Últimas notícias
Tweet parlamentar
Psiquiatra explica como a infância é a melhor fase para iniciar o desenvolvimento da inteligência emocional
Ser bom em matemática é fundamental para quem quer trabalhar como engenheiro. Conhecer o funcionamento do corpo humano é indispensável para atuar como médico. Dominar o português é pré-requisito para se destacar como profissional de marketing. Mas o mais exigido, no ambiente de trabalho de qualquer profissão, são as habilidades emocionais.
Com o intuito de desenvolver essa inteligência emocional desde a infância, o Colégio Sesi da Indústria no Paraná trabalha com a metodologia de soft skills, em todos os níveis de ensino – da educação infantil até a pós-graduação. A coordenadora de Educação e Negócios da Gerência de Educação do Sistema Fiep, Camila Zanella, detalha a metodologia.
“A metodologia do Colégio Sesi consiste no desenvolvimento de competências e habilidades, a partir de alguns pilares, como trabalho em equipe, ensino por pesquisa, resolução do problema, a partir de desafios, que permitam com que eles tenham esse espírito colaborativo”, explica.
Segundo a coordenadora, o objetivo é desenvolver autonomia nos alunos, para que eles consigam resolver problemas no contexto da vida real; por isso é importante começar esse trabalho ainda na infância, para que se torne uma prática comum.
“O desenvolvimento do sujeito se faz de forma completa, não apenas da parte de conteúdo. Então a gente trabalha as competências cognitivas e socioemocionais, porque assim a gente desenvolve um sujeito que é autônomo, que consegue buscar os seus conhecimentos, para resolver os desafios da sua vida pessoal e profissional”, afirma.
Sesi abre inscrições para Torneio de Robótica
MS: na volta às aulas, professores do Sesi realizam exames para detectar Covid-19
O psiquiatra Alisson Marques, médico do Núcleo de Saúde Mental do SAMU, explica que emoção é uma sensação física ou sentimental, provocada a partir de um estímulo. Para um adulto, a emoção por si só já é um conceito abstrato, o que dificulta as pessoas de falarem sobre elas. Já para as crianças, as emoções são ainda mais abstratas e, por não conseguirem dar um nome para o que estão sentindo, elas são transformadas em comportamentos e atitudes.
Por isso, segundo Alisson, as habilidades emocionais precisam ser desenvolvidas ainda na infância.
“Habilidades como autoconfiança – que ele é capaz, que ele pode conseguir –; coragem; paciência; tolerância, principalmente quando a gente pensa na vida em sociedade, lidar com as diferenças; autoconhecimento; controlar os impulsos para as atitudes e lidar com o não”, destaca.
Segundo o psiquiatra, se essas habilidades emocionais forem trabalhadas na infância, elas vão se refletir na personalidade do indivíduo e em sua forma de se relacionar com o mundo. “Isso vai ter impacto, como por exemplo, passar no vestibular, começar seus relacionamentos, lidar com a diferença do outro, como lidar no ambiente de trabalho, desenvolver empatia, ser persistente em atividades propostas”, comenta.
O especialista esclarece que, depois do lar, o ambiente da escola é o primeiro lugar onde as crianças lidam com situações que exigem suas habilidades emocionais. Por isso, as escolas precisam trabalhar a inteligência emocional na grade curricular, além das disciplinas teóricas.
Elaine Afonso da Cruz é mãe de Olívia, aluna do 8° ano do Colégio Sesi do Paraná. Para ela, quanto mais cedo desenvolve-se as habilidades emocionais nos jovens, maiores as chances de eles terem um futuro menos frustrante e de serem profissionais mais preparados, seres humanos mais saudáveis e pessoas mais altruísta.
Com a pandemia da Covid-19, o desafio das aulas à distância exigiu ainda mais a inteligência emocional dos alunos. No entanto, com aulas em casa, Elaine pôde acompanhar de perto o desenvolvimento de Olívia.
“Em um ano, ela se desenvolveu muito. O valor disso está na metodologia do Colégio. Ela se demonstrou já de início muito responsável. O trabalho em equipe foi reforçando a responsabilidade, a tolerância, a empatia”, comenta.
Além das Oficinas de Aprendizagem, que desenvolvem autonomia nos alunos para resolver desafios do cotidiano, o Colégio Sesi também oferece programas de iniciação científica, atividades extracurriculares e de formação profissional e incentivo à preparação para o ENEM.
Saiba mais no portal do Colégio Sesi da Indústria do Paraná.
Trabalho seria facilitado pela integração das bases de dados entre dois ministérios, o da Mulher, Família e Direitos Humanos e da Justiça e Segurança Pública
Uma medida do governo federal vai integrar os registros de denúncias no Disque 100 com o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos. O objetivo é agilizar e modernizar a busca por esses casos.
Por meio de uma parceria, os ministérios da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e da Justiça e Segurança Pública (MJSP) vão integrar as suas bases de dados para iniciar uma política de registro e localização de crianças e adolescentes desaparecidos.
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos está desenvolvendo, também, um aplicativo e site para registro e busca de crianças e adolescentes desaparecidos. As famílias vão poder usar a ferramenta para denunciar os casos de desaparecimento em todo o País. Já os agentes policiais e dos corpos de bombeiros vão conseguir utilizar a ferramenta para iniciar as buscas de forma imediata.
Iniciativa da RNPI vai acontecer em 11 de fevereiro de forma 100% gratuita e online
Brasil possui aproximadamente 20 milhões de crianças de zero a seis anos de idade – duas vezes a população da Grécia, da Suécia ou de Portugal. Pensando na variedade de temas entre esse público infantil, que são fundamentais para a cobertura jornalística, a Rede Nacional Primeira Infância e a ANDI – Comunicação e Direitos – convida radialistas e demais comunicadores da Região Centro-Oeste a participarem da Oficina “Sintonizadas na Primeira Infância”.
O encontro, totalmente online e gratuito, vai acontecer no dia 11 de fevereiro, e abordará os seguintes tópicos: Constituição brasileira e Primeira Infância; Marco Legal da Primeira Infância e Estatuto da Criança e Adolescente; como cobrir o tema da primeira infância na sua cidade; como está a atuação do programa Criança Feliz; e quais os impactos que a pandemia tem causado na Educação Infantil.
Alimentação de crianças e adolescentes vulneráveis pode ser afetada com escolas fechadas
Pandemia traz alerta para situação alimentar precária de famílias vulneráveis
A iniciativa é uma parceria com o PNUD Brasil, ONU Mulheres e Ministério da Cidadania. As inscrições podem ser feitas pelo link.
Segundo a chefe de Saúde do Unicef no Brasil, Cristina Albuquerque, assim como a alimentação escolar, também é necessário tomar outras providências capazes de impedir o avanço da fome
A situação de insegurança alimentar de crianças e adolescentes pode ser agravada com as escolas fechadas. Dados de um levantamento feito pelo Unicef apontam que em todo o País, entre as famílias que recebem até um salário mínimo, 42% deixaram de ter acesso à merenda escolar na pandemia, fundamental para garantir a segurança alimentar de crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade.
A pensionista Maria Célia de Oliveira, de 53 anos, é moradora do município cearense de Tauá, no sertão dos Inhanuns. Ela conta que cuida dos netos, Maria Sofia Nunes, de cinco anos; e Kauan Inácio da Silva, de 13. Célia afirma que recebeu o kit com alimentos da alimentação escolar por cinco vezes, mas considera que os itens recebidos não são equivalentes à alimentação que as crianças recebiam durante as aulas presenciais.
Pandemia traz alerta para situação alimentar precária de famílias vulneráveis
Insegurança alimentar aumentou durante a pandemia
“O kit era composto por um macarrão, cuscuz, iogurte, bolacha e arroz. Mas você acha que esse kit dá para uma criança se alimentar durante o mês inteiro? Se na merenda escolar costuma ter sopa, comida com carne ou frango, por que que não vem esses alimentos no kit? As crianças merecem comer coisas boas”, relata.
A chefe de Saúde do Unicef no Brasil, Cristina Albuquerque, destaca a importância de ações emergenciais voltadas à garantia da alimentação de crianças e adolescentes, em especial aos que vivem em situação de vulnerabilidade. Nesse sentido, ela afirma que o País deve dar mais apoio a serviços que auxiliam ações voltadas à questão nutricional.
“Devemos focar nas famílias mais vulneráveis. Elas não podem ficar passando fome. Com isso, temos uma outra questão, que é os serviços da atenção primária à saúde voltarem a funcionar para monitorar as crianças dessas famílias, o estado nutricional e ajustar suas políticas. Isso é uma prioridade. Falar em acesso a alimento é falar em uma questão constitucional”, considera.
O presidente da Undime Nordeste, Alessio Costa Lima, entende que o poder público precisa dar uma atenção maior para esta questão, já que se trata de uma região que apresenta dificuldades socioeconômicas e concentra grande parte da população com menor poder aquisitivo e, consequentemente, detém crianças em situação de vulnerabilidade social.
“Considerando esse contexto específico e mais agravado na região Nordeste, de fato, a merenda escolar tem um papel importantíssimo para essas crianças, porque elas advêm de uma situação muito crítica, muito difícil de suas famílias, e, quando assistida de forma regular na escola, elas têm justamente uma forma de suprir as suas deficiências alimentares, devido a situação de vulnerabilidade em que se encontram”, considera.
Pesquisa do UNICEF aponta que 30% dos respondentes das classes D e E afirmaram que deixaram de comer em algum momento porque não havia dinheiro para comprar mais comida
“A gente come o que tem.” A frase dita por Lúcia Helena dos Santos, 59 anos, poderia ser apenas uma história isolada em meio à pandemia. Desempregada e moradora da favela de Paraisópolis, considerada a segunda maior comunidade de São Paulo, Lúcia Helena faz parte de uma estatística de mudanças alimentares em meio à pandemia – e nem sempre para melhor.
Em dois momentos distintos (julho e novembro de 2020), uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), realizada pelo Ibope Inteligência, entrevistou 1,5 mil pessoas e famílias em todo o Brasil para entender como o novo coronavírus afetou a vida dos brasileiros. O estudo, intitulado “Impactos Primários e Secundários da Covid-19 em Crianças e Adolescentes”, aponta que, durante a pandemia, mais de 20,7 milhões de brasileiros afirmaram ter deixado de comer porque não havia dinheiro para comprar alimentos. A região Norte concentra a maior porcentagem de entrevistados que informaram ter passado por essa situação (23%). No Sudeste, onde se encontra o estado de São Paulo, 11% dos respondentes disseram ter ficado sem comida.
Hábitos alimentares de crianças e adolescentes foram alterados na pandemia, segundo pesquisa
Insegurança alimentar atinge 23% das famílias da região Norte
Os dados também mostram que 54% relataram mudanças na alimentação nesse período. O consumo de alimentos industrializados aumentou: em julho, 23% relataram consumir esse tipo de comida; em novembro, o número aumentou para 29%.
“A gente come o que tem, né? Geralmente tem bolacha recheada”, confessa Lúcia Helena. A moradora de Paraisópolis vive com o marido e um filho e afirma que já passou por momentos mais difíceis.
A chefe de Saúde do Unicef no Brasil, Cristina Albuquerque, lembra que a realidade de não ter o que comer por falta de dinheiro foi mais evidente nas classes D e E, como mostra a pesquisa UNICEF/Ibope - 30% dos respondentes dessas classes declararam que deixaram de comer em algum momento porque não havia dinheiro para comprar mais comida. “São famílias mais vulneráveis e, ainda mais preocupante, famílias com crianças e adolescentes”, alerta.
Os dados revelam que 8% dos residentes com crianças e adolescentes – o equivalente a cerca de 5,5 milhões de brasileiros – mencionaram na pesquisa que ficaram sem comer em algum momento da pandemia por falta de dinheiro. Entre aqueles que recebem até um salário mínimo, a proporção chega a 21%. “A gente passa a ter um alerta vermelho para dois problemas, que classificamos como má nutrição: o consumo de alimentos ultraprocessados e não saudáveis, que levam ao aumento de peso e a outros problemas de saúde; e a desnutrição, principalmente das crianças pequenas”, enfatiza Cristina.
A pediatra e especialista em Saúde do Unicef para o Semiárido, Tati Andrade, reforça que a inserção de alimentos industrializados foi maior nos lares com crianças e adolescentes de até 17 anos. “Macarrão instantâneo, achocolatados, biscoito recheado, isso preocupa muito pelo impacto que eles têm na saúde e nutrição. Uma das justificativas é a comodidade para comprar alimentos prontos, isso é realmente preocupante porque sabemos que os alimentos naturais e frescos são muito mais saudáveis.”
Para a pediatra, uma alimentação ruim iniciada já na infância pode ter repercussão durante toda a vida. “Doenças como obesidade, hipertensão, diabetes. São consequências muitas vezes de uma alimentação que não foi saudável e que se prolongou ao longo da vida, trazendo consequências danosas por toda a vida”, afirma Tati Andrade.
Nutricionista e oficial de Saúde do Unicef no Brasil, Stephanie Amaral, também alerta para o acesso mais facilitado a alimentos já prontos. “As escolhas alimentares hoje não são livres de influência. Não é uma escolha somente daquele indivíduo. Elas são influenciadas pelo meio em que a gente vive e a indústria atua muito fortemente no marketing para crianças. Estamos em um mundo que nos chama o tempo inteiro para que a gente coma alimentos industrializados”, pontua.
Stephanie Amaral completa explicando que muitas famílias vulneráveis, especialmente as que moram nas favelas, vivem no que os estudos chamam de “desertos alimentares”. “São áreas em que é difícil o acesso a alimentos frescos, como frutas e verduras. E isso é muito mais predominante em áreas de maior vulnerabilidade, em bairros periféricos. É mais fácil a gente encontrar lojas de conveniência, que vendem alimentos industrializados, do que encontrar uma feira, um sacolão. Isso significa que uma pessoa que mora em bairros assim precisa se deslocar para ter acesso a alimentos saudáveis.”
Lúcia e a família viram a realidade mudar quando começaram a participar do projeto Mães da Favela, coordenado pela Central Única de Favelas (Cufa). Só no estado de São Paulo, o projeto alcança quase 11,5 mil famílias com “vales-mães” e já distribuiu mais de 374,4 mil cestas básicas.
“Ajuda muito. Agora tem arroz, feijão, macarrão... Tem bastante coisa”, avisa Lúcia, mais esperançosa.
A coordenadora da Cufa Paraisópolis, Claudia Raphael, conta o que tem feito para amenizar o sofrimento das famílias da comunidade. “Desde março, estamos com grandes ações de entrega de alimentos. Foram toneladas, até perdi a conta”, partilha. “Na última entrega, foram doadas duas mil cestas pelo governo do estado, pela iniciativa privada, associações.”
Além de alimentos, a Cufa tem se mobilizado com a doação de kits de higiene, fraldas e até recarga de gás. “Além disso, doamos os cartões Mães da Favela, que chamamos de bolsas digitais, uma espécie de cartão alimentação. A mãe tem autonomia para escolher o quer comprar e deixar essa renda no comércio local. Nosso trabalho tem sido principalmente em colocar alimento na mesa das pessoas”, garante Claudia.
Em pesquisa, 54% das famílias declararam não terem recebido alimentação da escola
Com a pandemia da Covid-19, os cuidados com a saúde exigiram mudanças no comportamento da sociedade, inclusive na maneira de trabalhar e estudar. Para atender às medidas preventivas à doença, as escolas deixaram de receber professores, alunos e funcionários presencialmente e passaram a oferecer um ensino remoto.
Com esta medida, alguns pontos entraram em discussão. Além de questionamentos sobre a disponibilidade de equipamentos eletrônicos e de internet para acesso às aulas, soma-se também o desafio do acesso à alimentação escolar para alunos da rede pública de ensino.
Diante disso, as famílias passaram a receber kits com comidas da alimentação escolar destinados aos alunos. As compras são realizadas por meio Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), coordenado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Apesar disso, uma pesquisa realizada pelo UNICEF aponta que mais da metade (54%) das pessoas que moram com crianças e adolescentes que estudam em escola pública, não receberam alimentação da escola durante o período de fechamento por causa da Covid-19. Entre aqueles que recebem até 1 salário mínimo, 42% declarou não ter tido acesso à alimentação escolar durante a pandemia.
Morador de Tauá, município do sertão dos Inhamuns cearense, Antônio Gonçalves Neto, de 25 anos, foi um dos pais de família que chegou a receber alguns kits de alimentação escolar durante a pandemia. Ele conta que os filhos Pedro Lucas Gonçalves, de 5 anos, e Isabela Reis, de 12, estudam em escola pública, e tiveram acesso, por cinco ou seis vezes, a cestas contendo itens como leite, biscoito, frutas e arroz.
Mesmo achando que a quantidade de alimentos fornecidos não era grande, o auxiliar de almoxarifado de uma fábrica de calçados se diz satisfeito por receber os kits, principalmente por causa das dificuldades financeiras que a população está vivendo em meio a atual crise sanitária. “A gente recebe com muito carinho e gratidão”, disse.
“Acho interessante porque é um benefício a mais para o aprendizado da criança. Também é bom saber que estamos sendo lembrados pela escola. Agradeço muito por receber, é uma forma de ajuda que a gente tem do governo. Porque o momento que estamos passando é muito difícil e ninguém sabe como será o dia de amanhã”, pontua Antônio.
Apesar de famílias como a de Antônio Gonçalves terem recebido os kits da alimentação escolar, o quadro preocupa a chefe Saúde do UNICEF no Brasil, Cristina Albuquerque. A primeira rodada da pesquisa do UNICEF, realizada em julho de 2020, também aponta que 92% das famílias entrevistadas disseram não ter recebido doações de alimentos de forma alguma, seja por meio do governo ou de outras instituições.
“Essa é uma questão que mostra uma dificuldade de suprir a necessidade da fome dessas famílias. Também mostra que precisamos pensar em políticas públicas abrangentes para evitar esse tipo de situação em crise. Que não acontece somente na crise, mas que foi agravada durante a pandemia”, avalia.
Na avaliação do presidente da Undime Região Nordeste, Alessio Costa Lima, as escolas fechadas causam um alerta, já que, segundo ele, os gestores públicos vão continuar com dificuldades para distribuir os kits de forma universal.
“Para não prejudicar o cardápio, no sentido de desfalcar determinados itens que, quando são distribuídos via escola, tem uma determinada per capta e quantidade, e quando vai ser feito uma distribuição via kits de alimentação escolar para ser entregue às famílias, já é outra forma de cálculo, é importante que sejam quantificados de forma adicional, possibilitando a entrega nos primeiros meses do ano, caso a situação volte a se regularizar”, orienta.
Insegurança alimentar aumentou durante a pandemia
5,5 milhões de estudantes estavam sem atividades ou fora da escola em outubro, divulga Unicef
Pandemia: fome aumenta no Brasil, na medida em que caem as doações
“Alguns municípios optam por fazer tomadas de preço da alimentação escolar para mais de um ano. Os entes que trabalham dessa forma têm maiores quantidades de itens para formar seus kits por um período de tempo maior. Mas, para os municípios que fazem tomada de preço para apenas um ano, ou outra forma de licitação levando em conta apenas o ano vigente, seria prudente prever um adicional, sobretudo de itens que compõe o kit de alimentação escolar”, aconselha.