Goiás

01/06/2023 10:35h

A expectativa é que sejam realizadas 900 cirurgias por semana

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) anunciou o início da primeira fase do programa de cirurgias eletivas do Ministério da Saúde. Os primeiros municípios goianos que vão realizar as cirurgias já receberam do governo federal a primeira parcela das verbas destinadas ao programa.

Nesta primeira fase, o governo federal vai repassar R$20 milhões para custeio de cerca de 10 mil cirurgias. A expectativa é que sejam realizadas 900 cirurgias por semana em 68 hospitais da rede privada e municipal cadastrados.

Além desse repasse, para acelerar a fila de cirurgias, o estado vai complementar os valores dos procedimentos, pagando o dobro da tabela SUS para que unidades particulares e de alguns municípios realizem as cirurgias. Dessa forma, o governo de Goiás investirá outros R$ 20 milhões no programa.

Segundo o secretário de atenção especializada à saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda, a participação da equipe responsável pela saúde municipal é importante para que se possa fazer uma avaliação da quantidade de pessoas que estão na fila de espera e, assim, criar estratégias para otimizar a oferta dos procedimentos.

“A gente vai tentar consolidar e ofertar soluções inclusive tecnológicas junto com o DATASUS, para facilitar esse manejo, esse reconhecimento das filas em cada estado”, afirmou Miranda. 

A ordem de seleção obedece ao critério do tempo de espera, ou seja, quem aguarda há mais tempo terá prioridade.
 

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20/01/2023 03:30h

Cursos têm início imediato e estão disponíveis nas modalidades presencial ou EAD

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Neste início de 2023, o Senai Goiás está com diversas modalidades e vagas abertas no campo da profissionalização. Há, até o momento, cerca de 4.000 vagas para processos seletivos, com foco em preparar e qualificar os profissionais para o mercado de trabalho. 

Segundo o Diretor de Educação e Tecnologia do SESI/Senai-GO, Claudemir José Barreto, existem, por exemplo, vagas para cursos de aprendizagem industrial. “São aqueles cursos totalmente gratuitos para os jovens a partir de 14 anos de idade, com duração entre 400 e 800 horas e que têm como objetivo atender as demandas de contratação de aprendizes nas indústrias de Goiás. Também temos vagas e processo em aberto para os programas de habilitação técnica”, explica. 

As inscrições dos cursos gratuitos SENAI podem ser feitas por meio da página oficial do site da instituição e as aulas têm início imediato. Os cursos estão disponíveis em algumas modalidades, sendo elas: ensino presencial e ensino a distância. 

Segundo o diretor, as vagas são ofertadas em todas as unidades espalhadas pelo estado, nas mais diversas áreas e competências demandadas pela indústria. “Há vagas no setor de alimentos, na indústria metal mecânica, indústria de manutenção, as indústrias que trabalham com grandes obras e precisam de profissionais na área da direção, da operação de máquinas, de equipamentos. 

Programas na área da automação industrial, da elétrica, da mecânica, ou seja, diversas áreas de competência que estão alinhadas às demandas e às necessidades da indústria”, exemplifica Barreto.  

Para participar do processo seletivo do SENAI é necessário estar de acordo com algumas regras: ter renda familiar de até dois salários mínimos vigentes; e não ter utilizado outra bolsa de estudos do SENAI.
 

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18/01/2023 03:30h

Associação do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) estima déficit anual de 106 mil talentos e alerta para necessidade de ampliar formação profissional

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Até 2025, as empresas de tecnologia devem demandar 797 mil profissionais, ao passo que a projeção é de um déficit anual de 106 mil talentos. Números que refletem, segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais, o crescimento acelerado do setor e alertam para a necessidade de ampliar a formação profissional no mesmo ritmo. 

Além da alta procura, a carreira promissora e a entrada no mercado de trabalho com salário médio inicial que pode variar entre R$ 3 mil e R$ 5 mil fazem da Tecnologia da Informação e Comunicação uma das profissões mais atrativas para quem busca vaga no mercado de trabalho. “A área de TIC é uma das atividades com melhores oportunidades em termos de geração de emprego nos próximos anos. É uma área de competência transversal, ou seja, todas as indústrias e atividades econômicas demandam profissionais com essa competência, não somente para implantar as inovações da indústria 4.0 como também para servir de referência para as soluções digitais dessa tendência global”, pontua o diretor de Educação e Tecnologia do SESI/SENAI Goiás, Claudemir Bonatto. 

Para suprir a carência desses profissionais, o SENAI tem reforçado a oferta de cursos on-line e presenciais de níveis técnico, de qualificação e superior. Bonatto ressalta, inclusive, que o mercado de tecnologia está aquecido em Goiás. “De cada 10 ex-alunos de graduação tecnológica, nove estão empregados. Em três anos, em média, finalizam o curso. E muito antes de concluir o ensino superior, eles já têm a oportunidade de se colocar no mercado de trabalho. Em Goiás, temos muitas oportunidades na região de Goiânia e municípios circunvizinhos e nas regiões de Rio Verde, Catalão e Itumbiara”, sinaliza. Ele cita ainda que atividades como manutenção industrial, manutenção mecânica e elétrica, química e automação industrial são garimpadas pelo setor industrial. 

Inteligência artificial deve ganhar marco regulatório em 2023

Saiba os riscos de utilizar fones de ouvido com volume alto

Na avaliação da professora e diretora de Políticas e Regulação do Instituto Federal de Santa Catarina, Joelma Kremer, o Brasil tem “grande potencial” para oferta de educação profissional e tecnológica, mas pondera que é preciso investir antes de tudo na formação de base. “Há que se destacar a urgente necessidade de melhoria de desempenho da nossa educação fundamental porque, muitas vezes, os jovens chegam ao ensino médio sem as competências necessárias para o desenvolvimento dos aprendizados”, analisa.

A especialista considera que esse desequilíbrio no modelo educacional é resultado da “falta de articulação entre a área de educação e as demais áreas da sociedade, especialmente em relação às políticas públicas”. “Para alcançarmos maior valorização da educação profissional, não basta termos técnicos bem formados. Precisamos que o mundo do trabalho os reconheça e os valorize. O primeiro passo é reduzir a diferença salarial entre egressos de curso superior e os egressos de cursos técnicos. Nos casos em que há grande demanda por técnicos, como no setor de tecnologia da informação e no setor de saúde, já encontramos uma remuneração mais atraente para profissionais técnicos”, indica Joelma.

Tecnologia em sala de aula

A abordagem educacional conhecida como STEAM - sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática - tem revolucionado a aprendizagem em sala de aula, revela o diretor de Educação e Tecnologia do SESI/SENAI Goiás, Claudemir Bonatto. Oferecida na rede SESI, ele explica que as áreas de conhecimento são trabalhadas conjuntamente.

“O STEAM está implementado como soluções transversais nos conteúdos estruturados pela educação básica desde o primeiro ano do Ensino Fundamental até a terceira série do Ensino Médio. Do ponto de vista prático, os alunos desenvolvem a capacidade de raciocínio lógico, especialmente no fortalecimento de disciplinas como matemática, já que a aplicação de soluções de robótica em sala de aula exige conhecimento e domínio sobre linguagem de programação, pensamento computacional e letramento digital. É o grande diferencial para formação de alunos campeões e profissionais e empreendedores da indústria do futuro”, ressalta.

Joelma Kremer julga que a melhoria da educação brasileira, especialmente da educação profissional e tecnológica, deve começar pelo “reconhecimento da importância da profissionalização da sociedade para além da educação superior”. “A educação precisa ser um compromisso de todos. Não há sociedade no mundo onde todos tenham ensino superior. E nas que alcançam níveis bastante altos, como é o caso da Coreia do Sul, outros problemas emergem porque há postos de trabalho e demandas que não são atendidas por profissionais com educação superior. Valorizar os trabalhadores técnicos, reconhecendo sua importância social e econômica, é um bom caminho para o crescimento econômico do Brasil”, completa a professora e diretora de Políticas e Regulação do Instituto Federal de Santa Catarina.
 

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12/01/2023 14:00h

Estão na lista municípios da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo

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Nesta quarta-feira (11), a Defesa Civil Nacional reconheceu a situação de emergência em 66 cidades do País atingidas por desastres naturais. Quatro municípios da Bahia obtiveram o status por conta de chuvas intensas: Ribeira do Pombal, Planaltino, Jequié e Firmino Alves. Outras 40 cidades baianas também obtiveram o status nesta quarta-feira pelo mesmo tipo de desastre. Já Irajuba registrou enxurradas.

Luziânia, em Goiás, também foi atingida por chuvas intensas. O mesmo tipo de desastre foi registrado nas cidades mineiras de Barbacena, Rio Vermelho, Sardoá e Manhuaçu. A também mineira Pescador teve episódios de alagamentos.

No Rio Grande do Norte, os municípios de Campo Grande e Felipe Guerra enfrentam estiagem. Já Serra de São Bento registra seca, que é um período sem chuvas mais prolongado do que a estiagem. A estiagem também atinge cinco cidades do Rio Grande do Sul: Pinhal, Cerro Grande, Manoel Viana, São Gabriel e Maçambará. No mesmo estado, Venâncio Aires enfrentou enxurradas, enquanto Soledade teve registro de vendavais.

Por fim, cinco cidades do estado de São Paulo obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência por conta de chuvas intensas: Monte Mor, Capivari, Brotas, Dois Córregos e Rafard.

Como solicitar recursos federais para ações de defesa civil

Cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para atendimento à população afetada.

As ações envolvem socorro, assistências às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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05/12/2022 04:58h

De acordo com o Inmet, nos pontos mais críticos há risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios

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O Brasil terá uma semana com temperaturas mais elevadas e alta umidade do ar, o que favorece maiores instabilidades no tempo, com chuvas em boa parte do país. Segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Olivio Bahia, as condições serão intensificadas por alguma área de baixa pressão. Segundo ele, a população dos locais mais afetados deve manter a atenção e tomar cuidados para evitar acidentes. 

“Sempre destacamos que a população dessas regiões atingidas deve ficar sempre atenta, porque o solo está encharcado e o nível dos rios ainda estão elevados. Então, qualquer chuva, mesmo que em pouco volume, pode provocar algum transtorno, algum deslizamento de terra. Então, as pessoas devem se manter atentas nesse período de chuva”, orienta. 

Norte

Na região Norte, o tempo ficará mais fechado ao longo da semana, com pancadas de chuvas que podem vir acompanhadas de raios e rajadas de vento. Em algumas áreas dos estados do Amazonas, Roraima e Pará, os volumes devem ser mais expressivos, acima de 80 mm em 24 horas. 

No Acre, a Defesa Civil destaca a preocupação diante do impacto das fortes chuvas registradas em Rio Branco, desde a última sexta-feira (2). O acúmulo de chuvas chegava a 136 mm. Na capital, o Corpo de Bombeiros Militar atendeu pelo menos oito ocorrências de pontos de alagamentos.

Nordeste 

Nos últimos dias, o Nordeste brasileiro registrou maiores volumes de chuva na Bahia e a tendência é que essa condição seja mantida ao longo da semana, principalmente no litoral sul do estado. 

A Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) informou, no início do mês, que pelo menos 342 pessoas estavam desabrigadas e 3.684 desalojadas. O número total de atingidos chegava a 52.224 pessoas. Cerca de 37 municípios foram afetados. Entre eles estão Baixa Grande, Itabuna, Santa Cruz Cabrália, Cícero Dantas, Ibicuí, Itambé, Nova Viçosa, Prado, Vereda, Itamaraju, Wenceslau Guimarães, Marcionílio Souza e Aiquara.

A previsão é de que também haja chuva forte em áreas do Maranhão e do Piauí. Apesar disso, a expectativa é de que os volumes comecem a diminuir no decorrer da semana. 

Sudeste 

O Sudeste do Brasil também contou com uma semana de chuvas intensas, principalmente no Espírito Santo, leste e nordeste de Minas Gerais, onde alguns pontos registraram 300 mm. A projeção é de que ainda caia chuva até o fim desta semana. 

De acordo com a Defesa Civil de Minas, pelo menos 38 municípios estão em situação de emergência. Cerca de 2.369 pessoas estão desalojadas e 553 desabrigadas. Um morador de Piraúba, na Zona da Mata mineira, morreu. O órgão informa, ainda, que entre as localidades mais afetadas estão Jequitinhonha, Mucuri, Rio Doce, Zona da Mata e Região Metropolitana de Belo Horizonte, inclusive a capital.

Em algumas áreas do estado mineiro, pode haver, inclusive, queda de granizo. No entanto, a chuva começa a se direcionar para São Paulo, outra área de risco que merece atenção da população e das autoridades. Em alguns períodos, as chuvas podem vir acompanhadas de raios e ventos que podem chegar a 80km/h. 

Sul

Na região Sul, os últimos dias também foram de registros de fortes chuvas, sobretudo no centro-oeste do Paraná e leste de Santa Catarina. A expectativa é de que essas condições sejam mantidas no início desta semana, até mesmo com queda de granizo em alguns pontos. 

De acordo com o relatório elaborado pelo Grupo de Ações Coordenadas da Defesa Civil (Grac-DCSC)  de Santa Catarina, divulgado na última sexta-feira (2), 32 municípios reportaram ocorrências em virtude do evento de chuvas intensas. Foram registradas três mortes. Entre os municípios que já decretaram situação de emergência estão Araquari, Campo Alegre, Canelinha, Canoinhas, Corupá, Doutor Pedrinho, Garuva, Gaspar, Guaramirim, Itajaí, Itapoá, Jaraguá do Sul, Joinville e Luiz Alves. 

A partir de quarta-feira (7), a previsão é de que os volumes sejam reduzidos, mas a partir do próximo fim de semana as condições climáticas podem proporcionar a vinda de novos temporais. 

Centro-Oeste

No Centro-Oeste, uma massa quente ajudará a manter as condições favoráveis para chuvas, principalmente entre a tarde e a noite. As previsões apontam para possíveis quedas de granizo em algumas áreas da região, principalmente no sul de Goiás e em pontos do Mato Grosso do Sul, no decorrer da semana. Em Goiás, por exemplo, entre os municípios mais afetados estão Água Fria de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Campo Belos, Divinópolis de Goiás, Faina, Formosa, Hidrolina, Guarani de Goiás, Itapirapuã e Itapaci. 

INMET alerta para o risco de chuvas volumosas pelo país

Leptospirose: confira medidas essenciais na prevenção da doença

De acordo com o Inmet, há risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios nas áreas. A Defesa Civil alerta para os cuidados em relação às medidas de proteção. “Em caso de tempestade, caso o cidadão esteja ao ar livre, ele deverá sempre procurar um abrigo seguro, longe de árvores, de antenas. Evitar para quem está em casa, o uso do eletrodoméstico, do telefone e, sobretudo, em hipótese alguma, usar o aparelho celular plugado à tomada, pois corre risco de choque elétrico. Também, caso esteja conduzindo um veículo, o cidadão deverá procurar um local elevado, evitando assim a enxurrada”, explica o secretário de Estado da Defesa Civil (Sedec) do Piauí, José Augusto Nunes.  
 

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23/11/2022 21:00h

Decreto publicado pelo governo estadual não é válido para áreas essenciais, como saúde e segurança pública

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Com o início da Copa do Mundo do Catar, os governos estaduais publicaram decretos que estabelecem o funcionamento dos serviços locais para os dias de jogo do Brasil. Em 11 de novembro, o Ministério da Economia já havia divulgado uma portaria definindo as regras para o expediente dos servidores federais. O Brasil estreia nesta quinta-feira (24), às 16h, contra a Sérvia. 

Em Goiás, segundo a norma estabelecida pelo Executivo local para a primeira fase da competição, há dois horários definidos. Para os jogos que começam às 16h, estreia e o último jogo, dia 2 de dezembro, contra Camarões, o expediente será das 8h às 14h. Para a segunda partida, dia 28 de novembro, às 13h, o trabalho ocorrerá das 8h às 12h. Além disso, fica suspenso o expediente dos órgãos e das entidades, caso ocorra jogo com previsão de início às 12h.

“Quanto às horas não trabalhadas, a regra é que haja a compensação. Pode utilizar do banco de horas, que pode já ter, ou então compensa, literalmente prolongando a jornada. A prorrogação é de no máximo duas horas por dia”, explica Washington Barbosa, mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas. 

Barbosa destaca ainda que a compensação de horas é mais frequente na iniciativa privada. “A prática de banco de horas de compensação de jornada é comum tanto na administração privada quanto na pública. Na privada, ela é muito mais comum. De poucos anos para cá, a administração pública tem colocado controle de horário. Até a própria lei regula esse tipo de situação. Pode utilizar sim o banco de horas ou mesmo compensação de jornada”, enfatiza. 

Serviços essenciais

O governo explicou que o suplemento vale no âmbito da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo e não se aplica aos órgãos que desenvolvam atividades essenciais como unidades de saúde, de policiamento civil e militar, de bombeiro militar, de arrecadação e de fiscalização. 

“Considera-se atividade especial aquelas que são essenciais ao desenvolvimento, à manutenção das pessoas. Podemos citar, por exemplo, postos de gasolina, serviços de segurança e saúde. Podemos falar da questão relacionada à manutenção de elevadores, caldeiras em indústrias. Neste caso, elas não podem, durante os jogos, serem afastadas do trabalho”, diz Barbosa. 

Copa do Mundo: servidores públicos federais vão ter expediente reduzido nos jogos do Brasil 

Bancos

Os bancos também seguirão expediente diferente em dias de jogo do Brasil no Catar, seguindo decisão comunicada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), este será o funcionamento das agências bancárias durante os jogos da Copa. Nos jogos com horário previsto para às 12h o atendimento ao público será das 9h às 11h e das 15h30 às 16h30 em Goiás.

Nos jogos com horário previsto para às 13h o atendimento ao público será das 8h30 às 11h30. Já nos jogos com horário previsto para às 16h o atendimento ao público será das 9h às 14h.

Caso o Brasil avance para as etapas seguintes e tenha algum jogo marcado para às 12h, o horário de atendimento ao público será das 9h às 11h e das 15h30 às 16h30. Segundo a Febraban, a decisão considera questões como a segurança das agências e de transporte de valores. 

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23/11/2022 19:13h

Mais de R$ 500 milhões serão alocados em tecnologias educacionais, modernização e expansão das unidades do Sesi e do Senai

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A Federação das Indústrias de Goiás (FIEG), com o Sesi e o Senai, investirão quase R$ 1 bilhão para atingir a meta de qualificar 300 mil trabalhadores nos próximos três anos e suprir a crescente demanda do setor produtivo no estado. Cerca de 500 milhões de reais serão alocados em tecnologias educacionais, modernização e expansão de escolas em Aparecida de Goiânia, Catalão, Goiânia, Itumbiara, Jataí e Rio Verde. Há ainda R$ 275 milhões previstos para construção de cinco novas escolas, duas delas em Luziânia e Mineiros.  

O presidente da FIEG, Sandro Mabel, entende que ampliar a oferta de educação básica, profissional e tecnológica é o caminho mais curto para elevar a produtividade e a competitividade da indústria.

“Isso vai mudar a condição dos nossos alunos, da nossa profissionalização. A Indústria 4.0 hoje é uma indústria moderna, que precisa de qualificação constante. Isso faz com que as pessoas precisem ter treinamento. É isso que o Sesi e o Senai vão fazer cada vez mais”, afirmou.

Tecnologias educacionais 

Sesi e Senai de Anápolis receberão recursos para aplicar em novas tecnologias educacionais, que envolvem robótica, braço biônico e softwares e ferramentas de inteligência artificial. Em todas as unidades da rede de ensino em Goiás, a FIEG estima investir mais de R$ 150 milhões em recursos de aprendizagem.

Segundo o secretário de Indústria, Comércio, Inovação, Trabalho, Turismo e Agricultura, Alex Martins, ampliar a oferta de ensino em uma cidade que tem a atividade industrial como umas das principais fontes de renda significa investir na geração de emprego e renda. 

“A prefeitura de Anápolis, em parceria com o Senai e o Sebrae, oferece cursos gratuitos de qualificação profissional, relacionados às áreas exigidas pelo mercado local, como elétrica e mecânica. Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, apontam crescimento na geração de empregos com carteira assinada”, assinala.

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho (PDET), do Ministério do Trabalho, indicam que há quase mil estabelecimentos industriais em Anápolis, a maioria dos setores de alimentos e bebidas (23%), vestuário (12%) e química farmacêutica (11%). Mais de 97 mil funcionários são empregados formalmente pela indústria no município, de acordo com os dados mais recentes de 2020. 

Números que, na avaliação da diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Claudia Costin, evidenciam o sucesso do modelo educacional adotado por Sesi e Senai. A especialista acrescenta que há exemplos internacionais, como o das escolas secundárias da Coreia do Sul, em que a indústria se uniu ao governo, por meio de parcerias público-privadas, na gestão de cursos para ampliar a empregabilidade dos jovens.

“Creio que o aprendizado acumulado pelo Senai poderia ser repassado com grandes vantagens para secretarias de Educação dos estados para que a gente pudesse ter um ensino médio com a mesma qualidade institucional que a instituição conseguiu construir. É um exemplo a ser seguido”, elogia Claudia.

Se de um lado os trabalhadores se requalificam ou aprimoram suas habilidades para conquistar uma vaga no mercado, do outro os empresários passam a ter funcionários capacitados. O resultado é mais eficiência, redução do desperdício de materiais na fabricação de produtos e aumento de produtividade. 

“Investir em educação sempre é sempre o investimento mais importante, principalmente como incentivo à instalação de novas indústrias e de investimento no setor industrial. A capacitação das pessoas é extremamente importante. Nós temos um grande contingente de jovens que precisam ser treinados, precisam ter um incentivo para buscar capacitação voltada para a indústria”, garante o CEO da Caoa Montadora, Eugenio Césare. 

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Economia
25/10/2022 14:19h

Atendimento itinerante da CAIXA ficará na cidade até o dia 1º de novembro

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Os moradores de Goianésia já podem renegociar dívidas em atraso. O caminhão da campanha Você no Azul, da CAIXA, já está no município. Este atendimento itinerante do banco oferece até 90% de desconto para clientes pessoa física e pessoa jurídica interessados em renegociar dívidas de créditos comerciais em atraso, conforme a situação individual de cada contrato.

O Caminhão Você no Azul ficará em Goianésia até 1º de novembro, na Praça Cívica, na esquina da Rua 33 com a Rua 10. O atendimento ocorre entre 10 horas da manhã e quatro da tarde.

Com a campanha, o banco quer ajudar o brasileiro a recomeçar e a empreender, sem dívidas e com fôlego financeiro, como explica a presidente da CAIXA, Daniella Marques.

"Somos, a CAIXA, enquanto banco social, de todos brasileiros. Temos 148 milhões de clientes e buscamos aprofundar a nossa atuação, para que o brasileiro tenha seu nome limpo e, principalmente, se insira nos mercados. Essa é uma campanha importante, que ajuda no recomeço. Estamos atravessando um período virtuoso, com maior população ocupada da história, um boom no empreendedorismo.’’

Cerca de 4 milhões de pessoas físicas e 296 mil pessoas jurídicas inadimplentes poderão renegociar suas pendências de créditos comerciais. A expectativa é de que sejam renegociados até um bilhão de reais em dívidas em atraso. 

Em até cinco dias úteis após a efetivação do acordo por meio do pagamento do boleto, o contrato, até então negativado, será retirado dos cadastros restritivos.
A campanha Você no Azul 2022 está em vigor, em todo o território nacional, até 29 de dezembro.

Além do atendimento móvel, os clientes podem negociar suas dívidas por canais digitais; como pelos telefones 4004 0104, pelo Whatsapp 0800 104 104 ou pelo site www.caixa.gov.br/vocenoazul.

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08/10/2022 03:00h

Especialistas recomendam atenção ao trabalho dos parlamentares nos próximos anos. Conheça quem são e o que fazem os deputados estaduais, federais e os senadores eleitos no estado. Veja também nova configuração das bancadas do Congresso Nacional a partir de 2023

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O estado de Goiás elegeu o senador Wilder Morais (PL) e 17 deputados federais no dia 2 de outubro. A candidata mais votada para deputada federal foi Silvye Alves (UB), com 254.653 votos.

Confira todos os deputados federais eleitos pelo Goiás:

UF

Candidato(a)

Partido/Coligação

Situação

Votos Computados

GO

SILVYE ALVES

UNIÃO

Eleito por QP

254.653

GO

GUSTAVO GAYER

PL

Eleito por QP

200.586

GO

FLAVIA MORAIS

PDT

Eleito por média

142.155

GO

GLAUSTIN DA FOKUS

PSC

Eleito por média

117.981

GO

JOSÉ NELTO

PP

Eleito por QP

104.504

GO

DELEGADA ADRIANA ACCORSI

PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

96.714

GO

ADRIANO DO BALDY

PP

Eleito por média

95.518

GO

CÉLIO SILVEIRA

MDB

Eleito por QP

92.469

GO

PROFESSOR ALCIDES

PL

Eleito por QP

90.162

GO

DR ZACHARIAS CALIL

UNIÃO

Eleito por média

87.919

GO

RUBENS OTONI

PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por média

83.539

GO

MAGDA MOFATTO

PL

Eleito por média

81.996

GO

MARUSSA BOLDRIN

MDB

Eleito por média

80.464

GO

DANIEL AGROBOM

PL

Eleito por média

70.529

GO

JEFERSON RODRIGUES

REPUBLICANOS

Eleito por QP

56.026

GO

DR ISMAEL ALEXANDRINO

PSD

Eleito por média

54.791

GO

LÊDA BORGES

PSDB - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por média

51.346

Já para a Assembleia Estadual, 41 deputados estaduais foram eleitos. O mais votado foi Bruno Peixoto (União Brasil), com 73.692 votos 

Confira todos os deputados estaduais eleitos pelo Goiás: 

UF

Candidato(a)

Partido/Coligação

Situação

Votos Computados

GO

BRUNO PEIXOTO

UNIÃO

Eleito por QP

73.692

GO

LUCAS DO VALE

MDB

Eleito por QP

55.747

GO

LUCAS CALIL

MDB

Eleito por QP

50.843

GO

ISSY QUINAN

MDB

Eleito por QP

47.453

GO

AMILTON FILHO

MDB

Eleito por QP

46.556

GO

ANTÔNIO GOMIDE

PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

45.256

GO

VIRMONDES CRUVINEL

UNIÃO

Eleito por QP

42.925

GO

LINCOLN TEJOTA

UNIÃO

Eleito por QP

41.456

GO

HENRIQUE CÉSAR

PSC

Eleito por QP

40.506

GO

CAIRO SALIM

PSD

Eleito por QP

40.359

GO

VIVIAN NAVES

PP

Eleito por QP

38.574

GO

JAMIL CALIFE

PP

Eleito por QP

38.248

GO

PAULO CEZAR MARTINS

PL

Eleito por QP

37.638

GO

RENATO DE CASTRO

UNIÃO

Eleito por QP

35.842

GO

AMAURI RIBEIRO

UNIÃO

Eleito por QP

35.060

GO

MAJOR ARAÚJO

PL

Eleito por QP

33.928

GO

DELEGADO EDUARDO PRADO

PL

Eleito por média

33.828

GO

CHARLES BENTO

MDB

Eleito por QP

33.280

GO

WAGNER NETO

PRTB

Eleito por QP

32.543

GO

TALLES BARRETO

UNIÃO

Eleito por média

31.961

GO

QUIRINO

REPUBLICANOS

Eleito por QP

31.559

GO

VETER MARTINS

PATRIOTA

Eleito por QP

30.836

GO

WILDE CAMBÃO

PSD

Eleito por média

29.908

GO

LINEU OLIMPIO

MDB

Eleito por média

29.775

GO

CLECIO ALVES

REPUBLICANOS

Eleito por média

28.322

GO

THIAGO ALBERNAZ

MDB

Eleito por média

28.229

GO

GUSTAVO SEBBA

PSDB - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por QP

27.973

GO

ANDRE DO PREMIUM

AVANTE

Eleito por QP

26.063

GO

CORONEL ADAILTON

PRTB

Eleito por QP

25.610

GO

ANDERSON TEODORO

AVANTE

Eleito por média

25.552

GO

BIA DE LIMA

PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

24.391

GO

ALESSANDRO MOREIRA

PP

Eleito por média

23.345

GO

DR. JOSÉ MACHADO

PSDB - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA)

Eleito por média

22.928

GO

MAURO RUBEM

PT - Federação Brasil da Esperança - FE BRASIL (PT/PC do B/PV)

Eleito por QP

22.304

GO

GUGU NADER

AGIR

Eleito por QP

21.743

GO

JULIO PINA

PRTB

Eleito por QP

21.243

GO

ZELI

PRTB

Eleito por média

20.967

GO

ROSANGELA REZENDE

AGIR

Eleito por média

19.965

GO

KARLOS CABRAL

PSB

Eleito por QP

18.777

GO

CRISTIANO GALINDO

SOLIDARIEDADE

Eleito por média

17.788

GO

CRISTÓVÃO

PATRIOTA

Eleito por média

17.484

O especialista em direito eleitoral Rafael Lage explica que o Artigo 24 da Constituição Federal estabelece os temas que os estados podem legislar em concorrência com a União. Além disso, cada estado tem a própria constituição, com suas respectivas particularidades que refletem na atuação da Assembleia Legislativa. 

“Considerando que cada Assembleia Legislativa do estado tem um número de eleitos, geralmente eles estão espalhados por diversas regiões de cada estado. Então, geralmente em todas as regiões, presume-se que estão devidamente representadas. E aí esses eleitos vão basicamente levar as demandas das determinadas regiões dos seus respectivos estados para a casa legislativa e fazer essa aproximação com o próprio poder executivo estadual e tentar propor melhorias para suas respectivas regiões”, destaca.

A consultora legislativa e chefe da Unidade de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Olávia Bonfim, comenta as funções do poder legislativo: “É um poder no qual conseguimos observar com bastante clareza a democracia acontecer. Isso porque os deputados eleitos representam os variados segmentos da sociedade, e eles atuam de modo a promover as principais funções do poder legislativo, que são principalmente legislar e fiscalizar, e na função de fiscalizar se faz um verdadeiro controle do poder Executivo”, pontua. 

O que fazem deputados federais e senadores

O deputado federal tem como principais responsabilidades legislar e fiscalizar. Ele pode propor novas leis, mas também sugerir mudanças ou o fim de normas que já existem, incluindo a própria Constituição Federal. 

Cabe a esses parlamentares analisar qualquer projeto de lei proposto pelo Executivo. Eles também discutem e votam as medidas provisórias (MPs) editadas pelo governo federal. Vale lembrar que nem todas as propostas são votadas no Plenário, ou seja, por todos os 513 parlamentares. Algumas pautas são decididas nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados. 

Os deputados federais também devem controlar os atos do presidente da República e fiscalizar as ações do Executivo. Segundo a Constituição, a Câmara tem poder para autorizar a instauração de processo de impeachment contra o presidente e o vice-presidente, embora o julgamento seja papel do Senado. Eles também podem convocar ministros de Estado para prestar informações e julgar as concessões de emissoras de rádio e televisão, bem como a renovação desses contratos.

Pode-se dizer que os deputados estaduais têm as mesmas prerrogativas que os deputados federais. Ou seja, têm a missão de legislar e fiscalizar, mas enquanto um o faz isso no nível federal, na Câmara dos Deputados, o outro atua na Assembleia Legislativa, em nível estadual. 

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Assim como os deputados federais, os senadores têm as atribuições de legislar e fiscalizar. Mas como o Senado é considerado a Câmara Alta do Poder Legislativo Federal, isso confere aos parlamentares da Casa alguns papéis exclusivos.

A primeira distinção se dá em relação ao tempo de mandato. Enquanto os deputados têm quatro anos no cargo, os senadores permanecem por oito anos. Além disso, o Senado representa o DF e os estados da federação, enquanto a Câmara representa o povo. É por isso que, diferentemente da Câmara, o Senado tem o mesmo número de parlamentares por estado, qualquer que seja o tamanho da população da unidade federativa. 

Quando o assunto é impeachment, cabe aos senadores julgar se o Presidente da República cometeu crime de responsabilidade. O mesmo vale para processos contra ministros de Estado. No caso de acusações envolvendo comandantes das Forças Armadas, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República (PGR), os processos são de responsabilidade exclusiva do Senado, desde o início. Os senadores também decidem se aprovam os nomes indicados pelo Executivo ao STF, à PGR e ao Banco Central. 

Orçamento

Cabe aos deputados federais e aos senadores discutir e votar o orçamento da União. É a Comissão Mista de Orçamento (CMO), composta por parlamentares das duas casas legislativas, que analisa e vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). 

Cesar Lima, especialista em orçamento público, explica que todos os parlamentares podem apresentar emendas individuais. É por meio delas que eles podem alterar o orçamento, destinando recursos para a realização de obras específicas em seus estados e municípios. Isso é uma forma de atender os interesses e necessidades de seus eleitores.

Além das emendas individuais, existem as emendas de bancadas estaduais, explica Cesar. “As bancadas estaduais são formadas pelos parlamentares eleitos por cada estado, todos juntos. Eles podem apresentar cerca de R$ 260 milhões em emendas.  Só que ao contrário das emendas individuais, que podem ser para qualquer tipo de obra, as emendas de bancada têm que ter um caráter estruturante, ou seja, obras de maior porte, e só podem ser utilizadas dentro daquele estado que está indicando”, detalha. 

Os parlamentares também devem fiscalizar a aplicação dos recursos públicos. Para isso, contam com a parceria do Tribunal de Contas da União, o TCU. “A Comissão Mista de Orçamento pode realizar diligências com os seus membros para fazer esse tipo de fiscalização, mas geralmente se utiliza o TCU, que já tem toda uma estrutura voltada para essa fiscalização, não só da correta aplicação dos recursos dentro das normas mas também sobre a efetividade das políticas públicas”, afirma Cesar. 

Papel do eleitor

A atuação dos eleitores continua depois da escolha feita na cabine de votação. É preciso acompanhar o trabalho dos representantes escolhidos para aprovar as leis que regem o cotidiano da população brasileira. 

O especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo, destaca que além de eleger, é fundamental fiscalizar os trabalhos dos candidatos eleitos. “Porque se aquela pessoa que foi eleita cumprir o seu papel, cumprir os seus compromissos, vai merecer novamente o voto do eleitor. Se a pessoa que foi eleita não cumpriu nada, não fez nada do que prometeu, então não vai merecer de novo o voto, e a gente vai dar espaço, lugar para outra pessoa”, observa. 

No Congresso Nacional, 23 homens e quatro mulheres vão assumir funções no Senado a partir de 1º de fevereiro de 2023, para um mandato de oito anos. Cada um dos 26 estados e o DF elegeram uma pessoa como representante. 

A Câmara dos Deputados, com 513 eleitos para os próximos quatro anos de legislatura, será composta por 422 homens e 91 mulheres. O número de representantes por estados e DF é proporcional à população de cada unidade federativa, a partir dos dados mais recentes do IBGE. 

Nova configuração do Congresso Nacional

Das 81 cadeiras do Senado, o PL terá a maior bancada. A legenda do Presidente da República, Jair Bolsonaro, vai ocupar 15 vagas. São seis vagas a mais que antes do primeiro turno das eleições. Os senadores Marcos Rogério e Jorginho Mello, que compõem a bancada do PL, disputam o segundo turno para o governo de seus estados, Rondônia e Santa Catarina, respectivamente. Se ambos forem eleitos governadores, o partido de Bolsonaro será representado por 13 senadores.

O PSD, partido do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, terá a segunda maior bancada, com 11 senadores. A legenda perdeu uma vaga em relação ao cenário pré-eleições. A terceira maior bancada, por enquanto, pertence ao União Brasil. O partido terá dez senadores, quatro a mais do que tinha. A sigla, criada após fusão do DEM com o PSL, pode perder Rodrigo Cunha, candidato ao governo de Alagoas. Se ele vencer, a legenda ficará com nove cadeiras. 

Antes dono da maior bancada no Senado, o MDB perdeu três vagas e deve começar a próxima legislatura com nove senadores. Mesmo número do PT, que viu a bancada aumentar de sete para nove parlamentares. O partido, no entanto, aguarda o resultado do segundo turno das eleições em Sergipe, pois se Rogério Carvalho se eleger governador, a legenda terá oito representantes na Casa. 

Podemos e PP dividem o posto de sexta maior bancada, cada uma com seis senadores. PSDB, com quatro, Republicanos e PDT, com três, completam a lista das siglas que terão mais de um senador em 2023. Já PROS, PSB, PSC, Cidadania e Rede serão representados por apenas um senador.  

Vale lembrar que PSB, PSDB, MDB e PSD também estão de olho no segundo turno das eleições para governador. Isso porque cada um desses partidos têm um suplente que vai assumir uma cadeira no Senado, caso os parlamentares envolvidos nas disputas pelos governos estaduais vençam os pleitos. 

Confira abaixo a evolução das bancadas no Senado 

A maior bancada da Câmara dos Deputados é do Partido Liberal (PL), que passará de 76 a 99 deputados, um aumento de 23 vagas. Em segundo lugar, fica a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados, 12 a mais que a legislatura atual. A terceira maior bancada é do União: 56 deputados eleitos, um crescimento de oito parlamentares na bancada. 
 

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16/09/2022 04:00h

Meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é de vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado. Para a Multivacinação a meta é atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves. Pais e responsáveis de Goiânia e região, aproveitem a mobilização nas unidades de saúde do SUS para atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves.

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As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 5 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no dia 8 de agosto. 

Em Goiânia, são mais de 20 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.

O público-alvo da vacinação contra a pólio na cidade é de 76,8 mil crianças menores de cinco anos. 

De acordo com a prefeitura de Goiânia, a cobertura vacinal contra a poliomielite está em 24,2% para o público da campanha contra a poliomielite. 

Exemplo a ser seguido por pais e responsáveis é o da Joice Kellen, que mora na capital. Ela mantém a caderneta de vacinação dos três filhos em dia. Para ela, a vacinação é um ato de amor. 

“Através da vacinação, conseguimos proteger contra várias doenças, doenças graves. Então, é muito importante que nós [pais] tenhamos essa responsabilidade. Que isso é um ato de amor, estamos protegendo nossas crianças.”

O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinadas que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.

A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução na taxa de vacinados, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas imunizadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.” 

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Saiba mais:

Sobre o Calendário Nacional de Vacinação.
Sobre o Número de crianças vacinadas durante as Campanhas Nacionais contra a Poliomielite e Multivacinação.

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