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O texto prevê a possibilidade só após a vacinação dos grupos definidos como prioritários
O projeto de lei (PL 534/2021) apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), abre caminho para a compra de vacinas contra a Covid-19 por empresas privadas e pelo Distrito Federal, estados e municípios. Assim como no caso de entes públicos, a ideia inicial é que doses adquiridas por pessoas jurídicas de direito privado sejam integralmente doadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Sobre a aquisição diretamente para comercialização ou utilização das empresas, o texto prevê a possibilidade só após a vacinação dos grupos definidos como prioritários.
Spray desenvolvido pelo Senai elimina a presença do coronavírus em superfícies
Prefeitos e Congresso Nacional devem discutir auxílio emergencial e vacinação
Ainda segundo o PL, os estados e municípios, e não apenas a União, ficariam “autorizados a assumir os riscos referentes à responsabilidade civil em relação a eventos adversos pós-vacinação”.
Imunizante da empresa norte-americana é o primeiro a receber autorização definitiva da agência reguladora
A farmacêutica norte-americana Pfizer conseguiu o registro definitivo de sua vacina contra a Covid-19 no Brasil, nesta terça-feira (23). A concessão foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que recebeu o pedido de registro no dia 6 de fevereiro e concluiu a análise em 17 dias.
Com isso, a Pfizer é a primeira empresa a conseguir a liberação definitiva para um imunizante contra a Covid-19 no País. A vacina tem eficácia comprovada de 95%, segundo resultados obtidos na última fase de testes. O Ministério da Saúde e a empresa ainda não chegaram a um acordo sobre a compra da vacina para aplicação na população brasileira.
Novas cepas da Covid-19 acendem alerta mesmo após vacinação
Spray desenvolvido pelo Senai elimina a presença do coronavírus em superfícies
Conclusão da distribuição deve ocorrer até o próximo domingo (28)
O Instituto Butantan começou a distribuir, nesta terça-feira (23), mais 3,9 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. Em anúncio, o governo de São Paulo afirmou que a expectativa é que o envio de todas as doses seja concluído até 28 de fevereiro.
As doses enviadas ao PNI fazem parte do lote de imunizantes envasados no Butantan com o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) enviado pela farmacêutica chinesa Sinovac.
Spray desenvolvido pelo Senai elimina a presença do coronavírus em superfícies
Ministério da Saúde identificou a variante britânica e a P1
O Ministério da Saúde já registrou 204 casos de variantes do novo coronavírus. Esses pacientes foram identificados pelas Secretarias Estaduais e estão sendo monitorados. Os dados são do dia 20 de fevereiro de 2021. Segundo a pasta, 20 casos são da variante britânica da Covid-19 e 184 são da cepa encontrada pela primeira vez em Manaus, a P1.
Novas cepas da Covid-19 acendem alerta mesmo após vacinação
Spray desenvolvido pelo Senai elimina a presença do coronavírus em superfícies
Os pacientes infectados com uma das variantes do coronavírus são dos estados do Amazonas (60), São Paulo (39), Goiás (17), Bahia (17), Paraíba (12), Pará (11), Rio Grande do Sul (9), Roraima (7), Minas Gerais (6), Paraná (5), Sergipe (5), Rio de Janeiro (5), Santa Catarina (4), Ceará (3), Alagoas (2), Pernambuco (1) e Piauí (1).
O Ministério da Saúde enviou uma nota técnica para os estados e para o Distrito Federal, com as informações disponíveis sobre as novas cepas do vírus. A publicação contém orientações para evitar a propagação das variantes pelo País.
Operação da Polícia Federal investiga fraudes e desvios em contratações de aproximadamente R$ 10 milhões, envolvendo recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19
Uma operação da Polícia Federal (PF) investiga desvios da área da saúde pela prefeitura de Pacaraima, em Roraima. A suspeita da Operação Argos, realizada na última terça-feira (23), é de que a gestão local tenha realizado fraudes e desvios em contratações.
Os investigadores calculam que contratos de aproximadamente R$ 10 milhões, envolvendo recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19, foram conduzidos de forma irregular. Segundo a PF, o inquérito policial indica que recursos da saúde teriam sido desviados para pagamentos a uma rede de postos de combustíveis da capital, Boa Vista.
As investigações apontam ainda irregularidades em mais de 20 licitações do município entre 2019 e 2020, além de indícios de superfaturamento. Segundo as denúncias, o esquema seria articulado pelo próprio prefeito de Pacaraima, Juliano Torquato. Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão para elucidar o caso.
A comercialização está programada para o primeiro semestre deste ano em lojas de departamento, e-commerces e farmácias
Um spray antiviral desenvolvido pelo Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica do Paraná, capaz de neutralizar o vírus da covid-19 e suas variantes recém-descobertas, deve chegar ao mercado ainda neste primeiro semestre. A inovação funciona com nanopartículas de prata para proteger e revestir superfícies por, no mínimo, 72 horas, e a comercialização deve ser feita em lojas de departamento, e-commerces e farmácias.
O produto, realizado em conjunto com a TNS Nano, pode ser utilizado, por exemplo, em maçanetas, mesas e bancadas, balcões de atendimento, corrimãos de escadas e corredores, auxiliando na prevenção do contágio não só dos consumidores como também dos funcionários em indústrias e comércio.
Segundo a pesquisadora e responsável técnica pelo projeto, Agne Carvalho, a fórmula é responsável pela formação de uma película protetora nas superfícies em que ele é aplicado. “Ele consegue neutralizar a ação do vírus porque ele desestabiliza a estrutura proteica de forma que seu RNA fica exposto e não tem mais a sua ação contaminante”, explicou.
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Foram desenvolvidas três diferentes formulações baseadas nas propriedades: estabilidade físico-química, formação de filme de proteção ultra fina capaz de proteger a superfície de aplicação, resistência à abrasão, eficácia antibacteriana, toxicidade oral, irritação dérmica e ocular e, principalmente, a eficácia antiviral.
O diretor geral da TNS Nano, Gabriel Nunes, destacou o diferencial do produto. “Ele consegue eliminar não da mesma maneira que um sabão ou um álcool em gel vem fazendo. Ele oferece essa segurança pelas próximas 72 horas, então nós estamos oferecendo algo que até agora não foi visto no mercado”, afirmou.
As aprovações, realizadas pelo Laboratório de Virologia Aplicada da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), simularam aplicações em materiais que mimetizam as principais superfícies de interesse como tecidos, granito, aço inox e laminados sintéticos.
O gerente do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, Filipe Cassapo, destacou a importância da iniciativa. “Esse é logicamente um produto absolutamente revolucionário, à medida que fomos capazes nesta pesquisa muito rápida, em apenas cinco meses, de desenvolver um revestimento que de maneira uniforme protege”, disse.
Com uma proposta similar à iniciativa brasileira, só que em composição de medicamento, em Israel está sendo desenvolvido um spray nasal contra a covid-19. O presidente Jair Bolsonaro anunciou que enviará uma comitiva brasileira para conhecer o produto.
O medicamento é inalado uma vez por dia durante alguns minutos, durante cinco dias, sendo direcionado diretamente para os pulmões. Assim como as vacinas, os estudos de medicamentos são divididos em várias etapas e, no Brasil, precisam de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para acontecerem.
No início da pandemia, o Senai lançou a “Missão contra COVID-19” como parte de um Edital de Inovação para a Indústria. Com apoio da Embrapii e da ABDI, foram destinados R$ 20 milhões para projetos que ajudem a prevenir, diagnosticar e tratar a Covid-19. O spray antiviral foi um dos projetos aprovados pelo Edital.
Taxa de ocupação de leitos de UTI está em 67,9%
Na última segunda-feira (22), o número de pessoas internadas com Covid-19 em unidades de terapia intensiva (UTI) no estado de São Paulo bateu recorde desde o início da pandemia.
Até ontem, 6.410 pacientes estavam internados em UTIs e 7.196 em enfermarias. A ocupação mais alta, até então, havia sido registrada em julho do ano passado.
Vacinação contra coronavírus caminha a passos lentos no Brasil
No estado de São Paulo, a taxa de ocupação de leitos de UTI está em 67,9%. Até segunda-feira (22), o estado somava 1.978.477 casos e 57.842 por conta do coronavírus.
A restrição na circulação de pessoas nas ruas passa a valer das 20h às 5h e envolve 381 cidades baianas
O governo da Bahia ampliou o toque de recolher em grande parte do estado devido ao aumento da ocupação de leitos de UTIs para o tratamento da covid-19. A taxa de ocupação atingiu 80% neste domingo (21).
A restrição na circulação de pessoas nas ruas passa a valer das 20h às 5h e envolve 381 cidades baianas, até o próximo dia 28 de fevereiro. A região oeste é a única exceção. Inicialmente, um decreto determinava que as pessoas devem ficar em casa das 22h às 5h até o dia 25 de fevereiro.
Boletim da Fiocruz indica queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
A determinação estabelece que o atendimento presencial em bares, restaurantes, lojas de conveniência e demais estabelecimentos similares que comercializem bebidas alcoólicas será encerrado às 18h. Apenas o delivery de alimentos fica permitido até as 23h. Já o transporte metropolitano pode funcionar até as 20h30.
Mesmo prontas, as vacinas precisam passar primeiro por Bio-Manguinhos antes de serem distribuídas ao Programa Nacional de Imunizações
Mais de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca contra covid-19 chegou ao Brasil. Um avião da companhia Emirates, com a remessa dos imunizantes decolou na madrugada de segunda-feira (22) de Mumbai, na Índia, e deve chegou a São Paulo no começo da manhã desta terça-feira.
Damares Alves anuncia implementação do Plano de Enfrentamento ao Feminicídio
Boletim da Fiocruz indica queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
Depois da organização logística em São Paulo as vacinas seguirão para o Rio de Janeiro, onde serão levadas para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Mesmo prontas, as vacinas precisam passar primeiro por Bio-Manguinhos para que possam ser rotuladas antes de serem distribuídas ao Programa Nacional de Imunizações.
A queda do indicador foi registrada em oito capitais a partir da segunda semana de janeiro: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
A nova edição do Boletim InfoGripe, realizado pela Fiocruz, indica sinal de queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em oito capitais a partir da segunda semana de janeiro: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Embora Manaus (AM) também apresente sinal de queda, os dados desta capital ainda apresentam impacto importante do represamento, de modo que essa sinalização pode estar subestimando o cenário atual.
Entre os registros com resultados positivos para os vírus respiratórios, 96,7% dos casos e 99,1% dos óbitos são em decorrência do novo coronavírus. Em nível nacional, a investigação indica que os casos notificados de SRAG no Brasil como um todo apresentam sinal de queda de longo prazo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas). No entanto, ainda há diferenças importantes no território nacional, com algumas capitais e regiões interioranas mantendo a retomada do crescimento.
Segundo o pesquisador em saúde pública da Fiocruz e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, esta é uma situação heterogênea que varia muito em função do comportamento da sociedade, que resulta na transmissibilidade.
“Quando olhamos para cada estado e vimos o que está acontecendo nas regiões observamos cenários distintos. Alguns locais ainda apresentam sinal de crescimento enquanto outras regiões têm queda. Por exemplo, Manaus passou por uma situação extremamente dramática e nas últimas semanas apresentou queda no número de novos casos”, pontuou.
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A análise de tendência dos casos semanais de SRAG até a semana 5 para as macrorregiões de saúde, com base no município de notificação, mostra que em apenas 11 das 27 unidades federativas observa-se tendência de longo e curto prazo com sinal de queda ou estabilização em todas as respectivas macrorregiões de saúde.
O pesquisador destacou que, apesar dos dados, esta não é uma projeção do que vai acontecer nas próximas três semanas, mas sim do que aconteceu até o momento, que é um bom indicativo do que pode continuar ocorrendo nas próximas se nada for alterado no cenário.
Em 16 estados, Amazonas, Pará, e Roraima (Norte), Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, e Pernambuco (Nordeste), Espírito Santo, Minas Gerais, e São Paulo (Sudeste), Rio Grande do Sul, e Santa Catarina (Sul), Goiás, Mato Grosso, e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste) há pelo menos uma macrorregião estadual com tendência de curto e/ou longo prazo com sinal moderado.
De acordo com Gomes, há uma série de fatores que podem gerar falsa impressão de queda como, por exemplo, o aumento no represamento de dados a partir de dezembro, o que reflete na demora para registro e divulgação de casos identificados nas unidades de saúde. “Tivemos muito represamento de dados no final do ano, começo de janeiro, e isso obviamente também tem um impacto nessas estimativas de casos recentes, isso pode gerar falsas estimativas, pode gerar falso sinal de queda”, avaliou.
Desde 2020 até a presente atualização, foram reportados um total de 754.025 casos de SRAG. Destes, 56.175 são referentes ao ano epidemiológico 2021, sendo 28.816 (51,3%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 8.660 (15,4%) negativos, e ao menos 12.619 (22,5%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os positivos, 0,0% Influenza A, 0,0% Influenza B, 0,5% Vírus Sincicial Respiratório (VSR), e 95,2% Sars-CoV-2 (Covid-19).
O Boletim destaca que os dados apresentados devem ser utilizados em combinação com demais indicadores relevantes, como a taxa de ocupação de leitos das respectivas regionais de saúde, por exemplo.