Ministério de Portos e Aeroportos alerta que não cobra taxa de adesão, nem pede cadastro
Criminosos têm utilizado sites e perfis falsos nas redes sociais em nome do Programa Voa Brasil para roubar dados pessoais e cobrar uma suposta taxa de adesão. O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) alerta: é golpe!
O link apresentado por esses sites é falso e induz o usuário a fornecer CPF e senha do Gov.br, além de solicitar ações que não são exigidas ao cidadão. Segundo o secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, o único endereço eletrônico oficial para acesso a passagens aéreas com valores de até R$ 200 por trecho é o gov.br/voabrasil.
“A gente não pede cadastro prévio, não vai pedir Pix, não vai pedir lista de espera. Cuidado com a galera que está querendo enganar você. Só procure informação nas redes sociais do Ministério de Portos e Aeroportos”, reforçou.
Para participar do Voa Brasil, basta realizar login em sua conta prata ou ouro no portal Gov.br, que garante a autenticação e validação como beneficiário. Atualmente, o programa é destinado exclusivamente a aposentados do INSS que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses. É possível emitir até dois bilhetes aéreos por ano.
Desde que foi lançado em julho de 2024, quase 20 mil passagens aéreas foram vendidas, conforme dados divulgados pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
“É a primeira vez que se tem um programa social de inclusão, sobretudo para os idosos no país. Hoje a gente está vendo a possibilidade de muitas famílias, muitos avós reencontrarem seus netos. É um programa exitoso e sem nenhum real de recursos públicos. Esse é um programa que foi construído coletivamente com as companhias aéreas”, explicou.
Costa Filho afirmou ainda que o ministério reforçará as campanhas de divulgação para que brasileiros de todas as regiões conheçam e participem do Programa Voa Brasil.
“A gente está discutindo ampliar a comunicação do programa, porque mais de 68% dos aposentados não tomaram conhecimento. A gente precisa ampliar a divulgação e nós estamos trabalhando para, em 2025, poder avançar também no Voa Brasil para estudantes do ProUni e do Fies”, complementou o ministro.
Se você identificar qualquer irregularidade relacionada ao programa, denuncie através do site: Fala.Br. Acesse a seção de Ouvidoria do MPor e selecione a opção adequada entre reclamações, sugestões, solicitações ou denúncias. Preencha as informações solicitadas para o registro ou pelo e-mail [email protected].
Ao todo, o programa Voa Brasil já atendeu passageiros em 77 cidades brasileiras. Entre os 10 destinos mais procurados, estão São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Salvador (BA), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN) e Belo Horizonte (MG). A distribuição por regiões mostra o destaque do Sudeste, com 44% da demanda, seguido pelo Nordeste (40,5%).
João Marinho Neto nasceu no dia 5 de outubro de 1912 e é o último homem vivo nascido naquele ano
Natural do município de Maranguape, no interior do Ceará, há cerca de 30 quilômetros de Fortaleza, João Marinho Neto foi confirmado como o homem mais velho do mundo, aos 112 anos. O registro foi feito pelo Guinness World Records na quinta-feira, 28 de novembro.
Ele nasceu no dia 5 de outubro de 1912 e é o último homem vivo nascido naquele ano. João vem de uma família de agricultores, que se mudou para Apuiarés, também no estado cearense, quando ele ainda era criança. Ao todo, o recordista teve sete filhos, 22 netos, 15 bisnetos e três tataranetos.
João trabalhou como agricultor, cultivando milho e feijão, além de ter criado gado, cabras, porcos e galinhas. O recordista casou-se com Josefa Albano dos Santos, que viveu de 1920 a 1994.
O recorde alcançado por João ocorre depois da morte do britânico John Tinniswood, aos 112 anos, no último dia 25 de novembro.
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) estima que um em cada três idosos, com mais de 65 anos, sofre uma queda por ano. Além disso, 5% desses indivíduos sofrem fraturas ou precisam ser hospitalizados. O risco é maior conforme os anos passam. Dentre os idosos com 80 anos ou mais, a estimativa de queda sobe para 40%.
De acordo com a atualização mais recente dos Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares do SUS, de janeiro a agosto de 2024 foram realizados 389 atendimentos hospitalares relacionados acidentes domésticos com idosos no Brasil. No mesmo período, foram registradas 109 assistências ambulatoriais pela mesma causa.
Em nota o Ministério da Saúde reforça que "os números relacionados aos atendimentos ambulatoriais e internações hospitalares não são referentes a quantidade de pessoas e, sim, de procedimentos realizados. Dessa forma, o mesmo indivíduo pode ter sido assistido mais de uma vez no mesmo período e passado por mais de um procedimento nesse atendimento".
O aposentado Mariel Araújo, de 71 anos — morador da Asa Sul, em Brasília (DF) — sofreu uma queda durante uma pescaria no Lago Paranoá, no último dia 17 de outubro. Conforme conta a filha dele, Mahyra Araújo, ele subiu em uma pedra para tentar pegar um peixe.
“Quando ele foi voltar para descer da pedra e sair de lá, ele disse que se abaixou para fazer a volta, só que na hora que colocou o pé para virar, o pé escorregou. No que escorregou, ele rolou e saiu batendo as costas na pedra até cair no lago. Ele acabou batendo [as costas], está com um monte de arranhão nas costas, na bacia, na lateral e quebrou a costela.”
Apesar do acidente de Mariel não ter sido em casa, o Into aponta que boa parte das quedas de idosos ocorrem no ambiente doméstico.
No último sábado (19), o presidente Lula da Silva, de 78 anos, sofreu um acidente doméstico no banheiro do Palácio da Alvorada. Segundo o boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês, o chefe do Poder Executivo sofreu um "ferimento corto-contuso em região occipital", ou seja, um corte na região da nuca.
A viagem que faria à Rússia no domingo (20) para participar da Cúpula do Brics precisou ser cancelada e, por isso, Lula vai participar por videoconferência.
Roberta França, geriatra do Grupo Said, empresa especializada no atendimento de idosos, explica como os familiares podem contribuir para evitar os acidentes domésticos com idosos.
“A gente precisa entender que, quando chega a velhice, é muito importante que essa casa seja adaptada para este idoso. Muitas vezes essa casa já não comporta mais tantos tapetes, tantos móveis de quina, tantas mobílias e a gente precisa entender isso para que essa casa fique o mais segura possível.”
A geriatra Roberta França deixa algumas recomendações, de acordo com o cômodo da casa, para evitar os acidentes domésticos com idosos:
Sala
Cozinha
Quarto
Os cuidados com a sala, a cozinha e o quarto são importantes, mas as famílias devem dobrar a prevenção com o banheiro, pontua Roberta. “O banheiro é, sem dúvida, o local onde a maioria dos acidentes acontece: ou diretamente no banheiro ou no trajeto quarto-banheiro, principalmente à noite”, explica.
A recomendação para quem tem idosos em casa é manter os ambientes iluminados, especialmente no trajeto do quarto ao banheiro à noite. Outra dica fundamental é emborrachar o piso do banheiro para evitar as quedas. Barras de apoio no chuveiro e no sanitário e adaptadores também deixam o local mais seguro.
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É muito comum que idosos tomem diferentes remédios todos os dias, um a cada três idosos tem polifarmácia, ou seja, tomam cinco ou mais remédios todos os dias. Isso ocorre porque aquele indivíduo tem problemas diferentes de saúde ou possui um problema mais sério que precisa de vários medicamentos para o tratamento.
Um a cada quatro idosos são hospitalizados por conta de problemas relacionados à medicação, quanto maior o número maior o risco de efeitos colaterais. Metade desses idosos tomam remédios desnecessários, gastando dinheiro e tirando a importância de medicamentos que são realmente relevantes para o tratamento de alguma doença.
Outro ponto importante a se destacar, é a cascata iatrogênica, isso ocorre quando se prescreve uma medicação para evitar o efeito colateral da outra. Mas como minimizar esse problema? Existem dois aspectos fundamentais, o primeiro é a conversa com o médico durante a consulta. Da próxima vez que for ao médico, leve todos os remédios que faz o uso, isso inclui todas as vitaminas, os remédios naturais, os que você toma de vez em quando para dor de cabeça. Insônia, etc., e pergunte se eles são seguros.
E o segundo ponto é como você usa as medicações em casa. Tenha sempre uma lista atualizada com os remédios que você está tomando, incluindo dose e horário, se você não consegue fazer essa lista, peça para um farmacêutico, familiar ou enfermeiro para te ajudar.
Geralmente os comprimidos são bem parecidos e fáceis de confundir, principalmente para quem tem dificuldade de enxergar ou entender, para ajudar com isso, você pode distribuir os remédios em pequenos recipientes ou ainda deixar as cartelas separadas por horário, mas não se esqueça de conferir se você pode tirar os medicamentos da embalagem dele.
Seguindo orientações, a chance de ter problemas com o uso de remédio diminui bastante. As medicações são muito importantes para auxiliar no controle de doenças.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.
Neste episódio a geriatra, Sumika Mori, fala sobre o bem-estar de idosos acamados
O nosso corpo foi feito para se movimentar, mas devido algumas circunstâncias, algumas pessoas perdem essa condição e acabam presos a uma cama, que sempre é causado devido a uma grave doença ou o acúmulo de várias doenças ao longo dos anos em função do processo de envelhecimento.
Essa condição pode ser causada por diversas doenças como:
Mesmo com doenças diferentes que os levam para essa situação, uma vez que ficam acamados, passam a apresentar uma série de mudanças no corpo que são comuns em grande parte dos pacientes. São elas:
Para algumas condições, é possível reverter o quadro de imobilidade e por isso o acompanhamento médico adequado é fundamental. Nos casos em que isso não é possível, algumas medidas de cuidado podem minimizar e afastar doenças que frequentemente comprometem essas pessoas.
Essas medidas são gerais e podem ajudar, existem muitas outras medidas que podem ser indicadas a depender do caso, como anticoagulantes, laxantes ou sondas, mas isso quem deve orientar é o médico após uma avaliação adequada.
Se você tiver algum parente ou conhecido nessa situação, não deixe de procurar um médico, e de preferência um geriatra.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Auda no youtube.
O Supremo Tribunal Federal (STF) pode retomar, nesta quarta-feira (28), o julgamento da “revisão da vida toda”. O tema estava na pauta do dia 1º de fevereiro, mas não foi analisado por falta de tempo, segundo o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso. A discussão é aguardada por aposentados que desejam incluir no cálculo de aposentadoria as contribuições anteriores a julho de 1994. No entanto, a expectativa pode ser frustrada mais uma vez com um novo adiamento. Isso porque no calendário de julgamento, divulgado pelo STF, constam 21 ações.
Diógenes Viana, de 75 anos, é um dos aposentados que aguardam o julgamento. Ele começou a contribuir com a previdência em 1967, mas quando se aposentou, em 2013, não teve opção de escolher se queria utilizar todo o tempo de contribuição para o cálculo do benefício ou se preferia que a contagem começasse a partir de julho de de 1994 — regra adotada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O aposentado pede que o direito de escolher a regra mais vantajosa seja concedido para que haja justiça.
“Estou com o processo para a revisão da vida toda desde 2016. E agora está nesse negócio de vai ser amanhã, daqui dois meses e não decide nada. Faz três anos que saiu do STJ e até agora não se decidiu nada. Se voltar para lá, provavelmente eu vou estar morto quando me contemplarem com isso. E eu estou precisando disso”, pontua.
Caso o STF confirme a decisão de 2022, que aprovou a “revisão da vida toda”, o especialista em direito previdenciário Washington Barbosa recomenda que os segurados busquem orientação técnica de advogados de confiança. Ele lembra que a revisão não é benéfica para todos.
“Como se pode ver, esse tema é um tema complexo que envolve não somente a questão jurídica, mas também uma questão técnica contábil. Eu tenho que fazer várias simulações, porque cada caso é um caso, dependendo para você é indicado você entrar com ação de revisão pela vida toda, para outra pessoa não é, não traz benefícios, e ainda tem que olhar todo o teu processo direitinho para ver se não pode haver nenhuma redução no valor do benefício”, sugere o especialista.
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Um dos pontos que podem atrasar a decisão é o entendimento do ministro Cristiano Zanin. Ele acolheu a tese da Advocacia Geral da União (AGU), representante do INSS, de que não houve a observância da reserva de plenário durante a tramitação no Superior Tribunal de Justiça, o que, portanto, tornaria a decisão do STJ inconstitucional e resultaria no retorno para nova análise do tribunal.
Tonia Galletti é advogada especialista em direito previdenciário e coordenadora do departamento jurídico do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi). Ela defende uma avaliação objetiva da Corte para apenas modular os efeitos da decisão. A modulação dos efeitos diz respeito às regras estabelecidas para aplicação de uma decisão judicial — como a partir de quando e a quem se aplica.
“O mais relevante é a expectativa do próximo julgamento do dia 28 em que o Supremo, esperamos, finalize a modulação dos efeitos da decisão que deu o ganho de causa aos aposentados e não retroaja para que tenha um novo julgamento pelo STJ. Seria um contrassenso, porque a gente perde completamente a segurança jurídica nas decisões feitas pela última Corte do país, que é o Supremo Tribunal Federal”, defende Galletti.
A AGU afirma que não é possível ter uma estimativa do impacto financeiro que a “revisão da vida toda” pode trazer e nem da quantidade de segurados que poderão requerer, justamente porque a decisão do judiciário não define critérios claros para a aplicação. Contudo, cálculo da equipe econômica do governo anterior estima que a “revisão da vida toda” pode custar R$ 46 bilhões em 10 anos.
Cerca de 48% dos idosos com 80 anos ou mais caem pelo menos uma vez a cada dois anos. É o que afirma o ortopedista Tito Rocha, do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. De acordo com o Instituto, em locais como asilos, o índice de quedas pode aumentar para 50%.
O ortopedista esclarece que as quedas em idosos não estão necessariamente relacionadas a comportamentos de risco, mas frequentemente decorrem de problemas articulares ou de visão não tratados, bem como de doenças associadas ao próprio processo de envelhecimento.
“Então a pessoa idosa tem problema de visão, uma catarata e não cuida, não trata algum problema de audição, algum problema cardíaco. Problemas de saúde relacionados com o próprio envelhecimento, quando não tratados, podem levar a queda”, explica.
Após uma visita a uma farmácia localizada a menos de 100 metros de sua casa, a aposentada Célia Sampaio, de 74 anos, compreendeu a gravidade de uma queda para idosos. Atualmente, ela possui uma placa de titânio no braço.
“A calçada tinha uma pedra que estava levantada, com mais ou menos 15 centímetros. Eu não prestei atenção, tropecei e caí. As consequências foram que eu quebrei meu braço direito, tive algumas escoriações, pancada no joelho, mas o pior foi o braço mesmo, que foi fraturado e eu tive que fazer uma cirurgia e colocar uma placa”, conta.
Algumas atividades e comportamentos de risco podem aumentar a possibilidade de cair, assim como ambientes inseguros. Algumas dicas que podem evitar as quedas de acordo com o Ministério da Saúde são:
Além da preocupação com o ambiente, é essencial considerar a saúde do idoso, vestimentas e outros fatores relevantes como:
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Interessados têm até 2 de outubro para participar
O prêmio diversidade cultural, do Ministério da Cultura, vai reconhecer produções culturais desenvolvidas por e para pessoas idosas, com deficiência, lgbtqia+ e em sofrimento psíquico. A premiação faz parte do edital de premiação Cultura Viva - Sérgio Mamberti, que está destinando R$ 33 milhões em premiações para diversas iniciativas culturais em todo o Brasil.
Ao todo, o prêmio diversidade cultural vai premiar 328 iniciativas culturais individuais e em grupos, divididos em oito categorias. Os grupos interessados têm até o dia 2 de outubro para fazer a inscrição no sistema mapas.cultura.gov.br ou via postal.
De acordo com a Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, o prêmio busca valorizar e celebrar as contribuições à cultura brasileira e fortalecer a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e plural.
A diretora de promoção da diversidade cultural, Karina Gama, conta mais sobre a importância da premiação para a diversidade. “A categoria da diversidade cultural no prêmio Sérgio Mamberti reconhece e valoriza a produção artística e cultural de pessoas lgbtqia+, dos idosos, das pessoas em sofrimento psíquico e das pessoas com deficiência. Considera, portanto, fundamental promover uma sociedade inclusiva e equitativa, garantindo assim o pleno exercício dos direitos culturais de todos. o prêmio celebra e respeita a diversidade cultural desses grupos que são historicamente marginalizados e assim a gente está fortalecendo os pilares da igualdade, da dignidade e assegurando que todos tenham a oportunidade de participar ativamente da construção e da expressão da nossa identidade cultural. Independente da sua orientação sexual, da idade, da sua condição física. Então, o prêmio ele representa, principalmente, essa forma de enriquecer a nossa compreensão da nossa humanidade, da nossa identidade cultural e contribuem para que os direitos culturais sejam sim valorizados como parte fundamental da diversidade cultural brasileira”.
Prêmio agente cultura viva de pessoa idosa: a categoria contempla as iniciativas culturais já desenvolvidas por agentes culturais (pessoas físicas) no âmbito das comunidades onde atuam. A inscrição para esta categoria deverá contemplar iniciativas culturais desenvolvidas para e por pessoas idosas, que dizem respeito, conforme o estatuto da pessoa idosa.
Prêmio agente cultura viva de pessoa com deficiência: a categoria contempla as iniciativas culturais já desenvolvidas por agentes culturais (pessoas físicas) no âmbito das comunidades onde atuam. A inscrição para esta categoria deverá contemplar iniciativas culturais desenvolvidas para e por pessoas com deficiência.
Prêmio agente cultura viva de saúde mental: a categoria contempla as iniciativas culturais já desenvolvidas por agentes culturais (pessoas físicas) no âmbito das comunidades onde atuam. A inscrição para esta categoria deverá contemplar iniciativas e expressões culturais desenvolvidas que dialogam diretamente com a pauta da saúde mental, em conformidade com o que está previsto na política nacional da saúde mental.
Agente cultura viva de lgbtqia+: esta categoria contempla as iniciativas culturais já desenvolvidas por agentes culturais (pessoas físicas) no âmbito das comunidades onde atuam. A inscrição para esta categoria deverá contemplar iniciativas culturais desenvolvidas para e por pessoas da comunidade lgbtqia+.
A premiação também inclui grupos, coletivos e instituições privadas sem fins lucrativos de natureza ou finalidade cultural de pessoa idosa, de pessoa com deficiência, de saúde mental e de lgbtqia+.
Fique atento a todas as regras previstas no edital no sistema mapa da cultura e participe.
O prêmio diversidade cultura do edital Cultura Viva – Sérgio Mamberti é uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCSD).
Muitos casos da violência são cometidos por familiares ou pessoas próximas às vítimas
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), em conjunto com a Delegacia Especializada em Crimes contra o Idoso (Decci), recebe em média, a cada semana, mais de 70 denúncias de crimes contra idosos, por meio dos canais oficiais de denúncias.
De acordo com o Ministério da Saúde, a violência contra o idoso é definida como “um ato único, repetido ou a falta de ação apropriada, ocorrendo em qualquer relacionamento em que exista uma expectativa de confiança que cause dano ou sofrimento a uma pessoa idosa”.
A delegada Andréa Nascimento, titular da Decci, alerta que a maioria das denúncias são feitas de forma anônima, porque muitos dos casos de violência são cometidos por familiares ou pessoas próximas às vítimas.
“Além de trabalhar no combate aos crimes praticados contra os idosos, trabalhamos junto à rede de proteção, com várias ações preventivas e educativas, como forma de levar informação à população, principalmente aos idosos sobre os seus direitos e as formas de denúncia”, explica a delegada.
Nascimento ressalta que a denúncia é importante, já que assim que registrada, a Decci inicia a apuração dos fatos, em conjunto com outros órgãos de proteção como o Centro Integrado de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (Cipdi). “Isso para verificar a procedência das informações, instaurar os procedimentos cabíveis e auxiliar as vítimas a romperem o ciclo de violência”, explica a delegada.
As denúncias podem ser realizadas pelo Disque 100, dos Direitos Humanos ou pelo 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).
O registro do Boletim de Ocorrência (BO) pode ser feito na delegacia mais próxima do local do incidente; on-line no site da Delegacia Virtual ou diretamente na Decci, localizada na rua do Comércio, 270, bairro Parque Dez de Novembro, zona centro-sul da capital.
Neste ano, o Centro Integrado de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (CIPDI) realizou 399 atendimentos
Um dos objetivos da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) é assegurar proteção e apoio à população idosa. Diante disto, em conjunto com o Centro Integrado de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (CIPDI), a Sejusc oferece um atendimento especializado que, frequentemente, auxilia os idosos a interromperem ciclos de violência em suas vidas.
Keila Campos, secretária do idoso da CIPDI, explica que o centro busca promover a proteção e a defesa dos direitos da pessoa idosa realizando atendimentos psicossociais, através do registro de denúncias, mediações de conflitos, visitas domiciliares e institucionais e orientações e encaminhamentos.
“Essas denúncias ocorrem por meio da rede e também através de contato remoto ou presencial. Qualquer pessoa pode fazer essas denúncias”, completa
A secretária expõe que em 2023, de janeiro a maio, foram realizados 399 atendimentos, sendo 156 homens e 243 mulheres. “O maior índice é a negligência. Essa negligência geralmente ocorre geralmente por parte dos familiares. É um filho, é um companheiro, é uma nora e aí é seguido por intimidação e perturbação violência psicológica que fica em terceiro lugar”, avalia.
O CIPDI está localizado no Shopping Parque 10 Mall, localizado na avenida Tancredo Neves, 645, Parque 10 de Novembro. O horário de funcionamento, de segunda a sexta-feira, é das 8h às 17h. E qualquer pessoa com idade igual ou superior a 60 anos pode ser atendida.
Para denúncias, atendimento e dúvidas, os números disponíveis são: (92) 98443-5075 e 3306-0161.
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