LOC.: Enquanto muitos dos parlamentares foram liberados dos compromissos presenciais no Congresso, em Brasília, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) continua trabalhando na discussão dos textos que regulamentam a Reforma Tributária. E outubro será um mês cheio.
O presidente da CAE, senador Izalci Lucas (PL-DF), terá reuniões e audiências públicas previstas para todas as semanas do próximo mês, começando pela discussão do Simples Nacional.
TEC/SONORA: senador Izalci Lucas (PL-DF)
“Nós estamos fazendo audiências públicas sobre diversos temas. Dia primeiro dia será sobre a cesta básica nacional para colocar com a redução de produtos. Esse é o nosso papel, nós estamos ouvindo e vamos discutir também sobre o Simples Nacional, a questão do crédito. Várias reivindicações estão sendo feitas e a gente vai avaliar para encaminhar no final o nosso relatório.”
LOC.: Os trabalhos estão sendo acompanhados de perto pelas federações estaduais do comércio e pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). A Fecomércio-DF — que representa 234 mil CNPJs do setor de comércio de bens, serviços e turismo no Distrito Federal — tem participado dessas reuniões.
O presidente da instituição, José Aparecido Freire, destaca os principais pontos que ainda podem ser alterados nos textos da regulamentação.
TEC/SONORA: José Aparecido Freire, presidente Fecomércio-DF
“A CNC juntamente com todas as federações do Brasil trabalha na discussão e análise e adaptação da estrutura das questões tributárias. Inúmeras emendas ainda podem ser apresentadas para trazer à realidade a capacidade competitiva do setor de comércio, bens e serviços, principalmente no que tange à contratação de pessoas e dos serviços.”
LOC.: Uma das críticas da Fecomércio-DF ao texto da Reforma está justamente na simplificação do sistema, que para o presidente da instituição, não atinge o que é proposto. Já que as empresas optantes pelo Simples — pequenas, micro e empresas de pequeno porte — passarão a trabalhar em um sistema de tributação normal, o que vai gerar um aumento na carga tributária.
A reunião marcada para dia primeiro de outubro na CAE vai tratar também de assuntos relacionados à Zona Franca de Manaus e áreas de livre comércio.
Reportagem, Livia Braz