CNI

24/10/2025 04:50h

Entre 2012 e 2024, a participação do setor industrial no total do crédito da economia brasileira caiu quase pela metade, ao passar de 27,2% para 13,7%

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Entre 2012 e 2024, o volume de crédito destinado à indústria de transformação do Brasil sofreu uma queda de 40%. As indústrias extrativa e da construção também sentiram esse impacto e registraram diminuição de 38% e 29%, respectivamente. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (23) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e constam na Nota Econômica nº 38.

Por outro lado, houve um salto de 97% no volume de crédito para consumidores. Outros setores também registraram alta, como é o caso da Agropecuária, com salto de 38%; e Comércio, com elevação de 3%. O destaque é para Administração Pública que, no período analisado, teve alta no volume de crédito de 118%.

Volume de crédito: confira a situação por setor

  • Administração pública: +118%
  • Pessoas físicas: +97%
  • Serviços financeiros: +49%
  • Agropecuária: +38%
  • Eletricidade, gás, água e outras utilidades: +20%
  • Outros serviços: +20%
  • Transporte e armazenagem: +6%
  • Comércio: +3%
  • Total de pessoa jurídica: -4%
  • Indústria da Construção: -29%
  • Indústria Extrativa: -38%
  • Indústria de transformação: -40%

Pelo que revela o levantamento, a participação do setor industrial no total do crédito da economia brasileira caiu quase pela metade, ao passar de 27,2% para 13,7% em 12 anos.

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, considera que esse descompasso entre o maior estímulo ao consumo e o menor ao investimento provoca uma pressão sobre os preços, uma vez que a produção da indústria não consegue acompanhar a demanda.

“Essa redução do crédito para as empresas afeta o investimento, e a gente não está falando apenas de investimento em uma alta da produção, mas também em inovação e melhoria da produtividade, redução de custos. Isso tudo vai tirando a competitividade da indústria nacional, dificultando não só os espaços nas exportações, onde a competição costuma ser mais acirrada, mas no próprio mercado doméstico, na competição com importados”, pontua.

Redirecionamento da oferta de crédito

Para a CNI, a redução da oferta do crédito ao setor industrial não está relacionada à queda da disponibilidade total de crédito pelas instituições financeiras.

De acordo com o estudo, o volume de operações bancárias apresentou estabilidade nas participações de ativos. Com isso, foi constatado que a mudança ocorreu na destinação, uma vez que, nesse recorte, a fatia destinada às pessoas físicas aumentou de 45% para 63% do crédito total. Já a parcela destinada às empresas caiu de 55% para 37%.

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Essa alteração levou ao favorecimento do consumo das famílias, porém, provocou desvantagens para a produção. Quando observada a situação a médio e longo prazos, a redução desse volume para a indústria é ainda mais acentuada:

  • O crédito de curto prazo para a indústria caiu 33%;
  • O de médio prazo encolheu 55%;
  • O de longo prazo sofreu a maior queda: 64%.

Marcelo Azevedo acredita que, para o futuro, a continuidade dessa trajetória também afetará o crescimento econômico sustentável.

“É difícil manter um crescimento sustentável sem um investimento, não só para aumentar a capacidade produtiva, mas também para a inovação, para a competitividade. E, com isso, a indústria perde espaço, a economia brasileira perde espaço. Quando se tem essa diferença, muitas vezes você tem um crescimento forte em um momento por conta do consumo, mas acaba que ele não se sustenta na medida que não tem investimento”, destaca.

Pelos termos do levantamento, essa movimentação leva à análise de que a estrutura de financiamento está cada vez mais concentrada no curto prazo. Em 2012, 73% do total era destinado à indústria de transformação; em 2024, passou a 82%.

A CNI também considera que, com o financiamento destinado à produção das empresas em nível de estabilidade e o financiamento voltado às empresas industriais em queda, a dificuldade de acesso ao crédito dificulta o funcionamento diário das companhias. Além disso, há o comprometimento dessas empresas, que ficam sem condições de investimento no futuro.  

“Sem linhas adequadas de médio e longo prazos, a indústria tem dificuldade para ampliar sua capacidade produtiva, incorporar tecnologia e inovar. Já a dificuldade de acesso ao crédito de curto prazo fragiliza a situação financeira das empresas, trazendo dificuldades em honrar seus compromissos imediatos”, pontua a entidade.

Crédito destinado à indústria recua na última década

O estudo revela que, até 2014, o crédito à indústria era o mesmo de 2012. Com a crise registrada entre 2015 e 2016, houve uma redução no volume, impulsionado pelo encolhimento do setor e pela alta dos juros. Para se ter uma ideia, em 2015, a Taxa Selic chegou a 14,25%. Em 2017, o crédito já havia sido reduzido em 34% na comparação com 2012.

Na avaliação do presidente da CNI, Ricardo Alban, o cenário atual é preocupante, pois mostra que há um desequilíbrio estrutural na economia do país.

“O crédito para a indústria tem um efeito multiplicador ímpar sobre os demais setores produtivos e é fundamental para o crescimento consistente do país. O sistema financeiro tem priorizado o consumo em detrimento da produção, comprometendo investimento, inovação e competitividade”, afirma.  

Ainda segundo Alban, o quadro em relação aos juros torna a situação mais delicada. “Não bastasse isso, as taxas de juros elevadas e a escassez de crédito de longo prazo limitam a modernização do chão de fábrica e ampliam a dependência de importações. É urgente criar condições de financiamento mais adequadas para sustentar o crescimento produtivo do país”, considera.

Em 2020, em meio à pandemia de Covid-19, houve uma alta no crédito de curto prazo para o setor industrial, sustentado por juros baixos, assim como pela necessidade de caixa imediato das empresas diante da paralisação das atividades. Após essa fase, o cenário de queda voltou.

A CNI entende que, além de afetar diretamente a indústria de transformação, a redução do crédito também provoca impacto em toda a economia do país. Como não há investimento adequado, a produção não avança no mesmo ritmo do consumo. Para a entidade, isso fragiliza a balança comercial, aumenta a dependência de importações e compromete o crescimento de longo prazo.
 

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23/10/2025 04:55h

A iniciativa é voltada para jovens com idade entre 18 e 29 anos que não concluíram a Educação Básica. A metodologia disponibiliza 80% dos estudos a distância

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O Serviço Social da Indústria (SESI) está com 8 mil vagas abertas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) Profissionalizante, em São Paulo. O acesso é gratuito, oferecido pelo programa SEJA PRO+ Trabalho e Emprego. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site do SESI-SP para o ingresso da primeira turma, que vai começar em fevereiro de 2026. 



O objetivo da iniciativa é oferecer uma oportunidade para que jovens, com idade entre 18 e 29 anos, concluam a Educação Básica, se qualifiquem tecnicamente e ampliem o acesso ao mundo do trabalho. É o que explica o superintendente de Educação do SESI Nacional, Wisley Pereira.



“O programa oferta cursos técnicos de qualificação, alinhados diretamente com a demanda da indústria. O objetivo desse programa só será atingido com a empregabilidade dessa juventude de 18 a 29 anos. É um programa pelo qual queremos devolver para esse público um direito que não foi adquirido na idade correta. Não só em relação à escolarização, mas também acesso ao emprego”, destaca.



“Também estamos focando naqueles trabalhadores da indústria que estão empregados, mas que não concluíram a Educação Básica. A ideia é que possa terminar sua escolarização e melhorar sua qualificação técnica profissional e ter um crescimento dentro da própria instituição na qual ele atua”, complementa Pereira.

O programa foi lançado no último dia 20 de outubro pelo Serviço Social da Indústria e Conselho Nacional do SESI (CN-SESI), em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Inicialmente, as vagas estão disponíveis em 36 unidades do SESI-SP localizadas em 35 municípios paulistas e na capital. (ver lista abaixo). 

Confira os endereços das unidades do SESI-SP: 

  • ARARAQUARA (SP): AV. OCTAVIANO ARRUDA CAMPOS, 686, BAIRRO JARDIM FLORIDIANA           
  • ARARAS (SP): AV. MELVIN JONES, 2600, BAIRRO HEITOR VILLA LOBOS 
  • BAURU (SP): RUA RUBENS ARRUDA, 8-50, BAIRRO ALTOS DA CIDADE
  • BIRIGUI (SP): AV. JOSÉ AGOSTINHO ROSSI, 620, BAIRRO JARDIM PINHEIROS     
  • CAMPINAS (SP): AV. DAS AMOREIRAS, 450, BAIRRO PARQUE ITÁLIA    
  • COTIA (SP): RUA MESOPOTÂMIA, 300, BAIRRO MOINHO VELHO     
  • DIADEMA (SP): AV. PARANAPANEMA, 1500, BAIRRO TABOÃO
  • FRANCA (SP): AV. SANTA CRUZ, 2870, BAIRRO JARDIM CENTENÁRIO    
  • GUARULHOS (SP): RUA BENEDICTO CAETANO DA CRUZ, 100, BAIRRO  
  • ITAPETININGA (SP): AV. PADRE ANTONIO BRUNETTI, 1360, BAIRRO VILA RIO BRANCO        
  • ITU (SP): RUA JOSÉ BRUNI, 201, BAIRRO CENTRO        
  • JACAREÍ (SP): RUA ANTÔNIO FERREIRA RIZZINI, 600, BAIRRO JD. ELZA MARIA            
  • JAÚ (SP): AV. JOÃO LOURENÇO PIRES DE CAMPOS, 600, BAIRRO JARDIM PEDRO OMETTO           
  • LIMEIRA (SP): AV.  MAJOR JOSÉ LEVY SOBRINHO, 2415, BAIRRO ALTO DA BOA VISTA          
  • MARÍLIA (SP): AV. JOÃO RAMALHO, 1.306, BAIRRO JARDIM CONQUISTA 
  • MAUÁ (SP): AV. PRESIDENTE CASTELO BRANCO, 237, BAIRRO JARDIM ZAIRA
  • MOGI DAS CRUZES (SP): RUA VALMET, 171, BAIRRO BRÁS CUBAS       
  • MOGI GUAÇU (SP): RUA EDUARDO FIGUEIREDO, 300, BAIRRO PARQUE ZANIBONI III
  • OSASCO (SP): RUA CALIXTO BARBIERI, 23/83, BAIRRO I.A.P.I           
  • PRESIDENTE PRUDENTE (SP): AVENIDA IBRAIM NOBRE, 585, BAIRRO PARQUE FURQUIM    
  • RIBEIRÃO PRETO (SP): RUA DOM LUIZ DO AMARAL MOUSINHO, 3465, BAIRRO CASTELO BRANCO      
  • RIO CLARO (SP): AV. M-29, 441, BAIRRO JARDIM FLORIDIANA         
  • JUNDIAÍ (SP): AVENIDA ANTÔNIO SEGRE, 695, BAIRRO JARDIM BRASIL 
  • SÃO BERNARDO DO CAMPO (SP): RUA SUÉCIA, 900, BAIRRO ASSUNÇÃO     
  • SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP): AV. CIDADE JARDIM, 4389, BAIRRO BOSQUE DOS EUCALIPTOS          
  • SANTO ANDRÉ (SP): PRAÇA DR. ARMANDO ARRUDA PEREIRA, 100, BAIRRO SANTA TEREZINHA
  • SANTOS (SP): AV. NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, 366, BAIRRO JARDIM SANTA MARIA           
  • SÃO CARLOS (SP): RUA CEL. JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA SALES, 1325, BAIRRO VILA IZABEL
  • SERTÃOZINHO (SP): RUA JOSÉ RODRIGUES GODINHO, 100, BAIRRO COHAB MAURÍLIO BIAGI
  • SOROCABA (SP): RUA DUQUE DE CAXIAS, 494, BAIRRO MANGAL 
  • SUZANO (SP): AV. SENADOR ROBERTO SIMONSEN, 550, BAIRRO JARDIM IMPERADOR        
  • TATUÍ (SP): AVENIDA SÃO CARLOS, 900, BAIRRO VILA DOUTOR LAURINDO
  • SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP): AV. DUQUE DE CAXIAS, 4656, BAIRRO VILA ELVIRA  
  • SÃO PAULO (SP): RUA BOM PASTOR, 654, BAIRRO IPIRANGA          
  • SÃO PAULO (SP): RUA CARLOS WEBER, 835, BAIRRO VILA LEOPOLDINA
  • SÃO PAULO (SP): RUA DEODATO SARAIVA DA SILVA, 110, BAIRRO A.E. CARVALHO (PARQUE DAS PAINEIRAS)

Além do estado de São Paulo, o programa também será lançado em outras unidades da federação ainda este ano, como no Ceará, em 4 de novembro, e em Santa Catarina, em 26 de novembro. Ao todo, mais de 25 mil estudantes serão beneficiados.

EJA Profissionalizante: cursos


A EJA Profissionalizante ofertada pelo SESI-SP abrange os anos finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio, em parceria com o SENAI-SP.  Confira a lista de alguns cursos disponíveis:

  • Almoxarife
  • Assistente de RH
  • Assistente de controle de qualidade
  • Controlador e Programador de produção
  • Costureiro sob medida
  • Desenhista de moda
  • Eletricista Instalador Residencial
  • Inspetor de Qualidade
  • Operador de computador
  • Pintor Imobiliário

De acordo com o SESI-SP, essa oferta visa atender as necessidades dos jovens com foco na elevação da escolaridade e na empregabilidade. A metodologia utilizada valoriza as experiências de vida dos estudantes, além de ser flexível com 80% dos estudos à distância.

 Lançamento do SEJA PRO+ Trabalho e Emprego 
O lançamento do programa SEJA PRO+ em São Paulo foi realizado na Escola SESI São Bernardo do Campo.

O evento contou com a presença do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Para ele, essa união de esforços dá condições para o cidadão continuar evoluindo no mundo do trabalho.

“O estudo é a chave que abre portas. É fundamental que o trabalhador esteja preparado para enfrentar o mercado de forma atualizada para acessar as melhores oportunidades. Com emprego de qualidade e salário digno, ele pode planejar sua vida com mais segurança, autonomia e dignidade”, destacou Marinho.



O evento também contou com a presença do secretário Nacional da Juventude, Ronald Sorriso; do presidente do CN-SESI, Fausto Augusto Junior; do diretor superintendente do Departamento Nacional do SESI, Paulo Mol; e do superintendente do SESI São Paulo, Alexandre Pflug.

Na avaliação do diretor superintendente do SESI Nacional, Paulo Mól, a iniciativa contribui para a reintegração de jovens e adultos ao sistema educacional, por meio da ampliação do acesso à formação básica e técnica.



“O nosso principal compromisso é proporcionar novas oportunidades para que jovens e adultos tenham acesso a uma educação de qualidade, possibilitando uma inserção produtiva ao mundo do trabalho”, afirmou. 

Após a conclusão dos cursos, o SESI vai encaminhar ao ministério as informações dos estudantes formados para que eles sejam inscritos nas agências do Sistema Nacional de Emprego (SINE), com o objetivo de agilizar a inserção desses profissionais no mercado de trabalho. 

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22/10/2025 04:45h

Estatal prevê perfurar 15 poços na Margem Equatorial nos próximos cinco anos, com investimento total de US$ 3 bilhões. Levantamento CNI mostra que a atividade desempenhada nessa área tem potencial de gerar entre R$ 3,6 bilhões e R$ 5,4 bilhões anuais em royalties

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Após autorização concedida pelo Ibama, a Petrobras está apta a dar início imediato à perfuração do poço exploratório em águas profundas na Margem Equatorial, próxima à costa do Amapá. O local está situado no bloco FZA-M-059, a 500 km da foz do Rio Amazonas e a 175 km da costa.

O objetivo do projeto é identificar o potencial de produção de petróleo e gás na região, considerada uma das novas fronteiras energéticas do Brasil. De acordo com a Petrobras, o Plano Estratégico 2050 e o Plano de Negócios 2025-2029 prevê um investimento de US$ 3 bilhões em toda a Margem Equatorial nos próximos cinco anos e a perfuração de 15 poços.

“Isso nos permitirá contribuir com o atendimento à demanda crescente por energia a partir de uma produção realizada com investimentos tecnológicos que garantem segurança operacional e cuidado ambiental. Esta região possui um potencial petrolífero relevante, ainda mais se formos considerar as descobertas recentes feitas em regiões próximas a essa fronteira”, afirma a estatal.

O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Pedro Rodrigues, explica que a produção de petróleo passa por três fases. A primeira é a da exploração, exatamente essa em que a Petrobrás está, na qual serão feitos mapeamentos, furos de poços, identificação do petróleo e verificação da pressão do material.  Na sequência, é feita a produção de petróleo, ou seja, a retirada dos barris e, posteriormente, a venda desse material ao mercado ou clientes específicos. É possível que todo o processo dure cerca de 8 anos.

Para Rodrigues, essa medida é importante para a indústria petrolífera, pois dá continuidade à exploração de uma nova fronteira de produção de petróleo, ou seja, é uma possibilidade de o Brasil ampliar a produção e permanecer relevante nesse setor.

“Os campos de petróleo têm uma vida, eles nascem, têm uma maturação, têm um declínio e depois morrem. Então, se a gente não descobrir novas fronteiras, o Brasil corre o risco de ser cada vez menos relevante como produtor mundial de petróleo”, considera.

Atualmente, a sonda está localizada na locação do poço. O processo de perfuração deve durar cinco meses. O intuito da companhia é obter mais informações geológicas, além de avaliar se há petróleo e gás na área em escala econômica. Vale destacar que, nesta fase, não há produção de petróleo.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, considera que a autorização do Ibama representa uma conquista da sociedade brasileira. Para ela, o resultado foi possível por meio de diálogos.

“Foram quase cinco anos de jornada, nos quais a Petrobras teve como interlocutores governos e órgãos ambientais municipais, estaduais e federais. Nesse processo, a companhia pôde comprovar a robustez de toda a estrutura de proteção ao meio ambiente que estará disponível durante a perfuração em águas profundas do Amapá”, disse.

O conselheiro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (CORECON-DF), Roberto Piscitelli, lembra que, recentemente, essa área atraiu o interesse de outras nações, o que levou, inclusive, à ameaça de incorporação de territórios de países que se beneficiam da exploração do petróleo e do gás. Nesse sentido, ele destaca o potencial da região no setor, o que pode contribuir para o desenvolvimento econômico dessa área.

“É indiscutível que, com o planejamento, se possa diversificar a economia da região, atraindo investimentos e promovendo uma maior integração com o restante do país. Eu me refiro à possibilidade de integração do próprio ciclo de produção, transformação e distribuição desses produtos, que são de importância estratégica e, convenhamos, continuarão a ter muita relevância, ainda que decrescente, ao longo das próximas décadas, com a exploração de outras fontes produtoras de energia”, pontua.

Piscitelli também ressalta que, apesar dessa relevância econômica, é preciso que haja, de maneira geral, movimentações de fiscalização e controle por parte das instituições competentes que atuam com “estrita preservação do meio ambiente". Nesse sentido, a Petrobras afirma que continuará implementando “soluções alinhadas com as melhores práticas de ASG (Ambiental, Social e Governança) combinando inovação, eficiência e redução de pegada de carbono.”

A Margem Equatorial está situada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte. O local é apontado como a mais nova fronteira exploratória do Brasil em águas profundas e ultraprofundas. Até o momento, a Petrobras já perfurou mais de 700 poços nessa área.

Vantagens econômicas da pesquisa exploratória em águas profundas do Amapá

Um levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que, a partir dessas atividades na Margem Equatorial, a região pode criar 495 mil novos empregos formais, além de acrescentar R$ 175 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB). O estudo também aponta para a possibilidade de as arrecadações indiretas produzirem R$ 11,23 bilhões.

O presidente da entidade, Ricardo Alban, entende que a decisão do Ibama demonstra que é possível compatibilizar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

“A concessão da licença reforça a importância de políticas que conciliem crescimento econômico, geração de empregos e responsabilidade ambiental. A produção de petróleo na Margem Equatorial é estratégica para a segurança energética do país e para o financiamento da transição para fontes mais limpas de energia”, destaca.

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A pesquisa também revela que a atividade tem potencial de gerar entre R$ 3,6 bilhões e R$ 5,4 bilhões anuais em royalties, além de R$ 270 milhões destinados à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).

O estudo da CNI levou em conta uma cadeia produtiva de máquinas, equipamentos e serviços de suporte nos estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, a partir da hipótese de operação de um bloco por estado, com produção estimada em 300 mil barris por dia, com o preço do barril a US$ 60 e câmbio de R$ 5,50.

Margem Equatorial: 30 bilhões de barris de óleo

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) também defendeu a decisão do Ibama. Na avaliação da entidade, a determinação é essencial, diante do declínio natural esperado da produção das Bacias de Campos e de Santos – consideradas duas principais áreas produtoras – a partir da década de 2030.

Em nota divulgada na segunda-feira (20), o IBP mencionou informação divulgada pela ANP, no sentido de que a Margem Equatorial apresenta um potencial estimado em 30 bilhões de barris de óleo equivalente.

O IBP destaca, ainda, que a indústria de óleo e gás representa cerca de 17% do PIB industrial, com estimativas de investimentos de cerca de US$ 165 bilhões no Brasil. O setor deve atingir uma média de quase 400 mil postos de trabalho até 2034.
 

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21/10/2025 04:45h

Evento promovido pela CNI e Sebrae reúne empresas, pesquisadores e gestores para mapear desafios, revelar soluções e fortalecer a transição ecológica e digital no Nordeste

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Duas cidades localizadas no Nordeste brasileiro recebem a Jornada Nacional de Inovação da Indústria nesta terça-feira (21). Uma delas é Campina Grande. No município paraibano, haverá apresentação de inovações tecnológicas com identidade regional. A ideia também é promover diálogos e experiências que sirvam de inspiração para que seja criada uma rede de inovação em todo o país.

O evento será realizado a partir das 8h, no SENAI Prata, em Campina Grande. O local está situado na Rua Nilo Peçanha, 335, bairro Prata. A programação terá um formato dinâmico, com debates, paineis interativos, networking qualificado e workshops práticos. A agenda é voltada para lideranças empresariais, gestores públicos, empreendedores e atores estratégicos do ecossistema local de inovação.

CNI mantém projeção do PIB em 2,3%, mas reduz previsão de alta da indústria para 1,6%

74% dos industriais avaliam infraestrutura do Norte como regular, ruim ou péssima

A coordenadora de Inovação SENAI-PB, Fabiana Medeiros, explica que o evento tem um viés estratégico e formativo, que promove integração entre o setor produtivo, a sociedade e a comunidade acadêmica. Para ela, a iniciativa vai contribuir ainda mais para a evolução econômica do estado.

“Nós temos grandes potencialidades, arranjos produtivos locais dentro do nosso estado, onde a gente pode estar atuando e levando soluções inovadoras para essas empresas”, destaca Fabiana, que acredita que haverá uma evolução nesses setores a partir dos resultados do evento.

“A expectativa após o evento é trazer grandes negócios para a indústria paraibana. Além dos grandes negócios, o propósito é conectar os atores do ecossistema de inovação para saber as ansiedades que têm dentro do setor produtivo, para que a gente consiga fazer essa conexão com soluções inovadoras dentro do ecossistema de inovação”, acrescenta.

A jornada é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O objetivo do movimento é percorrer o país a fim de mapear desafios, revelar soluções e impulsionar conexões em torno da transição ecológica e digital. 

As inscrições para o evento em Campina Grande pode ser feitas clicando aqui 

Jornada Nacional de Inovação da Indústria em Aracaju (SE)

A outra cidade que vai receber a Jornada nesta terça-feira (21) é Aracaju. Na capital sergipana, o encontro será realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), na Avenida Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, 826, no bairro Capucho.

A programação inclui debates, cases locais e workshops práticos. O evento, que será voltado para empresas de todos os portes dos ecossistemas da região, será realizado de 7h30 às 16h.

Entre os destaques da agenda estão paineis com a temática “Desafio da transição ecológica de Sergipe”, além de workshops sobre Acesso a Recursos Financeiros para Inovar; Gestão da Inovação; e Registro de Marca.

As inscrições para o evento em Aracaju pode ser feitas clicando aqui 

Congresso Nacional de Inovação

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria começou em julho de 2025 e percorre municípios brasileiros com o intuito de identificar as melhores práticas voltadas para soluções tecnológicas e sustentáveis. Ao todo, serão 27 encontros estaduais e cinco regionais.

Trata-se de um movimento itinerante, que busca promover diálogos qualificados acerca de soluções e desafios para o cenário de inovação tecnológica no Brasil por meio da escuta ativa. Entre os participantes estão pesquisadores, representantes de deep techs, indústrias, entidades governamentais e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs).

Os resultados serão apresentados no 11º Congresso Nacional de Inovação, em março de 2026, em São Paulo. A agenda completa dos eventos pode ser conferida no site oficial da mobilização.

Confira as programações completas para os dois eventos

Campina Grande (PB)

  • 8h30:Credenciamento e abertura
  • 9h30: Painel moderado: Desafio da Transição Ecológica na Paraíba
  • 10h45: Painel moderado: Desafio da Transformação Digital na Paraíba
  • 14h: 1ª Turma – Workshop sobre Acesso ao Fomento à Inovação
  • 14h: 2ª Turma – Workshop sobre Gestão da Inovação

Aracaju (SE)

  • 07h30: Credenciamento & Networking. Conexões estratégicas
  • 08h00: Abertura Institucional / Apresentação Jornada
  • 08h30: Apresentação jornada
  • 08:40: APRESENTAÇÃO DAS AÇÕES DO ELI GRANDE ARACAJU
  • 08h50: Painel moderado: Desafio da transição ecológico de Sergipe
  • 10h:Lançamento e apresentação da agenda de Inovação do Estado - SEPLAN/Governo do Estado
  • 10h50: Painel moderado: Desafio da transformação digital de Sergipe
  • 11:50: PAINEL ELI SUMMIT ECOSSISTEMA
  • 13:0h – 14h00: Almoço
  • 14h: 1ª Turma: Workshop sobre Acesso a Recursos Financeiros para Inovar
  • 14h: 2ª Turma: Workshop sobre Gestão da Inovação
  • 14h: 3ª Turma: Workshop sobre Registo de Marca
     
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16/10/2025 04:50h

Estudo aponta gargalos em transporte, energia e saneamento e lista obras prioritárias para destravar o desenvolvimento da região

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Sete em cada dez empresários industriais avaliam a infraestrutura da Região Norte como regular, ruim ou péssima, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice, que chega a 74%, é significativamente superior à média nacional de 45%. Os dados integram o estudo Panorama da Infraestrutura – Região Norte, divulgado nesta quarta-feira (15) durante o evento Pré-COP30: O Papel do Setor Privado na Agenda de Clima, realizado em Brasília (DF).

O levantamento reúne informações sobre transportes, energia, saneamento e telecomunicações, além de propostas para melhorar a logística e a competitividade dos sete estados da região.

Para o presidente da CNI, Ricardo Alban, a Região Norte tem papel estratégico no desenvolvimento sustentável no Brasil, devido à sua vasta extensão territorial, biodiversidade e abundância de recursos naturais. No entanto, o déficit de infraestrutura é um entrave que precisa ser superado

“As deficiências em rodovias, a baixa integração energética, os entraves no transporte hidroviário e as limitações no acesso a serviços essenciais impactam a qualidade de vida e elevam os custos logísticos, desestimulando investimentos”, avalia. “Fortalecer a infraestrutura da região, com respeito aos marcos legais e ambientais, é condição indispensável para atrair investimentos e estimular o crescimento industrial”, complementa.

De acordo com o especialista em Políticas e Indústria na CNI, Ramon Cunha, o estudo pode contribuir para orientar o desenvolvimento regional. “A expectativa é que o trabalho sirva como um importante instrumento para que a sociedade, investidores e planejadores de política possam priorizar aqueles projetos de maior impacto e interesse do setor industrial. Isso tudo é fundamental para a geração de emprego, de renda, de crescimento e desenvolvimento local”, detalha.

Gargalos e prioridades

O estudo da CNI aponta que o Norte enfrenta obstáculos logísticos e estruturais que comprometem a articulação entre seus polos produtivos. Rodovias em más condições – com trechos precários ou incompletos, quase ausência de ferrovias e hidrovias com grande potencial, mas sem investimentos em dragagem, sinalização e interligações modais estão entre os principais problemas. 

Entre as obras consideradas prioritárias estão a ampliação da Hidrovia Araguaia-Tocantins, com o derrocamento do Pedral do Lourenço, e a exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial — nas bacias da Foz do Amazonas e do Pará-Maranhão. A entidade também destaca a conclusão da ponte sobre o Rio Xingu, na Transamazônica, a pavimentação do trecho central da BR-319 (Porto Velho–Manaus) e a implantação da Ferrogrão (EF-170).

“Se bem conduzidos, esses projetos podem integrar o interior da região aos mercados nacionais e internacionais, gerar emprego e renda e garantir segurança energética ao país”, afirma Alban.

Déficits em energia e saneamento

O estudo mostra ainda que a Região Norte tem o pior desempenho do país em saneamento básico. Apenas 61% da população é atendida por rede de abastecimento de água e 23% conta com rede de esgoto — o menor índice nacional. Em Roraima, o estado com melhor desempenho, 66% da população tem acesso à rede de esgotamento sanitário.

As perdas na distribuição de água chegam a 50%, acima da média nacional de 40%. Tocantins (31%) e Rondônia (37%) são os únicos estados com índices abaixo da média. O déficit estrutural compromete a instalação de novos empreendimentos e afeta diretamente a qualidade de vida da população.

Obras e investimentos

O estudo cita a recente conexão de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN) como um passo importante para reduzir o isolamento energético da região. Em 2024, o Ministério dos Transportes e o de Portos e Aeroportos autorizaram R$ 13,7 bilhões em investimentos, dos quais R$ 3,6 bilhões foram destinados ao Norte. O total efetivamente pago, incluindo restos a pagar, foi de R$ 3,8 bilhões.

Levantamento do Tribunal de Contas da União mostra que 58% das obras públicas com recursos federais na região estão paralisadas — um total de 2.207 contratos, principalmente nas áreas de saneamento e transportes.

O Novo PAC, anunciado em 2023, prevê R$ 294 bilhões em obras e serviços no Norte, dentro de um total de R$ 1,7 trilhão em investimentos no país.
Infraestrutura e transporte

A região tem frota de 7 milhões de veículos, sendo 38,5% motocicletas e 30,6% automóveis. Os aeroportos mais movimentados são os de Belém (4 milhões de passageiros em 2024) e Manaus (2,8 milhões), seguidos por Palmas, Macapá e Santarém.

A CNI defende que investimentos em transporte, energia e saneamento são fundamentais para reduzir desigualdades regionais e tornar o Norte mais competitivo.
Preparativos para a COP 30

O levantamento foi lançado durante os preparativos para a COP 30 – o principal evento mundial sobre mudanças climáticas, realizado pela Organização das Nações Unidas – que terá início no dia 10 de novembro, em Belém, capital do Pará, coração da Amazônia brasileira. 

A CNI realiza uma série de ações relacionadas à participação da indústria no fomento ao desenvolvimento sustentável. Entre elas, está a Pré-COP30: O Papel do Setor Privado na Agenda do Clima. Durante o evento, foram apresentadas as propostas oficiais da indústria para a COP30, cases internacionais de descarbonização e os desafios de infraestrutura da Amazônia Legal. 

“A promoção e o avanço, o fortalecimento da infraestrutura na Amazônia em novas bases, infraestrutura verde, é o que vai permitir o sucesso da agenda do desenvolvimento sustentável”, defendeu o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) e do Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Marcelo Thomé, durante o evento. 
 

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15/10/2025 04:55h

Ao longo da programação haverá o compartilhamento de experiências, apresentação de soluções e debates sobre como fortalecer o ecossistema de inovação

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Com o intuito de expor ideias inovadoras para fomentar as transições digitais e sustentáveis no Piauí e em todo o Brasil, a Jornada Nacional de Inovação da Indústria chega a Teresina (PI) nesta quarta-feira (15). O evento será realizado no Hub de Inovação Espaço S, no Teresina Shopping.

A Jornada é uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A caravana percorre cidades do país para valorizar soluções locais e impulsionar a inovação.

“[Em Teresina] O evento destacará os desafios e oportunidades da transição ecológica e digital, fundamentais para fortalecer a competitividade da indústria no Piauí”, pontua o analista do Sebrae no Piauí, Helder Freitas..

Ainda no estado piauiense, a Jornada vai marcar presença em Parnaíba, na sexta-feira (17). Mas antes, na quinta-feira (16), o evento será realizado no Recife (PE). A agenda prevista para o Nordeste brasileiro também vai contar com edições em João Pessoa (PB) e em Aracaju (SE), no dia 21 de outubro. Por fim, no dia 25 de novembro, representantes de todos estados da região farão balanço da primeira etapa da Jornada no encontro regional em Salvador (BA).

Em todos esses municípios, o evento contará com a participação de empresários, startups e instituições. Ao longo da programação, haverá compartilhamento de experiências, apresentação de soluções e debates sobre como fortalecer o ecossistema de inovação. Também serão apresentados painéis acerca do tema e workshops sobre Fomento à Inovação e Gestão da Inovação.

A especialista de Inovação da CNI, Marilene Castro, explica que os resultados do trabalho serão compartilhados com empresas de diversos setores, com o objetivo de fortalecer a conexão entre oferta e demanda na área.

“Vamos organizar os elementos de análise, como transição ecológica e digital, bioeconomia, inteligência artificial, descarbonização, uma gama de conteúdos, de temáticas que foram surgindo como desafios e oportunidades durante os painéis, o que permitirá traduzir a percepção das empresas em recomendações para políticas públicas, em estratégias empresariais de inovação, em recomendações para os presidenciáveis do ano que vem, e como também insumos para a defesa de interesse”, destaca.  

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Até fevereiro de 2026, devem ser realizados 27 encontros estaduais e cinco regionais. As escalas terão a participação de pesquisadores, entidades empresariais e governamentais, Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), além de representantes de indústria e de deep techs.

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria está percorrendo cidades de todo o país com o objetivo de buscar as melhores práticas em soluções tecnológicas e sustentáveis. Os resultados serão apresentados no Congresso Nacional de Inovação, previsto para março de 2026, em São Paulo. A agenda completa dos eventos pode ser conferida no site oficial da mobilização.

O que são deep techs?

A CNI define as deep techs como startups que atuam com tecnologias que têm como base conhecimentos científicos com alta complexidade de desenvolvimento. As soluções dessas companhias têm potencial para liderar mudanças, estabelecer novas indústrias e reinventar as atuais.

Atualmente, o Brasil conta com mais de 20 mil startups. Dados do Deep Tech Radar Brasil 2025, produzido pela Emerge em parceria com o Sebrae, apontam que em todo o Nordeste há 51 deep techs. Desse total, 4 estão no Piauí; 17 em Pernambuco e 1 na Paraíba. 

De acordo com o Sebrae, a transição ecológica e digital, no contexto da Jornada Nacional de Inovação da Indústria, “representa um movimento estratégico para transformar a indústria brasileira, impulsionando as empresas rumo a um modelo mais sustentável, competitivo e inovador”.
 

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14/10/2025 04:55h

Apesar da alta, indicador permanece abaixo dos 50 pontos e registra 10 meses seguidos de pessimismo entre industriais

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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu um ponto em outubro e chegou a 47,2 pontos. Apesar da alta, o indicador permanece abaixo da linha de 50 pontos, que separa confiança de falta de confiança. O setor acumula 10 meses seguidos de pessimismo. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (13).

Para o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, ainda não é possível afirmar que houve uma reversão do quadro. “O final do ano costuma ser o período mais favorável para a indústria, e isso costuma se refletir nas expectativas. Então é possível que tenha uma melhora, por conta até do período do ano, mas não necessariamente uma reversão dessa falta de confiança que a gente vem observando desde o início do ano”, explica.

O levantamento mostra que os dois componentes do índice melhoraram em outubro, na comparação com setembro. O Índice de Condições Atuais avançou 1,3 ponto, de 41,9 para 43,2 pontos, impulsionado por uma percepção menos negativa sobre o momento das empresas e da economia. Mesmo assim, o resultado segue abaixo dos 50 pontos, o que indica condições piores do que há seis meses.

O Índice de Expectativas teve alta de 2,9 pontos, a terceira consecutiva, e chegou a 49,1 pontos. O patamar mostra que os empresários continuam com perspectivas negativas para os próximos seis meses, embora menos pessimistas do que em setembro.

A CNI aponta que a leve melhora reflete uma visão menos desfavorável sobre o futuro da economia e mais positiva em relação às próprias empresas.

Juros 

De acordo com o economista-chefe da Análise Econômica, André Galhardo, a falta de confiança está relacionada à taxa de juros alta, que impacta a indústria e outros setores produtivos. “Esse nível elevado dificulta investimentos, captação de capital de giro, onera demais o custo do crédito no país e isso acaba impactando a indústria, o varejo e a economia brasileira de modo geral”, detalha. 

Galhardo pontua que, embora tenham melhorado, os índices ainda estão abaixo dos 50 pontos. “Não se trata só de uma correção depois de uma queda muito forte, a principal explicação está na trajetória da economia brasileira. Se pudéssemos dizer que essa elevação da taxa de juros provocou um vale na economia brasileira, nesse momento nós estamos escalando, saindo da parte mais baixa desse vale e mais perto agora do início do ciclo de cortes de juros do que estávamos há algum tempo”, avalia.

A explicação, segundo o especialista, é a expectativa de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) inicie um ciclo de cortes de juros já na próxima reunião, em dezembro, ou no primeiro trimestre de 2026.

Em artigo publicado recentemente no jornal O Globo, o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que os juros praticados no Brasil são uma "barreira intransponível ao desenvolvimento". "Não existe crescimento sustentável com juros estratosféricos. Não há espaço para inovação, reindustrialização e crédito acessível. O que se vê é a paralisia dos investimentos produtivos, com sequelas para toda a sociedade.", escreveu Alban. No texto, o dirigente da confederação antecipou a criação do pacto Brasil +25 — uma mobilização que reunirá empresários, trabalhadores e lideranças políticas para propor reformas e políticas de Estado voltadas a conter a escalada dos juros.

ICEI

O ICEI é uma pesquisa mensal da CNI que mede a confiança dos empresários da indústria. Nesta edição, a pesquisa ouviu 1.164 empresas entre 1º e 7 de outubro de 2025, sendo 458 de pequeno porte, 444 de médio porte e 262 de grande porte.
 

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14/10/2025 04:45h

Evento prevê troca de experiências sobre transição ecológica e digital. A programação vai contar com salas temáticas, além de workshops acerca da inovação e do acesso a mecanismos de fomento

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O Brasília (DF) recebe, nesta terça-feira (14), a Jornada Nacional de Inovação da Indústria. O movimento percorre o país para conectar pessoas, ideias, tecnologia e meio ambiente em relação à transição ecológica e digital e é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)

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No DF, o encontro será no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), localizado na Granja do Torto, a partir das 9h. Esta etapa também conta com correalização do Sistema Fibra e apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal.  

Programação

Durante o evento, haverá participação de representantes de indústrias, startups, academia e do governo. A ideia é que o momento sirva para o compartilhamento de desafios e oportunidades. Outro intuito é contribuir com a elaboração de propostas que vão nortear as políticas de inovação, a transição ecológica e a transformação digital da indústria brasileira.

A partir das 13h30, os participantes poderão escolher entre cinco salas temáticas que tratarão de temas como indústria sustentável, transformação digital, ecossistemas de inovação, futuro do trabalho e fomento à inovação. Confira:

  • Sala 1. Indústria Sustentável: Descarbonização, Transição Energética e Economia Circular

Mediador: Ludmyla Macedo de Castro e Moura – Assessora Especial da SEMA
Relator: Kadmo Côrtes - Presidente Executivo do Instituto Desponta Brasil
 

  • Sala 2. Transformação Digital: Inteligência Artificial, Big Data, Dados e IoT

Mediador: Carlos Jacobino, Presidente Sinfor DF
Relator: Ricardo Sampaio, Coordenador CIIA (SECTI DF)
 

  • Sala 3. Ecossistema de Inovação: Empreendedorismo e Startups de Impacto

Mediador: Dani Estevam, Coordenadora do Coalizão pelo Impacto
Relator: Isabela, Sebrae no DF
 

  • Sala 4. Futuro do Trabalho: Qualificação Profissional

Mediador: Ivan Alves, Secretário Adjunto SEDET-DF
Relator: Marco Secco, Diretor Geral do SENAI DF
 

  • Sala 5. Políticas Públicas de Fomento à Inovação: Marcos Legais, Incentivos Fiscais e Articulação Público-Privada

Mediador: Bruno Portela, Secretário Especial Adjunto do Ministério da Economia
Relator: Gilmar Marques, Coordenador da FAP DF

Paralelamente, o evento vai disponibilizar dois workshops voltados a funcionários de empresas, acadêmicos e público em geral. Nesses ambientes, os participantes vão tratar da gestão da inovação e do acesso a mecanismos de fomento.

Parcerias estratégicas

Na avaliação da especialista de Inovação da CNI, Marilene Castro, a  Jornada Nacional de Inovação da Indústria vai além de um ciclo de debates. “É muito mais que um evento, é uma oportunidade de fazer network, trocar experiências, conhecer soluções de ponta e construir parcerias estratégicas. As empresas presentes vão compartilhar caminhos para crescer com sustentabilidade, competitividade e tecnologia, e os participantes terão acesso a conhecimento aplicado e oportunidades reais de inovação”, destaca.

Deep techs

As deep techs – startups baseadas em inovação científica e tecnológica – terão papel fundamental na Jornada, pois são empresas baseadas em descobertas científicas, com alto grau de inovação e potencial para transformar setores inteiros. O Brasil conta hoje com mais de 20 mil startups.

De acordo com dados do Deep Tech Radar Brasil 2025, produzido pela Emerge em parceria com o Sebrae, o Distrito Federal conta com 15 deep techs.

O diretor-técnico do Sebrae, Bruno Quick, entende que essa iniciativa é uma oportunidade para alavancar a criação e o desenvolvimento de deep techs no Brasil. Para ele, o Sistema S e a CNI têm o papel fundamental de levar esse tipo de ideia para os estados e os municípios. 

“A gente enxerga uma enorme complementariedade entre o Sistema Indústria, a CNI e o SENAI, o IEL e o SESI. Todo esse sistema está cooperando hoje e esse é o epicentro que a inovação tem aqui na MEI. E a gente entende que hoje, com essa alta capilaridade do Sebrae, essa agenda estratégica e capacidade instalada do sistema indústria, a gente consegue rodar o Brasil, apresentar toda essa rede para as indústrias brasileiras”, pontua.

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria está percorrendo o Brasil em busca das melhores práticas em soluções tecnológicas e sustentáveis, que serão apresentadas no Congresso Nacional de Inovação, em março de 2026, em São Paulo. A agenda completa dos eventos pode ser conferida no site oficial da mobilização.
 

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07/10/2025 16:00h

Levantamento da CNI mostra que possível acordo sobre 1,9 mil produtos pode recuperar espaço comercial e ampliar competitividade das exportações brasileiras

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Um acordo com os Estados Unidos pode beneficiar US$ 7,8 bilhões em exportações. É o que conclui um levantamento divulgado nesta semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A análise da entidade leva em conta um acordo com os 1.908 produtos presentes na lista da Ordem Executiva de 5 de setembro. Esse recorte inclui, por exemplo, tarifas recíprocas e setoriais.

Uma nota divulgada pelo Palácio do Planalto informa que, na segunda-feira (6), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu uma ligação de Donald Trump. Lula lembrou que o Brasil é um dos três países do G20 com quem os Estados Unidos mantêm superávit na balança de bens e serviços.

Diante disso, o mandatário brasileiro pediu a retirada da sobretaxa de 40% imposta a produtos nacionais e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras. Trump, por sua vez, designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar continuidade às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, Constanza Negri, entende esse diálogo como um sinal positivo, que reforça o respeito mútuo em relação aos dois países.

"Entendemos que não existem argumentos lógicos e racionais econômicos para as exportações brasileiras estarem sendo taxadas. Hoje, nossa relação de mais de 200 anos com os Estados Unidos têm muita interdependência positiva de insumos produtivos, que vão do Brasil aos Estados Unidos e vice-versa, e que retroalimentam nossa relação, não só no âmbito comercial, mas também no de investimento”, considera.

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Em entrevista à rádio CBN nesta terça-feira (7), o CEO da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), Abrão Neto, afirmou que considera essa conversa entre Lula e Trump um passo relevante, já que cria condições para um entendimento entre as duas nações.

“Há pouco tempo, o diálogo entre os dois governos era inexistente. Agora, no mais alto nível, com o envolvimento dos dois presidentes que têm sinalizado mensagens positivas, se estabelece um começo de um processo de diálogo que nós esperamos que leve a um entendimento, leve a uma solução para reequilibrar o comércio, para voltar a permitir o crescimento de comércio e de investimentos entre as duas maiores economias das Américas”, disse Abrão Neto à emissora.

O CEO da Amcham Brasil pontuou ainda que essa mudança de cenário foi influenciada por vários fatores, com destaque para a mobilização do setor empresarial. 

Ordem Executiva

A lista de produtos compreendidos no anexo Potential Tariff Adjustments for Aligned Partners (PTAAP), anunciada pela Ordem Executiva nº 14.346, de 5 de setembro, possibilitaria isenções tarifárias capazes de atingir US$ 7,8 bilhões em exportações pelo Brasil.

A Ordem Executiva estabelece a estrutura para futuros acordos recíprocos. Além disso, prevê possíveis isenções tarifárias para 1.908 produtos, desde que sejam levados em conta compromissos relacionados a comércio e segurança.

De acordo com a CNI, o anexo abrange 18,4% do que foi exportado pelo Brasil ao mercado dos Estados Unidos em 2024. Essa taxa seria somada aos 26,2% já isentos de tarifas adicionais.

Produtos contemplados pela Ordem Executiva

Entre os produtos contemplados pela Ordem Executiva, destacam-se itens agrícolas que não são produzidos em quantidade suficiente no país norte-americano; recursos naturais não disponíveis internamente, medicamentos genéricos, insumos farmacêuticos, além de aeronaves e peças.

Vale destacar que a Ordem Executiva também determina algumas condições específicas. Em alguns casos, por exemplo, a medida só se aplica aos produtos descritos de forma detalhada. Já em outras situações, limita-se a artigos de aviação civil e seus componentes.

O presidente da CNI, Ricardo Alban, entende, porém, que há margem para negociação. “O que está em jogo não é um ganho extra para o Brasil, mas a recuperação de espaço comercial. A possibilidade de integrar o anexo significa devolver previsibilidade e competitividade às nossas exportações, corrigindo distorções que afetam diretamente a indústria e o emprego no país”, destaca.  

A CNI também aponta que, dos 1.908 produtos em questão, o Brasil exportou 526 para os Estados Unidos, que somam 819 produtos no detalhamento de dez dígitos do código norte-americano. Entre os itens mais relevantes estão café, cacau, frutas tropicais e produtos metálicos.

Missão em Washington

Nos dias 3 e 4 de setembro, a CNI liderou uma missão empresarial a Washington (EUA), com o objetivo de abrir canais de diálogo e contribuir com as negociações para reverter ou reduzir o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A comitiva reuniu cerca de 130 empresários, dirigentes de federações estaduais e representantes de associações industriais.

A agenda incluiu reuniões no Capitólio, encontros bilaterais com instituições parceiras, plenária com representantes do setor público e privado dos dois países e audiência pública na US International Trade Commission, no âmbito da investigação aberta pelo governo americano contra o Brasil, com base na Seção 301 da Lei de Comércio de 1974. O processo avalia práticas comerciais em áreas como comércio digital, serviços de pagamento, tarifas preferenciais, etanol e questões ambientais.
 

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01/10/2025 04:45h

Oportunidades estão distribuídas em 24 estados e no DF; só no Rio de Janeiro, são quase 10 mil vagas gratuitas. Modalidades presenciais, semipresenciais e à distância oferecem flexibilidade para estudantes e trabalhadores

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) abriu 48.576 vagas em cursos gratuitos e pagos, disponíveis em diversas áreas de formação profissional. As oportunidades incluem cursos técnicos, de qualificação, aperfeiçoamento e aprendizagem industrial, tanto presenciais quanto online.

Das vagas ofertadas, 12.746 estão distribuídas entre escolas do SENAI em diferentes estados, enquanto outras 35.830 estão disponíveis na plataforma Futuro.Digital, marketplace educacional, que reúne opções de curta e média duração, extensão, graduação, pós-graduação, MBA, além de micro e minicursos. Ao todo, são 137 turmas presenciais, 110 semipresenciais e 984 a distância (EAD), oferecendo opções flexíveis para que o estudante possa escolher onde e quando aprender.

Para a coordenadora de Operações da Educação Profissional e Superior do SENAI Nacional, Carla Abigail Araújo, a ampliação da oferta de vagas está diretamente ligada à demanda crescente da indústria por profissionais qualificados. “A grande oferta de vagas no SENAI neste semestre é uma resposta direta à necessidade urgente da indústria brasileira por profissionais qualificados, para impulsionar seu crescimento e seu processo de modernização. Com isso, o SENAI expandiu novas áreas para que consiga contribuir para a empregabilidade dos nossos alunos e, principalmente, para a confiança no setor produtivo”, destacou.

Segundo a coordenadora, esse alinhamento entre cursos e necessidades do mercado é feito com base no Mapa do Trabalho Industrial, estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que aponta áreas estratégicas para o país, como digitalização, tecnologia da informação, automação, mecatrônica e também setores tradicionais, como metalmecânica, logística e construção civil. Além disso, o SENAI está expandindo a oferta em energias renováveis, acompanhando o avanço da economia verde.

Carla também ressaltou os investimentos do SENAI em educação a distância e em tecnologias imersivas para qualificação profissional. “Muitos jovens e trabalhadores estão buscando uma requalificação e estão procurando a modalidade à distância. Com isso, o SENAI vem investindo na expansão e na qualificação do EAD, por meio de tecnologias imersivas, uma prática no ambiente online, com laboratórios virtuais, simuladores, onde cada vez mais os nossos cursos exigem a prática, mas são pioneiros nessa utilização de tecnologias, o que possibilita a aproximação do processo de ensino e aprendizagem dos nossos alunos com a realidade da indústria”, completou.

Vagas em destaque

Os destaques ficam para o Rio de Janeiro, com 9.976 vagas gratuitas em áreas como automotiva, petróleo e gás, refrigeração e tecnologia da informação; Tocantins, com 1.085 vagas; Mato Grosso, que soma 480 vagas; Sergipe, com 780 oportunidades; e o Amapá, que abre 425 vagas.

Confira as oportunidades em cada estado:

Amapá

O SENAI-AP abriu 425 vagas em cursos como agente de produção e consumo sustentável, almoxarife, assistente contábil-financeiro, instalador de sistemas fotovoltaicos, instalador hidráulico, operador de computador, operador de logística portuária e operador de processos de distribuição logística, entre outros. As oportunidades incluem cursos presenciais e semipresenciais de qualificação profissional.

Mato Grosso

O SENAI-MT oferece 480 vagas em cursos de assistente administrativo com informática, climatização residencial, comandos elétricos, eletricista automotivo, marceneiro de móveis planejados, mecânico de refrigeração, mestre de obras da construção civil, promotor de vendas, torneiro mecânico e trilha de inteligência artificial, entre outros. As oportunidades abrangem cursos técnicos, de qualificação profissional, aperfeiçoamento e formação continuada.

Rio de Janeiro

O SENAI-RJ disponibiliza 9.976 vagas gratuitas em cursos de qualificação profissional em áreas como automotiva, energias renováveis, mídias impressas e digitais, petróleo e gás, refrigeração e tecnologia da informação. São 509 turmas em diferentes formatos (presencial, semipresencial e EAD). As inscrições devem ser feitas presencialmente.

Sergipe

O SENAI-SE tem 780 vagas em cursos como assistente de recursos humanos, auxiliar de eletricista, comandos elétricos, desenhista técnico de edificações, eletricista, marceneiro de móveis, marketing digital, mecânico de refrigeração e climatização, modelista de roupas, montador e reparador de computadores, pintor de automóveis, além de Word e Excel avançados. As oportunidades são para 27 cursos gratuitos, presenciais e semipresenciais, nos turnos da manhã, tarde e noite.

Tocantins

O SENAI-TO abriu 1.085 vagas em cursos como Excel avançado, auxiliar de laboratório químico e microbiológico, padeiro, pintor de obras imobiliárias, entre outros. Desse total, 685 vagas são para 27 cursos presenciais em diferentes turnos, e 400 vagas são para 4 cursos EAD.

O SENAI orienta os interessados a verificarem as informações detalhadas — como preços, carga horária e certificação — diretamente nos canais digitais das unidades estaduais e na plataforma Futuro.Digital.

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