LOC.: O Ministério de Portos e Aeroportos enviou, nesta segunda-feira (30), o projeto do Túnel de Santos para análise do Tribunal de Contas da União (TCU). A estimativa é de que sejam investidos mais de R$ 6 bilhões na obra, com 50% dos recursos provenientes do Governo Federal e os outros 50% dos cofres do Governo do Estado de São Paulo.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que as obras do túnel devem ter início em 2025 e que também será feita a concessão do Canal do Porto de Santos. A ideia, segundo ele, é fortalecer a infraestrutura portuária e facilitar o escoamento da produção brasileira.
TEC/SONORA: Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos
“A gente está trabalhando muito para fortalecer os portos do Brasil. Esse ano vamos ter um crescimento no setor portuário de mais de 5%, e a gente espera uma geração de mais de 60 mil empregos no setor, que hoje tem quase R$ 30 bilhões contratados, ou seja, de investimentos já assinados.”
LOC.: O empreendimento prevê que o túnel, instalado embaixo do mar, ligue as cidades de Santos e de Guarujá, na Baixada Santista, com cerca de 870 metros de extensão e 21 metros de profundidade. Cerca de dois milhões de pessoas devem ser beneficiadas.
Sobre investimentos em outros portos do país, o ministro Silvio Costa Filho citou o planejamento de concessões dos canais de Paranaguá, no Paraná, e de Itajaí, em Santa Catarina. Ressaltou ainda que 2024 foi um ano positivo para o setor.
TEC/SONORA: Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos
“Nós estamos fazendo mais de dois bilhões [de reais] de investimentos esse ano nos nossos portos públicos. Desde a dragagem, requalificação de molhe, mobilidade urbana, acessibilidade, para cada vez mais o Brasil poder se modernizar com governança e, sobretudo, dialogando com o mercado internacional, que cada vez mais quer prover investimentos no país”.
LOC.: De acordo com o projeto apresentado pelo ministro ao TCU, o túnel Santos-Guarujá, além da passagem de veículos, contará com área de circulação para ciclistas e pedestres. Uma das seis vias poderá comportar o Veículo Leve sobre Trilhos, o VLT.
Reportagem, Tácido Rodrigues