Aeroporto

13/08/2025 02:00h

Ação será veiculada em mais de 60 terminais e conta com apoio de concessionárias e companhias aéreas para conscientizar e proteger mulheres contra violência

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Na terça-feira (12), o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) lançou, no Aeroporto Internacional de Brasília, a primeira campanha nacional de combate ao assédio nos aeroportos brasileiros. Com o slogan “Assédio não Decola”, a iniciativa busca conscientizar passageiros e profissionais do setor sobre como identificar, prevenir e denunciar situações de violência.

O ministro Silvio Costa Filho ressaltou que a ação tem caráter pedagógico e educativo, reunindo esforços de órgãos do Governo Federal, concessionárias e entidades da sociedade civil para ampliar a proteção às mulheres que circulam pelos terminais aéreos. “Essa campanha é um marco histórico para a aviação brasileira”, afirmou.

A ação será veiculada nos mais de 60 principais aeroportos do país, com o apoio das 12 concessionárias que administram os terminais e das três companhias aéreas nacionais. Costa Filho destacou ainda que a mobilização da sociedade é fundamental para dar visibilidade à campanha e fortalecer o combate ao assédio contra mulheres no ambiente aeroportuário:

“É muito importante que a sociedade nos ajude a contribuir com essa divulgação nas suas redes sociais, nos seus canais de diálogo, para que a gente possa divulgar para todo o Brasil que o assédio não decola. Então, é uma campanha pedagógica educativa e a gente espera cada vez mais incutir essa campanha anualmente para que a gente possa diminuir o assédio nos aeroportos e nos espaços públicos. Sempre dizemos que o lugar de mulher é onde ela quiser e isso vale, sobretudo, para os aeroportos do Brasil”, afirmou o ministro.

O ministro explicou que ainda não há dados detalhados sobre assédio no setor. No entanto, disse que a pasta vem realizando um estudo mais amplo sobre o tema. Ele frisou, ainda, que espaços como shoppings e aeroportos, entre outros espaços, são áreas onde podem ocorrer maior volume de assédio: “é o que vem acontecendo; então, é por isso que nós resolvemos lançar essa campanha”, destacou.

O evento também contou com a participação de autoridades dos ministérios das Mulheres e dos Direitos Humanos e da Cidadania, de representantes de concessionárias e da sociedade civil.

A iniciativa fortalece as medidas promovidas em prol do “Agosto lilás” – mês de conscientização e enfrentamento à violência contra as mulheres.

Campanha “Assédio não decola”

Conforme o MPor, a campanha vem sendo divulgada desde o dia 6 de agosto, abrangendo concessionárias aeroportuárias e aeroportos em canais oficiais, com ênfase nas redes sociais. Entre as participantes estão Aena, BH Airport, COA, Fraport, Guarulhos, Inframerica, Motiva, NOA, RIOgaleão, Vinci, ABV/Viracopos e Zurich.

Durante o lançamento, a diretora de Planejamento e Fomento da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Júlia Lopes, disse que, inicialmente, todas as concessionárias dos aeroportos federais concedidos aderiram à campanha. 

Aliado à campanha, o MPor e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também lançaram em maio o guia de Combate ao Assédio e à Importunação Sexual na Aviação Civil. 

A ferramenta traz informações sobre os tipos de assédio, como denunciar, medidas de acolhimento às vítimas e, ainda, orienta sobre a promoção do respeito e dignidade. 

“Esse material é importante não só para as mulheres, para elas poderem identificar, mas também para os homens, para que eles não pratiquem eventuais ações que possam ser consideradas uma importunação sexual, um assédio sexual. É importante também deixar claro quem pode denunciar, não só a vítima, mas também os terceiros que presenciem alguma situação, podem entrar em contato com um dos canais de denúncia ou, eventualmente, com alguma autoridade aeroportuária. Ou alguma autoridade dentro das aeronaves para fazer essa denúncia e assegurar um ambiente seguro tanto para as mulheres quanto para toda a sociedade”, afirmou Júlia Lopes.

Divulgação

Com vistas a aumentar o alcance da campanha, os materiais são veiculados de forma digital em telas, totens e feeds nos principais terminais. A ideia é ampliar a efetividade da iniciativa a partir da divulgação tanto para passageiros, quanto para os funcionários dos aeroportos.

Além da comunicação voltada aos passageiros, a iniciativa também deve promover ações internas com enfoque na sensibilização, capacitação e comunicação para profissionais da comunidade aeroportuária. Para essa finalidade será utilizada a intranet, newsletters, boletins, TVs internas, murais digitais e físicos.

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05/08/2025 02:00h

Movimentação ultrapassa 2,1 milhões de viajantes e reforça retomada da aviação regional após reabertura do aeroporto de Porto Alegre

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Os aeroportos da Região Sul registraram mais de 2,1 milhões de passageiros no mês de junho deste ano. O número representa um aumento de 36,5% em comparação com o mesmo período de 2024 – quando foram registrados cerca de 1,5 milhão. Os dados integram o relatório de demanda e oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, o avanço da aviação civil na Região Sul do país demonstra a retomada da aviação sulista. O cenário é relevante, considerando que ocorre após a recuperação das operações no Aeroporto Internacional Salgado Filho (SBPA), em Porto Alegre (RS), cujas atividades foram interrompidas em maio de 2024 por conta das fortes chuvas.

Na avaliação do Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o desempenho mostra a importância da aviação para o desenvolvimento regional.

“O avanço expressivo da aviação na Região Sul, especialmente com a plena retomada do Salgado Filho, demonstra o papel fundamental do setor ao conectar pessoas, impulsionar o turismo local e gerar emprego e renda para a região”, apontou o ministro.

A diretora de Planejamento e Fomento da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Júlia Lopes, destacou que os resultados positivos da aviação no Sul do país refletem os investimentos em infraestrutura. 

“Os investimentos feitos pelo Governo Federal na região se refletem nos recentes números positivos da movimentação de passageiros. Fizemos entregas importantes em aeroportos como os de Foz do Iguaçu, Londrina, Bagé, Pelotas, Paranavaí e Joinville, fortalecendo a malha regional e conectando o Sul do país também com destinos internacionais, o que contribui para que mais brasileiros e estrangeiros estejam voando pela região”, disse Júlia Lopes.

Destaques regionais

Entre os destaques da movimentação regional, Porto Alegre (RS) liderou, movimentando mais de 600 mil passageiros. O montante representa 28,53% do total de viajantes da Região Sul. Em seguida, aparece São José dos Pinhais (PR), que respondeu por 23,66%. Já Florianópolis (SC), por 15,98%, e Navegantes (SC), por 8,39%. No Paraná, Foz do Iguaçu (PR) ficou responsável por 7,82% de participação.

Entre os terminais, Londrina (PR), Pelotas (RS) e Joinville (SC) também contribuíram para o crescimento da aviação sulista no período. Em junho, Londrina registrou 56,9 mil passageiros (2,71%), Pelotas 8,4 mil (0,40%) e Joinville 43,4 mil (2,07%), reforçando a retomada da aviação regional.
 

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31/07/2025 22:00h

Com seis terminais entre os mais movimentados, região responde por mais de 50% dos embarques e desembarques no país

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No primeiro semestre de 2025, os aeroportos de Guarulhos, Congonhas, Confins, Campinas, Galeão e Santos Dumont – todos no Sudeste do país  responderam por mais da metade da movimentação aérea registrada no Brasil. Os dados constam no relatório de demanda e oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Com o resultado, a região segue na liderança em relação à quantidade de embarques e desembarques registrados no período. Somente o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), por exemplo, contou com 14.094.849 passageiros, ou seja, 28,73% do volume total.

Aviação civil: primeiro semestre teve 5,6 bilhões de investimentos em 20 aeroportos

Rio de Janeiro (RJ): Aeroporto de Jacarepaguá inicia modernização com investimento de R$ 115 milhões

Em segundo lugar no ranking aparece o Aeroporto de Congonhas, também na capital paulista, com movimentação de 11.515.675 usuários, o que corresponde a 23,47% de participação.

Na avaliação da diretora de Gestão Estratégica do Ministério de Portos e Aeroportos, Thairyne Oliveira, entre os fatores que têm contribuído para os resultados estão os investimentos com recursos federais destinados ao setor.

"A movimentação aérea tem relação direta com o cenário econômico nacional. A liderança do Sudeste, região que concentra a maior parte do PIB do país, mostra que a economia brasileira está aquecida e nossos aeroportos prontos para atender a demanda de passageiros ", disse.

Outros destaques:

  • Aeroporto de Confins (MG): 5.960.395 passageiros (12,15% de participação);
  • Aeroporto de Campinas (SP): 5.680.383 passageiros (11,58% de participação);
  • Galeão (RJ): 5.368.842 passageiros (10,94% de participação);
  • Santos Dumont (RJ): 2.950.925 passageiros (6,01% de participação).

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, considera que o desempenho do Sudeste no setor aéreo está relacionado à força da região no crescimento econômico do país. "Nosso compromisso é garantir que esse motor continue a girar, com uma infraestrutura aeroportuária moderna e eficiente, que integre regiões e países, atraia mais investimentos e impulsione a economia, gerando emprego e renda para população", pontuou.

Voos Internacionais

O levantamento da Anac também mostra que o Sudeste concentra quase a totalidade das operações internacionais do país. Nesse caso, Guarulhos é apontado como o principal ponto de conexão com o exterior, responsável por 68,45% dos voos internacionais. O terminal concentra um total de 7.844.132 partidas e chegadas com destinos fora do Brasil.

O Aeroporto do Galeão aparece com 2.839.265 voos internacionais. O volume representa 24,78% do total. Juntos, os dois terminais respondem por mais de 93% das operações internacionais no Brasil.

Já os terminais de Campinas e Confins aparecem na sequência, com 4,54% e 2,22% de participação, respectivamente.

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29/07/2025 23:30h

Obras fazem parte da 7ª rodada de concessões e miram transformar terminal em novo polo da aviação regional no Rio

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O Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro (RJ), começou a passar por obras de requalificação. A cerimônia de início dos trabalhos foi realizada na última terça-feira (29) e marca um novo ciclo de investimentos na aviação regional.

O projeto, que integra a 7ª rodada de concessões aeroportuárias, prevê aporte de R$ 115 milhões por parte da concessionária responsável. A iniciativa faz parte da estratégia do governo federal de fortalecer a infraestrutura aeroportuária e ampliar a conectividade regional no país.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participou da cerimônia e destacou o papel da obra para o desenvolvimento da aviação regional. 

“Esperamos que aqui possa ser um novo hub de desenvolvimento da aviação do Rio de Janeiro. Na medida que o Galeão e o Santos Dumont crescem, automaticamente esse aeroporto vai crescer e vai se transformar não só no aeroporto offshore, pelo papel institucional que cumpre para Petrobras, mas sobretudo pode, no futuro próximo, ser aqui um hub e um centro também de São Paulo, Rio, Rio-São Paulo. E aqui a gente buscar novos destinos próximos ao Rio de Janeiro que possam pousar aqui. Então aqui vai ajudar no desenvolvimento e fortalecer automaticamente o turismo de negócios na região”, ressaltou o ministro.

O secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, destacou o atual cenário positivo da aviação civil brasileira. Segundo ele, 2024 registrou diversos recordes no setor. Foram mais de 25 milhões de passageiros internacionais em aeroportos do país, 84% de média de ocupação dos assentos e a maior oferta de voos da série histórica.

“Esses números mostram a força e a potência do setor para o desenvolvimento social e econômico do Brasil”, afirmou Franca. Ele também reforçou que o sucesso do empreendimento é fundamental para aumentar a confiança na infraestrutura como catalisadora do desenvolvimento.

Também presente na cerimônia, o diretor da XP, Rafael Furlanetti, disse que o projeto do Aeroporto de Jacarepaguá é financiado por mais de 8 mil investidores pessoas físicas, por meio de um fundo de infraestrutura.

“Esse aeroporto não é apenas um projeto de um investidor em busca de retorno. É um investimento da população brasileira na infraestrutura do país”, lembrou.

Construções

O início das obras, denominado como Fase 1-B, conta com um investimento de R$ 115 milhões – montante que integra um total superior a R$ 146,6 milhões previstos ao longo da concessão.

Confira as intervenções da Fase 1-B:

  • Construção da cerca operacional;
  • Implantação de nova via de serviço;
  • Área de segurança na extremidade da pista (RESA);
  • Nivelamento e reforço da pista de pouso e decolagem;
  • Melhorias na faixa preparada;
  • Substituição do sistema PAPI;
  • Modernização do balizamento luminoso;
  • Ampliação e iluminação do pátio de aeronaves;
  • Reorganização das posições de estacionamento.

O aeroporto atende operações de helicópteros, especialmente para apoio às plataformas de petróleo na Bacia de Santos. No entanto, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor),  possui vocação para a aviação geral.

O terminal também congrega voos executivos, táxi aéreo e voos regionais operados pela Azul Conecta.

Além dos investimentos obrigatórios, a concessionária já reformou o Terminal de Passageiros (TPS), instalou uma sala VIP e prevê novas ações, como, por exemplo, a revitalização da fachada e a construção do Boulevard – voltado à convivência e circulação de usuários.

Jacarepaguá 

O bairro de Jacarepaguá fica localizado em uma das regiões mais tradicionais da Zona Oeste carioca. A região foi marcada por engenhos de açúcar e fazendas cafeeiras, como a Fazenda da Taquar. Hoje, concentra mais de 20 mil empresas.

Conforme o ministério, Jacarepaguá abriga um importante polo econômico da capital fluminense, já que dispõe de uma infraestrutura urbana consolidada e mercado imobiliário em valorização.

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27/07/2025 00:10h

Região registra alta de 4,9% e se consolida como destino-chave para turismo e negócios, segundo dados da Anac.

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O Nordeste brasileiro segue em alta no setor de aviação civil. Segundo o Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mais de 19,3 milhões de passageiros circularam pelos principais aeroportos da região no primeiro semestre de 2025. O número representa um crescimento de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 18,4 milhões de pessoas viajaram por terminais nordestinos.

Para o Ministério dos Portos e Aeroportos (MPor) o desempenho reforça o papel da região como um dos principais destinos do Brasil para turismo de lazer e negócios, com destaque para os aeroportos de Recife (PE), Salvador (BA) e Fortaleza (CE). Juntos, os três terminais receberam mais de 11,2 milhões de passageiros no período.

Recife lidera movimentação no Nordeste

Com 4,68 milhões de passageiros, o Aeroporto Internacional de Recife foi o mais movimentado da região no semestre. O dado consolida o terminal como o principal hub aéreo nordestino, que conecta o Brasil a destinos na América Latina e Europa. O aeroporto teve aumento de 2,5% em comparação a 2024, quando registrou 4,57 milhões de viajantes. 

Salvador e Fortaleza também se destacam

O Aeroporto de Salvador registrou crescimento de 5,1%, com 3,7 milhões de passageiros – acima dos 3,5 milhões do ano anterior. Já pelo terminal de Fortaleza passaram 2,8 milhões de pessoas, alta de 7,4% em relação a 2024 (2,6 milhões).

Os maiores avanços percentuais, no entanto, foram observados em Maceió (AL) e Porto Seguro (BA). A capital alagoana teve 1,4 milhão de passageiros, um crescimento de 14,1%. Porto Seguro registrou 1,17 milhão, com aumento de 15% na comparação com o ano passado.

Expansão da aviação impulsiona economia regional

Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, os dados comprovam que este é "o melhor período da aviação civil para o Brasil". Segundo ele, o Nordeste se beneficia de investimentos estratégicos e da expansão da malha aérea.

Daniel Longo, diretor de Outorgas e Políticas Regulatórias da Secretaria Nacional de Aviação Civil, destaca que o aumento no número de passageiros nos aeroportos do Nordeste consolida a região como uma das mais fortes do país em movimentação aérea e comprova o bom momento da economia nacional. “Com a economia aquecida, mais turistas circulam, novas oportunidades de negócio surgem e mais investimentos chegam nos novos estados nordestinos, fazendo com que mais pessoas passem pelos terminais aeroportuários brasileiros”, avaliou Longo.

Além dos aeroportos líderes em movimentação, outros terminais também tiveram papel de destaque no desempenho regional:

  • São Gonçalo do Amarante (RN): 1,13 milhão de passageiros
  • Santa Rita (PB): 871 mil
  • Aracaju (SE): 635 mil
  • Teresina (PI): 521 mil

Aviação cresce em todo o país

O relatório da Anac mostra que a aviação civil brasileira também cresceu de forma geral. Mais de 61,8 milhões de passageiros viajaram em voos domésticos e internacionais no primeiro semestre de 2025, número 10% maior que o do mesmo período do ano anterior, quando 56,2 milhões utilizaram os aeroportos nacionais.

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23/07/2025 03:00h

Movimentação em aeroportos cresceu 10% em relação a 2024; destaque para Galeão, Guarulhos, Confins e Brasília

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No primeiro semestre de 2025, a aviação civil brasileira bateu o recorde histórico, registrando 61,8 milhões de passageiros – entre voos domésticos e internacionais, por meio da aviação comercial. A movimentação nos aeroportos do Brasil cresceu 10% em comparação com o mesmo período do ano passado – quando 56,2 milhões de viajantes utilizaram a infraestrutura aeroportuária.

Segundo o levantamento realizado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), baseado no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de janeiro a junho deste ano foram registrados 48 milhões de viajantes em voos nacionais – indicando um crescimento de 8,6% em relação ao ano anterior. Já o mercado internacional foi responsável por transportar 13,8 milhões de turistas, equivalente a um avanço 15,3% em comparação com os dados apurados em 2024.

O diretor de outorgas e políticas regulatórias do MPor, Daniel Longo, afirmou que o cenário de fortalecimento da aviação civil brasileira pode seguir pelos próximos meses, considerando os investimentos do governo federal.

“Temos um cenário positivo e com boa perspectiva para os próximos meses. Os investimentos que o governo federal vem fazendo na aviação civil, com melhoria de infraestrutura de aeroportos, apoio institucional a companhias aéreas e também a valorização do trabalhador da aviação, têm surtido um efeito relevante na ponta, permitindo que mais brasileiros viagem, usem o transporte aéreo e contribuam com o desenvolvimento do país”, destacou Longo.

Principais terminais 

Os dados do levantamento apontam, ainda, que os principais aeroportos do país apresentaram aumento na movimentação de viajantes no primeiro semestre de 2025 em relação a 2024.

Entre os 10 maiores terminais do país em termos de movimentação, o Galeão (RJ) registrou o melhor desempenho – saltando de 6,5 milhões de passageiros no primeiro semestre do ano anterior para 8,2 milhões em 2025. O crescimento foi superior a 26%. 

Já o aeroporto internacional de Confins, em Belo Horizonte, registrou 6,2 milhões de passageiros transportados – alta de quase 15%. 

O maior terminal do país, o de Guarulhos, em São Paulo, registrou um crescimento de 8% nos seis primeiros meses do ano. Foram quase 22 milhões de viajantes. 

Ainda no ranking dos mais movimentados, o aeroporto de Brasília avançou 7,6% nos primeiros seis meses deste ano, com movimentação acima de 7,5 milhões de pessoas – estabelecendo o melhor patamar desde 2019.
 

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02/07/2025 00:00h

Segundo dados do Relatório de Oferta e Demanda da Anac, terminal pernambucano lidera movimentação no Nordeste e avança em voos internacionais

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O Aeroporto Internacional do Recife, em Pernambuco, registrou recorde de movimentação de passageiros entre janeiro e maio de 2025. Foram 3,9 milhões de embarques e desembarques, somando voos domésticos e internacionais — o maior volume da série histórica iniciada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em 2000.

O número representa um crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando o terminal recebeu 3,8 milhões de passageiros. Em 2019, antes da pandemia de Covid-19, o volume foi de 3,5 milhões.

Os dados fazem parte do Relatório de Oferta e Demanda da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)

Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o crescimento no fluxo de passageiros é resultado direto de políticas públicas e parcerias com estados e concessionárias. "Esses esforços têm garantido mais voos, melhor qualidade nos serviços e o fortalecimento do turismo e dos negócios na região, o que impulsiona a economia, gerando emprego e renda", pontuou.

Aeroporto Internacional do Recife: capital como hub regional

Desde 2018, o aeroporto da capital pernambucana lidera o ranking de movimentação de passageiros na região, superando o terminal de Salvador. Dos 3,9 milhões de passageiros registrados este ano, 3,7 milhões viajaram em voos domésticos.

Na avaliação do secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, os dados confirmam o terminal pernambucano como um hub regional. "E o crescente número de passageiros processados no terminal aéreo é a prova de que os investimentos feitos pelo Governo Federal na região estão aquecendo a economia. O aumento de pessoas viajando é um reflexo de que mais oportunidades estão surgindo, mais serviços vêm sendo prestados e a tendência é de que essa movimentação siga em ritmo de crescimento até o final do ano."

Aeroporto Internacional do Recife: voos internacionais

A movimentação internacional no Aeroporto do Recife também segue em alta, revela o levantamento da Anac. O número de voos internacionais saltou de 681 para 948 entre 2024 e 2025. Já o volume de passageiros cresceu 37,4%, passando de 127,7 mil para 175,5 mil viajantes.

O terminal ocupa atualmente a terceira posição entre os aeroportos nordestinos com maior volume internacional, atrás de Salvador (226,2 mil) e Fortaleza (184,4 mil). 

Nordeste registra crescimento geral na aviação civil

De janeiro a maio de 2025, os dez principais aeroportos do Nordeste somaram 14,8 milhões de passageiros, um aumento de 6,6% em comparação com os 13,9 milhões registrados no ano passado. O resultado também supera os níveis de 2019, quando o total foi de 14,2 milhões.

Passageiros por aeroporto (jan-mai/2025)

- Recife (PE): 3,9 milhões – melhor resultado da série histórica
- Salvador (BA): 3,1 milhões
- Fortaleza (CE): 2,3 milhões
- Rio Largo/Maceió (AL): 1,2 milhão
- Porto Seguro (BA): 1 milhão
- São Gonçalo do Amarante/Natal (RN): 916 mil
- Santa Rita/João Pessoa (PB): 728 mil
- São Luís (MA): 643,5 mil
- Aracaju (SE): 531,5 mil
- Teresina (PI): 428 mil
 

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01/07/2025 18:45h

De aeroportos à gestão de esgoto, linha do Banco da Amazônia apoia ações que reduzem emissões de gases de efeito estufa e promovem acesso a serviços essenciais com menor impacto ambiental

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Lançada em 2025, a nova Política de Sustentabilidade do Governo Federal busca transformar terminais portuários e aeroviários com foco em inclusão social, transparência e práticas que reduzam os impactos ambientais. No setor público, foi criada uma agenda anual com projetos e ajustes regulatórios. Já no setor privado, as mudanças nos terminais serão conduzidas por meio do Pacto pela Sustentabilidade, lançado recentemente pelo Ministério de Portos e Aeroportos.

Nesse contexto, o Banco da Amazônia atua com a oferta de um financiamento que pode ajudar no cumprimento das medidas estabelecidas. É a linha FNO - Amazônia Infraestrutura Verde, voltada para projetos que conectam infraestrutura à sustentabilidade. A linha contempla os portos e aeroportos

O gerente executivo de Pessoa Jurídica e Relacionamento com Bancos da instituição, Luiz Lourenço de Souza Neto, explica que esse tipo de financiamento tem o propósito de promover o desenvolvimento econômico da região, com o apoio de outras empresas, inclusive internacionais.

“Existem outras instituições financeiras, outros mecanismos que apoiam também esses projetos, dada a importância e o tamanho deles para onde são implantados. Então, falando a respeito apenas do banco, se a gente for olhar o que a gente tem de expectativa para os próximos quatro anos, a gente com certeza deve superar a casa de R$ 10 bilhões aplicados em infraestrutura na Amazônia”, pontua.

Entre as companhias contempladas com essa iniciativa está a VINCI Airports  – concessionária responsável por sete aeroportos na Região Norte. Nesse caso específico, o financiamento do Banco da Amazônia foi de R$ 750 milhões. Os recursos serão investidos pela empresa em um projeto de infraestrutura aeroportuária que visa promover melhorias para os usuários, ao passo que também incorpora práticas sustentáveis.

De maneira geral, a companhia trabalha com a meta de reduzir pela metade a emissão de gases de efeito estufa até 2030. Até 2050, a empresa pretende zerar essa emissão. Atualmente, a VINCI Airports atua junto aos terminais de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no Acre; Boa Vista, em Roraima; Porto Velho, em Rondônia; além de Manaus, Tabatinga e Tefé, no Amazonas.

Outras áreas apoiadas

Entre as áreas apoiadas, também se destaca a infraestrutura para água e esgoto; geração de energia elétrica de fontes renováveis; sistema de telefonia fixa ou móvel e banda larga em comunidades, além das seguintes:

  • Usinas de compostagem e/ou aterro sanitário sustentável;
  • Armazenamento de energia de fonte renovável;
  • Transmissão e distribuição de energia;
  • Demais obras estruturantes ecológicas e sustentáveis.

Outro  projeto que contou com o apoio dessa linha foi desenvolvido na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) - campus Capitão Poço (PA). Trata-se de uma fossa ecológica denominada Bacia de Evapotranspiração (BET). O sistema é uma alternativa eficiente para tratamento do esgoto, que funciona de forma independente da rede pública. 

Dentro do tanque, ocorre um processo de decomposição, chamado de fermentação, realizado pelas bactérias. Esse processo é a quebra ou a degradação do esgoto, essencial para o funcionamento do sistema e para que o esgoto chegue nas camadas superiores de forma mais limpa.

Segundo a professora Thaisa Pegoraro, coordenadora do projeto, essa parceria com a instituição financeira foi essencial para a elaboração dessa iniciativa. 

“O recurso que vem para a universidade, infelizmente, não é suficiente para atender a infraestrutura destinada a projetos de pesquisa e extensão. Então, é por este motivo que a parceria com o banco é realmente essencial e nós também somos muito gratos a isso”, afirma. 

Uma das estruturas foi instalada na escola Humberto Fernandes, no município de Garrafão do Norte (PA), para atender cerca de 60 alunos. Até então, a unidade escolar contava com uma fossa rudimentar. 

Condições

Quanto à linha FNO - Amazônia Infraestrutura Verde, é levada em conta a taxa de juros dos fundos constitucionais (TFC), diferenciada por setor, porte e finalidade. O prazo definido é de até 34 anos, com carência de até 08 anos. Esse modelo de financiamento é disponibilizado para empresas de todos os portes, com exceção de microempreendedor individual (MEI).

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25/06/2025 02:30h

Foram 51,5 milhões de viajantes entre janeiro e maio; Guarulhos, Congonhas e Brasília lideram ranking de embarques

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De janeiro a maio de 2025, foram registrados 51,5 milhões de passageiros nos aeroportos do país. Segundo o levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), a movimentação mostrou o melhor desempenho na série histórica em voos domésticos e internacionais e o Brasil bateu recorde em número de viajantes nos aeroportos. 

O número representa um crescimento de 10% na comparação com os mesmos meses de 2024, de acordo com o Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Entre os 51,5 milhões registrados até maio deste ano, 39,9 milhões de passageiros embarcaram ou desembarcaram em voos domésticos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 8,3%. Já os voos internacionais foram responsáveis pela movimentação de 11,6 milhões de pessoas – apresentando alta de 15,8% em relação a janeiro a maio de 2024.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o resultado superou o recorde de 2015. Para ele, o cenário demonstra a ascensão da aviação brasileira. “Superamos o recorde anterior, de 2015, que havia sido a maior movimentação da história para o período. Isso mostra um fortalecimento da aviação brasileira e mais oportunidades para as pessoas, tanto no turismo de lazer quanto no de negócios”, disse.

Recorde mensal e estímulo à inovação no setor

O desempenho positivo também foi notado no recorte mensal – repetindo a melhor performance na série histórica, desde o ano 2000. Apenas no mês de maio, 8,2 milhões de passageiros voaram no mercado doméstico – crescimento de 14% em relação ao mesmo mês de 2024. Já a movimentação de maio em voos internacionais foi de 2,1 milhões de passageiros – uma alta de 13,2% comparado ao ano passado.

O secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, aponta que o resultado demonstra que a aviação civil no país segue em evolução e estimula o apoio e a inovação no setor. “Mês a mês, comemoramos o aumento no número de passageiros processados no Brasil. Essa evolução positiva mostra que a aviação civil brasileira segue em crescimento dentro e fora do país, o que nos anima a trabalhar por mais infraestrutura e apoio ao setor”, pontuou Tomé Franca.

Os 10 principais aeroportos

Segundo o MPor, de janeiro a maio, os 10 maiores aeroportos em movimentação de destino ou origem no mercado doméstico estão em São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul.

Os aeroportos localizados no estado de São Paulo ocupam as primeiras posições do ranking de movimentação no mercado doméstico. 

Confira o ranking com os principais aeroportos e o número de passageiros:

  • Guarulhos (SP): 11,6 milhões de passageiros
  • Congonhas (SP): 9,5 milhões.
  • Brasília (DF): 5,9 milhões
  • Confins (MG): 4,9 milhões
  • Campinas: Viracopos (SP): 4,7 milhões
  • Galeão (RJ): 4,4 milhões
  • Recife (PE): 3,7 milhões
  • Salvador (BA):  2,9 milhões
  • Porto Alegre (RS): 2,5 milhões
  • Santos Dumont (RJ):  2,4 milhões
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17/06/2025 23:00h

Com R$ 220 milhões em investimentos, novo equipamento permitirá operação de voos comerciais e reforçará logística da Bacia de Campos

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Inaugurada nesta terça-feira (17), a segunda pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Macaé, no Rio de Janeiro (RJ), contou com investimento de R$ 220 milhões. O objetivo do projeto é possibilitar que o terminal tenha capacidade de movimentar aeronaves de maior porte, como o Embraer 195.

Agora, a pista de pouso e decolagem passou a ser de 1.410 metros, o que permitirá a operação de voos comerciais regulares. A iniciativa foi responsável pela geração de aproximadamente 380 empregos diretos e indiretos, entre junho de 2023 e dezembro de 2024.

A obra foi executada pela Zurich Airport Brasil e integra o Plano Aeroviário Nacional (PAN). O CEO da companhia no Brasil, Ricardo Gesse, destacou que o empreendimento vai fortalecer a aviação regional, uma vez que o terminal amplia o suporte às operações offshore na Bacia de Campos.

“Acreditamos no potencial de desenvolvimento econômico de Macaé. Estamos falando de uma das maiores operações do mundo de offshore. Estamos entregando uma infraestrutura hoje, que tem duas pistas, mais uma questão que reforça toda a nossa segurança. Nós confiamos muito que o desenvolvimento de Macaé vai ser uma coisa constante”, disse.

Obra do Aeroporto de Macaé: serviços executados

  • Terraplenagem;
  • Drenagem;
  • Pavimentação;
  • Sinalização;
  • Balizamento;
  • Revestimento vegetal;
  • Realocação de equipamentos de navegação aérea;
  • Construção de taxiways;
  • Ampliação do pátio de aeronaves de asa rotativa.

Durante o evento de inauguração, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que a cidade é considerada um local estratégico para o setor de petróleo e gás, o que será fortalecido a partir dos investimentos feitos no terminal.

"Os investimentos que estão colocados para os próximos cinco anos são extraordinários aqui na região, na área de petróleo e gás. E isso significa mais desenvolvimento e mais geração de oportunidade. E para isso, a gente precisava melhorar o aeroporto de Macaé”, destacou o ministro.

Obra do Aeroporto de Macaé: Elevação de categoria

A partir desse projeto, o Aeroporto de Macaé passa a ser o único do país com duas pistas dedicadas a esse tipo de operação. Vale destacar que, durante as obras, os voos offshore – que concentram a maior parte da movimentação do terminal – foram preservados, com o intuito de garantir o suporte logístico às plataformas de petróleo.

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O secretário Nacional de Aviação, Tomé Franca, considera que essa entrega também favorece um pólo essencial para a indústria offshore e para o desenvolvimento econômico e social da região.

“Com essa nova infraestrutura, reafirmamos o compromisso do governo em modernizar nossa malha aeroportuária, ampliar a conectividade e garantir que o Brasil siga avançando como referência em aviação”, pontuou.

Desempenho econômico de Macaé (RJ)

Em 2024, Macaé foi apontada como o segundo município que mais gerou empregos no estado do Rio de Janeiro. A cidade foi reconhecida como o segundo melhor ambiente de negócios do país, com base econômica sustentada por energia, agronegócio, logística e turismo.

Para o diretor-presidente interino da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Roberto Honorato, esse cenário poderá ser reforçado a partir do projeto de ampliação da infraestrutura do Aeroporto de Macaé. "Ao apresentar uma segunda pista, nós estamos falando de melhorar a conectividade e abrir possibilidades para o desenvolvimento. A gente está falando de manter uma operação com muito mais volume, mas também de maneira segura”, afirmou.

Na ocasião, o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Renato Jordão, entregou a licença de operação ambiental. O documento autoriza o funcionamento do aeroporto conforme as diretrizes ESG (ambientais, sociais e de governança).

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