Neste episódio a Dra. Fernando Doreto dá mais detalhes sobre o assunto
Você sabe se o seu filho está crescendo como deveria? Neste episódio a Dra. Fernando Doreto dá mais detalhes sobre o assunto.
Na pediatria é usado algo chamado curva de crescimento para avaliar as crianças, nesta curva o peso e a altura da criança é colocado de acordo com a idade dela.
Estas curvas são elaboradas por trabalhos científicos que avaliam centenas de crianças e determinam uma variação considerada como normal. O padrão de crescimento feminino e masculino são diferentes, portanto, não se deve comparar meninos e meninas de forma nenhuma.
Existe uma variação de peso e altura que é considerado normal para cada idade, quer dizer que crianças da mesma idade com pesos e alturas diferentes podem estar todas normais. Além disso, mais importante que o ponto da curva onde a criança se encontra naquele momento é como está o padrão de crescimento dela ao longo do tempo, ou seja, se a velocidade com a qual ela ganha peso e altura, se está dentro do normal, por isso é tão importante o acompanhamento de um pediatra com frequência.
É importante perceber que a velocidade de crescimento varia de acordo com as faixas etárias, bebês nos primeiros meses ganham 1kg por mês, enquanto crianças de 4-5 anos podem passar bastante tempo sem ganhar uma grama.
Não é normal emagrecer sem motivo ou necessidade, mas muitas vezes a sensação de “estar emagrecendo” tem a ver com um ganho de altura repentino e não perda de peso, por exemplo, bebês tem as “dobrinhas” que somem após 1 ano e meio de idade, pois passam a ganhar mais altura que peso. Estas mudanças na proporção de peso e altura são esperadas.
Mantenha o acompanhamento de rotina de seu filho com o pediatra, assim você poderá ter certeza se está tudo certo com o crescimento do seu filho.
Para saber mais, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda.
O último Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na última quinta-feira (7), aponta aumento de casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por rinovírus entre crianças e adolescentes, de até 14 anos, nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Ceará e Maranhão.
Também há indícios de aumento de ocorrências de SRAG nessa faixa etária no Espírito Santo, Goiás, Amazonas e Amapá. Porém, segundo a FrioCruz, já há desaceleração de casos no estado capixaba.
Em relação ao cenário nacional, a FioCruz informa que os casos de SRAG por Covid-19 continuam caindo na maioria dos estados da região Centro-Sul do país. Porém, há exceção para o estado do Rio de Janeiro, que mantém sinal de retomada do crescimento.
Nove capitais apresentam, ainda, aumento de casos de SRAG. São elas: Goiânia, Salvador, São Luís, Rio de Janeiro, Manaus, São Paulo, Teresina, Vitória e Macapá.
O estudo se refere à Semana Epidemiológica 44, de 27 de outubro a 2 de novembro.
O rinovírus é um vírus que ocasiona a maioria dos resfriados comuns e é altamente contagioso, pois sua entrada no organismo se dá pelas vias respiratórias. Ou seja, pode se espalhar de forma fácil e rápida entre as pessoas por gotículas no ar.
Neste episódio, Adriana Pestana, pediatra, fala sobre o que fazer em caso de engasgo em criança
O engasgo acontece quando alguma coisa para na garganta, na traqueia que é por onde o ar passa até chegar aos pulmões e então podemos ficar sem respirar.
Ao presenciar uma criança engasgada, se ela ainda estiver tossindo ou chorando, não tente intervenções como bater nas costas, balançar ou virar de cabeça para baixo. Não tente remover o objeto que você não pode ver, para evitar agravar a situação e empurrar o objeto ainda mais para dentro.
Nos casos que a criança ainda está tossindo ou chorando, mantenha a calma e incentive a criança a continuar tossindo, mas se a criança não estiver emitindo sons e apresentar lábios e pele roxos, peça ajuda imediatamente ligando para o serviço de emergência 192 e inicie a manobra de desengasgo:
Em bebês, o processo é um pouco diferente
Atenção: Se a criança perder a consciência e desmaiar, inicie a manobra de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e ligue para o serviço de emergência 192 imediatamente.
Crianças não se engasgam somente com alimentos, pode ocorrer de se engasgarem com pequenos objetos. O engasgo é um acidente muito fácil de se evitar se nós seguirmos algumas regras e tomarmos cuidados.
Mantenha pequenos objetos longe do alcance das crianças, como moedas, botões, brincos e fivelas, brinquedos com peças pequenas ou que caibam inteiros dentro da boca da criança. Siga sempre a orientação do fabricante quanto a idade adequada para aquele brinquedo. Muito cuidado também com balões e bexigas, pilhas, baterias e imãs de geladeira.
Os alimentos devem ser apresentados de forma adequada, que diminua o risco de engasgo, respeitando a idade e o desenvolvimento da criança. Cuidado com alimentos redondinhos, como uva, tomates cereja e ovos de codorna, sempre corte antes de oferecer para a criança. Atenção redobrada com milho, pipoca, amendoim, castanhas, balas e chicletes.
Para mais detalhes, assista o vídeo no canal Doutor Ajuda.
Neste episódio o pediatra, Rafael Yanes, explica sobre a importância dos testes de triagem neonatal
Nas primeiras horas de vida, ainda na maternidade, o bebê deve ser avaliado sobre os mais diversos aspectos, como estatura, peso, circunferência da cabeça, reflexos neurológicos, força muscular, reação aos estímulos, escuta do coração e outros aspectos fundamentais para saber se está tudo bem com o bebê.
Para tornar essa avaliação mais segura e completa, existem os testes de triagem neonatal. Eles compõem uma lista de exames e avaliações obrigatórias, que possibilitam suspeitar precocemente de possíveis problemas de saúde que podem não ser aparentes no nascimento, mas que se tratadas cedo, podem garantir um futuro mais saudável.
Os testes de triagem servem como uma espécie de filtro, onde é possível separar pessoas que certamente não possuem uma doença ou um conjunto de doenças daquelas pessoas que eventualmente podem ter algum problema e que precisarão de uma atenção especial. Geralmente é um teste mais simples e mais acessível do que o exame confirmatório, o que permite fazer os testes em um número maior de pessoas.
O teste de triagem alterado nunca confirma a existência de uma condição ou doença, apenas aponta uma necessidade de uma investigação adicional. Se uma pessoa colhe o teste e o resultado é normal, não é necessário preocupação pois dificilmente existirá algum problema em relação à condição que está sendo avaliada naquele teste naquele momento. Mas se é realizado um teste de triagem e o resultado é alterado, isso não é um diagnóstico definitivo, apenas indica que é necessário uma investigação adicional, seja por exames ou por avaliação de um especialista. E é assim que também funciona com os testes de triagem neonatal.
Entre os seis testes mais comuns, estão: teste do pezinho, do olhinho, do coraçãozinho, da orelhinha, da linguinha e do quadril.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.
Neste episódio o pediatra, Rafael Yanes, explica o que é o teste da orelhinha
O teste da orelhinha é um exame realizado no bebê, ainda na maternidade, para diagnosticar problemas auditivos. Para isso, é colocado um fone de ouvido no bebê, que emite sons suaves, que não incomodam nem machucam o recém-nascido.
O ouvido do bebê é capaz de captar os sons e responder de maneira automática. O aparelho irá medir essas respostas para avaliar se a audição do bebê está funcionando adequadamente.
Se o teste mostrar que o bebê não está reagindo aos sons de maneira esperada, isso pode ser um sinal de que há um problema na audição da criança que precisa ser avaliado mais a fundo.
Identificar e tratar problemas auditivos precocemente pode fazer uma diferença significativa no desenvolvimento da linguagem e comunicação do bebê.
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Mesmo que você não veja o seu filho brincando perto de uma área de risco ou com produtos suspeitos, desconfie se ele apresentar algum desses sintomas:
Se você notar alguma dessas alterações no seu filho, pense em intoxicação. Peça ajuda e faça uma busca pela casa, tente identificar qualquer produto que ele possa ter ingerido e em qual quantidade. Tire a roupa da criança se estiver contaminada e lave a pele, rosto, olhos e outras áreas do corpo que possam ter entrado em contato com o produto. Não ofereça nenhum tipo de líquido e nunca provoque vômitos.
Busque orientação, entre em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica, CIATox, da sua região através do telefone 0800 722 6001 ou procure no rótula, bula ou embalagem do produto qual o telefone indicado em caso de intoxicação por aquele produto. Profissionais especializados irão te orientar o que fazer nessa situação.
Na dúvida, procure o pronto-socorro mais perto de onde estiver e se possível, leve as informações dos produtos. Casos graves podem apresentar desmaios e crises convulsivas, em casos assim vá imediatamente ao serviço de emergência.
Evite acidentes e mantenha os produtos de limpeza, higiene e medicamentos longe do alcance de crianças, guarde nas prateleiras mais altas e sempre que possível, com as portas trancadas.
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As birras são momentos em que a criança tenta atrair toda a atenção para si mesma de forma negativa de modo que os adultos envolvidos vão se cansar ou se irritar e acabar fazendo o que ela quer.
Mas por que as crianças têm esse comportamento? Os bebês se tornam crianças pequenas de uma hora para outra, a partir dos 10/11 meses, eles começam a interagir muito mais com o mundo e passam a ter um pouco mais de noção do que são, do que gostam e do que querem naquele momento. Acontece que tudo isso vem antes das palavras, antes deles serem capazes de conseguir explicar o que querem e de convencer as pessoas do porquê aquilo é tão importante naquele momento.
Além disso, nessa idade as crianças não são capazes de dividir a atenção ou foco, quando estão interessadas em algo, não conseguem pensar em mais nada e é como se o mundo inteiro girasse em torno daquilo. Ou seja, as birras acontecem quando as palavras ainda não estão lá e são instrumentos para convencer os adultos do que elas querem, se jogar no chão, chorar, gritar e às vezes até se machucar, são alguns desses instrumentos.
Algumas crianças são mais intensas, outras são mais moderadas, algumas desenvolvem a linguagem mais rapidamente que outras que passam mais tempo usando as birras como instrumento. Todas as crianças passam por essa fase e não há vergonha nenhuma nisso, a questão é como lidar com elas.
Todos os indivíduos têm limites que devem ser respeitados para uma convivência saudável na sociedade, e é fundamental ensinar às crianças a importância de respeitar esses limites desde cedo. Aqui estão algumas dicas para ajudar nesse processo:
Isso tudo pode parecer cansativo, mas se agir de forma consistente em todas as birras, eventualmente elas vão diminuir ou até desaparecer, afinal, quando a birra não faz efeito, ela deixa de ser um instrumento útil.
As birras são momentos de estresse para todos os envolvidos, mas é importante lembrar que perder a calma só vai piorar a situação. A criança precisa que você seja o adulto e precisa da sua ajuda para solucionar o problema. Ao ensinar as crianças sobre limites e respeito mútuo, estamos contribuindo para a formação de indivíduos responsáveis e conscientes, capazes de conviver harmoniosamente em sociedade.
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De 2022 a 2023 o número de internações de bebês por problemas respiratórios no Brasil teve um salto de 24%. Ao todo, no último ano, foram registradas 152.951 internações de bebês menores de um ano por pneumonia, bronquite e bronquiolite no Sistema Único de Saúde (SUS) – uma média de 419 por dia. Os dados compõem um levantamento feito pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), iniciativa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (Unifase/FMP).
O levantamento utilizou dados do Sistema de Internações Hospitalares do SUS de 2008 a 2024 e apontou que o quantitativo de internações em 2023 foi um recorde histórico. “É o maior número registrado nos últimos 15 anos”, diz um trecho da nota publicada pela Fiocruz.
O pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fiocruz (Icict/Fiocruz), Cristiano Boccolini, menciona que os dados apontam que até 2015 houve uma queda contínua das internações seguida de estabilização relativa entre 2016 e 2019. Já em 2020 houve queda, como explica Cristiano. Porém, os números vêm subindo.
“Em 2020, o primeiro ano da pandemia de Covid-19, observamos uma queda de 300% das hospitalizações, a menor taxa de toda a série histórica, e desde então a gente vem observando ano após ano o aumento das taxas de hospitalização dessas crianças, alcançando o maior nível nos últimos 15 anos em 2023. Só pra ter uma ideia, entre 2022 e 2023, a gente teve um aumento de 30 mil crianças ou bebês, com menos de um ano de idade, sendo hospitalizadas por essas causas”, destaca o pesquisador.
Cristiano Boccolini pontua que a baixa cobertura vacinal infantil e as mudanças climáticas são as principais hipóteses para o aumento das internações de bebês por doenças respiratórias no país. Segundo o pesquisador, a vacinação das gestantes tem papel relevante no fortalecimento da imunidade dos bebês, o que pode colaborar para redução das internações.
“Porque as gestantes que são vacinadas contra a influenza e também contra a Covid-19, elas passam parte dessa imunidade para o bebê e o bebê já nasce com os antígenos necessários para combater essas infecções”, ressalta Boccolini.
De acordo com o estudo, o SUS desembolsou R$ 154 milhões ano passado para cuidar dos bebês internados. O montante é cerca de R$ 53 milhões a mais que o valor registrado em 2019.
Quando analisados por regiões, os dados apontam que as regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram as maiores taxas de internação em 2023. “O frio intenso e as queimadas associadas ao clima seco, respectivamente, contribuem para deixar o sistema respiratório das crianças mais vulnerável”, destaca a Fiocruz no seu site.
Confira a tabela com a taxa de internações por doenças respiratórias por região:
O pesquisador da Fiocruz, Cristiano Boccolini, salienta as peculiaridades climáticas das regiões Sul e Centro-Oeste e como elas contribuem para o aumento nas internações dos bebês por doenças respiratórias.
“Eventos climáticos extremos, como o frio extremo, excesso de chuvas na Região Sul, as queimadas e a presença de poluentes atmosféricos na região centro-oeste levaram a uma taxa maior de hospitalização de crianças com menos de um ano de idade por pneumonia e bronquites”, diz Boccolini.
Além da baixa cobertura vacinal contra influenza e as mudanças climáticas, a baixa procura por vacinas contra a Covid-19 para bebês a partir de 6 meses de idade também contribui para o cenário de internações. Cristiano Boccolini destaca a importância da imunização de bebês contra a Covid-19, já que a infecção pela doença abre brecha para o desenvolvimento de outras comorbidades respiratórias nessa faixa etária, segundo o pesquisador.
“A gente continua observando uma baixa cobertura vacinal, em especial nas crianças a partir de seis meses, que já podem ser vacinadas contra a Covid e que ainda assim têm uma taxa de vacinação baixíssima contra esse antígeno específico. E a infecção por Covid pode abrir oportunidade para a infecção por outros vírus, podendo gerar aí no caso pneumonia e bronquite nesses bebês”, enfatiza Boccolini.
Neste episódio o pediatra, Rafael Yanes R. da Silva fala sobre o teste do coraçãozinho
Nas primeiras horas de vida, ainda na maternidade, o bebê deve ser avaliado em diversos aspectos, são analisados desde os itens mais simples como a estatura, peso, tamanho da circunferência da cabeça e também itens mais complexos como os reflexos neurológicos, a força muscular, a reação ao estímulos, entre outros para saber se está tudo bem com o bebê.
Para tornar essa avaliação mais completa e segura, existem os chamados testes de triagem neonatal. Esses testes compõem uma lista de exames e avaliações obrigatórias que possibilitam suspeitar precocemente de possíveis condições de saúde que podem não ser aparentes no nascimento, mas que se tratadas cedo, podem garantir um futuro mais saudável para a criança.
O teste do coraçãozinho é um exame importante realizado no recém nascido para detectar cardiopatias congênitas, que são condições em que o coração não se desenvolveu corretamente antes do nascimento. Esse teste permite o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento adequado para prevenir sequelas graves. O exame é simples, rápido e indolor e deve ser realizado nas primeiras 24 horas após o nascimento.
A finalidade do teste é medir a saturação no sangue do bebê: se o coração não estiver funcionando corretamente, haverá menos saturação no sangue. Caso o resultado seja alterado, o teste é repetido.
Os testes de triagem neonatal englobam muitos pontos importantes na saúde do bebês, e que geralmente são obrigatórios por lei para todas as maternidades brasileiras, porém representam apenas uma pequena parte de tudo o que precisa ser avaliado em um bebê nas primeiras horas de vida e são a demonstração de que a prevenção de doenças deve estar presente desde o início da vida.
Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.
Segundo o boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado em 11 de julho, a mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças pequenas segue alta, por conta da grande circulação do vírus sincicial respiratório (VSR). Já em idosos, as mortes estão ligadas à gripe, influenza e covid-19.
O levantamento aponta que seis estados apresentam sinal de aumento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave na tendência de longo prazo: Amapá, Pará, Roraima, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais.
A mortalidade da SRAG nas últimas oito semanas foi semelhante na faixa infantil de zero a dois anos e em idosos.
Já a covid-19 tem mantido patamares baixos em comparação ao seu histórico de circulação. Porém, o vírus tem sido a principal causa de internação por SRAG entre os idosos em três unidades da federação nas últimas semanas: Amazonas, Ceará e Piauí.