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Encontro em Rio Verde (GO) terá programação gratuita sobre produtividade, redução de custos, descarbonização e digitalização industrial

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A cidade de Rio Verde (GO) receberá, no dia 16 de setembro, a Jornada Nacional de Inovação da Indústria. A iniciativa é promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

O encontro será realizado na sede do SESI/SENAI de Rio Verde (Rua Guanabara, 217 – Setor Pausanes) e reunirá empresários, startups, pesquisadores e lideranças do setor para debater tendências, apresentar soluções práticas e coletivas para a transição ecológica e digital da indústria, além de fomentar parcerias estratégicas que impulsionem a competitividade industrial.

De acordo com o presidente do Conselho Temático de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Fieg, Luciano Lacerda, a etapa de Rio Verde deve priorizar resultados concretos. “Esse evento reunirá quem decide e quem faz, olhando para problemas reais de negócio: produtividade, redução de custos, descarbonização e lançamento de novos produtos. E teremos painéis curtos, cases de quem já entregou o resultado, networking que vira parceria e workshops práticos focados em gestão e fomento da inovação. Isso é um ponto muito importante. É sair com encaminhamento concreto e não só com cartão de visita”, afirma.

Os setores com maior destaque no encontro serão agronegócio, alimentos, bioenergia, logística, construção e materiais, tecnologia, saúde e biotecnologia. Entre os temas debatidos estarão indústria 4.0, eficiência energética, descarbonização, economia circular, qualificação profissional, além de caminhos de financiamento para tirar projetos do papel.

Para Lacerda, a Jornada é uma oportunidade para conectar demandas reais a soluções concretas. “Minha sugestão: venha com desafio claro – ‘quero reduzir o consumo de energia’, ‘preciso digitalizar a operação’, ‘vou lançar um produto com menor pegada de carbono’. Com o objetivo definido, a chance de sair com parceiro, projeto e próximo passo é muito maior. É uma oportunidade de conectar demanda real a solução concreta e acelerar a transição ecológica e digital da nossa indústria. Acredito nisso e vou estar lá para construir conjunto com vocês. Vamos fazer a inovação acontecer”, orienta.

Jornada Nacional de Inovação da Indústria: etapa de Rio Verde (GO)

A programação prevê painéis sobre os desafios da transição ecológica e da transformação digital em Goiás, além de dois workshops (acesso ao fomento à inovação no Brasil; e gestão da inovação).

As inscrições são gratuitas e com vagas limitadas. No ato da inscrição, o participante pode escolher entre três modalidades: acompanhar toda a programação (manhã e tarde), participar apenas do turno da manhã, com palestras e painéis de discussão, ou se inscrever exclusivamente nos workshops da tarde, escolhendo uma das duas temáticas disponíveis. Inscreva-se aqui.

A edição de Rio Verde (GO) tem apoio do Sindicato da Indústria Metalúrgica, Mecânica e Material Elétrico do Sudoeste Goiano (Simesgo), Sebrae Startups e do Pacto Goiás pela Inovação.

Jornada Nacional de Inovação da Indústria: agenda de setembro

A Jornada Nacional de Inovação está percorrendo o Brasil em busca das melhores práticas em soluções tecnológicas e sustentáveis, que serão apresentadas no Congresso Nacional de Inovação, em março de 2026, em São Paulo.

Além de Rio Verde (GO), em setembro, a caravana passará por outros municípios das regiões Centro-Oeste e Nordeste. Confira a agenda:

  • Anápolis (GO):18 de setembro;
  • Feira de Santana (BA): 22 de setembro;
  • Maceió (AL): 23 de setembro;
  • Vitória da Conquista (BA): 24 de setembro.

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Automação, reaproveitamento de resíduos e economia circular foram destaques em encontro Jornada Nacional de Inovação da Indústria em Sinop

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A cidade de Sinop (MT) recebeu, na terça-feira (2), encontro da Jornada Nacional de Inovação da Indústria, iniciativa promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT).

O encontro reuniu empreendedores, gestores e representantes do ecossistema de inovação em um dia de palestras, painéis e workshops voltados a temas estratégicos para a indústria local.

A programação contou com debates sobre transformação digital, logística industrial, transição ecológica, acesso a fomento para inovação e gestão empresarial. O objetivo foi aproximar empresas, especialmente micro e pequenas, a ferramentas e estratégias que fortaleçam a competitividade frente às novas demandas do mercado.

Mais do que falar de futuro, o evento mostrou que o Mato Grosso já vive essa transformação. Exemplos chamaram a atenção. A empresa local Thonet Interiores, por exemplo, está mudando a forma de produzir móveis planejados. Ao automatizar sua fábrica, a empresa reduziu a dependência da marcenaria tradicional, com reaproveitamento de resíduos.

Outro caso de destaque foi o da Giacomelli & Filhos, que construiu um ciclo sustentável “dos sonhos”, na avaliação do especialista em Políticas e Indústria da CNI, Rafael Grilli. A empresa planta soja e milho, transforma a produção em bioenergia e ainda utiliza os resíduos para alimentar o gado. “É um ciclo que se fecha de forma brilhante”, comentou.

As surpresas não pararam por aí. Os participantes também conheceram tecnologias capazes de mudar realidades, como a impressão 3D de casas, erguidas do zero em menos de dois dias.

“O evento mostrou um estado que está realmente abraçando a transformação tecnológica e sustentável de forma impressionante”, avaliou Grilli. “O que fica claro é que Mato Grosso está se consolidando como uma referência nacional em inovação, unindo duas grandes fortalezas, a indústria e o agronegócio. É o Brasil que inova e que se transforma”, destacou.

Avanços e desafios da inovação no estado

Os debates também revelaram desafios enfrentados pelos empresários locais. “Os empresários foram bem diretos sobre os problemas que enfrentam, como a falta de incentivos fiscais, muita burocracia para conseguir recursos para a inovação e a concorrência desleal, porque a fiscalização não trata todos os negócios de forma equânime. Na parte digital, a conversa foi bastante intensa. Por um lado, a inteligência artificial já está fazendo milagres. Tem processos que antes demoravam 15 dias e que hoje se resolvem em cerca de meia hora. Por outro lado, está difícil encontrar gente qualificada para colocar essas tecnologias para funcionar no nível da empresa”, explicou Rafael Grilli.

Jornada Nacional de Inovação da Indústria

Na região Centro-Oeste, Mato Grosso foi o primeiro estado a receber a jornada. Serão seis encontros que irão dialogar sobre a transição ecodigital. Além de Sinop, a caravana da passará por cidades de Goiás, do Mato Grosso do Sul e por Brasília (DF). O encontro regional está marcado para os dias 29 e 30 de outubro, em Goiânia (GO).

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria começou em julho de 2025 e termina em março de 2026, no 11º Congresso de Inovação da Indústria. Neste período, o movimento itinerante percorrerá as 27 unidades da federação para conhecer novas tecnologias com identidade regional, promover diálogos e criar uma rede inovação no país.

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27/08/2025 11:50h

Primeira cidade do Nordeste a receber a Jornada Nacional de Inovação promove integração entre setor produtivo, universidades e startups

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Ilhéus foi a primeira cidade do Nordeste a receber a Jornada Nacional de Inovação da Indústria, iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O evento reuniu empresas, especialistas, instituições de ensino e empreendedores em torno da transição ecológica e digital, destacando o potencial produtivo da região cacaueira.

De acordo com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), apoiadora da iniciativa, a edição superou as expectativas ao reunir cases de sucesso e promover conexões estratégicas para os setores locais.

“A Jornada da Inovação em Ilhéus foi um evento extremamente positivo. Tivemos a presença de empresários, pesquisadores, estudantes e lideranças do sul da Bahia, o que foi extremamente interessante para a região, pois discutimos a inovação como esse motor de desenvolvimento e transformação. O encontro superou as nossas expectativas ao proporcionar um espaço de troca de ideias, aproximação com as demandas da indústria e construção de soluções práticas para o desafio do setor produtivo”, avaliou Alexandre Regis, gerente de Relações Institucionais do Sistema FIEB na região sul da Bahia.

Segundo Regis, a iniciativa reforçou o papel estratégico da inovação para diferentes segmentos produtivos da região. “A jornada reforça a visão de que a inovação é estratégia para o fortalecimento das cadeias produtivas tradicionais, como a do cacau, e também para as novas frentes, como a bioeconomia. Ao aproximar empresas, instituições de pesquisa e governo, conseguimos criar um ecossistema que acelera o desenvolvimento de tecnologias, processos e modelos de negócio mais sustentáveis e competitivos”, acrescentou.

Regis destaca que a FIEB pretende dar continuidade às articulações iniciadas na Jornada Nacional de Inovação da Indústria. “Vamos fortalecer parcerias com universidades, centros de pesquisa e órgãos públicos, estimando projetos colaborativos que transformem ideias em resultados concretos. Além disso, vamos ampliar a oferta de capacitação e consultorias voltadas para a inovação, apoiar startups e incentivar empresas a acessarem linhas de financiamento para projetos tecnológicos. A meta é transformar a energia mobilizada em Ilhéus em oportunidades reais de transformação da região”, afirmou o gestor.

A programação contou com palestras, debates e apresentações de empresas locais que já aplicam soluções inovadoras, como a Daten, referência em tecnologia; a Natucoa, que desenvolve cosméticos naturais a partir do cacau; e a Ju Arléo Chocolates, que alia tradição familiar e sustentabilidade.

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria seguirá percorrendo o Brasil até março de 2026. Os resultados de todo o percurso serão apresentados no 11º Congresso de Inovação da Indústria, que acontecerá nos dias 25 e 26 de março de 2026, em São Paulo.

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30/07/2025 03:00h

Nova regra da Receita Federal elimina prazo de 60 dias e busca agilizar emissão de notas e integração com sistemas fiscais

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A Receita Federal passou a exigir que todas as empresas — exceto os Microempreendedores Individuais (MEI) — definam o regime tributário no momento exato da abertura do CNPJ. A medida vale para microempresas, empresas de pequeno porte, além de médias e grandes companhias.

Com a publicação da Nota Técnica nº 181/2025, os novos empreendimentos devem escolher entre os regimes do Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real já no ato de formalização.

Antes da mudança, os empresários tinham até 60 dias após a abertura para tomar essa decisão. Agora, a escolha passa a ser obrigatória desde o início, o que torna o processo mais ágil e totalmente integrado ao Sistema de Registro e Legalização de Empresas (SRLE).

Segundo a Receita, a nova regra tem como objetivo acelerar a emissão de notas fiscais e evitar retrabalho nos sistemas tributários. No caso do Simples Nacional, por exemplo, o empresário poderá emitir notas imediatamente após o registro da empresa.

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24/07/2025 01:00h

Evento gratuito do Sebrae acontece de 23 a 25 de julho, com 70 atividades voltadas a agentes públicos e representantes de governos. Inscrições estão abertas

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O Sebrae promove em Brasília, de 23 a 25 de julho, a edição de 2025 do “Transformar Juntos”. O evento ocorre no hotel Royal Tulip, é gratuito e aberto ao público. A programação conta com 70 atividades focadas no tema central deste ano: sustentabilidade, inovação e desenvolvimento territorial.

A iniciativa é voltada principalmente para agentes de desenvolvimento, gestores públicos e representantes de prefeituras e governos estaduais. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial ou diretamente no local do evento.

O diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick, afirma que o encontro tem como objetivo o compartilhamento de tecnologias, recursos e conhecimentos com o poder público, oferecidos pelo Sebrae e parceiros. “Aqui a gente pega as principais políticas disponíveis no Brasil e tenta não só articular e mobilizar, mas como instrumentalizar, colocar à disposição desses gestores que fomentam o empreendedorismo, melhoram o ambiente, estimulam a economia local — é dar as condições para que a economia flua.”

O ministro do Turismo, Celso Sabino, também destaca a relevância da iniciativa. “Um evento como esse reforça as nossas ações na área da sustentabilidade, da resiliência. O Brasil hoje tem um diferencial competitivo muito grande nessa direção, na utilização responsável e solidária dos nossos recursos humanos. E o Sebrae tem sido um grande parceiro no fortalecimento dessas cadeias produtivas”. 

Programação

Durante os três dias, palestras e oficinas abordarão temas cruciais para o avanço do país, como boas práticas de desenvolvimento territorial, atuação conjunta, associativismo, bancos comunitários e moedas sociais.

Entre os palestrantes confirmados, estão Leandro Grass, presidente do IPHAN; Everton Santos, diretor de Normas e Sistemas do Ministério da Gestão e Inovação (MGI); e o prefeito de Maringá, Silvio Barros.

A programação também promoverá discussões aprofundadas sobre transição energética justa, resiliência climática e cidades inteligentes. O empreendedorismo como política de governo e a inteligência artificial também serão destaques.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, acredita que a sustentabilidade — pauta principal da edição deste ano — deve ser o pilar central da economia. “Nós não podemos mais imaginar a abertura de uma economia, seja ela pequena ou grande, que não esteja consolidada no conceito da sustentabilidade. Uma economia agressiva, por natureza, já nasce sem possibilidade de crescimento. A sustentabilidade é um conceito consagrado, principalmente no modelo da pequena economia brasileira”.

Novidades

A edição de 2025 contará com um painel especial com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que discutirá os recursos da educação, com foco no programa Dinheiro Direto na Escola. 

Outra novidade é o empório de expositores, com produtos para exposição e venda com Indicação Geográfica de diversas regiões do Brasil. 

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22/07/2025 02:00h

O resultado é 23% superior ao do mesmo período do ano passado, aponta Sebrae

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O cenário empreendedor brasileiro encerrou o primeiro semestre de 2025 com a abertura de 2,6 milhões de novos pequenos negócios. Segundo levantamento do Sebrae, o resultado representa um crescimento de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior, que contabilizou cerca de 2,2 milhões.

Os microempreendedores individuais (MEIs) lideraram a expansão, ao representarem 77,3% das novas aberturas e registrarem aumento de 24,5% em relação ao primeiro semestre de 2024. Já as microempresas (MEs) e empresas de pequeno porte (EPPs) totalizaram, respectivamente, 18,6% e 4,1%, com crescimento conjunto de 17% na comparação anual.

Liderança regional

Entre os estados com maior crescimento na abertura de MEIs, destacam-se Piauí (37,6%), Amazonas (37,5%) e Sergipe (34,2%). Enquanto no segmento de microempresas e empresas de pequeno porte, os destaques foram Ceará (59,6%), Amazonas (42,1%) e Rio Grande do Sul (29,8%).

Setores

Em junho deste ano, o setor de Serviços manteve-se como o principal vetor de geração de novos negócios, sendo responsável por 63,1% das aberturas, seguido pelo Comércio, com 21,5%, e pela Indústria de Transformação, com 7,6%. 

Ao analisar a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAEs) com maior número de registros em junho de 2025, observa-se a seguinte distribuição:

MEI – Atividades com maior número de registros (junho/2025)

Atividade Econômica Registros Participação
Transporte rodoviário de carga 20.645 7,1%
Atividades de malote e de entrega 20.527 7,1%
Atividades de publicidade 17.866 6,1%

MPE – Atividades com maior número de registros (junho/2025)

Atividade Econômica Registros Participação
Atenção ambulatorial executada por médicos e odontólogos 5.649 6,5%
Serviços combinados de escritório e apoio administrativo 4.344 5%
Atividades de profissionais de saúde (exceto médicos/odontólogos) 4.158 4,8%
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15/06/2025 00:50h

Região Sudeste lidera número de registros; serviços é o setor mais buscado

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O Brasil acaba de registrar mais de 23 milhões de empresas em funcionamento, segundo a Receita Federal. Desse total, metade — 12.017.846 — são Microempreendedores Individuais (MEIs). Dados que confirmam o MEI como a principal forma de abertura de empresas no país. A modalidade MEI passou a vigorar a partir de julho de 2009, com a sanção da Lei Complementar 128/2008

De acordo com o Painel de Dados do Governo Federal, atualmente existem 23.452.457 empresas ativas no Brasil. Destas, 12.713.060 são MEIs, distribuídas da seguinte forma por região:

  • Sudeste: 11.805.746 empresas, sendo 6.594.072 MEIs
  • Sul: 4.561.268 empresas, sendo 2.369.192 MEIs
  • Nordeste: 3.825.904 empresas, sendo 2.071.798 MEIs
  • Centro-Oeste: 2.139.409 empresas, sendo 1.113.089 MEIs
  • Norte: 1.119.482 empresas, sendo 564.899 MEIs

Novos negócios abertos em 2025

Segundo o Painel de Abertura de Pequenas Empresas do Data Sebrae, 1.792.342 novos MEIs foram registrados em 2025, dentro de um total de 2.384.864 pequenos negócios (entre MEI, ME e EPP) abertos no país. Em 2024, os números foram ainda maiores: 3.144.185 novos MEIs, entre 4.323.199 pequenas empresas abertas.

Os principais setores de atividade para novos MEIs, em ordem decrescente, são: serviços, comércio, indústria, construção e agropecuária.

 

Fonte: Sebrae

Abertura de MEIs por região em 2025

  • Sudeste: 902.906 MEIs (com destaque para São Paulo, que representa 57,04%)
  • Sul: 340.469 MEIs (Paraná responde por 36,79%)
  • Nordeste: 285.451 MEIs (Bahia concentra 28,23%)
  • Centro-Oeste: 172.490 MEIs (Goiás lidera com 44,64%)
  • Norte: 91.023 MEIs (Pará se destaca com 38,63%)


 

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06/01/2025 00:02h

Com o reajuste do salário mínimo, a taxa paga por MEIs passa para R$ 75,90 e pode chegar até R$ 81,90, a depender da atividade exercida

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A partir deste mês de janeiro, o valor recolhido mensalmente pelos Microempreendedores Individuais (MEIs) passa para R$ 75,90 e pode chegar a até R$ 81,90, a depender da atividade exercida. Isso ocorre porque houve aumento do salário mínimo, de R$ 1.412 para R$ 1.518, com ganho de 7,5% acima da inflação. Com isso, alguns benefícios sociais e cobranças também são reajustados, como o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI).

O DAS-MEI terá um novo valor porque ele inclui o valor referente à contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), custo que representa 5% do salário mínimo para MEI mais R$ 1 para quem exerce atividades sujeitas ao pagamento de ICMS e R$ 5 para aqueles que exercem atividades sujeitas ao ISSQN.

Para o MEI Caminhoneiro, o valor do DAS mensal será entre R$ 182,16 e R$ 188,16, de acordo com o tipo de produto transportado e local para onde é destinado, segundo informações do Sebrae.

DAS-MEI O pagamento do DAS-MEI é obrigatório e ocorre todo dia 20 de cada mês. E deve ocorrer mesmo que o microempreendedor individual não esteja atuando.

Pela guia de pagamento são recolhidos os impostos de ICMS e ISS, além da contribuição ao INSS.

Por meio da contribuição obrigatória, o trabalhador dessa modalidade tem direito a vários benefícios previdenciários, como aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte, aposentadoria por idade e auxílio-reclusão para seus familiares.

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02/11/2024 20:00h

Ao todo, esses empreendimentos devem R$ 26,7 bilhões à Receita Federal e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Saiba como regularizar os negócios

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Mais de 1,8 milhão de microempreendedores individuais (MEIs), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) podem ser excluídos do Simples Nacional por inadimplência a partir de 1° de janeiro de 2025. Ao todo, esses empreendimentos devem R$ 26,7 bilhões à Receita Federal e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Do total de inadimplentes, 1.121.419 são MEIs e 754.915 são MEs ou EPPs. Mas, segundo a Receita, apesar de serem apontados como a maioria dos devedores, eles não são a totalidade, já que outros perfis de empresas também possuem débitos com os órgãos federais.

Como regularizar

Para evitar a exclusão do Simples Nacional em 2025, o contribuinte deve regularizar todos débitos, por meio do pagamento à vista ou parcelado, dentro de 30 dias a contar da data de ciência do Termo de Exclusão do regime Simples Nacional e os respectivos Relatórios de Pendências.

Os documentos foram disponibilizados pela Receita entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro no Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional e MEI (DTE-SN), acessível pelo Portal do Simples Nacional. Também é possível acessar pelo Portal e-CAC da Receita Federal, com a senha do gov.br, desde que possua conta nível prata, ouro ou certificado digital.

O analista de políticas públicas do Sebrae Edgard Fernandes recomenda sempre manter os tributos em dia e acompanhar a evolução do faturamento para um eventual estouro do limite de enquadramento do Simples Nacional.

“A exclusão do Simples Nacional é um evento crítico que pode impactar toda a operação da empresa. A partir da exclusão, a empresa deve optar por outro regime tributário que tem complexidades operacionais e cargas tributárias maiores daquela que a empresa já está operando. Então, não deixe para a última hora. Procure seu contador ou o Sebrae para maiores informações”, orienta.

As empresas e os MEIs que regularizarem todas as pendências dentro do prazo não serão retirados do Simples Nacional e o Termo de Exclusão será considerado sem efeito. 

O Simples Nacional é um regime de tributação que unifica o pagamento de impostos devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), o Imposto Sobre Serviços (ISS), além de outros tributos estaduais, municipais e a contribuição patronal para Previdência.

Contestação

Se o empreendedor verificar que a cobrança referida no Termo de Exclusão está errada, é possível contestá-la junto ao Delegado de Julgamento da Receita Federal. Para isso, é preciso acessar o sistema Processos Digitais no Portal e-CAC, clicar em ‘Solicitar serviço via processo digital’, selecionar a área SIMPLES NACIONAL e MEI e o serviço ‘Contestar a exclusão de ofício do Simples Nacional’. 

Para cada impugnação, é preciso abrir um processo específico. Os detalhes estão disponíveis no site da Receita Federal.

Saiba mais no link.

MEI 2024: não houve exclusão de atividades, esclarece Sebrae

Limite MEI: votação da ampliação do teto não é de interesse do governo, diz relator de PLP

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11/10/2024 04:00h

Notícia sobre a exclusão de 34 atividades do MEI foi desmentida pela instituição, em entrevista exclusiva ao Brasil 61

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Uma informação falsa de que 34 atividades foram excluídas da categoria Microempreendedor Individual (MEI), em 2024, foi desmentida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). 

Em entrevista exclusiva ao Brasil 61, a analista de desenvolvimento territorial do Sebrae Helena Rego explicou que as pessoas podem confundir a ocupação do MEI com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).

“É importante informar que não houve qualquer exclusão de atividades do MEI em 2024. Vale a pena um esclarecimento com relação às ocupações do MEI. A CNAE, que é a Classificação Nacional de Atividades Econômicas, pode causar alguma confusão, mas o que vale para a formalização do MEI é a ocupação, que se baseou na Classificação Brasileira de Ocupações, a CBO. O que prevalece e no que as pessoas efetivamente se formalizam é a ocupação, que é o que realmente a pessoa faz.”

Ao se formalizar, o MEI deve escolher uma ocupação principal, além de outras 15 secundárias, o que permite diversificar os serviços e se adaptar às mudanças de mercado. A ocupação principal determina as obrigações tributárias e legais do microempreendedor, enquanto as secundárias devem estar alinhadas ao foco principal da empresa. Essas 16 ocupações devem fazer parte do guarda-chuva de atividades econômicas do CNAE MEI.

Minha ocupação não pode ser MEI. E agora?

Se a atividade que o microempreendedor exerce não está contemplada pelo CNAE MEI, é necessário abrir outro tipo de empresa. Uma microempresa (ME), por exemplo, permite um faturamento anual de até R$ 360 mil e a contratação de até nove funcionários.

Também é possível alterar a atividade do MEI. O processo é feito pelo Portal do Empreendedor, com os seguintes passos:

  • Clique em “Alterar Dados”;
  • Entrar com a senha do gov.br;
  • Atualizar as informações necessárias;
  • Confirmar as alterações;
  • Imprimir ou salvar o Certificado da Condição do Microempreendedor Individual (CCMEI) atualizado.

O gerente de soluções do Sebrae Eduardo Curado destaca os benefícios do MEI estar regularizado.

“A formalização permite que os trabalhadores ou empresários tenham acesso aos benefícios sociais, como aposentadoria, seguro-desemprego, licença-maternidade, auxílio-doença. Outra questão também é a credibilidade e acesso ao crédito. Empresas regularizadas ou formalizadas têm mais facilidade para acessar crédito e financiamento em instituições financeiras, seja pública ou privada. Além disso, ela aumenta a sua credibilidade perante os clientes e fornecedores.”

Outros benefícios, segundo o gerente de soluções do Sebrae, incluem poder emitir nota fiscal e, consequentemente, poder vender para outras empresas, além de ter segurança jurídica, uma vez que as atividades passam a ser reguladas por contratos e leis específicas.

Reforma tributária: Senado deve intensificar discussões com foco no Simples Nacional

Novas regras para MEIs emitirem notas fiscais estão em vigor

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