04/04/2023 17:00h

Neste episódio, o pneumologista André Natan falará sobre os malefícios do cigarro eletrônico

Baixar áudio

Você conhece alguém que usa cigarro eletrônico? Saiba o que ele pode causar na saúde? Neste episódio, o pneumologista André Natan fala mais sobre cigarro eletrônico.

O cigarro eletrônico é um dispositivo com bateria que aquece a solução líquida com nicotina até a sua vaporização, para ser inalada pelo usuário. Este equipamento tem mais de 80 substâncias tóxicas em sua composição que podem causar complicações na saúde.

Quais problemas o cigarro eletrônico pode causar?

1.    É perigoso, vicia e é nocivo à saúde;
2.    Induz inflamação no pulmão, podendo levar à descompensação de doenças, como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e asma. Já foi confirmado que este cigarro pode colaborar para o aparecimento de células cancerígenas, além de induzir uma doença aguda no sistema respiratório chamada Evali;
3.    Pode aumentar o risco cardiovascular, como infarto e derrame;
4.    Aumenta as chances de fumar cigarro comum.

Busque um pneumologista para te ajudar a parar de fumar! Saiba mais sobre este assunto. Assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda.

Copiar o texto
03/04/2023 17:00h

Neste episódio a médica oftalmologista, Dra. Carla Albhy, dará mais detalhes sobre o assunto

Baixar áudio

Você conhece alguém que tem ou teve catarata? Sabe quais são os sintomas da doença, qual o melhor tratamento e quando fazer cirurgia? Neste episódio a médica oftalmologista, Dra. Carla Albhy, dará mais detalhes sobre o assunto.

A catarata é um assunto de interesse coletivo, pois em algum momento da vida, pode ser que a pessoa tenha essa doença e precise de tratamento para curar. Isso porque a catarata tem forte relação com a idade e envelhecimento. Se considerarmos os idosos com mais de 75 anos, cerca de 75% deles, ou seja, 3 a cada 4 pessoas com esta idade, têm catarata. Por ser um assunto tão comum, é importante saber quais sintomas ela apresenta e o que fazer em caso de diagnóstico.

O que é a catarata?

Nossos olhos possuem uma lente natural chamada de cristalino. É essa lente que dá foco e nitidez para as imagens que vemos. Mas, na catarata, essa lente vai perdendo a transparência e ficando opaca. Por este motivo, a perda da nitidez da visão é o principal sintoma.

Quais são os sintomas?

  • Perda da sensibilidade ao contraste. Isso significa que a pessoa tem mais dificuldade ao enxergar em ambiente menos iluminados, além de ter a impressão que as cores estão desbotadas;
  • Visão embaçada e borrada. A pessoa tem a impressão que está enxergando através de um nevoeiro, mesmo usando óculos;
  • Variação frequente no grau dos óculos, pois a catarata causa alterações no índice de refração do cristalino e alterações na estrutura.

É importante saber que a catarata não coça, não arde e nem dói. Ela altera apenas a capacidade de enxergar. Nos casos mais graves, ela pode levar à cegueira, mas de forma reversível. 

Causas e fatores de risco

  • A principal causa da catarata é a idade e envelhecimento, pois conforme a idade vai avançando o cristalino naturalmente perde a nitidez, ela também pode ser causada por:
  • Tabagismo;
  • Diabete;
  • Exposição solar excessiva, principalmente sem o uso de óculos de sol, pode contribuir para o aparecimento precoce da catarata;
  • Medicações, como corticoides;
  • Trauma ocular;
  • Uveíte, que é a inflamação da camada média do olho, a úvea;
  • Catarata congênita, quando a criança nasce com ela, por alguma herança genética ou por alguma infecção durante a gravidez, como a sífilis.

Diagnóstico

A catarata só pode ser diagnosticada por um médico oftalmologista, através de um exame chamado biomicroscopia anterior. Isso porque é difícil ver essa doença a olho nu, apenas no caso de catarata total, onde nossa pupila fica toda branca. Na suspeita, sempre procure um médico.

Tratamento

O único tratamento eficaz para a catarata é feito através de cirurgia chamada facoemulsificação, quando é feito um pequeno corte nos olhos (menor do que 2,5mm) para tirar o cristalino e substituir por uma lente intraocular. É um procedimento rápido e sem pontos que apresenta excelentes resultados quando bem executado.

5 principais dúvidas em relação a cirurgia de catarata:

  1. Precisa de anestesia geral? Não! Como é uma cirurgia de pequeno corte, geralmente é realizada sem o uso de anestesia geral, apenas colírios anestésicos e anestesia leve. A maioria dos pacientes que operam catarata tem alta no mesmo dia.
  2. Tenho que esperar a catarata “amadurecer” (cobrindo praticamente toda a visão) para fazer a cirurgia? Não! Essa recomendação era feita antigamente, pois não existia a técnica da facoemulsificação e nem o implante da lente intraocular. Com a tecnologia atual, é possível realizar o procedimento em todos os estágios da doença.
  3. Vou precisar usar óculos após a cirurgia? Isso vai depender do tipo de lente que será colocada no lugar do seu cristalino. Hoje já existem lentes para os problemas de visão que geralmente corrigimos com os óculos.
  4. É possível operar a catarata e mesmo assim não enxergar? Sim, isso pode acontecer, pois além da catarata, existem outro tipos de doenças que podem ocorrer junto com a catarata que também pode prejudicar a visão, como o glaucoma e a retinopatia.
  5. Quais os cuidados após a cirurgia? 
  • Pingar os colírios recomendados;
  • Evitar carregar peso;
  • Evitar dormir em cima do olho;
  • Não abaixar a cabeça para a lente não se deslocar.

A cirurgia de catarata pode implicar algumas complicações, assim como qualquer outro tipo de procedimento cirúrgico, como infecções, descolamento de retina. Hoje, com a técnica da facoemulsificação esses riscos são bem baixos. Depois de operada, a catarata não volta mais e a lente implantada no olho dura o resto da vida. Por isso, a escolha da lente é de extrema importância antes de realizar a cirurgia.

É muito frequente que depois da cirurgia de catarata, haja novamente a perda da visão, como se a catarata tivesse voltado. Isso pode acontecer por conta de algo chamado de opacidade de cápsula posterior, que é uma sujeirinha natural dos olhos que apoia a lente intraocular. Essa opacidade é facilmente tratada com laser no próprio consultório médico, sem a necessidade de utilizar o centro cirúrgico e possui excelentes resultados.

A cirurgia de catarata é um procedimento rápido e seguro que pode te ajudar a recuperar a sua visão e também te livrar dos óculos. Se apresentar os sintomas citados, não deixe de procurar o médico, no caso o oftalmologista. 

Para saber mais detalhes sobre o assunto, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda no Youtube

Copiar o texto
Dr. Ajuda
03/04/2023 10:00h

Neste episódio a otorrinolaringologista Dra. Tatiana Abdo, dará mais informações sobre o assunto.

Baixar áudio

Você já teve sangramento no nariz? Sabe porque isso acontece e o que fazer para controlar este sangramento? Neste episódio a otorrinolaringologista Dra. Tatiana Abdo, dará mais informações sobre o assunto.

O sangramento no nariz é um problema muito comum e que, normalmente, piora quando o clima está mais seco e nas estações mais frias, como o inverno.

O nariz é uma região do nosso corpo que possui uma grande variedade de vasos que ficam mais expostos, então, qualquer pequeno machucado em algum desses vasos, pode ocorrer o sangramento. 

Na maioria das vezes, o sangramento tem origem na parte da frente do nariz e é fácil de ser controlado. No entanto, pode ocorrer sangramentos posteriores, onde ficam os vasos mais calibrosos, que transportam sangue vindos dos tecidos para o coração. Apesar de ser uma situação menos comum, ele é mais grave e a pessoa precisa de atendimento de urgência.

O que fazer em casos de sangramento no nariz?

  1. Manter a pessoa calma 
  2. Realizar a compressão do nariz usando dois dedos, em forma de pinça. 
  3. Incline a cabeça para frente, para evitar que o sangue escorra para a garganta e a pessoa se engasgue. 
  4. Coloque uma bolsa de gelo no nariz e observe a evolução.

Se o sangramento no nariz persistir ou se apresentar grande volume de sangue, é ideal levar a pessoa até um pronto-socorro para avaliação médica imediata.

O que causa o sangramento no nariz?

  • Clima seco, pois causa  ressecamento da mucosa nasal, por isso o sangramento se torna mais comum nos meses de inverno;
  • Inflamações nasais, como rinite, sinusite e resfriados;
  • Manipulação, é o ato de cutucar ou coçar o nariz pela parte de dentro, sangramentos dessa natureza são bem comuns em crianças;
  • Traumas;
  • Uso de medicamentos, como anticoagulantes que servem para impedir a formação de coágulos no sangue;
  • Tumores; 
  • Desvio de septo;
  • Pressão alta não controlada.

Como evitar?

Por ser muito frequente no inverno e em climas secos, é recomendado lavar o nariz com uma solução salina, é uma espécie de soro fisiológico nasal, que pode ser utilizado com seringas, sprays ou até mesmo algumas garrafas.

Mesmo se tiver sangramentos com frequência, você deve procurar o médico para uma avaliação correta, de preferência um otorrinolaringologista. 

Para saber mais detalhes sobre o assunto, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda no Youtube

Copiar o texto
Dr. Ajuda
30/03/2023 17:00h

Neste episódio o psiquiatra Douglas Calderoni, dá mais detalhes sobre o assunto.

Baixar áudioBaixar áudio

Algumas vezes, vemos pessoas que falam, escrevem e postam certas coisas e depois se arrependem. Existem também aquelas pessoas que demonstram reações exageradas e não pensadas, que colocam até a própria vida em risco. Você conhece algum assim? 

A impulsividade é um comportamento marcado por atitudes não planejadas. Certamente, pensamos em falar ou fazer algo, mas quando paramos para pensar um pouco melhor, percebemos que aquilo não faz sentido nenhum. Pessoas que possuem a impulsividade aumentada, não conseguem ter esse segundo filtro, partem direto para a ação e se arrependem depois.

Falar sobre a impulsividade sempre foi um tema importante, porque alguns comportamentos podem causar vários prejuízos na vida pessoal dessas pessoas, problemas familiares, sociais e até mesmo no trabalho. No entanto , esse tema se tornou muito mais importante por conta das redes sociais. Um texto ou qualquer outro tipo de post pode acabar viralizando e trazer consequências desastrosas para aqueles que estão envolvidos.

Com certeza você já viu através das mídias, pessoas que tiveram atitudes impulsiva e com isso tiveram grandes prejuízos em suas vidas. 

Quando se preocupar com a impulsividade?

É importante saber que a impulsividade é uma característica da personalidade normal do ser humano, umas pessoas são mais impulsivas e outras são menos. 

No dia-a-dia ocorrem várias ações impulsivas. Quem nunca comprou algo que não precisava e se arrependeu depois? Ou ficou nervoso com algo que uma pessoa disse sem ela nem ter terminado de falar? Isso é normal, se ocorrer eventualmente e não o tempo todo. Impulsividade frequente e intensa não é normal. Quando é algo frequente e traz grandes prejuízos para a pessoa, a impulsividade já se tornou uma doença.

Tipos de impulsividade

  • Transtorno Explosivo Intermitente (TEI): É a incapacidade da pessoa de lidar com o impulso de raiva ou agressividade, quando isso acontece com muita frequência, passar a ser uma doença. Todo mundo pode ter um dia de fúria, mas se aconteceu apenas uma vez, não é um transtorno.
  • Oniomania. Fazer compras de forma impulsiva constantemente e se arrepender depois de objetos que muitas vezes não são necessários.
  • Cleptomania. Dificuldade de controlar o impulso de pegar algo que é seu, o furto. Na maioria das vezes, os objetos não possuem um valor financeiro importante e são desnecessários, mas as pessoas não conseguem controlar a vontade de pegar as coisas.
  • Automutilações. A pessoa não consegue conter o impulso em se machucar, muitas vezes sente um alívio ao fazer isso. também tem aqueles que possuem dificuldades em contém o impulso durante atividades sexuais e se colocam em situações desagradáveis.

Esses são apenas alguns exemplos do transtorno do controle de impulso. Se você sofre por ter atitudes impensadas e isso te traz grandes prejuízos e para as pessoas que estão ao seu redor, não deixe de procurar um psicólogo ou um psiquiatra, o tratamento pode melhorar muito sua qualidade de vida

Para saber mais, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda.

 

 

Copiar o texto
29/03/2023 17:00h

Neste episódio a médica cirurgiã do aparelho digestivo Dra. Beatriz Azevedo dará mais detalhes sobre o assunto

Baixar áudio

Você já teve a sensação de ter um pequeno caroço próximo ao ânus e ficou na dúvida se era uma hemorroida, acúmulo de pele ou algum problema? Já ouviu falar em plicoma anal? Neste episódio a médica cirurgiã do aparelho digestivo Dra. Beatriz Azevedo dará mais detalhes sobre o assunto.

Plicomas são excessos de pele na borda anal, pequena dobras ou sobras de pele que aparecem na região. Na maioria dos casos não causam dor, são amolecidos e não trazem nenhum outro problema mais grave. Se forem maiores, podem causar dificuldades de higiene ou um incômodo estético. 

Causas

Existem diferentes causas, mas vamos falar apenas das 4 mais importantes:

  • Acúmulo de pele em decorrência de algum outro problema anterior que ocorreu na borda do ânus. Um exemplo é a hemorroida externa, como a trombose hemorroidária. Nesse caso, a veia hemorroidária vai inchando e, à medida que vai crescendo, a pele ao redor do ânus vai acompanhando esse aumento. Com o passar do tempo, a trombose hemorroidária desincha e a pele que cresceu no local fica sobrando, formando um plicoma.
     
  • Fissuras anais. Uma situação bastante comum é o aparecimento de um plicoma na borda de uma fissura anal, esse é o chamado plicoma sentinela. A fissura é um corte/rachadura na borda anal, que geralente aparece em decorrencia de evacuações endurecidas. As fissuras costumam ser muito dolorosas e causar sangramento ao evacuar. Muitas vezes, mesmo após a cicatrização da fissura com tratamento clínico, o plicoma ainda se mantém no local. Quando uma fissura não cicatriza com o tratamento clínico e precisa ser operada, o plicoma é removido junto com ela. 
     
  • Pós operatório de cirurgias para hemorroida. Após cirurgias para hemorróidas, a pele entre as feridas pode inchar mesmo com a cicatrização completa. Essa pele sobra, formando um plicoma.
     
  • Sem causa definida. Os plicomas podem aparecer sem causas identificadas. Esses casos são mais comuns em mulheres, na região do ânus mais próxima da vagina. Isso porque essa região já possui naturalmente uma sobre de pele que pode crescer com o passar dos anos.

Independente da causa, na presença de um caroço ao redor do ânus, procure um médico para que o diagnóstico seja feito corretamente. 

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, feito por um médico proctologista em consultório. Só ele poderá te dizer se aquela lesão na borda anal é um plicoma, hemorróida ou até mesmo um tumor do canal anal. 

Tratamento

Não existe tratamento clínico capaz de diminuir ou eliminar os plicomas anais. O único tratamento para eles é a remoção através de cirurgia. Lembrando que não há nenhuma obrigatoriedade na remoção deles independente do tamanho. Plicomas podem ser bem pequenos ou até sobras de peles maiores com 3 centímetros. Não existe risco de que o plicoma se transforme em outra doença. A indicação da cirurgia se dá por conta da dificuldade na hroa da higiene, coceira ou por incômodo estético, mas se o plicoma não está interferindo na qualidade de vida da pessoa, não é necessário que se faça algo.

É importante lembrar que o diagnóstico deverá ser feito pelo médico especialista, de preferência o cirurgião do aparelho digestivo ou o coloproctologista. 

Para saber mais, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda.

Copiar o texto
Dr. Ajuda
28/03/2023 18:00h

Neste episódio a cirurgiã plástica Rita Narikawa compartilha dicas sobre como cuidar da cicatrização.

Baixar áudio

Você fez alguma cirurgia recentemente ou teve algum ferimento? Sabia que toda cirurgia e todo ferimento resulta em uma cicatriz? Neste episódio, a cirurgiã plástica Rita Narikawa compartilha dicas sobre como cuidar da cicatrização.

Quais medidas e cuidados você deve ter com essa cicatriz?

Existem alguns cuidados que precisam ser tomados para que a cicatrização fique da melhor forma possível e não seja prejudicada

Veja alguns exemplos:

  • Em uma cicatriz recente, é importante manter o local limpo e seco pois isso evita infecções e a abertura dos pontos;
  • Não tire a casquinha, hidrate o local e deixe que a casca cai sozinha;
  • Mantenha o repouso recomendado. Alguns lugares do corpo são mais propensos a ter uma cicatriz larga e geralmente isso ocorre em áreas de maior movimentação, como ombros e joelhos.
  • Em cicatriz de até 6 meses mantenha a proteção, evite contato com o sol e use protetor solar maior do que fator 80;
  • Algumas pomadas podem melhorar a cicatrização, use sob recomendação médica;
  • Placas de silicone podem ajudar na cicatrização;
  • A massagem local, quando recomendada, pode manter a cicatriz mais baixa.

Por menor que seja, a cicatriz sempre existirá. Todo corte ou machucado gera uma cicatriz, além disso devemos saber que por mais que a técnica cirúrgica e o pós operatório sejam perfeitos a cicatriz ainda pode ficar ruim por uma característica do próprio paciente, algumas pessoas tendem a cicatrizar mal e desenvolver cicatrizes grossas ou elevadas. Mas, seguindo as recomendações de cuidado acima, as chances de sucesso são maiores.

Para saber mais detalhes sobre o assunto, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda no Youtube.

Copiar o texto
Dr. Ajuda
24/03/2023 18:00h

Neste episódio a otorrinolaringologista Mariana Hausen Pinna dará detalhes sobre a paralisia facial.

Baixar áudio

Você conhece alguém que de repente ficou com um lado do rosto paralisado sem conseguir mexer direito? Sabe o que fazer e por quê isso acontece? Neste episódio a otorrinolaringologista Mariana Hausen Pinna dará detalhes sobre a paralisia facial.

A paralisia facial periférica acontece por lesão direta ou inflamação do nervo facial responsável pela movimentação dos músculos da face. 

Como funciona a relação do cérebro e do nervo facial com o músculo?

É no cérebro que pensamos e a partir dele que vem o comando, como por exemplo, sorrir. Esse comando é levado pelos nervos até o músculo que está relacionado a esse movimento , o nervo aciona o músculo e assim conseguimos realizar o movimento desejado. Se por alguma razão, o nervo não leva esse comando ao músculo, ele não vai funcionar, e é isso que acontece no caso da paralisia facial.

O nervo facial e seus ramos ligam e comandam todos os músculos relacionados à expressão da face. Existe um nervo facial de cada lado do nosso rosto e ele possui vários ramos, como se fossem galhos de uma árvore, que comandam os músculos da expressão de todo o rosto. Ele é responsável também pela pálpebra, controlando o movimento de fechar os olhos quando piscamos.

Na paralisia facial periférica, o nervo deixa de realizar esses comandos e a partir daí aparecem os seguintes sintomas:

  • Diminuição da movimentação de metade do rosto. O lado afetado fica com menos rugas, não é possível franzir a testa de um dos lados;
  • A boca torta. Se você teve paralisia do lado esquerdo do rosto, a boca fica torta do lado direito;
  • Há dificuldade de fechar o olho do lado afetado. A piscação diminuiu e isso prejudica a lubrificação do olho;
  • Em alguns casos o paciente pode ter lacrimejamento e gosto metálico na boca;
  • Pode afetar ambos os lados, mas normalmente só um lado é afetado.

Tudo isso ocorre de maneira súbita, de uma hora para a outra esses sintomas aparecem.

Uma outra informação importante a ser avaliada, é se a paralisia acontece na parte de cima do rosto, ou seja, se a pessoa não consegue mexer a testa. Isso é importante para diferenciar a paralisia central (que na maioria das vezes não afeta a parte de cima do rosto), da paralisia periférica que atinge toda a metade do rosto. 

Se isso estiver acontecendo com você, busque ajuda em um pronto-socorro para avaliação da situação.

Causas

As causas da paralisia facial são:

  • Idiopáticas. A paralisia idiopática ou paralisia de Bell, não tem causa completamente definida, há evidências de envolvimento do vírus de herpes simples, vasculares e autoimunes. É comum que essa paralisia piore nos cinco primeiros dias de sintomas e pode haver dor no ouvido ou atrás dele.
  • Traumáticas. Causadas normalmente por fraturas no osso que fica localizada atrás da orelha, podem acontecer também por lesões causadas por arma de fogo, lesões durante o parto ou em cirurgias de ouvido. Na grande maioria das vezes, esse tipo de paralisia traumática, precisa ser tratada por meio de cirurgias
  • Infecciosas. Podem ter causas virais como caxumba, mononucleose, herpes do tipo 1 ou bacterianas secundárias como a tuberculose e a sífilis. 
  • Tumorais. Podem ser por tumores do próprio nervos facial ou por outros tumores do sistema nervoso central.
  • Congênitas.

Em todas as causas de paralisia facial é importante começar o tratamento o quanto antes, para diminuir as chances de sequelas. Vale saber que, em muitos casos, a recuperação é completa, mas em outros pode haver melhora com alguma assimetria da face mantido após a recuperação.

Diagnóstico

Um dos pontos mais importantes é diferenciar a paralisia periférica facial de um AVC, popularmente conhecido por derrame. No AVC a pessoa também pode ficar com a boca mais torta para um dos lados, e com isso, confundir o diagnóstico. Outras características que são comuns no AVC que podem ajudar a diferenciar é que a dificuldade na movimentação não fica restrita ao rosto, como na paralisia facial periférica. Quando ocorre o derrame, é comum que a pessoa não consiga mexer braço e perna de um dos lados, pode ter dificuldade para falar, confusão mental, dentre outros. E isso não ocorre na paralisia facial.

O diagnóstico é clínico, baseado na história e exame físico detalhados. Em alguns casos pode ser indicado a audiometria (exame mais utilizado para avaliação básica da audição), eletroneuromiografia (exame neurofisiológico utilizado no diagnóstico de lesões no sistema nervoso periférico) e a ressonância magnética.

Tratamento

Na grande maioria dos casos, no tratamento é utilizado corticoide via oral e antivirais. A fisioterapia motora sem o uso de choques também ajuda na melhora. Em outros casos como tumores e traumas direto ao nervo, o tratamento precisa ser cirúrgico. É sempre muito importante a lubrificação do olho do lado atingido, para evitar lesões de córnea. 

Se você ou algum conhecido, apresentar sintomas de paralisia facial periférica, não deixe de procurar o médico, de preferência um otorrinolaringologista. 

Para saber mais detalhes sobre o assunto, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda no Youtube.

Copiar o texto
22/03/2023 17:00h

Neste episódio o ortopedista Luiz Filipe Marques dará mais informações sobre tumor ósseo.

Baixar áudioBaixar áudioBaixar áudioBaixar áudio

O tumor no osso é um problema, muitas vezes, difícil de diagnóstico. Ele pode ser benigno ou maligno (câncer), com origem no próprio osso ou metástase de outros tumores. Neste episódio o ortopedista Luiz Filipe Marques dará mais informações sobre o assunto.

O que é o tumor nos ossos?

Algumas pessoas possuem ou conhecem alguém que tem um caroço em algum osso do corpo, na linguagem médica esse caroço é chamado de tumor e por definição é um crescimento anormal de um tecido, nesse caso, o osso.

O tumor pode ser benigno ou maligno (câncer)

O tumor benigno é aquele em que as células normais por alguma razão, que muitas vezes a medicina não consegue explicar, começam a se multiplicar em algum lugar. Quando isso ocorre, existe um aumento no número de células no local e por isso o aumento do volume nessa região. Sendo benigno esse crescimento é organizado e lento e é incapaz de invadir órgãos vizinhos.

Já nos tumores malignos são bem diferentes. A origem do tumor são células que sofreram uma mutação e por isso ficaram diferentes da célula normal, tanto na aparência quanto no comportamento. As células dos tumores malignos passam a se multiplicar de maneira desordenada e invadir tecidos e órgãos vizinhos e se espalhar através dos vasos sanguíneos, a chamada metástase, isso significa que um tumor que foi originado em outro órgão, as células saíram desse órgão e entraram na circulação sanguínea e se alojaram no osso e passaram a crescer formando o tumor chamado metástase.

No caso dos tumores nos ossos, existem dois tipos de tumores malignos:

  • Primários, quando são originados no próprio osso
  • Secundários, quando são metástases de outro tumor

Quais são os sintomas?

Na maioria dos casos, o tumor no osso apresenta poucos sintomas ou nenhum, em casos de tumores benignos. Mas quando os sintomas estão presentes o paciente pode notar:

  • Deformidade ou assimetria, a roupa mais apertada de um lado do que de outro, por exemplo;
  • Tumoração palpável;
  • Dor;
  • Limitação funcional, a dificuldade em realizar algumas atividades;
  • Diminuição da amplitude de movimento, a pessoa não consegue mais dobrar completamente alguma articulação, como o cotovelo e o joelho.

Em casos mais avançados, podem contar com fraturas patológicas, que não possuem um trauma local, o osso fica tão fraco que quebra mesmo sem ter sofrido uma pancada ou algo do tipo. A dor pode piorar mesmo em repouso e podendo surgir uma deformidade no local.

Raramente aparece alguma insuficiência neurológica ou vascular. Além dos sintomas, outras informações da história clínica são muito importantes para o entendimento do quadro.

Os tumores ósseos malignos primários, atingem principalmente adolescentes e jovens adultos, são raros e são representados por diversos tipos histológicos como por exemplo, o tumor de Wilms. Tem como característica atingir principalmente a região joelho, fêmur e tíbia, se espalhando mais frequentemente para o pulmão e comprometer outros ossos.

Isso é diferente das metástases ósseas, nesse caso a faixa etária mais atingida está acima dos 50 anos e os ossos mais afetados são os ossos da coluna, costelas, bacia e quadril. A história clínica mais comum não começa com dores nos ossos, em geral os pacientes já possuem o diagnóstico do tumor de origem que avançou e apresentou metástase, os tumores mais comuns são próstata, mama, pulmão, rim e tireoide. 

O que fazer em caso de suspeita?

O recomendado é buscar ajuda de um ortopedista oncológico ou oncologista para avaliação clínica e realização de exames, como Raio X simples para avaliação da lesão, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

Nos casos suspeitos de tumor maligno, deve-se afastar a possibilidade de metástase e iniciar uma busca por um possível tumor primário.

Para saber mais detalhes sobre o assunto, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda no Youtube. 


Copiar o texto
22/03/2023 04:00h

Neste episódio o Ortopedista Mauro Dinato dará mais detalhes sobre o assunto.

Baixar áudioBaixar áudio

Você já torceu o pé ou conhece alguém que torceu ? Neste episódio, o Ortopedista Mauro Dinato dará mais detalhes sobre o assunto. Torcer o pé ou uma entorse de tornozelo, é quando viramos nosso pé até uma certa posição que força os ligamentos além da sua capacidade ou amplitude normal de movimento desses ligamentos. 

Como resultado disso, o ligamento pode esticar e até mesmo romper. As situações mais comuns de entorse de tornozelo acontecem quando se salta ou gira e cai com o pé na posição errada, caminha em um piso muito irregular ou mesmo durante algum exercício ou esporte quando o pé fica preso ao chão por uma pisada por exemplo, mas o corpo continua o movimento.

Alguns sintomas que estão associados à entorse de tornozelo são:

  • Som ou estalo que pode aparecer ou não no momento da torção;
  • Inchaço no tornozelo eventualmente com áreas roxas que chamamos de hematomas; 
  • Dor ao tocar no pé com piora importante quando você tenta sustentar o peso do corpo no pé afetado;  sensação de instabilidade do pé que as pessoas popularmente referem como sensação que o pé vai falsear ou sair do lugar. 

Em 90% dos casos a entorse ocorre com o pé virando para fora, estressando os ligamentos que ficam na parte lateral do pé, então normalmente os locais mais afetados são os que ficam na parte de fora do pé, mais lateral. 

Quem tem maior risco de ter entorse do tornozelo ? 

Existe uma série de fatores de risco, mas é importante destacar 7 deles:

  1. Esportes, atividades que exigem saltos, mudança de direção rápida e brusca, giros como futebol, basquete, vôlei, handebol e outros esportes de quadra têm maior risco. Não é à toa que cerca de 40% das lesões traumáticas do esporte são entorses de tornozelo;
  2. Tipo de piso. Pisos irregulares como trilhas de caminhadas ou pisos como grama sintética aumentam a chance de entorse;
  3. Calçado não apropriado. A maioria dos tênis são altos e deixam os tornozelos mais vulneráveis à entorse;
  4. Entorses prévias;
  5. Condição física da pessoa;
  6. Obesidade. Pessoas obesas e que já torceram o pé alguma vez. tem 20x maior risco de torção que outras pessoas;
  7. Gravidez.

Se isso ocorrer, o que deve ser feito? 

Após a torção, devemos deixar o pé em repouso e se possível colocar gelo. É recomendado procurar um médico para melhor entendimento do problema. Em alguns casos, exames de imagem como raio X, ultrassom e mesmo ressonância magnética podem ser necessários para avaliação da possibilidade de fraturas ósseas, problemas de cartilagem, danos dos ligamentos, dentre outros. 

Tratamento 

O tratamento varia de acordo com a gravidade. Repouso, gelo e elevação do pé são recomendados para a maioria dos casos.

A depender da gravidade, pode ser indicado algo para melhorar a estabilização do tornozelo como tornozeleiras mais rígidas, botas imobilizadoras e gesso por um período de tempo seguido de fisioterapia para reabilitação 

Nos casos mais graves com lesões ligamentares muito extensas, alguns tipos de fraturas ou lesões de cartilagem ou a falta de sucesso do tratamento imobilizador, pode ser indicada a cirurgia de corretiva. 

Evitando, na medida do possível, os fatores de risco, tendo uma condição física adequada, realizando o aquecimento dos músculos e articulações antes de exercícios físicos mais intensos, utilizando calçados adequados e tornozeleiras para a prática do esporte, fazendo um treinamento de equilíbrio, propriocepção e coordenação principalmente se esse problema for recorrente.

Tudo isso diminui o risco de entorse de tornozelo. Se isso ocorrer, não deixe de procurar um médico, de preferência um ortopedista especialista em pé e tornozelo. 

Para saber mais detalhes sobre o assunto, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda no Youtube. 


Copiar o texto
Dr. Ajuda
20/03/2023 17:00h

Neste episódio a Gastroenterologista Dra. Maira Marzinotto dará mais informações sobre o assunto.

Baixar áudioBaixar áudio

Você conhece alguém que passa mal depois de comer pão, macarrão? Já ouviu falar em Intolerância ao glúten e doença celíaca? Neste episódio a Gastroenterologista Dra. Maira Marzinotto dará mais informações sobre o assunto.

O glúten é uma proteína encontrada principalmente em grãos como trigo, cevada e centeio. Na nossa rotina alimentar, muitos alimentos contêm glúten. Além de pães, massas e cerveja, alguns produtos industrializados, como embutidos (salsicha, frios) e molhos (molhos prontos de tomate, caldos de carne) também possuem glúten. 

Nos pacientes com doença celíaca, o contato da mucosa intestinal, que é camada interna do intestino, com o glúten desencadeia uma resposta das células de defesa que acabam atacando o intestino. O seu corpo passa a atacar seu próprio intestino, por isso, é chamado de doença autoimune.

O intestino atacado sofre com isso, pois a parte interna do intestino que é cheia de curvas para absorver melhor os nutrientes após a digestão, se atrofia. As vilosidades ficam atrofiadas e o resultado é a perda da capacidade de absorção dos nutrientes.

Sintomas

  • Diarreia
  • Distensão Abdominal
  • Dor abdominal
  • Anemia
  • Perda de peso
  • Alterações no sistema autoimune

Como é feito o diagnóstico?

Em primeiro lugar, para fazer o diagnóstico de doença celíaca é necessário que o médico suspeite que você tenha a doença para pedir os exames corretos. 

O diagnóstico é feito ao dosarmos os anticorpos específicos. Eles dão uma certeza do diagnóstico em 90% dos casos. Mas mesmo que o anticorpo esteja negativo podemos confirmar com um exame de endoscopia com biópsias do duodeno (que é a primeira  parte do intestino delgado). A biópsia pode mostrar uma atrofia da mucosa intestinal e muitas células inflamatórias que infiltram essa região. 

E como é feito o tratamento?

É muito importante que a pessoa que foi diagnosticada com a doença exclua completamente todo o glúten da dieta.  A mudança na dieta deve ser radical. O paciente deve ler todas as embalagens com muito cuidado e não deve comer absolutamente nada que contenha glúten. Deve, inclusive, evitar de compartilhar talheres e preparar a comida em ambiente separado dos alimentos com glúten. 

Para saber mais, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda.

 

Copiar o texto