Internacional

09/12/2025 17:25h

A iniciativa faz parte da campanha “Brazil Season”, mediada pela ApexBrasil. A ideia é fortalecer a marca Brasil entre os consumidores chineses

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A Luckin Coffee – considerada a maior rede de cafés da China – vai estampar a marca “Café do Brasil” em todos os copos vendidos no país asiático ao longo do mês de dezembro. A companhia possui mais de 30 mil lojas. A iniciativa integra a campanha “Brazil Season”, conduzida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A ação busca fortalecer a marca Brasil entre os consumidores chineses. A estimativa é que, durante a campanha, sejam vendidos 400 milhões de copos com identidade brasileira.

Para o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a iniciativa reforça o protagonismo do Brasil, ao longo de um mês, em um mercado que reúne quase meio bilhão de consumidores de café.

“Serão cerca de 14 milhões de copos vendidos por dia com a marca brasileira, criando uma oportunidade inédita de posicionamento e reforço da imagem do Brasil como origem de cafés premium no mercado chinês”, reforça Viana.

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A proposta da Luckin Coffee é promover os grãos brasileiros adquiridos pela marca. A ideia surgiu durante a China International Import Expo (CIIE), realizada em novembro de 2025, em Xangai. O evento reuniu cerca de 800 mil visitantes e mais de 3,4 mil empresas de 128 países. Na ocasião, aproximadamente dois mil copos de café brasileiro de alta qualidade foram distribuídos diariamente no Pavilhão do Brasil.

Segundo o gerente-geral do Escritório Ásia-Pacífico da ApexBrasil, Victor Queiroz, a campanha inclui também ações nas lojas, com distribuição de chaveiros e mini capivaras de pelúcia com a marca da ApexBrasil para consumidores que adquirirem o café brasileiro. O animal é popular na China. A previsão é de que até duas mil unidades sejam distribuídas por loja.

“Foram meses de negociação e agora temos essa ótima notícia. Se você estiver na China e hoje for tomar um café na Luckin Coffee, os copos já têm a temática brasileira. São meio bilhão de pessoas tomando um café com a marca Brasil, que inclusive compram muito café brasileiro também", pontua Queiroz.

Parceria estratégica

A parceria entre a ApexBrasil e a Luckin Coffee começou em 2023, por meio do programa Exporta Mais Brasil. Naquele ano, compradores da empresa chinesa visitaram Cacoal (RO) para conhecer cafés produzidos na Amazônia. Na ocasião, quatro mil sacas foram vendidas em um único evento.

Em junho de 2024, foi fechado um acordo para fornecimento de até 120 mil toneladas de café até o fim daquele ano, totalizando investimentos de US$ 500 milhões. A companhia asiática também se comprometeu a promover o café brasileiro no mercado chinês.

Em agosto de 2024, a chefe de Desenvolvimento Sustentável da Luckin Coffee, Yan Yan Sabrina Zhao, esteve na sede da ApexBrasil, em Brasília, em visita de retribuição. No encontro, a executiva reconheceu a liderança da ApexBrasil na promoção internacional do café brasileiro.

Em novembro do mesmo ano, a ApexBrasil articulou um novo acordo com a rede para a compra de 240 mil toneladas de café do Brasil entre 2025 e 2029, com investimento estimado em US$ 2,5 bilhões. A iniciativa contou com apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Em maio de 2025, uma nova parceria foi firmada para a abertura de 34 lojas temáticas da Luckin Coffee com identidade brasileira. O objetivo é ampliar a visibilidade dos produtos nacionais no varejo chinês, promovendo a cultura e os sabores do Brasil ao consumidor local.

Exportações de café brasileiro para a China

Entre janeiro e outubro de 2025, o Brasil exportou US$ 335,1 milhões em café não torrado para a China. O valor já supera 50% do total exportado ao país em 2024, quando as vendas somaram US$ 213,6 milhões.
 

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08/12/2025 04:50h

Exporta Mais Brasil Cooperativas 2025, da ApexBrasil, promoverá rodadas de negócios e qualificação para ampliar exportações em 2025

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Entre 11 e 12 de dezembro, Salvador (BA) será sede do Encontro Nacional de Cooperativas – Exporta Mais Brasil Cooperativas 2025, realizado durante a 16ª Feira Baiana de Agricultura Familiar e Economia Solidária.

O evento reunirá cooperativas de todas as regiões do país, além de compradores internacionais e autoridades. O objetivo é apresentar o potencial exportador dessas organizações e ampliar sua inserção no mercado global.

A iniciativa é coordenada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e integra uma estratégia para fortalecer as exportações, a economia solidária e a geração de renda, além de valorizar a agricultura familiar. 

O evento conta com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Governo do Estado da Bahia e de parceiros institucionais do cooperativismo nacional, reforçando a atuação articulada da ApexBrasil para expandir oportunidades internacionais para pequenos produtores.

Setores participantes

Podem participar cooperativas dos seguintes segmentos: artesanato, cacau e chocolate, arroz e pulses, geleias, cachaça, café, castanha, doces, farinha, frutas, proteína animal e mel.

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A participação é gratuita para as cooperativas selecionadas. A ApexBrasil enviará os resultados diretamente às cooperativas selecionadas e também publicará as informações em seu site oficial. Clique aqui para mais informações. 

Programação

Durante a programação, as empresas terão acesso a matchmaking internacional, com encontros de negócios com compradores de diversos países promovidos pela ApexBrasil, que atua como ponte direta entre cooperativas brasileiras e o mercado global

Haverá, ainda, trilha de aprendizagem, com capacitações sobre práticas e estratégias de exportação, além de orientação técnica sobre promoção internacional com foco na ampliação de resultados, um dos pilares do programa Exporta Mais Brasil.

Acesse a programação completa clicando aqui 

A agenda inclui as seguintes atividades:

  • Encontro Nacional de Cooperativas 2025
  • Jornada de qualificação para cooperativas exportadoras
  • Rodadas de negócios internacionais do Exporta Mais Brasil Cooperativas
     
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05/12/2025 16:00h

Ao todo, 19 empresas foram homenageadas. Entre elas estão UNEM, Marfrig, Plot Kids, Cooperacre, Guaxupé, Intelbras, Grupo 3 Corações e Abicalçados

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Empresas brasileiras dos mais variados setores foram reconhecidas pela relevância da atuação no mercado global ao conquistarem o Prêmio ApexBrasil-Exame: Melhores dos Negócios Internacionais 2025. Ao todo, 19 categorias foram analisadas.

O evento, realizado no Teatro B32, em São Paulo, contou com a presença de empresários, gestores públicos e investidores. A celebração foi realizada na quarta-feira (3) e organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com a Revista Exame.

Além de reunir lideranças empresariais e especialistas em comércio exterior, o evento também contou com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; e do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, que enalteceu o trabalho desempenhado pelos empreendedores.

“Nós tivemos mais de 350 empresas inscritas, graças também a essa sinergia criada com quem trabalha, com as empresas, com os empreendedores, com o Brasil voltando a ter protagonismo no mundo. A ApexBrasil talvez seja a métrica de que as coisas aconteceram. A Apex nunca trabalhou com 20 mil empresas por ano. Ano passado alcançamos, mas este ano, antes do ano terminar, já temos quase 21 mil empresas apoiadas”, pontuou.

Confira a lista completa das empresas premiadas por categoria

  • Empresa Exportadora do Ano (Micro, Pequenas ou Médias Empresas) - 100% Amazônia
  • Empresa Exportadora do Ano (Grandes Empresas) - Marfrig
  • Promoção da Sociobiodiversidade - Ybyrá Biodesign da Amazônia
  • Desenvolvimento Regional - Cooperativa Mista dos Apicultores da Microrregião de Simplício Mendes (Comapi)
  • Liderança e Diversidade - Plot Kids
  • Cooperativismo de Pequeno e Médio Porte - Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre)
  • Cooperativismo de Grande Porte - Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé
  • Indústria (Micro, Pequenas ou Médias Empresas) - Vasap Design
  • Indústria (Grandes Empresas) - Intelbras
  • Comerciais Exportadoras - MasterInt Group
  • Serviços (Micro, Pequenas ou Médias Empresas) - Capyba
  • Serviços (Grandes Empresas) - Stefanini Group
  • Agro (Micro, Pequenas ou Médias Empresas) - Zebuembryo
  • Agro (Grandes Empresas) - Grupo 3 Corações
  • Promoção Digital - Diagnext
  • Startup - Twiggy
  • Investimento Estrangeiro - Engie
  • Projeto Setorial Agro - União Nacional do Etanol de Milho (Unem)
  • Projeto Setorial Indústria e Serviços - Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados)

De acordo com a ApexBrasil, a premiação concentrou iniciativas nacionais com elevado grau de maturidade institucional, arquitetura técnica robusta e impacto mensurável sobre a inserção global dos setores representados.

Entre as companhias premiadas, está a União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), que conquistou o Prêmio na categoria Destaque Projeto Setorial Agro. A diretora de Relações Internacionais e Comunicação da UNEM, Andréa Veríssimo, agradeceu pelo reconhecimento e afirmou que a premiação é um incentivo à manutenção do trabalho feito pela companhia.

“A recente continuidade da nossa parceria com a ApexBrasil, agora com um investimento 40% maior, evidencia o quanto a agência valoriza a relevância desse setor para a segurança energética e alimentar do Brasil e do mundo. Esse novo ciclo abre perspectivas de desenvolvimento contínuo para um segmento em plena expansão, que já contribui de forma significativa para a bioeconomia brasileira”, destacou.

A categoria Destaque Projeto Setorial Agro é exclusiva para entidades setoriais e reuniu projetos voltados à promoção comercial, construção de reputação internacional e abertura de mercados para o agronegócio brasileiro.

Parceria desde 2023

A trajetória que levou à conquista do prêmio pela UNEM parte da assinatura, em 2023, de um convênio de lançamento do Projeto Setorial de Promoção das Exportações de Farelo de Milho DDG/DDGS – 2023-2025.

O intuito dessa parceria era promover o farelo de milho, chamado de “Brazilian Distillers Grains” no exterior. Trata-se de um coproduto da cadeia de etanol de milho e componente com valor nutricional da alimentação animal.

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Por meio do convênio, foi possível estruturar ações para ampliar as exportações, com o alcance de 27 mercados importadores de DDG/DDGS. Entre 2017 e 2024, o valor das exportações aumentou de aproximadamente US$3,5 milhões para mais de US$190 milhões.

Renovação do convênio

Em novembro de 2025, a ApexBrasil inaugurou um novo escritório em Cuiabá (MT). No evento de inauguração, foi formalizada a renovação do convênio com a UNEM como parte de um pacote de acordos que somaram R$42,62 milhões.

O acordo também integra a Associação Brasileira dos Produtos de Algodão (ABRAPA) e o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (IBRAFE). O valor será aplicado na promoção de exportações e inteligência de mercado para cadeias estratégicas do agronegócio.

Menção honrosa

Durante o evento, ainda foi destacada uma Menção Honrosa a outras duas empresas. A InputPost recebeu o reconhecimento pela promoção da diversidade racial nos negócios internacionais. Já a Lotus foi premiada pela excelência de concepção e implementação do projeto Lotus 903, premiado pelo Iconis Awards 2025 e German Design Awards 2025.
 

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29/11/2025 04:55h

Encontro Nacional do Agro e dos Adidos Agrícolas reforça integração entre governo e setor privado; ApexBrasil registra US$ 74 bilhões em Investimentos Estrangeiros Diretos em 2025

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Com foco na definição de estratégias para ampliar as exportações do agronegócio e reforçar o acesso do setor aos mercados globais, o Encontro Nacional do Agro e dos Adidos Agrícolas encerrou sua programação com perspectivas consideradas positivas pelos organizadores.

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, destacou que, apenas em 2025, os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no Brasil somaram US$74 bilhões. Ele também lembrou que mais de 400 novos mercados internacionais foram abertos para produtos brasileiros desde 2023, movimento que, segundo Viana, tem potencial para impulsionar bilhões de dólares em exportações.

“Esse ano foi extraordinário por vários aspectos e desafiador por outros. E o próximo será ainda melhor. O Brasil deu um novo salto de sua presença no mundo, ajudando a alimentar o mundo, ajudando a gerar emprego no mundo, ajudando a resolver problemas sociais dentro e fora do país, a fazer a transição energética, a reduzir desmatamento e enfrentando as crises”, destacou.

Viana também ressaltou que, a partir de uma parceria entre governo, setor privado e representantes brasileiros no exterior, é possível criar mecanismos que ajudem o setor agro brasileiro a ser ainda mais fortificado no exterior. Para ele, trata-se de uma oportunidade de o país mostrar para o mundo as qualidades que detém no campo alimentício.

O evento, realizado entre os dias 25 e 28 de novembro, em Brasília, foi organizado pela ApexBrasil e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Também houve participação do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).  

A  especialista da gerência de Agronegócios da ApexBrasil, Deborah Rossoni, deu mais detalhes sobre o propósito do encontro e destacou o papel central da ApexBrasil na integração entre governo, setor produtivo e adidos agrícolas para qualificação dos produtos brasileiros apresentados no exterior. "Temos aqui representantes da adidância agrícola do MAPA conversando com as nossas entidades setoriais sobre assuntos diversos de cada setor, interesses, tarifas, aberturas de mercado, oportunidades e desafios de cada país.

É uma ação extremamente relevante para o nosso negócio. Cada entidade traz as suas dúvidas, passa para os adidos, eles fazem uma pesquisa intensa a respeito de cada setor para que nós possamos encontrar as melhores oportunidades em cada país para cada setor que a ApexBrasil atende", explica.

O que é um adido agrícola

Normalmente, um adido agrícola é um servidor público que atua na abertura, manutenção e ampliação de mercados para o agronegócio brasileiro. Essa pessoa tem o papel de identificar oportunidades, desafios e possibilidades de comércio, investimentos e cooperação.  

Com isso, a ideia é que mantenham interlocução com representantes dos setores público e privado e interajam com relevantes formadores de opinião na sociedade civil, imprensa e academia. A definição é do Mapa.

“Agro Brasil 50”

Em meio à programação, o embaixador Especial da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO - sigla do inglês Food and Agriculture Organization) para o Cooperativismo, Roberto Rodrigues, anunciou que está elaborando o estudo “Agro Brasil 50”.

Ele explicou que a ideia é saber se, até 2050, quem vai produzir o que no mundo. Os dados servirão para orientar e definir as futuras rotas de comércio e possíveis estratégias.

“Nós vamos ser os patrocinadores da paz mundial com o modelo do agro tropical brasileiro sendo replicado no mundo todo”, acrescentou Rodrigues, que também é ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Trabalho em conjunto

Presente ao encontro, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que o avanço do setor depende de boas relações de amizade, comerciais e diplomáticas entre o Brasil e o mundo. O ministro destacou ainda que a articulação promovida pela ApexBrasil, especialmente por meio de seus escritórios internacionais, fortalece a presença do agro brasileiro em mercados estratégicos. Clique aqui para ter mais informações sobre os adidos agrícolas.

Já o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Luís Rua, entende que os adidos agrícolas têm um papel importante na abertura de novos mercados estratégicos. “Neste encontro, estamos fortalecendo todo este trabalho feito em conjunto e mirando os avanços para 2026”, pontuou.

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Rua também citou a abertura oficial do Escritório da ApexBrasil em Cuiabá (MT), na segunda-feira (24), e destacou a relevância do processo de interiorização para ajudar micro e pequenas empresas a exportarem.

“Sabemos que exportar não é algo simples.  E o nosso papel conjunto é justamente facilitar e ser os facilitadores que ajudam esses pequenos, micros e médios empreendedores a seguirem esse caminho da exportação”, afirmou secretário.

Centro Internacional de Referência Agrofloresta e Agricultura Tropical

No encontro, a presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, anunciou a criação do Centro Internacional de Referência Agrofloresta e Agricultura Tropical. O projeto para a criação do Centro foi apresentado pela Embrapa e aceito este ano pela FAO.

“O Brasil conseguiu passar uma mensagem para o mundo todo que a agricultura brasileira é uma potência agroambiental e que a gente sabe da nossa responsabilidade para contribuir para a segurança alimentar, garantir alimentos mais saudáveis e qualidade de vida das pessoas e contribuir com a sustentabilidade do planeta”, destacou Silvia.

Sobre o evento

O evento contou com mais de 50 adidos agrícolas. Do total, 40 estão em missão e 14 foram recém-designados. O encontro também contou com a participação dos chefes dos Escritórios internacionais da ApexBrasil em Bogotá (Colômbia), Miami (Estados Unidos), Bruxelas (Bélgica), Moscou (Rússia), Dubai (Emirados Árabes Unidos), Lisboa (Portugal) e Pequim (China). A presença dos escritórios da ApexBrasil reforça a estratégia de internacionalização e inteligência comercial que sustenta o avanço das exportações brasileiras

Na programação, debates, painéis regionais, alinhamento estratégico e diálogo com setores produtivos. Entre as autoridades presentes também estavam o diretor do Departamento de Promoção Comercial, Investimentos e Agricultura do MRE; o embaixador Alex Giacomelli; e o secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do MRE, embaixador Laudemar Aguiar; entre outros nomes.
 

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22/11/2025 04:45h

Durante missão a Dubai, a Pasta garantiu aporte para ampliar o complexo portuário a 2,1 milhões de TEUs até 2028 e avançou em negociações sobre aviação, turismo e segurança

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O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) anunciou um investimento privado de R$ 1,6 bilhão destinado ao Porto de Santos (SP). O aporte será realizado pela DP World, empresa global de logística, com o objetivo de ampliar as operações no terminal.

O projeto prevê elevar a capacidade de movimentação para 2,1 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) até 2028. Entre as melhorias estão a construção de um novo píer, a modernização dos equipamentos e a ampliação do cais em 190 metros.

O acordo foi firmado durante missão oficial do MPor a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, realizada entre 18 e 21 de novembro. Sob a liderança do ministro Silvio Costa Filho, a comitiva brasileira retornou ao país com o anúncio do investimento e com avanços nas negociações voltadas à ampliação da malha aérea internacional em diversas regiões.

“Viemos mostrar que o Brasil é um parceiro seguro, previsível e aberto a investimentos que gerem desenvolvimento. O saldo desta missão é a prova de que o mercado internacional confia no atual momento do país, seja aportando recursos na nossa infraestrutura portuária, seja comprando a tecnologia da nossa indústria aeronáutica”, avaliou Costa Filho.

Conectividade e turismo

A programação em Dubai incluiu encontros com autoridades locais. Entre os temas tratados destacam-se:

  • Turismo e rotas comerciais: Em reunião com o presidente da Emirates Airlines, Tim Clark, o governo brasileiro avançou nas tratativas para levar voos da companhia ao Nordeste. A medida descentraliza a entrada de turistas estrangeiros no Brasil;

  • Sustentabilidade: Encontros com a Autoridade Geral de Aviação Civil da Arábia Saudita e a Dnata discutiram investimentos na produção de combustível sustentável de aviação (SAF) no Brasil e cooperação técnica para o desenvolvimento de eVTOLs, os chamados “carros voadores”;

  • Segurança internacional: O ministro se reuniu com o presidente da Interpol, major-general Ahmed Naser Al-Raisi, para tratar da proteção do espaço aéreo e das rotas logísticas. O tema é prioritário para garantir a integridade das operações de comércio exterior brasileiras.

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21/11/2025 10:00h

O evento, organizado pela ApexBrasil e pela Exame, vai contar com a presença de líderes empresariais, especialistas em comércio internacional e autoridades

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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) vai realizar, no dia 3 de dezembro, a entrega do Prêmio ApexBrasil–Exame: Melhores dos Negócios Internacionais 2025. A cerimônia será realizada no Teatro B32, em São Paulo, às 18h. 

O evento vai contar com a presença de líderes empresariais, especialistas em comércio internacional e autoridades. Esta será a segunda edição da iniciativa, que premia em reconhecimento às companhias e instituições que fortalecem a presença do Brasil no mercado internacional. 

Durante a cerimônia, serão reconhecidas as empresas nacionais e os investidores estrangeiros que se destacaram ao longo de 2025. Ao todo, foram 352 inscritos, distribuídos em 18 categorias diferentes. 

Para a diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Repezza, o momento será de valorização do talento, da inovação e do compromisso com o desenvolvimento sustentável do país.

“Este ano, tivemos mais de 350 inscrições de empresas que fazem o comércio exterior acontecer no Brasil. Esse número é 70% maior do que as inscrições que a gente teve no ano passado. Mostra como a gente tem um número cada vez maior de empresas batalhando, conquistando o mundo e levando a imagem e os produtos brasileiros para o mundo todo”, pontua.

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O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destaca que o prêmio vai além de uma celebração de resultados, pois permite a criação de um espaço de diálogo, que promove um esforço coletivo de empresas que acreditam no potencial global do Brasil.

“O que nos interessa aqui é premiar aqueles que se destacaram, criando uma marca nova para quem trabalha com o comércio exterior no Brasil, de poder participar de um reconhecimento pela luta dos seus colaboradores, pela disputa que fazem tentando levar o nome do Brasil, os produtos brasileiros para o mundo”, afirma. 

Oportunidade de conexão

De acordo com a ApexBrasil, a cerimônia promove uma oportunidade única de conexão entre empresários, startups, investidores, cooperativas, entidades setoriais e gestores públicos, interessados em ampliar parcerias e explorar novas oportunidades no mercado internacional.
 

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20/11/2025 04:45h

Essas empresas vão poder desenvolver projetos de expansão internacional diretamente do Escritório da ApexBrasil em Lisboa. A primeira turma começa em 2026

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Com o intuito de ampliar a participação brasileira no mercado internacional, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) lançou o Programa de Incubação de Startups em Portugal.  Com isso, dez startups nacionais vão poder desenvolver, de forma presencial, projetos de expansão internacional no país europeu e em outros mercados daquele continente.

Essas empresas também vão atuar em atração de investimentos e promoção comercial. A previsão é de que a primeira turma seja iniciada em 2026, com duração de até nove meses. O Programa – desempenhado em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) – foi lançado oficialmente no último dia 11 de novembro, após a cerimônia de abertura do Pavilhão Brasil no Web Summit 2025, na capital portuguesa.

Na ocasião, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, afirmou que essas empresas têm uma boa oportunidade de mostrar o potencial que dispõem para competir com companhias de todo o mundo.

“Começou o programa de internacionalização de startups brasileiras na Europa, em Lisboa, no escritório novo da ApexBrasil, podendo acumular uma experiência e cumprir um plano de trabalho que a ApexBrasil e o Sebrae vão fazer para que eles trabalhem por nove meses e tentem um espaço aqui na Europa e no mundo para fazer sucesso”, destaca.

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As startups selecionadas foram escolhidas entre 108 empresas de alto potencial internacional e vão atuar diretamente do Escritório da ApexBrasil em Lisboa. A unidade foi inaugurada em 2025, com o propósito de fortalecer a presença brasileira na Europa.  
“Ano que vem virão outras dez. Essa é uma grande oportunidade, e nós estamos dando um passo à frente, mostrando que o Brasil é um parceiro global confiável e inovador”, complementa Viana.

Conheça as 10 startups selecionadas para atuar diretamente de Lisboa

As empresas escolhidas foram previamente identificadas pela curadoria do Web Summit e pela plataforma global de inovação Plug and Play, parceira da ApexBrasil na seleção. Confira as empresas selecionadas:

  • AIPER, BioTech (SP);
  • Beeviral, MarTech (RJ);
  • Wood Chat, ClimaTech (AC);
  • BioLinker, BioTech (SP);
  • Just Travel, TravelTech (BA);
  • Hope, AgriTech (SP);
  • PixNow, FinTech (SP);
  • SleepUp, HealthTech (SP);
  • SST, DeepTech (SP);
  • 593iCAN, Indústria (SP).

Durante o lançamento da iniciativa, o presidente do Sebrae, Décio Lima, destacou a importância da parceria. “O Sebrae está aqui junto com a Apex porque esse é um mundo que não tem mais volta. Se nós não tivermos um mecanismo de indução, que é o papel do Sebrae, do espírito empreendedor e de preparação para o mercado globalizado, não estaremos cumprindo com responsabilidade a nossa tarefa”, disse.

“Vivemos um momento extraordinário. A economia, de forma cartesiana, nos mostra isso: temos deflação, pleno emprego, saímos do mapa da fome. Somos o único país do mundo com seis biomas e, portanto, um exemplo vivo do conceito de sustentabilidade. Somos também o único país com 87% de consumo de energia limpa. Hoje, o Brasil é uma verdadeira escola para salvar o planeta, não apenas pela Amazônia” defende Lima.

Pavilhão Brasil no Web Summit

O Pavilhão Brasil no Web Summit Lisboa 2025 foi inaugurado no dia 11 de novembro. A cerimônia marcou o início das atividades da delegação brasileira no evento, que é considerado um dos maiores do mundo quando o assunto é tecnologia e inovação.

A participação brasileira foi organizada pela ApexBrasil, em parceria com o Sebrae e outras entidades. Ao todo, a delegação brasileira contou com mais de 370 startups e empresas inovadoras de todas as regiões do país.

O Pavilhão Brasil foi o principal espaço de visibilidade institucional e comercial das startups nacionais no evento. O ambiente reuniu painéis, pitch sessions, encontros de negócios, mentorias e ações voltadas à promoção de soluções tecnológicas, à geração de parcerias estratégicas e ao fortalecimento da imagem do Brasil como polo global de inovação, criatividade e sustentabilidade.

Durante a programação, as startups tiveram a oportunidade de apresentar soluções escaláveis e sustentáveis, com alto potencial de internacionalização, em áreas como tecnologia verde, inteligência artificial, saúde digital, agritech, fintech, indústria criativa e sustentabilidade.

Videocast no Pavilhão Brasil

Com o objetivo de ampliar o alcance da participação brasileira no Web Summit Lisboa 2025, foram gravados episódios do ApexPod em Movimento. Trata-se de uma versão itinerante do podcast oficial da entidade. 

Os conteúdos abordam temas como inovação nas diferentes regiões do país, o papel de Portugal como porta de entrada para o mercado europeu e os aprendizados gerados pela presença do Brasil no evento. Os episódios podem ser assistidos no canal da ApexBrasil no YouTube

Empresas inovadoras no Brasil

Em agosto de 2025, o Brasil registrou mais de 20 mil empresas inovadoras ativas. Os dados constam em levantamento do Observatório Sebrae Startups. De acordo com o estudo, no período de um ano, houve um salto de 30%. Vale destacar que o país também conta com uma distribuição cada vez mais pulverizada.

No Sudeste do país, por exemplo, está concentrado o maior número de empresas inovadoras, com 35,8% do total. Já o Nordeste aparece com 24,7% das startups ativas. Em seguida está o Sul do país, com 20,7%. O Centro-Oeste, com cerca de 9,5%, e o Norte, com 9,2%, completam o panorama.

Além disso, segundo o estudo Startup Ecosystem Index 2025, existem mais de 150 milhões de startups no mundo. Em primeiro lugar estão os Estados Unidos, com cerca de 1,1 milhão (1.148.296). Em seguida está a Índia, com 493,5 mil (493.582). O Brasil aparece na 27ª posição. Os dados mostram que todos os dias são fundadas no mundo, em média, 137 mil startups. 
 

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18/10/2025 04:45h

O comércio bilateral entre os dois países alcançou mais de US$ 12 bi, em 2024, com destaque para exportações brasileiras de açúcar, petróleo bruto, óleos vegetais e algodão

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As relações econômicas entre Brasil e Índia se encontram em um ciclo virtuoso. Representantes dos dois países se reuniram em Nova Délhi, a capital indiana, nesta quinta (16) e sexta-feira (17), para tratar do comércio bilateral entre as duas nações, durante o Diálogo Empresarial Índia-Brasil 2025.

O evento foi organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federation of Indian Chambers of Commerce and Industry (FICCI).

A iniciativa faz parte da missão institucional e empresarial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Segundo o vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, os dois países compartilham uma visão comum de desenvolvimento sustentável e inclusivo. “Este diálogo é essencial para ampliar investimentos, fortalecer a integração produtiva e consolidar novas oportunidades entre nossos países”, disse.

Para a diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza, as conversas foram positivas e apontam para uma aproximação mais sólida entre os dois países, inclusive com expansão de setores beneficiados por possíveis acordos.

“O grande tom do seminário é que existe uma complementaridade muito grande entre Índia e Brasil e uma vontade muito grande de estabelecer uma nova etapa do nosso relacionamento, em que o pragmatismo seja a grande marca”, pontuou.

“Esse pragmatismo vem não só da necessidade de ampliar e diversificar nossos mercados, mas também das oportunidades que existem não só em comércio como em investimentos, tanto no agronegócio quanto máquinas, equipamentos, energias renováveis e outros tipos de infraestrutura que ajudem no desenvolvimento sustentável dos dois países”, completou a diretora.   

O evento

A programação do Diálogo Empresarial Índia-Brasil 2025 contou com a presença de autoridades e mais de 100 representantes de empresas e instituições das duas nações. Ao longo do evento, os participantes assistiram a painéis, reuniões bilaterais e sessões temáticas acerca de investimentos, sustentabilidade e inovação.

Entre os objetivos da iniciativa estão a busca pela ampliação do comércio, atrair investimentos, gerar empregos e fortalecer a cooperação entre Brasil e Índia. Na ocasião, também houve debates sobre as possibilidades de expansão do Acordo Mercosul-Índia para inclusão de mais setores beneficiados.

Compromisso conjunto

Durante o evento, a FICCI fez a entrega do “Green Certificate” ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e ao ministro do Comércio e Indústria da Índia, Piyush Goyal, em reconhecimento ao compromisso conjunto dos dois países com o desenvolvimento sustentável.

Expo Osaka 2025: Pavilhão Brasil se destaca ao enfatizar cultura, sustentabilidade e cooperação entre os povos no Japão

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Para a ApexBrasil, a premiação reforça a atuação conjunta de ambas as nações no grupo BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China). O grupo foi formado em 2009, durante a COP 15, e visa à cooperação em questões de mudança climática, com foco em desenvolvimento sustentável e na necessidade de transições justas para sociedades de baixo carbono.

Na ocasião, também foi assinado o Termo de Referência do Fórum Empresarial de Líderes Brasil–Índia. Trata-se de uma iniciativa da CNI e da FICCI que pretende estreitar o diálogo entre o setor privado dos dois países e fortalecer a agenda de cooperação econômica e industrial.

Movimentação econômica entre Brasil e Índia

O comércio bilateral entre Brasil e Índia alcançou US$ 12,1 bilhões, em 2024. Destacaram-se as exportações brasileiras de açúcar, petróleo bruto, óleos vegetais e algodão. A Índia, por sua vez, se firmou como um dos principais fornecedores de diesel, produtos farmacêuticos e químicos ao país sul-americano.

Oportunidades de exportação

Um estudo divulgado pela ApexBrasil – denominado Perfil de Comércio e Investimentos – Índia 2025 – identifica 385 oportunidades de exportação para empresas brasileiras em setores como proteína animal, celulose, etanol, pedras preciosas e máquinas agrícolas, refletindo o alto potencial de complementaridade entre as duas economias.
 

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15/10/2025 04:35h

O espaço brasileiro, desenvolvido pela ApexBrasil, recebeu mais de 1,5 milhão de visitantes e 700 autoridades

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O Brasil encerrou sua participação na Expo Osaka 2025, evento que reuniu mais de 30 milhões de visitantes e contou com a presença de 180 países. Com o tema “Designing Future Society for Our Lives” (“Projetando a Sociedade Futura para Nossas Vidas”), esta edição foi realizada entre os dias 13 de abril e 13 de outubro no Japão, na ilha artificial de Yumeshima, localizada na baía de Osaka.

O Pavilhão Brasil, coordenado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), destacou a cultura, a sustentabilidade e o potencial econômico do país. A ideia levou os brasileiros a conquistarem o prêmio Silver (Prata) na categoria “Conceito”.

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O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, entende que esse reconhecimento diz respeito não apenas ao talento criativo, mas também à forma por que o Brasil comunica sua identidade, cultura e visão de futuro ao mundo. Para ele, a premiação reflete o empenho coletivo de profissionais que planejaram e executaram o projeto com dedicação.

“Mais do que um troféu, é um reconhecimento ao Brasil. Ele reflete não apenas a criatividade e o talento brasileiros, mas também o momento extraordinário que o Brasil vive, sob a liderança do presidente Lula, de confiança e diálogo com o mundo”, pontua.

“É uma oportunidade para fortalecer profundos laços que unem Brasil e Japão. Os dois países têm hoje uma responsabilidade comum, que é inspirar o mundo a escolher o caminho da paz e da cooperação. Essa é a mensagem que deixamos aqui, neste palco da humanidade”, complementa Viana.

Ampla visitação

A programação contou com debates, reuniões de negócios, apresentações culturais e visitas institucionais. Ao longo do evento, o espaço do Brasil recebeu mais de 700 autoridades e ultrapassou a marca de 1,5 milhão de visitantes.

A comissária do Pavilhão Brasileiro, Maria Luiza Cravo, afirma que o evento promove experiências únicas para os visitantes, que contam com a oportunidade de vivenciar um pouco das culturas estrangeiras.

“São seis meses ininterruptos, doze horas por dia de pavilhão aberto e de pessoas que têm a oportunidade de experienciar um pouco de Brasil, nesse caso, no nosso pavilhão. É uma oportunidade de plantar uma semente de Brasil nos visitantes, sejam japoneses ou de outros países, de forma que eles possam entender um pouco mais do Brasil e possam querer experienciar outras coisas do nosso país”, considera.  

Relações diplomáticas

Em 2025, Brasil e Japão celebram 130 anos de relações diplomáticas. Atualmente, o país asiático é o 9º principal destino das exportações brasileiras e o 12º maior investidor no Brasil, o que é reforçado pelos laços humanos e culturais que unem as duas nações.

Além da coordenação geral da ApexBrasil, a participação do Brasil na Expo Osaka 2025 também contou com o apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e a parceria institucional da Vale.

Entre os patrocinadores, figuram a Confederação Nacional do Transporte (CNT), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Banco do Brasil, o Bradesco e a Toyota.
 

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24/09/2025 04:40h

Sustainable Business COP entrega propostas à presidência da COP30 em evento da Semana do Clima, em Nova York

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A coalizão empresarial Sustainable Business COP (SB COP) apresentou, na segunda-feira (22), um conjunto de 23 medidas prioritárias para acelerar o alcance das metas climáticas e ampliar o papel do setor privado nas negociações internacionais. O documento foi entregue ao presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, durante o High-Level Event da SB COP, em parceria com a Bloomberg, na Semana do Clima de Nova York.

Lançada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a SB COP é uma aliança global que reúne quase 40 milhões de empresas em mais de 60 países.

As recomendações estão organizadas em cinco objetivos centrais:

●    acelerar a transição energética, em linha com a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5ºC;
●    promover apoio financeiro para enfrentar a crise climática, possibilitando crescimento econômico compatível com a agenda climática;
●    garantir uma transição justa, ampliando acesso à energia e ao saneamento básico por meio de infraestrutura urbana sustentável e capacitação de pessoas;
●    fortalecer cadeias de valor sustentáveis, incorporando princípios de economia circular e bioeconomia globalmente;
●    reforçar a colaboração global, alinhando estruturas comuns para mercados de carbono e bioeconomia.

De acordo com o superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo,  as propostas tratam de temas estratégicos como transição energética, bioeconomia, economia circular, finanças sustentáveis e cidades inteligentes.

“A SB COP é uma iniciativa inovadora de engajamento do setor privado. Tem uma abrangência internacional, mas também com um desdobramento aqui para o nosso país, em termos de legado”, ressalta Bomtempo. 

Outros temas abordados incluem sistemas alimentares, soluções baseadas na natureza, empregos e habilidades verdes. As recomendações também serão debatidas na Pré-COP da CNI, marcada para 15 de outubro, em Brasília. 

Além de elencar prioridades, a coalizão empresarial também reunirá exemplos de como as empresas em todo o mundo estão contribuindo para a transição para uma energia sustentável. “São cases recebidos de várias partes do mundo, e a ideia, com certeza, é trabalhar cada vez mais essa agenda de implementação”, explica o superintendente. Os cases serão apresentados na COP30, que acontecerá em Belém (PA), em novembro. 

O Sistema de Registro Nacional de Emissões (Sirene) aponta que a indústria responde por menos de 10% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Ainda assim, o setor exerce papel estratégico na promoção de soluções sustentáveis, inovadoras e que gerem desenvolvimento econômico. É o que defende o professor de Engenharia e Mudanças Climáticas da Universidade de Brasília (UnB), Rafael Amaral Shayani. 

“A articulação do setor privado é de extrema importância para que as metas do Acordo de Paris e dos novos acordos que vão ser feitos na COP 30 sejam alcançadas. O papel do poder público é estimular o setor privado, mas na prática são as empresas que podem fazer bastante coisa para reduzir a emissão de gás de efeito estufa”, destaca o professor. 

Evento High-Level Event da SB COP, em NY

O High-Level Event, onde o documento foi entregue, reuniu autoridades e lideranças empresariais, como Ricardo Mussa, chair da SB COP; o vice-presidente da CNI, presidente da Federação das Indústrias de Rondônia https://portal.fiero.org.br/ e do Instituto Amazônia+21, Marcelo Thomé; e o presidente da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA), Alex Carvalho.

Foram convidados os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; da Casa Civil, Rui Costa; o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; e o governador do Pará, Helder Barbalho.

Entre os convidados internacionais, estão Paul Polman, referência global em liderança empresarial na agenda climática; Michael Bloomberg, empresário e ex-prefeito de Nova York; e Teresa Ribera, vice-presidente executiva para uma Transição Limpa, Justa e Competitiva da União Europeia.

Meses de trabalho

O documento com as propostas é resultado de meses de trabalho de grupos temáticos formados por CEOs e executivos de empresas brasileiras e multinacionais, entre elas Natura, JBS, Solvay, Ambipar, MRV, Schneider Electric, re.green e eB Climate. A iniciativa também reúne parceiros institucionais, como o Fórum Econômico Mundial, a Câmara de Comércio Internacional (ICC), as redes Brasil e Austrália do Pacto Global da ONU, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a International Finance Corporation (IFC).

Em junho, a SB COP passou a integrar a Marrakech Partnership for Global Climate Action, ligada à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). A plataforma conecta iniciativas de atores não estatais e busca acelerar a implementação do Acordo de Paris.

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