Rodovias

23/02/2024 04:30h

Maior volume de recursos tem relação com estado de conservação e segurança das vias, aponta Confederação Nacional do Transporte (CNT)

Baixar áudio

A concessão de rodovias federais à iniciativa privada é a melhor alternativa para modernizar as BRs em todo o país. De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), em 2022, as rodovias federais concedidas receberam, em média, 280% a mais em investimentos que aquelas sob administração do poder público. 

O levantamento aponta que, há dois anos, as concessionárias investiram R$ 486,55 mil por quilômetro nas rodovias federais que administram, enquanto os investimentos do governo chegaram a R$ 127,42 mil por quilômetro. 

Fernanda Schwantes, gerente-executiva de Economia da CNT, explica que o maior volume de investimento se traduz em rodovias mais seguras para os motoristas. 

"Em geral, as concessionárias conseguem promover mais investimento, melhorar a segurança dessas vias e, também, tem um modelo de governança bastante rígido e restrito pela implementação do contrato. São feitas diversas exigências à concessionária, para melhorar a qualidade do serviço para o usuário, como atendimento, o tempo em que uma ambulância vai chegar em caso de acidente", afirma. 

O mesmo levantamento da CNT mostra que a mortalidade nas rodovias federais que estão sob o domínio do poder público é cerca de 40% maior que nas rodovias concedidas à iniciativa privada. 

Entre 2018 e 2021, registraram-se 3,35 óbitos para cada 100 milhões de veículos por quilômetros viajados nos trechos administrados por concessionárias, enquanto o índice foi de 4,69 naqueles gerenciados pelo governo federal. 

Ainda de acordo com a entidade, 64,1% da malha rodoviária concedida à iniciativa privada está em ótimo ou bom estado. Por outro lado, apenas 22,9% das rodovias que continuam na mão do governo estão nessas condições. 

PR: dois lotes de rodovias devem ir a leilão este ano; investimentos podem chegar a R$ 28,3 bi

Região Norte: projeto de concessão inédito para uma rodovia federal em Rondônia deve ir a leilão este ano

Centro-Oeste: região tem seis leilões de rodovias previstos para este ano; investimentos podem chegar a mais de R$ 50 bi

Concessões em alta

A depender do Ministério dos Transportes, o investimento privado em infraestrutura rodoviária deve crescer nos próximos anos. A pasta anunciou que quer leiloar 13 lotes de rodovias federais somente em 2024. 

O leilão dessas BRs resultaria em investimentos da ordem de R$ 122 bilhões durante o  período dos contratos firmados entre poder público e concessionárias. 

Schwantes diz que a CNT é favorável à continuidade da agenda de concessões de forma complementar ao investimento público. "Que o governo não deixe ele, também, de fazer investimentos, porque a gente tem uma oferta reduzida de infraestrutura no país. Só 12% das rodovias são pavimentadas", lembra. 

Especialista em projetos privados, Rodrigo Petrasso diz que o debate em torno da origem do investimento em infraestrutura deve ser "mais técnico do que político". Isso porque, ele conta, há trechos que não são atrativos para a iniciativa privada, o que significa que caberá ao poder público garantir a conservação e melhoria desses ativos. 

"Existe uma tendência do governo – me parece acertada – de tentar empacotar os trechos que são mais atrativos, para garantir os investimentos a partir do setor privado e a rentabilidade, e deixar para o erário público o investimento em trechos que não são tão rentáveis ou que podem até ser deficitários", destaca. 

"Obviamente que esses investimentos públicos ficam muito mais limitados e há um risco político maior em situações como a atual, em que há limitações fiscais, em que há um cenário de déficit fiscal reiterado, mas não tem muito como fugir", completa. 

Para este ano, o orçamento da União prevê cerca de R$ 18 bilhões em recursos para investimento em infraestrutura rodoviária. 
 

Copiar textoCopiar o texto
17/02/2024 06:00h

Concessão de rodovias à iniciativa privada no estado tem como principal objetivo melhorar a infraestrutura logística para o escoamento da produção agrícola

Baixar áudio

Dois lotes de rodovias federais e estaduais do Paraná devem ser leiloados este ano, de acordo com o Ministério dos Transportes. A expectativa da pasta é de que as concessionárias que vencerem a disputa invistam R$ 28,3 bilhões na melhoria da infraestrutura rodoviária. 

Segundo Rodrigo Petrasso, especialista em projetos privados, o leilão dos lotes 3 e 6 de rodovias do Paraná tem como objetivo facilitar o escoamento da produção agrícola do interior do estado rumo aos portos do litoral. 

Em todo o país, o governo planeja fazer 13 leilões de concessão rodoviária ao longo de 2024. Petrasso afirma que, assim como no nível nacional, a concessão de rodovias à iniciativa privada no Paraná visa, em primeiro lugar, reduzir gargalos que atrapalham o transporte de cargas. 

"A realização desses 13 leilões é uma boa notícia, em especial por conta da preocupação de modernizar a malha rodoviária em setores fundamentais para o escoamento de produção de carga, especialmente de commodities agrícolas. Nós temos um gargalo logístico muito grande, especialmente no agronegócio, por conta da escassez da malha ferroviária e da dependência da malha rodoviária e do fato de a malha rodoviária ainda não ter sido expandida de forma suficiente, não ter uma capilaridade adequada e de as rodovias existentes terem capacidade de transporte – até por conta de problemas de manutenção – aquém do que é necessário"

No ano passado, os portos de Paranaguá e Antonina movimentaram mais de 65 milhões de toneladas, maior resultado desde 1935. Apenas duas commodities agrícolas (soja e açúcar) foram responsáveis por 74% da carga destinada à exportação. Boa parte dessa produção é transportada pelas rodovias do estado, como a BR-277, cuja condição geral do pavimento é boa, de acordo com a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), mas há trechos tidos como "ruins" ou "péssimos". 

Região Sudeste: governo quer seis leilões rodoviários em 2024 e estima R$ 55,7 bilhões em investimentos

Centro-Oeste: região tem seis leilões de rodovias previstos para este ano; investimentos podem chegar a mais de R$ 50 bi

Região Norte: projeto de concessão inédito para uma rodovia federal em Rondônia deve ir a leilão este ano

Lotes

O lote 3 de rodovias paranaenses que vão à leilão faz parte da chamada Malha Norte, que abrange 17 municípios. O Ministério dos Transportes considera o Paraná um estado de extrema importância para o agronegócio do país e acredita que a concessão das rodovias do Paraná será fundamental para melhorar a logística do estado. 

Fazem parte deste lote as BRs 369, 373 e 376 e as PRs 170, 232, 445 e 090. O governo espera que as concessionárias invistam R$ 13,5 bilhões nos quase 570 quilômetros dessas rodovias que vão à leilão. 

O lote 6, por sua vez, prevê a concessão de duas rodovias federais (BRs 163 e 277) e cinco estaduais (158,180, 182, 280 e 483). O projeto prevê investimentos de R$ 14,8 bilhões nos mais de 656 quilômetros que passarão a ser administrados pela iniciativa privada. A iniciativa está em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e deve ir à leilão no segundo semestre deste ano. 

Copiar textoCopiar o texto
16/02/2024 20:30h

Foram 1.223 ocorrências em comparação ao ano passado que registrou 1.112 casos

Baixar áudio

Os casos de sinistro — ocorrências que resultam em dano material, lesão corporal ou morte no trânsito — cresceram em 2024 com relação ao mesmo período do ano passado. A Operação Carnaval, realizada pela Polícia Rodoviária Federal entre os dias 9 e 14 de fevereiro, contabilizou 1.223 sinistros nas rodovias federais, com 85 mortes e 1.370 feridos. De acordo com o diretor do Portal do Trânsito Celso Mariano, é necessário ter consciência de que, nos últimos anos, houve sim melhoras até consistentes, segundo ele, mas acredita que estamos muito longe de viver num país cujo trânsito, transporte, mobilidade é realmente seguro.

“Nós podemos, é claro, levar esses dados em conta para ajustar as próximas ações, as próximas políticas ou as modificações das políticas que temos mas não podemos fazer isso sem levar em conta a perspectiva de longo prazo, senão continuaremos nos enganando, continuaremos pensando que campanha é capaz de fazer o papel da educação. 

Para ele, o panorama só mostra que ainda existem motoristas que dirigem com falta de atenção e educação no trânsito.

“Quando nós estamos numa via, nós nunca sabemos com quem vamos cruzar. E nós dependemos totalmente, porque o sistema de trânsito é assim, do comportamento do outro. É uma fé que depositamos compulsoriamente, às vezes inconscientemente, que o outro também vai seguir a regra.” Mariano ainda acrescenta. 

“Veja como o trânsito cria armadilhas situacionais das quais só é possível se gerenciar nível de segurança se houver efetivamente, de forma ampla, consistente, programas que garantam que as pessoas estejam recebendo educação para o trânsito”, ressalta.

O levantamento da PRF mostra que, em 2024, os registros de sinistros aumentaram 10% com relação ao ano passado. Foram 1.223 ocorrências este ano e 1.112 no ano anterior. Na contramão, os sinistros graves tiveram uma redução de 1%, com 284 casos em 2024 e 286 em 2023. No mesmo sentido estão os casos de mortes (85), com redução de 6% e feridos com queda de 1%, passando de 1.386 para 1.370.

O advogado especialista em trânsito Marcelo Araújo acredita que, após a pandemia, a circulação de carros nas rodovias tiveram um aumento signifcativo na movimentação nas rodovias.

“A pandemia, ela carretou uma mudança no trânsito, ou seja, menos pessoas circulando, aglomerações em relação ao carnaval, viagens nessa época do ano nos últimos três anos houve uma diminuição e agora a gente pode dizer que, a partir de 2023, agora 2024, teria retornado aquela situação anterior à pandemia de movimento, de aglomeração, de viagem das pessoas utilizando as rodovias”, avalia.

Durante os seis dias de operação, o enfrentamento à criminalidade também foi mantido. Ao realizar as fiscalizações, os agentes apreenderam 2.264 kg de maconha, 1.269 kg de cocaína e 20 armas de fogo. No total, 144 pessoas foram detidas por crimes diversos e encaminhadas à polícia judiciária.

Operação Carnaval PRF

A polícia rodoviária federal realiza um levantamento que inclui as operações Natal, Ano Novo e Carnaval. Neste período, os agentes intensificaram a fiscalização e realizaram ações educativas e preventivas, para conscientizar os motoristas sobre a importância do respeito às normas de trânsito. A ideia é reduzir o número de sinistros, mortes e feridos nas rodovias federais.

Copiar textoCopiar o texto
15/02/2024 04:00h

Ministério dos Transportes espera que concessionárias que arrematarem as rodovias invistam quase R$ 16 bi. Projeto de concessão da BR-364, entre Porto Velho e Vilhena, está em análise no TCU

Baixar áudio

O Ministério dos Transportes quer leiloar, neste ano, dois lotes de rodovias federais que cortam o estado de Rondônia. A expectativa é de que as concessionárias que vencerem as disputas invistam cerca de R$ 15,9 bilhões na melhoria das três rodovias que o governo pretende abrir mão. 

Entre elas, está o trecho da BR-364 que liga a capital Porto Velho à Vilhena. O projeto de concessão  — inédito para uma rodovia federal em Rondônia — está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU). 

Segundo o especialista em projetos privados Rodrigo Petrasso, o leilão da chamada Rota Agronorte, a exemplo de outros 12 previstos para 2024, indica que o governo quer priorizar a melhoria da infraestrutura responsável por escoar parte significativa da produção agrícola brasileira. 

"Quando a gente observa a distribuição geográfica dos 13 leilões que vão ser realizados, a gente percebe que tem um foco no escoamento de produção do Centro-Oeste. A gente tem a BR-364, por exemplo, Porto Velho-Vilhena, que é a Rota Agronorte; a gente tem a BR-153, que vai de Goiás para Minas Gerais; a BR-070; a BR-060. Todas elas voltadas a criar canais de escoamento a partir de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, em direção ao litoral, buscando a viabilização de uma malha rodoviária que permita o escoamento, para a exportação das commodities", afirma.  

A BR-364 é considerada um importante corredor logístico para o fluxo de exportação do Arco Norte. A rodovia, que se inicia em Cordeirópolis-SP, corta o país de forma diagonal. 

Por ela ocorre o transporte de grãos até Porto Velho, capital de Rondônia, de onde a produção parte pelo Rio Madeira e depois pelo Rio Amazonas. De acordo com o Ministério dos Transportes, pela BR-364 devem passar 12 milhões de toneladas de grãos em 2024. 

O trecho que deve ir a leilão compreende 729 quilômetros, entre Vilhena e Porto Velho. Os investimentos devem superar os R$ 8 bilhões e servirão, por exemplo, para a duplicação de 113 quilômetros de asfalto. A expectativa é de levar o projeto a leilão no segundo semestre deste ano. 

Em um segundo leilão, o governo pretende ofertar outros trechos da BR-364. O primeiro, entre o entroncamento da rodovia com a BR-435, em Vilhena, até a divisa com Mato Grosso. O segundo, da divisa RO/MT até o entroncamento com a MT-235, em Sapezal, Mato Grosso. 

Fazem parte do mesmo leilão trechos das BRs 174 e 070, ambas em Mato Grosso. Ao todo, o Ministério dos Transportes estima R$ 7,7 bilhões em investimentos nas rodovias desse segundo lote. 

Concessões rodoviárias em 2024

Em todo o país, o governo pretende fazer 13 leilões de rodovias ao longo do ano. A expectativa é de que as futuras concessionárias invistam cerca de R$ 122 bilhões nessas BRs durante o período de validade dos contratos. 

Região Sudeste: governo quer seis leilões rodoviários em 2024 e estima R$ 55,7 bilhões em investimentos

Centro-Oeste: região tem seis leilões de rodovias previstos para este ano; investimentos podem chegar a mais de R$ 50 bi

Copiar textoCopiar o texto
14/02/2024 04:15h

Especialista em projetos privados diz que foco das concessões no Centro-Oeste é melhorar rotas importantes para o escoamento da produção agrícola. Confira quais rodovias vão à leilão e quanto cada uma deve receber em investimentos

Baixar áudio

Em 2024, o Ministério dos Transportes quer conceder à iniciativa privada seis lotes de rodovias federais que cortam o Centro-Oeste. O governo espera garantir R$ 50,2 bilhões em investimentos nos mais de 3,5 mil quilômetros das BRs da região que devem ir à leilão este ano. 

Em todo o país, o governo pretende abrir mão do controle de 13 rodovias ao longo do ano. A expectativa é de que as futuras concessionárias invistam cerca de R$ 122 bilhões nessas rodovias durante o período de validade dos contratos. 

O fato de que quase metade das rodovias que devem ir à leilão este ano estarem no Centro-Oeste, sobretudo em Goiás e Mato Grosso, indica que o governo quer priorizar investimentos em rotas importantes para o escoamento da produção agrícola do país, avalia Rodrigo Petrasso, especialista em projetos privados. 

"Quando a gente observa a distribuição geográfica dos 13 leilões que vão ser realizados, a gente percebe que tem um foco no escoamento de produção do Centro-oeste. A gente tem a BR-364, por exemplo, que faz Porto Velho - Vilhena, que é a Rota Agronorte, a gente tem a BR-153, a Sertaneja, que vai de Goiás para Minas Gerais, a BR-070, a BR-060, todas elas voltadas a criar novos canais de escoamento a partir de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, em direção ao litoral, buscando a viabilização de uma malha rodoviária que permita o escoamento, para a exportação das commodities", afirma. 

Ministério dos Transportes anuncia que vai investir R$ 4,7 bi em rodovias e ferrovias que vão escoar safra 23/24

Projeto que amplia fontes de financiamento para infraestrutura vira lei

Gargalos

O presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Venilton Taddini, diz que a má conservação das vias mina o trabalho feito pelo setor produtivo. 

"O impacto é direto na questão do custo de transporte e logística. Você tem indústrias que são absolutamente competitivas, com tecnologia, com mão de obra capacitada, mas quando saem do portão da fábrica começam a ser oneradas por uma série de custos que acabam deixando o produto com menor competitividade", lamenta. 

Rodrigo Petrasso diz que a infraestrutura rodoviária em alguns pontos da região é concentrada em poucas rotas, o que prejudica o escoamento da safra. Segundo ele, investir em melhorias nas BRs que cortam o Cerrado vai ajudar a diminuir custos. 

"A gente tem situações graves no Centro-oeste de vias que têm congestionamento constante e onde há um grande gargalo para a saída da mercadoria a partir da região. Você tem ali, às vezes, filas de dias para viabilizar a saída da produção. Ao dar alternativas e diversificar as rotas, você reduz os custos de frete, porque os transportes não demoram tanto. Também há uma redução dos custos, evidentemente, com pedágio, porque você otimiza as rotas dos caminhões quando tem uma malha mais pulverizada. Evidentemente, essa flexibilidade resulta em custos menores e gastos com manutenção."

Das 13 concessões previstas para este ano, 10 se localizam nos chamados "corredores do agro". 

Confira quais as seis rodovias da região podem ir a leilão em 2024. 

Arte: Brasil 61

 

Copiar textoCopiar o texto
13/02/2024 04:30h

Dormir bem antes de pegar a estrada é fundamental, alerta diretor científico da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra), Alysson Coimbra

Baixar áudio

Os dias chuvosos exigem cuidado redobrado na volta para a casa após o carnaval. A chuva continua em boa parte do país, com alerta de tempestades para a região Sul, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Além dos cuidados com a direção, o motorista também tem que se preparar para pegar a estrada, como explica o diretor científico da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra), Alysson Coimbra.

“Nessa volta do carnaval, é preciso termos um cuidado redobrado: todo motorista deve descansar. O motorista que não dorme ou que estende a folia até mais tarde certamente terá um momento de direção muito perigosa podendo colocar em risco a sua vida e a de todos os ocupantes.”

A Operação Carnaval 2024 da Polícia Rodoviária Federal (PRF) termina às 23h59min desta quarta-feira de cinzas (14). O movimento nas rodovias brasileiras é intenso no final do feriado de carnaval, principalmente na terça-feira, segundo o inspetor Newton Morais, porta-voz da PRF em Goiás.

“O carnaval é muito motivado pela euforia, principalmente nessas viagens mais longas. Então, é confusão por conta de bebida alcoólica, excesso de velocidade, lotação e nesse ano nós temos um agravante que é boa parte do país o tempo está chuvoso. Essa combinação, se não tiver motoristas conscientes e responsáveis, pode ser ruim para quem vai pegar a estrada”, alerta o inspetor. 

O especialista Alysson Coimbra explica que o álcool leva um tempo para ser metabolizado pelo organismo, então é preciso interromper o consumo por pelo menos 7 a 8 horas antes do horário de acordar para voltar para casa. 

“E que possamos também, assim, evitar aquela famosa ressaca. A ressaca é um processo que altera a nossa capacidade de reação, de julgamento, e que nesse momento em diante, a partir da interrupção do uso do álcool, nós iniciemos a hidratação, com líquidos de variadas naturezas, sucos, água, enfim, quanto mais hidratado o corpo para uma noite de sono, melhor será o despertar no dia seguinte.”

Coimbra acrescenta que a alimentação também deve ser mais leve, para garantir um sono tranquilo.

Dados da PRF

Durante a operação do carnaval do ano passado foram registrados 1.085 acidentes, com 73 mortes e 260 feridos graves. Dos 7 mil motoristas submetidos ao teste de embriaguez, 2.371 haviam bebido antes de dirigir.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF),  Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná foram os estados que mais registraram acidentes durante o carnaval de 2023.

Dicas para quem vai viajar

A Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra) reuniu orientações para quem vai pegar a estrada e quer fazer a viagem com segurança. Confira:

Dicas para dirigir em segurança 

  • Não dirija se estiver cansado ou com sono
  • Obedeça as regras de trânsito
  • Não exceda o limite de velocidade
  • Mantenha distância adequada em relação ao carro da frente
  • Redobre a atenção nos trechos de rodovia em obras
  • Avalie constantemente a cena em trechos com interrupção súbita do fluxo, verificando sempre se o interior do veículo ainda é o local mais seguro para permanecer.
  • Não hesite em deixar o veículo para buscar abrigo longe da rodovia/estrada, evitando se abrigar embaixo de árvores em caso de chuva
  • Faça a manutenção regular do seu veículo
  • Verifique funcionamento de freios, setas limpadores e lanternas
  • Não viaje com pneus carecas
  • Calibre os pneus e o estepe antes de sair
  • Cheque os níveis de água e óleo
  • Verifique se macaco, triângulo e estepe estão no veículo

Como transportar crianças 

  • Bebê conforto: crianças de até um ano de idade e até 9kg, posicionado em sentido contrário ao painel do veículo.
  • Assento conversível: crianças de até um ano de idade e até 13kg posicionado no sentido contrário ao painel do veículo até a criança completar 1 ano de idade.
  • Cadeirinha: crianças de 1 a 4 anos de idade, que tenham entre 9 e 18 kg, posicionamos de frente para o painel do veículo.
  • Assento de elevação: crianças de 4 a 10 anos de idade que não tenham atingido 1,45 m de altura, com peso entre 15 e 36 kg, sempre conectado ao cinto de três pontos.
  • Banco traseiro e dianteiro somente com o cinto de segurança: crianças com mais de 10 anos de idade e/ou estatura superior a 1,45m.
  • Apenas crianças maiores de 10 anos podem ser transportadas em motocicletas, mas sempre com capacete, luvas e outros equipamentos de proteção.

Como transportar pets

  • Animais de companhia devem ser transportados afixados assim como as crianças, e o melhor dispositivo de transporte deve ser avaliado considerando o porte e peso do PET.

Como dirigir em segurança na chuva 

  • Só saia se for realmente necessário
  • Use GPS mesmo que conheça o caminho; eles avisam sobre interdições e desvios seguros
  • Tenha sempre uma outra opção de percurso para fugir de interdições e alagamentos.
  • Em caso de chuva intensa, procure lugar seguro para parar o carro
  • Não avance se o volume de água cobrir metade da altura da roda
  • Não saia do carro em caso de enxurrada
  • Mantenha distância de 4 segundos do veículo à frente
  • Use farol baixo mesmo na cidade
  • Não freie bruscamente
  • Em caso de água na pista, mantenha o volante reto, segurando forte, pare de acelerar e não freie
  • Em caso de interdição de pista: se não existir local seguro para estacionar, acione as luzes de alerta e abandone o veículo, buscando abrigo em local seguro
  • Use o pisca alerta quando houver uma redução drástica de velocidade, para que os demais motoristas possam reduzir a velocidade de forma segura evitando colisões.
  • Avalie constantemente a cena em trechos com interrupção súbita do fluxo, verificando sempre se o interior do veículo ainda é o local mais seguro para permanecer.
  • Não hesite em deixar o veículo para buscar abrigo longe da rodovia/estrada, evitando abrigar embaixo de árvores em caso de chuva.
     
Copiar textoCopiar o texto
09/02/2024 19:50h

Expectativa da Infraero é de 118 mil passageiros nos dias de folia, já pelas estradas devem circular 3 milhões de foliões para os mais variados destinos

Baixar áudio

Dizem que o ano só começa depois do carnaval. A máxima popular pode até nem ser verdadeira, mas fato é que ele é um dos feriados mais esperados por grande parte dos brasileiros, em vários sentidos. Seja pelos que buscam diversão, ou por quem espera a data para ganhar mais dinheiro.

O economista e professor da FAAP de São Paulo Sillas Sousa diz que feriados, em geral, acabam atrapalhando a economia — principalmente o setor de serviços — que depende do comércio aberto para gerar riquezas. Mas no caso do feriado de carnaval, o resultado é sempre positivo, pois movimenta uma grande quantidade de setores — como turismo, bares, restaurantes, hotéis, por exemplo.

“Quando a gente analisa o todo da economia, ainda que um ou outro setor não tenha seu potencial atingido, porque ficou um ou outro dia parado, o que gerou de riqueza transações, comércio, prestação de serviços, ao longo e por causa do carnaval, com volume maior de turistas e de gente na rua, esse volume de dinheiro mais do que compensa — em termos macroeconômicos — a perda de um ou de outro setor.” 

Crescimento em terra e no ar

Nas estradas a expectativa é de que 3 milhões de passageiros circulem de ônibus durante o carnaval. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), houve um aumento de 45% em relação a 2023. 

Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) mostram crescimento de 25% nas viagens rodoviárias — de carro ou ônibus — em 2023 com relação a 2022. Segundo Letícia Pineschi, conselheira da Abrati, a expectativa deste ano é de uma ampliação ainda maior. 

“Não só de viagens e passageiros embarcados, mas no leque de diversificação de serviço. hoje o que se sabe é que 17% da venda de assentos é feita para veículos com algum serviço premium — como o leito, cama, cabines individuais, Essa categoria de viagens vem crescendo muito.” 

Já quem escolhe o avião como meio de transporte nos dias de folia, precisa se preparar para o movimento extra. Segundo a Infraero, nos 14 principais aeroportos do país, são esperados 118 mil passageiros até a quarta-feira de cinzas nos 1.134 voos previstos.

Confira os destinos mais procurados:

  • Rio de Janeiro (RJ)
  • Florianópolis (SC)
  • São Paulo (SP)
  • Recife (PE)
  • Salvador (BA)
  • Belo Horizonte (MG)

Dicas para garantir uma viagem tranquila

Para evitar problemas e garantir uma viagem tranquila, a Infraero recomenda que os passageiros cheguem aos aeroportos com pelo menos 1h30 de antecedência. Já para as viagens de ônibus a orientação é de 1h de antecipação. Os passageiros também devem verificar a documentação necessária para cada tipo de viagem.

Copiar textoCopiar o texto
07/02/2024 04:45h

Recursos serão direcionados para as duas principais rotas logísticas existentes no país, os arcos Norte e Sul-Sudeste

Baixar áudio

O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse nesta terça-feira (6) que o governo deve investir R$ 4,7 bilhões na melhoria de rodovias e ferrovias por onde a safra de grãos de 2023/2024 vai escoar. 

Se a projeção se confirmar, o aporte público nos chamados corredores logísticos do agronegócio será mais de um bilhão de reais superior ao registrado no ano passado e quase três bilhões acima do investido em 2022, destacou o ministro. 

"Em 2022, o Ministério dos Transportes investiu R$ 1,98 bilhão nesses corredores do agro. Em 23, investimos R$ 3,6 bilhões, ou seja, o dobro do volume anterior, e este ano a gente espera investir R$ 4,7 bilhões. Esses são os investimentos públicos em rodovias e ferrovias para os corredores do agro", afirmou em  entrevista coletiva que detalhou o Plano Nacional para o Escoamento da Safra de Grãos de 2023/2024. 

O Ministério dos Transportes vai direcionar os investimentos para  as duas principais rotas logísticas existentes no país: o Arco Norte, que receberá R$ 2,66 bi em recursos; e o Arco Sul-Sudeste, que receberá R$ 2,05 bi. 

Em 2024, a pasta pretende melhorar a conservação da malha rodoviária. Para isso, vai intensificar ou concluir obras em rodovias e ferrovias. O ministro Renan Filho disse que a meta é chegar a 80% das rodovias em boas condições até o fim do ano. 

Além do investimento público, ele destacou que o governo quer fazer 13 leilões para a concessão de rodovias, das quais 10 se relacionam com o escoamento de grãos produzidos no interior do país. A estimativa é que os certames atraiam R$ 95 bilhões em investimentos privados somente em 2024. 

Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a melhoria da infraestrutura para o escoamento da produção é o fator que mais contribui para a competitividade do agronegócio brasileiro. 

"Nenhuma nova tecnologia, seja semente, variedade ou produto desenhado pela ciência no Brasil traz mais competitividade ao agro do que infraestrutura logística. Tudo ajuda, mas infraestrutura logística, quando a gente tem transporte mais eficiente, com modais integrados, com portos dando fluidez, isso se reverte em renda, em capacidade de ganhar mercados cada vez mais exigentes e cada vez mais competitivos."

Confira as principais obras que devem ocorrer no Arco Norte

  • RO: travessias de Itapoã do Oeste, Jaru e Ji-Paraná;
  • PA: restauração da BR-158;
  • MA: duplicação da BR-135;
  • PI: Ponte sobre o Rio Parnaíba, na BR-330;
  • BA: recuperação da BR-242;
  • TO: Ponte de Xambioá;
  • 168 novos vagões pela VLI;
  • Retomada da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) 1; 
  • Intensificação das obras na Fiol 2. 

Confira as principais obras que devem ocorrer no Arco Sul 

  • MG: Trevão de Monte Alegre, BR-153/365;
  • GO: Ponte de Luiz Alves, na BR-080;
  • PR: duplicação da BR-163;
  • SC: duplicação das BRs-470 e 280;
  • RS: duplicação das BRs-116 e 386. 
  • Conclusão da Ferrovia Norte Sul;
  • Intensificação das obras na Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico). 

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, detalhou os esforços da pasta para melhorar a infraestrutura portuária, responsável por exportar 95% da produção do agro brasileiro. "Os três maiores portos do Brasil estão passando por grandes investimentos, que vão desde investimentos em dragagem, em recuperação de moles, em estacionamentos, para poder dar mais conforto para quem vai de caminhões. Miramos um planejamento estratégico para poder potencializar porto por porto". 

Silvio Costa Filho disse que entre 2023 e 2026, a carteira de investimentos no setor portuário deve chegar aos R$ 78,5 bilhões, entre novos arrendamentos de terminais, renovações e prorrogações de contratos existentes e novas autorizações. 

Para este ano, estão previstos cinco leilões com impacto sobre o escoamento em áreas do Arco Norte, como nos portos de Barcarena, no Pará, e Santana, no Amapá. 

Infraestrutura: Investimento público cobriu pouco mais de 10% do necessário para o setor em 2023

Projeto que amplia fontes de financiamento para infraestrutura vira lei

Quebra de safra consolidada

Fávaro afirmou que a quebra da safra 2023/2024 está "consolidada", mas que ainda é preciso dimensionar o tamanho das perdas em relação à temporada 2022-2023. 

Segundo o último boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira deve cair 4,2% ou 13,5 milhões de toneladas, sobretudo por conta das condições climáticas instáveis, como as chuvas escassas e mal distribuídas aliadas a altas temperaturas na região central do país — ou as chuvas volumosas que ocorreram no Sul. 

Apesar da queda na produção e, portanto, menor oferta, o preço do grãos no mercado internacional continua em baixa, reduzindo o ganho dos produtores rurais, o que, segundo Fávaro, explica-se pela maior produção no Sul do país e também na Argentina. 

"Eu trago uma mensagem de muito otimismo. Apesar das crises climáticas, dos preços achatados, estamos ao lado desse setor importante da economia brasileira para garanti-lo tendo competitividade e gerando oportunidades e empregos no Brasil."
 

Copiar textoCopiar o texto
17/01/2024 22:35h

A rodovia registrou 663 mortes e 13.106 feridos só no ano passado

Baixar áudio

Com mais de 4.000 Km de extensão, a BR-101 foi a rodovia com o maior número de acidentes no ranking das dez vias que mais se destacaram em situações envolvendo ônibus. Em todo o trecho — que tem início no Rio Grande do Norte e termina no Rio Grande do Sul — a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 11.610 acidentes, 663 mortes e 13.106 feridos. 

Para o diretor do Portal do Trânsito, Celso Mariano, os números reforçam a ideia de que todos os meses do ano têm episódios de violência no trânsito, com uma quantidade expressiva de acidentes com pessoas feridas e mortes. 

“As pessoas tendem a pensar que no mês das férias, quando as pessoas viajam mais, no meio do verão, na virada do final de ano, ou no meio do ano, no mês de intervalo de férias escolares, que os números são maiores. E de fato eles ainda são maiores nesses períodos, o mês de junho, os meses de dezembro, janeiro e fevereiro”. No entanto, Celso Mariano ressalta:

“A distribuição um pouco mais uniforme, que tem se observado ao longo dos anos, demonstra que os problemas com aquele trânsito que não funciona, que gera acidentes, estão se tornando um problema diário”, analisa.

A BR-116  aparece em segundo lugar, logo atrás da BR-101, com um total de 10.780 ocorrências, 12.046 feridos e 740 mortes. Em seguida está a BR-381 (3.280), BR-040 (3.260), BR-153 (2548), BR-163 (2298), BR-364 (2053), BR-277 (1968), BR-376 (1721) e BR-262 (1620).

Para o diretor do Portal do Trânsito, um processo educativo desperta na pessoa não só a vontade de entender por que as regras são assim, mas consegue construir uma afinidade com o propósito de existirem as restrições, as regras de segurança. Mas Celso Mariano reconhece que a falta de uma infraestrutura adequada também pode prejudicar o motorista.

“Quem passou por um processo educativo de trânsito acolhe, adota, assume e pratica condução defensiva. E isso sim é uma receita que funciona na estrada ruim, na estrada boa, em qualquer condição, de dia, de noite, no final de semana, no dia a dia do trabalho ou em qualquer outra situação, porque traz à tona o senso de responsabilidade do usuário do trânsito”,observa.
 

Copiar textoCopiar o texto
16/01/2024 04:00h

Presidente sancionou lei que cria as debêntures de infraestrutura, mecanismo que visa atrair investimentos para o setor

Baixar áudio

O presidente Lula sancionou na última quarta-feira (10) a lei que cria as debêntures de infraestrutura. A norma aprovada pelo Congresso Nacional em 2023 visa ampliar as fontes de financiamento privado para as empresas que atuam no setor. 

Segundo Rodrigo Petrasso, especialista na área de projetos privados e sócio do escritório Toledo Marchetti Advogados, a lei é um estímulo relevante para a captação de investimentos voltados à modernização da infraestrutura do país. 

"A gente está muito longe de investir o que precisa para começar a superar os gargalos que temos. As debêntures de infraestrutura são um alento, um estímulo relevante. Estima-se que temos dezenas de bilhões de reais que podem ser alocados por meio das debêntures de infraestrutura, que não eram por falta de um canal adequado", ressalta. 

A expectativa é que o mecanismo consiga atrair em especial os chamados investidores institucionais, como os fundos de pensão que, nos moldes atuais, não são atraídos pelas debêntures incentivadas (saiba mais abaixo). 

Autor da lei que deu origem às debêntures de infraestrutura, o deputado federal João Maia (PP-RN) afirma que a infraestrutura logística do país não é suficiente para atender a demanda do setor produtivo. "A infraestrutura brasileira é uma tristeza, porque toda produtividade que a gente tem, deixa uma participação imensa. Porque as estradas são ruins, as ferrovias são poucas, os portos são ineficientes e nós sabemos que o governo não tem espaço orçamentário", pontua. 

A iniciativa, avalia Maia, visa corrigir esse problema por meio do aumento de dinheiro investido via iniciativa privada. "Esse ano a expectativa de investimento em infraestrutura é de R$ 200 bilhões. É um número grande? Não. É um número que dá medo, porque os estudos dizem que só pra gente manter a infraestrutura, com melhorias marginais, a gente precisava de R$ 420 bilhões". 

Entenda

As debêntures são títulos de dívidas que empresas de qualquer segmento podem emitir para buscar recursos junto a investidores. Hoje, as companhias que detém ativos de infraestrutura e querem modernizar ou ampliar rodovias, ferrovias e aeroportos, por exemplo, podem recorrer às debêntures incentivadas. 

Elas recebem esse nome porque o governo não cobra Imposto de Renda (IR) sobre o lucro que as pessoas físicas (investidores) obtêm ao comprar títulos de infraestrutura emitidos pelas concessionárias. Já para as pessoas jurídicas, há cobrança de IR de 15% sobre o lucro, ainda assim abaixo da taxação sobre outros tipos de investimento. 

A lei sancionada inverte a lógica dos incentivos. Em vez de diminuir a tributação sobre os investidores, ou seja, aqueles que compram as debêntures, o texto concede benefícios para as empresas que emitem esses papéis. Para isso, permite que elas deduzam até 30% dos juros pagos aos investidores da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 

Vale lembrar que a lei não acaba com as debêntures incentivadas. Elas continuarão coexistindo com as debêntures de infraestrutura. "Elas vão caminhar juntas, vão acumular esforços, acumular resultados e acho que tudo indica que vai ser um mecanismo de sucesso", aposta Petrasso. 

Estimativa de crescimento do PIB nacional chega a 3% em 2023

MP que reonera setores já prejudica economia, diz autor de projeto que prorrogou desoneração da folha

Copiar textoCopiar o texto