Rio de Janeiro

19/03/2025 00:06h

Ministério da Saúde afirma que isso não muda a classificação do Brasil como país livre da doença. Casos foram no município de São João de Meriti (RJ)

Baixar áudio

Dois casos de sarampo foram confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, no município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Tratam-se de duas crianças, da mesma família. Segundo o Ministério da Saúde, os menores já  receberam alta médica e passam bem. 

A pasta informa que as amostras coletadas foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) e pela Fiocruz. 

O MS informou em nota que conforme os critérios internacionais, os casos de sarampo no país não interferem no status do Brasil como país livre da circulação do vírus do sarampo, da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita – status reconquistado em novembro do ano passado. 

Em novembro de 2024, o Brasil recebeu a recertificação de país livre do sarampo pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O país já havia conquistado esse status em 2016. Porém, em 2018, a reintrodução do vírus ocorreu devido às baixas coberturas vacinais, afirma o MS.

Vacinação

A Saúde reforça que a medida mais efetiva para a prevenção do sarampo e o controle de surtos e epidemias é a vacinação. No país, o imunizante é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a população de 12 meses a 59 anos, conforme as indicações do calendário nacional de vacinação de rotina. 
Para completar o esquema, são duas doses para pessoas de até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Para as crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e 15 meses de idade. Em nota, o MS afirmou que os estoques de vacinas contra o sarampo estão garantidos em todo o país.

Conforme o Ministério da Saúde, uma equipe deve realizar uma visita técnica na Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), nesta próxima semana, com vistas a apoiar as ações desenvolvidas e planejar estratégias ampliadas.

Caso anterior de sarampo no Rio

Em fevereiro deste ano, a pasta havia confirmado outro caso esporádico de sarampo no município de Itaboraí (RJ). A criança de seis anos foi atendida no Hospital Municipal em outubro de 2024. O Ministério informou que o caso de Itaboraí e os de São João de Meriti não têm relação entre si, de acordo com os técnicos da vigilância estadual.

Surto de sarampo nas Américas

Em fevereiro deste ano a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) emitiu um alerta epidemiológico em função do aumento de casos de sarampo em vários países das Américas.

A entidade destacou que, mesmo que a região tenha sido reverificada como livre do sarampo no ano passado, a doença continua sendo uma ameaça por conta da sua circulação persistente em outras regiões do mundo. A Opas destacou, ainda, que isso aumenta o risco de importação por meio de viajantes, além da existência de pessoas não imunizadas.

Informações da entidade apontam que até a semana epidemiológica 8 de 2025, que corresponde ao período de até 21 de fevereiro de 2025, 268 casos de sarampo  foram confirmados, incluindo um óbito, na Argentina, Canadá, México e Estados Unidos.

Dos 268 casos confirmados em 2025, 69% foram registrados em pessoas com mais de 5 anos de idade.

A Organização afirmou que segue monitorando a situação e trabalhando com os países da região para apoiar esforços de vacinação, vigilância e resposta rápida a surtos com vistas a prevenir a disseminação e reintrodução do sarampo nos territórios.

Copiar textoCopiar o texto
21/01/2025 16:59h

Com a medida, municípios estão aptos a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil

Baixar áudio

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (21), a situação de emergência nas cidades de São Fidélis e São Francisco de Itabapoana, no Rio de Janeiro, castigadas por fortes chuvas. A portaria com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.

Portaria nº 116 

Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Até o momento, o Rio de Janeiro tem quatro reconhecimentos vigentes, dos quais dois por chuvas intensas e dois por estiagem.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

Fonte: MIDR

Copiar textoCopiar o texto
14/01/2025 23:24h

Doações possibilitaram que 18 pontos de inclusão digital levassem formação e conectividade para a população

Baixar áudio

O Ministério das Comunicações fez 225 doações ao estado do Rio de Janeiro por meio do programa Computadores para Inclusão durante todo o ano de 2024. As entregas foram feitas em 18 pontos de inclusão digital, em 10 municípios, a maioria, localizados em escolas. 

O objetivo do programa é apoiar e viabilizar iniciativas de inclusão digital por meio dos centros de recondicionamento de computadores para a realização de cursos e oficinas. 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, fala da importância do Computadores para Inclusão e explica como os cursos oferecidos podem beneficiar a população brasileira. 

"A meta do presidente Lula e do nosso governo é conectar a todos e não vamos deixar ninguém para trás. Este é um programa muito valioso e que nos orgulha muito, com mais de 50 mil doações de computadores para escolas e associações e entidades em todo o Brasil. Os cursos oferecidos por meio desta parceria, com certeza vão contribuir para o crescimento profissional de todos, principalmente aqueles que mais precisam, gerando novas oportunidades e abrindo um novo mundo de possibilidades."

Nos dois últimos anos, foram priorizadas doações para atender a população que vive em locais de difícil acesso.

Em dezembro do ano passado, o Ministério das Comunicações divulgou o resultado do edital para expandir o programa para todo o Brasil. Com isso, haverá centros de recondicionamento distribuídos em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

Computadores para Inclusão: o que é

O Programa Computadores para Inclusão é uma ação do Governo Federal, executada pelo Ministério das Comunicações (MCom), para implementação de Políticas de Inclusão Digital. O Programa tem como objetivo apoiar e viabilizar iniciativas de promoção da inclusão digital por meio dos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRC) — espaços físicos adaptados para o recondicionamento de equipamentos eletroeletrônicos, para a realização de cursos e oficinas e realiza o descarte correto de resíduos eletrônicos.

Fonte: MCOM
 

Copiar textoCopiar o texto
09/01/2025 21:09h

Os interessados devem se cadastrar por meio do site do Ministério das Comunicações, o gov.br/mcom. Serão selecionadas pessoas jurídicas e concessionárias de Radiodifusão de Sons e Imagens, em caráter primário e com tecnologia digital, para retransmissão de televisão (RTV)

Baixar áudio

O Ministério das Comunicações abriu um edital para levar 227 novos canais de TV Digital para 189 cidades brasileiras de todas as regiões do país. 

No Rio de Janeiro, podem ser beneficiados moradores dos municípios de Barra Mansa, Campos dos Goytacazes, Nova Friburgo, Petrópolis, São José de Ubá, Três Rios e Volta Redonda.

Os interessados devem se cadastrar até 31 de janeiro por meio do site do Ministério das Comunicações, o gov.br/mcom. 

A lista dos municípios contemplados também pode ser acessada no portal.

A iniciativa do Ministério das Comunicações dará mais opções de acesso à informação, cultura e entretenimento aos moradores dessas localidades. 

O diretor do Departamento de Radiodifusão Privada do Ministério das Comunicações, Nelson Neto, reforça o compromisso da Pasta em levar sinais de TV Digital para todo o Brasil. 

"Em dezembro de 2024, realizamos o relançamento do primeiro edital, com alguns pequenos ajustes, como a revisão do cronograma, das localidades que passaram a ser 189 e, também, de alguns canais disponibilizados para cada uma dessas localidades. Mas o que a gente precisa enfatizar é a importância e o compromisso do Ministério das Comunicações em disponibilizar os sinais de TV digital para todas as localidades do Brasil, levando entretenimento, cultura e informação para a população brasileira."

Esta é uma republicação do edital divulgado em novembro de 2023. É importante destacar que quem se candidatou no edital anterior, terá que se cadastrar novamente.
 

Copiar textoCopiar o texto
08/01/2025 02:29h

Projeto de R$ 22,1 milhões, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante, pode gerar 300 empregos no estado

Baixar áudio

A partir deste ano, a OceanPact, empresa de serviços submarinos e de apoio logístico e engenharia, deve iniciar a docagem (manutenção) do navio petrolífero Ilha do Mosqueiro no Estaleiro Mauá, em Niterói. O projeto, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 22,1 milhões e poderá gerar 300 empregos. 

Com área de 180 mil metros quadrados e capacidade de processamento de 36 mil toneladas de aço por ano, o estaleiro é considerado um dos maiores centros brasileiros de construção, integração e reparo para a indústria de óleo e gás.

Além dessa unidade, que está em operação desde 1845, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 projetos que beneficiam a indústria naval nos estados do Amazonas, Amapá, Pernambuco, Pará, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, os empreendimentos somam mais de R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8,8 mil empregos diretos.

“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”, pontuou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. 

O ministro acrescentou que o governo federal tem priorizado o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção nacional e o impulsionamento de setores essenciais. “Com isso, avançamos no desenvolvimento econômico e criamos oportunidades de emprego”.

A OceanPact captou ainda recursos para outras cinco atividades de reparos navais. Entre elas está a modernização do navio Ilha de Santana, no Estaleiro Dock Brasil, em São Gonçalo, e a do navio Fernando de Noronha, no Estaleiro Mauá. 

Já a Umi San, companhia de serviços de apoio a navegação e engenharia, ficará encarregada de atualizar a embarcação hidrográfica Santa Edwiges, no Estaleiro Oceano Consultoria e Serviços Navais, em Rio Bonito. 

Confira abaixo detalhes dos projetos aprovados pelo FMM no âmbito do Rio de Janeiro:

  1. Modernização da embarcação Ilha de Santana, ao custo de R$ 21,6 milhões e possibilidade de 221 empregos;
  2. Docagem da embarcação Parcel dos Reis, ao custo de R$ 19,9 milhões e possibilidade de 346 empregos;
  3. Docagem da embarcação Ilha do Mosqueiro, ao custo de R$ 22,1 milhões e possibilidade de 300 empregos;
  4. Docagem da embarcação RV Ocean Stalwart, ao custo de R$ 12,2 milhões e possibilidade de 196 empregos;
  5. Modernização da embarcação Fernando de Noronha e docagem da embarcação Rochedo de São Pedro, ao custo de R$ 18,2 milhões e possibilidade de 196 empregos;
  6. Docagem de uma embarcação, ao custo de R$ 4,7 milhões e possibilidade de 568 empregos;
  7. Modernização da embarcação Santa Edwiges, ao custo de R$ 8,7 milhões e possibilidade de 40 empregos.

Vantagens econômicas e ambientais

No entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos, a indústria naval tem potencial para ser aliada na transição energética do país, uma vez que a melhor distribuição dos modais de transporte já reduziria significativamente a emissão de carbono. 

“Mas a indústria pode ir além. Estar na vanguarda de projetos inovadores com biocombustíveis para embarcações, torres eólicas aproveitando todo potencial de pesquisa e desenvolvimento no segmento naval”, diz trecho de nota enviada pela pasta ao Brasil 61

O ministério informou que o FMM, nesse aspecto, “já aprovou projetos de pesquisa e desenvolvimento de motores híbridos e de construção de embarcações que irão operar com combustíveis sustentáveis, em convergência com a nossa agenda ambiental”.

De acordo com o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do Fundo da Marinha Mercante, também diminui os custos logísticos, de combustível à manutenção.

“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto na integração com as cadeias mundiais de comércio”, esclareceu. 

A principal fonte de receita do FMM é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. No ano passado, o fundo destinou mais de R$ 30 bilhões, com foco nas indústrias de construção e reparação navais.

“[O fundo] Possui uma carteira de, aproximadamente, R$ 42 bilhões em projetos aprovados, que podem vir a se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias”, finalizou Pimentel. 

Copiar textoCopiar o texto
07/01/2025 21:55h

Entidades interessadas terão até o dia 21 de março para efetuar a inscrição, que deverá ser feita, obrigatoriamente, pela Plataforma de Cidadania Digital

Baixar áudio

O Ministério das Comunicações lançou, no dia 27 de dezembro de 2024, o edital para inscrição das entidades interessadas em operar rádios educativas, em frequência modulada, em 311 municípios das cinco regiões do país. O edital, com a lista das localidades, pode ser encontrado no site do Ministério das Comunicações.

No Rio de Janeiro, poderão ser beneficiados moradores de cinco cidades.

As entidades interessadas terão até o dia 21 de março para efetuar a inscrição, que deverá ser feita, obrigatoriamente, pela Plataforma de Cidadania Digital, do Governo Federal. 

A Diretora do Departamento de Radiodifusão, Pública, Comunitária e Estatal do Ministério das Comunicações, Daniela Schettino, explica a relevância das rádios educativas para a população brasileira e a importância de difundir essas emissoras pelo Brasil. 

Este é o primeiro edital do Plano Nacional de Outorgas de Rádios Educativas lançado no dia 18 de dezembro. A previsão é que mais três editais sejam lançados até 2026.

Confira os detalhes do edital e a lista de municípios contemplados neste link.

Copiar textoCopiar o texto
05/11/2024 14:09h

Construção de barreiras de contenção na Região Serrana foi tema de seminário nesta segunda-feira (4).

Baixar áudio

A construção de barreiras de contenção para minimizar as perdas e os impactos causados por desastres naturais na Região Serrana do Rio de Janeiro foi tema de seminário realizado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), nesta segunda-feira (4), em Brasília. A obra, prevista para começar no primeiro semestre do próximo ano, vai atender os municípios de Nova Friburgo e Teresópolis. O evento integra a primeira ação prática da Defesa Civil Nacional após aprovação da declaração ministerial do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres (GTRRD) do G20 em Belém, no Pará.

As barreiras integram o Projeto Sabo – Aprimoramento da Capacidade Técnica em Medidas Estruturais Contra Movimentos Gravitacionais de Massa com Foco na Construção de Cidades Resilientes – e serão construídas nas duas cidades devido ao histórico de desastres e geografia da região. O projeto consiste na avaliação do movimento de massas, com foco na ocorrência de fluxo de detritos, que tem maior poder de destruição que um deslizamento comum. A instalação das barreiras permite a contenção do fluxo de detritos e a redução da área de alastramento do desastre.

O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, comemorou a cooperação entre os governos brasileiro e japonês. “Quando ocorre o fluxo de detritos, ou seja, quando a força da água passa levando tudo o que vê pela frente, como blocos de concreto e rochosos, estruturas sólidas, vegetação, entre outros detritos, o resultado é devastador e a perda de vidas e de patrimônio é enorme. Acabamos de debater sobre a necessidade de construir ou reconstruir de forma mais resiliente no G20, acredito que essas barreiras se encaixam perfeitamente nessa prioridade”, afirmou.

De acordo com o secretário, a primeira versão do manual técnico para a elaboração e o desenvolvimento dos projetos executivos de engenharia para a obra está pronta. “Em parceria com o Governo do Rio de Janeiro, vamos entrar na fase de licitação agora”, completou Wolnei.

Na abertura do evento, o secretário-adjunto do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Tito Queiroz, lembrou os desastres que atingiram o Brasil recentemente e os desafios do Governo Federal diante de um cenário crítico. “O ministro Waldez Góes está muito atento aos eventos extremos que afetam o País e ao fortalecimento do trabalho da Defesa Civil Nacional. Trabalhamos para enfrentar todos os desafios da maneira mais eficiente possível”, disse.

Troca de experiências com o Japão

O Japão, em razão das características geográficas, enfrenta uma série de desastres naturais, como terremotos, enchentes, deslizamentos de terra, erupções vulcânicas, entre outros. Não por acaso, o tema da redução do risco de desastres é prioridade, ressaltou o embaixador Teidi Hayashi. “Em tempos de calmaria, nossos esforços ficam voltados para a elaboração de estratégias de prevenção e redução de desastres para promover a resiliência nacional. O Japão tem evoluído a partir de danos causados por inundações urbanas, isso porque, mesmo com várias medidas eficazes, não paramos de explorar outras formas de melhorar a segurança da população”, afirmou o embaixador.

Para o representante sênior da JICA no Brasil, Issei Aoki, “a troca de experiências entre o Japão e o Brasil é muito positiva”. Da mesma forma, o especialista em cooperação internacional da JICA, Satoru Nishikawa, ressaltou a importância do compartilhamento das ações de prevenção de cada país. “Uma prevenção efetiva surge a partir das experiências de desastres anteriores. É nisso que o Japão aposta, temos que tirar lições de cada episódio extremo”, completou. O conselheiro-chefe do Projeto Sabo, Takasue Hayashi, também participou do evento com uma palestra sobre o funcionamento das barreiras de contenção e os avanços dessa tecnologia.

O seminário contou ainda com uma apresentação sobre o trabalho do governo brasileiro diante de um dos maiores desastres registrados no País, as enchentes no Rio Grande do Sul. Representantes dos ministérios da Defesa e das Cidades também estavam presentes, assim como agentes municipais e estaduais de defesa civil.

Fonte: MIDR

Copiar textoCopiar o texto
23/10/2024 04:02h

São Gonçalo, por exemplo, um dos municípios mais importantes do estado, vai continuar sob o comando do PL, já que o atual prefeito Capitão Nelson foi reeleito com 84% dos votos, no primeiro turno

Baixar áudio

Na corrida eleitoral para prefeituras do Rio de Janeiro, os candidatos filiados ao PL - mesmo partido do governador do estado, Cláudio Castro – se sobressaíram em relação aos adversários de outras siglas. Ao todo, o PL contou com prefeitos eleitos em 22 municípios fluminenses, dos 92. 

O cientista político Antônio Flávio Testa destaca que um governador sempre tem uma influência significativa nas eleições municipais, até em função do controle em boa parte das Câmaras Legislativas, das relações com muitos prefeitos e de estar à frente de uma série de investimentos que passam pelo governo do estado antes de chegar aos municípios. 

No entanto, Testa afirma que o eleitor está mais preocupado com questões ligadas diretamente ao que ocorre dentro dos municípios, e não necessariamente num contexto estadual ou até federal. “O que decide seu voto é aquilo que o prefeito ou o candidato a vereador oferece nas suas ações, uma vez eleitos, para o benefício do cidadão, que no caso é o benefício do seu município. Acho que essa relação é muito mais voltada para o dia a dia do município do que para uma realidade mais ampla”, pontua. 

O cientista político Eduardo Grin considera que é mais importante para um prefeito ter um governador como aliado, até mais do que um presidente da República. Então, ele destaca o peso da participação dos governadores como cabos eleitorais nas eleições municipais. 

“Mais do que o partido, é a figura do governador, sua performance e avaliação junto à população que influencia. Mas a questão que importa é que candidatos, sobretudo que concorrem à reeleição, associados à figura de um governador forte no local, gera muitas vantagens para quem ocupa um cargo”, pontua. 

Eleições 2024: Em Goiás, base eleitoral de Caiado briga pelas maiores cidades

São Gonçalo, por exemplo, um dos municípios mais importantes do estado, vai continuar sob o comando do PL, já que o atual prefeito Capitão Nelson foi reeleito com 84% dos votos, no primeiro turno. O partido também vai estar à frente de prefeituras de cidades como Mesquita e Nilópolis.

Desempenho dos partidos no cenário nacional 

Ainda nas eleições deste ano, entre as 92 cidades bilionárias do país, 16 elegeram prefeitos candidatos do PL, em primeiro turno. Trata-se da sigla mais repetida nesse recorte. Na sequência, aparecem MDB, PP e PSD, com representantes eleitos ou reeleitos em seis cidades bilionárias, cada. Por outro lado, o PT elegeu apenas duas candidatas no primeiro turno, entre esses entes.  

Já nas eleições municipais de 2020, o MDB liderou o ranking nacional, levando em conta todos os municípios brasileiros, conquistando 772 prefeituras em todo o país. O segundo lugar ficou com o PP, que elegeu 680 prefeitos, seguido de perto pelo PSD, com 649 prefeitos eleitos. O PSDB também se destacou, com 512 prefeitos eleitos. 
 

Copiar textoCopiar o texto
14/10/2024 16:36h

Ao todo, estados brasileiros e o Distrito Federal partilham cerca de R$ 1 bilhão

Baixar áudio

O estado do Rio de Janeiro recebe, no mês de outubro, um total de R$ 42.364.634,70. O valor é transferido por meio do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e refere-se às chamadas transferências fundo a fundo para o ano de 2024. A quantia foi antecipada em 3 meses em relação a 2023. Ao todo, estados brasileiros e o Distrito Federal partilham cerca de R$ 1 bilhão.

Segundo o especialista em orçamento público Cesar Lima, esse valor pode ser utilizado na estruturação de projetos nessa área, levando em conta o que foi colocado no plano de segurança pública. 

“Os recursos do fundo são variáveis porque são calçados em tributação. Um dos principais elementos do Fundo Nacional de Segurança Pública é um percentual que vem das loterias. Hoje eu acho que é o principal contribuinte para o fundo. Então, ano a ano esses recursos são variáveis e são repassados com o planejamento de cada ente federado”, destaca. 

Destinação dos recursos 

Os recursos do fundo são repassados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e destinados aos entes federados que tenham instituído plano local de segurança pública. De acordo com a pasta, o FNSP apoia projetos destinados a reequipamento, treinamento e qualificação das polícias civis e militares, corpos de bombeiros militares e guardas municipais.

São Paulo é a UF com mais registros de golpes cibernéticos; confira ranking entre estados

Tiros, mortes, socos, cadeiradas: violência marca eleições municipais de 2024

Os recursos também podem ser utilizados em projetos de sistemas de informações, de inteligência e investigação. Os estados também podem investir em estruturação e modernização da polícia técnica e científica e em programas de prevenção ao delito e à violência.

Números de apreensões no Rio de Janeiro

De acordo com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, de 1° de janeiro a 8 de outubro deste ano foram realizadas mais de 21 mil prisões. O número de apreensões de adolescentes supera 3 mil. Já a quantidade de apreensões de armas, incluindo fuzis, é acima de 9 mil. 

Veja quanto cada estado recebeu do FNSP

  • São Paulo - R$ 45.789.145,28
  • Minas Gerais - R$ 42.697.437,73
  • Bahia - R$ 42.466.535,31
  • Pará - R$ 42.404.744,50
  • Rio de Janeiro - R$ 42.364.634,70
  • Rio Grande do Sul - R$ 42.203.111,38
  • Paraná - R$ 42.073.025,51
  • Amazonas - R$ 1.872.476,43
  • Acre - R$ 41.652.414,50
  • Pernambuco - R$ 41.517.992,42
  • Maranhão - R$ 41.502.815,75
  • Rondônia - R$ 41.455.117,58
  • Ceará - R$ 41.450.781,38
  • Mato Grosso - R$ 41.356.469,13
  • Amapá - R$ 37.941.714,80
  • Santa Catarina - R$ 37.941.714,80
  • Roraima - R$ 37.941.714,80
  • Mato Grosso do Sul - R$ 37.941.714,80
  • Espírito Santo - R$ 37.941.714,80
  • Goiás - R$ 37.941.714,80
  • Alagoas - R$ 37.941.714,80
  • Paraíba - R$ 37.941.714,80
  • Sergipe - R$ 37.941.714,80
  • Piauí - R$ 37.941.714,80
  • Rio Grande do Norte - R$ 37.941.714,80
  • Distrito Federal - R$ 37.941.714,80
  • Tocantins - R$ 37.941.714,80 
     
Copiar textoCopiar o texto
26/09/2024 02:01h

Até as últimas semanas epidemiológicas, essas unidades federativas registraram os maiores aumentos de novos casos de Covid-19

Baixar áudio

O mais recente Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com dados até 14 de setembro, destacou um aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19 nos estados de Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, São Paulo e  Distrito Federal.

A infectologista Joana D’arc Gonçalves da Silva explica que esse aumento dos casos ocorreu por conta da maior aglomeração de pessoas em São Paulo e do fluxo de indivíduos que entram e saem desse estado para outras regiões do país.

“Em São Paulo, a densidade populacional é maior, as pessoas circulam muito de vários locais do país e do mundo. E esse aglomerado de pessoas e movimentação em diferentes regiões, passando por São Paulo, levam também a um aumento de doenças, principalmente essas de transmissão respiratória e doenças de contato.”

Após a análise da Fiocruz, os levantamentos mais recentes das secretarias estaduais de saúde desses estados mostram uma tendência de queda. Em Goiás, o painel de indicadores da Covid-19 da Secretaria de Estado de Saúde registrou 1.377 casos confirmados da doença na semana epidemiológica entre 15 e 21 de setembro. O número mostra um recuo em relação à semana imediatamente anterior, quando foram registrados 1.980 novos casos e uma queda ainda maior, se comparado ao pico de 2.825 notificações entre 25 e 31 de agosto.

No Rio de Janeiro, o painel da Secretaria de Saúde, atualizado no último dia 23 de setembro, mostra um aumento de 709 casos em relação à semana anterior. Na atualização do dia 16 de setembro, o estado fluminense havia registrado 898 novos casos. Na primeira semana do mês foram 1.415 notificações, o que também revela uma tendência de queda.

No Distrito Federal, o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde indicou 641 novos casos da doença na semana terminada em 21 de setembro, um recuo de 21% em comparação às 811 notificações da semana anterior.

Apenas no Mato Grosso do Sul, o mais recente Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde registrou 368 novos casos confirmados de Covid-19 na semana epidemiológica 37, um aumento desde a semana epidemiológica 35, quando o estado confirmou 20 novos casos e, na semana seguinte, 197 notificações.

Em São Paulo, os dados mais recentes publicados pela Secretaria de Estado de Saúde sobre a situação epidemiológica da Covid-19 são de 27 de junho de 2024. Nem mesmo o painel de monitoramento do Ministério da Saúde atualizou as informações sobre o estado paulista. A equipe de reportagem do Brasil 61 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde, mas não obteve resposta até o fechamento da reportagem.

Prevenção e cuidados

Apesar dos dados mostrarem uma tendência de queda dos casos de Covid-19 nesses estados, a pesquisadora do Boletim InfoGripe da Fiocruz, Tatiana Portella, reforça a importância de estar em dia com a vacinação.

“É muito importante que todas as pessoas dos grupos de risco — como idosos, crianças, pessoas com comorbidade — estejam em dia com a vacinação contra a Covid-19. A gente mantém as recomendações de sempre, como o uso de máscaras em locais fechados. Também dentro dos postos de saúde é importante usar máscara. E em caso de aparecimento dos sintomas, o recomendado é ficar em isolamento em casa, se recuperando da infecção, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas.”

InfoGripe: Covid-19 continua em crescimento e expansão pelo país

Covid-19 é responsável por metade das mortes por doenças respiratórias

Copiar textoCopiar o texto