também na parte oeste da região Norte, que envolve o oeste do Amazonas e também Roraima. É o que alerta a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Andrea Ramos.
O Inmet divulgou um alerta para o Sul sobre chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos entre 60 e 100 km/h e queda de granizo. Há também risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.
As áreas da região Sul com alerta para as chuvas são oeste, sul e norte catarinense, Grande Florianópolis, Vale do Itajaí, Serrana, sudoeste, noroeste, centro ocidental, sudeste, nordeste e centro oriental rio-grandense, Metropolitana de Porto Alegre, sudeste e centro-sul paranaense.
As áreas da região Centro-Oeste com alerta para as chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos de 40 a 60 km/h são centro, norte, noroeste, sul e leste goiano, norte, centro-sul, nordeste e sudoeste mato-grossense, leste e centro norte de Mato Grosso do Sul.
As áreas da região Norte com alerta para as chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos de 40 a 60 km/h são sudeste e sudoeste paraense, sudoeste, sul, centro, oeste e norte amazonense, Madeira-Guaporé, leste Rondoniense, oriental e ocidental do Tocantins.
As áreas da região Nordeste com alerta para as chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos de 40 a 60 km/h são sul e oeste maranhense.
No Nordeste também há alerta para Ventos Costeiros que movimentam dunas de areia sobre construções na orla nas regiões do leste maranhense, noroeste e norte cearense, Jaguaribe, Metropolitana de Fortaleza, mata paraibana, mata pernambucana, oeste, leste, agreste e central potiguar e norte piauiense.
As áreas da região Sudeste com alerta para as chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos de 40 a 60 km/h são Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Sul/Sudoeste de Minas, Oeste de Minas, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Araçatuba.
Na segunda-feira (16), a Baixa do Chaco, uma baixa pressão situada no Paraguai, estenderá um cavado, que é uma linha de instabilidade, provocando chuvas, especialmente no sudeste do Rio Grande do Sul, com volumes expressivos no final do dia. A instabilidade também poderá gerar precipitações no oeste de Santa Catarina e sul do Paraná.
“Já na região Sudeste, em função de sistema que está em alto mar, ainda traz instabilidades, principalmente entre o Espírito Santo, o Rio de Janeiro e também pegando a parte leste de São Paulo. Na região Norte prevalece chuvas, calor e umidade ainda favorecendo, e com isto tem chuvas com volumes significativos, principalmente no oeste e sul do Amazonas, pegando também o norte de Rondônia”, explica a meteorologista.
Na Região Nordeste, especialmente no leste do Piauí, sul do Ceará, oeste de Pernambuco e norte da Bahia, prevalece calor com temperaturas que podem atingir 40°, além de baixa umidade, que em alguns momentos pode chegar a 15%. No Centro-Oeste, há chuvas mais fortes no noroeste de Mato Grosso e no sul de Mato Grosso do Sul.
Já na madrugada de terça-feira (17), a meteorologista chama a atenção para a formação de ciclone em alto mar, próximo ao litoral sul do Rio Grande do Sul. “Esse centro de baixa pressão organiza uma frente fria e essa frente fria é que vai proporcionar às chuvas com volumes significativos atuando ao longo da região e com possibilidade de queda de granizo na parte norte do Rio Grande do Sul, tendo chuvas com volumes também em Santa Catarina e no sul do Paraná”, expõe.
No Rio de Janeiro e Minas Gerais, a nebulosidade varia com pouca possibilidade de chuva, enquanto no leste do Espírito Santo, há chance de chuvas mais fortes. Na região Central e Nordeste, a predominância é de nebulosidade variável, poucas chuvas, altas temperaturas e baixa umidade, particularmente na zona semiárida que compreende partes do Piauí, Ceará, Pernambuco e Bahia. No Norte, chuvas mais volumosas estão previstas para o noroeste do Amazonas.
Ao longo da quarta-feira (18), haverá um deslocamento da frente fria que vai influenciar a condição do tempo também na região Sudeste. Em relação à região Sul, a permanência de centro de baixa pressão próximo ao Paraguai, ainda proporcionará um cavado e vai influenciar as chuvas com volumes significativos, principalmente no oeste do Paraná.
Andrea Ramos afirma que o deslocamento da frente fria vai atingir São Paulo, principalmente a parte leste do estado, sudeste de Minas Gerais, Rio de Janeiro e também o norte do Espírito Santo.
“Em alguns momentos vão ser chuvas com volumes significativos, mas não se descartam chuvas também em boa parte do sul de Minas Gerais e também pegando São Paulo”, avalia.
No sul de Mato Grosso do Sul, chuvas ainda são esperadas devido ao deslocamento do sistema e à atuação de um centro de baixa pressão, que também pode gerar chuvas no centro do estado. Quanto à região Norte, as precipitações mais significativas permanecem principalmente no norte, sudeste e sudoeste do Amazonas, com possíveis chuvas também no oeste do Pará, Roraima e norte de Rondônia.
Ainda na quarta-feira, o leste do Pará e Tocantins devem apresentar variação na nebulosidade, mas sem chuvas. Esse padrão também se aplica à região Nordeste. A atuação do anticiclone VCAN, Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, persistirá ao longo da semana no Nordeste, inibindo a formação de nuvens de chuva em áreas do interior e promovendo altas temperaturas e baixa umidade, especialmente no leste do Piauí e oeste de Pernambuco. “Embora chuvas isoladas possam ocorrer no litoral norte e sul da Bahia de quarta a sexta-feira, os volumes não deverão ser significativos”, explica Andrea.
Durante a quinta-feira (19) persiste o padrão de chuvas que atinge boa parte de São Paulo, sul e centro de Minas Gerais. Possibilidade de chuva também no sul e centro do Rio de Janeiro, porém os volumes mais significativos acontecem no Espírito Santo, principalmente na parte sul do estado.
Na região Sul, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm poucas possibilidade de chuva, enquanto o oeste do Paraná, influenciado por uma baixa pressão, deve receber chuvas mais expressivas. Ainda que o foco esteja no oeste paranaense, não se descarta a possibilidade de chuvas na parte leste do estado.
A meteorologista avalia que a parte sul de São Paulo, poderá ter chuvas com volumes significativos e no extremo sul de Mato Grosso do Sul também pode haver chuvas com grandes volumes.
“Quinta também se estabelecem chuvas ali no oeste do Amazonas pegando a parte central. Também tem no norte de Roraima e em boa parte da região de Roraima, Amazonas, oeste do Pará, norte de Rondônia e Acre, segue com uma tendência de chuvas que podem acontecer no decorrer do período, mas com volumes não muito significativos”, explica
No Centro-Oeste e Nordeste do país, a instabilidade persiste junto com o calor e a baixa umidade, podendo proporcionar chuva isolada, principalmente no noroeste de Mato Grosso.
Na sexta-feira (20) há tendência de chuvas com uma maior frequência na região Centro-Oeste, principalmente no sul e centro de Goiás, no nordeste e sul de Mato Grosso do Sul e também na parte noroeste de Mato Grosso. Para o Norte, a sexta segue com volumes mais significativos ocorrendo principalmente em Roraima, norte e oeste do Amazonas, Acre e norte de Rondônia.
“Na região Nordeste ainda prevalece aquele padrão seco e quente, principalmente no interior da região e há possibilidade de umas chuvas ao longo da faixa litorânea, principalmente que envolve do centro ao sul da Bahia”, avalia a meteorologista.
Na região Sudeste, o tempo permanecerá aberto e uma alta pós-frontal provocará uma diminuição nas temperaturas, especialmente nas áreas mais amenas ao leste da região, que incluem São Paulo, sudeste de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Algumas chuvas isoladas podem ocorrer, predominantemente na parte oeste do estado, especialmente no sudoeste, afetando a região do Triângulo Mineiro.
No Sudeste, o tempo fica aberto, há uma diminuição das temperaturas em função da alta pós frontal, envolvendo parte leste da região, que envolve São Paulo, sudeste de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Chuvas de forma mais isolada, mas ainda assim podendo ocorrer principalmente na parte oeste e sudoeste de Minas.
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A primavera no Brasil é marcada por uma transição climática significativa, onde diversas regiões experimentam convergência de umidade vinda da Amazônia, que define a qualidade do período chuvoso sobre as regiões Centro-Oeste e Sudeste e em parte do centro-sul da região Norte. Na parte norte do Nordeste, as chuvas tendem a ser inferiores a 100 mm, enquanto diversas áreas presenciam um aumento nas temperaturas.
O período também marca o início do plantio de várias culturas de verão, e embora as chuvas sejam um alívio após a estiagem em certas áreas, também podem acarretar transtornos, como alagamentos e deslizamentos. A primavera de 2023 ocorrerá de 23 de setembro a 22 de dezembro.
Andrea Ramos, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explica que, enquanto no ano passado o país estava sob a influência do fenômeno La Niña, este ano o El Niño predomina. O La Niña é caracterizado por muitas chuvas na região Norte e seca na região Sul, já o El Niño tem o efeito oposto.
“Tanto é que aquela seca que tá acontecendo ali na Amazônia é em função justamente da falta de chuvas que está ocorrendo. Quando ocorre, é de uma forma rápida e os valores estão ficando abaixo da média. Já na Região Sul, bom, aí você já pode imaginar como está acontecendo”, expõe.
Tiago Molina Schnorr, coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), avalia que o período de chuvas que acontece de agora até os primeiros meses do ano é sempre um período muito crítico para as pessoas que moram nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul e também em partes da região Nordeste.
O coordenador alerta que, sendo este um período com um volume mais elevado de chuvas, ele pode trazer impactos e riscos para a proteção das pessoas. Ele orienta que os cidadãos estejam atentos aos históricos de perigos relacionados às chuvas em suas regiões e que conheçam bem os locais onde moram, trabalham ou por onde se deslocam diariamente.
“Conheça se são áreas com histórico de algum tipo de desastre, seja ele deslizamentos, inundações ou alagamentos. Se você residir ou permanecer no seu horário de trabalho em um local que seja uma área de risco, procure saber quais são as rotas de fuga, quais são os locais seguros para estar diante de uma situação de risco”, orienta.
Molina salienta que é importante sempre buscar informações oficiais de órgãos de Defesa Civil, seja utilizando informações de mídias sociais ou de sites que sejam confiáveis, pois durante esses períodos de instabilidade climática, muitas informações que não condizem com a realidade, também circulam, podendo representar um risco ainda maior para as pessoas que as recebem.
Centro-Oeste
De acordo com o Prognóstico Climático de Primavera divulgado pelo INMET em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a primavera deverá apresentar um retorno gradual e ainda irregular das chuvas. Prevê-se que volumes acima da média histórica beneficiarão o Mato Grosso do Sul e sul de Goiás, enquanto o Mato Grosso, centro-norte de Goiás e o Distrito Federal poderão experienciar precipitações abaixo da média climatológica. Em relação às temperaturas, as projeções apontam para condições de temperaturas acima da média nos meses vindouros.
Sudeste
Para a região Sudeste, as previsões dos próximos três meses sinalizam uma possibilidade de chuvas abaixo da média climatológica na zona norte. Por outro lado, São Paulo e as áreas sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro podem experienciar precipitações acima da média, com uma tendência para a normalização das chuvas, a partir de novembro. É provável que as temperaturas se mantenham acima da média na maior parte da região.
Sul
A previsão indica uma alta probabilidade de precipitações superiores à média histórica em toda a região Sul, uma consequência potencial dos efeitos do fenômeno El Niño na área. As temperaturas predominantes devem estar acima da média climatológica, com exceção do sul do Rio Grande do Sul, onde podem ser mais amenas — devido à sequência de dias chuvosos.
Nordeste
A previsão indica uma tendência para chuvas abaixo da média histórica em grande parte da região Nordeste, especialmente no Maranhão e Piauí. No leste da Paraíba e de Pernambuco, a precipitação pode ser próxima da média. A influência do El Niño está associada às previsões de chuva para a região, assim como ocorre na região Norte. A expectativa é de que as temperaturas prevaleçam acima da média histórica em todo Nordeste nos meses seguintes.
Norte
A previsão sugere uma predominância de chuvas abaixo da média histórica em grande parte da região Norte, influenciada pelo fenômeno El Niño. A temperatura média do ar durante a primavera tende a ser mais elevada que a média climatológica em toda a área. É importante enfatizar que a escassez de chuvas no sul da Amazônia, combinada com temperaturas altas e baixa umidade relativa do ar, é propícia para aumentar a ocorrência de queimadas e incêndios florestais.
Medidas preventivas
Procure saber sobre os históricos de alagamentos em sua cidade para buscar, em dias de chuva, rotas alternativas se estiver em trânsito
Se houver risco de alagamentos ou inundações na região onde você mora, coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos bem fechados e em local protegido e de fácil acesso em caso de evacuação
Coloque seus móveis e utensílios em locais altos
Tenha sempre lanternas e pilhas em condições de uso. Não use velas ou lamparinas devido ao risco de incêndio
Auxilie crianças, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção próximas a você
Os animais de estimação também sofrem com as águas, por isso, garanta a segurança deles
Evite contato com a água de alagamentos, pois podem estar contaminadas e provocar doenças
Nunca atravesse pontes, ruas ou avenidas alagadas, mesmo estando de carro, moto ou bicicleta, pois a força da água poderá arrastá-lo
Medidas preventivas
Em caso de dúvidas ou emergências, contate a Defesa Civil pelo número 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.
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A semana começa com chuva em grande parte do país. A atuação de uma frente fria, que já está em alto mar, ainda vai proporcionar a instabilidade. Segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Andrea Ramos, essa frente continua nesta segunda-feira (9) e com volumes de chuvas significativos, principalmente na região Sudeste.
“Quando a gente olha o sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro, também pegando até a capital e boa parte de São Paulo, então, pra segunda-feira, ainda tem volumes de chuvas consideráveis por conta da influência de uma frente fria que está no oceano”, avalia.
A meteorologista aponta que na região Centro-Oeste também haverá chuva, mas os volumes mais significativos persistem no nordeste de Mato Grosso do Sul, norte e sul de Mato Grosso e também no sul e sudeste de Goiás. Andrea explica que para a região Sul, a atuação de sistema de alta pressão favorece a diminuição de chuvas, mas ainda assim persistem chuvas na área leste, mais na faixa litorânea, desde o Paraná, Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul.
“Região Norte calor e umidade favorecendo e as chuvas ainda muito restritas na parte oeste, principalmente o oeste do Amazonas e com volumes de chuvas significativos atuando no sudoeste do Amazonas e também pegando boa parte do Acre”, indica.
Em Tocantins, tem essa tendência de umas chuvas, esse azul mais escuro, e o indicativo de umas chuvas com volumes não muito significativos que tendem a acontecer, mas o volume maior e com características de acima de 20/30 milímetros estão na parte oeste da região Norte.
Para terça-feira (10), a previsão é de tempo mais aberto, com chuvas de forma mais isoladas na parte central do país e também na região Sudeste, mas ainda assim, mais no Rio de Janeiro e sudeste de Minas Gerais.
“Na região Sul praticamente fica sem chuvas ao longo da terça-feira e umas chuvas mais isoladas na parte central do país, que envolve o sul de Mato Grosso, norte de Mato Grosso do Sul, sul e centro de Goiás e também na região Norte”, comenta Andrea.
Na quarta-feira (11) começa a formação de uma frente fria na região Sul, com a atuação de uma área de baixa pressão, o que favorece chuvas com volumes mais significativos, começando no sul do Rio Grande do Sul e pegando também o oeste do estado e Porto Alegre.
“Ao longo do dia organiza essa frente fria e aí começam as chuvas de com rajadas trovoadas, inclusive queda de granizo, porque na terça-feira, por não ter chuva, vai esquentar, então vai proporcionar calor e esse calor vai intensificar e trazer sim a possibilidade de queda de granizo quando a gente olha, principalmente no sul e na faixa leste do Rio Grande do Sul”, expõe a meteorologista.
Na quinta-feira (12), as fortes chuvas continuam no centro e norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, sul do Paraná e na parte sudeste de São Paulo. Andrea Ramos avalia que esses volumes são bastante significativos por conta do deslocamento dessa frente fria que se organiza na quarta e na quinta começa uma incursão e gerando volumes de chuvas também no sul e no leste de Mato Grosso do Sul.
Na parte central do Brasil, também prevalecem essas chuvas mais significativas atuando no sul e oeste do Mato Grosso e também no Mato Grosso do Sul e região Nordeste, onde aumenta a possibilidade de chuvas, mas ainda assim com volumes não muito significativos, atuando desde o sul do litoral do Rio Grande do Norte até o norte do litoral da Bahia. Na região Norte as chuvas ainda continuam, principalmente no oeste do Amazonas e Acre.
Na sexta-feira (13) a frente fria irá se deslocar para o oceano, mas ainda proporciona volumes de chuvas na região Sudeste, especificamente na faixa sul e leste de São Paulo e no Rio de Janeiro. Porém, tanto Minas Gerais como o Espírito Santo vão tender a manter o dia aberto, com nebulosidade variando, temperaturas elevadas e baixa umidade, principalmente no norte de Minas Gerais.
A meteorologista avalia que na região sul, prevalece a condição de chuvas com volumes não muito significativos, principalmente na parte leste da região do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
“Mantém aquela característica na parte central do país, já com chuvas no sul de Goiás, pegando também boa parte de Mato Grosso do Sul, mais precisamente norte, leste, sul de Mato Grosso, e mantendo ali aqueles volumes com volumes significativos atuando no leste do Amazonas e no sul Acre”, expõe.
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