13/04/2024 00:07h

Neste episódio o ortopedista especialista em coluna, Nelson Astur, fala sobre hérnia de disco

Baixar áudioBaixar áudioBaixar áudioBaixar áudio

A coluna é formada por ossos chamados vértebras que são separadas umas das outras por pequenas articulações e pelos discos intervertebrais, que são pequenos amortecedores que possuem um conteúdo gelatinoso e por fora um tecido mais grosso. Tem como função absorver o atrito e impacto entre as vértebras e ao mesmo tempo permitir o movimento entre elas.


A hérnia de disco é um problema nos discos da coluna que podem ficar abaulados ou se rompem liberando parte do seu conteúdo gelatinoso do disco localizado entre as vértebras da coluna. Quando isso ocorre em direção ao canal vertebral, onde a medula e as raízes nervosas estão localizadas, pode haver compressão dos nervos, resultando em sintomas.


Cada nervo ou raiz nervosa comprimida pode causar sintomas específicos. Por exemplo, se a hérnia for no pescoço, pode resultar em dor nessa região, que pode irradiar para o ombro e para o braço.


O diagnóstico da hérnia de disco é geralmente feito com base nos sintomas apresentados pelo paciente e nas alterações observadas durante o exame físico. Para complementar, o especialista pode solicitar uma ressonância magnética.


Quanto ao tratamento, existem duas abordagens:

  1. Conservador: envolve o uso de medicamentos, exercícios, musculação e alongamentos. Na maioria dos casos de hérnia de disco, essa abordagem é suficiente e a evolução é favorável;
  2. Cirúrgico: é indicado quando há perda de força muscular e sensibilidade. Essa opção é considerada quando o tratamento conservador não é eficaz ou quando há complicações graves associadas à hérnia de disco.


Deve-se entender que a cirurgia da hérnia de disco é para tratar o nervo comprimido e não o nervo degenerado em si.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube
 

Copiar textoCopiar o texto
08/04/2024 00:07h

Neste episódio o cirurgião vascular, Manoel Lobato, fala sobre feridas que não cicatrizam

Baixar áudio

Existem algumas situações que podem dificultar a cicatrização de feridas na perna. Veja algumas dicas para melhorar os cuidados:

  • Cubra a ferida e proteja com curativo;
  • Lave com soro fisiológico e antissépticos neutros;
  • Procure um médico para identificar e tratar a causa da ferida, por exemplo, se for uma úlcera por obstrução das artérias, ela deve ser desobstruída, e se for um problema nas veias, curativos compressivos e tratamento das varizes pode ajudar.

 

Lembre-se: se a causa da ferida for diabetes, controle a doença, trate a infecção e, se necessário, tratar a parte arterial com a revascularização.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
05/04/2024 17:00h

Neste episódio, a oftalmologista Dra. Laura Arantes Braga fala sobre piora da visão

Baixar áudioBaixar áudio

Enxergar bem envolve uma série de partes específicas do olho como córnea, pupila, cristalino, retina, entre outros, além da parte nervosa, o nervo ótico e cérebro. Um problema em qualquer uma dessas partes pode causar dificuldade para enxergar, isso significa que podem haver diversos problemas que tem como sintoma a piora da visão.


A piora da visão pode ter diversas causas, dependendo da parte do olho afetada. Dentre elas, destacam-se:

  • Dificuldade em enxergar objetos distantes a mais de seis metros, indicando miopia;
  • A partir dos 40 anos, é comum ter dificuldade na leitura devido ao envelhecimento da musculatura ocular, chamada presbiopia;
  • Você tem percebido que a imagem que vê sempre parece ter uma sombra? Pode ser que você tenha astigmatismo e isso atrapalha tanto a visão de longe quanto a de perto, geralmente pode ser corrigido com o uso de óculos ou lente de contato;
  • Visão embaçada ou amarelada, mesmo com óculos atualizados, pode sinalizar catarata;
  • Notou que quando foca em algo, a sua visão está boa mas você vai perdendo o campo de visão, como se a imagem estivesse sendo comprimida? Esse é um sintoma clássico de glaucoma que ocorre por conta de uma lesão no nervo ótico;
  • Você percebeu que quando foca em uma imagem sua visão está ruim, mas quando utiliza sua visão periférica parece que enxerga melhor? Isso significa que sua visão central não está boa. Além disso, você está sentindo que isso vem piorando e começou com uma idade avançada? Isso pode está relacionado a degeneração macular relacionada à idade, que é uma problema na retina;


Em algumas situações, a piora da visão é uma urgência médica e o paciente deve buscar auxílio o mais rápido possível. Sinais de alerta incluem:

 

  1. Perda súbita de visão;
  2. Dor, olho vermelho, visão dupla, olho torto e alteração na percepção de cores;
  3. Início após trauma ou acidente, acompanhado de moscas volantes (pontinhos móveis na visão).

 

Ao notar essas alterações, é importante procurar atendimento médico imediato, pois o tratamento precoce pode ser crucial para preservar a visão, por isso é recomendado visitar o oftalmologista ao menos uma vez por ano, mesmo sem queixas.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.
 

Copiar textoCopiar o texto
05/04/2024 00:07h

Neste episódio Mirian de Freitas Dal Ben Corradi, infectologista, fala sobre infecção por cisticercose

Baixar áudio

A cisticercose é uma infecção transmitida pela ingestão dos ovos de um verme chamado Tênia, ou como é conhecida popularmente, solitária. Esse mesmo verme pode causar duas doenças diferentes:

 

  • Teníase: ocorre quando a pessoa ingere as larvas da Tênia, geralmente através da carne de porco contaminada.
  • Cisticercose: acontece quando a pessoa ingere o ovo da Tênia, presente em alimentos contaminados pelas fezes de alguém que tenha teníase.


Aqui no Brasil, esse é um problema comum. Algumas pesquisas mostram que a principal forma de se pegar a cisticercose é pela ingestão de alimentos contaminados pelas mãos contaminadas com fezes de alguém que tenha teníase, e que está eliminando os ovos da tênia nas suas próprias fezes.


Sintomas


Os sintomas variam de acordo com o local onde o verme está alojado. Os locais mais comuns  são o cérebro e os músculos, mas também podem ocorrer em lugares como olhos, pele e até o coração. Quando afetam o cérebro eles podem causar convulsões, epilepsia, hidrocefalia, fortes dores de cabeça, falta de equilíbrio e até alterações comportamentais. Trabalhos feitos em regiões endêmicas para cisticercose, mostraram que 1 a cada 3 pessoas que têm convulsões, é por conta da infecção por cisticercos. Quando afetam os músculos, na maioria das vezes não possuem sintomas . 


Diagnóstico


O diagnóstico normalmente é feito através de exames de imagem, como a ressonância nuclear magnética ou a tomografia do crânio, por exemplo. 


Tratamento 


O tratamento consiste principalmente no uso de medicamentos para controlar os sintomas causados pela infecção. Em casos específicos e após uma avaliação criteriosa feita pelo médico, pode ser indicado a medicação para matar o próprio verme. Dependendo de onde o verme se alojou, o paciente precisará de acompanhamento médico para controlar os sintomas para o resto da vida.


É importante prevenir a doença diagnosticando aqueles que a possuem e tratando-os, além de adotar boas práticas de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro e higienizar as mãos e os alimentos antes de prepará-los. 


Se você suspeita que pode está com cisticercose deve imediatamente procurar o médico.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
30/03/2024 00:04h

Neste episódio a ginecologista, Denise Yanasse Ortega, explica sobre cisto de ovário

Baixar áudio

O cisto de ovário é um diagnóstico comum entre as mulheres. O problema é que o cisto de ovário pode indicar algo grave e que exige muita atenção como câncer de ovário, gravidez ectópica (quando a gestação ocorre fora do útero). Mas também pode ser algo benigno como um cisto de ovulação, que você não precisa se preocupar e que é algo bem comum.


Quando suspeitar de câncer de ovário?


Se o cisto identificado possuir conteúdo sólido, pode sugerir câncer ovariano. Outra característica que sugere o câncer de ovário é a presença de ascite, que é água na barriga. No geral o câncer de ovário inicia não tem sintomas, mas em estágios mais avançados a mulher pode ter emagrecimento, aumento do volume abdominal, mudança dos hábitos intestinais, etc.


Fatores de risco

 

  • Familiares com câncer de mama e ovário antes dos 50 anos;
  • Familiares com câncer de intestino e endométrio;
  • Mulheres acima de 60 anos.


Quando se preocupar com cisto de ovário

 

  • Sintomas como febre, dor no pé da barriga ou corrimento purulento e fétido: indicam a possibilidade de coleção de pus ou abscesso;
  • Tamanho do cisto: cistos maiores, especialmente entre 5 e 8 cm, têm maior chance de torção ou ruptura, causando dor aguda e intensa;
  • Menopausa: cistos ovarianos que surgem durante essa fase exigem mais atenção, pois podem ser indicativos de câncer.


É importante saber que os cistos podem ser tanto benignos quanto malignos. Quanto ao tratamento, ele varia de acordo com o tipo de cisto diagnosticado, podendo incluir medicamentos, cirurgias ou até mesmo a remoção do ovário em casos de suspeita de câncer. 


Se você está enfrentando algum desses sintomas ou preocupações, não hesite em procurar orientação de um Ginecologista.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
22/03/2024 20:00h

Neste episódio Nelson Astur, ortopedista, fala sobre dor no pescoço

Baixar áudioBaixar áudio

A dor pode ser algo desafiador, por ser uma região com muitas estruturas importantes as causas da dor podem ser muito variadas, e por isso um bom relato do que exatamente você está sentindo pode fazer diferença no entendimento do problema e chegar no diagnóstico.


A dor no pescoço pode ser causada por diversos motivos e, para compreender esse sintoma, é importante prestar atenção em várias características da dor:

  • Limitação ou bloqueio de movimentos;
  • Irradiação da dor para braços e mãos;
  • Sintomas como febre, cansaço ou resfriado;
  • Localização da dor;
  • Se piora com a movimentação.


Pode ser que esses sintomas sejam uma um cervicalgia aguda, popularmente conhecida como torcicolo. Normalmente tem início súbito e que ocorre depois de você ficar muito tempo em uma posição ruim do pescoço, como por exemplo  durante o sono, uma viagem longa, no trabalho ou até mesmo depois de uma lesão esportiva.


Outros fatores do nosso dia a dia que podem contribuir bastante para a dor muscular no pescoço são estresse, a posição de ficar o tempo todo com a cabeça para baixo vendo o celular ou olhando no computador mal posicionado. Se tiver com esses sintomas, repare também se está com algum músculo do pescoço mais rígido, endurecido ou doloroso. 


Uma outra característica importante é o tempo de duração, normalmente os sintomas duram entre dias e semanas, mas não passam dos três meses, quando passa desse período passar a ser dor crônica, que geralmente não são tão intensas e também não possuem um início repentino, ela começa lentamente e com o passar dos dias vai piorando.


Entre as causas para dor crônica no pescoço, a mais importante é a doença degenerativa da coluna vertebral que envolve o desgaste dos discos e articulações vertebrais. O disco invertebral que não funciona bem sobrecarrega a articulação e pode levar aos popularmente conhecido, bico de papagaio, ou osteoartrite ou artrose das facetas articulares vertebrais.


É relevante notar que existem dores no pescoço que não estão relacionadas aos ossos, músculos, nervos e tendões, uma vez que causas sistêmicas também podem causar esse tipo de desconforto, como:

 

  • Dor no pescoço e dor no peito, o que pode indicar um infarto. Nesse caso, procure assistência médica imediatamente;
  • Febre, dor de cabeça e vômito podem indicar meningite;
  • Dor no pescoço acompanhada de caroços pode indicar gânglios linfáticos inchados, ou ínguas.


Se você está com dor no pescoço e com os sintomas citados acima, procure um médico.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube.

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
19/03/2024 00:06h

Neste episódio a pediatra, Bruna Abilio Gomes de Almeida, explica quando suspeitar de atraso no desenvolvimento da criança

Baixar áudio

Todas as crianças, independentemente de possuírem alguma condição de saúde, têm o potencial de se desenvolver de maneira saudável quando estão inseridas em um ambiente seguro e amoroso.


É por meio de atividades como brincar, cantar, ler e dançar que os estímulos necessários são fornecidos para que a criança alcance todo o seu potencial. O desenvolvimento infantil ocorre em um ritmo próprio e único para cada criança, e não há um momento exato em que ela adquirirá uma nova habilidade.


No entanto, compreender os marcos do desenvolvimento para cada faixa etária é fundamental para saber o que esperar em cada etapa do crescimento. Essa compreensão auxilia os pais e cuidadores a identificar possíveis sinais de atraso ou necessidades específicas de cada criança, garantindo assim um acompanhamento adequado e apoio necessário ao seu desenvolvimento.


Sinais importantes para desconfiar que existe alteração no desenvolvimento de acordo com cada faixa etária:


2 meses: Não reage a sons altos e vozes; não acompanha com os olhos pessoas e movimentos; não sorri; não tenta levantar a cabeça quando está deitado de bruços.


4 meses: Não sustenta a cabeça; não faz barulhos com a boca; não leva as mão a boca.


6 meses: Não tenta pegar objetos que estão ao seu alcance; não tenta levar objetos na boca; não reage aos sons do ambiente; não rola; não interage com outras pessoas.


9 meses: Não se sustentam quando apoiados em pé; não senta sem apoio; não balbuciar sílabas; não se reconhece pelo nome ou não reconhece os pais.


12 meses: Não engatinha ou não se arrasta; não mostram interesse em brincadeiras de esconder; não fazem movimento como tchau ou não com a cabeça; perde alguma habilidade que já tinha conquistado.


18 meses: Ainda não anda; não aponta para algo que deseja; não copia os outros; não fala pelo menos seis palavras ou não aprende palavras novas.


2 anos: Não associa duas palavras como “me dá” ou esse não”; não copie ações e palavras; não seguem expressões simples como “pega o sapato pra mim”; não anda de forma equilibrada.


3 anos: Cai muito ou não consegue subir degraus; baba muito ou tem uma linguagem de difícil compreensão; não fantasia quando está brincando, por exemplo, fingir estar cuidando de uma boneca ou fingir que está dirigindo um carro; não quer brincar com outras crianças.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube
 

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
16/03/2024 17:00h

Neste episódio a infectologista, Mirian de Freitas Dal Ben Corradi, fala sobre raiva

Baixar áudio

A raiva é uma doença rara, mas muito grave, que mata entre 8 e 9 pessoas a cada 10 que ficam doentes. Ela é causada por um vírus transmitido pela mordida ou arranhão de animais contaminados. O vírus leva dias a semanas para percorrer a distância do local do ferimento até o cérebro, quando então a pessoa começa a sentir os sintomas.


No Brasil, são raros os casos de raiva humana, os poucos casos que ocorreram nos últimos 10 anos a maioria foram causados devido à mordida de morcegos, e raramente por macacos, cachorros e gatos, já que o Brasil possui um ótimo programa de vacinação contra a raiva para animais domésticos.


Sintomas 


No início os sintomas se assemelham a um resfriado, mas a pessoa doente começa a ficar confusa, ficar agressiva, alucinações, insônia e a dificuldade para ingerir líquidos. O tratamento serve justamente para aliviar esses sintomas pois ainda não há tratamento específico para a raiva, por isso, a prevenção é fundamental.


Prevenção 


A raiva humana é transmitida através da saliva dos animais infectados, principalmente por meio da mordida, mas também pode ser transmitida por arranhões e lambidas desses animais em locais com simples machucados.


Acariciar, ter contato com fezes ou urina de animais infectados não transmite a raiva e não são consideradas exposições preocupantes para a raiva.


Para os veterinários, a prevenção é feita através de vacinas antes da exposição;
Já para as pessoas que se envolveram em acidentes com animais de risco, como mordidas, arranhões ou lambidas em pele machucada, a prevenção pós-exposição é feita com cuidados adequados nas feridas e administração da vacina e soro antirrábico.


O que fazer após mordida ou exposição?


Em primeiro lugar o ferimento deve ser sempre super limpo com água e sabão e deve imediatamente procurar o atendimento médico. Se você for mordido por um gato ou cachorro, é importante verificar se o animal é vacinado contra a raiva e garantir que vai conseguir observar o comportamento desse animal nos próximos 10 dias, isso porque os cães e gatos começam a eliminar o vírus da raiva de 2 a 5 dias antes de começarem a ter sintomas da doença. A morte do animal acontece geralmente entre 5 a 7 dias após apresentarem os sintomas. 


Se o animal que mordeu a pessoa permanecer vivo e saudável pelos 10 dias após o ocorrido não tem a necessidade de realizar a vacinação da vacina antirrábica. Já se o animal não puder ser observado ou apresentar alterações no comportamento ou adoecer nesse período, o médico provavelmente irá iniciar o tratamento, que consiste na vacina para raiva e às vezes o soro antirrábico. No caso de mordida de animais silvestres (macacos, raposas, morcegos, etc.), a vacina e o soro são sempre indicados. 


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube

 

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
13/03/2024 00:05h

Neste episódio a dermatologista, Vivian Barzi Loureiro, fala sobre os cravos

Baixar áudio

Os cravos são lesões na pele extremamente comuns e que costumam aparecer na adolescência.

Cravos nada mais são do que poros obstruídos. Na nossa pele existem as glândulas sebáceas que produzem o sebo, cujo objetivo é manter a pele saudável, macia e protegida. Os poros são as aberturas dessas glândulas na superfície da pele, e é por eles que o sebo é liberado, e quando os poros ficam obstruídos os cravos se formam.

A obstrução pode ser causada pelo excesso de produção de sebo, sebo espesso, acúmulo de células mortas e queratina. Os cravos aparecem nas partes mais oleosas da pele.

Na adolescência, ocorre uma elevação dos hormônios, causando aumento na secreção das glândulas sebáceas e, consequentemente, formação de mais cravos.

Qual é a diferença entre cravo e espinha?

Basicamente, a espinha é o cravo inflamado. O cravo é a lesão inicial da acne, quando ocorre uma inflamação ao redor do cravo, temos uma espinha. Todo mundo que tem acne, obrigatoriamente tem cravos, mas bem todo mundo tem espinhas. Apenas de estarem relacionados, o cravo e a espinha não são a mesma coisa.

Cravo tem tratamento?

Sim. O tratamento tem como objetivo controlar a produção de sebo e diminuir a obstrução dos poros, e para isso é fundamental ter uma rotina adequada de cuidados com a pele.

Lave o rosto duas vezes ao dia com o sabonete indicado para o seu tipo de pele, caso necessário pode incluir um tônico para complementar a limpeza e remover o excesso da oleosidade. Escolha produtos não oleosos e que não obstruem os poros. Um esfoliante suave pode ser usado uma ou duas vezes por semana, e deve ser feito com muita cautela. 

Não é recomendado tentar espremer os cravos em casa, pois pode causar inflamação, infecção, manchas e até  cicatrizes permanentes. A remoção dos cravos deve ser feita sempre por um bom profissional que irá utilizar produtos e instrumentos específicos para isso.

Se você se sente incomodado com os cravos, procure um médico dermatologista. 

Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda e acesse o site: www.portaldoutorajuda.com.br.

Copiar textoCopiar o texto
Dr. Ajuda
10/03/2024 17:00h

Neste episódio o neurocirurgião, Brasil Jeng, fala sobre coma.

Baixar áudio

O coma prevê uma redução importante ou até completa de consciência, mas isso não significa a ausência de sensibilidade a estímulos, sejam eles visuais, sonoros, táteis ou mesmo dolorosos.


Pode-se dizer que pessoas em coma podem ouvir, mas não escutar. Ou seja, se o sistema auditivo estiver preservado, o som é recebido, processado, mas não é percebido, assimilado e nem compreendido, pois isso depende da consciência que está prejudicada durante o coma. O mesmo vale para o tato e para a dor.


Além disso, o coma também pode ser induzido propositalmente, utilizando medicamentos como anestesia geral, seja em procedimentos médicos ou em unidades de terapia intensiva, com o objetivo de proteger o cérebro.


Para mais informações, assista ao vídeo no canal Doutor Ajuda no youtube
 

Copiar textoCopiar o texto