Cultura

24/06/2025 13:30h

Ministério da Cultura visita Quilombo do Sopapo, em Porto Alegre, e destaca papel dos agentes culturais na valorização da diversidade e das expressões locais

Baixar áudio

O Ministro da Cultura vem promovendo uma série de encontros por todo Brasil para conversar com agentes culturais ou grupos que trabalham na criação, produção, promoção e divulgação de manifestações culturais.

Atuando como mediadores entre a população e as expressões culturais, os agentes articulam e promovem ações que valorizem a cultura local. Esse trabalho é fundamental no desenvolvimento cultural de uma sociedade e é reconhecido pelo MinC.

Nesta semana, representantes do ministério estiveram no ponto de cultura Quilombo do Sopapo, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A simbologia do local escolhido para o bate-papo foi ressaltada pelo secretário-executivo do MinC, Márcio Tavares.

“Este lugar é muito importante para a cultura negra, para a formação da rede de pontos de cultura, um espaço de acolhimento de articulação e fortalecimento das políticas culturais”.

Um agente pode ser artista, produtor, gestor cultural, ou qualquer pessoa que de alguma forma contribua para a vida cultural de uma comunidade. Eles atuam como um canal de diálogo entre o governo federal e a sociedade civil.

No encontro, o secretário destacou como os agentes culturais são peças-chave ao cumprirem com o desenvolvimento cultural de uma sociedade.

“A cultura é a valorização da diversidade, é a valorização da diferença, é a construção do respeito e na construção do respeito à construção de linguagem, de estética, de símbolo.”

O objetivo do Ministério da Cultura é justamente nacionalizar as políticas culturais e seguir atuando em diversas frentes para garantir que a cultura seja acessível. 

Márcio Tavares explica que a valorização dos fazedores e gestores passa pela defesa da cultura, da democracia e das expressões dos territórios.

Esta é uma realização do Ministério da Cultura (MinC). Para mais informações, acesse: www.gov.br/cultura
 

Copiar textoCopiar o texto
24/06/2025 13:00h

Ministra da Cultura participa de compromissos na sede da UNESCO, em Paris

Baixar áudio

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, participou de compromissos na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em Paris, na França.

A titular do Ministério da Cultura discursou na abertura da 10ª Conferência das Partes da Convenção 2005. O evento reúne os 186 países signatários da Convenção e a União Europeia para avaliar o progresso alcançado na sua implementação e traçar ações futuras.

Margareth Menezes destacou a importância da Convenção na garantia do acesso e valorização da cultura em todas as suas dimensões: “Ao longo de seus 20 anos, a Convenção já provocou transformações profundas no campo cultural, tanto em nível local quanto internacional. Esse avanço extraordinário confirma um dos principais objetivos da Convenção: despertar, em escala global, a consciência sobre a importância de proteger a diversidade cultural com um bem comum da humanidade e meio de promoção do desenvolvimento sustentável”.

No discurso, a ministra ressaltou ainda como a Convenção tem orientado o Brasil na construção de políticas culturais inclusivas, democráticas e voltadas à diversidade: “Nossas políticas culturais impactam milhões de brasileiros e brasileiras, democratizando o acesso, valorizando a pluralidade, e fortalecendo as redes comunitárias em todas as regiões”.

A ministra da Cultura do Brasil também esteve na quinta edição do Fórum das Organizações da Sociedade Civil interessadas na implementação da Convenção UNESCO de 2005.

O evento discute a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais. Para a ministra, o papel da sociedade no fórum é muito importante: “As vozes de todas as pessoas da diversidade humana precisam cada vez mais ser ouvidas, e isso fortalece a implementação dessa convenção que é tão importante. Após 20 anos, podemos dizer que a convenção é um instrumento vivo e que precisa estar aberta às mudanças do tempo”.

As celebrações pelos 20 anos da Convenção sobre a Diversidade das Expressões Culturais reforça o protagonismo da cultura feita no Brasil no cenário internacional. Todos têm direito à cultura, defende a ministra Margareth Menezes.

“O acesso à cultura em todas as suas dimensões deve ser ampliado, criando condições para que todas as pessoas tenham acesso e participem ativamente da vida cultural e de suas comunidades”.

Esta é uma realização do Ministério da Cultura. Para mais informações, acesse: www.gov.br/cultura

Copiar textoCopiar o texto
24/06/2025 12:30h

Governo quer aprovar ainda este ano a legislação, que pretende regular os serviços de vídeo sob demanda oferecidos por plataformas como Netflix e Amazon Prime

Baixar áudio

O Ministério da Cultura trabalha para aprovar ainda em 2025 a Lei do Streaming, que pretende regular os serviços de vídeo sob demanda oferecidos por plataformas como Netflix e Amazon Prime. A informação foi divulgada durante o Dia do Cinema Brasileiro, comemorado no último dia 19 de junho

Para o Minc, a aprovação da lei é "fundamental para impulsionar o audiovisual do Brasil e dar ainda mais destaque para o cinema nacional". E entre as principais vantagens da regulamentação, segundo a Pasta, estão o fortalecimento da produção independente e a garantia da soberania cultural. Ou seja, o direito do Brasil de desenvolver e promover sua própria cultura, sem interferências externas que possam ameaçar a identidade e a diversidade cultural dos brasileiros.

Novas oportunidades para os criadores de todo o país também são defendidas pela ministra da Cultura, Margareth Menezes: “Essa nova geração que tá aí encontra dentro do audiovisual, um ambiente de geração de emprego e renda, enfim, é tudo. O audiovisual hoje é realmente um setor de aderência das novas gerações”.

O Ministério da Cultura defende as propostas presentes no projeto substitutivo apresentado pela deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), no que se refere aos pontos estruturantes apoiados pelo MinC para a regulação.

Os pontos estruturantes são: cota de 10% de conteúdo brasileiro nos catálogos; alíquota de Condecine de 6% do faturamento bruto anual, sem qualquer dedução e investimento direto em pré-licenciamento, e licenciamento exclusivamente de produção brasileira independente.

O MinC trabalha o tema num esforço conjunto entre governo, líderes e parlamentares, além do constante diálogo com representantes do setor e da sociedade civil.

O período atual é "muito bom para o cinema brasileiro e é importante a regulamentação da lei acontecer", reforça a secretária do audiovisual do MinC, Joelma Gonzaga: "O debate tá muito rico, tá muito maduro e muito organizado. Então, assim, eu acho que a gente tá no melhor momento mesmo para regulamentar”.

Data comemorativa

O Dia do Cinema Brasileiro, celebrado em 19 de junho, homenageia a primeira filmagem realizada no país, em 1898, por Afonso Segreto, que registrou a entrada da Baía de Guanabara. Desde então, o cinema nacional passou por fases de inovação, crise, reinvenção e consagração internacional, refletindo a diversidade e as contradições do Brasil.  

Com informações do MinC

Copiar textoCopiar o texto
18/06/2025 17:19h

Celebrações impulsionam turismo, economia e cultura em todo o país; só Campina Grande espera mais de 3,5 milhões de visitantes

Baixar áudio

O Ministério do Turismo divulgou na terça-feira (17), a projeção de dados que estimam a participação de um público de mais de 24 milhões de pessoas nas festas juninas de todo o Brasil, superando os 21,6 milhões registrados no ano passado. 

 As comemorações, reconhecidas como “Manifestação da Cultura Nacional” desde 2023, preservam a identidade brasileira e impulsionam o comércio e o turismo locais. As celebrações combinam elementos culturais que pertencem a uma celebração única, que se espalha por todo o país.

Este ano, em busca de dar mais visibilidade aos festejos juninos, o Ministério Turismo estabeleceu parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A união criou o projeto “Arraiá Brasil”, que tem como objetivo transmitir as principais celebrações do país ao vivo. De acordo com a assessoria do Ministério, a intenção é levar a cultura nordestina para todas as regiões do país e promover o turismo regional e o acesso democrático à cultura brasileira.

Confira os principais polos juninos do país: 

Nordeste

Principal polo das comemorações juninas no Brasil, a Região Nordeste abriga dois dos maiores eventos representativos do período. A festa de São João do Caruaru, em Pernambuco, e o São João de Campina Grande, na Paraíba. Com apoio do Ministério do Turismo, a estimativa é de que as duas festividades, juntas, atraiam cerca de sete milhões de pessoas e movimentem mais de R$ 1,4 bilhão.

Norte

Na Região Norte, a festa Parárraiá, no Pará, tem previsão de reunir mais de 400 mil pessoas em sua segunda edição. Em Roraima, a expectativa da prefeitura é de que o Boa Vista Junina 2025 atraia um público de cerca de 323 mil participantes ao longo dos seis dias de comemoração. 

Centro-Oeste

 No Centro-Oeste, ganha destaque a festa tradicional Arraial do Banho de São João, que ocorre nas cidades de Corumbá e Ladário, em Mato Grosso do Sul. O evento foi reconhecido em 2021 como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Iphan. Já na capital do país, Brasília, acontece o “Maior São João do Cerrado”; a expectativa é de um público de mais de 170 mil pessoas. 

Sudeste

Na região mais movimentada do país, as festas juninas também ganham espaço. Estima-se que a cidade de São Paulo receba cerca de 520 mil turistas entre junho e agosto, superando os números do ano passado. De acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), a movimentação econômica deve chegar a R$ 389 milhões, considerando apenas as viagens com pernoite. Já em Minas Gerais, se destaca o projeto Minas Junina 2025, que aguarda a presença de 3,3 milhões de pessoas em comemorações espalhadas por todo o estado. 

Sul

 As festas juninas se espalharam pela Região Sul, com novas tradições criadas pela cultura local. Na cidade de Camaquã, no Rio Grande do Sul, a bombacha, as botas, o lenço no pescoço e o vestido de prenda substituem os trajes tradicionais das comemorações. A festa ocorre todos os anos e reúne música, comidas típicas e quadrilhas. 

São João de Campina Grande, Paraíba

Conhecido como “O maior São João do mundo”, a tradicional festa de Campina Grande, na Paraíba, que ocorre desde 1983, conquista um público vindo de diversas regiões do país todos os anos. O evento, que ocorre principalmente no Parque do Povo, tem a estimativa de receber um público de mais de 3,5 milhões de pessoas, superando os 2,93 milhões de 2024. 

De acordo com dados divulgados pela empresa Arte Produções, organizadora do evento, de 30 de maio a 15 de junho o evento já recebeu mais de 1,2 milhão de pessoas. Segundo a prefeitura, a expectativa é de que o número cresça ainda mais, visto que o evento está se aproximando de seu ápice. 

 A secretária de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande, Tâmela Fama, explica que nos próximos dias o evento deve receber um público ainda maior. “A expectativa está baseada na boa adesão do público campinense e  de turistas à edição deste ano d’O Maior São João do Mundo. Esse, digamos, ‘feriadão’ vai fazer com que a cidade fique ainda mais cheia do que tradicionalmente já é registrado nessas datas. Então, como o São João tem sido de recordes a cada dia, a cada show, a combinação dos dias de folga com excelente programação no palco principal deve proporcionar os números que estamos esperando”, prevê a secretária. 

Estimativas de gasto da população

Além dos festejos e tradições comemorados durante as festas juninas, pequenos empreendedores enxergam nos eventos uma oportunidade de lucro, seja com alimentação, vestuário ou decorações temáticas. 

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, em parceria com o QuestionPro, estima que 81% dos cidadãos pretendem participar de alguma celebração junina este ano. Ainda de acordo com o levantamento, cerca de 52% dos participantes estima um gasto máximo de R$ 200

Os gastos durantes as comemorações serão direcionados à alimentação, vestuário, adereços e ingressos destinados a festas e eventos. As regiões Nordeste e Sudeste apontam que os gastos superam os R$ 200 para 46% e 41% da população, respectivamente. 

Copiar textoCopiar o texto
17/06/2025 02:00h

Em 2024, a iniciativa patrocinou 125 projetos da Região Norte com R$ 24 milhões. As ações selecionadas começaram em julho do ano passado e vão até o fim do primeiro semestre de 2025

Baixar áudio

Entre janeiro e o início de junho de 2025, a captação de recursos para projetos culturais por meio da Lei Rouanet ficou em cerca de R$ 561 milhões. Em todo o ano de 2024, foi registrado uma quantia recorde no histórico da Lei de Incentivo à Cultura, com mais de R$ 3 bilhões captados. 

Esse volume de recursos contou com a participação de algumas estatais, como o Banco da Amazônia (BASA), que atua junto ao Programa Rouanet Norte. Em 2024, essa iniciativa selecionou 125 projetos da região para receber, ao todo, R$ 24 milhões em patrocínio.

Em relação a recursos do Banco da Amazônia, houve uma contribuição de R$ 6 milhões. As ações selecionadas começaram em julho do ano passado e vão até o fim do primeiro semestre de 2025. Segundo o presidente do BASA, Luiz Lessa, a iniciativa visa unir esforços e recursos de empresas estatais para o Norte do país, com o intuito de estimular a cultura na região. 

“Isso é fruto de uma construção coletiva. Com isso, vieram o Banco do Brasil, a Caixa e os Correios e acreditamos que esse exemplo fará a iniciativa privada ser picada por essa mosquinha da cultura, de se integrar a esse desenvolvimento cultural da região”, destaca.

Clientes do Banco da Amazônia ganham acesso a serviços em casas lotéricas no Acre

Entre os beneficiários de recursos disponibilizados pela instituição financeira está o espetáculo "Gotas de Saberes", que esteve em Belém (PA), no mês de maio. Trata-se de um evento da Companhia Arteatro, que propõe a contação de histórias do povo originário Macuxi, de Roraima, em forma de teatro.

As apresentações ocorreram nos dias 30 e 31, na Vila da Barca - uma das maiores comunidades de palafitas da América Latina – e na Feira do Beco, bairro da Condor, na Passagem Santa Terezinha.

O Programa Rouanet Norte

De maneira geral, o valor investido por projeto no Programa Rouanet Norte é de até R$ 200 mil. O objetivo é nacionalizar os investimentos para o desenvolvimento do setor cultural no norte do país.

Lessa considera que o setor cultural vai além do entretenimento, pois também contribuiu para a movimentação financeira do país. “Cultura é mais um item de uma indústria que compõe o setor econômico nacional, assim como o turismo; eles estão intrinsecamente ligados.”

“Com mais apoio para as manifestações culturais, a gente terá mais divulgação movimentando o turismo interno, nacional, e quem sabe a gente consiga atingir também o turismo internacional”, complementa.

Podem participar do Programa Rouanet Norte pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem fins lucrativos, residentes ou sediadas em um dos estados do Norte: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. 
 

Copiar textoCopiar o texto
16/06/2025 04:00h

Com mais de 40 atividades gratuitas, evento reúne designers de todo o país e propõe imersão em arte, sustentabilidade e novas tecnologias

Baixar áudio

A terceira edição da Brasília Design Week (BDW) será entre os dias 18 e 24 de junho e terá como tema “Memória, Design e Futuro”. O evento celebra o potencial criativo do design, com destaque para criadores brasilienses – além de contar com expositores de todas as regiões do país e uma programação diversificada.

Durante sete dias, designers, artesãos e o público em geral ficarão imersos no mundo do design em mais de 40 ações gratuitas espalhadas por museus, ateliês, ruas lojas, embaixadas e outros espaços pela cidade, como instituições de ensino. Diversos locais serão palco para exposições, encontros, circuitos urbanos, oficinas, desfiles, feiras e experiências imersivas.

A idealizadora da Brasília Design Week, Caetana Franarin, explica que a BDW vai além de ser apenas um evento, tornando-se um movimento aberto a interlocuções entre diversos designers, público e interessados em design

“Ela é um movimento em prol do design, em prol da economia criativa que envolve a cidade, envolve cultura e envolve criação e inovação. A gente transforma Brasília em um grande palco de experiências, onde o design está presente não só nos objetos, não só no design de interiores ou no design de produtos, mas nos encontros, nas palestras e em toda a programação da Brasília Design Week, que é extensa e que esse ano está realmente incrível”, ressalta.

Caetana Franarin afirma que o público pode esperar uma imersão completa em tudo que o design tem de mais potente e de sua capacidade para transformar realidades, com foco em inovação

“Ela é uma semana em que a gente propõe que, durante sete dias, a cidade inteira respire design, arquitetura e criatividade, por meio, principalmente, dos nossos circuitos. Ela é um espaço aberto para que artistas, designers, artesãos e o público em geral reconheçam, se inspirem e se conectem com essa linguagem. Afinal, Brasília é cidade criativa do design pela Unesco e essa é a nossa vocação”, expõe Caetana.

"É tudo muito acessível, pensado com carinho e com foco em promover encontros verdadeiros, nos encontros fidedignos. Nos encontros, há uma chance de redescobrir Brasília, de ver a cidade com outros olhos, sob outras perspectivas, de viver momentos únicos e de conhecer o que o Brasil tem de mais criativo, com destaque para os talentos da nossa cidade, claro", completa.

A BDW tem o Governo do Distrito Federal (GDF) como parceiro institucional da iniciativa, com apoio de diversas secretarias e instituições públicas. Para a vice-governadora Celina Leão, o apoio à BDW evidencia o compromisso do DF com a cultura, a inovação e a valorização dos talentos locais.

“Essa parceria mostra, com muita clareza, o compromisso do governo do Distrito Federal com a valorização da cultura, da economia criativa e dos talentos locais. Apoiamos iniciativas como a Brasília Design Week porque acreditamos no poder transformador da arte, do design e da inovação. O GDF reconhece que eventos como esse movimentam a cidade, geram oportunidades, fortalecem o setor produtivo e colocam Brasília no mapa dos grandes centros criativos do país e do mundo”, pontua Celina Leão.

Memória, Design e Futuro

Sob o tema “Memória, Design e Futuro”, o evento busca promover a ocupação criativa de diversos espaços da capital, como museus e embaixadas, com promoção de experiências imersivas. Segundo a idealizadora da semana, Caetana Franarin, o tema desta edição do BDW nasceu do intuito de unir os três tempos – reforçando, assim, a ligação com Brasília, segundo ela, “cidade onde a memória se faz sempre tão presente”. 

“O design entra como uma linguagem do presente, que conecta ideias, que conecta pessoas, que conecta soluções e que é capaz de melhorar mesmo a qualidade de vida das pessoas, no âmbito das políticas públicas”, completa.

Com relação ao termo “futuro”, Caetana reforça que é o objetivo das provocações estimuladas ao longo das mostras, com enfoque no potencial do design para a promoção de mudanças – sejam técnicas ou na forma de pensar.

“O futuro é o que a gente quer provocar, com sustentabilidade, com inovação, com consciência, com discussões pertinentes sobre a capacidade do design de transformar, a capacidade do design de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Na prática, esse tema perpassa tudo. Quando se fala em design, é impossível olhar para o futuro sem revisitar o passado e sem pensar em novas tecnologias e no que o futuro é capaz de fazer por todos nós.”

Programação extensa

A abertura do evento ocorre no Museu Nacional da República na terça-feira (17), onde também será inaugurada a principal exposição da BDW – “Horizonte em Risco”, com a curadoria de Nina Coimbra. A mostra traz uma reflexão artística sobre o futuro, “entre a consciência dos riscos e o otimismo em práticas mais sustentáveis”, conforme a página oficial da mostra no Instagram. Serão apresentadas peças do design brasileiro, com mobiliários premiados, moda autoral, arte e experiências imersivas. 

A exposição inédita compõe o núcleo curatorial ao lado de Viva Janete, Design + Indústria, Trama Afetiva, Projeto Pulsar, entre outras. A mostra no Museu Nacional da República seguirá aberta ao público até o dia 20 de julho. 

Em Viva Janete, o legado de Janete Costa, arquiteta e designer, contará com peças originais e releituras cromáticas. Design + Indústria traz a Brasília as criações apresentadas na última edição da DW Milão, com enfoque em inovação, identidade e sustentabilidade.

Já o desfile Trama Afetiva deve reunir moda, tecnologia e urbanidade, que marcam a abertura do evento. A coleção utiliza materiais reaproveitados e foi desenvolvida por estilistas, comunicadores e artesãs.

O Projeto Pulsar, por sua vez, apresenta uma exposição inédita com obras em realidade aumentada. O público poderá acessar as produções por QR Code pelo celular – unindo arte física e experiência digital.

Os designers de Brasília assinam peças autorais em mobiliário, cerâmica, arte e moda. 

Cronograma 

A programação do BDW é gratuita entre os dias 18 e 24. O cronograma completo pode ser acessado na página oficial do evento no Instagram (@bsbdesignweek) – onde é possível acessar a retirada de ingressos gratuitos pelo Sympla. 

Copiar textoCopiar o texto
05/06/2025 18:33h

Vivaleitura retorna em sua 9ª edição para premiar iniciativas que transformam a leitura e a escrita no Brasil

Baixar áudio

O Prêmio Vivaleitura está de volta. O Ministério da Cultura e o Ministério da Educação lançaram nesta terça-feira, 3 de junho, em Brasília, a nona edição da premiação. O Vivaleitura reconhece práticas transformadoras de leitura, escrita e literatura em todo o Brasil. 

O evento ocorreu na Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles, com participação de Fabiano Piúba, secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, Katia Schweickardt, secretária de Educação Básica do MEC, e parceiros da sociedade civil.

Com investimento de R$ 550 mil, o prêmio contemplará 25 iniciativas nas categorias Bibliotecas públicas e comunitárias; Escolas e bibliotecas escolares; Espaços diversos; e Escrita criativa e sistema prisional. 

 “A leitura, ela é um direito social, um direito básico de cidadania, vinculado ao direito à educação e ao direito à cultura. Mas, para além disso, a leitura tem um outro papel muito importante, que é um papel político, do exercício pleno da democracia”, afirma Fabiano Piúba. 

A premiação será de R$ 50 mil para os vencedores e R$ 15 mil para cada finalista em cada uma das quatro categorias.

As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 10 de junho a 11 de julho de 2025, nos sites do MinC e do MEC. Podem participar pessoas físicas e jurídicas que desenvolvam projetos de leitura em escolas, bibliotecas, espaços culturais ou sociais. 

Segundo Katia Schweickardt, “essa experiência do prêmio Vivaleitura tem esse mesmo espírito de escola, que é a possibilidade da gente fazer um exercício de leitura coletiva, colaborativa, e aprender juntos — e também escrever juntos e imprimir a nossa marca no mundo. Então, pra nós da educação, essa experiência a gente estar podendo retomá-la é fundamental pra gente ver isso acontecer nas bibliotecas públicas, comunitárias, dentro da escola, fora da escola.”

O evento marcou a retomada do prêmio e o compromisso do governo com a valorização de quem promove o acesso ao livro, à leitura e à escrita em todo o país. Para mais informações, acesse: www.gov.br/cultura  
 

Copiar textoCopiar o texto
27/05/2025 14:10h

O Ministério da Cultura destinou mais de 450 milhões de reais para fortalecer os pontos de cultura em todo o Brasil

Baixar áudio

O Ministério da Cultura destinou mais de 450 milhões de reais para fortalecer os pontos de cultura em todo o Brasil. Tudo isso no primeiro ciclo da Política Nacional Aldir Blanc, que é responsável pelo maior investimento da história em política de base comunitária do país.

Esses valores deverão ser mantidos no segundo ciclo da Polìtica Aldir Blanc, que encerrou o prazo de adesão dos municípios na segunda-feira, dia 26. 
 
Os recursos também foram direcionados para a Política Nacional Cultura Viva. São investimentos na ampliação da Rede de Pontos e Pontões de Cultura em todos os Estados. 
 
Quem destaca é a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg: “É um momento de adesão à Política Nacional Aldir Blanc de comprometimento na aplicação desses recursos, que devem chegar na ponta.” 
 
Para o segundo ciclo da Aldir Blanc, o MinC publicou novas regras para aplicação dos incentivos ao Cultura Viva. A atualização aprimora os instrumentos utilizados pelos estados, Distrito Federal e municípios, como explica o diretor da Política Nacional Cultura Viva, João Pontes. 
 
“O primeiro ciclo foi um sucesso e a gente está apostando no aperfeiçoamento ainda melhor para este segundo ciclo da Aldir Blanc, com a Política Nacional Cultura Viva, a cultura de base comunitária do sistema nacional pensando nela como a cultura viva do tamanho do Brasil.” 
 
Todas as diretrizes complementares vão fortalecer o fazer cultural nas comunidades e o acesso da população aos seus direitos culturais. Ressalta a secretária Márcia Rollemberg: “Os novos regramentos trazem boas novidades. Traz o financiamento das teias, traz a possibilidade de planos plurianuais de bolsas para mestras e mestres.” 
 
Os principais destaques das novas regras estão relacionados ao fomento a Pontos e Pontões de Cultura, valorização das culturas tradicionais e populares e a realização de fóruns e TEIAs dos Pontos de Cultura. 

A padronização dos modelos de editais, e a efetivação de uma série de reuniões virtuais por meio do Circula Cultura Viva na Aldir Blanc também são importantes. 
 
O diferencial da Política Nacional Cultura Viva é esclarecido pela secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC: “Ela é uma rede cidadã, é uma rede que alavanca a cidadania no território. Eu falo que o Cultura Viva é a digital de cada território, nessa capacidade de ser específico, de ser local, de valorizar o que tá acontecendo.” 
 
Esta é uma realização do Ministério da Cultura em parceria com a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC).   
   
Para mais informações acesse o site www.gov.br/cultura 

Copiar textoCopiar o texto
24/05/2025 19:30h

A Política Nacional Aldir Blanc é a maior iniciativa de fomento cultural já realizada no Brasil

Baixar áudio

Termina nesta segunda, dia 26 de maio, o prazo para gestores e gestoras municipais solicitarem a adesão ao segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc, a maior iniciativa de fomento cultural da história do Brasil.

Com investimento de até 3 bilhões de reais por ano, o Ministério da Cultura trabalha para que os recursos cheguem a cada canto do país. Todos os estados e municípios brasileiros têm direito a esse dinheiro. Basta solicitar adesão.

Gestores e gestoras dos municípios mineiros podem acessar agora mesmo a plataforma TransfereGov e enviar o Plano de Ação. É importante solicitar a adesão para que os recursos da cultura destinados pelo Governo Federal cheguem ao povo de Minas Gerais. Quem faz o lembrete é o diretor de Assistência Técnica a Estados, Distrito Federal e Municípios do MinC, Thiago Leandro.

“Atenção pessoal, o prazo está se encerrando agora no dia 26. Não deixe para última hora. Todos os municípios, sem exceção, têm direito a receber estes recursos e garantir o investimento em cultura na sua cidade pelos próximos quatro anos. O Ministério da Cultura está super à disposição por telefone, e-mail, WhatsApp para junto garantir que o seu município não fique de fora. Ainda tem muito município aqui do estado que não enviou seu plano de ação”.

O presidente Lula sancionou a lei que torna a Aldir Blanc uma política de fomento à cultura permanente. No país todo, 90% dos municípios já solicitaram a adesão ao novo ciclo.

Gestores e gestoras municipais de Minas Gerais não devem ficar de fora. Podem solicitar a adesão à Política Nacional Aldir Blanc hoje mesmo. Para mais informações entre no site www.gov.br/aldirblanc 
 
Esta é uma realização do Ministério da Cultura do Brasil.

Copiar textoCopiar o texto
23/05/2025 18:40h

A Política Nacional Aldir Blanc é a maior iniciativa de fomento cultural já realizada no Brasil

Baixar áudio

Termina nesta segunda, dia 26 de maio, o prazo para gestores e gestoras municipais solicitarem a adesão ao segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc, a maior iniciativa de fomento cultural da história do Brasil.

Com investimento de até 3 bilhões de reais por ano, o Ministério da Cultura trabalha para que os recursos cheguem a cada canto do país. Todos os estados e municípios brasileiros têm direito a esse dinheiro. Basta solicitar adesão.

Gestores e gestoras dos municípios rondonienses podem acessar agora mesmo a plataforma TransfereGov e enviar o Plano de Ação.  

É importante solicitar a adesão para que os recursos da cultura destinados pelo Governo Federal cheguem ao povo de Rondônia. Quem faz o lembrete é a coordenadora do Escritório do MinC no estado, Silvia Pinheiro. 

“Atenção pessoal, o prazo está se encerrando agora no dia 26. Não deixe para última hora. Todos os municípios, sem exceção, têm direito a receber estes recursos e garantir o investimento em cultura na sua cidade pelos próximos quatro anos. O Ministério da Cultura está super à disposição por telefone, e-mail, WhatsApp para junto garantir que o seu município não fique de fora. Ainda tem muito município aqui do estado que não enviou seu plano de ação”. 

O presidente Lula sancionou a lei que torna a Aldir Blanc uma política de fomento à cultura permanente. No país todo, quase 90% dos municípios já solicitaram a adesão ao novo ciclo.
Gestores e gestoras municipais de Rondônia não podem ficar de fora. Para tanto, devem solicitar a adesão à Política Nacional Aldir Blanc hoje mesmo. O MinC espera a adesão de todos, como reforça o diretor de Assistência Técnica a Estados, Distrito Federal e Municípios do MinC, Thiago Leandro. 

“Não deixe para última hora. Todos os municípios, sem exceção, têm direito a receber estes recursos e garantir o investimento em cultura na sua cidade pelos próximos quatro anos. O Ministério da Cultura está super à disposição por telefone, e-mail, WhatsApp para junto garantir que o seu município não fique de fora. Ainda tem muito município aqui do estado que não enviou seu plano de ação”. 
 
Para mais informações entre no site www.gov.br/aldirblanc 
 
Esta é uma realização do Ministério da Cultura do Brasil.

Copiar textoCopiar o texto