VoltarA gordura abdominal é mais perigosa do que você imagina
Baixar áudioVocê tem gordura na barriga e já tentou de tudo para perdê-la? Essa famosa “barriguinha de pai” pode parecer inofensiva, mas é um fator de risco importante para várias doenças.
“A gordura visceral é altamente inflamatória e pode causar resistência à insulina, diabetes, colesterol alto, acúmulo de gordura no fígado, pressão alta, infarto e até derrame”, explica o endocrinologista Dr. Márcio Aurélio Silva Pinto (CRM: 112.092/SP | RQE: 29.169).
Mesmo quem não é obeso pode estar em risco. Essa gordura também está associada a alguns tipos de câncer e doenças neurodegenerativas, como a demência.
A boa notícia é que dá para mudar esse cenário com dieta equilibrada, exercícios (musculação + aeróbico) e acompanhamento profissional. Se mesmo com hábitos saudáveis o problema persistir, procure ajuda especializada. Cuidar da saúde é sempre o melhor caminho.
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Baixar áudioO mais recente Boletim InfoGripe divulgado nesta sexta-feira (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta um aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças e adolescentes de até 14 anos. Impulsionadas principalmente pelo rinovírus, as notificações atingiram níveis de alerta, risco ou alto risco em cinco estados — Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia e Roraima — até a Semana Epidemiológica 46.
De acordo com o levantamento, uma das causas para o aumento de SRAG em crianças no estado do Rio de Janeiro é a contaminação por metapneumovírus e influenza A. Além disso, o adenovírus também tem colaborado para o crescimento de casos no Pará e em Mato Grosso do Sul. No Pará, houve ainda aumento de casos entre idosos, embora o vírus responsável ainda não tenha sido identificado pelas autoridades de saúde.
O boletim também indica que outros oito estados apresentaram incidência SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco na última semana, mas sem tendência de crescimento no longo prazo (últimas seis semanas). São eles: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Santa Catarina e Sergipe.
No cenário nacional, há uma tendência de queda dos casos de SRAG na tendência de longo prazo e de estabilidade na tendência de curto prazo (últimas três semanas).
Entre as capitais, apenas Boa Vista, em Roraima, apresenta nível de atividade considerado de risco para SRAG nas últimas duas semanas epidemiológicas, com manutenção de tendência de alta no longo prazo.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos de SRAG foi de:
37,8% para rinovírus,
Entre os óbitos confirmados, foram registrados:
O levantamento do InfoGripe tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, atualizados até 15 de novembro, e é referente à Semana Epidemiológica (SE) 46. Confira outros detalhes no link.
Diante deste cenário, a pesquisadora do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz) e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, recomendou, em nota, o uso de uma boa máscara, como a PFF2 ou a N95, em unidades de saúde e por pessoas que estejam com sintomas de gripe ou resfriado. “Também é importante que os pais evitem levar seus filhos para a escola ou creche caso apresentem esses sintomas, para evitar transmitir o vírus para outras crianças”, recomenda. “Além disso, é fundamental que as crianças, assim como os demais grupos prioritários, estejam com a vacinação contra Influenza e Covid-19 em dia”, orienta Portella.
Copiar o textoVeja como saber se você tem alergia alimentar
Baixar áudioA alergia alimentar afeta até 10% das pessoas e acontece quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a alimentos inofensivos. É mais comum na infância e a maioria supera com o tempo.
“Os sintomas mais comuns são manchas vermelhas na pele, inchaço nos olhos ou lábios, cólicas, vômitos e diarreia logo após a ingestão de certos alimentos”, explica o Alergista e Imunologista Dr. Marcelo Aun, (CRM: 117.190/SP | RQE: 34.062).
Em bebês, fique atento a dor de barriga frequente, dificuldade para ganhar peso e diarreia persistente. O principal sinal é a relação direta entre os sintomas e o alimento. Se houver falta de ar e dor abdominal intensa junto com lesões na pele, pode ser anafilaxia, um quadro grave que exige atendimento imediato.
O diagnóstico correto é essencial.
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Copiar o textoVeja 9 sinais para estar atento
Baixar áudioVocê conhece alguém que vive reclamando de cansaço? Apesar de parecer algo comum, o cansaço pode ser sinal de várias doenças.
Se o cansaço persiste por vários dias, procure um médico. Pode ser um sinal de alerta.
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Baixar áudioOs trabalhadores industriais que atuam em áreas ribeirinhas da Amazônia vão contar com uma nova estrutura de saúde. Trata-se da embarcação Saúde Conectada – Copaíba. A unidade vai disponibilizar cuidados prioritários, como doenças crônicas, saúde mental e auxílio no combate ao tabagismo e à obesidade.
O barco é movido a energia solar e tem a operação neutra em emissão de carbono. A iniciativa foi capitaneada pelo Serviço Social da Indústria (SESI), em parceria com o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional do SESI (CN-SESI).
Copaíba – o nome dado à embarcação – faz referência à árvore amazônica medicinal conhecida como “antibiótico da mata”. Como dispõe de conectividade via satélite, a unidade oferece serviços como teleconsultas, telediagnóstico, exames e acompanhamento multiprofissional em fluxo de referência com as redes locais de saúde.
Os beneficiários também têm acesso à atenção primária, exames laboratoriais, eletrocardiograma, eletroencefalograma, audiometria e espirometria. Entre os profissionais que vão atuar no atendimento estão médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e educadores físicos.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex Carvalho, a parceria envolvida no projeto contribuiu para um avanço relevante na ideia de levar atendimentos de saúde a localidades mais remotas do país.
“É fruto de uma união, na qual cada um trouxe não só uma parcela de contribuição técnica, estrutural, mas também muita emoção. Contamos com uma indústria genuinamente brasileira, na tecnologia embarcada, nos motores de propulsão, energia renovável não poluente. Temos muitas indústrias espalhadas ao longo dos nossos rios. Então, de certo que isso vai cumprir um papel fundamental na chegada de uma saúde de qualidade”, destaca.
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O SESI-PA será o operador desses serviços. “Haverá tanto parcerias com secretarias de estado quanto municipais de saúde. Também haverá atuação das empresas que têm operações junto a essas comunidades”, explica o superintendente de Saúde e Segurança na Indústria do SESI, Emmanuel Lacerda.
A iniciativa foi lançada nesta sexta-feira (14), no Terminal Hidroviário de Tamandaré, em Belém, em meio às atividades da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30).
O evento de lançamento também contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha; do diretor-superintendente do SESI, Paulo Mól; e do presidente do CN-SESI, Fausto Augusto Junior.
A unidade foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA). Construída para atuar especificamente na Amazônia, a embarcação tem 15 metros de comprimento, 6 de largura e duas cabines de atendimento.
A definição dessas dimensões levou em conta as especificidades da região, que conta com grandes distâncias, sazonalidade dos rios e dispersão geográfica das comunidades.
Na avaliação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a iniciativa é estratégica, já que os atendimentos são voltados para populações que vivem onde o atendimento é historicamente limitado. “É um barco adaptado para chegar às pequenas comunidades, operando com energia solar, manejo adequado de resíduos e zero emissão de carbono”, afirma.
O diretor superintendente do SESI, Paulo Mól, considera que esse processo de integração fortalece a equidade no acesso à saúde. "Quando se tem um atendimento por barco, levando atendimento de barco às populações ribeirinhas, isso é dar cidadania, é fazer com que, de fato, a saúde chegue".
O modelo foi estruturado com o intuito de atender, de forma prioritária, empresas, trabalhadores da indústria e seus familiares. Porém, há possibilidade de expansão para outros setores, como comércio e agronegócio.
Foram identificadas 12 linhas de cuidado prioritárias. São elas:
Vale destacar que essas condições poderão ser monitoradas à distância pela plataforma, o que possibilita acompanhamento contínuo, intervenções oportunas e manutenção da capacidade laboral.
Na avaliação do presidente do Conselho Nacional do SESI, Fausto Augusto Junior, o projeto inaugura uma nova etapa na organização da saúde na região. “A proposta é ampliar a presença da saúde nos territórios, fortalecer a prevenção e garantir que o cuidado chegue a quem vive e trabalha em áreas de difícil acesso”, pontua.
A embarcação deverá permanecer no Píer Tamandaré, em Belém, até 21 de novembro, das 8h às 20h, com atendimentos, exames e ações de orientação em saúde para trabalhadores da indústria e comunidades ribeirinhas selecionadas.
Em seguida, a Saúde Conectada – Copaíba seguirá roteiros programados pelos parceiros por diferentes localidades da região amazônica, com monitoramento contínuo das condições de saúde pela plataforma digital.
Copiar o textoCaroços no corpo. Saiba o que é Íngua
Baixar áudioVocê já notou um caroço em alguma dessas regiões? Popularmente chamado de "íngua", esse inchaço é na verdade um linfonodo aumentado, parte do sistema de defesa do corpo.
Segundo o hematologista Dr. Thales Dalessandro (CRM: 112.136/SP | RQE: 93.084), infecções locais são a causa mais comum. Por exemplo:
Mas, atenção aos sinais de alerta:
Ínguas doloridas costumam ser infecções, mas as que não doem podem indicar algo mais sério. Na dúvida, procure um médico para investigação.
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Baixar áudioO monitoramento epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) aponta que, entre janeiro e outubro de 2025, foram registrados 3.333 casos de meningite no estado, dos quais 407 resultaram em óbito.
Na Baixada Santista, o Departamento Regional de Saúde confirmou 57 casos e 11 mortes no mesmo período. A secretaria, no entanto, não detalhou a distribuição dos casos por tipo de meningite nem informou se há relação entre os registros.
A SES-SP reforçou que a vacinação continua sendo a principal forma de prevenção. As vacinas meningocócicas C e ACWY estão disponíveis gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do estado. Já a vacina meningocócica B é oferecida apenas na rede privada. A secretaria também não informou se há campanhas específicas de vacinação ou conscientização em andamento.
De janeiro a julho, a cobertura vacinal da meningocócica C em crianças menores de um ano foi de 82,6%, abaixo da meta de 95% e inferior ao índice de 2024. A vacina ACWY teve cobertura de 48,1% neste ano, ante 52,1% no ano passado. Na Baixada Santista, a cobertura contra a meningite C chegou a 78,48%.
A meningite é uma inflamação das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por vírus, bactérias ou outros agentes infecciosos.
A forma viral costuma ser mais leve e tem boa recuperação, enquanto a bacteriana é mais grave e requer tratamento imediato para evitar complicações e mortes.
A transmissão ocorre principalmente pelas vias respiratórias, por meio de gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar. Mesmo com o tratamento adequado, a meningite pode deixar sequelas, especialmente nos casos bacterianos, como:
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a doença e reduzir os casos graves.
A Secretaria orienta que pessoas com os seguintes sintomas procurem atendimento médico imediato:
As informações são da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Copiar o textoSaiba o porquê surge e como tratar
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Baixar áudioVeias dilatadas, tortuosas e aparentes nas pernas são mais do que um incômodo visual. Segundo o cirurgião vascular Dr. Vitor Cervantes Gornati (CRM: 135.239/SP | RQE: 48.202), as varizes surgem quando as válvulas das veias falham e o sangue se acumula, provocando sintomas como:
O diagnóstico é feito com ultrassom Doppler. Já o tratamento pode variar entre:
Não ignore os sintomas: as varizes podem evoluir para complicações sérias, como trombose, por isso, procure um cirurgião vascular e cuide da sua circulação.
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Baixar áudioSuar durante o sono em noites quentes é normal. Mas se o suor é excessivo, molha a roupa com frequência (três ou mais vezes por semana) e acontece mesmo em temperaturas amenas, vale investigar.
Segundo a hematologista Dra. Fernanda de Oliveira Santos (CRM: 97.397/SP), o suor noturno intenso pode indicar:
Se você tem suores noturnos frequentes e outros sintomas como febre, emagrecimento ou caroços no corpo, procure um médico. Pode ser algo sério e diagnóstico precoce faz toda a diferença.
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Copiar o textoVeja o qual o melhor método para prevenir a gravidez na adolescência
Baixar áudio“Só em 2023, foram mais de 300 mil partos em meninas entre 10 e 19 anos no Brasil”, alerta o pediatra especialista em saúde do adolescente Dr. Benito Lourenço (CRM: 87.729/SP). Isso significa que uma em cada oito gestantes no país ainda é adolescente.
A gravidez nessa fase traz riscos sérios: maior chance de diabetes gestacional, anemia, infecções e complicações no parto. O impacto social também é profundo, já que muitas jovens abandonam os estudos, adiam ou perdem oportunidades profissionais.
Falar apenas sobre camisinha não basta. Apesar de importante, sua taxa de falha é alta quando usada sozinha. Métodos contraceptivos de longa duração, como DIU e implante hormonal, são muito mais eficazes, com taxa de falha inferior a 0,4% ao ano.
Esses métodos estão disponíveis no SUS e podem ser indicados para adolescentes. Informação, diálogo e acesso são essenciais para mudar essa realidade.
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