Campanha de Vacinação

01/06/2023 20:45h

Infectologista destaca a importância de se imunizar contra o vírus e informa quais cuidados devem ser tomados pela população para evitar a propagação

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A população de Minas Gerais terá a até o dia 31 de julho para se vacinar contra a influenza. O governo do estado prorrogou a campanha de vacinação contra o vírus que transmite a gripe. O adiamento vale para as pessoas que têm mais de seis meses de idade e a orientação é do Ministério da Saúde. 
 
A médica infectologista na Quality Life Clinic Joana D’arc destaca a relevância de se imunizar com a vacina contra a gripe. 

“É uma vacina que é atualizada anualmente, então todos os anos a gente precisa fazer porque tem novas variantes. A gente tomando anualmente a gente está protegido. Vale a pena você tomar a sua dose, fazer o seu reforço, mesmo quem não esteja  dentro da população de risco pode fazer uso da vacina sem problema nenhum. É uma proteção a mais para sua saúde”, considera.

Conforme preconiza o Ministério da Saúde, a meta era que a cobertura vacinal atingisse 90% da população. No entanto, Minas Gerais só obteve 46,38% da população imunizada. O grupo, composto por crianças e gestantes, apresentou um nível baixo na cobertura vacinal, ficando de 34,90% e 39,31%, respectivamente. 

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Agronegócios
30/05/2023 20:40h

Especialista da Agrodefesa de Goiás destaca a importância da vacinação em animais e também explica as possíveis consequências quando eles não são imunizados

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O Governo de Goiás e a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) lembram aos pecuaristas goianos que o prazo de vacinação contra a raiva dos herbívoros termina na quarta-feira (31). A medida é obrigatória em 119 municípios considerados de alto risco para a doença. Essa ação inclui bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos (equinos, muares e asininos) de todas as faixas etárias.

O coordenador do Programa Estadual de Raiva dos Herbívoros da Gerência de Sanidade Animal da Agrodefesa, médico veterinário Fernando Borges Bosso, ressalta que a vacinação é importante para manter a saúde dos animais. 

“A etapa de vacinação contra a raiva dos Herbívoros no estado de Goiás em maio de 2023, está correndo dentro da normalidade sem maiores problemas ou intercorrências que possam interferir no resultado esperado. É de extrema importância para controlar e evitar a ocorrência de surto dessa doença, porque é uma zoonose fatal. Além de evitar grandes prejuízos agropecuários também evita que a população esteja exposta a essa doença tão grave, esperamos atingir cerca de 15 milhões de animais vacinados durante essa etapa de 2023,” destaca. 

Medidas legais

De acordo com a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), os produtores que não vacinarem bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e equídeos contra a raiva, no prazo, serão penalizados. Serão aplicadas uma multa de 7 reais por animal não-vacinado. Aqueles que não fizeram nenhum tipo de declaração da vacinação do rebanho serão multados por 3 reais, por terra. Todas as declarações serão feitas via Sistema da Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago).

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02/05/2023 19:45h

Entre os grupos, as mulheres foram as que mais receberam as doses

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Cerca de 12 milhões de pessoas em todo Brasil já foram vacinadas com a dose bivalente da vacina contra a Covid-19. Até o momento, 8,8 milhões de doses  foram aplicadas na população idosa (com mais de 60 anos), grupo vulnerável com maior contingente no país. 

Desde o início da vacinação com a dose bivalente, as mulheres foram as que mais se vacinaram com o reforço: quase 7 milhões de doses. Entre os homens, pouco menos de 5 milhões de doses foram aplicadas até agora. Os dados são da plataforma LocalizaSUS.

Na última semana, o Ministério da Saúde intensificou a vacinação com dose de reforço bivalente para toda a população com mais de 18 anos. A recomendação tem o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país. Cerca de 97 milhões de brasileiros podem ser vacinados nesta etapa do Movimento Nacional pela Vacinação.

O infectologista Julival Ribeiro afirma que a única maneira de combater os casos graves do vírus da covid-19 no Brasil é com a vacinação. 

“Infelizmente continua  tendo casos de COVID aqui no Brasil e a melhor maneira de evitar casos graves, hospitalizações e mortes, é através da vacina. Isso não se tem dúvidas depois de anos se convivendo com a COVID-19”, enfatizou o infectologista.

“Resumindo, todos que não se vacinaram devem procurar ainda tomar o seu ciclo primário e aqueles que já fizeram o seu dever de casa, ou seja, tomaram as duas vacinas devem sim fazer essa dose de reforço com a vacina bivalente para ter melhor proteção sobretudo com as cepas que estão circulando nesse momento que são as ômicron”, destacou Ribeiro  

Podem se vacinar com a dose bivalente todos aqueles que já completaram o esquema primário contra o vírus, ou para quem recebeu duas doses de reforço ou dose única. O intervalo entre a dose mais recentes deve ser de quatro meses. O Ministério da Saúde reforça que, tanto as vacinas monovalentes quanto as bivalentes, têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus.

O infectologista Julival Ribeiro ainda explica o que é a dose bivalente e qual a sua importância no ciclo vacinal. 

“Em relação à vacina bivalente, o que significa? Que ela tem a cepa do Coronavírus original e as cepas atualizadas da ômicron que está circulando no mundo inteiro. Portanto, aquelas pessoas que já tiveram a sua dose primária, que é duas doses da vacina ou dose única, de acordo com a vacina que tomou, após quatro meses, ela pode fazer a sua dose de reforço, pois essa dose de reforço vai melhorar, ou seja, vai estimular o sistema imunológico da pessoa  __ e com isso vai desempenhar bem melhor, uma vez que tenha adquirido o coronavírus”, explicou Ribeiro.

O morador do Recanto das Emas, no Distrito Federal, Willian Vidal (56), é autônomo. Ele diz que desde a sua primeira dose tem se sentido mais seguro em relação à doença, e que está ansioso pela dose bivalente. 

“Eu tomei três doses da vacina e agora quero tomar mais uma. Com certeza eu me senti mais seguro depois que tomei, apesar da vacina não proteger contra a infecção, só o fato de diminuir os riscos de uma infecção grave já é mais animador”, afirmou Vidal. 

O Brasil registra 37.449.418 casos confirmados de Covid-19, de acordo com dados mais recentes. Desses, 42.186 foram registrados nos sistemas nacionais durante a semana epidemiológica (SE) 16. 
 

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Saúde
28/04/2023 15:20h

A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos da campanha

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Em apenas duas semanas, o Brasil obteve a marca de mais de 10 milhões de pessoas vacinadas contra a gripe. Inicialmente, o público-alvo da campanha de vacinação está voltado a grupos prioritários, que contém aproximadamente 81 milhões de pessoas. A campanha faz parte da ação “Movimento Nacional pela Vacinação", lançada em fevereiro, para retomar as altas coberturas vacinais no país.

Nos últimos anos, houve um aumento expressivo na quantidade de casos de gripe (Influenza) registrados, o que reforça ainda mais a importância da vacinação para evitar complicações e mortes, principalmente nas pessoas com maior risco de desenvolver quadros graves da doença.

Até o momento, cerca de 5,8 milhões de doses foram aplicadas em idosos, um dos principais grupos de prioridades. 

A imunização através da vacinação não exclui a possibilidade de adquirir a carga viral da gripe, mas evita que a doença se complique, principalmente em grupos de riscos _ é o que explica o infectologista Dalcy Albuqurque. 

“Com a imunização você reduz a quantidade de pessoas que adoecem, mas no caso da gripe, como na Covid, a gente sempre fez muito esse paralelo: mais importante do que não adoecer, é não complicar. Então a vacina da gripe é mais efetiva para impedir você de ter uma complicação da gripe do que de adoecer”, afirmou o infectologista. 

Este ano, mais de mil casos da doença já foram registrados, além de 87 mortes. 

A moradora do Recanto das Emas, no DF, Edite Moreira (52) ,explica que todos os anos renova a sua vacinação contra a gripe, já que a atualização vacinal permite que se evitem complicações graves de saúde. 

“Eu tomo a vacina da gripe já há bastante tempo. Já tenho o costume. Antes, eu pensava que a vacinação era pra evitar qualquer gripe e resfriado, mas agora tomo porque sei que evita casos graves da doença”, afirmou a brigadista. 

Vacinação de crianças

Todas as crianças que receberam pelo menos uma dose da vacina Influenza (gripe) em anos anteriores, devem receber uma dose em 2023. Para a população infantil indígena e/ou com comorbidades, a vacina está indicada para aqueles com seis meses a menores de nove anos de idade.

Grupos prioritários

Desde o início da campanha, o Ministério da Saúde contemplou todos os grupos considerados vulneráveis, sendo eles: 

  • Idosos 
  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
  • Gestantes e puérperas Povos indígenas;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Professores das escolas públicas e privadas;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Forças de segurança e salvamento;
  • Forças Armadas;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema prisional;
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
  • População privada de liberdade.

Vale lembrar que a vacinação contra a gripe está disponível em todas as unidades básicas de saúde do SUS. 

 

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12/04/2023 18:45h

Mais de 80 milhões de brasileiros fazem parte do grupo prioritário para a vacinação contra a influenza

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Com o objetivo de prevenir a disseminação da gripe e suas complicações em todo o país, o Ministério da Saúde  promove a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. O público-alvo são pessoas com mais de seis meses de idade e grupos de risco, como idosos, gestantes, crianças pequenas, profissionais de saúde e pessoas com doenças crônicas.

Em 2022, apenas 68% do público-alvo foi imunizado contra a gripe. Para reverter esse cenário, a meta é vacinar 90% do grupo prioritário em 2023. Mais de 80 milhões de brasileiros fazem parte deste grupo. 

Julival Ribeiro, infectologista, indica que a campanha de vacinação no Brasil é a melhor estratégia para prevenir formas graves do vírus no país.

“Portanto ela deve ser tomada por toda a população que esteja indicada. Nesse momento, o programa do Ministério da Saúde está recomendando sobretudo para gestantes, puérperas, pessoas imunossuprimidas com doenças crônicas, indígenas, profissionais de saúde entre outros”, explica.

De acordo com a pasta, em 2019 a cobertura vacinal contra a gripe atingiu 91% e em 2020 95% do público-alvo. Porém, em 2021 houve queda no índice de vacinação, que refletiu em apenas 72% do público- alvo vacinado. Em 2023, foram registrados 1,3 mil casos da doença e 87 mortes confirmadas. 

Em 2021, 901 pessoas morreram devido a complicações da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causada pela Influenza e em 2022, o número de mortes registradas foi de 1.612. Nos últimos dois anos, o número de mortes pela doença aumentou  78%. 

Maria Cristina, estudante de 13 anos e moradora do Gama (DF), cidade-satélite do DF, conta que mesmo sendo nova,procura deixar a caderneta de vacinação sempre em dia e não deixa de tomar o imunizante. “Eu acho a vacina uma coisa muito importante, porque ela deixa a gente imunizada. E vai evitar que peguemos gripes muito fortes”.

Documentos necessários para a vacinação

  • Documento de identificação;
  • Cartão de vacinação;
  • Crachá, contracheque ou outro documento comprobatório (para pessoas de categoria profissional).

Grupos prioritários da vacinação contra gripe

  • Idosos com 60 anos e mais;
  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
  • Gestantes e puérperas;
  • Povos indígenas;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Professores das escolas públicas e privadas;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Forças de segurança e salvamento;
  • Forças armadas;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema prisional;
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade,sob medidas socioeducativas;
  • População privada de liberdade.
     
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13/02/2023 11:37h

Desde 2016, praticamente todas as coberturas vacinais estão abaixo do patamar esperado pelo Ministério da Saúde

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O Brasil registrou a mais baixa cobertura da vacina BCG em bebês de zero  a um ano, em uma década: 79,5%. O dado foi registrado em 2021 pelo Observa Infância e o Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto (Unifase). Em 2022, o número obteve um leve crescimento e chegou a 80%, mas esse resultado ainda é preliminar. Desde 2016, todas as coberturas vacinais estão abaixo da meta. Apenas em 2011, o país registrou o número de 100% de imunizados entre crianças de até quatro anos.

A vacina BCG é um imunizante contra tuberculose, doença infecciosa e transmissível, que afeta principalmente os pulmões e, apesar de ser antiga, continua sendo um importante problema de saúde pública. Atualmente, cerca de 10 milhões de pessoas adoecem por tuberculose no mundo, e é responsável por mais de um milhão de óbitos anuais.

A professora de Imunologia da Universidade Federal do Goiás (UFG) Ana Paula Junqueira Kipnis explica a importância da vacinação com o imunizante BCG ainda quando criança, preferencialmente, até quatro meses de idade. 

“Quando o tutor, pais ou responsáveis não levam as crianças para vacinar com a BCG, o que acontece? Acontece uma menor resposta para outras vacinas. As crianças estão expostas ao "Mycobacterium tuberculosis”, que é transmitido pelo ar, além de serem mais suscetíveis à infecção com tuberculoses que os adultos”, explica a professora. 

A vacina BCG, além de proteger contra a tuberculose, eleva as taxas de proteção contra várias outras doenças imunopreveníveis, como poliomielite, tétano, coqueluche, influenza e sarampo. 

“Além disso, ao não vacinar com a BCG você perde a oportunidade de ter uma resposta melhorada a outras vacinas. A idade recomendada é de até três meses de idade, mas se você não vacinou a criança e ela está com qualquer idade, é melhor levá-la e atualizar o calendário de vacinação. É uma única dose de vacina, e é melhor ter tomado a vacina do que não ter tomado”, complementou Kipnis. 

Neste ano, o Ministério da Saúde elevou o status do Programa Nacional de Imunizações (PNI) a um departamento específico dentro da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA). As metas do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública são: alcançar redução de 90% do coeficiente de incidência da tuberculose e redução de 95% no número de mortes pela doença no país até 2035, quando comparados com os dados de 2015.

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12/02/2023 14:16h

Saúde destaca que vacinação evita quadros graves da doença e indica reforço para faixa etária após recomendar também dose reforço para crianças de 5 a 11 anos de idade

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O Ministério da Saúde recomenda que crianças de 3 e 4 anos de idade tomem uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19. Em nota técnica, a Pasta orienta a utilização do imunizante da Pfizer para reforçar a proteção desta faixa etária contra a doença. No entanto, nos casos de indisponibilidade da vacina da Pfizer, a CoronaVac pode ser utilizada novamente. Mesmo quem perdeu o prazo recomendado, deve procurar um posto de vacinação

A nota técnica destaca que a vacinação com doses de reforço evita infecções graves pela doença, hospitalizações, síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e óbitos, além de complicações e condições pós Covid-19. O reforço é recomendado às crianças que completaram o esquema vacinal primário, isto é, receberam a primeira e a segunda dose da vacina CoronaVac. O uso emergencial  do imunizante em crianças de 3 a 5 anos de idade foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em julho de 2022.

“Após a observação de eficácia e segurança de países que recomendaram a dose de reforço das vacinas contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos e diante do cenário epidemiológico ainda incerto em relação aos casos de covid-19, bem como, evidências demonstrando redução da resposta protetora do esquema de 2 doses para a variante Ômicron nesta população, há de se considerar a recomendação da dose reforço para crianças de 3 e 4 anos de idade que receberam duas doses da vacina CoronaVac”, diz a nota técnica. 

O infectologista do Hospital das Forças Armadas (HFA) Hemerson Luz destaca que a evolução do coronavírus é diferente quando comparadas pessoas vacinadas e não-vacinadas. Ele explica que o vírus precisa encontrar “brechas” para continuar se desenvolvendo, o que acontece em grupos que não foram devidamente imunizados. 

“O objetivo do reforço da vacina contra a covid-19 em crianças é protegê-las contra os casos mais graves e óbitos.  A maior parte das crianças internadas com síndrome respiratória grave tem origem na covid-19. Estudos indicam que a vacina de reforço aumenta os níveis de anticorpos neutralizantes aumentando a eficácia e as defesas contra a doença”, afirma o especialista. 

O Ministério da Saúde afirma que os quadros de Covid-19 em crianças e adolescentes costumam ser mais leves que em adultos. Entretanto, isso não significa que essa faixa etária esteja isenta de apresentar formas graves e letais da doença. Segundo a Pasta, 850 óbitos de SRAG foram registrados em 2022 nesta parcela da população.

Desde fevereiro de 2020, quando o primeiro caso foi identificado no país, até o final de 2022, mais de 56 mil crianças e adolescentes foram hospitalizados com Covid-19. Mais de 3,5 mil óbitos de SRAG por covid-19 nesta faixa etária foram registrados. Hemerson Luz ressalta a importância da vacinação.  

“Vivemos um momento de esfriamento da pandemia, porém ela não acabou. A vacina vai conter o surgimento de casos mais graves, diminuir a disseminação e proteger as pessoas que pertencem ao grupo de risco”, pontua. 

Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que, nos primeiros dois anos da pandemia, foram registradas duas mortes de crianças de até cinco anos por dia no Brasil, causadas pela Covid-19. Segundo a Fiocruz, até janeiro de 2023 apenas cerca de 39% da população infantil de 3 a 11 anos finalizaram o esquema vacinal no país. Sueli Souza, técnica em enfermagem e mãe do Davi, de 5 anos, defende a vacinação e afirma que o pequeno vai tomar a dose de reforço.   

“Eu acho muito importante a vacinação contra a Covid porque ela reduz a transmissão da Covid, reduz os casos da doença. Eu vacinei com a primeira e segunda dose, ele não teve nenhuma reação. E eu acho importante. Irei vaciná-lo porque acho muito importante vacinar nossos filhos”, afirma.

Desde o início da pandemia, o Brasil registrou 36.932.532 casos da doença e 697.674 óbitos foram confirmados.  
 

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31/10/2022 19:30h

Campanha abrange 21 unidades da federação e vai durar todo o mês de novembro

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Até o dia 30 de novembro, cerca de 161 milhões de bovinos e bubalinos deverão ser vacinados contra a febre aftosa no Brasil. A imunização faz parte da segunda etapa da campanha nacional de vacinação, que começa nesta terça-feira (1º/11). 

Aproximadamente 141 milhões de animais (bovinos e bubalinos) de todas as idades serão vacinados em 11 unidades da Federação (BA, ES, GO, MG, MS, MT, RJ, SE, SP, TO E DF) contra a doença. Estes estados compõem o bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA). A febre aftosa é causada por vírus e causa febre e vesículas que se espalham pela boca e pés dos animais. E é considerada uma doença infecciosa grave. 

Em outros 10 estados (AL, AM, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RR E RN) serão vacinados os animais de até 24 meses, seguindo o calendário nacional de vacinação. 

A fim de garantir a oferta de vacinas, alcançar boa cobertura e manter a imunidade do rebanho brasileiro, em abril deste ano o Ministério da Agricultura inverteu a estratégia de vacinação em alguns estados. O Chefe da Divisão de Febre Aftosa e Outras Doenças Vesiculares do Ministério da Agricultura, Gabriel Sanchez, explica essa inversão. 

“Isso quer dizer que esses estados vacinaram os animais até 24 meses na primeira campanha, em maio e vão vacinar o rebanho inteiro, agora na segunda campanha, em novembro. Os estados não só do bloco IV mas também dos demais estados que ainda usam a vacina é importante que alcancem altos índices de vacinação como historicamente a gente tem alcançado, porque são estados que ainda utilizam a vacinação como ferramenta da prevenção da febre aftosa.”

Em alguns estados do país, como é o caso de Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santos e Distrito Federal, a vacinação contra a febre aftosa será suspensa graças à ausência da doença nesses locais. 

Segundo o médico veterinário Rafael Renalt, o trabalho de erradicação da doença no Brasil existe há mais de 50 anos. Com isso, quase metade do rebanho do país, de 114 milhões de bovinos e bubalinos, deixará de ser vacinado. 

“A vacinação é importante porque ela vai servir como controle da doença e um controle que a gente vai fazendo ao longo dos anos até a erradicação completa da doença que é o que está acontecendo agora no país.”

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Perigos da doença

A febre aftosa gera muitos prejuízos para o rebanho.  Os países que compram carne e leite do Brasil exigem que o rebanho esteja livre da doença. Com relação à saúde do animal, o veterinário explica quais são os sintomas. “Para o animal vai gerar dificuldade alimentar, de locomoção, perda de tetas e a diminuição da produção e morte de animais jovens, ou seja, para o produtor o animal vai vir a óbito, além da taxa de contaminação.” 

O departamento de saúde Animal do Mapa aguarda a evolução dos demais estados para que o país ganhe o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação junto à Organização Mundial da Saúde Animal. 

Hoje, no país, apenas os estados do Sul: Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, além de Acre, Rondônia e partes do Amazonas e Mato Grosso possuem certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação. 

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16/09/2022 13:30h

Aumentar a cobertura vacinal e reduzir o número de não vacinados entre crianças e adolescentes são objetivos da ação

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Mais de 38 mil postos de vacinação estão abertos para a Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação até o dia 30 de setembro. A ação tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal e reduzir o número de não vacinados entre crianças e adolescentes menores de 15 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, manter a situação vacinal em dia aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis e evita a ocorrência de surtos e hospitalizações.

As vacinas disponíveis para a campanha de multivacinação são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP (Vacina Inativada Poliomielite), VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP (Vacina Oral Poliomielite), Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Já para os adolescentes, estão disponíveis as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

Hepatite B

A hepatite B é uma doença infecciosa que provoca cansaço, dor de cabeça e abdômen, náuseas e vômitos. De acordo com a gastroenterologista Soraia Vianna, uma das principais formas de transmissão é de mãe para o feto, durante a gestação e no momento do parto.

A gastroenterologista explica que as manifestações clínicas da hepatite B aguda dependem da idade em que a infecção ocorre, do estado imune do paciente e da replicação viral. “Em geral, a hepatite B aguda em crianças têm sintomas brandos, porém tendem a evoluir para a cronicidade”, afirma.

A médica também alerta para a evolução do vírus, “ele pode causar lesões crônicas do fígado, que é a cirrose. E também ele é chamado também de vírus carcinogênico, que ele pode causar câncer no fígado mesmo antes do paciente ter cirrose”.

No Brasil, a prevenção mais eficaz contra hepatite B é a vacina. Ela  está disponível gratuitamente no SUS e deve ser aplicada ainda nas primeiras horas após o nascimento, fornecendo proteção entre 80% e 100%. A aplicação é feita com injeção e as doses de reforço estão presentes na vacina pentavalente, que também protege contra tétano, coqueluche, difteria e meningite, causada pela Haemophilus influenza tipo B.

Sarampo

O Ministério da Saúde promoveu na terça-feira (13) um dia de combate ao sarampo, o Dia S, para reforçar as medidas contra a doença em todo o país. A ação conjunta com os serviços de saúde de estados e municípios foi realizada para identificar casos suspeitos de sarampo ou rubéola em estabelecimentos de saúde e comunitários.

O pediatra Marcos Guimarães explica que o sarampo é uma doença viral em que os sintomas são semelhantes a um resfriado ou gripe. “É caracterizada por febre, coriza, o nariz escorrendo com tosse seca e, principalmente, por uma conjuntivite. Logo após aparecem manchas. São manchas avermelhadas e elas vão da direção da cabeça aos pés, inclusive comprometendo a palma das mãos e a planta dos pés. Geralmente é acompanhada de febre alta, de até 40°, muitas vezes”, alerta.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa. A transmissão acontece por meio das secreções respiratórias, segundo o infectologista Victor Bertollo. “É de maneira muito semelhante à transmissão da covid-19. Mas a diferença é que o sarampo, ele é mais transmissível que a covid. Ele pode ficar no ar por tempo mais prolongado, principalmente em ambientes fechados, né? Por exemplo, uma pessoa entra no ambiente, expele vírus ali naquela região, ela sai do ambiente, mas o vírus que pode continuar suspenso ali, infecta outras pessoas que entre no ambiente depois”, afirma.

Segundo o infectologista, para conter a transmissão do sarampo, é necessário um grande percentual de pessoas imunizadas, “A gente precisa de coberturas vacinais. A gente tem vacinas altamente eficazes, né? Efetivas para a prevenção do sarampo. Ela está recomendada para toda a população brasileira, de 9 meses de idade a 50 anos de vida”.

A vacina contra o sarampo deve ser aplicada, a princípio, dos 12 meses aos 15 meses de idade. Adolescentes e adultos não vacinados também podem tomar a vacina, basta procurar um posto de saúde.

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16/09/2022 04:00h

Meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é de vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado. Para a Multivacinação a meta é atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves. Pais e responsáveis de Teresina e região, aproveitem a mobilização nas unidades de saúde do SUS para atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves.

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As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 5 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no dia 8 de agosto. 

Em Teresina, são cerca de 7,2 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel disponibilizado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.

O público-alvo da vacinação contra a pólio na cidade é de 44,8 mil crianças menores de cinco anos. 

A Dwan Mayara mora em Teresina e tem um filho de 6 anos. A analista administrativa conta que mantém a caderneta de vacinação do pequeno em dia. Para a mãe, essa é a melhor forma de protegê-lo de doenças que considera graves.

“É uma forma de proteger o meu filho das doenças. As vacinas salvam vidas. A criança, após ser vacinada, fica imune e reduz a probabilidade de pegar uma doença que possa causar até a morte.”

O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinadas que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.

A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução na taxa de vacinados, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas imunizadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Saiba mais:

Sobre o Calendário Nacional de Vacinação.
Sobre o Número de crianças vacinadas durante as Campanhas Nacionais contra a Poliomielite e Multivacinação.

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