O IPC-S (Índice de Preço ao Consumidor Semanal) sofreu desaceleração em seis das sete capitais pesquisadas, na segunda medição realizada em abril – apesar do acúmulo de alta de 3,46% nos preços, dos últimos 12 meses. A informação é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE). Na primeira medição de abril, o índice havia registrado 0,70% de aumento da inflação e agora, na segunda medição do mês, computou 0,52%.
Conforme o Instituto, Recife foi a única capital pesquisada que apresentou queda no indicador de preços, enquanto Rio de Janeiro e Porto Alegre apresentaram as maiores variações positivas. O IPC-S foi levantado também em Brasília, Belo Horizonte, Salvador e São Paulo. Foram pesquisados os preços de nove categorias de produtos, consumidos pelos brasileiros: “Alimentação”, “Habitação”, “Vestuário”, “Saúde e Cuidados Pessoais”, “Educação”, “Leitura e Recreação”, “Transportes”, “Comunicação” e “Despesas Diversas”.
Para o professor de Economia do Ibmec Brasília, Renan Silva, o decréscimo no índice de inflação acontece devido à queda na atividade econômica, causada principalmente pela política de juros implementada pelo Banco Central e pelo alto endividamento das famílias. Estes dois fatores, segundo ele, impediram que os preços continuassem avançando na velocidade em que estavam anteriormente.
“A gente agora tem uma percepção de que a política monetária de fato está cumprindo seus objetivos, no sentido de controle inflacionário”, declarou Renan Silva, acrescentando que, ao mesmo tempo, percebe-se uma redução no crescimento, por meio desses indicadores de inflação. “A desaceleração também se deve ao elevado patamar do endividamento das famílias, que se encontra em níveis recordes, contribuindo para uma menor atividade econômica”, enfatiza o professor.
O coordenador dos Índices de Preços do FGV IBRE, André Braz, explica que o IPC-S registrou que o preço da gasolina vem se estabilizando desde o mês passado. O especialista lembra que a gasolina foi o item que respondeu pela metade da inflação de março, devido à volta da cobrança dos impostos federais, que foram suspensos pelo governo, em 2022.
“Atualmente, nas apurações de inflação de abril, esse aumento da gasolina registrado no mês passado está perdendo fôlego, os preços agora estão mais estáveis. Como a gasolina é relevante para a sociedade como um todo, uma estabilidade no preço dela ajuda a fazer com que as pressões inflacionárias fiquem menores, mas não significa que a inflação tenha caído”, analisa.
O efeito do reajuste dos medicamentos, em torno de 5,5%, não foi tão forte neste mês de abril quando a estabilização do preço da gasolina, segundo o coordenador dos Índices de preços do FGV IBRE. “À medida que o mês avança, o peso dos medicamentos no cômputo da inflação desse mês aumenta, mas não pesa tanto quanto a gasolina, que vem favorecendo a desaceleração da inflação”, esclarece Braz.
Com boas projeções de investimentos pelos próximos anos, o setor de óleo e gás vai ofertar mais de 500 mil novas vagas de trabalho até 2025. É o que aponta relatório publicado pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo, a ABESPetro. Responsável por representar 13% do PIB Industrial do país, esse é um dos setores mais relevantes da economia brasileira.
Somente o Rio de Janeiro, que abriga a Bacia de Campos, um dos principais pontos de exploração e produção dessa indústria, pode receber mais de R$ 110 bilhões em investimentos para o setor de gás natural. A estimativa é da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, a Firjan.
De acordo com o especialista de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Savio Bueno, o estado fluminense responde por 85% das novas plataformas de produção que entrarão em operação no país nos próximos três anos. Bueno estima que isso deverá gerar cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos.
O especialista explica a relevância do setor na fomentação da economia local e na geração de empregos.
“É uma indústria de alta tecnologia, gerando emprego de alto valor e cujas demandas são capazes de movimentar diversos elos da cadeia de fornecimento de bens e serviços. Que vão desde serviço de engenharia, apoio aéreo e marítimo, até demanda por produtos manufaturados, mais complexos, e serviço de capacitação de mão de obra.”
As atividades do setor de óleo e gás são divididas em três fases: a upstream, que é a fase de exploração e produção, a midstream, que compreende transporte e armazenagem, e a downstream, que é a fase de refino e produção de combustíveis e derivados.
Cada etapa envolve direta e indiretamente uma complexa cadeia que abrange empresas de diversos segmentos. A Ocyan, por exemplo, é uma prestadora de serviços para o mercado de óleo e gás em operação no país desde os anos 1970. A empresa tem base de apoio logístico em Macaé (RJ).
O diretor de Contratos de Manutenção e Serviços Offshore da Ocyan, Vinicius Castilho, relata que o mercado de óleo e gás passa por um novo ciclo de investimentos em 2023. Na avaliação de Castilho, a área de manutenção e serviços offshore, ou seja, os serviços realizados nas plataformas em alto mar, é uma das que mais precisa de profissionais no momento.
“O mercado de manutenção é intensivo em mão de obra. A gente precisa, o tempo inteiro, formar novas frentes de trabalho, novos integrantes, para estarmos preparados para novos contratos. É um mercado cíclico que está vivendo um ciclo de alta neste momento. Nós temos cerca de quatro a cinco projetos em andamento e devemos chegar ao pico de quase três mil pessoas até o final do ano.”
Seguindo o ritmo de expansão do setor, a Ocyan está, atualmente, com mais de 140 vagas abertas para atividades na área de manutenção e serviços offshore. Entre as posições em aberto estão as de montador de andaime, caldeireiro convencional, caldeireiro escalador N1, inspetor de solda e delineador/técnico de planejamento de atividades industriais.
Para quem deseja aproveitar essa oportunidade, basta fazer o cadastro no site da empresa www.ocyan-sa.com, na aba “Nossa Gente”, no campo “Faça Parte da Nossa Equipe”.
O mercado de trabalho na indústria de petróleo e gás está aquecido no Brasil. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo, a AbesPetro, o setor vai ofertar 500 mil vagas até 2025.
Seguindo esse ritmo de expansão, a Ocyan, empresa prestadora de serviços para o mercado de óleo e gás, está com mais de 140 vagas abertas. Essas oportunidades são para atividades na área de Manutenção e Serviços Offshore, que são realizados em plataformas, em alto mar.
Profissionais de Macaé, onde a empresa tem base de apoio logístico, e de municípios da região podem se candidatar.
O diretor de Contratos de Manutenção e Serviços Offshore da Ocyan, Vinicius Castilho, explica quais são os principais requisitos para se candidatar a uma vaga.
“Essas vagas demandam o nível de ensino médio completo. Algumas, dependendo do perfil, necessitam de algum nível de experiência, de 2 a 5 anos. Como são trabalhos que serão executados no offshore, alguns vão exigir cursos específicos de segurança.”
Entre as posições em aberto estão as de montador de andaime, com 30 vagas, caldeireiro convencional, com 50 vagas, e caldeireiro escalador N1, com 40 vagas. Há ainda vagas para inspetor de solda e delineador/técnico de planejamento de atividades industriais.
Em atividade desde os anos 1970 e com mais de 20 anos de atuação no mercado de Manutenção e Serviços Offshore, a Ocyan encoraja a diversidade e inclusão, como ressalta Vinicius Castilho.
“Com relação a essas vagas, não existe qualquer impedimento dos candidatos, sob o aspecto da diversidade, para se candidatarem. A gente incentiva [a diversidade]. Um público diverso trabalhando offshore será muito bem-vindo.”
Para se candidatar a uma das mais de 140 vagas, basta fazer o cadastro no site da empresa www.ocyan-sa.com, na aba Nossa Gente, no campo “Faça Parte da Nossa Equipe”.
- Montador(a) de andaime: Ensino Médio completo, com treinamento e certificado em montagem de andaimes. Desejável mínimo de dois anos de experiência na função;
- Caldeireiro(a) convencional: Ensino Médio completo, certificado como Caldeireiro Nível 1 pelo sistema ABRAMAN ou mínimo de dois anos de experiência na função de Caldeireiro ou três anos de experiência na função de Ajudante de Caldeiraria;
- Caldeireiro(a) escalador N1: Ensino Médio completo, certificado como Caldeireiro Nível 1 pelo sistema ABRAMAN ou mínimo de dois anos de experiência na função de Caldeireiro ou três anos de experiência na função de Ajudante de Caldeiraria e possuir certificados em conformidade com a NBR 15475 (Acesso por Corda – Qualificação e Certificação de Pessoas);
- Inspetor(a) de solda LP/PM escalador N1: Ensino Médio completo e qualificado pelo Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal em Soldagem (FBTS). O inspetor para essa atividade poderá ser N1 e possuir certificados em conformidade com a NBR 15475 (Acesso por Corda - Qualificação e Certificação de Pessoas);
- Delineador(a) / Técnico(a) de planejamento: Ensino Médio completo com experiência em delineamento e/ou planejamento de atividades industriais.
Dois municípios vão receber R$ 396 mil após serem afetados por chuvas intensas. O repasse será feito pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional. As portarias com as liberações dos repasses foram publicadas na edição desta sexta-feira (3) do Diário Oficial da União (DOU).
O município de Boa Vista do Tupim, na Bahia, vai receber mais de R$ 236 mil para a reconstrução de unidades habitacionais. No Rio de Janeiro, a cidade de Itaperuna vai contar com quase R$ 160 mil para obras de contenção na rua Francisco Severiano Ribeiro.
Como solicitar recursos federais para ações de defesa civil
Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada.
As ações envolvem socorro, assistências às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).
Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.
Inscrições do processo seletivo podem ser realizadas até 6 de fevereiro
Para atender às necessidades dos jovens que buscam o primeiro emprego ou de trabalhadores que desejam mudar de posição em seu emprego, o SENAI-RJ disponibiliza 25 cursos técnicos para o primeiro semestre de 2023. Serão oferecidas 2.680 vagas, distribuídas entre as 22 unidades de todo o estado do Rio. As inscrições podem ser realizadas até o dia 6 de fevereiro, data que marca o início das aulas.
Para a analista de educação do Senai-RJ, Alessandra Matos da Silva, investir na formação profissional constante e estar atento às demandas do mercado são competências essenciais para todos que desejam ingressar no mundo do trabalho ou para quem deseja alavancar a carreira. “Fazendo uma busca em sites de recrutamento e seleção, vemos que a formação é um pré-requisito que mais define a chance de ser ou não escolhido para uma vaga. Então, fazer um curso técnico, por exemplo, pode colocar o candidato em vantagem nessa corrida pela oportunidade certa”, aponta.
Os cursos técnicos são disponibilizados em duas modalidades: os de Ensino a Distância (EAD) ou semipresenciais. Os cursos possuem uma carga horária realizada 80% à distância e são ofertados em um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), com um sistema de tutoria. Os outros 20% do curso são feitos de forma presencial em uma unidade da Firjan SENAI, com interação junto ao instrutor.
Já os cursos híbridos mesclam as experiências com os instrutores com as aulas virtuais (60%) e presenciais (40%). São três dias por semana com encontros em formato on-line e dois dias por semana com aulas presenciais na unidade.
Segundo Alessandra Matos, os cursos técnicos do Senai, por terem formações de média duração, “ampliam a oportunidade competitiva unindo teoria e prática, qualificando o profissional a atuar com autonomia na área formativa.”
O ex-aluno do Senai de São Gonçalo, Wanderson Damasceno, investiu em dois cursos técnicos simultaneamente: Técnico em Automação Industrial e Técnico em Tecnologia da Informação. Hoje, é auxiliar técnico da unidade Senai de São Gonçalo, município situado a 25 km da capital. Para Wanderson, os cursos técnicos foram essenciais para garantir conhecimento e confiança na hora de buscar uma vaga de emprego.
“Conhecimento técnico te dá bastante confiança no que está fazendo. Ter um curso onde ele se aprofunda bem nos temas que são muito pedidos pelo mercado, quando você precisar deles, em algum contexto da sua vida, você tem essa confiança em saber usar. Tem muitos trampolins para você se projetar para o mundo. O Senai dá várias oportunidades para você, eles te dão uma plataforma para alcançar diversas coisas”, explica.
O Senai-RJ faz parte de uma das cinco maiores instituições de educação profissional da América Latina, com reconhecimento nacional e internacional. A instituição está presente em todos os estados da federação e tem uma taxa de empregabilidade maior que 80% dos alunos que realizam cursos na instituição.
Com o início da Copa do Mundo do Catar, os governos estaduais publicaram decretos que estabelecem o funcionamento dos serviços locais para os dias de jogo do Brasil. Em 11 de novembro, o Ministério da Economia já havia divulgado uma portaria definindo as regras para o expediente dos servidores federais. O Brasil estreia nesta quinta-feira (24), às 16h, contra a Sérvia.
No Rio de Janeiro, segundo a norma estabelecida pelo Executivo local para a primeira fase da competição, há dois horários definidos. Para os jogos que começam às 16h, estreia e o último jogo, dia 2 de dezembro, contra Camarões, o expediente será das 8h às 12h. Para a segunda partida, dia 28 de novembro, às 13h, o trabalho ocorrerá das 8h às 11h.
“Quanto às horas não trabalhadas, a regra é que haja a compensação. Pode utilizar do banco de horas, que pode já ter, ou então compensa, literalmente prolongando a jornada. A prorrogação é de no máximo duas horas por dia”, explica Washington Barbosa, mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas.
Barbosa destaca ainda que a compensação de horas é mais frequente na iniciativa privada. “A prática de banco de horas de compensação de jornada é comum tanto na administração privada quanto na pública. Na privada, ela é muito mais comum. De poucos anos para cá, a administração pública tem colocado controle de horário. Até a própria lei regula esse tipo de situação. Pode utilizar sim o banco de horas ou mesmo compensação de jornada”, enfatiza.
A prefeitura do Rio de Janeiro também publicou decreto com os mesmos horários para os órgãos públicos municipais durante os jogos do Brasil na Copa.
Para os serviços considerados essenciais, por outro lado, não vale o decreto. Segundo a norma estadual, o expediente será normal, sob a responsabilidade dos respectivos chefes, nas repartições cujas atividades não possam ser suspensas, em virtude de exigências técnicas ou por motivo de interesse público. Ficam ressalvados serviços considerados imprescindíveis, como segurança pública, saúde, corpo de bombeiros e Defesa Civil.
“Considera-se atividade especial aquelas que são essenciais ao desenvolvimento, à manutenção das pessoas. Podemos citar, por exemplo, postos de gasolina, serviços de segurança e saúde. Podemos falar da questão relacionada à manutenção de elevadores, caldeiras em indústrias. Neste caso, elas não podem, durante os jogos, serem afastadas do trabalho”, diz Barbosa.
Copa do Mundo: servidores públicos federais vão ter expediente reduzido nos jogos do Brasil
Os bancos também seguirão expediente diferente em dias de jogo do Brasil no Catar, seguindo decisão comunicada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
No caso de jogos às 13h, o funcionamento das agências será das 8h30 às 11h30. Nos dias de jogos às 16h, o horário de funcionamento será das 9h às 14h. Em todos os casos, considera-se o horário de Brasília.
Caso o Brasil avance para as etapas seguintes e tenha algum jogo marcado para às 12h, o horário de atendimento ao público será das 9h às 11h e das 15h30 às 16h30. Segundo a Febraban, a decisão considera questões como a segurança das agências e de transporte de valores.
O Rio de Janeiro elegeu o senador Romário (PL) e oito deputados federais no dia 2 de outubro. A candidata mais votada para deputada federal foi Daniela do Waguinho (União), com 213.706 votos.
Confira todos os deputados federais eleitos pelo Rio de Janeiro:
UF |
Candidato(a) |
Partido/Coligação |
Situação |
Votos Computados |
RJ |
DANIELA DO WAGUINHO |
UNIÃO |
Eleito por QP |
213.706 |
RJ |
GENERAL PAZUELLO |
PL |
Eleito por QP |
205.324 |
RJ |
TALIRIA PETRONE |
PSOL - Federação PSOL REDE (PSOL/REDE) |
Eleito por QP |
198.548 |
RJ |
DOUTOR LUIZINHO |
PP |
Eleito por QP |
190.071 |
RJ |
ALTINEU CORTES |
PL |
Eleito por QP |
167.512 |
RJ |
TARCÍSIO MOTTA |
PSOL - Federação PSOL REDE (PSOL/REDE) |
Eleito por QP |
159.928 |
RJ |
OTONI DE PAULA |
MDB |
Eleito por QP |
158.507 |
RJ |
LINDBERGH FARIAS |
PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por QP |
152.219 |
RJ |
GUTEMBERG REIS |
MDB |
Eleito por QP |
133.612 |
RJ |
HELIO FERNANDO BARBOSA LOPES |
PL |
Eleito por QP |
132.986 |
RJ |
SORAYA SANTOS |
PL |
Eleito por QP |
130.379 |
RJ |
CHICO ALENCAR |
PSOL - Federação PSOL REDE (PSOL/REDE) |
Eleito por QP |
115.023 |
RJ |
CARLOS JORDY |
PL |
Eleito por QP |
114.587 |
RJ |
BENEDITA DA SILVA |
PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por QP |
113.831 |
RJ |
WASHINGTON QUAQUÁ |
PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por QP |
113.282 |
RJ |
MARCELO CRIVELLA |
REPUBLICANOS |
Eleito por QP |
110.450 |
RJ |
AUREO RIBEIRO |
SOLIDARIEDADE |
Eleito por QP |
103.321 |
RJ |
DANIEL SORANZ |
PSD |
Eleito por QP |
98.784 |
RJ |
ROBERTO MONTEIRO PAI |
PL |
Eleito por QP |
94.221 |
RJ |
MAX |
PROS |
Eleito por QP |
89.507 |
RJ |
LUCIANO VIEIRA |
PL |
Eleito por QP |
84.942 |
RJ |
JANDIRA FEGHALI |
PC do B - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por QP |
84.054 |
RJ |
GLAUBER |
PSOL - Federação PSOL REDE (PSOL/REDE) |
Eleito por média |
78.048 |
RJ |
CHIQUINHO BRAZÃO |
UNIÃO |
Eleito por QP |
77.367 |
RJ |
PEDRO PAULO |
PSD |
Eleito por QP |
76.828 |
RJ |
ROSANGELA GOMES |
REPUBLICANOS |
Eleito por QP |
76.292 |
RJ |
DANI CUNHA |
UNIÃO |
Eleito por QP |
75.810 |
RJ |
MARCELO QUEIROZ |
PP |
Eleito por QP |
73.728 |
RJ |
BANDEIRA DE MELLO |
PSB |
Eleito por QP |
72.725 |
RJ |
JUNINHO DO PNEU |
UNIÃO |
Eleito por QP |
70.660 |
RJ |
LUIZ LIMA |
PL |
Eleito por QP |
69.088 |
RJ |
SÓSTENES CAVALCANTE |
PL |
Eleito por QP |
65.443 |
RJ |
MARCOS TAVARES |
PDT |
Eleito por QP |
62.086 |
RJ |
JORGE BRAZ |
REPUBLICANOS |
Eleito por média |
59.201 |
RJ |
DELEGADO RAMAGEM |
PL |
Eleito por média |
59.170 |
RJ |
PASTOR HENRIQUE VIEIRA |
PSOL - Federação PSOL REDE (PSOL/REDE) |
Eleito por média |
53.933 |
RJ |
CHRIS TONIETTO |
PL |
Eleito por média |
52.583 |
RJ |
HUGO LEAL |
PSD |
Eleito por QP |
50.067 |
RJ |
JULIO LOPES |
PP |
Eleito por QP |
50.019 |
RJ |
MURILLO GOUVEA |
UNIÃO |
Eleito por QP |
49.921 |
RJ |
LAURA CARNEIRO |
PSD |
Eleito por média |
48.073 |
RJ |
MARCOS RR SOARES |
UNIÃO |
Eleito por média |
43.533 |
RJ |
DIMAS GADELHA |
PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por média |
41.238 |
RJ |
BEBETO |
PTB |
Eleito por média |
41.075 |
RJ |
REIMONT |
PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por média |
39.325 |
RJ |
SARGENTO PORTUGAL |
PODE |
Eleito por QP |
33.368 |
Já para a Assembleia Estadual, 24 deputados estaduais foram eleitos. O mais votado foi Márcio Canella (União), com 181.274 votos.
Confira todos os deputados estaduais eleitos pelo Rio de Janeiro:
UF |
Candidato(a) |
Partido/Coligação |
Situação |
Votos Computados |
RJ |
MÁRCIO CANELLA |
UNIÃO |
Eleito por QP |
181.274 |
RJ |
DOUGLAS RUAS |
PL |
Eleito por QP |
175.977 |
RJ |
RENATA SOUZA |
PSOL - Federação PSOL REDE (PSOL/REDE) |
Eleito por QP |
174.132 |
RJ |
ROSENVERG REIS |
MDB |
Eleito por QP |
131.308 |
RJ |
DR SERGINHO |
PL |
Eleito por QP |
123.739 |
RJ |
DELAROLI |
PL |
Eleito por QP |
114.155 |
RJ |
THIAGO GAGLIASSO |
PL |
Eleito por QP |
102.038 |
RJ |
RODRIGO BACELLAR |
PL |
Eleito por QP |
97.822 |
RJ |
ELIKA TAKIMOTO |
PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por QP |
95.263 |
RJ |
GISELLE MONTEIRO |
PL |
Eleito por QP |
95.028 |
RJ |
DANNIEL LIBRELON |
REPUBLICANOS |
Eleito por QP |
80.970 |
RJ |
JAIR BITTENCOURT |
PL |
Eleito por QP |
75.253 |
RJ |
FILIPPE POUBEL |
PL |
Eleito por QP |
73.632 |
RJ |
VALDECY DA SAÚDE |
PL |
Eleito por QP |
72.250 |
RJ |
SAMUEL MALAFAIA |
PL |
Eleito por QP |
72.056 |
RJ |
FLAVIO SERAFINI |
PSOL - Federação PSOL REDE (PSOL/REDE) |
Eleito por QP |
71.258 |
RJ |
VINICIUS COZZOLINO |
UNIÃO |
Eleito por QP |
70.270 |
RJ |
VAL CEASA |
PATRIOTA |
Eleito por QP |
69.034 |
RJ |
BRUNO DAUAIRE |
UNIÃO |
Eleito por QP |
68.455 |
RJ |
DANI BALBI |
PC do B - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por QP |
65.815 |
RJ |
RENATO MACHADO |
PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por QP |
63.803 |
RJ |
TIA JU |
REPUBLICANOS |
Eleito por QP |
63.373 |
RJ |
FABIO SILVA |
UNIÃO |
Eleito por QP |
62.845 |
RJ |
CARLOS MACEDO |
REPUBLICANOS |
Eleito por média |
62.495 |
RJ |
DELEGADA MARTHA ROCHA |
PDT |
Eleito por QP |
61.767 |
RJ |
LUCINHA |
PSD |
Eleito por QP |
60.387 |
RJ |
BRAZÃO |
UNIÃO |
Eleito por QP |
59.971 |
RJ |
ÍNDIA ARMELAU |
PL |
Eleito por QP |
57.582 |
RJ |
VERÔNICA LIMA |
PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por QP |
55.738 |
RJ |
CARLOS MINC |
PSB |
Eleito por QP |
54.942 |
RJ |
ANDREZINHO CECILIANO |
PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por QP |
54.851 |
RJ |
RENATO MIRANDA |
PL |
Eleito por QP |
54.341 |
RJ |
GUSTAVO TUTUCA |
PP |
Eleito por QP |
52.976 |
RJ |
ANDRÉ CORREA |
PP |
Eleito por QP |
52.352 |
RJ |
ANDERSON MORAES |
PL |
Eleito por QP |
52.313 |
RJ |
MÁRCIO GUALBERTO |
PL |
Eleito por QP |
51.856 |
RJ |
RAFAEL NOBRE |
UNIÃO |
Eleito por QP |
51.563 |
RJ |
ZEIDAN |
PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por QP |
50.743 |
RJ |
LEO VIEIRA |
PSC |
Eleito por QP |
50.569 |
RJ |
DANI MONTEIRO |
PSOL - Federação PSOL REDE (PSOL/REDE) |
Eleito por QP |
50.140 |
RJ |
CÉLIA JORDÃO |
PL |
Eleito por QP |
49.680 |
RJ |
CLAUDIO CAIADO |
PSD |
Eleito por QP |
48.011 |
RJ |
RODRIGO AMORIM |
PTB |
Eleito por QP |
47.225 |
RJ |
FELIPINHO RAVIS |
SOLIDARIEDADE |
Eleito por QP |
47.105 |
RJ |
MARINA DO MST |
PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por QP |
46.422 |
RJ |
DR DEODALTO |
PL |
Eleito por média |
46.178 |
RJ |
TANDE VIEIRA |
PROS |
Eleito por QP |
45.785 |
RJ |
DR. PEDRO RICARDO |
PROS |
Eleito por média |
44.014 |
RJ |
VITOR JUNIOR |
PDT |
Eleito por QP |
43.958 |
RJ |
DIONISIO LINS |
PP |
Eleito por QP |
43.627 |
RJ |
CARLINHOS BNH |
PP |
Eleito por média |
42.811 |
RJ |
GUILHERME SCHLEDER |
PSD |
Eleito por QP |
42.781 |
RJ |
ALAN LOPES |
PL |
Eleito por média |
42.720 |
RJ |
OTONI DE PAULA PAI |
MDB |
Eleito por QP |
41.932 |
RJ |
LUIZ PAULO |
PSD |
Eleito por QP |
38.159 |
RJ |
FRANCIANE MOTTA |
UNIÃO |
Eleito por QP |
37.873 |
RJ |
FILIPE RR SOARES |
UNIÃO |
Eleito por média |
37.473 |
RJ |
CHICO MACHADO |
SOLIDARIEDADE |
Eleito por QP |
37.024 |
RJ |
JORGE FELIPPE NETO |
AVANTE |
Eleito por média |
35.703 |
RJ |
MUNIR NETO |
PSD |
Eleito por QP |
35.677 |
RJ |
CARLA MACHADO |
PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV) |
Eleito por média |
34.658 |
RJ |
EDUARDO CAVALIERE |
PSD |
Eleito por média |
33.688 |
RJ |
GIOVANI RATINHO |
SOLIDARIEDADE |
Eleito por média |
33.416 |
RJ |
THIAGO RANGEL |
PODE |
Eleito por QP |
31.175 |
RJ |
JULIO ROCHA |
AGIR |
Eleito por QP |
31.001 |
RJ |
ARTHUR MONTEIRO |
PODE |
Eleito por QP |
29.968 |
RJ |
PROF JOSEMAR |
PSOL - Federação PSOL REDE (PSOL/REDE) |
Eleito por QP |
28.409 |
RJ |
JARI |
PSB |
Eleito por média |
27.288 |
RJ |
YURI |
PSOL - Federação PSOL REDE (PSOL/REDE) |
Eleito por média |
25.479 |
RJ |
FRED PACHECO BANDA DOM |
PMN |
Eleito por QP |
13.946 |
O especialista em direito eleitoral Rafael Lage explica que o Artigo 24 da Constituição Federal estabelece os temas que os estados podem legislar em concorrência com a União. Além disso, cada estado tem a própria constituição, com suas respectivas particularidades que refletem na atuação da Assembleia Legislativa.
“Considerando que cada Assembleia Legislativa do estado tem um número de eleitos, geralmente eles estão espalhados por diversas regiões de cada estado. Então, geralmente em todas as regiões, presume-se que estão devidamente representadas. E aí esses eleitos vão basicamente levar as demandas das determinadas regiões dos seus respectivos estados para a casa legislativa e fazer essa aproximação com o próprio poder executivo estadual e tentar propor melhorias para suas respectivas regiões.”
A consultora legislativa e chefe da Unidade de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Olávia Bonfim, comenta as funções do poder legislativo: “É um poder no qual conseguimos observar com bastante clareza a democracia acontecer. Isso porque os deputados eleitos representam os variados segmentos da sociedade, e eles atuam de modo a promover as principais funções do poder legislativo, que são principalmente legislar e fiscalizar, e na função de fiscalizar se faz um verdadeiro controle do poder Executivo”.
O deputado federal tem como principais responsabilidades legislar e fiscalizar. Ele pode propor novas leis, mas também sugerir mudanças ou o fim de normas que já existem, incluindo a própria Constituição Federal.
Cabe a esses parlamentares analisar qualquer projeto de lei proposto pelo Executivo. Eles também discutem e votam as medidas provisórias (MPs) editadas pelo governo federal. Vale lembrar que nem todas as propostas são votadas no Plenário, ou seja, por todos os 513 parlamentares. Algumas pautas são decididas nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados.
Os deputados federais também devem controlar os atos do presidente da República e fiscalizar as ações do Executivo. Segundo a Constituição, a Câmara tem poder para autorizar a instauração de processo de impeachment contra o presidente e o vice-presidente, embora o julgamento seja papel do Senado. Eles também podem convocar ministros de Estado para prestar informações e julgar as concessões de emissoras de rádio e televisão, bem como a renovação desses contratos.
Pode-se dizer que os deputados estaduais têm as mesmas prerrogativas que os deputados federais. Ou seja, têm a missão de legislar e fiscalizar, mas enquanto um o faz isso no nível federal, na Câmara dos Deputados, o outro atua na Assembleia Legislativa, em nível estadual.
Assim como os deputados federais, os senadores têm as atribuições de legislar e fiscalizar. Mas como o Senado é considerado a Câmara Alta do Poder Legislativo Federal, isso confere aos parlamentares da Casa alguns papéis exclusivos.
A primeira distinção se dá em relação ao tempo de mandato. Enquanto os deputados têm quatro anos no cargo, os senadores permanecem por oito anos. Além disso, o Senado representa o DF e os estados da federação, enquanto a Câmara representa o povo. É por isso que, diferentemente da Câmara, o Senado tem o mesmo número de parlamentares por estado, qualquer que seja o tamanho da população da unidade federativa.
Quando o assunto é impeachment, cabe aos senadores julgar se o Presidente da República cometeu crime de responsabilidade. O mesmo vale para processos contra ministros de Estado. No caso de acusações envolvendo comandantes das Forças Armadas, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República (PGR), os processos são de responsabilidade exclusiva do Senado, desde o início. Os senadores também decidem se aprovam os nomes indicados pelo Executivo ao STF, à PGR e ao Banco Central.
Cabe aos deputados federais e aos senadores discutir e votar o orçamento da União. É a Comissão Mista de Orçamento (CMO), composta por parlamentares das duas casas legislativas, que analisa e vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Cesar Lima, especialista em orçamento público, explica que todos os parlamentares podem apresentar emendas individuais. É por meio delas que eles podem alterar o orçamento, destinando recursos para a realização de obras específicas em seus estados e municípios. Isso é uma forma de atender os interesses e necessidades de seus eleitores.
Além das emendas individuais, existem as emendas de bancadas estaduais, explica Cesar. “As bancadas estaduais são formadas pelos parlamentares eleitos por cada estado, todos juntos. Eles podem apresentar cerca de R$ 260 milhões em emendas. Só que ao contrário das emendas individuais, que podem ser para qualquer tipo de obra, as emendas de bancada têm que ter um caráter estruturante, ou seja, obras de maior porte, e só podem ser utilizadas dentro daquele estado que está indicando”, detalha.
Os parlamentares também devem fiscalizar a aplicação dos recursos públicos. Para isso, contam com a parceria do Tribunal de Contas da União, o TCU. “A Comissão Mista de Orçamento pode realizar diligências com os seus membros para fazer esse tipo de fiscalização, mas geralmente se utiliza o TCU, que já tem toda uma estrutura voltada para essa fiscalização, não só da correta aplicação dos recursos dentro das normas mas também sobre a efetividade das políticas públicas”, afirma Cesar.
A atuação dos eleitores continua depois da escolha feita na cabine de votação. É preciso acompanhar o trabalho dos representantes escolhidos para aprovar as leis que regem o cotidiano da população brasileira.
O especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo, destaca que além de eleger, é fundamental fiscalizar os trabalhos dos candidatos eleitos. “Porque se aquela pessoa que foi eleita cumprir o seu papel, cumprir os seus compromissos, vai merecer novamente o voto do eleitor. Se a pessoa que foi eleita não cumpriu nada, não fez nada do que prometeu, então não vai merecer de novo o voto, e a gente vai dar espaço, lugar para outra pessoa”, observa.
No Congresso Nacional, 23 homens e quatro mulheres vão assumir funções no Senado a partir de 1º de fevereiro de 2023, para um mandato de oito anos. Cada um dos 26 estados e o DF elegeram uma pessoa como representante.
A Câmara dos Deputados, com 513 eleitos para os próximos quatro anos de legislatura, será composta por 422 homens e 91 mulheres. O número de representantes por estados e DF é proporcional à população de cada unidade federativa, a partir dos dados mais recentes do IBGE.
Das 81 cadeiras do Senado, o PL terá a maior bancada. A legenda do Presidente da República, Jair Bolsonaro, vai ocupar 15 vagas. São seis vagas a mais que antes do primeiro turno das eleições. Os senadores Marcos Rogério e Jorginho Mello, que compõem a bancada do PL, disputam o segundo turno para o governo de seus estados, Rondônia e Santa Catarina, respectivamente. Se ambos forem eleitos governadores, o partido de Bolsonaro será representado por 13 senadores.
O PSD, partido do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, terá a segunda maior bancada, com 11 senadores. A legenda perdeu uma vaga em relação ao cenário pré-eleições. A terceira maior bancada, por enquanto, pertence ao União Brasil. O partido terá dez senadores, quatro a mais do que tinha. A sigla, criada após fusão do DEM com o PSL, pode perder Rodrigo Cunha, candidato ao governo de Alagoas. Se ele vencer, a legenda ficará com nove cadeiras.
Antes dono da maior bancada no Senado, o MDB perdeu três vagas e deve começar a próxima legislatura com nove senadores. Mesmo número do PT, que viu a bancada aumentar de sete para nove parlamentares. O partido, no entanto, aguarda o resultado do segundo turno das eleições em Sergipe, pois se Rogério Carvalho se eleger governador, a legenda terá oito representantes na Casa.
Podemos e PP dividem o posto de sexta maior bancada, cada uma com seis senadores. PSDB, com quatro, Republicanos e PDT, com três, completam a lista das siglas que terão mais de um senador em 2023. Já PROS, PSB, PSC, Cidadania e Rede serão representados por apenas um senador.
Vale lembrar que PSB, PSDB, MDB e PSD também estão de olho no segundo turno das eleições para governador. Isso porque cada um desses partidos têm um suplente que vai assumir uma cadeira no Senado, caso os parlamentares envolvidos nas disputas pelos governos estaduais vençam os pleitos.
Confira abaixo a evolução das bancadas no Senado
A maior bancada da Câmara dos Deputados é do Partido Liberal (PL), que passará de 76 a 99 deputados, um aumento de 23 vagas. Em segundo lugar, fica a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados, 12 a mais que a legislatura atual. A terceira maior bancada é do União: 56 deputados eleitos, um crescimento de oito parlamentares na bancada.
Objetivo da ação foi avaliar o sistema de pronta resposta durante uma situação de emergência
A Defesa Civil Nacional participou do exercício geral de resposta integrada a emergência na Fábrica de Combustível Nuclear da Indústrias Nucleares do Brasil, localizada em Resende, no Rio de Janeiro.
Um dos objetivos da ação foi avaliar o sistema de pronta resposta durante uma situação de emergência.
Cerca de 200 pessoas participaram da simulação. Ana Flávia Rodrigues Freire, coordenadora de Preparação da Defesa Civil Nacional, explica a importância do simulado.
“O exercício simula uma situação real de emergência nuclear. Com essa simulação, um dos objetivos, também, é identificar áreas que precisem de aprimoramento e identificar boas práticas que possam ser compartilhadas por diferentes órgãos.”
A supervisão do simulado foi feita pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, órgão central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro, o Sipron.
A FCN é um conjunto de unidades industriais dedicadas ao processamento de quatro etapas do ciclo do combustível nuclear: o enriquecimento isotópico de urânio, a reconversão, a produção de pastilhas e a montagem dos elementos combustíveis que abastecem os reatores das usinas nucleares de Angra I e II.
Os pais e responsáveis por bebês, crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade devem ficar atentos: a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação deste ano já começou. No Rio de Janeiro, a mobilização envolve as mais de 1,5 mil unidades de saúde do SUS espalhadas pelos municípios do estado. São 18 vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações, que previnem contra doenças como a Poliomielite, Sarampo, Rubéola, Caxumba, entre outras.
A intenção é ampliar as coberturas vacinais das crianças e adolescentes. Em 2022, a cobertura vacinal da poliomielite, por exemplo, está em 35,6%, no estado. Já a cobertura da primeira dose da Tríplice Viral é de 44,5%. Dados parciais Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações.
Para que toda população fique livre dessas doenças graves, a taxa ideal de vacinação é de 95%. O pediatra Henrique explica as consequências da baixa cobertura vacinal.
“Quando temos uma baixa adesão à vacinação, acaba tendo ressurgimento dessas doenças, porque quanto mais pessoas não vacinadas, mais o vírus vai estar circulando entre a população, a exemplo o vírus que causa o Sarampo. Tem muita gente, principalmente pela pandemia, que acabou com medo de sair de casa e não vacinou seus filhos. E as metas de várias vacinas acabaram ficando abaixo de 70%.”
O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é de vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinados, que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.
POLIOMIELITE: Campanha nacional pretende vacinar 95% das crianças menores de 5 anos
MULTIVACINAÇÃO: Tem início a Campanha Nacional de Vacinação
A Antonia Lucinea mora na Zona Portuária da capital fluminense e tem três filhas. A dona de casa conta que levou a caçula Valentina, de 6 anos, para vacinar - a exemplo das duas irmãs mais velhas, que já estão com a caderneta de vacinação em dia.
“É muito importante os pais vacinarem as crianças, levarem para vacinar, porque protege. A minha pequena [Valentina], graças a Deus, está imune. E é muito importante a vacinação, não só para as crianças mas para todo mundo, para combater as doenças Imunopreveníveis.”
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 9 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada(VIP) e poliomielite oral(VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Saiba mais:
As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 4,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto.
Em São Gonçalo, são mais de 9 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel disponibilizado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.
O público-alvo da vacinação contra a pólio na cidade é de 50 mil bebês e crianças menores de cinco anos.
O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
As coberturas vacinais estão abaixo do recomendado em todo país, e para a Dra. Joana D’arc Gonçalves da Silva, isso representa um risco para a população.
“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
Em São Gonçalo, a mobilização acontece em 54 postos de saúde, de segunda a sexta-feira, das oito da manhã às cinco da tarde. No site da prefeitura do município é possível encontrar a lista dos postos que estão disponibilizando a vacina.
A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Saiba mais:
Sobre o Calendário Nacional de Vacinação.
Sobre o Número de crianças vacinadas durante as Campanhas Nacionais contra a Poliomielite e Multivacinação.