31/12/2025 04:00h

Presidente da Cooperativa Agrícola Mista De Tomé-Açu (Camta), Alberto Oppata, destaca apoio do Banco da Amazônia como decisivo para o desenvolvimento regional sustentável

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A adoção do sistema agroflorestal após prejuízos com a manufatura em Tomé-Açu (PA), com a reintrodução do cacau na região, tem transformado a economia dos produtores. O apoio do Banco da Amazônia por meio do Pronaf permitiu ao produtor Alberto Oppata, presidente da Cooperativa Agrícola Mista De Tomé-Açu (Camta), mudar a realidade da propriedade, garantir renda e melhorar a qualidade de vida da família. 

Para Oppata, o suporte financeiro do Banco da Amazônia é fundamental para a manutenção e desenvolvimento da propriedade.

“A parceria Banco da Amazônia e aqui, a minha pessoa, o Opatta, foi de vida, porque proporcionou a qualidade de vida que eu tenho hoje. Esse financiamento, o Pronaf, foi fundamental. Hoje eu posso dizer que melhorei bastante desde o primeiro financiamento que eu consegui do Banco da Amazônia. Meu sentimento é de que eu estou contribuindo com o meio ambiente”, destaca o produtor.

Alberto produz e exporta produtos como cacau, cupuaçu, pitaia e açaí.

Agrofloresta e preservação ambiental

Com o crédito rural, Oppata melhorou o maquinário e o transporte. Além disso, fortaleceu a implementação do sistema de agrofloresta – um modo sustentável de produzir sem prejudicar a natureza.  

A produção agroflorestal na propriedade de Oppata abarca o cultivo de variedades como cacau, cupuaçu, açaí e pitaia. Como são cultivos distintos, o produtor afirma que a adoção do sistema garante que tenha receita todos os meses – já que os itens são colhidos em épocas diferentes. 

Segundo Oppata, a adoção do sistema de agrofloresta garante uma contribuição direta ao meio ambiente, com foco em preservação. 

Os cultivos agroflorestais começaram a ser adotados em Tomé-Açu na década de 70 por imigrantes japoneses com vistas a superar prejuízos da monocultura de Pimenta-do-Reino – ocorridos no final dos anos 60.

“O que motivou a começar o agrofloresta foram os erros, porque a monocultura deu um prejuízo grande e trouxe aprendizados às duras penas. Com a introdução novamente do cacau, começou a se chamar esse sistema consorciado, que depois mudou para sistemas agroflorestais”, conta Oppata.

O produtor reforça a importância da agrofloresta para a preservação da Amazônia.

“Esse legado importante que estamos deixando aqui é o sistema agroflorestal, que tem em escala aqui em Tomé-Açu. Não é que esse sistema agroflorestal tenha sido inventado pelos japoneses, mas que ele observou a natureza e viu que isso é bom e deu um melhoramento”, diz. 

Tomé-Açu e CAMTA

O município de Tomé-Açu (PA) abriga a segunda maior colônia japonesa do Brasil. No local, os descendentes mantêm a cultura japonesa viva, com o idioma e a realização de eventos.

A Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA) começou a operar em 1929 e foi fundada por imigrantes japoneses. A ideia era colonizar a região de Tomé-Açu cultivando o cacaueiro, hortaliças e arroz. A agroindústria exporta cacau, pimenta-do-reino, óleos amazônicos e polpas de frutas nativas, como cupuaçu e açaí, entre outros produtos.

PRONAF

Dados do Relatório da Administração do Banco da Amazônia 9M2025, que reúne os resultados dos nove primeiros meses de 2025,  apontam que até setembro de 2025 as operações no PRONAF somaram R$1,7 bilhão em contratações. 

Com isso, 24,1 mil clientes foram beneficiados – o que  representa uma alta de 113,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Do total contratado, R$1,6 bilhão corresponde a operações com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), voltado ao desenvolvimento sustentável da Região Amazônica. 

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31/12/2025 03:00h

Inaugurado em 2025, espaço reforça compromisso da instituição com a Amazônia como território de criação, conhecimento e inovação

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Em 2025, o Banco da Amazônia inaugurou o Centro Cultural Banco da Amazônia, em Belém (PA). O espaço possui cerca de 4 mil metros quadrados dedicados à promoção da cultura, da educação e da inovação na região. O Relatório da Administração 9M2025 da instituição, que mostra os resultados dos nove meses de 2025, aponta que o espaço ampliou o papel do Banco da Amazônia para além do fomento financeiro e reforçou sua dedicação voltada ao desenvolvimento sociocultural da Amazônia.

Segundo o Banco da Amazônia, o local reforça o compromisso da instituição com a Amazônia como território de criação, conhecimento e inovação.

Localizado no prédio histórico da sede da instituição, o novo equipamento cultural reúne galerias de arte, auditório, biblioteca e áreas para oficinas e formações. 

Com investimento de R$30 milhões, o Centro Cultural do Banco da Amazônia é o primeiro espaço destinado às artes criado e mantido por um banco na Região Amazônica. 

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, afirma que o centro representa um marco para a valorização da cultura amazônica e de outras expressões artísticas nacionais.

“É um espaço de pertencimento e reconhecimento da importância das expressões artísticas”, destaca Lessa. 

Exposições

O polo cultural foi inaugurado com a exposição gratuita dedicada a Nelson Mandela – líder sul-africano que derrubou o regime racista do apartheid. 

Promovida  pelo Instituto Brasil África (IBRAF) em parceria com a Fundação Nelson Mandela, de Joanesburgo (África do Sul), a exposição “Mandela - Ícone Mundial de Reconciliação” reuniu 50 painéis de fotografias e uma instalação audiovisual para mostrar a trajetória da vida de Mandela.

A mostra ficou em cartaz até 30 de novembro e contou com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual.

Como integrante da programação oficial da COP30, o Centro inaugurou a 2ª Galeria com a exposição “Habitar a Floresta”, em Belém (PA). A mostra propõe uma reflexão sobre formas sustentáveis de habitação em áreas de floresta e o futuro da Amazônia, com 13 construções. Inaugurada em outubro, a mostra foi programada para durar 60 dias, com expectativa de receber 80 mil visitantes. 

As instalações mostram como unir técnicas de arquitetura com a sabedoria ancestral, criando soluções colaborativas. 

Já a exposição “Clima – O Novo Anormal”, foi criada por Fernando Meirelles e Cláudio Ângelo e inaugurada no início de novembro – acompanhando a realização da COP30 na capital paraense. A mostra teve uma proposta imersiva, que combinou arte e ciência para provocar reflexão sobre a crise climática.

No dia 19 de dezembro, o Centro Cultural Banco da Amazônia vai inaugurar a exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”, com 82 fotografias inéditas no Brasil registradas pelo fotógrafo japonês Hiromi Nagakura em viagens realizadas pela Amazônia ao lado do líder indígena, escritor e ambientalista Ailton Krenak, entre 1993 e 1998.  

Programa de Ocupação

Como forma de abrir o espaço para a divulgação da diversidade cultural brasileira, o Banco da Amazônia abriu uma seleção para o Programa de Ocupação do Centro Cultural do Banco da Amazônia. As inscrições encerraram dia 15 de dezembro de 2025. 

A chamada pública nacional disponibilizou um aporte de R$5 milhões a projetos culturais que serão apresentados no espaço entre abril de 2026 e abril de 2027. Os incentivos chegaram a até R$500 mil para Artes Visuais e até R$200 mil para Música e Artes Cênicas. 

Serviço

  • Centro Cultural Banco da Amazônia (CCBA)
  • Local: Centro Cultural Banco da Amazônia. Avenida Presidente Vargas, 800 — Campina, Belém (PA).
  • Horário: De terça a sexta, das 10h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 14h.
  • Entrada gratuita. 
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31/12/2025 01:30h

Fiscalizações e ações educativas começaram na terça (30) e vão até o próximo domingo (4); foco é na tolerância zero à mistura de álcool e direção para diminuir mortes no trânsito

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou, na última terça-feira (30), a Operação Ano Novo – que tem como foco o combate à embriaguez ao volante. As ações e fiscalizações vão até às 23h59 do próximo domingo (4) nas rodovias federais. A iniciativa reúne policiais de todo o país, com o intuito de conscientizar motoristas para manter a segurança e diminuir mortes no trânsito.

A Operação Ano Novo integra a segunda etapa da Operação Rodovida – cuja primeira foi realizada entre os dias 23 e 28 de dezembro, ao longo do feriado de Natal. A fiscalização pretende garantir a segurança viária durante as festas de fim de ano.

A iniciativa tem como objetivo principal reduzir o número de acidentes e mortes nas rodovias federais. As ações focam na fiscalização e na conscientização dos condutores, em especial em relação aos riscos de dirigir embriagado.

Os dados preliminares dos acidentes e mortes registrados durante a semana de Natal indicam 1.196 sinistros e 111 óbitos nas rodovias federais. Apesar do número, a quantidade de feridos diminuiu 27% em comparação com os dados de 2024, com 1.347 em 2025. Os acidentes também recuaram 20% em relação ao ano passado. 

Operação Ano Novo 

As ações e fiscalizações da Operação Ano Novo serão realizadas em todas as rodovias federais do país. Veja os detalhes da operação em alguns estados brasileiros:

Bahia

Na Bahia, a PRF alerta que o volume de veículos deve aumentar, especialmente nos acessos à capital e às regiões turísticas do litoral baiano. 

A ação tem como foco a ampliação da segurança nas rodovias federais que cortam a Bahia durante as comemorações de fim de ano. Portanto, a PRF intensificará o policiamento de forma estratégica, concentrando equipes e recursos em trechos e horários com maior risco de acidentes.

Em paralelo às ações de trânsito, a PRF reforçará o combate à criminalidade, com abordagens qualificadas voltadas à prisão de foragidos da Justiça, recuperação de veículos roubados, apreensão de drogas, armas e outros ilícitos no estado baiano. 

Ceará

No estado do Ceará, as medidas adotadas durante o período de Ano Novo também incluem restrição de tráfego para veículos de carga de grande porte em rodovias federais de pista simples no estado. A restrição ocorre nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, sempre no horário das 16h às 22h.

A medida será aplicada a veículos ou combinações de veículos, com ou sem Autorização Especial de Trânsito (AET) ou Autorização Específica (AE), cujo peso ou dimensões excedam qualquer um dos seguintes limites:

  • 2,6 metros de largura
  • 4,4 metros de altura
  • 19,8 metros de comprimento
  • 58,5 toneladas de Peso Bruto Total Combinado (PBTC)

As restrições não serão aplicadas aos veículos que fazem o transporte de produtos perigosos, como gasolina, óleo diesel, querosene de aviação e gás liquefeito de petróleo.

Minas Gerais

A Operação Rodovida Ano Novo 25/26 começou a partir da 0h de terça (30), nas rodovias federais em Minas Gerais. A PRF informou, em nota, que o aumento dos sinistros de trânsito provocados pelo consumo de álcool é um dos motivos para o reforço na fiscalização.

Conforme a corporação, cerca de 800 policiais devem fiscalizar as documentações do veículo e do condutor, os equipamentos obrigatórios de segurança dos veículos, o excesso de velocidade, o uso do cinto de segurança, as ultrapassagens proibidas, o uso de celular ao volante. Os agentes também irão combater crimes.

Mato Grosso do Sul

Em Mato Grosso do Sul, os policiais rodoviários federais atuarão a partir de nove Delegacias e 24 Unidades Operacionais, reforçando o policiamento em mais de 4 mil quilômetros de rodovias federais, distribuídos em 11 rodovias que cortam o estado. 

A fiscalização será intensificada nos trechos e horários com maior índice de acidentes e ocorrências criminais.

Ao longo da operação, a PRF vai focar no combate à alcoolemia ao volante, excesso de velocidade e ultrapassagens proibidas. As ações contarão com o uso de câmeras de videomonitoramento e com o apoio da concessionária Motiva Pantanal.

O MS também terá restrição de tráfego para veículos de carga com dimensões ou pesos excedentes nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul no dia 31 de dezembro de 2025 (quarta-feira), das 16h às 22h e no dia 01 de janeiro de 2025 (quinta-feira), das 16h às 22h.

Paraná

A PRF também já iniciou a Operação Ano Novo, com foco no combate à embriaguez ao volante, no Paraná. As ações serão intensificadas considerando que, de janeiro a dezembro de 2025, a PRF no Paraná registrou 439 acidentes de trânsito envolvendo motoristas que dirigiam após a ingestão de bebida alcoólica. Os dados apontam 27 mortes nessas ocorrências. A estatística é 41% maior que no mesmo período do ano passado.

Até o próximo domingo (4), as equipes da PRF visam reduzir o número de mortes nas rodovias federais que poderiam ser evitadas.

Roraima 

A PRF do estado de Roraima iniciou a maior operação de segurança viária do ano no estado, chamada de Rodovida 25/26. A abertura oficial ocorreu na Unidade Operacional da PRF em Boa Vista, localizado na BR 174 km 491.

As ações abrangem desde o Natal, Ano Novo, férias e vai até o Carnaval. A Operação Rodovida é uma ação nacional integrada que concentra esforços para reduzir a violência no trânsito, até 22 de Fevereiro de 2026.

Orientações para viajar com segurança

A PRF orienta que os motoristas devem seguir uma série de cuidados na hora de viajar para garantir a própria segurança e também de passageiros e pedestres. Confira as orientações:

  • Revisar o veículo antes de viajar;
  • Acompanhar as condições meteorológicas;
  • Checar as condições da rodovia;
  • Descansar antes da viagem;
  • Utilizar o cinto de segurança e os equipamentos obrigatórios;
  • Ultrapassar em local permitido;
  • Não ingerir bebidas alcoólicas antes de dirigir;
  • Respeitar os limites de velocidade;
  • Não usar o celular ao volante.

Dirigir alcoolizado é considerado uma infração gravíssima. A multa aplicada é no valor de R$ 2.934,70 e implica na suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por 12 meses.
 

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30/12/2025 04:00h

Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil alerta para perdas de produtividade e destaca impacto maior sobre a indústria

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Em 2026, nove dos dez feriados nacionais cairão em dias úteis. Um exemplo é o Dia do Trabalhador, em maio, que será celebrado em uma sexta-feira. Os chamados “feriadões” acendem um alerta no setor produtivo, sobretudo pelos desafios logísticos e de gestão de pessoal. Segundo o vice-presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Márcio Luís, a indústria tende a ser o segmento mais impactado.

De acordo com o dirigente, as interrupções na jornada de trabalho resultam em perda de produtividade e exigem atenção por parte do setor produtivo para evitar a fragilização da economia.

“É importante destacar que a média da produção brasileira já é bem abaixo do que se apresenta em economias tidas como de primeiro mundo. A partir do momento que há interrupção na jornada de trabalho, essa produção com certeza também vai reduzir. Sem dúvida alguma, o segmento que mais vai sofrer são as indústrias, que dependem de escala, de uma produtividade ininterrupta”, afirma Márcio Luís.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, estima que o brasileiro terá cerca de 45 dias de folga – somando os 30 dias de férias e o período de feriados. Na avaliação dele, isso deve impactar a concorrência da indústria no mercado internacional.

“A gente concorre internacionalmente. Então, o nosso par está trabalhando, produzindo, sendo mais produtivo, e a gente está aqui com as exceções de trabalho que os feriados geram, ou o período alongado de férias”, aponta Flávio Roscoe.

Como a maioria dos feriados cairá em dias úteis, haverá maior possibilidade de emendar as folgas. Algumas datas ocorrerão em segundas ou sextas-feiras, o que pode resultar em até três dias consecutivos sem trabalho. Nesse cenário, o comércio local tende a ser prejudicado, já que parte dos trabalhadores aproveita o período para viajar. Em contrapartida, segundo Márcio Luís, os setores hoteleiro e de turismo devem ser beneficiados.

Diálogo com entidades associativas

O setor produtivo, no entanto, pode enfrentar impactos ainda mais significativos em 2026, ano que também terá eleições presidenciais no Brasil e a realização da Copa do Mundo. Na avaliação de Márcio Luís, o contexto exigirá planejamento mais rigoroso por parte dos empresários.

“A complexidade aqui é que não só nós vamos ter feriados prolongados a nível nacional, como temos inúmeros feriados estaduais e municipais. Vai ser um ano também desafiador por conta de eventos esportivos, como a Copa do Mundo, bem como as eleições. Tudo isso num único ano vai exigir, por parte do setor produtivo, toda uma engenharia para conseguir manter o seu nível de produção”, aponta.

O vice-presidente da CACB ressalta a importância do diálogo entre o setor produtivo e as entidades representativas, inclusive as que representam os trabalhadores, como forma de buscar soluções que minimizem os impactos na atividade econômica.

“Sem dúvida alguma, o diálogo com as entidades representativas dos trabalhadores vai ser importante, até para destacar que uma economia fragilizada é ruim para todo mundo”, diz.

Ele alerta, ainda, que os comerciantes devem ficar atentos ao planejamento e à logística. “A criação de escalas, os empreendedores também focarem na gestão do estoque, a logística – todos os fatores vão ser preponderantes para tentar amenizar o impacto que vai ocorrer por conta dessa quantidade de feriados, que nós vamos ter em 2026.”

Feriados em 2026

Confira os dias em que o Brasil terá feriados em 2026:

  • 1º de janeiro (quinta-feira) – Confraternização Universal;

  • 3 de abril (sexta-feira) – Sexta-feira Santa;
  • 21 de abril (terça-feira) – Tiradentes;
  • 1º de maio (sexta-feira) – Dia do Trabalho;
  • 7 de setembro (segunda-feira) – Independência do Brasil;
  • 12 de outubro (segunda-feira) – Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil;
  • 2 de novembro (segunda-feira) – Finados;
  • 15 de novembro (domingo) – Proclamação da República;
  • 20 de novembro (sexta-feira) – Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra;
  • 25 de dezembro (sexta-feira) – Natal.

Definição de calendário comercial 2026

Algumas associações comerciais já definiram e divulgaram seus calendários para 2026. É o caso da Associação Comercial e Industrial de Garça (ACIG), no interior de São Paulo.

Entre as principais alterações, foram incluídos dois feriados municipais: 5 de maio, data do aniversário da cidade, e 29 de junho, Dia de São Pedro, padroeiro de Garça. Nesses dias, o comércio local permanecerá fechado.

Segundo o Portal Garça Online, o calendário também prevê horários especiais de funcionamento em 8 de maio, 11 de junho, 7 de agosto, 9 de outubro e 27 de novembro, quando as lojas poderão abrir até as 22h. A medida busca atender ao aumento da demanda dos consumidores.

De acordo com o portal, a divulgação antecipada do calendário tem como objetivo facilitar o planejamento de colaboradores e consumidores ao longo do próximo ano.
 

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30/12/2025 00:20h

A transferência será realizada nesta terça-feira (30). Em 2025, as prefeituras partilharam cerca de R$ 196,2 bilhões; valor representa aumento de 14,6% na comparação com 2024

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Os municípios brasileiros recebem, nesta terça-feira (30), o terceiro decêndio de dezembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). No total, os entes locais partilham R$ 5,8 bilhões. O valor representa um aumento de cerca de 3% em relação ao montante repassado no mesmo período do ano passado, quando foram distribuídos R$ 5,7 bilhões.

Ao longo de 2025, os municípios brasileiros partilharam cerca de R$ 196,2 bilhões. O montante representa aumento de 14,6% na comparação com 2024, quando os municípios receberam R$ 171,2 bilhões.

O especialista em orçamento público, Cesar Lima, destaca que o avanço nos repasses ao longo de 2025 em relação ao ano anterior foi relevante para o desenvolvimento das cidades. “O que, com certeza, fez muita diferença nos cofres dos municípios”, menciona Lima.

FPM: estados que recebem os maiores valores por região

Na Região Norte, o estado que receberá mais recursos será o Pará, com cerca de R$ 166,8 milhões. O valor será distribuído entre municípios como Ananindeua, Santarém e Barcarena.

No Sul do país, o destaque vai para o Rio Grande do Sul. Os municípios gaúchos partilham mais de R$ 369,7 milhões. Entre as cidades com maiores repasses, estão Alvorada, Caxias do Sul e Viamão.

Já no Nordeste, a Bahia lidera o recebimento de recursos, com um total superior a R$ 469,4 milhões. Entre os municípios beneficiados no estado, estão Alagoinhas e Teixeira de Freitas.

Na Região Centro-Oeste, Goiás recebe o maior repasse, com quase R$ 189 milhões destinados às cidades goianas. Entre elas estão Anápolis e Rio Verde.

No Sudeste, os municípios do estado de São Paulo concentram o maior montante de recursos entre todas as regiões. O total chega a R$ 722,2 milhões. O valor será repassado a cidades como Campinas e Limeira. 

FPM: confira a lista de municípios bloqueados

Até o dia 28 de dezembro de 2025, dois municípios estavam com o repasse do FPM bloqueado. Confira quais:

  • Dom Silverio (MG)

  • Encantado (RS)  

Para desbloquear o repasse, o gestor municipal deve identificar o órgão responsável pelo bloqueio, verificar o motivo da restrição e regularizar a pendência. 

Lima reforça a importância dos gestores buscarem entender os motivos do bloqueio e a solucionar as pendências. 

“Em relação aos municípios bloqueados é imperioso que eles procurem saber o motivo desse bloqueio, se é algum débito previdenciário ou não pagamento de algum empréstimo feito com a aval da União ou mesmo a não entrega daqueles relatórios obrigatórios pela lei de responsabilidade fiscal. Pode também ser problema no alcance dos mínimos constitucionais de saúde e educação. E para que ele consiga desbloquear esses valores ele precisa resolver o problema relativo para que este recurso caia no cofre do município”, ressalta.

Quando os municípios estão nessa condição, os recursos não são perdidos de forma definitiva. Os valores permanecem apenas congelados até que a situação seja resolvida.

O que é o FPM

O Fundo de Participação dos Municípios é um repasse previsto na Constituição Federal. Os recursos que compõem o fundo correspondem a 22,5% da arrecadação da União com o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

O valor destinado a cada município é alterado conforme o número de habitantes e é atualizado ano a ano baseado nos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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29/12/2025 15:16h

Iniciativa apoiada pelo Banco da Amazônia e pela Belém Bioenergia alia financiamento, conservação ambiental e geração de renda para produtores rurais em oito municípios do Pará, em 58 comunidades na região

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Produzir sem desmatar, sem queimar e com retorno financeiro garantido. Essa é a base do cultivo sustentável da palma, desenvolvido por agricultores familiares na Amazônia, no Pará. A iniciativa é financiada pelo Banco da Amazônia, via PRONAF, e viabilizada pela Belém Bioenergia – uma empresa especializada na produção de óleo de palma. A atividade já alcançou oito municípios e beneficiou cerca de 58 comunidades na região, entre Tailândia e Tomé-Açu (PA).

O modelo de negócio une proteção do solo, respeito às áreas de preservação e estabilidade econômica, como explica o coordenador da Belém Bioenergia, Marcos Ramos.

“A sustentabilidade da cadeia produtiva da palma como de obra familiar é no que diz respeito à proteção do solo. A sustentabilidade é essa cultura: proporcionar rentabilidade para o produtor por pelo menos 25 anos, sem precisar desmatar, colocar roça, queimar. A Belém Bioenergia, nesse cenário, entra de forma estratégica com um futuro muito promissor para essas famílias”, afirma Marcos.

Ele reforça que a cadeia produtiva segue uma linha sustentável, aliada aos valores do Banco da Amazônia. Segundo Marcos, a instituição é fundamental para a realização da atividade na região, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).  

“O Banco da Amazônia é o principal ator nesse cenário, junto com a Belém Bioenergia. O Banco da Amazônia abre a possibilidade, através do PRONAF e dessa linha de financiamento, para o desenvolvimento dessas famílias, para o uso do solo em parceria com a floresta em pé, utilizando as áreas degradadas”, destaca Marcos.

Em relação às plantações de palma hoje, conforme a Belém Bioenergia, são 41 mil hectares plantados e cerca de 1.900 trabalhadores agrícolas. 

Desenvolvimento sustentável

Marcos Ramos destaca que o Banco da Amazônia garante o desenvolvimento das famílias rurais com juros subsidiados e possibilitando que o produtor desenvolva a cultura sem ter que desembolsar recursos. Com o suporte do Banco da Amazônia, ele comprou máquina, caminhão e insumos.

Segundo o representante da Belém Bioenergia, a expectativa é de que o projeto cresça e alcance cada vez mais famílias da região.

“A grandeza desse projeto é abranger e fomentar todas essas comunidades que nós temos atuação. E no nosso dia-a-dia, na nossa vivência, na assistência técnica, nós enxergamos essa mudança, nós enxergamos essa significância desse financiamento do Banco da Amazônia nessas famílias”, aponta Marcos Rosa.

O óleo de palma produzido pelos agricultores familiares no Pará é exportado para a Ásia e Europa.

PRONAF

A agricultura familiar é apoiada pelo Banco da Amazônia por meio do PRONAF. O programa visa ampliar, diversificar e fortalecer a comercialização dos produtos dos trabalhadores rurais.

No período de julho a setembro deste ano, o banco avançou na execução do Plano Safra 2025/2026, com o segmento Varejo/PRONAF resultando em R$496,1 milhões contratados, repartidos em 13.917 operações.

Os números foram revelados pelo Relatório da Administração 9M2025, que reúne os resultados dos nove primeiros meses de 2025. 

A publicação aponta que o montante ampliou o acesso ao crédito para a agricultura familiar e contribuiu para a geração de renda e a manutenção de atividades produtivas em comunidades rurais.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, informa que os investimentos aos agricultores devem aumentar ao longo dos próximos anos. Para ele, os produtores rurais de pequeno porte são considerados prioridade para a instituição:

“Ou seja, a gente vem num crescimento forte de alocação de recursos e isso vai continuar. Isso é um mantra aqui pra gente, que os pequenos portes são prioridades do banco”, menciona Lessa.

Pelo Relatório, até setembro de 2025, as operações do PRONAF totalizaram R$1,7 bilhão em contratações, com 24,1 mil clientes beneficiados 
 

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26/12/2025 04:55h

Aportes cresceram 93,3% em comparação com o mesmo período do ano passado e reforçam ações nas áreas de cultura, esporte e projetos sociais na Amazônia Legal

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O Banco da Amazônia registrou crescimento expressivo nos investimentos em patrocínios até setembro de 2025. No período, os aportes somaram R$14,5 milhões, alta de 93,3% em relação ao mesmo intervalo de 2024. O avanço reflete a ampliação do apoio a iniciativas nas áreas cultural, social e esportiva em diferentes regiões da Amazônia Legal.

Os dados constam do Relatório da Administração 9M2025, que reúne os resultados dos nove primeiros meses de 2025.

Além de fomentar o desenvolvimento econômico sustentável da Região Norte por meio da oferta de linhas de crédito a produtores rurais e empresários, o Banco da Amazônia também direciona recursos para a valorização da cultura regional e a promoção da inclusão por meio do esporte.

Realização de sonhos e compromisso com a região

Apenas no primeiro trimestre de 2025, a instituição investiu R$ 3,4 milhões no patrocínio de projetos esportivos, ambientais, sociais, culturais, além de exposições realizadas na Amazônia Legal.

Entre as iniciativas contempladas está o projeto Braçadas do Futuro, que reúne 200 atletas e paratletas de Boa Vista (RR) e recebe apoio do Banco da Amazônia há cinco anos. A ação oferece treinamento regular em natação em águas abertas, com foco no alto rendimento.

Para a treinadora da equipe, Teca Marinho, o patrocínio é fundamental para garantir a continuidade dos treinos e ampliar as oportunidades para os atletas da região. Segundo ela, o apoio da instituição reforça o compromisso com a valorização do esporte local.

“Eu vejo como um exemplo de responsabilidade social e sensibilidade com a realidade da Região Norte. O Banco da Amazônia tem mostrado um compromisso real com o desenvolvimento e a valorização dos atletas locais, entendendo que o esporte não é apenas só competição, mas uma poderosa ferramenta de transformação social e inclusão”, ressalta. 

O patrocínio também tem sido decisivo para a realização de sonhos individuais. É o caso do judoca amapaense Alessandro Barros, que, após 40 anos de carreira, participou pela primeira vez de um Campeonato Mundial de Judô, em Paris, neste ano, graças ao apoio da instituição.

Em janeiro de 2025, Alessandro esteve entre os 83 projetos selecionados pelo Banco da Amazônia para receber recursos. Segundo o atleta, o patrocínio viabilizou não apenas sua participação no torneio, mas também contribui para transformar a trajetória de outros esportistas.

“Além de mim, essa ajuda para nós atletas é primordial para que a gente possa alavancar a nossa carreira como esportista e também conseguir nossos objetivos, nossos sonhos, e o Banco da Amazônia oferece isso; então é um compromisso sensacional do Banco”, relata o judoca.

Fortalecimento da cultura regional

No campo cultural, a instituição também apoiou, em 2025, a quarta edição do projeto Circular Campina Cidade Velha, que busca estimular a ocupação e o uso de espaços culturais de Belém (PA). Com 11 anos de história, a iniciativa conta com o patrocínio do Banco da Amazônia desde 2015.

O evento reuniu dezenas de expositores, empreendedores locais e iniciativas da economia criativa, incluindo museus e galerias da capital paraense. Para a coordenadora do projeto, Adelaide Oliveira, o apoio do banco é fundamental para viabilizar a programação.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, considera que o setor cultural vai além do entretenimento: “Cultura é mais um item de uma indústria que compõe o setor econômico nacional, assim como o turismo; eles estão intrinsecamente ligados.”

“Com mais apoio para as manifestações culturais, a gente terá mais divulgação movimentando o turismo interno, nacional, e quem sabe a gente consiga atingir também o turismo internacional”, complementa Lessa. 

Em 2025, a instituição também patrocinou a produção de um curta-metragem voltado à preservação da tradição oral da comunidade Vila do Cocal, em São Sebastião da Boa Vista, na Ilha do Marajó (PA).

O diretor do projeto e artista ribeirinho, Josué Castilho, afirma que o filme Vozes do Cocal valoriza a tradição ribeirinha e resgata a memória cultural da região. Para ele, a parceria reforça o compromisso do Banco da Amazônia com a preservação da Amazônia.

“Acho que mais do que um investimento cultural, o patrocínio representa uma aliança simbólica com os valores da preservação ambiental, valorização da cultura amazônica e desenvolvimento sustentável – princípios que estão diretamente alinhados com a missão da instituição Banco da Amazônia”, pontua. 

Patrocínio

O Banco da Amazônia realiza patrocínios a  partir da seleção de projetos por meio de  editais públicos e/ou escolha direta.

Os recursos são destinados a apoiar ações ambientais, sociais, culturais, esportivas e de exposições e congressos, com enfoque na área de atuação da Amazônia Legal.

Para saber mais acesse o site: www.bancoamazonia.com.br
 

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26/12/2025 04:50h

Parceria de três décadas com o Banco da Amazônia transformou a realidade produtiva e financeira do mineiro Adail Rosa no interior do Pará

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O produtor rural Adail Rosa, mineiro radicado em Novo Repartimento (PA), é um exemplo de como o acesso ao crédito pode transformar realidades no campo. Há mais de 30 anos, o fazendeiro tem o apoio do Banco da Amazônia para modernizar e diversificar sua produção, que conta com plantações de milho e açaí, além de criação de aves, suínos e bovinos.

Adail Rosa relata que, ao longo desse período, a parceria com o Banco da Amazônia foi fundamental para o desenvolvimento de sua atividade rural, bem como para gerar renda e transformar sua realidade financeira.

“Hoje, eu cobro 3, 4 mil sacas de milho e eu não coloco a mão em nenhuma ferramenta, só as máquinas, graças ao Banco da Amazônia. Eu dou graças, primeiramente, a Deus. E, segundo, ao Banco da Amazônia e às pessoas que me acolheram lá dentro do Banco da Amazônia. Porque tudo que eu tenho, tudo que foi feito na minha vida, foi financiado pelo Banco da Amazônia. Construção de curral, casa, tratores, caminhonetes. Tudo o que foi feito na minha vida foi dentro do Banco da Amazônia”, conta o produtor.

Desenvolvimento econômico e sustentável 

O apoio do banco ao fazendeiro foi consolidado ao longo dos anos por meio de soluções financeiras como o FNO Rural, linhas de capital de giro, seguro de vida e títulos de capitalização. 

Com o suporte do  Banco da Amazônia, Adail estruturou uma fazenda diversificada. Hoje, a propriedade é reconhecida pela instituição como referência em produtividade e manejo responsável.

Adail Rosa pontua que aliar a produção agropecuária às práticas sustentáveis é pré-requisito para conseguir acesso ao crédito do Banco da Amazônia.

“O Banco da Amazônia trabalha em cima dessa tese. O Banco da Amazônia não viabiliza nada para você se você estiver ilegal nessas situações. Não é só em questão de documento, não. O Banco da Amazônia trabalha com foco no meio ambiente. Ele é bem criterioso”, ressalta o produtor.

Para o Banco da Amazônia, apoiar trajetórias como a de Adail – marcada pelo crescimento sustentável e pelo respeito ao meio ambiente – reafirma seu compromisso com o desenvolvimento regional sustentável.

Agricultura familiar

O Banco da Amazônia apoia a agricultura familiar por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). 

O programa tem o intuito de ampliar, diversificar e fortalecer a comercialização dos produtos de quem vive e trabalha no campo.

Inclusive, entre julho e setembro de 2025, a instituição avançou na execução do Plano Safra 2025/2026 – sendo o maior aporte da história do banco. No âmbito do Varejo/PRONAF, foram contratados R$496,1 milhões, distribuídos em 13.917 operações.

Os dados compõem o Relatório da Administração 9M2025, que reúne os resultados dos nove primeiros meses de 2025. A publicação mostra que o volume aumentou o acesso ao crédito para a agricultura familiar e corroborou para a geração de renda e a manutenção de atividades produtivas em comunidades do campo.

Conforme o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, a expectativa é de que os aportes para a agricultura continuem aumentando. “A gente vem num crescimento forte de alocação de recursos e isso vai continuar. Isso é um mantra aqui pra gente, que os pequenos portes são prioridades do banco”, afirma Lessa.

Pelo Relatório da Administração 9M2025, até setembro de 2025, as operações do PRONAF totalizaram R$1,7 bilhão em contratações. Nesse cenário, 24,1 mil clientes foram beneficiados – um crescimento de 113,7% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Do volume contratado, R$1,6 bilhão corresponde a operações com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), destinado ao desenvolvimento sustentável da Região Amazônica. 

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24/12/2025 04:55h

Alyson Inada também produz cacau, maracujá e pitaia em Tomé-açu (PA) e impulsiona economia local; produção foi triplicada com apoio do Banco da Amazônia pelo PRONAF Floresta

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Na segunda maior colônia japonesa do Brasil, abrigada em Tomé-Açu (PA), na Região Norte do país, o agricultor Alyson Inada une tradição familiar, sustentabilidade e respeito à floresta na produção de açaí. Ele consolidou um sistema agroflorestal que integra o cultivo de outras culturas além do açaí, como cacau, maracujá e pitaia, impulsionando a economia local.

Hoje, a propriedade é considerada um exemplo de agricultura sustentável. O produtor concilia produção e conservação ambiental, com um sistema produtivo que respeita a floresta em pé e garante sustento a sua família.

“A floresta representa, primeiro, o ganha-pão. É o dia a dia: a gente planta, colhe e vende”, destaca.

Com o apoio do Banco da Amazônia, por meio da linha de financiamento PRONAF Floresta, Alyson triplicou a sua produção de forma sustentável – com foco na manutenção e fortalecimento de suas raízes japonesas. Inclusive, o local estimula a cultura japonesa com costumes, língua, seriedade e realização de eventos culturais na região.

O agricultor destaca o papel do Banco da Amazônia no suporte ao desenvolvimento sustentável da sua produção, a partir do acesso ao crédito rural.

“Alguns amigos me incentivaram a procurar o Banco da Amazônia. Na época, contratei o PRONAF Floresta. No início, quando estava com 10 anos aqui na agricultura, foi uma grande ajuda para poder triplicar a área de produção”, afirma Inada.

PRONAF Floresta

O Pronaf Floresta é um programa que oferta financiamento e assistência técnica para agricultores familiares implementarem sistemas agroflorestais em suas propriedades. 

A iniciativa, destinada a agricultores familiares beneficiários no PRONAF, busca promover a conservação e o manejo sustentável de recursos naturais nas terras.

Com o PRONAF Floresta, os agricultores têm crédito de até R$100.000,00 para promover a conservação e o manejo sustentável de recursos naturais no campo.

Alyson Inada ressalta a importância do financiamento para os produtores rurais da região. “É bom você trabalhar com financiamento. É um dinheiro que está na sua mão, que você pode investir, sem aquela pressão de pagar na primeira colheita”, menciona.

Agricultura familiar

Segundo dados do Relatório da Administração do Banco da Amazônia 9M2025, que reúne os resultados dos nove primeiros meses de 2025,  até setembro de 2025, as operações no PRONAF somaram R$1,7 bilhão em contratações. A estimativa é de que foram beneficiados 24,1 mil clientes. O montante representa uma alta de 113,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Do total contratado, R$1,6 bilhão corresponde a operações com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), voltado ao desenvolvimento sustentável da Região Amazônica. 
 

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22/12/2025 04:55h

Contratações até setembro no Banco da Amazônia somaram R$ 2,2 bilhões na Agricultura Empresarial; do total, FNO respondeu por R$ 1,7 bilhão, com forte presença de empreendimentos de pequeno porte e agricultura familiar

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Até setembro de 2025, as operações destinadas a empreendimentos de pequeno porte responderam por 59,6% do volume contratado no Plano Safra 2025/2026 na Região Amazônica, viabilizado pelo Banco da Amazônia. No período, as contratações alcançaram R$ 2,2 bilhões na agricultura empresarial, representando um crescimento de 4,4% em relação ao mesmo período de 2024. Do total, o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) concentrou R$ 1,7 bilhão.

Pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), foram liberados R$ 496,1 milhões em 13,9 mil operações. De acordo com a instituição, o cenário mostra que houve ampliação do acesso ao crédito para pequenos produtores e agricultores familiares.

Os dados compõem o Relatório da Administração 9M2025, que apresenta os resultados dos nove primeiros meses de 2025. 

Desenvolvimento regional

Conforme a publicação, entre julho e setembro de 2025 o banco avançou na execução Plano Safra 2025/2026 – que se consolidou como o maior de toda a nossa história da instituição financeira. O volume de aportes, segundo o relatório, afirma o papel do Banco da Amazônia como agente financeiro de desenvolvimento na Região Amazônica.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, afirma que a expectativa é de manutenção de incentivos positivos para o setor, com crescimento contínuo dos investimentos destinados aos agricultores ao longo dos anos. Segundo ele, os produtores rurais de pequeno porte estão entre as principais prioridades da instituição.

“Ou seja, a gente vem num crescimento forte de alocação de recursos e isso vai continuar. Isso é um mantra aqui para gente, que os pequenos portes são prioridades do banco”, diz Lessa. 

O Plano Safra 2025/2026 foi lançado em julho com R$ 1,8 bilhão destinado exclusivamente à agricultura familiar. O montante representa um aumento de 38% em relação à safra anterior e buscou reforçar o compromisso da instituição com o financiamento de práticas sustentáveis na Região Norte. 

Panorama econômico

O relatório pontua que apesar de um cenário macroeconômico marcado por crescimento moderado, juros elevados – com a Taxa Selic permanecendo em 15,0% ao ano – e incertezas no ambiente internacional, o Banco mantém sua atuação firme como agente estratégico de desenvolvimento.

Segundo a instituição, sua atuação vem reforçando o compromisso com práticas voltadas ao desenvolvimento regional sustentável.

Além disso, mesmo diante das restrições impostas pelo contexto nacional e global – com tarifas comerciais elevadas – a instituição segue “fortalecendo o crédito, modernizando nossos canais e promovendo soluções que aliam crescimento econômico à sustentabilidade da Amazônia”, diz um trecho do relatório.

Para saber mais sobre as linhas de crédito do Banco da Amazônia acesse: www.bancoamazonia.com.br. 
 

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