Idoso

23/10/2024 04:03h

No último sábado (19), o presidente Lula, de 78 anos, sofreu uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada

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O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) estima que um em cada três idosos, com mais de 65 anos, sofre uma queda por ano. Além disso, 5% desses indivíduos sofrem fraturas ou precisam ser hospitalizados. O risco é maior conforme os anos passam. Dentre os idosos com 80 anos ou mais, a estimativa de queda sobe para 40%. 

De acordo com a atualização mais recente dos Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares do SUS, de janeiro a agosto de 2024 foram realizados 389 atendimentos hospitalares relacionados acidentes domésticos com idosos no Brasil. No mesmo período, foram registradas 109 assistências ambulatoriais pela mesma causa. 

Em nota o Ministério da Saúde reforça que "os números relacionados aos atendimentos ambulatoriais e internações hospitalares não são referentes a quantidade de pessoas e, sim, de procedimentos realizados. Dessa forma, o mesmo indivíduo pode ter sido assistido mais de uma vez no mesmo período e passado por mais de um procedimento nesse atendimento".

O aposentado Mariel Araújo, de 71 anos — morador da Asa Sul, em Brasília (DF) — sofreu uma queda durante uma pescaria no Lago Paranoá, no último dia 17 de outubro. Conforme conta a filha dele, Mahyra Araújo, ele subiu em uma pedra para tentar pegar um peixe.

“Quando ele foi voltar para descer da pedra e sair de lá, ele disse que se abaixou para fazer a volta, só que na hora que colocou o pé para virar, o pé escorregou. No que escorregou, ele rolou e saiu batendo as costas na pedra até cair no lago. Ele acabou batendo [as costas], está com um monte de arranhão nas costas, na bacia, na lateral e quebrou a costela.”

Acidentes domésticos

Apesar do acidente de Mariel não ter sido em casa, o Into aponta que boa parte das quedas de idosos ocorrem no ambiente doméstico. 

No último sábado (19), o presidente Lula da Silva, de 78 anos, sofreu um acidente doméstico no banheiro do Palácio da Alvorada. Segundo o boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês, o chefe do Poder Executivo sofreu um "ferimento corto-contuso em região occipital", ou seja, um corte na região da nuca.

A viagem que faria à Rússia no domingo (20) para participar da Cúpula do Brics precisou ser cancelada e, por isso, Lula vai participar por videoconferência.

Roberta França, geriatra do Grupo Said, empresa especializada no atendimento de idosos, explica como os familiares podem contribuir para evitar os acidentes domésticos com idosos.

“A gente precisa entender que, quando chega a velhice, é muito importante que essa casa seja adaptada para este idoso. Muitas vezes essa casa já não comporta mais tantos tapetes, tantos móveis de quina, tantas mobílias e a gente precisa entender isso para que essa casa fique o mais segura possível.”

Recomendações

A geriatra Roberta França deixa algumas recomendações, de acordo com o cômodo da casa, para evitar os acidentes domésticos com idosos:

Sala

  • evite tapetes;
  • não altere os móveis do lugar habitual;
  • garanta espaço adequado entre os objetos;
  • fixe bem os fios para que não fiquem espalhados;
  • prefira cadeiras com apoio de braço.

Cozinha

  • mantenha os alimentos e utensílios em lugares de fácil acesso, para evitar que os idosos subam em cadeiras para alcançá-los;
  • limpe imediatamente líquidos no chão, para evitar escorregões;
  • confira sempre se as chamas do fogão estão apagadas ao deixar o local.

Quarto

  • deixe os itens de uso diário dos idosos em local acessível;
  • deixe um abajur ao lado da cama para facilitar a locomoção do idoso durante a noite;
  • disponibilize uma cama confortável, fácil de subir e descer, com colchão adequado para o peso e altura do idoso.

Os cuidados com a sala, a cozinha e o quarto são importantes, mas as famílias devem dobrar a prevenção com o banheiro, pontua Roberta. “O banheiro é, sem dúvida, o local onde a maioria dos acidentes acontece: ou diretamente no banheiro ou no trajeto quarto-banheiro, principalmente à noite”, explica. 

A recomendação para quem tem idosos em casa é manter os ambientes iluminados, especialmente no trajeto do quarto ao banheiro à noite. Outra dica fundamental é emborrachar o piso do banheiro para evitar as quedas. Barras de apoio no chuveiro e no sanitário e adaptadores também deixam o local mais seguro.

Idoso acamado: o que fazer? Que cuidados tomar?

Dr. Ajuda: infecção no osso em adultos; quais sintomas e o que fazer

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Dr. Ajuda
09/08/2024 03:00h

Neste episódio o geriatra, Luiz Antonio Gil, fala sobre polifarmácia, o uso de múltiplos medicamentos

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É muito comum que idosos tomem diferentes remédios todos os dias, um a cada três idosos tem polifarmácia, ou seja, tomam cinco ou mais remédios todos os dias. Isso ocorre porque aquele indivíduo tem problemas diferentes de saúde ou possui um problema mais sério que precisa de vários medicamentos para o tratamento.


Um a cada quatro idosos são hospitalizados por conta de problemas relacionados à medicação, quanto maior o número maior o risco de efeitos colaterais. Metade desses idosos tomam remédios desnecessários, gastando dinheiro e tirando a importância de medicamentos que são realmente relevantes para o tratamento de alguma doença.


Outro ponto importante a se destacar, é a cascata iatrogênica, isso ocorre quando se prescreve uma medicação para evitar o efeito colateral da outra. Mas como minimizar esse problema? Existem dois aspectos fundamentais, o primeiro é a conversa com o médico durante a consulta. Da próxima vez que for ao médico, leve todos os remédios que faz o uso, isso inclui todas as vitaminas, os remédios naturais, os que você toma de vez em quando para dor de cabeça. Insônia, etc., e pergunte se eles são seguros.


E o segundo ponto é como você usa as medicações em casa. Tenha sempre uma lista atualizada com os remédios que você está tomando, incluindo dose e horário, se você não consegue fazer essa lista, peça para um farmacêutico, familiar ou enfermeiro para te ajudar.


Geralmente os comprimidos são bem parecidos e fáceis de confundir, principalmente para quem tem dificuldade de enxergar ou entender, para ajudar com isso, você pode distribuir os remédios em pequenos recipientes ou ainda deixar as cartelas separadas por horário, mas não se esqueça de conferir se você pode tirar os medicamentos da embalagem dele.


Seguindo orientações, a chance de ter problemas com o uso de remédio diminui bastante. As medicações são muito importantes para auxiliar no controle de doenças.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

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Dr. Ajuda
03/03/2024 00:08h

Neste episódio a geriatra, Sumika Mori, fala sobre o bem-estar de idosos acamados

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O nosso corpo foi feito para se movimentar, mas devido algumas circunstâncias, algumas pessoas perdem essa condição e acabam presos a uma cama, que sempre é causado devido a uma grave doença ou o acúmulo de várias doenças ao longo dos anos em função do processo de envelhecimento.


 Quais as principais causas da imobilidade no idoso?


Essa condição pode ser causada por diversas doenças como:

  • Acidente vascular cerebral (AVC), ou popularmente conhecido por derrame;
  • Tumores;
  • Alzheimer;
  • Parkinson;
  • Problemas pulmonares ou cardíacos;
  • Covid.

Mesmo com doenças diferentes que os levam para essa situação, uma vez que ficam acamados, passam a apresentar uma série de mudanças no corpo que são comuns em grande parte dos pacientes. São elas:

 

  1. Músculos, ossos e articulações: uma pessoa acamada deixa de estimular uma série de músculos do corpo, e sem o estímulo vão se atrofiando e perdendo progressivamente massa muscular. Os ossos sem movimentos se enfraquecem e com o tempo podem até quebrar com um movimento simples na cama. As articulações, sem se mexerem, podem ficar rígidas e o resultado disso é cada vez mais a dificuldade de movimentação e dor;
  2. Hábito alimentar e peso: uma das principais dificuldades de uma pessoa acamada é conseguir comer e engolir adequadamente, muitas pessoas chegam até usar sonda por conta disso. Para os que ainda conseguem comer normalmente, é necessário redobrar a atenção para evitar engasgos;
  3. Intestino preso e incontinência fecal: o simples ato de caminhar ajuda o intestino a empurrar o bolo fecal no seu trajeto até sua liberação, e dessa forma também auxilia na eliminação dos gases. Dependendo da razão da imobilidade, pode ocorrer o contrário, a falta de controle na liberação das fezes, a chamada incontinência fecal;
  4. Respiração: os pulmões têm o seu melhor funcionamento quando estamos sentados ou em pé. Quando a pessoa fica permanentemente deitada, os pulmões tendem a murchar, diminuindo a capacidade de oxigenação no corpo, portanto a situação pode ser crítica para pessoas acamadas que possuem problemas respiratórios. Além disso, os pulmões mais murchos, tendem a acumular mais secreções;
  5. Problemas urinários: muitas vezes, os problemas do sistema nervoso que levaram o idoso a imobilidade também alteram o comando dos órgãos como intestino e bexiga, sendo assim, em algumas pessoas pode ocorrer a retenção de urina involuntária, aumentando as chances de proliferação de bactérias e infecção de urina;
  6. Trombose: a imobilidade prejudica a circulação, principalmente do sangue presente na veia, aumentando o risco de trombose. 


O que fazer? 


Para algumas condições, é possível reverter o quadro de imobilidade e por isso o acompanhamento médico adequado é fundamental. Nos casos em que isso não é possível, algumas medidas de cuidado podem minimizar e afastar doenças que frequentemente comprometem essas pessoas. 

 

  • Mexer os braços e pernas da pessoa gentilmente com frequência podem trazer alívio e bem estar;
  • Mudança da posição do corpo na cama a cada duas horas;
  • Cuidados com a alimentação oferecendo comidas pastosas e fáceis de engolir;
  • Higiene adequada.

Essas medidas são gerais e podem ajudar, existem muitas outras medidas que podem ser indicadas a depender do caso, como anticoagulantes, laxantes ou sondas, mas isso quem deve orientar é o médico após uma avaliação adequada.


Se você tiver algum parente ou conhecido nessa situação, não deixe de procurar um médico, e de preferência um geriatra.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Auda no youtube.
 

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26/02/2024 21:15h

Julgamento analisa direito de aposentado escolher opção mais vantajosa para o cálculo do benefício: se todas as contribuições ou apenas aquelas feitas depois de julho de 1994

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O Supremo Tribunal Federal (STF) pode retomar, nesta quarta-feira (28), o julgamento da “revisão da vida toda”. O tema estava na pauta do dia 1º de fevereiro, mas não foi analisado por falta de tempo, segundo o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso. A discussão é aguardada por aposentados que desejam incluir no cálculo de aposentadoria as contribuições anteriores a julho de 1994. No entanto, a expectativa pode ser frustrada mais uma vez com um novo adiamento. Isso porque no calendário de julgamento, divulgado pelo STF, constam 21 ações. 

Diógenes Viana, de 75 anos, é um dos aposentados que aguardam o julgamento. Ele começou a contribuir com a previdência em 1967, mas quando se aposentou, em 2013, não teve opção de escolher se queria utilizar todo o tempo de contribuição para o cálculo do benefício ou se preferia que a contagem começasse a partir de julho de de 1994 — regra adotada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O aposentado pede que o direito de escolher a regra mais vantajosa seja concedido para que haja justiça.

“Estou com o processo para a revisão da vida toda desde 2016. E agora está nesse negócio de vai ser amanhã, daqui dois meses e não decide nada. Faz três anos que saiu do STJ e até agora não se decidiu nada. Se voltar para lá, provavelmente eu vou estar morto quando me contemplarem com isso. E eu estou precisando disso”, pontua.

Caso o STF confirme a decisão de 2022, que aprovou a “revisão da vida toda”, o especialista em direito previdenciário Washington Barbosa recomenda que os segurados busquem orientação técnica de advogados de confiança. Ele lembra que a revisão não é benéfica para todos. 

“Como se pode ver, esse tema é um tema complexo que envolve não somente a questão jurídica, mas também uma questão técnica contábil. Eu tenho que fazer várias simulações, porque cada caso é um caso, dependendo para você é indicado você entrar com ação de revisão pela vida toda, para outra pessoa não é, não traz benefícios, e ainda tem que olhar todo o teu processo direitinho para ver se não pode haver nenhuma redução no valor do benefício”, sugere o especialista.
 
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Retorno ao STJ

Um dos pontos que podem atrasar a decisão é o entendimento do ministro Cristiano Zanin. Ele acolheu a tese da Advocacia Geral da União (AGU), representante do INSS, de que não houve a observância da reserva de plenário durante a tramitação no Superior Tribunal de Justiça, o que, portanto, tornaria a decisão do STJ inconstitucional e resultaria no retorno para nova análise do tribunal. 

Tonia Galletti é advogada especialista em direito previdenciário e coordenadora do departamento jurídico do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi). Ela defende uma avaliação objetiva da Corte para apenas modular os efeitos da decisão. A modulação dos efeitos diz respeito às regras estabelecidas para aplicação de uma decisão judicial — como a partir de quando e a quem se aplica.

“O mais relevante é a expectativa do próximo julgamento do dia 28 em que o Supremo, esperamos, finalize a modulação dos efeitos da decisão que deu o ganho de causa aos aposentados e não retroaja para que tenha um novo julgamento pelo STJ. Seria um contrassenso, porque a gente perde completamente a segurança jurídica nas decisões feitas pela última Corte do país, que é o Supremo Tribunal Federal”, defende Galletti. 

Impacto

A AGU afirma que não é possível ter uma estimativa do impacto financeiro que a “revisão da vida toda” pode trazer e nem da quantidade de segurados que poderão requerer, justamente porque a decisão do judiciário não define critérios claros para a aplicação. Contudo, cálculo da equipe econômica do governo anterior estima que a “revisão da vida toda” pode custar R$ 46 bilhões em 10 anos.  
 

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10/10/2023 21:00h

O ortopedista do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Tito Rocha esclarece que as quedas de idosos frequentemente decorrem de problemas articulares ou de visão não tratados

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Cerca de 48% dos idosos com 80 anos ou mais caem pelo menos uma vez a cada dois anos. É o que afirma o ortopedista Tito Rocha, do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. De acordo com o Instituto, em locais como asilos, o índice de quedas pode aumentar para 50%. 

O ortopedista esclarece que as quedas em idosos não estão necessariamente relacionadas a comportamentos de risco, mas frequentemente decorrem de problemas articulares ou de visão não tratados, bem como de doenças associadas ao próprio processo de envelhecimento.

“Então a pessoa idosa tem problema de visão, uma catarata e não cuida, não trata algum problema de audição, algum problema cardíaco. Problemas de saúde relacionados com o próprio envelhecimento, quando não tratados, podem levar a queda”, explica.

Após uma visita a uma farmácia localizada a menos de 100 metros de sua casa, a aposentada Célia Sampaio, de 74 anos, compreendeu a gravidade de uma queda para idosos. Atualmente, ela possui uma placa de titânio no braço.

“A calçada tinha uma pedra que estava levantada, com mais ou menos 15 centímetros. Eu não prestei atenção, tropecei e caí. As consequências foram que eu quebrei meu braço direito, tive algumas escoriações, pancada no joelho, mas o pior foi o braço mesmo, que foi fraturado e eu tive que fazer uma cirurgia e colocar uma placa”, conta.

Algumas atividades e comportamentos de risco podem aumentar a possibilidade de cair, assim como ambientes inseguros. Algumas dicas que podem evitar as quedas de acordo com o Ministério da Saúde são:

No quarto

  • Coloque lâmpada/lanterna e telefone perto da cama;
  • Os armários devem ter portas leves e maçanetas grandes para facilitar a abertura, assim como iluminação interna para ajudar na visualização dos pertences;
  • Dentro do armário, arrume as roupas em lugares de fácil acesso, evitando os locais mais altos;
  • Substitua lençóis e acolchoado por produtos feitos por materiais não escorregadios, como por exemplo, algodão e lã;
  • Não deixe o chão do quarto bagunçado.

Na sala e corredor

  • Organize os móveis de maneira que tenha um caminho livre para passar;
  • Instale interruptores de luz na entrada das dependências para que não seja necessário andar no escuro;
  • Mantenha fios de telefone, elétricos e de ampliação fora das áreas de trânsito; nunca debaixo de tapetes;
  • Nas áreas livres, coloque tapetes com as duas faces adesivas ou com a parte debaixo não deslizante;
  • Não sente em cadeira ou sofás baixos, porque o grau de dificuldade exigido para se levantar é maior. Além disso, estes devem ser confortáveis e com braços;
  • Remova peitoril de porta maior que 1,3 m.

Na cozinha

  • Remova os tapetes que promovem escorregões;
  • Limpe imediatamente qualquer líquido, gordura ou comida que tenham sido derrubados no chão;
  • Armazene a comida, a louça e demais acessórios culinários em locais de fácil alcance;
  • As estantes devem estar bem presas à parede e ao chão para permitir o apoio quando necessário;
  • Não suba em cadeiras ou caixas para alcançar os armários que estão no alto;
  • A bancada da pia deve ter de 80 a 90 cm do chão para permitir uma posição mais confortável ao se trabalhar.

Na escada

  • Interruptores de luz devem estar instalados tanto na parte inferior quanto na parte superior da escada. Outra opção é instalar detectores de movimento que podem fornecer iluminação automaticamente;
  • A escada deve estar iluminada do princípio até o fim;
  • Mantenha uma lanterna guardada em algum lugar próximo, em caso de apagão;
  • Remova os tapetes que estejam no início ou fim da escada;
  • No caso de carpete fixo, selecione aquele que tenha cor sólida (sem desenhos ou muitas formas) para que seja possível visualizar claramente as bordas dos degraus;
  • Coloque tiras adesivas antiderrapantes em cada borda dos degraus;
  • Instale corrimões por toda a extensão da escada, em ambos os lados. Eles devem estar em uma altura de 76 cm acima dos degraus.

No banheiro

  • Coloque um tapete antiderrapante ao lado da banheira ou do box para sua segurança na entrada e saída;
  • Use tiras antiderrapantes dentro da banheira ou no chão do box;
  • Instale barras de apoio nas paredes do banheiro;
  • Duchas móveis são mais adequadas;
  • Mantenha algum tipo de iluminação durante a noite;
  • Substitua as paredes de vidro do box por um material não deslizante;
  • Ao tomar banho, utilize uma cadeira de plástico firme com cerca de 40 cm, caso não consiga se abaixar até o chão ou se sinta instável.

Além da preocupação com o ambiente, é essencial considerar a saúde do idoso, vestimentas e outros fatores relevantes como:

  • Realização de exames oftalmológicos e físicos anualmente, em específico para detectar a existência de problemas cardíacos e de pressão arterial;
  • Manter na dieta uma ingestão adequada de cálcio e vitamina D;
  • Banhos de sol diariamente;
  • Participação de programas de atividade física que visem o desenvolvimento de agilidade, força, equilíbrio, coordenação e ganho de força do quadríceps e mobilidade do tornozelo;
  • Utilização de sapatos com sola antiderrapante;
  • Amarrar o cadarço do calçado de forma firme e segura;
  • Substituir os chinelos que estão deformados ou muito frouxos;
  • Usar uma calçadeira ou sente-se para colocar o sapato;
  • Evitar sapatos com salto ou com sola lisa;
  • Evitar ingestão excessiva de bebidas alcoólicas;
  • Manter uma lista atualizada de todos os medicamentos que está tomando ou que costuma tomar —  e dê para os médicos com quem faz consulta;
  • Informar-se com seu médico sobre os efeitos colaterais dos remédios que está tomando;
  • Certifique-se de que todos os medicamentos estejam claramente rotulados e guardados em um único local;
  • Tomar os medicamentos nos horários corretos e da forma orientada pelo médico.

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Cultura
28/09/2023 02:10h

Interessados têm até 2 de outubro para participar

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O prêmio diversidade cultural, do Ministério da Cultura, vai reconhecer produções culturais desenvolvidas por e para pessoas idosas, com deficiência, lgbtqia+ e em sofrimento psíquico. A premiação faz parte do edital de premiação Cultura Viva - Sérgio Mamberti, que está destinando R$ 33 milhões em premiações para diversas iniciativas culturais em todo o Brasil.

Ao todo, o prêmio diversidade cultural vai premiar 328 iniciativas culturais individuais e em grupos, divididos em oito categorias.  Os grupos interessados têm até o dia 2 de outubro para fazer a inscrição no sistema mapas.cultura.gov.br ou via postal.
 
De acordo com a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, o prêmio busca valorizar e celebrar as contribuições à cultura brasileira e fortalecer a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e plural. 

A diretora de promoção da diversidade cultural, Karina Gama, conta mais sobre a importância da premiação para a diversidade. “A categoria da diversidade cultural no prêmio Sérgio Mamberti reconhece e valoriza a produção artística e cultural de pessoas lgbtqia+, dos idosos, das pessoas em sofrimento psíquico e das pessoas com deficiência. Considera, portanto, fundamental promover uma sociedade inclusiva e equitativa, garantindo assim o pleno exercício dos direitos culturais de todos. o prêmio celebra e respeita a diversidade cultural desses grupos que são historicamente marginalizados e assim a gente está fortalecendo os pilares da igualdade, da dignidade e assegurando que todos tenham a oportunidade de participar ativamente da construção e da expressão da nossa identidade cultural. Independente da sua orientação sexual, da idade, da sua condição física. Então, o prêmio ele representa, principalmente, essa forma de enriquecer a nossa compreensão da nossa humanidade, da nossa identidade cultural e contribuem para que os direitos culturais sejam sim valorizados como parte fundamental da diversidade cultural brasileira”.


Fique atento às categorias que serão premiadas. 

Prêmio agente cultura viva de pessoa idosa: a categoria contempla as iniciativas culturais já desenvolvidas por agentes culturais (pessoas físicas) no  âmbito das comunidades onde atuam. A inscrição para esta categoria deverá contemplar iniciativas culturais desenvolvidas para e por pessoas idosas, que dizem respeito, conforme o estatuto da pessoa idosa. 

Prêmio agente cultura viva de pessoa com deficiência: a categoria contempla as iniciativas culturais já desenvolvidas por agentes culturais (pessoas físicas) no  âmbito das comunidades onde atuam. A inscrição para esta categoria deverá contemplar iniciativas culturais desenvolvidas para e por pessoas com deficiência.

Prêmio agente cultura viva de saúde mental: a categoria contempla as iniciativas culturais já desenvolvidas por agentes culturais (pessoas físicas) no  âmbito das comunidades onde atuam. A inscrição para esta categoria deverá contemplar iniciativas e expressões culturais desenvolvidas que dialogam diretamente com a pauta da saúde mental, em conformidade com o que está previsto na política nacional da saúde mental.

Agente cultura viva de lgbtqia+: esta categoria contempla as iniciativas culturais já desenvolvidas por agentes culturais (pessoas físicas) no  âmbito das comunidades onde atuam. A inscrição para esta categoria deverá contemplar iniciativas culturais desenvolvidas para e por pessoas da comunidade lgbtqia+.


A premiação também inclui grupos, coletivos e instituições privadas sem fins lucrativos de natureza ou finalidade cultural de pessoa idosa, de pessoa com deficiência, de saúde mental e de lgbtqia+.

Fique atento a todas as regras previstas no edital no sistema mapa da cultura e participe.

O prêmio diversidade cultura do edital Cultura Viva – Sérgio Mamberti é uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCSD).
 

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19/06/2023 18:30h

Muitos casos da violência são cometidos por familiares ou pessoas próximas às vítimas

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A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), em conjunto com a Delegacia Especializada em Crimes contra o Idoso (Decci), recebe em média, a cada semana,  mais de 70 denúncias de crimes contra idosos, por meio dos canais oficiais de denúncias. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a violência contra o idoso é definida como “um ato único, repetido ou a falta de ação apropriada, ocorrendo em qualquer relacionamento em que exista uma expectativa de confiança que cause dano ou sofrimento a uma pessoa idosa”.

A delegada Andréa Nascimento, titular da Decci, alerta que a maioria das denúncias são feitas de forma anônima, porque muitos dos casos de violência são cometidos por familiares ou pessoas próximas às vítimas.

“Além de trabalhar no combate aos crimes praticados contra os idosos, trabalhamos junto à rede de proteção, com várias ações preventivas e educativas, como forma de levar informação à população, principalmente aos idosos sobre os seus direitos e as formas de denúncia”, explica a delegada.

Denúncias

Nascimento ressalta que a denúncia é importante, já que assim que registrada, a Decci inicia a apuração dos fatos, em conjunto com outros órgãos de proteção como o Centro Integrado de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (Cipdi). “Isso para verificar a procedência das informações, instaurar os procedimentos cabíveis e auxiliar as vítimas a romperem o ciclo de violência”, explica a delegada.

As denúncias podem ser realizadas pelo Disque 100, dos Direitos Humanos ou pelo 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

O registro do Boletim de Ocorrência (BO) pode ser feito na delegacia mais próxima do local do incidente; on-line no site da Delegacia Virtual ou diretamente na Decci, localizada na rua do Comércio, 270, bairro Parque Dez de Novembro, zona centro-sul da capital.

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06/06/2023 08:00h

Neste ano, o Centro Integrado de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (CIPDI) realizou 399 atendimentos

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Um dos objetivos da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) é assegurar proteção e apoio à população idosa. Diante disto, em conjunto com o Centro Integrado de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (CIPDI), a Sejusc oferece um atendimento especializado que, frequentemente, auxilia os idosos a interromperem ciclos de violência em suas vidas.

Keila Campos, secretária do idoso da CIPDI, explica que o centro busca promover a proteção e a defesa dos direitos da pessoa idosa realizando atendimentos  psicossociais, através do registro de denúncias, mediações de conflitos, visitas domiciliares e institucionais e orientações e encaminhamentos. 

“Essas denúncias ocorrem por meio da rede e também através de contato remoto ou presencial. Qualquer pessoa pode fazer essas denúncias”, completa

A secretária expõe que em 2023, de janeiro a maio, foram realizados 399 atendimentos, sendo 156 homens e 243 mulheres. “O maior índice é a negligência. Essa negligência geralmente ocorre geralmente por parte dos familiares. É um filho, é um companheiro, é uma nora e aí é seguido por intimidação e perturbação violência psicológica que fica em terceiro lugar”, avalia.

O CIPDI está localizado no Shopping Parque 10 Mall, localizado na avenida Tancredo Neves, 645, Parque 10 de Novembro. O horário de funcionamento, de segunda a sexta-feira, é das 8h às 17h. E qualquer pessoa com idade igual ou superior a 60 anos pode ser atendida.

Para denúncias, atendimento e dúvidas, os números disponíveis são: (92) 98443-5075 e 3306-0161.

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20/02/2023 18:00h

Dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE). Envelhecimento da população e falta de jovens pode levar à falta de mão de obra e sobrecarga do sistema previdenciário

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O número de óbitos cresceu 18% em 2021 e atingiu 1,8 milhão de brasileiros, 273 mil mortes a mais do que o registrado em 2020. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, esse é o maior número absoluto de mortes em um ano e a maior variação percentual em relação ao ano anterior desde 1974.  

A gerente de Estatísticas do Registro Civil do IBGE, Klívia Brayner, afirma que o aumento expressivo de mortes foi registrado desde 2020.

“Em 2020, nós já tivemos um aumento de óbitos em torno de 15%. Mas em 2021, esse aumento foi ainda maior. Em março, nós tivemos o maior número de óbitos ocorridos no ano de 2021. Mas a partir de setembro a gente observou que começou a ter um uma queda, de tal forma que o número de óbitos em setembro de 2021 e nos meses seguintes foi inferior ao número de óbitos registrados em 2020.”

O professor do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília (UnB) Fernando Araújo Sobrinho explica as causas para esse aumento de óbitos em 2021.

“Você tem uma taxa de mortalidade que envolve diversas causas de morte: acidentes, violência, doenças, o próprio envelhecimento, causas diversas. Mas nós temos que destacar nesse conjunto de dados do ano de 2021, em comparação a 2020, que este é o auge da pandemia de Covid-19 no Brasil. Então nós tivemos um fluxo maior de pessoas que morreram em razão da Covid-19 e não por outras causas diversas.”

O professor da UnB esclarece o motivo para a queda do número de mortes no segundo semestre de 2021. “O que explica essa queda no número de mortes é a ampliação da vacinação da população brasileira contra a Covid-19. Ou seja, a vacinação em larga escala em diversos setores da sociedade brasileira protegeu de fato a população e diminuiu a mortalidade Covid-19 a partir desse período de julho de 2021”.

Nascimentos

Em contrapartida, o número de nascimentos caiu 1,6%, totalizando 2,6 milhões de bebês em 2021. A redução é de 43 mil nascimentos, o nível mais baixo da série desde 2003. 

Segundo a gerente de Estatísticas do Registro Civil do IBGE, Klívia Brayner, esse é o terceiro ano seguido de queda. Entre 2018 e 2019, a redução dos nascimentos foi  de aproximadamente 3% (cerca de 88 mil); e entre 2019 e 2020, de 4,7% (menos de 133 mil). 

O professor da UnB Fernando Araújo Sobrinho explica que a queda do número de nascimentos está relacionada ao contexto de crise econômica e sanitária do país. 

“Este contexto de crise econômica, de crise sanitária, faz com que as famílias repensem a geração de um filho. Então, obviamente, quem tinha interesse em ter um filho aguarda mais um período, por meio de métodos anticonceptivos, para ter esse filho mais à frente ou faz a opção de simplesmente não ter.”

“Uma questão que a gente tem que verificar é que, no Brasil, quanto maior o nível de urbanização e de acesso à educação da população menor é a taxa de natalidade. Então o Brasil, a partir da década de 1990, já começa a apresentar uma taxa de natalidade abaixo de 2,2 filhos por mulher em idade fértil”, acrescenta.

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Setor de serviços cresce 8,3% em 2022 e alcança maior nível desde 2011, diz IBGE

Impactos socioeconômicos

Desde a década de 1990, o Brasil passa por um processo de envelhecimento da população com o aumento da expectativa de vida e redução do número de nascimentos. A expectativa do IBGE é que, a partir de 2040, a população brasileira deve diminuir por conta da queda brusca da natalidade, modernização do país e maior acesso à saúde, à educação e à urbanização. Com isso, o país deve passar por um processo de redução drástica de jovens de zero a 18 anos, o que já acontece atualmente em vários países europeus.

O professor Fernando Araújo Sobrinho comenta esse cenário. “Nós vamos ter que repensar o Brasil. Teremos menos pessoas precisando da rede escolar, teremos falta de mão de obra, principalmente dos mais jovens, e o aumento do número de pessoas vivendo em aposentadoria. Então o cenário que nós temos no Brasil é um aumento de pessoas que dependerão da aposentadoria e uma diminuição das pessoas que contribuem para o sistema de previdência social devido ao envelhecimento da população e à diminuição do número de jovens”. 

Acesse o levantamento completo Estatísticas do Registro Civil do IBGE no link, divulgado no último dia 16.

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Dr. Ajuda
11/01/2023 17:00h

Neste episódio a Dra Célia Gallo dá mais detalhes sobre o assunto

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Atualmente é muito comum vermos idosos com algum problema de saúde precisando de um cuidador, uma pessoa que vai ajudá-lo a realizar as tarefas do dia a dia como comer, trocar de roupa, fazer as necessidades, banho, dentre outras.

Apesar dessa situação ser muito comum, muito se fala da saúde do idoso, mas pouco da saúde do filho, do irmão, do cônjuge ou do profissional de saúde que está atuando como cuidador. Neste episódio a Dra Célia Gallo dá mais detalhes sobre o assunto.

Cuidar de um idoso dependente fisicamente por causa de um AVC, por conta da mobilidade reduzida ou dependente por questões cognitivas como Alzheimer e outras demências, leva a uma mudança na dinâmica familiar. 

Dificuldade afetiva

Quanto maior o grau de parentesco entre cuidador e pessoa que recebe o cuidado, maior o prejuízo na saúde mental do cuidador. A qualidade da interação previa também afeta essa relação, pois quanto melhor e mais forte a relação afetiva durante a vida, menos sobrecarga e estresse é relatado pelos cuidadores. Se o cuidador tinha uma boa relação com o idoso, mais fácil lidar com ele. 

Faixa etária do cuidador

Quando o cuidador é mais jovem tem que conciliar suas outras funções diárias como emprego, filhos, família, cuidar de sua própria casa com os cuidados do idoso. Isso gera muita angústia, estresse e vem a necessidade de aprender a gerenciar o tempo e as atividades dessa nova fase da vida. 

No caso dos cuidadores idosos, o tempo e as preocupações com outras atividades são habitualmente menores, mas apresentam outras dificuldades como problemas de sua própria saúde e dificuldade de se adaptar a novas situações. 

Como cuidar do cuidador? Aqui vão seis principais orientações para o cuidador:

  1. O cuidador precisa ter seu espaço e manter atividades importantes em sua vida, como exercícios físicos, práticas artísticas e atividades sociais, isso ajuda a aliviar a tensão do dia a dia.
  2. Participar de grupos de familiares e de cuidadores para troca de experiências e conhecimento, perceber que mais pessoas passam por situações semelhantes e aprender com elas, faz com que o cuidado seja mais leve e possível.
  3.  Aceitar ajuda quando ela é oferecida e pedir ajuda quando sentir que não está dando conta.
  4. Psicoeducação que é aprender alguns conceitos e teorias de como cuidar melhor
  5. Suporte social, ter apoio de familiares e amigos ou vizinhos
  6. Reconhecer os seus limites físicos e emocionais. sentimentos de raiva, solidão, angústia e tristeza podem ocorrer, mas se estiverem interferindo no seu dia a dia você deve procurar ajuda para auxiliar no cuidado com o idoso e para se cuidar. 

Para saber mais, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda.

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