Agronegócios

Mecanismo é determinante para garantir a rastreabilidade do hidrogênio usado como insumo em produtos estratégicos

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A certificação do hidrogênio de baixo carbono (H₂BC) está se tornando um dos elementos centrais da transição energética global. No Brasil, esse selo ambiental pode ser decisivo para atrair investimentos, ampliar a competitividade e posicionar o país como referência no mercado de hidrogênio limpo. Mas o que caracteriza essa certificação e por que ela é essencial para a indústria e para os transportes pesados?

O que é a certificação do hidrogênio de baixo carbono

A certificação do H₂BC atua como um selo que comprova que o hidrogênio foi produzido com baixa emissão de gases de efeito estufa (GEE). Esse mecanismo diferencia o produto do hidrogênio convencional e assegura efetividade na redução das emissões em setores estratégicos.

Para compradores, investidores e governos, a certificação oferece segurança quanto à rastreabilidade e à credibilidade ambiental do produto. “Fortalece tanto o mercado interno quanto o de exportação, criando condições favoráveis para que os projetos brasileiros possam acessar políticas de estímulo, como o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro) e o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), e competir globalmente, especialmente em mercados exigentes como o europeu”, avalia Roberto Muniz, diretor de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Como funciona a certificação

A certificação analisa todo o ciclo de produção do hidrogênio, do processo de geração até a saída da fábrica, seguindo modelos como o do poço ao portão (well-to-gate), adotado internacionalmente. Padrões como a ISO/TS 19870:2023 orientam o cálculo das emissões envolvidas na produção.

Insumos essenciais para a transição energética dependem de hidrogênio certificado, como: 

  • amônia verde (base de fertilizantes de baixo carbono e combustível marítimo);
  • combustíveis sustentáveis de aviação (SAF);
  • combustíveis para navegação e transporte pesado;
  • aço verde, no qual o hidrogênio substitui o coque de carvão na siderurgia.
     

Estudo da CNI aponta importância da certificação e destaca práticas internacionais

Apresentado na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), estudo da CNI reforça que um sistema nacional de certificação confiável é fundamental para destravar investimentos e acelerar a transição energética. A entidade analisou modelos adotados por dez países, entre eles Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, China, França e Coreia do Sul, com o objetivo de identificar práticas aplicáveis à realidade brasileira. O levantamento apontou que o uso do modelo da well-to-gate é adotado pela maioria dos esquemas de certificação pesquisados.

De acordo com Davi Bomtempo, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, o Brasil reúne condições para assumir liderança no mercado global de hidrogênio de baixo carbono, principalmente devido à matriz elétrica majoritariamente renovável. “O levantamento reforça a necessidade de certificação confiável, principalmente, olhando para a garantia de credibilidade ambiental; dessa forma, há atração de investimentos e, também, o acesso a políticas de incentivo econômico”, complementa Bomtempo.

A análise conclui que a certificação do H₂BC é fundamental para consolidar a credibilidade ambiental do hidrogênio brasileiro. O mecanismo abre caminho para investimentos nacionais e internacionais, além de permitir que empresas se adequem a regulações como o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira da União Europeia (CBAM), ampliando a competitividade global.

Sistema brasileiro de certificação do hidrogênio

A CNI recomenda que o Sistema Brasileiro de Certificação do Hidrogênio (SBCH2), previsto no marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono (Lei 14.948/2024) e ainda pendente de regulamentação, seja flexível e adequado ao contexto produtivo nacional. Defende ainda o uso exclusivo de novas fontes renováveis (adicionalidade) seja opcional no mercado interno para evitar aumento de custos e preservar a competitividade. O certificado nacional poderia conter informações básicas e, de forma opcional, dados mais detalhados para exportação.

Indústria brasileira testa modelos de rastreabilidade

Iniciativas no país já apontam para uma possível adoção futura da certificação. Em Pernambuco, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em parceria com empresas como Neuman & Esser, Hytron, Siemens e White Martins, desenvolve um sistema digital de rastreamento com sensores e Internet das Coisas (IoT) para assegurar a rastreabilidade completa da produção.

 No Porto de Suape, um eletrolisador de 100 kW produz diariamente cerca de 30 kg de hidrogênio verde, volume suficiente para abastecer quatro veículos por aproximadamente 100 km cada. A estrutura inclui sistemas de armazenamento, célula a combustível e estação de abastecimento, permitindo testar todo o ciclo de produção, estocagem e uso do H₂BC.

Segundo a CNI, em âmbito nacional, mais de R$ 250 milhões já foram investidos em 45 projetos de pesquisa conduzidos pelos Institutos SENAI de Inovação, envolvendo 62 empresas e 17 instituições científicas. O objetivo é validar tecnologias eficientes e sustentáveis para produção e uso do hidrogênio de baixo carbono no Brasil.
 

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18/11/2025 16:10h

Ministro Carlos Fávaro visita espaço que reúne soluções de baixo impacto ambiental e reforça o papel da tecnologia no campo

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou nesta segunda-feira (17) o papel central da ciência, da tecnologia e da responsabilidade ambiental no desenvolvimento da agropecuária brasileira. A declaração foi feita durante visita à AgriZone – a Casa da Agricultura Sustentável – instalada na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém (PA), dentro da programação da COP30.

Fruto de parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Embrapa e outras instituições, a AgriZone reúne soluções tecnológicas e práticas produtivas voltadas à conservação ambiental, mostrando caminhos possíveis para ampliar a produção sem abrir mão da sustentabilidade.

Recebido pela presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, o ministro realizou reuniões, concedeu entrevistas e percorreu as vitrines tecnológicas e painéis da AgriZone, que exibem experiências sobre o uso sustentável do solo e sistemas produtivos inovadores. Para Fávaro, o ambiente simboliza o compromisso do Brasil em mostrar ao mundo o equilíbrio entre produtividade e preservação.

"Aqui é uma oportunidade para lembrar que a ciência e a tecnologia ajudaram o nosso país a construir uma grande diferença na agropecuária", afirmou o ministro. Ele ressaltou que o Brasil mantém forte presença no comércio global de alimentos, fibras e energia de base biológica, com quase 500 novos mercados abertos. "Isso mostra uma boa diplomacia brasileira, buscada pelo presidente Lula, e abre oportunidades comerciais para a agropecuária, mesmo em um cenário global desafiador", destacou.

Ao longo da visita, Fávaro reforçou a mensagem de que o modelo agrícola brasileiro é compatível com a conservação ambiental. "Não há divergência entre produzir e preservar. O clima é um aliado do produtor rural brasileiro, e as vitrines da AgriZone mostram isso", declarou. Segundo ele, o país tem condições de aumentar a produção sem necessidade de abrir novas áreas. "O Brasil não precisa avançar sobre a floresta para continuar crescendo. Temos programas de recuperação de áreas degradadas e um marco legal executado com rigor."

O ministro também relacionou as iniciativas da AgriZone à busca global por financiamento climático. "Apresentamos nossos programas para o futuro sempre com o objetivo de captar recursos internacionais para recuperar áreas degradadas, investir em agricultura familiar, bioinsumos e modernização. A Embrapa pode ampliar suas pesquisas e disseminar conhecimento para o mundo tropical", observou.

Questionado sobre o papel do agronegócio nas negociações climáticas internacionais, Fávaro foi enfático: "O agro não vem à COP buscar protagonismo. Vem mostrar ao mundo o modelo produtivo da agropecuária brasileira e desmistificar essa visão equivocada. A imensa maioria dos produtores segue boas práticas, tem responsabilidade ambiental e social."

Para o ministro, a presença do Mapa na AgriZone durante a COP30 confirma que o setor agropecuário brasileiro caminha lado a lado com a legislação ambiental e com a ciência. "É um grande momento. Vamos demonstrar esse arranjo produtivo brasileiro e para onde queremos avançar", concluiu.

 

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23/10/2025 04:15h

Bahia, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul concentram os 10 primeiros colocados no Idam 2025, que mede produção, crédito, emprego e arrecadação do Imposto Territorial Rural (ITR)

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A edição 2025 do Índice de Desenvolvimento da Agropecuária Municipal (Idam), desenvolvido pela Confederação Nacional Municípios (CNM), lista os 150 municípios com maiores índices de desenvolvimento agropecuário. O levantamento aponta que os 10 melhores resultados estão situados nas regiões Nordeste e Centro-Oeste e concentrados em quatro estados: Bahia, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Para ranquear os municípios, o Idam utiliza dimensões relativas à produção e produtividade, geração de emprego formal, captação de crédito agrícola e pecuário e arrecadação do Imposto Territorial Rural (ITR). 

A ferramenta monitora a atividade econômica relacionada ao meio rural e tem o potencial de apoiar os gestores no planejamento e na organização das ações municipais de incentivo ao desenvolvimento da produção no campo.

Conforme a CNM, o Idam foi desenvolvido em 2022 pela confederação e tem o intuito de promover uma visão ampliada do impacto do agronegócio brasileiro. Os resultados do Idam 2025 refletem os dados brutos municipais de 2022.

Ranking dos 10 municípios com maiores índices 

Assim como na edição anterior, o Idam 2025 identificou 150 Municípios com elevado desenvolvimento agropecuário – com índice igual ou superior a 0,8. 

Este ano, 13 municípios saíram da faixa 5 para a faixa 4, enquanto outros 13 avançaram para a faixa superior. “Esse movimento revela dinamicidade nos resultados e reforça a importância do acompanhamento contínuo das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural municipal”, diz um trecho do levantamento.

Confira os 10 municípios com os melhores índices de desenvolvimento rural:

  • 1° São Desidério (BA)
  • 2° Mineiros (GO)
  • 3° Canarana (MT)
  • 4° Cristalina (GO)
  • 5° Formosa do Rio Preto (BA)
  • 6° Itiquira (MT)
  • 7° Maracaju (MS)
  • 8° Sidrolândia (MS)
  • 9° Jataí (GO)
  • 10° Rio Brilhante (MS)

O município de São Desidério (BA) saltou do 4º lugar em 2024 para o topo da lista em 2025, com índice 0,9693. Nas dimensões arrecadação, emprego e produção, a cidade ganhou 1 ponto para cada; já no quesito crédito, alcançou 0,86.

Em seguida, aparece o município de Mineiros (GO), que ocupava a 1ª posição no ano passado. No índice de 2025, o município goiano ganhou nota máxima apenas em arrecadação.

Canarana (MT), que ficou em 3º em 2025, havia ocupado a 11ª posição em 2024. Este ano, a cidade atingiu nota máxima apenas na dimensão de emprego. Além disso, obteve o menor número em arrecadação entre os 10 municípios – de 0,92.

Recorte regional

De acordo com o levantamento, as regiões Nordeste e Norte se recuperaram da queda observada na edição anterior do Idam. Além disso, a região Centro-Oeste segue em um curso de elevação da atividade agropecuária.

As regiões Centro-Oeste e Norte cresceram 10,4% e 13,7% em 10 anos. Os resultados refletem o aumento nas dimensões de arrecadação e crédito. 

No último ano, a seca que afetou a Região Sul causou uma retração de -3%, resultado da queda de -3% e -5% nas dimensões crédito e produção. 

Em contrapartida, as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste tiveram crescimento de 1,2%, 1,8% e 1,2%.  

O estudo também aponta que os municípios que integram a área do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) seguem relevantes no cenário regional, com avanço de 2,1% no Idam. O resultado é puxado pela elevação em todas as dimensões analisadas pelo Idam, com destaque para o emprego, com avanço de 3,4% em 2025.

Estados com alto desenvolvimento

O Idam 2025 apresenta, ainda, três estados com alto desenvolvimento: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná.

A publicação mostra que, nos últimos 10 anos, há destaque para o crescimento do índice em RO, TO, RR e MT. A análise evidencia que o avanço é resultado do aumento nas dimensões crédito e arrecadação.

Entre os estados, este ano o DF teve destaque em função do efeito do aumento na dimensão produção (28%) e em RO o destaque foi para o aumento no emprego (28%) e na produção (10%)

Entre os 20 municípios com maior desenvolvimento no setor agropecuário, 14 concentram-se nos estados de GO, MS e MT. 
 

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22/10/2025 04:10h

Cotações da soja caem em Paranaguá; trigo registra alta no Rio Grande do Sul

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A saca de 60 kg da soja, nesta quarta-feira (22), registra queda no interior do Paraná e queda no litoral do estado, em Paranaguá. Na primeira região, o grão é negociado a R$ 132,95, com queda de 0,05%, enquanto no litoral a cotação teve queda de 0,18%, chegando a R$ 138,27.

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
21/10/2025 132,95 -0,05% 3,16% 24,67
20/10/2025 133,01 -0,41% 3,20% 24,75
17/10/2025 133,56 0,45% 3,63% 24,71
16/10/2025 132,96 -0,20% 3,17% 24,41
15/10/2025 133,23 -0,05% 3,38% 24,41

 

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
21/10/2025 138,27 -0,18% 3,48% 25,66
20/10/2025 138,52 -0,18% 3,67% 25,78
17/10/2025 138,77 0,43% 3,85% 25,67
16/10/2025 138,17 -0,07% 3,41% 25,37
15/10/2025 138,26 0,00% 3,47% 25,34

Trigo

O preço do trigo apresenta queda de 0,31% no Paraná e a tonelada é negociada a R$ 1.201,30. E no Rio Grande do Sul, a tonelada do grão registra valorização de 0,09%, sendo cotada a R$ 1.110,43.


PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ

 

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
21/10/2025 1.201,30 -0,31% -4,72% 222,92
20/10/2025 1.205,06 -0,54% -4,43% 224,28
17/10/2025 1.211,63 0,30% -3,91% 224,13
16/10/2025 1.207,95 -1,96% -4,20% 221,77
15/10/2025 1.232,09 -0,03% -2,28% 225,78

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
21/10/2025 1.110,43 0,09% -9,42% 206,06
20/10/2025 1.109,39 -0,18% -9,50% 206,47
17/10/2025 1.111,42 -0,45% -9,34% 205,59
16/10/2025 1.116,48 -0,63% -8,92% 204,97
15/10/2025 1.123,56 -2,47% -8,35% 205,89

 

 

Os dados são do Cepea.

O que é uma saca de soja ou de trigo? Entenda a unidade de medida no mercado de grãos

A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
 

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Nesta terça-feira (22), a saca de 60 kg da soja é negociada a R$130,83 no interior do Paraná, com baixa de 0,47%. No litoral do estado, a cotação seguiu outra tendência e teve alta 0,25%, chegando a R$ 138,11 em Paranaguá.

Preço da soja nos últimos 5 dias em Paranaguá:

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
21/07/2025 138,11 0,25% 2,27% 24,80
18/07/2025 137,77 0,23% 2,02% 24,66
17/07/2025 137,46 0,72% 1,79% 24,78
16/07/2025 136,48 0,06% 1,07% 24,54
15/07/2025 136,40 -0,06% 1,01% 24,52

Preço da soja nos últimos 5 dias no Paraná:

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
21/07/2025 130,83 -0,47% 1,30% 23,50
18/07/2025 131,45 0,50% 1,78% 23,53
17/07/2025 130,80 0,99% 1,28% 23,58
16/07/2025 129,52 -0,48% 0,29% 23,29
15/07/2025 130,14 0,30% 0,77% 23,40

Trigo

A cotação do trigo também apresentou alta nesta terça-feira (22), segundo dados atualizados do mercado. No Paraná, o preço do trigo teve alta de 0,17%, com a tonelada sendo negociada a R$ 1.479,74. Já no Rio Grande do Sul, o valor do grão manteve estabilidade e a tonelada do trigo continua cotada a R$ 1.327,46

Preço médio do trigo nos últimos 5 dias no Paraná:

Data Valor R$/t Var./Dia Var./Mês Valor US$/t
21/07/2025 1.479,74 0,17% -0,60% 265,76
18/07/2025 1.477,18 0,00% -0,77% 264,44
17/07/2025 1.477,18 0,09% -0,77% 266,30
16/07/2025 1.475,81 -0,04% -0,86% 265,34
15/07/2025 1.476,47 0,04% -0,82% 265,46

Preço médio do trigo nos últimos 5 dias no Rio Grande do Sul:

Data Valor R$/t Var./Dia Var./Mês Valor US$/t
21/07/2025 1.327,46 0,00% -0,74% 238,41
18/07/2025 1.327,46 0,00% -0,74% 237,64
17/07/2025 1.327,46 0,01% -0,74% 239,31
16/07/2025 1.327,32 0,27% -0,75% 238,64
15/07/2025 1.323,79 0,38% -1,01% 238,01

Os dados são do Cepea.

O que é uma saca de soja ou de trigo? Entenda a unidade de medida no mercado de grãos

A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.

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20/10/2025 04:20h

A maioria das cidades está situada no Nordeste do país. A região conta com 621 entes nessa condição

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) estabeleceu a metodologia de aferição de perdas de rendimento agrícola dos municípios elegíveis, como critério para acesso à linha de crédito destinada à renegociação de dívidas rurais. Essa linha está prevista na Resolução n° 5.247/2025 do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Pelo menos 1.419 cidades do país estão aptas a buscar esse acordo.  A maioria dos municípios está situada no Nordeste do país. A região conta com 621 entes nessa condição, com destaque para o estado da Paraíba, com 150 cidades registradas. A metodologia consta na Portaria nº 114/2025

A linha de crédito é decorrente da Medida Provisória nº 1.314/2025, que autorizou a criação da linha de crédito, assim como da Medida Provisória nº 1.316/2025, que abriu crédito extraordinário de R$12 bilhões. 

Confira a quantidade de cidades por estado e região

  • Região Norte: RO (5), AM (17), RR (1), PA (8), TO (1).
  • Região Nordeste: MA (10), PI (82), CE (55), RN (89), PB (150), PE (101), AL (45), SE (7), BA (82). 
  • Região Sudeste: MG (123), ES (8), RJ (9), SP (5). 
  • Região Sul: PR (50), SC (108), RS (459).
  • Região Centro-Oeste: MS (2) e GO (2). 

Municípios do Rio Grande do Sul

Paralelamente, foi publicada a Resolução CMN Nº 5.257, que admite o acesso à linha de crédito por produtores e cooperativas de produção agropecuária, cujo empreendimento financiado esteja situado em municípios do Rio Grande do Sul e tenham decretado estado de calamidade pública ou situação de emergência em pelo menos três anos no período de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2024. 

Mapa e Petrobras debatem integração entre agro e energia para impulsionar o desenvolvimento do Brasil

Valor Bruto da Produção do Agro atinge R$1,4 trilhão em agosto

O MAPA informou que, no último dia 15 de outubro, foi publicada a Portaria SPA/MAPA nº 117/2025. O documento contém a lista dos 56 municípios gaúchos elegíveis pelo novo critério, que se somam aos 1.363 iniciais, totalizando 1.419.

As taxas de juros variam entre 6% e 10% ao ano, com prazo de até 9 anos para pagamento.
 

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09/10/2025 04:25h

Levantamento da CNM aponta perdas de mais de US$ 600 milhões na economia dos municípios, com impactos concentrados em setores como cana-de-açúcar, carne bovina e café

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Após dois meses da aplicação das sobretaxas pelos Estados Unidos nas exportações brasileiras do agronegócio, os municípios do país já sentem os efeitos na economia local. De acordo com levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), os impactos negativos somam uma queda de 29,7%, o que representa US$ 608,3 milhões a menos na economia dos municípios, na comparação entre agosto e setembro de 2024.

Os setores mais afetados incluem cana-de-açúcar, produtos florestais, carne bovina e cafeicultura. Entre os municípios mais impactados estão Imperatriz (MA), com queda de US$ 27,9 milhões; Caçador (SC), com redução de US$ 15,3 milhões; Matão (SP) e Três Lagoas (MG), ambos com perdas de US$ 26 milhões; e Lins (SP), com queda de US$ 12,5 milhões.

A CNM alerta para a necessidade de políticas públicas que minimizem os efeitos das sobretaxas e busquem alternativas para fortalecer o comércio exterior brasileiro, visando a recuperação econômica dos municípios afetados.

As informações são da Confederação Nacional de Municípios

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16/09/2025 04:05h

Proposta do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) divide opiniões: agro pressiona por redução de custos, enquanto especialistas alertam para retrocessos ambientais

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O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 203/2025, que propõe liberar empreendimentos ferroviários da exigência de licença ambiental prévia para enquadramento como prioritários, deve ser analisado em breve pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

A proposta, de autoria do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), já foi aprovada pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e agora segue para nova etapa antes de chegar ao plenário.

Na prática, o texto revoga o artigo 4º da Portaria nº 689/2024, do Ministério dos Transportes, que condiciona o enquadramento à apresentação da licença. O status de “prioritário” é requisito para que projetos tenham acesso a debêntures incentivadas e de infraestrutura, mecanismos que reduzem custos de financiamento e aumentam a atratividade para investidores privados.

Para Marinho, a medida é essencial para destravar obras e modernizar a logística nacional. “Em um contexto de alta demanda por infraestrutura logística, especialmente no transporte de cargas de longa distância, a expansão da malha ferroviária é estratégica para reduzir custos operacionais, aumentar a competitividade das exportações e promover o desenvolvimento regional.”

VEJA MAIS:

Demanda de escoamento de safra

A safra 2024/25 atingiu 350 milhões de toneladas de grãos — um recorde, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No entanto, apenas 19,1% da carga agrícola é transportada por ferrovias em percursos de até 2 mil quilômetros até os portos.

Dados da Esalq/Log e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apontam que o Brasil possui 30,5 mil km de malha ferroviária, mas menos de um terço opera em seu potencial máximo.

Segundo Elisângela Pereira Lopes, assessora técnica da Comissão Nacional de Logística e Infraestrutura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o modal ferroviário é mais sustentável e tem custo menor em relação ao rodoviário, mas ainda é subutilizado.

“Para além de não termos uma linha férrea abrangendo todo o país, ainda existe a questão do que está em operação hoje. Podemos dividir assim: quase 12 mil quilômetros não estão funcionando de jeito nenhum; 9 mil quilômetros fazem apenas uma operação por dia; e o restante trabalha, em média, em baixa ociosidade. Por isso, é muito importante aumentar a oferta de ferrovias para atender ao agronegócio. Hoje, parte não funciona, a que funciona destina pouco ao agro, e onde funciona não é nas áreas em que a produção mais tem crescido”, explica a assessora da CNA.

Elisangela destaca o potencial logístico do modal. “Uma composição ferroviária pode carregar 16 mil toneladas de uma vez, o que equivale a 400 caminhões. Isso torna o frete ferroviário muito mais barato que o rodoviário.”

O gargalo, no entanto, é a infraestrutura disponível. O Mato Grosso, maior produtor de grãos do país, tem apenas 366 km de ferrovia, com densidade de 0,4 km a cada mil km². Para efeito de comparação, São Paulo chega a 19,3 km.

Outro entrave, segundo Elisângela Pereira Lopes, é o tempo para viabilizar projetos. “Hoje, em média, um licenciamento de obras de infraestrutura leva de 7 a 10 anos. No caso da [ferrovia] Norte-Sul, foram 30 anos; a Transnordestina está há mais de 30 anos e não foi concluída.”

Ela lembra que projetos estratégicos, como a Ferrogrão — planejada para ligar Sinop (MT) a Miritituba (PA) —, já deveriam estar prontos. “A Ferrogrão já chega atrasada para a região. Vai reduzir em 40% o custo do frete, diminuir a emissão de gases de efeito estufa e reduzir os acidentes na BR-163, que ceifa centenas de vidas todos os anos” lembra.

Já o professor Carlos Penna Brescianini, especialista em mobilidade urbana, lembra que, após a priorização do rodoviarismo no governo de Juscelino Kubitschek, o país nunca mais recuperou sua rede ferroviária: “Hoje pagamos com congestionamentos, acidentes e uma frota de mais de 100 milhões de automóveis. Não podemos repetir o mesmo erro estratégico com as ferrovias”. Mas para ele, a proposta pode abrir caminho para retrocessos. “Sou defensor das ferrovias, mas é um erro avançar sem licenciamento ambiental. Linhas que cortam florestas e cerrados podem causar impactos irreversíveis na fauna, na flora e nas comunidades locais”, avalia.

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12/09/2025 04:10h

Conab aponta alta de 16,3% sobre a temporada anterior; soja, milho e algodão puxam crescimento

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O Brasil colheu a maior safra de grãos de sua história. O 12º Levantamento da Safra 2024/25, divulgado nesta quinta-feira (11), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília, mostra que a produção totalizou 350,2 milhões de toneladas, um crescimento de 16,3% em relação ao ciclo anterior, ou 49,1 milhões de toneladas a mais.

Soja, milho, arroz e algodão respondem por quase todo esse avanço, juntos somando cerca de 47 milhões de toneladas adicionais.

Segundo a Conab, a expansão foi impulsionada pelo aumento de 1,9 milhão de hectares na área cultivada e pela recuperação da produtividade média, estimada em 4.284 quilos por hectare, alta de 13,7% em relação a 2023/24.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que o resultado é fruto de planejamento e tecnologia. Fávaro completou ainda que, ao considerar toda a produção agropecuária, o Brasil ultrapassa a marca de 1,2 bilhão de toneladas em 2024/2025.

“Não se trata apenas dos 350 milhões de toneladas de grãos. Temos ainda cerca de 650 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 70 milhões de toneladas de proteínas animais, 70 milhões de toneladas de frutas, além de celulose e outros produtos. Tudo isso sai do campo, abastece a mesa dos brasileiros e também chega às mesas de consumidores em todo o mundo, graças à competência dos homens e mulheres do agro brasileiro”, ressaltou.

Entre os destaques estão a maior safra de soja já registrada, com 171,4 milhões de toneladas (alta de 13,3% sobre 2023/24), e a produção recorde de milho, com 139,4 milhões de toneladas (crescimento de mais de 20%). O algodão em pluma também atingiu o melhor resultado da série, com 4,06 milhões de toneladas, avanço de 9,7%.

A produção de arroz chegou a 12,8 milhões de toneladas, alta de 20,6%, impulsionada pelo clima favorável no Rio Grande do Sul, principal produtor do país. Já o trigo, apesar da recuperação da produtividade, deve fechar o ciclo com 7,5 milhões de toneladas, queda de 4,5% em relação à temporada anterior, em função da redução de 19,9% na área plantada.

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08/09/2025 04:40h

O preço do trigo, por sua vez, registra alta de 0,07% no Paraná e estabilidade no Rio Grande do Sul

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O valor da saca de 60 kg da soja abre esta segunda-feira (8) com queda, tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá. 

Na primeira região, o grão teve recuo de 0,27% e a saca é negociada a R$ 134,75. Na segunda, a baixa foi de 0,21%, com a mercadoria cotada a R$ 140,82.

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
05/09/2025 140,82 -0,21% 0,90% 26,02
04/09/2025 141,11 -0,11% 1,11% 25,91
03/09/2025 141,27 0,81% 1,23% 25,88
02/09/2025 140,13 0,11% 0,41% 25,60
01/09/2025 139,97 0,29% 0,29% 25,71

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
05/09/2025 134,75 -0,27% 0,37% 24,89
04/09/2025 135,11 0,05% 0,64% 24,81
03/09/2025 135,04 0,47% 0,59% 24,74
02/09/2025 134,41 0,37% 0,12% 24,55
01/09/2025 133,92 -0,25% -0,25% 24,59

Trigo

O preço do trigo, por sua vez, registra alta de 0,07% no Paraná e estabilidade no Rio Grande do Sul. No estado paranaense, a tonelada é vendida a R$ 1.396,16, enquanto no gaúcho, é comercializada a R$ 1.275,89.

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
05/09/2025 1.396,16 0,07% -0,86% 257,93
04/09/2025 1.395,14 -0,25% -0,93% 256,18
03/09/2025 1.398,67 -0,68% -0,68% 256,26
02/09/2025 1.408,24 -0,05% -0,00% 257,21
01/09/2025 1.408,88 0,04% 0,04% 258,75

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
05/09/2025 1.275,89 0,00% -0,62% 235,71
04/09/2025 1.275,89 -0,29% -0,62% 234,28
03/09/2025 1.279,54 -0,20% -0,34% 234,43
02/09/2025 1.282,12 -0,09% -0,14% 234,18
01/09/2025 1.283,33 -0,04% -0,04% 235,69

Os dados são do Cepea.

O que é uma saca de soja ou de trigo? Entenda a unidade de medida no mercado de grãos

A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional. 

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08/09/2025 04:35h

O café robusta teve redução de 3,12% no preço, com a mercadoria comercializada a R$ 1.358,45

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O preço do café arábica registra queda de 0,68% nesta segunda-feira (8), com a saca de 60 kg negociada a R$ 2.277,03 na cidade de São Paulo.

INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
05/09/2025 2.277,03 -0,68% -1,98% 421,36
04/09/2025 2.292,66 -0,33% -1,31% 420,98
03/09/2025 2.300,20 0,05% -0,98% 421,44
02/09/2025 2.299,01 -1,45% -1,04% 419,91
01/09/2025 2.332,86 0,42% 0,42% 428,44

O café robusta teve redução de 3,12% no preço, com a mercadoria comercializada a R$ 1.358,45.

INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
05/09/2025 1.358,45 -3,12% -11,47% 251,38
04/09/2025 1.402,21 -1,79% -8,62% 257,48
03/09/2025 1.427,76 -0,29% -6,95% 261,59
02/09/2025 1.431,92 -2,88% -6,68% 261,54
01/09/2025 1.474,40 -3,91% -3,91% 270,78

Açúcar

Já o preço do açúcar cristal apresenta redução nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg aponta elevação de 1,98%, cotada a R$ 119,65.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
05/09/2025 119,65 1,98% 1,02% 22,10
04/09/2025 117,33 -0,41% -0,94% 21,54
03/09/2025 117,81 -0,99% -0,53% 21,58
02/09/2025 118,99 0,13% 0,46% 21,73
01/09/2025 118,84 0,34% 0,34% 21,82

Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 120,03, após recuo de 1,63% na média de preços sem impostos.

Indicador Açúcar Cristal - Santos (FOB)

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
05/09/2025 120,03 -1,63% -3,43% 22,24
04/09/2025 122,02 -1,24% -1,83% 22,35
03/09/2025 123,55 -0,69% -0,60% 22,68
02/09/2025 124,41 -0,07% 0,10% 22,75
01/09/2025 124,50 0,17% 0,17% 22,89

Milho

A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 64,78, após alta de 0,12%

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
05/09/2025 64,78 0,12% 0,76% 11,97
04/09/2025 64,70 0,19% 0,64% 11,88
03/09/2025 64,58 0,08% 0,45% 11,83
02/09/2025 64,53 0,30% 0,37% 11,79
01/09/2025 64,34 0,08% 0,08% 11,82

Os valores são do Cepea.

Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras

Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.

  • O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
  • O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial. 

Como é calculada a saca de açúcar cristal?

A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.

Qual o peso da saca de milho no Brasil?

A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho. 
 

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