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Saneamento: confira ranking das capitais com melhores indicadores

Curitiba (PR) tem o melhor saneamento do país. Porém, no ranking geral, entre 404 municípios, a cidade ocupa a 17ª posição

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Um levantamento chamado Ranking de Competitividade dos Municípios 2024 do Centro de Liderança Pública (CLP Brasil) serviu de base para elaborar um ranking das capitais com melhores indicadores de saneamento básico do país. A capital do Paraná, Curitiba, tem o melhor saneamento do país entre as capitais. Porém, no ranking geral, considerando 404 municípios, a cidade  ocupa a 17ª posição. O CLP utilizou dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do governo federal. A capital federal, Brasília, não foi incluída na análise.

Já entre as regiões, Palmas (TO) ficou em primeiro lugar entre as capitais da Região Norte do país – a única cidade da região norte entre os 10 melhores saneamentos do Brasil, em 7° lugar. Enquanto Porto Velho (RO) ficou em último lugar em comparação com as outras capitais brasileiras e ocupa a 390ª posição no ranking geral.

O ranking produzido pelo CLP considerou diversos indicadores, como:

  • Cobertura do abastecimento de água;
  • Perdas na distribuição de água;
  • Perdas no faturamento de água;
  • Cobertura da coleta de esgoto;
  • Cobertura do tratamento de esgoto;
  • Cobertura da coleta de resíduos domésticos; e
  • Destinação do lixo.

Segundo a entidade, como as informações do SNIS são autodeclaradas pelos prestadores de serviços, há problemas com a qualidade dos dados reportados e disponibilizados. Os dados para o levantamento são baseados, também, no Novo Marco Legal do Saneamento Básico (Lei nº 14.026/2020), que estabelece metas para universalizar o acesso a serviços básicos em todo o país.

Confira o ranking do saneamento nas 26 capitais brasileiras

  • 1° Curitiba (PR)
  • 2° São Paulo (SP) 
  • 3° Belo Horizonte (MG)
  • 4° João Pessoa (PB)
  • 5° Vitória (ES)
  • 6° Campo Grande (MS)
  • 7° Palmas (TO)
  • 8° Porto Alegre (RS)
  • 9° Salvador (BA)
  • 10° Rio de Janeiro (RJ)
  • 11° Boa Vista (RR)
  • 12° Aracaju (SE)
  • 13° Goiânia (GO)
  • 14° Florianópolis (SC)
  • 15° Recife (PE)
  • 16° Fortaleza (CE)
  • 17° Cuiabá (MT)
  • 18° Natal (RN)
  • 19° São Luís (MA)
  • 20° Teresina (PI)
  • 21° Maceió (AL)
  • 22º Manaus (AM)
  • 23º Belém (PA)
  • 24° Rio Branco
  • 25º Macapá (AP)
  • 26° Porto Velho (RO)

5 melhores e 5 piores colocações entre os municípios

Segundo o levantamento do CLP, todos os 5 municípios com melhor desempenho no pilar pertencem às regiões Sudeste e Sul do país – sendo Pará de Minas (MG), Presidente Prudente (SP) e Niterói (RJ), Balneário Camboriú (SC) e Umuarama (PR),respectivamente.

Entre as cinco melhores cidades, apenas Balneário Camboriú (SC) e Presidente Prudente (SP) faziam parte deste grupo na última edição do ranking, enquanto Pará de Minas (MG), Niterói (RJ)) e Umuarama (PR) apresentaram expressivo avanço de posicionamento, segundo o CLP.

Os cinco municípios obtiveram nota máxima no indicador de cobertura da coleta de resíduos domésticos e no indicador de destinação do lixo, ocupando também a primeira posição em cada indicador individualmente.

Já os cinco últimos colocados no pilar do saneamento pertencem aos estados do Pará, sendo: Moju (PA), Bragança (PA), Itaituba (PA) e Breves(PA) ou ao estado do Maranhão, Chapadinha (MA).

Conforme informações do CLP, a posição ocupada por esses municípios está atrelada, em grande parte, à ausência de dados, o que implicou em notas iguais a zero nos indicadores sem informação. O ranking aponta que para este grupo de municípios a situação ocorreu principalmente nos indicadores relacionados a esgoto (coleta e tratamento).

Além disso, o levantamento aponta que os indicadores em que o grupo de municípios apresenta informações disponíveis são os relacionados à água (cobertura do abastecimento e os indicadores de perda de água) e a resíduos (coleta de resíduos domésticos e destinação de lixo). Mesmo assim, diz a pesquisa, tais municípios apresentaram, com poucas exceções, um desempenho insatisfatório.

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