Prefeitos e prefeitas de todo o país se mobilizam em Brasília, de segunda (14) a quarta-feira (16), para pressionar o Congresso Nacional pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023. A proposta trata de temas sensíveis às administrações locais, como o parcelamento de dívidas com a União, o pagamento de precatórios e a exclusão do Pasep das receitas dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). A concentração, convocada pela Confederação Nacional de Municípios (CMN) está prevista para ocorrer na sede da CNM e no Congresso Nacional.
O objetivo da mobilização da CNM é garantir a conquista para os municípios com a aprovação do texto, por isso a entidade reforça a importância da participação de gestores na capital federal. A convocação partiu do presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
“A PEC 66/2023 é considerada a PEC da Sustentabilidade Fiscal, por representar um fôlego para as prefeituras de todo o país que convivem com a grave situação da Previdência. A Emenda 5 é muito importante para o problema fiscal dos municípios por representar ganho de longo prazo na ordem de R$ 300 bilhões. Por isso, a presença de cada prefeito e prefeita é fundamental”, afirmou o presidente da CNM em nota oficial da entidade.
Os gestores que desejam participar podem realizar a inscrição por meio deste link.
A PEC 66/2023 está em análise na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. O relator é o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), que acatou três emendas apresentadas pela CNM.
No entanto, o movimento municipalista ainda deve atuar pela aprovação da Emenda 5. O dispositivo apresentado pela Confederação teve como autor o deputado Gilson Daniel (PODE - ES) e pode implicar na economia de R$ 9,8 bilhões por ano para pelo menos 1.257 municípios, segundo a CNM.
De acordo com a Confederação, a Emenda 5 foi inspirada na redação da Emenda Constitucional (EC) 113/2021 e estipula que todos os municípios com regimes próprios de previdência tenham regras assemelhadas às regras aplicadas ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União. A CNM defende que a medida deve estimular a negociação entre prefeitos, vereadores e servidores para uma reforma que tenha impacto financeiro e atuarial significativo.
O relatório abarca os pleitos municipalistas, incluindo o teto de comprometimento da receita corrente líquida para pagamento de precatórios, parcelamento de dívidas municipais com a União, além da mudança no indexador da dívida e desvinculação de receitas.
A aprovação da PEC tem o apoio da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP). Para a instituição, a medida é “vital para a saúde financeira de municípios”.
A previsão é de que a matéria seja votada na terça-feira, às 8h.
Além de prejudicar a vida financeira e social de muitos brasileiros, as apostas em bets também têm afetado o ingresso e a permanência de estudantes na graduação. Dados da pesquisa “O impacto das bets na educação superior”, realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e pela Educa Insights, apontam que 34% dos entrevistados adiou o curso no início de 2025 em função de despesas com apostas.
O levantamento mostra que os gastos em sites de apostas online são um dificultador adicional para o ingresso na graduação, principalmente para quem pretende estudar em instituições particulares. Entre os entrevistados, considerando que 34% afirmaram que precisariam ter interrompido as apostas para dar início aos estudos no primeiro semestre deste ano, o montante cai para 24% quando considerado o segundo semestre.
E os impactos dos gastos em apostas online vão além de prejudicar o ingresso no ensino superior, tendo em vista que a pesquisa aponta também que 14% dos alunos já matriculados em instituições particulares atrasaram as mensalidades. O percentual ainda engloba aqueles que trancaram o curso por conta dos gastos com bets. O índice é ainda maior nas classes B1 e B2 – e atinge a marca de 17%.
Quando comparados, os dados da pesquisa de setembro de 2024 revelam que houve um agravamento da situação – já que o percentual de jovens que apostam regularmente subiu de 42,9% para 52%. Outro aumento identificado entre aqueles que dizem comprometer parte da renda com as bets – que passou de 51,6% para 54,2%.
Também houve um salto de 11,4 pontos percentuais no número de pessoas que deixaram de começar uma graduação em função dos desembolsos com bets.
A pesquisa da ABMES aliada à Educa Insights mostra ainda que as regiões Nordeste e Sudeste são as com a maior proporção de brasileiros que associam o adiamento da graduação à prática de apostas em bets – sendo 44% e 41%, respectivamente, considerando o primeiro semestre de 2025. Já para o segundo semestre, os índices são 32% e 27%, respectivamente.
Em contrapartida, os brasileiros das regiões Sul e Centro-Oeste apontam essa relação em menor escala, sendo 17% e 18% para o primeiro semestre de 2025 e 16% e 14% para o segundo semestre deste ano.
Em comparação com os dados de setembro de 2024, houve um aumento de 7,76% no Nordeste e de 9,39% no Sudeste, enquanto na Região Norte o percentual recuou 33,16% e na Centro-Oeste, 24,97%.
De acordo com o levantamento, a projeção nacional indica que, dos quase 2,9 milhões de potenciais ingressantes na educação superior da rede privada, cerca de 986 mil correm o risco de não efetivar a matrícula por conta do comprometimento financeiro com apostas online.
Os dados da pesquisa identificaram que 52% dos entrevistados apostam de forma regular. A frequência predominante é de uma a três vezes por semana.
Já em relação aos valores investidos, há uma variação conforme a classe social. Confira:
A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 24 de março de 2025 e ouviu 2.317 jovens de 18 a 35 anos de todas as regiões do país e de todas as classes sociais, com interesse em ingressar na educação superior privada.
Os portos brasileiros bateram um novo recorde nos cinco primeiros meses de 2025, com a movimentação de 532 milhões de toneladas de carga - a maior registrada na história. Segundo dados do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o volume representa um crescimento de 0,8% em relação ao mesmo período de 2024 — que até então detinha o maior índice já registrado.
O ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, comemorou o recorde. Na avaliação dele, o resultado positivo reflete o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Governo Federal.
“O crescimento da movimentação nos portos é reflexo das políticas públicas e do crescimento da economia. Temos adotado medidas para ampliar ainda mais a capacidade de nossos portos e descentralizar a movimentação, promovendo o desenvolvimento socioeconômico em todas as regiões do país”, disse.
Para o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, o crescimento da movimentação de cargas nos portos do país está relacionado também ao aumento da produção agropecuária brasileira neste período do ano. "Com toda certeza, podemos atribuir significativa parte desse aumento ao agronegócio brasileiro. Nós viemos ano após ano apresentando safras recordes e esse ano não é diferente, as expectativas são muito boas. Nós já estamos com uma movimentação excelente e devemos ainda, agora no segundo semestre, ter um aumento ainda maior na movimentação de cargas, em especial, nas movimentações de produtos dos nossos cereais do nosso agronegócio”, destacou Ávila.
Conforme os dados da Antaq, houve recorde de movimentação de carga pelo terceiro mês consecutivo. Em maio, foram 118,4 milhões de toneladas movimentadas – sendo o melhor número da história para o mês e 7% superior ao mesmo período de 2024.
Entre os portos públicos, o destaque foi o crescimento da movimentação no Porto de Rio Grande (RS), com crescimento de 47% no volume de carga. O que explica este cenário é a diminuição das operações de 2024, provocada pelas fortes chuvas que impactaram o estado gaúcho em maio.
Também foi registrado o aumento do transporte de contêineres pelos portos brasileiros. Ao longo de todo o ano passado, a carga conteinerizada ultrapassou em 20% a movimentação do ano anterior. Os resultados dos cinco primeiros meses de 2025 já representam avanço de 7% em relação ao mesmo período de 2024.
Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), os recordes constantes na movimentação de carga estão sendo acompanhados por outras medidas que ampliam a capacidade dos portos brasileiros.
Para 2025, há previsão do leilão do terminal de contêineres do Porto de Santos — Tecon Santos 10 — que irá ampliar em 50% a capacidade do maior porto do país.
Em setembro, será realizado o leilão para concessão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá – considerado um modelo inédito no país. A medida também está prevista para outros quatro portos, sendo: Itajaí, Santos, Bahia e Rio Grande. De acordo com a pasta, as inovações trarão maior eficiência à movimentação de navios e cargas, permitindo inclusive a chegada de embarcações de maior porte.
O Banco da Amazônia lançou, nesta quinta-feira (10), o Plano Safra 2025/2026 com R$ 1,8 bilhão destinado exclusivamente à agricultura familiar. O valor representa um aumento de 38% em relação à safra anterior e reforça o compromisso da instituição com o financiamento de práticas sustentáveis na região Norte.
Para a agricultura familiar, a taxa de custeio começa em 0,5% a.a. e a taxa de investimento também é de 0,5% a.a. “Mas elas têm uma gama de possibilidades e, ainda, com as possibilidades de ter 40% de desconto para pagamento em dia”, pontuou o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa.
Segundo Luiz Lessa, a tendência é que o cenário continue positivo, com aumento de investimentos para agricultores ano a ano – considerando que os produtores rurais de pequeno porte são considerados prioridade para o banco. “Ou seja, a gente vem num crescimento forte de alocação de recursos e isso vai continuar. Isso é um mantra aqui pra gente, que os pequenos portes são prioridades do banco”, afirmou Lessa.
O lançamento do Plano Safra 2025/2026 contou com a participação do Secretário de Estado da Agricultura Familiar, Cássio Alves Pereira, que destacou o papel do Banco da Amazônia e do plano para gerar oportunidades para as famílias produtoras da região.
“Queria aqui publicamente agradecer pelo compromisso com a agricultura familiar, a inovação do Basa Digital, que é uma coisa também muito bacana que faz um diálogo muito direto com a agricultura familiar. Aquele mecanismo que vocês impulsionam, que são os ativadores de crédito. É uma coisa que tem efeitos muito importantes e que deve servir como exemplo para os outros operadores de crédito”, avaliou o secretário.
O Banco da Amazônia oferece linhas de financiamento destinadas a fortalecer a agricultura familiar de forma sustentável no Brasil. Umas das linhas é o Pronaf A, voltado a famílias agricultoras que pretendem ampliar ou modernizar os empreendimentos. Nessa modalidade, as taxas de juros são de 0,5% ao ano, com prazo de até 10 anos para quitação. O limite de financiamento é de até R$ 52,5 mil.
Outra opção é o Pronaf Floresta, que oferece linhas de crédito e assistência técnica para agricultores familiares implantarem sistemas agroflorestais.
Ainda em relação ao fomento à área agrícola, o Banco também disponibiliza uma linha de crédito específica para produtores rurais – sejam pessoas físicas ou jurídicas – populações tradicionais da Amazônia e para empresas do Setor Rural: a Amazônia Rural Verde.
Entre os objetivos, estão apoiar as atividades do segmento agropecuário desenvolvidas em bases sustentáveis, assim como projetos focalizados no aumento da eficiência energética, incluindo fontes alternativas e renováveis. Além disso, induzir os produtores ou companhias a considerarem o meio ambiente como negócio.
Nesse tipo de financiamento, são consideradas as Taxas de Juros Rurais dos Fundos Constitucionais de Financiamento, de acordo com o setor, porte e finalidade.
Já o FNO Biodiversidade é voltado à recuperação e utilização sustentável de mananciais, cultivo de plantas medicinais e aromáticas, entre outras áreas. Confira os projetos atendidos:
Com a linha Energia Verde, o Banco da Amazônia atua com um tipo de financiamento direcionado à implementação e aprimoramento de sistemas de micro e minigeração de energia.
Segundo a instituição financeira, as taxas de juros rurais dos Fundos Constitucionais de Financiamento são levadas em conta – as quais variam conforme o porte do empreendimento e a finalidade do crédito.
Os recursos do Plano Safra 2025/2026 estão divididos entre R$ 3,6 bilhões destinados para investimento e R$ 8,4 bilhões para custeio.
Confira a destinação em relação aos segmentos atendidos:
As taxas para os portes como agricultura empresarial e pequenos e médios produtores se iniciam em 14% a.a. para custeio e 8,5% a.a. para investimento.
Nas últimas três safras, a instituição bancária tem superado o pacote de recursos destinado aos produtores da Amazônia. Confira:
Na safra passada, foram R$ 12,6 bilhões aplicados, com 46,2 mil famílias atendidas, superando em 114,5% o orçamento de R$ 11 bilhões. “Isso significa que quando a gente coloca um orçamento, esse orçamento para gente é piso. Se no passado o orçamento era tratado como teto, hoje o orçamento para agricultura familiar, para o desenvolvimento da região, é piso. É de onde a gente parte para poder fazer as nossas entregas”, pontuou Luiz Lessa.
Na Safra 2024/2025, R$ 1 bilhão foi alocado para agricultura familiar e o Banco da Amazônia aplicou 1,9 bi. O avançou foi equivalente a um crescimento de 90% sobre o valor estimado inicialmente.
O Banco da Amazônia lançou, nesta quinta-feira (10), o Plano Safra 2025/2026 voltado ao setor agropecuário da Região Amazônica. Serão R$ 12 bilhões em crédito para produtores rurais investirem na produção, valor 9,1% superior ao da safra anterior.
O objetivo do plano é incentivar práticas de agricultura sustentável, com as melhores taxas do mercado e condições de financiamento que estimulem o crescimento do setor.
O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, destacou que o montante anunciado representa um piso e pode ser superado, assim como ocorreu na safra 2024/2025.
“Doze bilhões é o nosso compromisso de piso, não temos nenhum limitador de valores acima, vai depender da nossa capacidade de alocação e da capacidade de cada um de vocês organizarem os seus projetos e apresentarem no banco”, disse.
Luiz Lessa destacou que o valor do Plano Safra 2025/2026 é o maior da história do Banco. No entanto, frisou que o recorde tem sido superado nos últimos três anos.
Ele destacou, ainda, que com esse plano o Banco espera atender os clientes de forma mais eficiente, considerando a recente reestruturação da instituição com vistas a fortalecer ainda mais o relacionamento com os clientes da Região Amazônica.
Segundo Lessa, a partir da divisão das agências destinadas ao atendimento, o intuito é ouvir as necessidades para aplicação dos recursos nos projetos de maneira eficaz.
"A agência que atendia o Pronaf, a agricultura empresarial e os clientes urbanos, a gente segregou. Então a agência, hoje, cuida basicamente do varejo e da agricultura familiar e do MPO. Nós temos um outro segmento que cuida especificamente do agronegócio, da agricultura empresarial. E, com isso, a gente tem os braços mais dedicados para que a gente possa chegar a cada um de vocês com aquele atendimento para poder fazer a conversa e entender a necessidade de internalizar o projeto e soltar o recurso na necessidade do tempo da janela de plantio, da janela de negócio de cada um de vocês”, ressaltou o presidente do Banco da Amazônia.
Banco da Amazônia moderniza marca e amplia atuação nacional
Por meio do Plano Safra 2025/2026, o Banco da Amazônia busca fomentar a iniciativa que movimenta a economia da Região Amazônica com vistas a impulsionar o desenvolvimento agrícola e rural em toda a região.
Considerando o seu papel regional, o Banco da Amazônia apoia os produtores em técnicas voltadas à agricultura sustentável e práticas que promovem o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, a proteção ambiental e o bem-estar local. Para fomentar a agricultura, os recursos do Plano Safra são divididos entre investimento e custeio.
Confira a divisão dos recursos:
Confira a destinação em relação aos segmentos atendidos:
Em comparação com a safra 2024/2025, a destinação aos pequenos e médios produtores e à agricultura empresarial avançou 10% cada. Já o montante destinado aos projetos da agricultura familiar cresceram 38%.
Para a agricultura familiar, a taxa de custeio começa em 0,5% a.a. e a taxa de investimento também é de 0,5% a.a. “Mas elas têm uma gama de possibilidades e, ainda, com as possibilidades de ter 40% de desconto para pagamento em dia”, pontuou Luiz Lessa.
Já as taxas para os outros portes se iniciam em 14% a.a. para custeio e 8,5% a.a. para investimento.
Os valores das taxas são relacionados aos recursos do governo federal, já que os valores com os recursos do fundo constitucional ainda não foram definidos pelo governo.
O lançamento contou com a participação do Secretário de Estado da Agricultura Familiar, Cássio Alves Pereira, que destacou o papel do Banco da Amazônia e do plano para gerar oportunidades para as famílias produtoras da região.
Durante o lançamento do Plano Safra 2025/2026, o presidente do Banco da Amazônia também apresentou dados da safra anterior (2024/2025).
No último plano, o orçamento foi de R$ 11 bilhões. No entanto, a instituição aplicou R$ 12,6 bilhões. Nesse cenário, foram atendidos 46,2 mil contratos e a aplicação foi de 114,5% – superando o orçamento aprovado inicialmente.
“Isso significa que quando a gente coloca um orçamento, esse orçamento para gente é piso. Se no passado o orçamento era tratado como teto, hoje o orçamento para agricultura familiar, para o desenvolvimento da região, é piso. É de onde a gente parte para poder fazer as nossas entregas”, reforçou Luiz Lessa.
Para a Safra 2024/25, foi alocado R$ 1 bilhão para agricultura familiar. No entanto, o Banco fez 1,9 bi – o que representou um crescimento de 93% sobre o valor previamente estimado.
Já a saca de 60 kg do milho é vendida a R$ 62,98 com queda de 0,33% no dia
O preço do café arábica subiu 2,13% e a saca de 60 kg está sendo negociada nesta sexta-feira (11) por R$ 1.721,50 na cidade de São Paulo, segundo dados do Cepea.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
10/07/2025 | 1.721,50 | 2,13% | -6,15% | 310,68 |
09/07/2025 | 1.685,52 | -0,03% | -8,11% | 306,85 |
08/07/2025 | 1.685,98 | 0,19% | -8,09% | 309,58 |
07/07/2025 | 1.682,70 | -3,12% | -8,27% | 307,12 |
04/07/2025 | 1.736,94 | -0,30% | -5,31% | 320,23 |
Já o café robusta teve alta de 1,83% e é negociado a R$ 1.114,57.
Indicador do Café Robusta CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
10/07/2025 | 1.020,19 | -1,21% | -7,68% | 184,12 |
09/07/2025 | 1.032,69 | -3,08% | -6,55% | 188,00 |
08/07/2025 | 1.065,55 | -0,11% | -3,58% | 195,66 |
07/07/2025 | 1.066,77 | -1,84% | -3,47% | 194,70 |
04/07/2025 | 1.086,76 | 0,44% | -1,66% | 200,36 |
O preço do açúcar cristal recuou nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta recuo de 0,16%, cotada a R$115,90.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
10/07/2025 | 115,90 | -0,16% | -0,61% | 20,92 |
09/07/2025 | 116,09 | 0,00% | -0,45% | 21,32 |
08/07/2025 | 116,09 | -1,15% | -0,45% | 21,32 |
07/07/2025 | 117,44 | 0,61% | 0,71% | 21,43 |
04/07/2025 | 116,73 | 0,14% | 0,10% | 21,52 |
Em Santos (SP), a cotação média — sem impostos — também registra queda, mas de 0,36%, com o valor da saca em R$ 125,21.
Indicador Açúcar Cristal - Santos
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
10/07/2025 | 125,21 | -0,36% | 6,16% | 22,59 |
09/07/2025 | 125,66 | 1,98% | 6,54% | 23,00 |
08/07/2025 | 123,22 | 0,41% | 4,47% | 22,58 |
07/07/2025 | 122,72 | -0,66% | 4,04% | 22,50 |
04/07/2025 | 123,54 | 0,48% | 4,74% | 22,84 |
Nesta sexta-feira (11), a saca de 60 kg do milho é vendida a R$ 62,98 com queda de 0,33% no dia.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
10/07/2025 | 62,98 | -0,33% | -6,03% | 11,37 |
09/07/2025 | 63,19 | -0,25% | -5,71% | 11,50 |
08/07/2025 | 63,35 | -0,14% | -5,48% | 11,63 |
07/07/2025 | 63,44 | -0,95% | -5,34% | 11,58 |
04/07/2025 | 64,05 | -0,16% | -4,43% | 11,81 |
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
O café arábica – conhecido também como café Conilon, em algumas regiões – tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial. O grão é preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente empregado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia. Em relação ao preço, o grão costuma ser mais barato em comparação ao arábica, considerando o perfil industrial.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, principalmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente utilizada em negociações e relatórios de preço do milho.
Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar no último dia 9 que será imposta uma tarifa de 50% para todos os produtos brasileiros, o assunto repercutiu de maneira exponencial nas redes sociais. A resposta do presidente Lula destacou a soberania nacional e reciprocidade econômica. Com isso, as reações do anúncio dos EUA e da reação nacional acumulam mais de 240 milhões de impressões e 9,1 milhões de curtidas no X até a manhã do dia 10 de julho. É o que aponta o levantamento da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados.
No X, antigo Twitter, Trump ocupa a 1ª colocação dos Trending Topics Brasil – com mais de 36,5 milhões de citações até as 9h15 do dia 10 de julho. Já o termo "RESPEITA O BRASIL" aparece em 2° lugar, com cerca de 1,99 milhão. A frase é usada por apoiadores do governo que defendem a resposta do presidente brasileiro à tentativa de interferência na soberania nacional por parte de Donald Trump.
Os dados levantados pela Nexus também mostram que o nome de Eduardo Bolsonaro é o 3º colocado, mencionado mais de 693 mil vezes.
Em seguida, a frase "CHEGA DE DITADURA" figura em 4º lugar, com cerca de 973 mil menções. O termo é utilizado majoritariamente por críticos à gestão de Lula, que atribuem ao presidente do Brasil a instabilidade na relação com os Estados Unidos.
Segundo a Nexus, a ordem dos Trending Topics considera uma série de variáveis além do número de citações ao termo, como o fator novidade, ou seja, o quão recente é o tópico.
Um levantamento realizado pela Nexus em maio deste ano mostrou que, no ano passado, cinco dos 10 produtos mais importados pelo Brasil vieram dos Estados Unidos. Segundo a Nexus, o país norte-americano lidera a concentração desses importados na última década.
O levantamento também mostra que os Estados Unidos foram ainda o 2º maior vendedor de diesel para os brasileiros, com 17%. O cenário de alta concentração das importações brasileiras em poucos fornecedores, analisado pela Nexus, já mostrava , segundo a instituição, que eventuais mudanças tarifárias poderiam ter um impacto significativo na balança comercial.
No interior do estado, a cotação do grão avançou 1,15% e a saca de 60 kg é negociada a R$ 129,83
A soja inicia esta sexta-feira (11) com alta no litoral do Paraná, de acordo com dados atualizados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Em Paranaguá, a alta foi de 1,24%, com a mercadoria negociada a R$ 136,58.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
10/07/2025 | 136,58 | 1,24% | 1,14% | 24,65 |
09/07/2025 | 134,91 | -0,27% | -0,10% | 24,56 |
08/07/2025 | 135,28 | -0,29% | 0,18% | 24,84 |
07/07/2025 | 135,68 | -0,36% | 0,47% | 24,76 |
04/07/2025 | 136,17 | -0,24% | 0,84% | 25,10 |
Já no interior do estado, a cotação do grão avançou 1,15% e a saca de 60 kg é negociada a R$ 129,83.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
10/07/2025 | 129,83 | 1,15% | 0,53% | 23,43 |
09/07/2025 | 128,35 | -0,27% | -0,62% | 23,37 |
08/07/2025 | 128,70 | -0,26% | -0,35% | 23,63 |
07/07/2025 | 129,04 | -0,45% | -0,09% | 23,55 |
04/07/2025 | 129,62 | -0,49% | 0,36% | 23,90 |
A cotação do trigo apresenta alta, segundo dados atualizados do mercado. No Paraná, o preço do trigo teve avanço de 0,10%, com a tonelada sendo negociada a R$ 1.475,11.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
10/07/2025 | 1.475,11 | 0,10% | -0,91% | 266,22 |
09/07/2025 | 1.473,60 | 0,00% | -1,01% | 268,27 |
08/07/2025 | 1.473,60 | -0,20% | -1,01% | 270,58 |
07/07/2025 | 1.476,58 | -0,52% | -0,81% | 269,50 |
04/07/2025 | 1.484,25 | -0,08% | -0,30% | 273,64 |
Já no Rio Grande do Sul, o TRIGO diminuiu 0,22% NO PREÇO, com a tonelada cotada a R$ 1.323,79.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
10/07/2025 | 1.323,79 | -0,22% | -1,01% | 238,91 |
09/07/2025 | 1.326,67 | 0,00% | -0,80% | 241,52 |
08/07/2025 | 1.326,67 | -0,27% | -0,80% | 243,60 |
07/07/2025 | 1.330,21 | -0,26% | -0,53% | 242,78 |
04/07/2025 | 1.333,73 | 0,00% | -0,27% | 245,89 |
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos – padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
O formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, e permite um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
O preço do boi gordo inicia esta sexta-feira (11) apresentando queda de 1,74% no preço, com a arroba negociada a R$ 299,70, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
10/07/2025 | 299,70 | -1,74% | -5,58% | 54,09 |
09/07/2025 | 305,00 | -0,20% | -3,91% | 55,53 |
08/07/2025 | 305,60 | 0,02% | -3,72% | 56,11 |
07/07/2025 | 305,55 | -1,56% | -3,73% | 55,77 |
04/07/2025 | 310,40 | 0,00% | -2,21% | 57,30 |
Já o preço do frango congelado na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado registrou estabilidade e a mercadoria é vendida a R$ 7,39, por quilo. O preço do frango resfriado também demonstrou estabilidade, com o quilo da mercadoria negociado a R$ 7,41.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
10/07/2025 | 7,39 | 0,00% | -0,67% |
09/07/2025 | 7,39 | 0,00% | -0,67% |
08/07/2025 | 7,39 | -0,67% | -0,67% |
07/07/2025 | 7,44 | 0,00% | 0,00% |
04/07/2025 | 7,44 | -0,27% | 0,00% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
10/07/2025 | 7,41 | 0,00% | -0,40% |
09/07/2025 | 7,41 | 0,00% | -0,40% |
08/07/2025 | 7,41 | -0,54% | -0,40% |
07/07/2025 | 7,45 | 0,00% | 0,13% |
04/07/2025 | 7,45 | -0,27% | 0,13% |
A carcaça suína especial ficou estável pela terceira vez seguida. A mercadoria é comercializada a R$ 12,68, por quilo, nos atacados da Grande São Paulo. Já o preço do suíno vivo apresenta alta de 0,12% no Paraná e em Minas Gerais, custando R$ 8,09 e 8,43, respectivamente. Já em São Paulo, a alta foi de 0,23%, com o produto comercializado a R$ 8,80.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
Data | Média | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
10/07/2025 | 12,68 | 0,00% | 0,63% |
09/07/2025 | 12,68 | 0,00% | 0,63% |
08/07/2025 | 12,68 | 0,00% | 0,63% |
07/07/2025 | 12,68 | -0,16% | 0,63% |
04/07/2025 | 12,70 | 0,00% | 0,79% |
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
Data | Estado | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|---|
10/07/2025 | MG - posto | 8,43 | 0,12% | 0,00% |
10/07/2025 | PR - a retirar | 8,09 | 0,12% | -1,10% |
10/07/2025 | RS - a retirar | 8,06 | 0,00% | -0,86% |
10/07/2025 | SC - a retirar | 8,09 | 0,00% | -0,12% |
10/07/2025 | SP - posto | 8,80 | 0,23% | 0,46% |
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. A mercadoria atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, o que garante maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias.
Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, e oferece textura e sabor mais próximos do fresco – ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
O dólar concluiu o último pregão com alta de 0,72%, cotado a R$ 5,54. O avanço da moeda norte-americana frente ao real ficou longe das máximas do dia, quando encostou em 5,62% com alta de cerca de 2% após anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifar os produtos brasileiros em 50%.
A previsão é de que as tarifas sejam aplicadas a partir de agosto.
Apesar de abrir o dia em alta, o dólar foi perdendo força. Esta foi a segunda alta consecutiva da moeda norte-americana frente ao real.
O euro, por sua vez, fechou em torno de R$ 6,48.
BRL | USD | CAD | EUR | JPY | GBP | CHF | AUD | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
BRL | - | 0.1807 | 0.2465 | 0.1543 | 26.4190 | 0.1329 | 0.1438 | 0.2741 |
USD | 5.5314 | - | 1.3657 | 0.8548 | 146.209 | 0.7363 | 0.7967 | 1.5174 |
CAD | 4.0465 | 0.7321 | - | 0.6259 | 107.040 | 0.5390 | 0.5832 | 1.1108 |
EUR | 6.4641 | 1.1698 | 1.5975 | - | 171.031 | 0.8612 | 0.9319 | 1.7750 |
JPY | 0.0378 | 0.0068 | 0.0093 | 0.0058 | - | 0.0050 | 0.5448 | 0.0104 |
GBP | 7.5125 | 1.3581 | 1.8547 | 1.1609 | 198.559 | - | 1.0819 | 2.0606 |
CHF | 6.9385 | 1.2550 | 1.7140 | 1.0729 | 183.497 | 0.9240 | - | 1.9043 |
AUD | 3.6423 | 0.6590 | 0.8998 | 0.5633 | 96.3500 | 0.4852 | 0.5250 | - |