LOC.: No primeiro semestre deste ano, a Petrocity Navegação, empresa especializada em transporte marítimo, deve iniciar a construção de quatro navios rebocadores no Estaleiro Rio Maguari, em Belém. O projeto, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante, o FMM, custará R$ 222 milhões e poderá gerar 78 empregos.
Segundo o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do FMM, reduz o impacto ambiental e os custos logísticos.
TEC./SONORA: Fernando Pimentel, coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos
“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto para a integração com as cadeias mundiais de comércio.”
LOC.: Os rebocadores servirão de base para a operação do porto privado de Urussuquara, no Espírito Santo, que deve ter as obras iniciadas a partir de 2026. A estimativa é que o terminal movimente 24 milhões de toneladas de granéis líquidos e sólidos por ano.
A principal fonte de receita do fundo é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. Em 2024, mais de R$ 30 bilhões foram destinados às indústrias de construção e reparação navais. É o que explica Fernando Pimentel.
TEC./SONORA: Fernando Pimentel, coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos
“[O fundo] Possui 42 bilhões de reais em projetos aprovados que podem vir a se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias.”
LOC.: Além do investimento no Pará, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 empreendimentos que modernizam a indústria naval em nove estados. O valor total ultrapassa R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8.800 empregos diretos.
Reportagem, Tácido Rodrigues