Combate ao mosquito

16/05/2025 11:30h

Apesar da queda no comparativo com o ano passado, a cidade ainda inspira cuidados, pois está entre os 312 municípios brasileiros com alta transmissão da doença ou número de casos em ascensão.

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Até a 19ª Semana Epidemiológica — de janeiro a 10 de maio de 2025 — a cidade de São Paulo registrou quase 49,9 mil casos prováveis de dengue, informa o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde. O número representa uma redução de quase 90% em relação ao mesmo período do ano passado, quando mais de 471 mil paulistanos já tinham sido infectados pela doença. 

Os dados mostram que os óbitos também diminuíram. Àquela altura, 400 mortes em decorrência da dengue haviam sido notificadas, ante 10 este ano, uma redução superior a 97%

Apesar da queda no comparativo, a cidade está entre os 312 municípios-alvo das novas ações de enfrentamento à dengue adotadas pelo Ministério da Saúde. Esse é um dos motivos pelos quais os agentes de saúde e a população paulistana devem manter as medidas de prevenção ao aedes aegypti, mosquito transmissor da doença

É o que destaca o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, Fabiano Geraldo Pimenta Junior.  “Para que nós possamos evitar o surto de arboviroses, [é necessária] a sinergia das ações do poder público, com as ações intersetoriais de coberta de lixo, de abastecimento de água, da visita domiciliar dos agentes com as orientações, além de a população destinar dez minutos por semana na nossa casa, no nosso ambiente de trabalho, verificando se existe alguma coisa acumulando água”, orienta.  

Mapa da dengue na região metropolitana

A ampliação das ações prioritárias de enfrentamento à dengue para 312 municípios brasileiros teve como principal critério a escolha de localidades com alta transmissão da doença ou número de casos em ascensão. 

Outros municípios da Região Metropolitana de São Paulo também fazem parte da lista. É o caso de Diadema. Com cerca de 400 mil habitantes, o município registra 4,7 mil ocorrências prováveis e duas mortes por causa da dengue. No mesmo período do ano passado, haviam sido registrados 7,7 mil casos prováveis e 10 óbitos. 

São Caetano do Sul, por sua vez, viu o número de casos prováveis cair de 6,3 mil, no ano passado, para 764, este ano – no recorte até a 19ª Semana Epidemiológica. Os óbitos também diminuíram: de três para nenhum. 

Já o município de Mauá, cuja população é de cerca de 380 mil pessoas, notificou 1,3 mil casos prováveis e nenhuma morte pela doença em 2025. 

Atendimento precoce 

O Ministério da Saúde lembra que a dengue tem como principais sintomas febre alta — entre 39º C e 40º C —, dores de cabeça e/ou atrás dos olhos; dor nas articulações;  manchas vermelhas na pele; além de moleza e enjoo. 

Ao sentir algum desses sintomas, procure uma Unidade de Saúde imediatamente e evite possíveis internações. O tratamento precoce é fundamental para evitar que a doença se agrave ou leve à morte. 

"As arboviroses têm alguns sintomas comuns. São febre, dor no corpo, no caso da dengue, dor ao redor dos olhos, dor nas articulações. A chikungunya já apresenta uma dor mais intensa nas articulações, mas o mais importante para a população é que, na manifestação desses sintomas, procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A UBS vai, através dos profissionais capacitados e de alguns exames que são relativamente simples, por exemplo, um hemograma, dar a melhor condução ao caso”, afirma Fabiano Geraldo Pimenta Junior. 

Fique atento! Dor intensa na barriga e contínua, vômitos persistentes, sangramento no nariz ou gengiva, tontura e cansaço são sinais de alarme da dengue. 

Pessoas com dengue grave, por sua vez, costumam apresentar sangramento intenso, queda de pressão e desmaio, dificuldade para respirar, confusão mental, agitação e desorientação. Caso sinta algum desses sintomas, o Ministério da Saúde adverte: procure uma Unidade de Saúde imediatamente. 

Hidratação

Fabiano explica que uma das principais características das arboviroses, como é o caso da dengue, é o extravasamento do plasma do sangue, ou seja, que sai dos vasos em direção aos tecidos, o que pode levar a uma série de outras complicações. Por isso, manter-se hidratado também ajuda na recuperação e previne casos graves da doença. 

A quantidade de água e outros líquidos a ser ingerida vai variar de pessoa para pessoa, e depende de orientação médica, explica o secretário, mas o que não muda é a necessidade de hidratação constante. 

Automedicação

Não tomar remédio por conta própria é outra dica importante das autoridades de saúde para as pessoas que estiverem com sintomas de dengue. Tomar remédio por conta própria, pode, na verdade, atrapalhar a recuperação do paciente, levando a complicações que teriam sido evitadas com a simples orientação de um profissional de saúde. 

“Uma pessoa que está com dengue e faz uso, por exemplo, de ácido acetilsalicílico, que muitas pessoas tomam para o tratamento de doenças cardíacas, e aumenta a ingestão desse medicamento, pode propiciar, por exemplo, hemorragias, que é um dos fatores relacionados à dengue. A automedicação tem que ser evitada”, orienta Fabiano Geraldo. 

Prevenção 

Embora bastante conhecidas da população, as medidas de prevenção ao aedes aegypti continuam fundamentais para evitar a proliferação da doença. 

Confira algumas dicas para eliminar os criadouros do mosquito.
•    Guarde de cabeça para baixo potes e vasos;
•    Descarte garrafas PET e outras embalagens sem uso;
•    Coloque areia nos pratos de vasos de planta;
•    Guarde pneus em locais abertos ou descarte em borracharias;
•    Mantenha a caixa d’água, os tonéis ou outros reservatórios de água limpos e bem fechados;
•    Não acumule sucata e entulho;
•    Limpe bem as calhas de casa e lajes.

Alerta contínuo 

No ano passado, o Brasil registrou 6,6 milhões casos suspeitos de dengue, 6.239 óbitos confirmados e 455 em investigação. Entre as principais causas para o avanço da doença estavam anomalias nos padrões de temperatura e chuvas, decorrentes dos impactos do fenômeno climático El Niño e da ação humana sobre o meio ambiente, aponta o Ministério da Saúde. Além do Brasil, diversos países, especialmente das Américas, viram o número de casos subir. 

Nos dois primeiros meses de 2025, o número de casos no país caiu quase 72%, frente ao mesmo período do ano passado. Embora isso demonstre que as medidas de enfrentamento adotadas pelas autoridades de saúde federais, estaduais e municipais surtiram efeito, o Ministério da Saúde alerta que é necessário dar continuidade às medidas de enfrentamento à doença. 


Estratégia de enfrentamento

Desde que ativou o Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras arboviroses (COE-Dengue), o Ministério da Saúde intensificou as ações para conter o avanço das arboviroses. 

Visitas técnicas a estados e municípios para reforçar a vigilância e o controle da doença; distribuição de 4,5 milhões de testes de diagnóstico para dengue, priorizando localidades com menor acesso a laboratórios; expansão do método Wolbachia para 44 cidades em 2025; reuniões ampliadas do COE com representantes da sociedade civil, sindicatos, federações e entidades científicas; e mobilização em escolas, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), para conscientizar crianças e jovens sobre a prevenção, estão entre as iniciativas adotadas. 

Para mais informações, acesse o site gov.br/mosquito
 

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16/05/2025 10:00h

De olho nos municípios com alta transmissão da doença ou número de casos em ascensão em 2025, o Ministério da Saúde iniciou novas ações de enfrentamento à dengue em cento e quatorze cidades de São Paulo

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O número de casos prováveis de dengue no estado de São Paulo caiu de 1.585.709, no ano passado, para pouco mais de 721.519 mil, este ano, apontam os dados do Ministério da Saúde até a 19ª Semana Epidemiológica — de janeiro a 10 de maio. A quantidade de óbitos também caiu: de 1.590 para 607

No entanto, a redução dos casos de dengue não é motivo para que gestores, agentes de saúde e a população paulista baixem a guarda no enfrentamento ao aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e de outras arboviroses. 

O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, Fabiano Geraldo Pimenta Junior, lembra que o enfrentamento efetivo às arboviroses depende do trabalho conjunto do poder público e da população. 

“Que numa ação sinérgica, apoiados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios, nós possamos garantir a continuidade das ações de orientação da população, mantendo a ação dos agentes, visitando as casas, avaliando se tem criadouros potenciais do mosquito aedes aegypti, para que quando retornarem as chuvas e outras condições mais favoráveis à transmissão da doença, nós tenhamos baixa infestação e, portanto, menor possibilidade de ocorrência de epidemias”, diz.  

Mapa da dengue em São Paulo

De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses, São Paulo lidera o ranking nacional de incidência de casos prováveis de dengue, com 1.569,4 casos prováveis a cada 100 mil habitantes, e de casos graves e com sinais de alarme, com 13.413 registros

Não à toa, é o estado que tem o maior número de municípios-alvo das novas ações de enfrentamento à dengue adotadas pelo Ministério da Saúde. Dos 312 municípios brasileiros escolhidos pela pasta, 114 estão em São Paulo. 

O Ministério da Saúde decidiu ampliar as ações prioritárias de enfrentamento à dengue para 312 municípios brasileiros porque essas localidades registram alta transmissão da doença ou número de casos em ascensão. 

Em São Paulo, três microrregiões concentram a maior parte de municípios-alvo das ações prioritárias. A microrregião de Campinas tem 10 cidades com alta transmissão ou número de casos em ascensão. É o caso, por exemplo, do município de Campinas, que registra mais de 31 mil casos prováveis e três mortes pela dengue.  

Integrante da mesma microrregião, Sumaré contabiliza 4,8 mil casos prováveis e 9 mortes por dengue, enquanto o município de Americana soma 8,3 mil ocorrências prováveis e 25 óbitos. 

Já a Região Metropolitana de São Paulo conta com sete municípios priorizados pelo Ministério da Saúde. A capital paulista registra 49,9 mil casos prováveis e 10 mortes por dengue, em 2025. A situação em São Bernardo do Campo também exige atenção, pois o município contabiliza mais de 2,5 mil ocorrências. 

A microrregião de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, também sofre com o avanço da doença. Sete municípios têm alta transmissão ou número de casos em ascensão. A própria cidade de Osasco contabiliza 6,9 mil casos prováveis e três mortes pela dengue. 

Na região sudoeste paulista, Sorocaba já registrou, até a semana epidemiológica 19 deste ano, 10,7 mil casos prováveis, com 9 óbitos confirmados em decorrência da dengue. Diante do cenário na cidade, a família do engenheiro civil Jean Carlos Sanches, de 27 anos, tem se prevenido para evitar os focos do mosquito transmissor da dengue, o aedes aegypti, dentro de casa. "Na nossa casa, tomamos alguns cuidados para evitar a proliferação do mosquito da dengue, principalmente na parte das plantas. Não utilizamos mais aquele pratinho que costuma acumular água, as garrafas quando precisam ser armazenadas por algum período, até serem destinadas ou descartadas, são guardadas viradas para baixo. Não costumamos deixar recipientes que possam acumular água, principalmente neste momento que está tendo uma epidemia de dengue na região", relata o morador de Sorocaba.

Atendimento precoce 

O Ministério da Saúde lembra que a dengue tem como principais sintomas febre alta — entre 39º C e 40º C —, dores de cabeça e/ou atrás dos olhos; dor nas articulações; manchas vermelhas na pele; além de moleza e enjoo. 

Ao sentir algum desses sintomas, procure uma unidade de saúde imediatamente e evite possíveis internações. O tratamento precoce é fundamental para evitar que a doença se agrave ou leve à morte. 

"Começou a sentir febre, dor no corpo, dor nas articulações, conhecendo também se no seu ambiente de trabalho ou na sua vizinhança está ocorrendo dengue ou chikungunya, procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) para uma primeira avaliação. Ir à UBS resolve até 90% dos casos”, afirma Fabiano Geraldo Pimenta Junior. 

Fique atento! Dor intensa na barriga vômitos persistentes, sangramento no nariz ou gengiva, tontura e cansaço são sinais de alarme da dengue. 

Pessoas com dengue grave, por sua vez, costumam apresentar sangramento intenso, queda de pressão e desmaio, dificuldade para respirar, confusão mental, agitação e desorientação. Caso sinta algum desses sintomas, o Ministério da Saúde adverte: Procure uma Unidade de Saúde imediatamente.

Hidratação

Fabiano explica que uma das principais características das arboviroses, como é o caso da dengue, é o extravasamento do plasma do sangue, ou seja, que sai dos vasos em direção aos tecidos, o que pode levar a uma série de outras complicações. Por isso, manter-se hidratado também ajuda na recuperação e previne casos graves da doença. 

A quantidade de água e outros líquidos a ser ingerida vai variar de pessoa para pessoa, e depende de orientação médica, explica o secretário, mas o que não muda é a necessidade de hidratação constante. 

Automedicação

Não tomar remédio por conta própria é outra dica importante das autoridades de saúde para as pessoas que estiverem com sintomas de dengue. Tomar remédio por conta própria, pode, na verdade, atrapalhar a recuperação do paciente, levando a complicações que teriam sido evitadas com a simples orientação de um profissional de saúde. 

“Uma pessoa que está com dengue e faz uso, por exemplo, de ácido acetilsalicílico, que muitas pessoas tomam para o tratamento de doenças cardíacas, e aumenta a ingestão desse medicamento, pode propiciar, por exemplo, hemorragias, que é um dos fatores relacionados à dengue. A automedicação tem que ser evitada”, orienta Fabiano Geraldo. 

Prevenção 

Embora bastante conhecidas da população, as medidas de prevenção ao aedes aegypti continuam fundamentais para evitar a proliferação da doença. 

Confira algumas dicas para eliminar os criadouros dodo mosquito. 
•    Guarde de cabeça para baixo potes e vasos;
•    Descarte garrafas PET e outras embalagens sem uso;
•    Coloque areia nos pratos de vasos de planta;
•    Guarde pneus em locais abertos ou descarte em borracharias;
•    Mantenha a caixa d’água, os tonéis ou outros reservatórios de água limpos e bem fechados;
•    Não acumule sucata e entulho;
•    Limpe bem as calhas de casa e lajes.

Alerta contínuo 

No ano passado, o Brasil registrou 6,6 milhões casos suspeitos de dengue, 6.239 óbitos confirmados e 455 em investigação. Entre as principais causas para o avanço da doença estavam anormalidades nos padrões de temperatura e chuvas, decorrentes dos impactos do fenômeno climático El Niño e da ação humana sobre o meio ambiente, aponta o Ministério da Saúde. Além do Brasil, diversos países, especialmente das Américas, viram o número de casos subir. 

Nos dois primeiros meses de 2025, o número de casos no país caiu quase 72%, frente ao mesmo período do ano passado. Embora isso demonstre que as medidas de enfrentamento adotadas pelas autoridades de saúde federais, estaduais e municipais surtiram efeito, o Ministério da Saúde alerta que é necessário dar continuidade às medidas de enfrentamento à doença. 

Estratégia de enfrentamento

Desde que ativou o Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras arboviroses (COE-Dengue), o Ministério da Saúde intensificou as ações para conter o avanço das arboviroses. 

Visitas técnicas a estados e municípios para reforçar a vigilância e o controle da doença; distribuição de 4,5 milhões de testes  de diagnóstico para dengue, priorizando localidades com menor acesso a laboratórios; expansão do método Wolbachia para 44 cidades em 2025; reuniões ampliadas do COE com representantes da sociedade civil, sindicatos, federações e entidades científicas; e mobilização em escolas, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), para conscientizar crianças e jovens sobre a prevenção, estão entre as iniciativas adotadas. 

Para mais informações, acesse o site gov.br/mosquito
 

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17/04/2024 19:00h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, fala sobre os sintomas das três arboviroses

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Dengue, zika e chikungunya. Três arboviroses, que são doenças transmitidas por artrópodes, e que chegam ao ser humano através do mesmo vetor – o mosquito Aedes aegypti. Apesar disso, tratam-se de vírus diferentes. O que faz com que a gente confunda os três são os sintomas, todos muito semelhantes.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, explica que sintomas são esses. “Febre, dor no corpo, dor nas articulações, cansaço, manchas no corpo. São doenças que podem levar à morte, então há o risco e o que diferencia elas são a evolução posterior.”

Segundo a doutora Alda, o maior risco da infecção pelo Zika é a Síndrome Congênita nas mães, com a transmissão para o bebê e o consequente aparecimento de microcefalia e doenças neurológicas. “O paciente com chikungunya pode evoluir durante muito tempo com dores nas articulações. Já a dengue pode ter uma evolução com uma morte muito abrupta.”

Confira 8 dicas para eliminar criadouros do mosquito

Entre as três doenças, a dengue é a que predomina na maior parte do Brasil.  Mas, em algumas regiões, há aumento dos casos de chikungunya. Como todas são transmitidas pelo Aedes, a principal tarefa diária, para todos os brasileiros, é trabalhar no combate ao mosquito. Limpar a casa e se atentar a locais onde possa ter água limpa acumulada é fundamental para evitar os criadouros e a proliferação dos transmissores.

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

E não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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17/04/2024 17:00h

Aos primeiros sinais da doença, é fundamental que o paciente procure imediatamente uma unidade de saúde

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Os sintomas clássicos e mais comuns da dengue são fáceis de serem identificados: febre alta, dores no corpo e atrás dos olhos, coceira e manchas vermelhas na pele, e prostração. Se não forem cuidados, esses sintomas podem se agravar. Por isso, aos primeiros sinais da doença, é fundamental que o paciente procure imediatamente uma unidade de saúde.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, alerta: “Normalmente, a gente diz: ‘é só uma febrinha, vou melhorar. Amanhã, melhoro. Vou dormir e amanhã estou bem’. Não. Procure uma unidade de saúde, porque a evolução é muito rápida. Entre 5 e 6 dias, o paciente pode evoluir para óbito. Se fizermos uma intervenção precoce, podemos evitar isso [morte].”

Confira algumas recomendações em caso de sinais graves de dengue

Para a diretora, os cuidados devem ser ainda maiores para pacientes acima de 60 anos com diabetes, hipertensão e obesidade. Essas doenças crônicas acabam agravadas com a dengue. Um cuidado fundamental é se hidratar. “Beber água. Não existe um medicamento para a dengue, mas a água é o remédio. A dengue é uma doença evitável tanto de se transmitir quanto de evoluir para a morte.”

Segundo a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, a hidratação pode ser via oral ou mesmo endovenosa, em caso de agravamento dos sintomas da doença.

Conheça mais sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

E não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.

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17/04/2024 14:00h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, lista os cuidados que devemos tomar para evitar o mosquito dentro de casa

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A maior epidemia de dengue já enfrentada pelos brasileiros já atingiu três milhões de pessoas. E o combate ao mosquito continua sendo a maior arma. O Ministério da Saúde preconiza que apenas 10 minutos semanais são suficientes para vistoriar a casa e acabar com os possíveis criadouros do mosquito transmissor.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, lista os cuidados que devemos tomar para evitar o mosquito dentro de casa:

“Atentar a todo local que possa ter acúmulo de água – mesmo aqueles mais improváveis. Sempre falamos de garrafas, pneus, calhas, caixas d'água. Mas vamos olhar também o recipiente atrás da geladeira que coleta água, aquela água dentro do climatizador, dentro da bromélia, das plantas. Então, qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada é um criadouro eficaz do mosquito.”

Confira 8 dicas para eliminar criadouros do mosquito

E não é porque você mora em apartamento que não precisa estar atento à água parada. O mosquito também pode se reproduzir nesses locais e os cuidados precisam ser os mesmos.

Vale lembrar que quem mora em condomínio, também precisa estar atento às áreas comuns, como piscinas, jardins e outros locais que possam se tornar futuros criadouros do mosquito da dengue.

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

Não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito
 

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17/04/2024 11:06h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, alerta sobre o que os pacientes não devem fazer em caso de suspeita de dengue

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Não existe medicamento para a dengue, apenas remédios que amenizam os sintomas e o desconforto causado pela doença. Portanto, quando surgirem os primeiros sintomas, a orientação é procurar uma unidade de saúde e os cuidados médicos.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, alerta sobre o que os pacientes não devem fazer em caso de suspeita de dengue.

“Tome nenhum remédio. Cuidado com as soluções milagrosas e com as fake news sobre produtos indicados contra a doença. Os medicamentos à base de ácido acetilsalicílico aumentam a possibilidade de sangramento — que é um dos riscos da dengue. Os infectados também devem evitar os anti-inflamatórios. Para a febre, o paciente pode tomar antitérmicos, mas deve olhar antes se eles não têm esses componentes.”

A dengue é autolimitada, ou seja, que tem um tempo de manifestação. Mas a doença pode se agravar de forma rápida, caso não tenha a assistência correta. Por isso, em caso de suspeita, procure o quanto antes uma unidade de saúde e se mantenha sempre hidratado.

Confira alguns sinais graves da dengue:

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

Não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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16/04/2024 11:10h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde ressalta que é importante identificar o componente dos repelentes antes do uso

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A melhor forma de combater a epidemia de dengue é eliminando os criadouros do mosquito transmissor. Mas outros cuidados podem ajudar a prevenir a doença, como evitar a picada.

E os repelentes podem ter papel importante nesse contexto, como explica a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz.

“É importante identificar o componente desse repelente. Existem diferentes produtos químicos. Além disso, olhar o tempo de duração [do efeito]. Alguns têm duração de quatro horas, outros têm um tempo mais prolongado. Não basta passar e achar que está protegido até o dia seguinte, tem que olhar a durabilidade de proteção de cada repelente.”

Confira 8 dicas para eliminar criadouros do mosquito

A recomendação de uso tanto da Organização Mundial da Saúde quanto do Ministério da Saúde é de uso dos repelentes que tenham na fórmula DEET, icaridina ou IR 3535. As fórmulas caseiras devem ser evitadas, pois podem causar danos à pele.

Vale lembrar que o repelente ajuda a evitar a doença, mas a única forma eficaz de prevenção é evitar os criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

Não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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15/04/2024 16:00h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, fala sobre a evolução da doença no país e a expectativa para as próximas semanas

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A maior epidemia de dengue da história do país ultrapassou três milhões de casos prováveis e continua fazendo vítimas. Para controlar a doença, só mesmo acabando com o vetor: o mosquito Aedes aegypti.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, fala sobre a evolução da doença no país e a expectativa para as próximas semanas.

“Estamos com a maior epidemia da história do país, que se iniciou de forma antecipada ao que era previsto para esse período e evoluindo de forma muito abrupta. Há uma tendência à estabilização e nossa expectativa é que a gente passe a um período de decréscimo dos casos. Mas temos diferentes situações epidemiológicas no país. Por isso, precisamos olhar cada região com cuidado para fazer essa análise. Temos uma mudança do clima do planeta que influencia diretamente na biologia do mosquito, fazendo com que fique muito mais transmissível e eficaz na capacidade de se replicar no ambiente.”

Confira 8 dicas para eliminar criadouros do mosquito

Segundo a diretora, a situação do Brasil é a mesma que se vê em outros países das Américas, como Argentina, Paraguai, Peru e Bolívia, que também tiveram uma explosão de casos da doença.

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

A melhor forma de combater a dengue é impedir o nascimento do mosquito. E não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.

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12/04/2024 18:00h

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, reforça a importância de mais esse aliado no combate à doença

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Febre alta, dores pelo corpo e atrás dos olhos, fraqueza, desidratação. Sintomas da dengue que podem se agravar e, em pouco tempo, levar o paciente à morte. Evitar a doença é trabalho de toda a sociedade, combatendo focos do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti.

Mas um importante aliado nessa batalha é a vacina, disponível no Sistema Único de Saúde para jovens entre 10 e 14 anos. Comprovado e testado cientificamente, o imunizante Qdengua é seguro e evita o agravamento dos casos da doença.

A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz, reforça a importância de mais esse aliado no combate à doença. “A faixa etária que nós escolhemos – entre 10 e 14 anos – é a que identificamos que há o maior número de hospitalizações. Então, se você não quer que seu filho adquira dengue, vá para o hospital e evolua para uma forma grave, por favor, procure uma unidade de saúde – nessa faixa de 10 a 14 anos –, para que possam se imunizar e se proteger dessa doença que leva à morte – e muitas já foram registradas nessa faixa etária.”

Confira 8 dicas para eliminar criadouros do mosquito

Os laboratórios públicos do Brasil – Fiocruz e Bio-Manguinhos – estão trabalhando junto ao laboratório fornecedor da vacina para ajudar no aumento da produção e poder, em breve, aumentar a oferta do imunizante para mais faixas etárias.

Conheça os sintomas da dengue

Além do combate ao mosquito, é importante estar alerta ao aparecimento dos sintomas da dengue. São sinais de alerta:

  • Febre alta e/ou persistente
  • Dores musculares e nas articulações
  • Manchas vermelhas (exantema)
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos
  • Diarreia e/ou dor forte na barriga
  • Pressão baixa
  • Náusea e vômitos frequentes
  • Agitação ou sonolência 
  • Sangramento espontâneo 
  • Diminuição da urina 
  • Extremidades frias

Não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue. 

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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12/04/2024 17:00h

A afirmação é da diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz. Nesta entrevista 'tira-dúvidas', a gestora do Ministério aborda a dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Ela fala ainda sobre como fazer parte da mobilização nacional contra a doença.

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O Brasil já ultrapassou três milhões de casos de dengue em 2024. Diante desse cenário, o Governo Federal, estados, municípios e população brasileira estão unindo forças para reforçar a prevenção e eliminação dos focos do mosquito.

Para falar sobre a dengue e sobre as outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, vamos ouvir a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Alda Maria da Cruz. Ela vai falar ainda sobre como você pode fazer parte dessa mobilização nacional e deixar a dengue longe de casa.

Olá, doutora Alda. Como está a situação da dengue no Brasil?

“Estamos com a maior epidemia da história do país, que se iniciou de forma antecipada ao que era previsto para esse período e evoluindo de forma muito abrupta. Há uma tendência à estabilização e nossa expectativa é que a gente passe a um período de decréscimo dos casos. Mas temos diferentes situações epidemiológicas no país. Por isso, precisamos olhar cada região com cuidado para fazer essa análise. Temos uma mudança do clima do planeta que influencia diretamente na biologia do mosquito, fazendo com que fique muito mais transmissível e eficaz na capacidade de se replicar no ambiente.”

Dengue, zika e chikungunya. Três arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Apesar disso, tratam-se de vírus diferentes. O que faz com que a gente confunda os três são os sintomas, todos muito semelhantes.

Doutora Alda, que sintomas são esses?

“Febre, dor no corpo, dor nas articulações, cansaço, manchas no corpo. São doenças que podem levar à morte. Então, há o risco e o que diferencia elas são a evolução posterior.”

Dra. Alda, a partir do surgimento de algum desses sintomas, o que a pessoa deve fazer?

“Normalmente, a gente diz: ‘é só uma febrinha, vou melhorar. Amanhã, melhoro. Vou dormir e amanhã estou bem’. Não. Procure uma unidade de saúde, porque a evolução é muito rápida. Entre 5 e 6 dias, o paciente pode evoluir para óbito. Se fizermos uma intervenção precoce, podemos evitar isso [morte].”

Confira 8 dicas para eliminar criadouros do mosquito

O mote da campanha de combate ao mosquito deste ano é que com apenas 10 minutos por semana, é possível deixar a dengue longe de casa. A senhora pode listar as precauções a serem tomadas nesses 10 minutos?

“Atentar a todo local que possa ter um acúmulo de água – mesmo aqueles mais improváveis. Sempre falamos de garrafas, pneus, calhas, caixas d'água. Mas vamos olhar também o recipiente atrás da geladeira que coleta água, aquela água dentro do climatizador, dentro da bromélia, das plantas. Então, qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada é um criadouro eficaz do mosquito.”

Não existe medicamento para a dengue, apenas remédios que amenizam os sintomas e o desconforto causado pela doença. Portanto, quando surgirem os primeiros sintomas, a orientação é procurar uma unidade de saúde e os cuidados médicos. Doutora Alda, que tipo de medida precisamos evitar em caso de suspeita de dengue?

 “Não tome nenhum remédio. Cuidado com as soluções milagrosas e com as fake news sobre produtos indicados contra a doença. Os medicamentos à base de ácido acetilsalicílico aumentam a possibilidade de sangramento – que é um dos riscos da dengue. Os infectados também devem evitar os anti-inflamatórios. Para a febre, o paciente pode tomar antitérmicos, mas deve olhar antes se eles não têm esses componentes.”

Comprovada e testada cientificamente, a vacina contra dengue disponível no SUS é segura e evita o agravamento dos casos. Diretora, qual a importância de mais esse aliado no combate à doença?

“A faixa etária que nós escolhemos – entre 10 e 14 anos – é a que identificamos que há o maior número de hospitalizações. Então, se você não quer que seu filho adquira dengue, vá para o hospital e evolua para uma forma grave, por favor, procure uma unidade de saúde – nessa faixa de 10 a 14 anos –, para que possam se imunizar e se proteger dessa doença que leva à morte – e muitas já foram registradas nessa faixa etária.”

Muito bem. Acabamos de ouvir a Alda Maria da Cruz, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde. Ela tirou nossas dúvidas sobre a dengue e nos mostrou como combater o mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, dentro de nossas casas.

E não se esqueça: são apenas 10 minutos por semana para proteger sua família e vizinhos da dengue.

Para mais informações sobre a dengue e sobre as formas de prevenção, acesse: www.gov.br/mosquito.
 

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