Turismo

13/02/2024 19:30h

Ministério do turismo cria ações para desenvolver o setor, mas agentes de viagem dizem que faltam incentivos

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Enquanto os blocos, trios e escolas arrastam multidões nos quatro cantos do país, o carnaval aquece a economia. O ministério do Turismo estima que este ano, a movimentação de foliões — domésticos e internacionais — ultrapasse os 49 milhões de pessoas, número 6,5% maior que o registrado em 2023.

Uma das cidades mais procuradas do Brasil é o Rio de Janeiro, que segundo a HotéisRIO e a Associação Hotéis (ABIH-RJ), registrou na capital fluminense 80,18% de ocupação nos hotéis durante a quarta-feira de cinzas (14). No estado de São Paulo é esperado um incremento de R$ 9 bilhões na economia, incluindo a capital – onde os blocos de rua vem criando tradição — além de cidades do interior e do litoral. 

A professora Caroline Vilhena saiu de Brasília para curtir a folia na capital paulista. Chegou no primeiro dia de festa e se surpreendeu. 

“Já tinha tempo que eu ouvia falar que o carnaval de São Paulo estava melhor que o do Rio, que estava crescendo muito. Ano passado quis vir, não deu certo, mas esse ano me programei com antecedência e to achando melhor ainda do que eu imaginava. Gente animada, bonita. Tá um carnaval muito legal.” 

Segundo o Ministério do Turismo, além da rota tradicional do Sudeste, o ministério tem apostado nas cidades do Nordeste para aumentar a atração de visitantes. Mas também vem trabalhando para criar novas rotas. 

“O ministério do Turismo tem estendido a mão, discutindo projetos importantes, novos pólos de desenvolvimento turístico, como o polo de Cabo Branco em João Pessoa, na Paraíba e em tantos outros locais do Nordeste brasileiro. E a expectativa para esse carnaval é ter o maior e melhor e o carnaval de maior visitação da história do Brasil.”

Turistas do exterior

O Brasil deve receber — até o fim do carnaval — cerca de 200 mil turistas estrangeiros nas principais capitais, que devem deixar cerca de R$ 900 milhões na nossa economia, como prevê um estudo feito pela Embratur.

Há 10 anos o empresário Oswaldo Gregório tem uma empresa de receptivos que atua nas cidades onde o turismo é mais efervescente no país: Rio, São Paulo, Foz do Iguaçu, Manaus e Salvador. Ele conta que o setor está aquecido, e já alcançou números maiores do que no período pré-pandemia. Mas diz que apesar do bom momento, não vê grandes esforços do governo para melhorar a imagem do país no exterior.

“Eu acho que deveria ter melhores condições para o estrangeiro. Ele precisa sentir mais firmeza, principalmente por conta do problema da violência, O turista acaba ficando com o pé atrás em São Paulo e no Rio.” 

Planos para o turismo crescer

No ano passado, alguns programas foram lançados pelo Ministério do Turismo para estimular as viagens domésticas. O “Conheça o Brasil: Voando”, é um deles e trata-se de uma parceria do governo federal com empresas aéreas com iniciativas que ajudem no crescimento do setor. Uma dessas medidas faz parte de outro programa, o “Conheça o Brasil: Realiza”, uma ação com bancos públicos que oferece crédito a correntistas para turismo.

Outra aposta do ministro Celso Sabino para estimular o turismo interno é a ajuda do governo federal às empresas aéreas por meio de um Fundo que funcione como garantidor para as companhias. A proposta está sendo discutida em âmbito ministerial e com a participação do Congresso Nacional.
 

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11/01/2024 09:00h

Conforme o instituto, o estado movimentou cerca de R$ 34 bilhões em 2023

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Minas Gerais tem conquistado posição de liderança no cenário turístico brasileiro. Segundo o IBGE, o estado obteve o maior volume de atividades turísticas nos últimos 12 meses. Ao todo, Minas Gerais movimentou cerca de R$ 34 bilhões no estado em 2023 e atraiu 31 milhões de turistas. 

De acordo com a Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), a realização de campanhas de promoção turística durante as datas comemorativas e os feriados prologados contribuíram para alta no setor. O economista e analista do Banco Central do Brasil, Fernando de Aquino, projeta que em 2024, mesmo com a diminuição dos feriados prologados, o setor deve continuar em crescimento. A boa perspectiva é motivada por dois fatores.

“O mercado de trabalho está bastante aquecido, tanto em volume de ocupação quanto em poder de compra dos ocupados. Então, isso permite que haja um maior fluxo de turismo dos residentes. Um segundo fator é a questão do preço do dólar. Ele caiu um pouco ultimamente, mas continua sendo um preço alto. Então, esse preço do dólar alto dificulta que o residente no Brasil vai fazer turismo no exterior. Então ele troca roteiros no exterior por roteiros internos. E ao mesmo tempo, incentiva que não residentes, os estrangeiros venham mais para fazer turismo no Brasil em função do preço do real. Está barato para eles”, explica.

A atividade turística em Minas Gerais também criou cerca de 50 mil empregos na economia criativa. O número corresponde a 26% de todos os 187.866 postos de trabalho gerados até novembro, conforme dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O segmento é o principal gerador empregos no estado. O economista ainda destaca que o setor se mostra essencial para a geração de empregos.

“O setor de turismo é um grande gerador de emprego.  Gera um volume de emprego muito alto: restaurantes, bares, hotéis, serviços de entretenimento, produção e venda de artesanato, de souvenirs. E isso é muito importante para várias localidades do Brasil que tem um estoque, um contingente de subempregados ou desempregados. Para que essas pessoas tenham oportunidade. Então é importantíssimo se incentivar o setor de turismo”, diz.

Na avaliação de Aquino, o Brasil pode incentivar o setor ao investir mais em infraestrutura. 

“A gente pode incentivar mais essa atividade turística no Brasil através de investimentos em infraestrutura urbanística. Em conservar e recuperar equipamentos turísticos. Então, existe um potencial muito grande em muitas localidades do Brasil, que são muito carentes desses investimentos. Agora, a questão financiamento. Muitas vezes o setor público tem restrição, dificuldade de financiamento. Teria que ser o caso de tentar parcerias com o setor privado, como por exemplo, o setor hoteleiro. Então isso pode ser viável em várias localidades. Para que o aquele local fique mais atrativo para as atividades turísticas”, ressalta.

Conexões Aéreas

O aumento do fluxo turístico também impactou a movimentação nos aeroportos mineiros. Segundo a Secult-MG, foram lançadas 17 novas conexões em MG, representando alta de 20% na conectividade aérea. O número de voos internacionais quadruplicou, saltando de dois em janeiro para oito em dezembro.

O Aeroporto de Confins, em BH, pelo qual circularam 10,4 milhões de passageiros em 2023, fechou o ano com rotas diretas para Portugal, Panamá, Colômbia, Caribe, EUA, Chile e Argentina. 

Governo de MG investiu mais de R$ 1 mi para aquisição de equipamentos e treinamento para fiscalização ambiental

 

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01/01/2024 00:03h

Especialista dá dicas sobre planejamento e como baratear os custos mesmo em alta temporada

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Janeiro no Brasil é sinônimo de férias, que, por sua vez, lembram viagens, muitas vezes para a praia. Não é à toa que os destinos mais procurados para os dias de descanso em 2024 são locais onde o sol e a água do mar estão por todo lado. O Rio de Janeiro é a cidade campeã de procura. Segundo a Hotéis Rio — Associação de hotéis na capital fluminense — a cidade registrou em 2023 a maior ocupação anual desde 2014: acima de 70%. 

Dona de uma agência de viagens no Rio, Maria Inês dos Santos trabalha com turismo há dez anos. Segundo ela, na capital os pontos turísticos tradicionais são os mais procurados, mas outros destinos perto da região metropolitana também estão sendo buscados pelos turistas.

“Região dos Lagos e Costa Verde também são regiões não centrais, mas que o turista vem explorando. Arraial do Cabo, que é o nosso Caribe, e a Costa Verde — Paraty e Angra dos Reis — tudo para fugir um pouco da região metropolitana.” 

Mas o destino carioca não é o único: as praias do Nordeste, principalmente Bahia, Alagoas e Ceará, também são bastante procuradas. As informações são de uma pesquisa divulgada em dezembro pela Airbnb.

Quanto mais procurado, mais caro

Mas viajar em alta temporada tem seus custos. Para quem deseja descansar sem gastar além da conta, a palavra de ordem é planejamento. Quem explica é o professor do curso técnico em Guia de Turismo do Senac EAD, Evandro Santos da Costa.

“A oferta é grande, a procura também. Então quanto mais próximo da viagem a gente deixar para pesquisar o serviço, mais a gente fica à mercê do que está disponível. Planejar é importante porque a gente pega todos os serviços que estão disponíveis naquele destino, muitas vezes com vagas em aberto.” 

Segundo ele, o tempo ideal de uma preparação de viagem é entre três e seis meses. “Quanto mais cheio vai ficando um voo, um hotel ou atrações turísticas, mais alto vai ficando o preço”, explica o professor. Dessa forma, o planejamento é o responsável por baratear a viagem. 

O destino pode nos escolher 

Uma tendência dos últimos anos para reduzir os custos, segundo o professor do Senac, é deixar o destino escolher o turista. Locais com muita procura, principalmente na alta temporada, costumam ser muito caros. “Para baratear, o segredo é escolher esses locais em meses como maio, abril, setembro ou outubro, de baixa temporada.”

Já quem não pode viajar nesses períodos ou não quer abrir mão da alta temporada, a dica é “procurar pelo preço”. Para isso, o turista deve pesquisar quais preços estão mais acessíveis, buscar por esses destinos e fechar negócio. “Cadastrar o email pessoal nas newsletters de empresas que vendem pacotes turísticos e nas companhias aéreas ajuda o cliente a ficar por dentro das promoções”, explica o professor. 

Economizar em serviços, escolhendo hospedagens mais simples e locais que tenham uma cozinha — para gastar menos com refeições em restaurantes — também é uma estratégia para curtir as férias com orçamento reduzido. 

Casa de aluguel ou hotel?

Depende. Da necessidade da família, do tempo que a viagem vai durar, do número de pessoas. 

“Se o objetivo da família é descansar, relaxar e não é uma família muito grande, o hotel pode ser o mais adequado. Mas se for uma família maior e tiver mais pessoas para dividir as tarefas, as alimentações, a limpeza e a organização do espaço, aí sim pode ser mais vantajosa a casa de aluguel", complementa o especialista. 
 

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Brasil
22/12/2023 04:05h

Além de conhecer experiências turísticas, público pôde participar de cortejos culturais, palestras e oficinas gastronômicas

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Mais de 37 mil pessoas puderam conhecer um pouco mais cada canto do Brasil, e ver de perto todo o potencial turístico e cultural do país. Assim chegou ao fim a 7ª edição do Salão Nacional do Turismo, que durante três dias encantou o público com muitas manifestações culturais, gastronomia, palestras, shows musicais e todos os principais produtos turísticos dos estados.

O ministro do Turismo, Celso Sabino comemorou os resultados. “Resgatamos, depois de 12 anos, essa grande festa do turismo nacional. Estamos mostrando ao Brasil e ao mundo como o nosso setor é pujante e forte, e esse Salão veio celebrar isso. Seguiremos juntos construindo o turismo pelo Brasil, e em 2024 vamos avançar muito mais”, celebrou.

Um dos destaques foi a participação expressiva de expositores, que apresentaram uma ampla gama de destinos, serviços e produtos relacionados ao turismo. Foram 758 experiências, desde representantes de destinos turísticos tradicionais até os que trouxeram as inovações no setor.

As cinco regiões do Brasil estiveram no evento, promovendo suas belezas naturais, culturais e históricas. Os 26 estados e o Distrito Federal trouxeram a combinação do que há de melhor para a formação da cultura de viagens no Brasil.

Autoridades nacionais, internacionais e do trade turístico também marcaram presença no Salão. Foram mais de mil representantes, desde parlamentares, como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, secretários estaduais e municipais de turismo, prefeitos, embaixadores, além da representação da Organização Mundial do Turismo (OMS), com o secretário-geral da entidade, Zurab Pololikashvili.

O reconhecimento pelas melhores práticas desempenhadas em prol do desenvolvimento do setor teve espaço no Salão. Foram mais de 50 reconhecimentos no Prêmio Nacional do Turismo, incluindo finalistas e vencedores, nos eixos profissionais e iniciativas de destaques.

O Salão proporcionou, ainda, um ambiente propício para a troca de experiências e novas parcerias. Com 14 atividades do Núcleo de Conhecimento, entre oficinas, palestras, reuniões, painéis e mesas redondas, o público pôde discutir temas relevantes para o cenário atual do turismo, com questões como sustentabilidade, novas tendências e qualificação profissional, por exemplo.

E nessa grande celebração do turismo não poderia faltar as manifestações culturais. Grupos regionais, música e danças típicas de todo o Brasil circularam em cortejos e apresentações nos palcos do Salão. Foram 27 grupos e três grandes shows que animaram a galera.

Para deixar tudo isso de pé, uma grande equipe estava nos bastidores fazendo o Salão acontecer. Foram 98 profissionais, entre servidores do Ministério do Turismo, colaboradores, terceirizados e voluntários que trabalharam arduamente para fazer o turismo brilhar.

Promovido pelo Ministério do Turismo o evento contou com a fundamental parceria da Secretaria de Turismo do Distrito Federal, da Embratur, do Banco do Brasil, da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do SESC, do SENAC e do Sebrae Nacional que ajudaram a construir a maior vitrine do turismo nacional.

O evento finaliza cumprindo a missão de trazer de volta o turismo brasileiro para os holofotes do país e já com a expectativa da próxima edição, que acontecerá no segundo semestre do ano que vem.

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19/12/2023 06:30h

Retomado após 12 anos, o Salão Nacional do Turismo foi promovido no Estádio Mané Garrincha

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Além de um grande espaço destinado à exposição dos variados atrativos e experiências turísticas de todo o Brasil, o Salão Nacional do Turismo, realizado em Brasília (DF), foi palco de importantes ações para o desenvolvimento de políticas públicas com uma maior participação popular.

No evento, organizado pelo Ministério do Turismo, houve por exemplo, a posse de novos integrantes do Conselho Nacional de Turismo, o CNT, agora composto por representantes da Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil e do Coletivo Brasileiro pelo Turismo Responsável, o Coletivo Muda!, entre outros.

O Salão Nacional do Turismo também sediou uma reunião do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo, o Fornatur, colegiado que assessora o Ministério do Turismo na elaboração e na implementação dos principais programas e projetos do turismo brasileiro.

A secretária executiva do Ministério do Turismo, Ana Carla Lopes, ressaltou que o evento reforça o protagonismo da sociedade civil na construção dos rumos do setor no país.

“O Salão Nacional do Turismo, ele é mais do que uma vitrine de atrativos turísticos, ele é um grande espaço de debate, articulação, em que vários atores do Brasil todo estão envolvidos para debater a Política Nacional de Turismo. Ou seja, no Salão, tivemos o envolvimento de vários atores do turismo brasileiro, seja o trade, das entidades públicas, da sociedade civil organizada. Como o ministro Celso Sabino sempre diz, o Salão é mais do que um evento, é um movimento”.

O Salão proporcionou, ainda, um encontro do Programa de Regionalização do Turismo, o PRT, que reúne representantes de estados e municípios de todo o país e que discute a gestão descentralizada do setor, estabelecendo diretrizes para estruturar destinos e diversificar a oferta turística nacional.

Durante a feira, também foi assinado um acordo de cooperação entre o Ministério do Turismo, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio, e a Embratur para desenvolver o turismo sustentável em unidades de conservação ambiental.

O secretário nacional de Infraestrutura, Crédito e Investimentos no Turismo do Ministério do Turismo, Carlos Henrique Sobral, destacou que o Salão aumentou a visibilidade do setor e previu mais avanços na área.

“Todos os estados presentes, ou seja, conseguimos tirar o turismo que tava na gaveta e hoje o turismo tá na vitrine. E esse aqui é só o início de vários eventos, várias ações que nós estamos aí trabalhando pra fazer em 2024. Ou seja, temos 2024 pela frente com bastante expectativas e grande sucesso”.

Retomado após 12 anos, o Salão Nacional do Turismo foi promovido no Estádio Mané Garrincha em parceria com a Secretaria de Turismo do Distrito Federal, a Embratur, o Banco do Brasil, a Financiadora de Estudos e Projetos, a FINEP, o SESC, o SENAC e o Sebrae.

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17/12/2023 22:00h

Encontro promoveu o diálogo entre Instâncias de Governança Regionais e discutiu políticas públicas para impulsionar o setor turístico nacional

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Na manhã deste domingo (17/12), o Salão Nacional do Turismo, em Brasília (DF), foi palco do Seminário Nacional do Programa de Regionalização do Turismo (PRT). A abertura do evento, que reuniu autoridades e profissionais do setor para discutir avanços e parcerias, contou com a presença do secretário nacional de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade no Turismo, Milton Zuanazzi.

O Programa de Regionalização do Turismo, construído há 12 anos, foca a gestão descentralizada do setor, estabelecendo diretrizes no sentido de estruturar destinos e diversificar a oferta turística nacional. O evento proporcionou oportunidades de apoio pelo Ministério do Turismo e também estimulou a colaboração entre o poder público, a iniciativa privada e o terceiro setor para impulsionar o fortalecimento do turismo em todo o país.

O secretário Milton Zuanazzi destacou a importância da união de esforços na área. “Esse é o século em que podemos ser protagonistas. Nós, do turismo, temos a oportunidade de sermos protagonistas do desenvolvimento econômico, social, distributivo, integrador desse século, principalmente no Brasil. Sejamos linha de frente no turismo mundial. Esse é o desafio dessa regionalização. Sem vocês, não haverá esse protagonismo. Essa é a tarefa de vocês, e a nossa tarefa é estimular vocês, é estar junto com vocês”, afirmou.

Também presente ao seminário, a coordenadora-geral de Definição de Áreas Estratégicas para o Desenvolvimento do Turismo do Ministério do Turismo, Ana Carla Moura, agradeceu a participação de todos. “A gente nunca vai trabalhar o turismo se a gente não der as mãos mesmo. Eu sempre contei com a Rede de Interlocutores Estaduais do Programa de Regionalização”, enalteceu.

O primeiro painel do encontro abordou o tema “Destinos Turísticos Inteligentes”, conduzido pela diretora de Planejamento, Inteligência, Inovação e Competitividade do MTur, Bárbara Blaudt. O seminário abordou, ainda, temas como o papel da gestão pública no fortalecimento das Instâncias de Governança Regionais e o uso do marketing no posicionamento de regiões turísticas. A reunião contou com depoimentos de finalistas do Prêmio Nacional do Turismo, que teve os vencedores anunciados neste sábado, em Brasília.

PRT+INTEGRADO - O seminário envolveu a apresentação de ações compartilhadas entre o Ministério do Turismo e interlocutores das Instâncias de Governança Regionais, promovidas pelo projeto PRT+Integrado. A iniciativa visa estreitar os laços entre políticas públicas federais, estaduais e municipais, buscando a cooperação e o aprimoramento do turismo nacional.

O presidente da Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo (APRECESP), Lê Braga, ressaltou avanços a partir da colaboração junto ao MTur. “Através de parcerias com o próprio Ministério, a gente vem fortalecendo essa governança, fazendo com que os municípios se desenvolvam no setor para que a gente possa oferecer um destino melhor para as pessoas que procuram o estado”, apontou.

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17/12/2023 00:10h

Com o tema “O Turismo Transformando Vidas”, a seleção, promovida pelo Ministério do Turismo, consagrou 24 “Profissionais de Destaque” e outras 30 “Iniciativas de Destaque”

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Foram conhecidos na tarde deste sábado, em Brasília (DF), os vencedores do Prêmio Nacional do Turismo 2023, um reconhecimento às melhores práticas e talentos do setor no Brasil. No grupo “Iniciativas de Destaque”, voltado para pessoas jurídicas, a seleção, promovida pelo Ministério do Turismo com o tema “O Turismo Transformando Vidas”, consagrou as 30 melhores ações de 10 diferentes categorias, escolhidas a partir da análise de uma comissão julgadora composta por representantes públicos e privados do segmento.

A premiação ocorreu por meio da entrega de troféus de ouro (1º lugar), prata (2º lugar) e bronze (3º lugar). Presente à cerimônia de premiação, realizada durante o Salão Nacional do Turismo, o ministro do Turismo, Celso Sabino, enalteceu a contribuição de todos os vencedores e finalistas da seleção ao desenvolvimento do setor no país.

“As pessoas que estão hoje recebendo esse Prêmio efetivamente têm grandes serviços prestados ao turismo no Brasil. As pessoas que foram selecionadas para receberem o Prêmio em cada categoria merecem o nosso aplauso de pé, porque são pessoas que, apesar de toda a dificuldade de empreender no turismo, têm conseguido fazer com que o turismo no Brasil permaneça firme e forte, fundando as bases do que nós vamos fazer daqui pra frente, que vai ser colocar esse país onde ele merece estar no patamar turístico global”, afirmou Sabino.

Também presente, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, parabenizou os agraciados com o Prêmio e destacou a importância do reconhecimento. “É um momento importantíssimo do reconhecimento, da premiação, do festejo, do afeto, da alegria. Porque turismo a gente faz assim. O turismo é o lugar do afeto, é o lugar da alegria, é o lugar que a gente acredita na alegria, transforma a alegria em produto.

Já o secretário de Turismo do Distrito Federal, Cristiano Araújo, ressaltou a colaboração com o Ministério do Turismo por avanços na área. “O turismo é uma atividade importantíssima na economia, e o Celso (Sabino), junto comigo, estamos nessa missão de cada vez mais fomentar o turismo dentro do Brasil”, celebrou.

Confira a seguir a relação completa dos vencedores, divididos por categorias:

“Governança e Gestão do Turismo” - O 1º lugar ficou com a Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul, responsável pelo projeto “Apoio e Profissionalização das Instâncias de Governança Regional (IGRs) do Estado”. Por meio da ação, relacionada ao Programa de Regionalização do Turismo do MTur, houve a contratação de consultoria para consolidar e formalizar as IGRs sul-mato-grossenses.

Já o 2º lugar coube à Secretaria Estadual de Cultura de Roraima, com o projeto “Turismo em Terras Indígenas” e, o 3º, à Fundação Parque Tecnológico de Itaipu, pela iniciativa “Modelo de Gestão: Turismo Sustentável”, que organiza visitas ao Complexo Turístico de Itaipu, no Paraná.

“Gestão de Dados e Inteligência em Turismo” - A grande vencedora foi a Smart Tour Brasil, de Santa Catarina. A startup desenvolveu o “Sistema Especialista Turístico-SET”, que utiliza inteligência artificial e internet das coisas para analisar a interpretar, em tempo real, dados sobre as experiências de turistas.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso, responsável pelo “Programa de Evolução Digital no Turismo”, ficou com o 2º lugar. A ação monitora a reputação online de negócios turísticos, e o 3º, com a Secretaria Municipal de Turismo de Fortaleza (CE), pelo “Observatório do Turismo”, que reúne informações sobre o perfil de visitantes da capital cearense.

“Turismo Sustentável e Ações de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas” - O 1º lugar coube à Biofábrica de Corais, de Pernambuco. A partir de um projeto de mesmo nome, a startup organizou um modelo que permite aos visitantes de Porto de Galinhas (PE) participar da recuperação de recifes.

O 2º foi alcançado pela Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul, com o projeto “Bonito-MS: 1º destino de Ecoturismo Carbono Neutro do Mundo”, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto o 3º ficou com a Estância Mimosa, também de Bonito (MS), 1º atrativo turístico do planeta a receber a certificação Climate Positive da organização internacional Green Iniciative.

“Economia Criativa e Produção Associada ao Turismo” - O grande vencedor foi o projeto “Mãostiqueiras”, de Campos do Jordão (SP), que proporciona acompanhar o processo artesanal de criação de ovelhas e o processamento sustentável de lã.

O 2º lugar foi para o “Ecocamping Lumiar”, refúgio em Amontada (CE) que alia atrativos naturais, culturais e gastronômicos locais, e o 3º foi para o “Céu de Montanhas”, de Brumadinho (MG). Trata-se de um projeto de turismo rural e de base comunitária da Vale, executado conjuntamente com o Instituto Rede Terra, que congrega 39 empreendimentos e associações e oferece experiências culinárias, de design têxtil e música, entre outras.

“Valorização do Patrimônio Cultural no Turismo” - O 1º lugar ficou com o “Roteiro Quilombo Cultural de São Luís (MA)”. Organizado pela Secretaria Municipal de Turismo, o projeto reúne locais e manifestações artísticas da ancestralidade negra de comunidades tradicionais.

A “Rota do Enxaimel - Preservando o Patrimônio Paisagístico Tombado”, de Pomerode (SC), conquistou o 2º lugar. O projeto engloba 50 construções erguidas com a técnica trazida por imigrantes alemães. Já o 3º foi para o “Cidade da Música da Bahia”, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Salvador e que abriga, no centro da cidade, um acervo audiovisual e literário sobre a música criada no estado.

“Valorização do Patrimônio Natural no Turismo”- O grande vencedor foi o “Parcerias para o Turismo Sustentável na Vila de Paranapiacaba: Projeto Caeté”, da Prefeitura Municipal de Santo André (SP), que trabalha o desenvolvimento sustentável a partir do planejamento turístico.

Já o 2º coube ao projeto “Parques do Paraná”, iniciativa da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável do Estado, executada pelo Instituto Água e Terra (IAT), que fomenta o turismo em unidades de conservação. O “Empreendimentos Turísticos Buraco das Araras”, por sua vez, conquistou o 3º lugar, por proporcionar trilhas para a contemplação da fauna e da flora locais em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural.

“Formação e Inserção Produtiva de Pessoas no Turismo” - O 1º lugar premiado foi para o projeto “Cursos de Capacitação de Fortalecimento para Atores da Atividade Turística”, a cargo da Secretaria Estadual de Turismo do Rio Grande do Norte, que oferece cursos profissionalizantes em 11 regiões turísticas.

“Multiplicadores Cãomigo”, de São Paulo, ficou com o 2º lugar como iniciativa que capacita profissionais de turismo para criar novas experiências turísticas ‘pet friendly’. O 3º lugar foi para o “Programa de Qualificação para o Turismo” da Secretaria de Estado do Turismo do Espírito Santo, que possibilita capacitação profissional gratuita em municípios capixabas, a fim de melhorar serviços e destinos turísticos locais.

“Promoção e Marketing no Turismo” - O grande vencedor foi o “LGBT+Turismo Expo”, da Diversa Pride Marketing Feiras e Eventos, de São Paulo, que capacita profissionais para tornar a indústria do turismo uma atividade mais inclusiva.

O 2º coube ao “Rotas Amazônicas Integradas - RAI”, do Governo do Estado de Roraima, que promove cooperação entre destinos da região para o aproveitamento sustentável de riquezas naturais. Já o 3º lugar ficou com o “O Melhor de PVH - Terra de Bravos Pioneiros”, da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho de Porto Velho (RO), que envolve atrativos arquitetônicos, históricos e gastronômicos da capital rondoniense.

“Turismo de Base Comunitária e Turismo Social” - A categoria consagrou, em 1º lugar, o “Turismo de Base no Quilombo Kalunga”, da Associação Kalunga Comunitária do Engenho II. Desenvolvido em Cavalcante (GO), o projeto trabalha o turismo de base comunitária unindo atrativos naturais e culturais.

Já o 2º ficou com o “Clube Trilheiras de Brasília”, grupo da capital federal composto exclusivamente por mulheres que proporciona a prática de ecoturismo, enquanto o 3º lugar foi para o “Rede BATUC - Turismo Comunitário da Bahia”, da Associação Comunitária de Matarandiba, formado por organizações que atuam no turismo sustentável, responsável e solidário na região.

“Melhoria do Ambiente de Negócios e Atração de Investimentos Privados para o Turismo” - O 1º lugar ficou com o “Inovatur - o 1º Programa de Inovação Aberta para o Turismo do Brasil”, da Secretaria de Turismo de Santa Catarina, que incentiva o uso de tecnologia no setor.

O 2º ficou com  o “RECENTRO - Programa de Incentivos Fiscais para o Centro Histórico do Recife”, da Prefeitura Municipal da capital pernambucana, que incentiva donos de imóveis a investirem na restauração e na preservação de espaços. O 3º foi conquistado pela “Implantação da Sala do Empreendedor”, da Prefeitura Municipal de Camocim (CE), que capacita empreendedores ao turismo, preservando a cultura local.

PROFISSIONAIS - A cerimônia também marcou o anúncio dos vencedores do grupo “Profissionais de Destaque” do Prêmio, escolhidos pela comissão julgadora e, também, por meio de votação popular. A seleção teve 8 categorias, com 3 finalistas em cada uma: Academia; Governo - Dirigentes e Parlamentares; Governo - Técnicos; Iniciativa Privada - Empreendedores de Médio e Grande Porte; Iniciativa Privada - Micro, Pequenos Empreendedores e MEI; Imprensa e Mídias Sociais; Mulheres empreendedoras no Turismo; e Lideranças sociais ou comunitárias de destaque no Turismo.

A premiação ocorreu na forma de troféus, entregues aos vencedores de cada categoria, e de certificados, conferidos aos demais finalistas.

Confira AQUI os Profissionais e as Iniciativas de Destaque vencedoras do Prêmio Nacional do Turismo. E acesse AQUI a galeria de fotos da cerimônia de premiação.

SALÃO - Retomado após um hiato de 12 anos, o Salão Nacional do Turismo, que tem entrada gratuita e espera receber cerca de 20 mil pessoas, ocupa um espaço de 26 mil m² na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília (DF) abrangendo cinco grandes eixos: Turismo de Natureza, Turismo Rural, Sol e Praia, Turismo Cultural e Turismo de Tendências. A feira também proporciona ao público conferir várias palestras e debates sobre assuntos relacionados à atividade turística, além de atrações culturais, gastronômicos e musicais.

Promovida pelo Ministério do Turismo em parceria com a Secretaria de Turismo do Distrito Federal, a Embratur, o Banco do Brasil, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), o SESC, o SENAC e o Sebrae Nacional, a 7ª edição do Salão conta com a exposição de diversos segmentos da produção associada ao setor, a exemplo da culinária, do artesanato, da agricultura familiar e de manifestações artísticas, entre outras.

Confira AQUI a programação completa do evento. O horário de funcionamento da feira vai das 10h às 12h, neste sábado, e das 10h às 18, no domingo.

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Brasil
16/12/2023 19:30h

Retomado após 12 anos, o evento, promovido pelo Ministério do Turismo no Estádio Mané Garricha, com entrada gratuita, apresenta, na capital federal, as diversas riquezas das cinco regiões do país, envolvendo natureza, sol e praia, campo e multa cultura

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Visitantes de várias partes do Brasil estão aproveitando o Salão Nacional do Turismo, em Brasília (DF), para conhecer um pouco mais dos variados destinos e atrativos do país.

Retomado após 12 anos, o evento, promovido pelo Ministério do Turismo no Estádio Mané Garricha, com entrada gratuita, apresenta, na capital federal, as diversas riquezas das cinco regiões do país, envolvendo natureza, sol e praia, campo e multa cultura.

A realização do evento tem sido celebrada pelo público. Edilene Araújo, do Pará, por exemplo, avalia que o Salão fortalece o desenvolvimento nacional por meio do turismo.

“Essa iniciativa do Ministério do Turismo é essencial, de consolidar num só objetivo, né, que é fazer o Brasil crescer. Então, eu tô amando, eu tô achando o Salão lindo! E tô torcendo pra que, ano que vem, a gente tenha de novo e continue”.

O Salão também reúne vários segmentos da produção associada ao turismo, como gastronomia, artesanato, agricultura familiar e manifestações culturais.

Saumira Torres, da cidade de Timbaúba dos Batistas, no Rio Grande do Norte, comemora a chance de expor o artesanato local, fonte de renda de um terço da população do município:

“O evento do Salão do Turismo é importantíssimo para o município, porque ele ajuda a divulgar o artesanato. E nós acreditamos também que ele ajuda a interiorizar o turismo”. 

O Salão é realizado em parceria com a Secretaria de Turismo do Distrito Federal, a Embratur, o Banco do Brasil, a Financiadora de Estudos e Projetos, a FINEP, o SESC, o SENAC e o Sebrae Nacional.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, destaca que o evento reforça a divulgação dos destinos nacionais e favorece o planejamento de viagens pelos brasileiros.

“Aqui, todos os estados estão representados, com as belezas e os encantos de todas as regiões brasileiras. Sem dúvida nenhuma, é a grande oportunidade para nós promovermos o nosso país internamente e uma grande oportunidade para os turistas brasileiros planejarem e promoverem as suas viagens turísticas”.

O Salão é palco, ainda, de várias palestras e debates sobre produtos, serviços e tendências do turismo.

Adriana Francisco, do Rio Grande do Sul, considera o evento um marco do setor após a pandemia.

“Eu estou achando o Salão um momento muito importante pra retomada do setor pós o Covid. E eu acredito que está sendo um marco muito grande, muito significativo, e o Ministério está de parabéns”.

Ao final de cada dia do Salão, o público pode conferir shows de artistas como Vanessa da Mata, que se apresentará neste domingo.

A programação completa está disponível no site do Ministério do Turismo, o gov.br/turismo.

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16/12/2023 04:20h

Economista aponta que o volume de receitas das atividades turísticas deve ficar com um número positivo no final de 2023

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De setembro para outubro deste ano, o setor de turismo recuou 1,1%, entretanto, no acumulado de 2023, o faturamento real do setor acusa avanço de 7,9%, ficando 6,1% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020. As informações foram divulgadas pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Segundo o Índice de Atividades Turísticas, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o turismo foi o setor mais impactado pela pandemia do coronavírus. Durante 2020, a quantia de ganhos nesse setor diminuiu em 36,7%, recuperando-se posteriormente com crescimentos de 22,2% e 39,9% em 2021 e 2022.

O economista Fabio Bentes pontua que, no geral, o setor de turismo está em um bom momento e deve ficar com o número positivo no final de 2023. “A gente projeta um fechamento de 2023 para as atividades de turismo de 7,4%, e para o ano que vem, um aumento menor, de 2,1%. A tendência é que a gente tenha um crescimento”, avalia.

A variação média de valores nas atividades ligadas ao turismo reduziu de +16,1% em setembro de 2022 para +4,6% em 2023. No momento, o número de empregados com registro formal no setor turístico brasileiro é de 3,39 milhões, conforme aponta a CNC.

Serviços

Em outubro, o volume de receitas do setor de serviços diminuiu 0,6% em relação ao mês
anterior, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse desempenho representou a terceira redução consecutiva na receita real desse setor, ficando abaixo da previsão feita pela CNC, de -0,1%.

O economista César Bergo afirma que se de um lado a inflação no setor de serviço vem se mostrando “comportada” e que a recuperação econômica não afetou os preços, por outro lado, o setor está aquém do esperado. “Ele tem mostrado força na área de turismo e também serviços financeiro e caindo um pouco na questão do serviço de comunicação. Houve uma queda significativa das operações com relação às atividades no setor de comunicações, isso acaba afetando o serviço como todo, apresentando um resultado abaixo do que era esperado”, afirma.

Expectativas futuras

César Bergo explica que uma atividade maior, devido principalmente à sazonalidade dos meses de férias, ajuda o setor de serviços, que deve mostrar um melhor desempenho nos próximos meses.

Para 2023, a CNC mantém sua aposta em crescimentos positivos nos serviços (+2,9%). 

Apesar das previsões predominantes de redução nos índices de juros e inflação em 2024, a perspectiva de uma atividade geral mais fraca no próximo ano e um menor impacto estatístico decorrente do ano atual devem resultar, de acordo com a análise da entidade, em um avanço de 2,7% para o setor de serviços.

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15/12/2023 18:45h

Inaugurado em Brasília (DF), o evento, promovido pelo Ministério do Turismo, é retomado após 12 anos, reunindo experiências diversas de todo o Brasil

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Uma cerimônia nesta sexta-feira (15) em Brasília deu início à 7ª edição do Salão Nacional do Turismo, a maior vitrine de experiências e roteiros do setor do Brasil.

Durante os 3 dias do evento, promovido pelo Ministério do Turismo, estados e municípios de todo o país vão ter a oportunidade de expor seus inúmeros atrativos na capital federal.

Retomado após 12 anos, o Salão, organizado em parceria com a Secretaria de Turismo do Distrito Federal, a Embratur, o Banco do Brasil, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), o SESC, o SENAC e o Sebrae, tem entrada gratuita e espera receber cerca de 20 mil pessoas.

O ministro Celso Sabino agradeceu aos parceiros e à equipe do Ministério pela realização do Salão e celebrou a retomada do evento. “Ao entrar aqui hoje e ver tantas cores e tanta gente, fiquei ainda mais convencido da importância deste salão como vitrine das riquezas do nosso país. Ver o engajamento de todos os estados em trazer para a capital federal, que é um dos principais emissores de turistas domésticos, mostra que estamos no caminho certo para transformar o Brasil num dos maiores destinos turísticos do mundo”, afirmou.

Celso Sabino também que lembrou o Ministério do Turismo foi criado há exatos 20 anos, pelo presidente Lula, e citou números positivos do turismo nacional, prevendo mais avanços no setor. “Segundo a CNC, o turismo injetou mais de R$ 155 bilhões na economia brasileira este ano, sendo o maior valor de toda a série histórica. Números que tendem a aumentar com a liderança do Brasil à frente do G20, grupo que reúne as maiores economias mundiais e com as quais teremos vários encontros aqui no país em 2024”. 

Em um espaço de 26 mil m² na Arena BRB Mané Garrincha, o Salão Nacional do Turismo envolve a exposição de cinco grandes eixos: Turismo de Natureza, Turismo Rural, Sol e Praia, Turismo Cultural e Turismo de Tendências. 

Presente à abertura do evento, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, apontou a contribuição do Poder Legislativo ao desenvolvimento do turismo. “Temos uma Comissão Permanente dedicada ao turismo e abrigamos a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo, que tem realizado um trabalho importantíssimo na proposição e no acompanhamento de iniciativas legislativas voltadas para a dinamização do setor. Aproveito a oportunidade, ministro Celso, para reiterar que a Câmara dos Deputados estará aberta - como sempre esteve -, em momentos fáceis e difíceis da nossa vida pública, para receber sugestões e discutir toda e qualquer proposta que faça o setor avançar no Brasil”.

A abertura do Salão Nacional do Turismo também contou com as presenças da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, representando o governador Ibaneis Rocha; do presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e do secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Zurab Pololikashvili, entre várias outras autoridades e representantes do setor turístico.

A programação completa do Salão pode ser conferida no site do Ministério do Turismo, o gov.br/turismo.

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