Exportações

16/09/2024 03:07h

Indicação Geográfica do café do Cerrado Mineiro é diferencial competitivo no comércio exterior. Apoio da ApexBrasil ajudou produtor no contato com potenciais compradores globais

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Há cinco anos, o produtor agrícola Edson Luiz Ignacio decidiu diversificar os negócios. Em meio ao Cerrado Mineiro, mais especificamente no município de Tapira, ele adquiriu uma pedaço de terra para dar início à produção de cafés especiais. De 2019 para cá,  a Fazenda São Pedro da Canastra já tem plantados cerca de 500 hectares de grãos arábicos.

Segundo Warley Oliveira, administrador da fazenda, desde o projeto inicial do empreendimento, o objetivo era exportar os grãos. “Cafés produzidos em elevadas altitudes oferecem uma qualidade melhor. Foi justamente por isso que teve essa escolha de se produzir café na Serra da Canastra. Então, o projeto já foi desenhado com foco na produção de cafés especiais, com foco na exportação”.

No ano passado, ocorreu a primeira safra da Fazenda São Pedro da Canastra e os cafés colhidos já encontraram destino no exterior graças ao apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Em novembro de 2023, a Apex intermediou um encontro entre cafeicultores da Região do Cerrado Mineiro com um grupo de 12 potenciais compradores internacionais da África do Sul, Arábia Saudita, China, Índia, Moçambique, Polônia, Portugal e Rússia. 

“O ano passado foi a primeira safra. Então, nós já estávamos de olho em várias ações e, quando teve a oportunidade de participar desse evento da Apex, nós buscamos apresentar os melhores cafés que tínhamos na safra. Então, vários compradores provaram, nós recebemos ótimos feedbacks e conseguimos concretizar esse negócio com clientes da China, que foi, no momento, um preço muito interessante para ocasião”, conta Warley Oliveira.

Identificação Geográfica

Os cafés produzidos na região do Cerrado Mineiro, incluindo os grãos da Fazenda São Pedro da Canastra, foram os primeiros no mundo a receberem o selo de Indicação Geográfica na modalidade Denominação de Origem. Isso significa que características naturais — como clima, solo, relevo, saber-fazer específico — só serão encontradas no café dessa região. 

Para Warley Oliveira, ter o selo de Denominação de Origem garante vantagens competitivas no comércio internacional.

“Hoje praticamente todos os nossos cafés, que são para exportação, saem com o selo Cerrado Mineiro. O nosso importador exige que todos os cafés saiam com isso. Então, para a gente foi muito bom. Ele saiu na frente de vários outros países, outras regiões também.”

O administrador da Fazenda São Pedro da Canastra destaca a importância do trabalho da Apex ao trazer os compradores internacionais para conhecerem pessoalmente o diferencial dos grãos do Cerrado Mineiro.

“Acho super importante, super válido estar trazendo o pessoal para conhecer, porque ninguém sabe produzir café como nós sabemos. Ninguém tem a tecnologia e a expertise que nós temos para produzir café de altíssima qualidade e com consistência e volume. Então, o cliente vendo isso, de forma indireta, a gente acaba tendo um ganho.”

Além da venda para a China, hoje o café São Pedro da Canastra também exporta para a Polônia, Holanda, Austrália, Alemanha, Nova Zelândia e já está em fase avançada de negociação com clientes nos Estados Unidos.

Brasil na Vitrine

A exportação do café São Pedro da Canastra para a China vai ao encontro da assinatura de um Protocolo de Intenções entre o governo brasileiro e a Luckin Coffee, uma das maiores redes chinesas de café. O acordo prevê a compra pela rede de aproximadamente 120 mil toneladas de café brasileiro, em uma transação avaliada em cerca de US$ 500 milhões.

A ação faz parte do programa Brasil na Vitrine, da Apex, que oferece oportunidades aos empreendedores de se inserirem no mercado internacional, por meio da promoção subsidiada e estruturada de produtos brasileiros em redes de varejo no mundo todo.

Para saber mais sobre outros programas e soluções da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br.
 

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28/08/2024 03:00h

Fundadora da empresa, Maria Tereza Castro conta que treinamento e rede de contatos da ApexBrasil foi determinante para que ela concluísse a primeira venda para o exterior

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Uma planta com pequenas flores brancas se destaca por suas reluzentes hastes douradas, no cerrado tocantinense. O capim-dourado é parte da cultura das mulheres quilombolas da região do Jalapão e, também, matéria-prima para a confecção de artesanato, como bolsas, brincos e chapéus. 

Peças feitas a partir do "ouro do Cerrado" já conquistaram seu espaço em lojas no Brasil e até mesmo no exterior, mas a jovem empresária Maria Tereza Castro queria ir além quando fundou a Yetu Biojoias, que fabrica joias a partir do capim-dourado. 

Yetu, no idioma iorubá, significa "ancestralidade", história que a empreendedora quer contar por meio do próprio negócio. 

"Eu percebi que existe a exportação desse produto, só que indireta. As pessoas vêm aqui no estado, compram as peças de capim-dourado e revendem. Elas não contam a história do produto. Esse capim não é plantado, ele tem que ser colhido, ele nasce naturalmente no Jalapão. Tem a época certa da colheita. As mulheres quilombolas que fazem as peças de capim-dourado. O diferencial que eu pensei foi criar uma empresa e contar essa história", diz. 

A Yetu Biojoias nasceu em junho de 2023, na capital do estado, Palmas. O negócio foi projetado, desde o início, para a exportação. Formada em relações internacionais pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), Maria Tereza já sabia a quem recorrer para encurtar o caminho de entrada no comércio exterior. 

Tendo trabalhado como voluntária e depois como técnica na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), ajudando empresários a exportarem pela primeira vez, a jovem agora estava do outro lado, buscando se qualificar para o comércio internacional. 

Ela se inscreveu no Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) e confirmou, na própria pele, o que já havia garantido a outros empreendedores: a iniciativa faz mesmo a diferença. 

"Além desse network, contatos e pontes que a Apex faz, porque é um órgão já estabelecido no Brasil e no mundo — a Apex tem vários escritórios no exterior —, eles prestam muito bem esse auxílio para pessoas que não têm nenhuma experiência ou falam: 'ah, eu quero exportar, mas eu não sei como exportar'. Tem o Peiex para fazer isso", afirma. 

Em um evento promovido pela Apex, apenas alguns meses depois da Yetu Biojoias surgir, Maria entendeu como a rede de contatos da agência é um diferencial para os pequenos empreendedores. 

"Em uma rodada de negócios em São Paulo, eu conheci o Maurício, que é um dos gerentes da Casa Brasiliana, que é uma loja colaborativa que tem em Lisboa, em Portugal, e aí no evento ele me falou: 'me manda o catálogo, que a gente não tem peça de capim- dourado'. Eu mandei o catálogo, a gente conversou e, em janeiro, eu mandei as primeiras peças para a Brasiliana. Eles vão revender as minhas peças", conta. 

Peiex

O Peiex tem como objetivo qualificar os empreendedores brasileiros para inserirem suas empresas no comércio internacional. O programa é implementado em todas as regiões do país por meio de parcerias da ApexBrasil com instituições de ensino ou federações de indústria. 

Elas constituem os chamados núcleos operacionais do Peiex. Por meio do núcleo operacional, o empreendedor recebe um diagnóstico sobre o seu negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem adotadas até que ele se torne apto às exportações. A participação é gratuita. 

Desde 2021 até 2023, 827 das 5.334 companhias que passaram pelas mãos do programa já começaram a exportar, o que lhes rendeu, ao todo, US$ 3,16 bilhões de dólares. 

Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br

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26/08/2024 03:00h

Larissa Moraes deixou a carreira de advocacia para apostar na produção de alta joalheria. Com apoio da Apex, ela já viu suas joias no tapete do Oscar, do Emmy e em lojas no exterior

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Sem formação em administração nem experiência como empreendedora, a designer de jóias Larissa Moraes se viu em apuros quando potenciais clientes internacionais bateram à porta em busca de suas premiadas jóias. 

"Eu comecei a receber e-mails de pessoas super importantes querendo trabalhar comigo. Eu não me preparei para esse momento. Eu não sabia como fazer exportação", lembra.

Por indicação de uma amiga, Larissa conheceu a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) — que possui diversos programas de apoio a empreendedores brasileiros que desejam vender seus produtos para outros países, como o Programa de Qualificação para Exportação. 

O suporte dado pela agência foi fundamental para que a empreendedora desse conta da demanda crescente. "Tenho certeza de que eu não teria conseguido sem a ajuda da Apex. Eu estava me sentindo órfã, porque não tinha a quem recorrer. Eu fiz o Peiex e a Renata [técnica da Apex] me deu o telefone dela, me pegou na mão. Foi uma coisa impressionante", pontua. 

Hoje, a empreendedora tem parceria com lojas da Europa e dos Estados Unidos e, agora, ela se prepara para lançar uma nova coleção de joias, com o apoio da agência. 

"A gente já começou a trabalhar a segunda coleção. A Apex está proporcionando isso. Ela vai colocar a gente para conversar com lojistas muito importantes e temos chance de vender nessas lojas. Isso é fantástico."

Trajetória surpreendente 

Quando ainda era advogada, Larissa tinha o hobby de desenhar, até que um desses desenhos — que esboçava uma coleção de jóias — abriu um novo mercado à sua frente.

"Eu fui produzindo aos poucos e me chamaram para uma feira de joalheria e outra feira de design. Eu levei um susto quando eles me procuraram, porque eu não tinha nenhuma formação. Era uma brincadeira", afirma. 

Depois de se inscrever e vencer um dos prêmios mais importantes da joalheria internacional, Larissa abandonou a carreira e resolveu apostar na produção de jóias de alto padrão, mesmo com poucos recursos. A aposta não poderia ter dado mais certo. 

A designer não só conseguiu vender as joias que ela própria desenha para o exterior, como alcançou clientes impensáveis. "Várias celebridades já usaram minhas joias. Usaram um brinco meu no Oscar do ano passado. No Emmy de 2022, eu fiquei na lista das melhores joias do tapete vermelho. Essa história é muito incrível. Se não tivesse acontecido comigo, eu acho que não acreditaria", conta. 

Peiex

O Peiex tem como objetivo qualificar os empreendedores brasileiros para inserirem suas empresas no comércio internacional. O programa é implementado em todas as regiões do país por meio de parcerias da ApexBrasil com instituições de ensino ou federações de indústria. 

Eles constituem os chamados núcleos operacionais do Peiex. Por meio do núcleo operacional, o empreendedor recebe um diagnóstico sobre o seu negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem adotadas até que ele se torne apto às exportações. A participação é gratuita. 

Desde 2021 até 2023, 827 das 5.334 companhias que passaram pelas mãos do programa já começaram a exportar, o que lhes rendeu, ao todo, US$ 3,16 bilhões de dólares. 

Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br

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24/08/2024 03:00h

Confira a trajetória da advogada que desenhava para relaxar e, de repente, passou a exportar joias de alto padrão

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Formada em Direito, Larissa Moraes já não sentia mais prazer na advocacia. Para aliviar a tensão do trabalho, recorria ao hobby de desenhar quando chegava em casa. Mal sabia ela que de um desses momentos de relaxamento viria uma obra que mudaria sua vida para sempre. 

"Desenhei uma coleção de jóias e guardei na gaveta. Não tinha pretensão com ela. Alguém falou: 'coloca no Instagram'. Fui produzindo [as jóias] aos poucos, até que uma designer de Brasília viu os meus desenhos e perguntou se eu sabia que estava desenhando alta joalheria", lembra Larissa. 

Vendo que ali se apresentava uma oportunidade de empreender, Larissa deixou o emprego e gastou todas as economias para fabricar as jóias que havia desenhado. "A coleção ficou pronta em janeiro de 2020. O evento ia ser em abril, mas a pandemia chegou em março", conta. 

Desempregada e sem saber o que fazer com o monte de jóias que havia produzido para vender, Larissa recebeu de uma amiga a sugestão para se inscrever em alguns concursos. "Eu achei ótimo. Na minha cabeça, eu ia me inscrever só para colocar: 'participou do concurso tal'. Procurei os dez melhores concursos de jóias do mundo e alguns estavam com inscrições abertas", diz. 

Mais uma vez, um ato pouco pretensioso da advogada trouxe uma reviravolta surpreendente, daquelas que só se veem nas telas de cinema. 

"O que começou como um hobby virou meu mundo de cabeça para baixo. Com essa coleção de joias, eu consegui 13 prêmios internacionais. No prêmio mais importante, eu ganhei o ouro, a prata e o bronze. No concurso de pérolas nos Estados Unidos, eu fui a escolha do presidente, que é o máximo que você pode ter. Eu fui publicada na Forbes duas vezes e uma revista de referência de joalheria fez uma matéria sobre mim. Eu fui publicada em 20 países diferentes. Foram mais de 200 publicações, sem dinheiro para marketing, nunca paguei um tráfego. É uma história de cinema e eu estou estrelando. Acho isso fantástico", celebra.  

Apoio determinante

A ascensão meteórica da designer de joias brasileira passou a chamar a atenção de grandes marcas do exterior, que a procuravam em busca de parcerias. Mas, sem conhecimento sobre comércio internacional e com poucos recursos para atender a demanda crescente, ela resolveu pedir ajuda. "Eu estava presa em casa, sem saber o que fazer, mas uma amiga do design falou: 'o Peiex pode te orientar nisso'," recorda. 

Larissa se inscreveu no Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) — iniciativa que capacita empreendedores nacionais a vender seus produtos para outros países. 

"Imagina você começando uma empresa, vivendo tudo isso, você precisa de apoio. É muito difícil seguir sozinho. Eu não paguei nada pelo Peiex. Me pegaram pela mão, me ajudaram. Eu sinto muita gratidão pela Apex", afirma. 

Em seguida, a designer participou do Programa Mulheres e Negócios Internacionais, iniciativa da agência que oferece mentoria para que empresas lideradas por mulheres conquistem seu espaço no comércio exterior. 

"A gente tem muitas aulas, palestras e material de conhecimento. Eu estou fazendo a minha parte e estudando para transformar a Larissa Moraes Jewelry na Cartier brasileira. Eu vou chegar lá", projeta. 

Desde que participou dos programas da Apex, Larissa assinou contrato com duas lojas no exterior para vender seus produtos, sendo uma na Europa e outra nos Estados Unidos. Agora, ela desenha uma segunda coleção que, com o apoio da agência brasileira, será apresentada para lojistas importantes. 

Mulheres e Negócios Internacionais

Idealizado pela Apex em junho de 2023, o programa tem como objetivo fazer com que as empresas de liderança feminina comecem a exportar ou exportem ainda mais, por meio de cursos, rodadas de negócios e outras oportunidades. 

Em um ano de iniciativa, a ApexBrasil promoveu mais de 30 ações, que resultaram em um crescimento de 33,4% no número de empresas apoiadas e na chegada de mais de 70 parceiros. 

Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br. 

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23/08/2024 03:00h

Produção nacional recuou 1,14% em relação a 2023; números mostram dificuldade de competição no Brasil e no exterior

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O mais novo relatório de Acompanhamento Conjuntural relativo ao 1º semestre de 2024 revela uma crise na indústria química brasileira. A produção nacional de químicos caiu 1,14% e as exportações tiveram redução de 27,5% desde 2023. Números revelam a dificuldade do setor em competir tanto em nível interno, quanto internacional. 

Por outro lado, cresceram os indicadores de volume. De janeiro a junho deste ano, as vendas internas tiveram incremento de 4,39% e o consumo aparente subiu 0,4%. Apesar disso, analistas do setor avaliam que esses aumentos não traduzem de forma fiel o cenário crítico que a indústria química vive hoje. 

Falta de competitividade

Para o economista Paulo Gaia, essa queda demonstra um resultado preocupante, já que o setor recuou mais de 1% enquanto o país cresceu quase 3%. 

“A gente sabe que é um dos setores mais complexos e sofisticados da economia brasileira, portanto com capacidade de pagar salários mais altos, assim como a grande capacidade arrecadatória. Uma nova contração preocupante, haja vista o ano passado — quando o setor também contraiu num momento em que as importações aumentam muito.”

Sobre o aumento das vendas crescentes no mercado interno, o economista explica: “são vendas abastecidas pelas importações.” 

Sobre a queda de 27,5% nas exportações, Gaia elenca os possíveis motivos.

“Diferenças de custo de produção doméstico muito mais elevado, custo da matéria prima — como o gás, por exemplo — cinco vezes mais caro no Brasil quando comparado aos Estados Unidos e até 50% mais caro do que o custo do gás na Europa.”

O economista ainda alerta para a tributação excessiva sobre a indústria brasileira. Enquanto o setor industrial representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, paga 30% da carga tributária total — sendo o setor químico um dos mais onerados nesse sentido. 

A análise do economista ainda mostra uma triste realidade: de que enquanto o país cresce e se expande, um dos setores que pagam os melhores salários e exige uma mão de obra especializada e qualificada, retrai pelo segundo ano consecutivo. 

Medidas

Para tentar equilibrar a política comercial externa, o setor químico propôs ao governo a inclusão de 63 produtos químicos na Lista de Elevações Transitórias da Tarifa Externa Comum do Mercosul. A medida prevê o aumento de impostos de entrada no Brasil para estes itens para, assim compensar parcialmente os desequilíbrios de competitividade das matérias primas na Ásia em relação ao Brasil. 
 

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22/08/2024 18:00h

Fundador da Kaê Chocolates, Jorge Klotz conta que papel da ApexBrasil foi determinante para que ele alcançasse mercados para além das fronteiras brasileiras

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O empreendedor Jorge Klotz não pretendia fazer do hobby de produzir chocolates um trabalho, mas a demanda pelo produto — antes restrita a amigos e familiares — cresceu tanto que ele reconsiderou a ideia. "Começaram a surgir pedidos, eu refiz os cálculos e falei: 'talvez dê'. Veio a pandemia e eu mergulhei de cabeça."

Descendente de suíços — cujo país é reconhecido internacionalmente pela qualidade do chocolate — Klotz planejava ir à Europa para aprender mais sobre o produto, mas a esposa recebeu uma proposta de emprego na Bahia, e eles se mudaram justamente para o estado brasileiro famoso pela produção de cacau. 

Na Bahia, ele fechou parceria com cacauicultores e fornecedores que o ajudaram a dar forma à Kaê Chocolates. Com o cacau em mãos, Klotz cuidava, sozinho, desde a fabricação do chocolate até a venda, mas tinha na esposa o principal suporte. Em 2022, no entanto, ela faleceu, e o empreendedor teve a dura missão de continuar o negócio sem sua maior apoiadora. 

"Minha esposa faleceu, eu fiquei sozinho, com um menino de dois anos e uma bebê recém-nascida. Então eu migrei para Minas Gerais, para poder ter ajuda com as crianças. A família dela é daqui. Recomecei", lembra.  

Ao mudar de estado, a Kaê Chocolates também mudou o público-alvo. Se na Bahia a maior parte das vendas era para comerciantes, em Minas Gerais passou a ser para o consumidor final. "Agora, a gente vende cerca de 80% para o consumidor, pelos nossos próprios canais, e só 20% é para lojistas", conta Klotz. 

De Varginha para o mundo

Segundo o empreendedor, a reabertura da fábrica em Minas Gerais trouxe outra novidade que viria para impulsionar a empresa: o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). 

Por meio da Agência, o empresário afirma que recebeu suporte para exportar seus chocolates. "Por meio da Apex, a gente consegue alcançar novos mercados, ganhar mais visibilidade e levar chocolate para mais pessoas."

A Kaê Chocolates é uma das mais de cinco mil empresas brasileiras que participaram do Programa de Qualificação para Exportação, o Peiex, oferecido pela Apex. Klotz afirma que a iniciativa contribuiu para que o negócio não só alcançasse mercados estrangeiros, como também se tornasse mais profissional. 

Apoio Técnico

Mesmo depois de se capacitar pelo Peiex, Klotz lembra que contou com o apoio especializado da Apex para profissionalizar ainda mais o negócio.

"Depois de ter acabado o curso inicial, eu pedi ajuda também. Eu falei: ‘gente, eu estou com uma dúvida, vocês podem me ajudar?’ E eu tive essa ajuda. Para mim, me dá uma segurança saber que existe a Apex. A Apex me ajudou não só na exportação; ajudou na profissionalização. Tem áreas que eu não entendo, que eu precisava melhorar e, com a Apex, eu consegui ver isso", pontua. 

Hoje, a Kaê vende chocolates para o Japão e está com as exportações para a Rússia suspensas em função da guerra com a Ucrânia. 

Além do Peiex, a ApexBrasil oferece uma série de cursos e treinamentos, especialmente para os empreendedores de pequeno porte que querem começar a expandir os negócios para fora do país, como é o caso de Klotz. 

Entre essas soluções está o Curso a distância em e-commerce Internacional, voltado para empresas e startups de diferentes portes e setores que pretendem internacionalizar seus produtos e serviços por meio de plataformas digitais. 

Para mais informações sobre essas iniciativas, acesse: www.apexbrasil.com.br.

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19/08/2024 03:00h

Em comparação ao mesmo mês de 2023 há um crescimento de 8,8%. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, o patamar foi impulsionado pelo aumento nas vendas de soja, carnes e café

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As exportações do agronegócio brasileiro atingiram US$ 15,44 bilhões em julho de 2024, um recorde histórico para o mês. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foi registrado um crescimento de 8,8% em comparação ao mesmo mês do ano passado. 

Exportações de cobre e níquel ultrapassam 100 mil t no semestre

De acordo com o Mapa, os principais setores que contribuíram para esse patamar foram o complexo de soja, carnes e café, bem como complexo sucroalcooleiro e produtos florestais que, juntos, representaram 82,5% das exportações do agronegócio no mês de julho.

As exportações de soja em grãos para a China ganham destaque no somatório, dando continuidade ao posto de maior mercado para o produto brasileiro. As exportações de carnes também tiveram crescimento expressivo de 19,2%, com ênfase na carne bovina e suína. 

A China também se destacou como o principal destino da carne bovina brasileira, responsável por mais da metade do volume exportado, seguida pelos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e Filipinas. As exportações de carne bovina em julho de 2024 atingiram US$ 1,14 bilhão, com 265,7 mil toneladas exportadas – um recorde, com crescimento de 43,9% em comparação a julho de 2023. 

No acumulado de janeiro a julho de 2024, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 97,80 bilhões, outro recorde histórico para o período.

Já as importações de produtos agropecuários também registraram um crescimento expressivo no último mês, de 25,4%, alcançando US$ 1,74 bilhão. Houve, ainda, aumento de importações de insumos para o agronegócio, como fertilizantes e de nutrição animal.
 

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15/08/2024 03:00h

Quase setenta anos depois de o avô fundar a empresa, neta buscou capacitação junto à ApexBrasil para internacionalizar a marca

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A engenheira agrônoma Renata Pignatta poderia se contentar em apenas dar continuidade à empresa fundada pelo avô, em 1950, mas decidiu que, assim como ele, daria um passo ousado. João Pignatta havia investido o pouco dinheiro que tinha na compra de uma ambulância usada e de uma pequena torrefação em Jundiaí para vender café em pó e em grãos de porta em porta. Sua ousadia foi herdada pela neta, que começou a abrir mercados para o Café Caiçara no comércio exterior. 

"Meu avô se aventurou em um ramo que ele enxergou que futuramente poderia trazer algo para a família. E acho que hoje, vendo o Café Caiçara buscar novos mercados, o legado que ele quis deixar para a família está acontecendo", destaca. 

Ao propor, em 2016, que a empresa passasse a exportar os tipos de café e outros produtos, Renata já sabia a quem recorrer em busca de apoio para internacionalizar o negócio. A engenheira agrônoma conhecia o suporte que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) oferece a empreendedores nacionais que buscam se aventurar no comércio internacional. 

Segundo ela, a agência não apenas orientou a empresa a se adequar às exigências dos compradores internacionais, como ajudou a atrair o interesse deles para o Café Caiçara, por meio de rodadas de negócios do programa Exporta Mais Brasil. 

"A Apex representa as empresas brasileiras no mercado exterior, como um grande parceiro. Além de trazer conhecimento sobre esse setor de exportação, a Apex também traz os clientes no mercado exterior, fazendo as rodadas de negócios, para que a gente possa realmente efetuar a exportação. Eu tenho clientes que estão trabalhando com alguns produtos nossos devido a essa rodada de negócios que a Apex patrocinou", diz. 

Renata afirma que, agora, já não tem mais receio de pôr em prática o desejo de exportar os produtos do Café Caiçara. "Eu espero que, como o meu avô começou sendo pioneiro em um setor que ele acreditou, eu esteja fazendo a mesma coisa que ele e sendo pioneira aqui na nossa empresa buscando um mercado novo que a gente pouco tem conhecimento, mas que a Apex vem tirando esse medo, e já tirou."

HISTÓRIAS EXPORTADORAS: amor pelo café impulsiona planos ambiciosos do Café Caiçara

Exporta Mais Brasil

Assim como outras inúmeras empresas brasileiras, o Café Caiçara participou do Exporta Mais Brasil. Trata-se de um programa da ApexBrasil que tem o objetivo de conectar empreendedores de todo o país a compradores internacionais. 

Todos os anos a agência promove rodadas de negócios entre as empresas nacionais e aqueles que vêm ao país em busca de produtos e serviços ligados a setores específicos. No ano passado, a ApexBrasil realizou 13 edições do Exporta Mais Brasil. Quatrocentos e oitenta e sete negócios foram conectados a 143 compradores internacionais — o que gerou R$ 275 milhões em operações. 

Em 2024, a ApexBrasil pretende realizar 14 edições do Exporta Mais Brasil. Cada região do país receberá ao menos um desses encontros. 

Para mais informações sobre empresas que internacionalizam suas vendas e programas de incentivo à exportação, acesse: www.apexbrasil.com.br

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14/08/2024 03:00h

Empresa familiar que começou há 74 anos, em Jundiaí, interior de São Paulo, está pronta para exportar café, depois de passar por treinamento junto à ApexBrasil

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O amor pelo café foi o que motivou João Pignatta a comprar uma pequena torrefação no município de Jundiaí, interior de São Paulo, em 1950. Foi assim que surgiu o Café Caiçara. A paixão foi passada de geração em geração e, hoje, cabe à Renata Pignatta — neta do fundador — dar continuidade à trajetória de sucesso da empresa familiar, que acabou de completar 74 anos. 

Nesta nova matéria de uma série de reportagens sobre histórias inspiradoras de empreendedores que decidiram exportar seus produtos, vamos mostrar como o Café Caiçara conquistou Jundiaí e região e como pretende fazer o mesmo com os amantes de café ao redor do mundo.

Trajetória de sucesso

Quando iniciou suas atividades, o Café Caiçara oferecia apenas dois produtos: o café torrado em pó e o café torrado em grãos. Itens que permanecem como as estrelas da companhia até hoje. À medida que os anos se passavam e o aroma conquistava mais adeptos, a empresa idealizada por João Pignatta ampliava seu portfólio de cafés.

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Em 1964, a empresa lançou quatro variedades de café torrado e moído: Tradicional, Extra Forte, Superior, Gourmet e Descafeinado. Mas não parou por aí, conta Renata Pignatta. "A gente atualizou o nosso portfólio, trazendo produtos novos, como a cápsula de café, o café solúvel, cappuccino, filtro de papel. A gente se tornou a empresa que é pelo nosso esforço e pelo rigoroso padrão de qualidade dos nossos produtos", acredita. 

O sucesso construído ao longo das décadas foi tão grande que a empresa já não é mais apenas uma empresa. Trata-se do Grupo Caiçara Alimentos — que adquiriu outras marcas regionais de café. 

Novos sonhos

Embora o Café Caiçara seja parte de sua vida desde quando era pequena, foi só em 2016 — depois de se formar engenheira agrônoma e adquirir experiência no mercado de trabalho — que Renata passou a trabalhar com o pai na empresa. 

Logo ao chegar, ela propôs algo desafiador. "Eu trouxe essa ideia de a gente tentar expandir o nosso mercado para o comércio exterior", lembra. 

Renata já sabia, inclusive, onde a empresa poderia encontrar suporte teórico e prático para expandir as vendas para além das fronteiras brasileiras. "Eu fiz contato com a ApexBrasil [Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos]. A Apex foi super comunicativa e nos recebeu de braços abertos, nos ofereceu um programa [de treinamento] para quebrar o gelo sobre o mercado exterior", lembra. 

O treinamento ao qual ela se refere é o Programa de Qualificação para Exportação (Peiex), iniciativa por meio da qual os empreendedores nacionais que buscam ingressar no comércio exterior recebem um plano de exportação personalizado. 

O treinamento deu certo e a empresa está pronta para dar o próximo passo em suas atividades. "Depois que nós fizemos a consultoria com a Apex, eu posso dizer que o Café Caiçara tem potencial e já pratica orçamentos para o mercado exterior. A gente não tem mais receio de participar dessa venda externa", relata. 

Embora já tenha 74 anos, o Café Caiçara está apenas dando os primeiros passos quando o assunto é exportação. Assim como o avô, Renata tem planos arrojados para a empresa familiar. "Somos líderes de vendas em Jundiaí e região. Vendemos mais que as empresas nacionais, e eu acho que o meu avô, enxergando o patamar que a gente está junto buscando junto a parceiros como a Apex, estaria bem feliz e grato por a gente estar crescendo e tentando levar nosso café não só para a nossa região, mas para o mundo inteiro", diz a engenheira agrônoma. 

Suporte

A ApexBrasil oferta uma série de programas que visam facilitar a inserção de empresas brasileiras — sobretudo micro e pequenos negócios — no mercado internacional de seus segmentos. 

Um deles é o Peiex. Presente em todas as regiões do país, o programa orienta os empresários que desejam exportar seus produtos. Os interessados podem entrar em contato com os respectivos núcleos operacionais da ApexBrasil, em cada estado do país e assinar um termo de adesão ao programa. 

O atendimento às empresas por meio do programa é gratuito. Basta ao empresário estar disposto a dedicar tempo e a investir na melhoria do seu negócio. O diagnóstico do que a empresa precisa melhorar para acessar o mercado exterior dura aproximadamente 38 horas. O empreendedor recebe um plano de exportação com orientações para internacionalizar sua marca. 

Entre 2021 e 2023, o Peiex atendeu 5,3 mil empresas. Destas, 827 já estão exportando e faturaram, no período, US$ 3,16 bilhões. 

Para mais informações sobre empresas que internacionalizam suas vendas e programas de incentivo à exportação, acesse: www.apexbrasil.com.br.

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10/08/2024 03:00h

Com apoio da ApexBrasil, a empreendedora Sara Luvison planeja exportar seus produtos para outros países, especialmente os do Hemisfério Norte

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A catarinense Sara Luvison resolveu deixar um emprego estável em uma multinacional para empreender. Apesar de ser formada em comércio exterior, foi com certa naturalidade que ela decidiu que iria abrir uma empresa no ramo de moda e vestuário. 

"É um sonho e um ofício de família. Minha mãe sempre costurou, então eu sempre soube fazer isso. Por mais que eu tenha estudado comércio exterior, era na área da moda que eu tinha mais facilidade em lidar, por ter crescido nesse meio. Para mim, tudo fluía mais fácil, então eu me senti mais segura em empreender nessa área", conta. 

Foi assim que, há treze anos, surgiu a Aleccra. Em busca de uma identidade para a marca, Sara fabricou diferentes tipos de roupa nos primeiros anos de empresa, desde blusas femininas até vestidos de noiva. Ela, no entanto, ainda sentia falta de um nicho que pudesse dar destaque à empresa. 

Moradora do litoral catarinense, ela viu na moda praia uma oportunidade de se estabelecer nesse mercado, com produtos de qualidade e sustentáveis. "Em 2017, a gente lançou os primeiros biquínis. Desde então, a gente é Aleccra Beachwear. Na moda praia, consegui minha excelência no produto", diz. 

Exportação como estratégia de negócio

Conhecida pela moda praia, a empresária percebeu que teria dificuldades para manter a produção no mesmo ritmo durante o inverno brasileiro. Exportar para outros países, especialmente os do Hemisfério Norte, passou a ser um alvo estratégico da Aleccra. 

"Para que não me falte produção, eu tenho forte essa necessidade de internacionalizar, porque a estação é trocada lá em cima. Eu posso vender, no inverno [brasileiro], o beachwear lá nos países do norte, eu consigo manter esse equilíbrio na minha empresa", revela. 

Em busca da internacionalização do negócio, Sara conheceu o Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A iniciativa visa capacitar empresários brasileiros para as exportações. 

Ela conta que participar do Peiex foi importante para aprender o funcionamento do comércio exterior. "Foi muito bom. Nesse treinamento, o técnico, que vinha uma vez por semana na minha empresa me treinar, me passou como que eu vejo mercado, coisas de câmbio, umas coisas que eu já conhecia devido à minha graduação. Ele me deu uma aula da parte burocrática, de como faz pra exportar, e me deu bastante confiança para eu entender que a minha empresa tem essa capacidade", lembra. 

EUA

Sara Luvison conta que fez uma pesquisa de mercado e constatou que o estado da Flórida, nos Estados Unidos da América, é o mercado que ela deseja alcançar. Além disso, ela explica que a mentora dela trabalha com vendas nesse local, trazendo mais confiança para a Aleccra Beachwear. 

"As pessoas, principalmente dos Estados Unidos, querem um produto com qualidade, conforto e originalidade. E é o que estamos trazendo para nossos clientes. Com o biquíni brasileiro elas se sentem bonitas e atraentes. Estamos felizes de estar proporcionando isso e conseguindo", ressalta.

Ela explica que também está procurando aprimorar o negócio, como deixar o website totalmente em inglês e alterar as políticas. Além do Peiex, Sara participa de outro Programa da ApexBrasil, o Elas Exportam, e quando concluir mais esta capacitação, a expectativa é de que tudo esteja pronto para atender os clientes do exterior.

Elas Exportam

O Elas Exportam é um programa promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

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A iniciativa visa conectar empresárias experientes em comércio exterior com empreendedoras que desejam iniciar as atividades de exportação, proporcionando mentorias. A proposta é que as participantes aprendam com a vivência de quem já trilhou esse caminho.

Gostou da história da Sara Luvison, da Aleccra? Fique ligado para mais matérias da série Histórias Exportadoras! São casos inspiradores de empreendedores que conquistaram o mundo com o apoio da ApexBrasil.

Para mais informações sobre o Elas Exportam, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br. 

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