27/11/2024 00:05h

Especialista acredita que o setor — que é considerado o mais sustentável do planeta — será o grande responsável por atender as necessidades de créditos do mercado regulado

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A exemplo do que já vem sendo feito no exterior, o projeto de lei que regula o mercado de carbono no Brasil está prestes a ser sancionado. Um marco importante para o país, líder na produção de energia limpa e promissor no mercado mundial de créditos de carbono. Para o advogado especialista em agronegócio, Albenir Querubini, uma lei fundamental para que o Brasil possa despontar no cenário mundial. 

“A aprovação do mercado regulado de carbono no Brasil coloca nosso país em pé de igualdade com tendências que já estão sendo adotadas por diversas economias mundiais, a exemplo da União Europeia. Nesse sentido, o país tem a ganhar com negócios.”

O mercado de carbono é um sistema pelo qual as empresas e os setores que emitem carbono possuem metas estipuladas e, para atingi-las, precisam fazer compensações. No Brasil, o sistema usado é o  Cap and Trade — onde  são mantidas relações jurídicas onerosas, estabelecidas quantidades máximas aos agentes regulados poluidores e empresas com volumes inferiores podem vender seus excedentes. Além disso, o mercado regulado pode se valer dos créditos ambientais gerados pelo chamado mercado voluntário. E é aí que entra o setor que mais pode colaborar, o agro.

O agro no mercado voluntário

Querubini, além de especialista em agronegócios, também é professor universitário e estudioso da área agrícola. Ele explica que o agronegócio brasileiro é o mais sustentável do planeta — o que justifica ele não ter sido inserido no mercado regulado. Mas alerta que isso não significa que todo o agro ficará fora desse mercado.

“O agro não é só a parte produtiva, envolve também as empresas, os setores industriais que se relacionam diretamente com a sociedade como um todo. Algumas empresas que atuam no segmento do agronegócio vão acabar participando do sistema regulado.”

Com relação à geração de créditos de carbono, o setor deve despontar no cenário nacional e mundial. 

“O agro brasileiro já é um grande gerador de serviços ambientais, através do grande grau de preservação de florestas, técnicas de manejo sustentável do solo e também proteção da biodiversidade. Nesse aspecto, o agro brasileiro é um modelo para o restante do mundo e entendemos que seu grande papel é esse, de gerador de serviços ambientais. Especialmente por créditos ambientais gerados a partir do sistema voluntário, que depois podem abastecer justamente as necessidades do mercado regulado.”

Desenvolvimento sustentável

Regulamentar o mercado de carbono faz parte de um objetivo maior, não apenas do Brasil, mas de todo o planeta: a descarbonização. As metas ambiciosas firmadas nos acordos internacionais precisam ser cumpridas, e para isso, todo movimento de redução de gases nocivos é válido. E é no campo que as boas práticas podem ser ainda mais aperfeiçoadas e terem melhores resultados. 

“O setor agropecuário brasileiro vai ser, com certeza, o que mais vai se beneficiar da venda de créditos de carbono. Inclusive, o avanço da implementação desse sistema de mercados regulados vai impulsionar práticas agrícolas mais sustentáveis, a exemplo de sistemas agroflorestais, manejo de pastagem de forma regenerativa, agricultura de baixo carbono ou a própria preservação de áreas de vegetação nativa e de recursos hídricos, além da manutenção da biodiversidade” avalia Querubini.

Nesse sentido, essas práticas ganharão cada vez mais importância e trarão benefícios para o para o setor agro, especialmente, por meio da venda de créditos de carbono. Sempre aliadas às metas de descarbonização da economia e dos processos industriais, em uma uma substituição dos modelos atuais por sistemas mais sustentáveis.

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27/11/2024 00:03h

O Índice do estado goiano é o menor em 11 anos. Dados da indústria também mostrar aquecimento de alta de 17,4%

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A menor taxa de desemprego desde 2013: 5,1%. Esse é o resultado mais recente do estado de Goiás, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas no terceiro trimestre de 2024. O índice ficou abaixo da média nacional, que é de 6,4%.

Os números mostram um cenário positivo para o mercado de trabalho local e destacam as políticas eficazes implementadas pelo governo estadual nos últimos anos. O desempenho positivo coloca o estado como um dos líderes na geração de empregos e estabilidade econômica no Brasil. 

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, atribuiu essa melhoria a uma série de medidas estratégicas voltadas para o desenvolvimento econômico e a atração de investimentos.

“Equilíbrio das contas públicas e custo mais baixo de investimento são os diferenciais de Goiás. Nossa fórmula para o sucesso também se ancora na infraestrutura moderna e no pilar segurança pública, que reduz os custos das empresas com seguros, segurança privada e perdas financeiras”, celebrou o governador. 

Indústria

Com um aumento de 72 mil pessoas empregadas em relação ao trimestre passado, a indústria goiana também registrou variação positiva de 17,4%. Ao todo, o estado emprega 483 mil no setor. O que para Joel de Sant’Anna Braga Filho, secretário de Indústria, Comércio e Serviços, “reafirma o compromisso de Goiás em criar um ambiente favorável para investimentos, impulsionar a geração de empregos e consolidar nossa posição como um dos principais polos industriais do país.”

Entre julho de 2023 e o mesmo mês deste ano, a indústria goiana avançou 8,1%. Um desempenho positivo, que, ao lado do setor de serviços, cresceu 2,7% no período, teve impacto positivo também no Produto Interno Bruto (PIB) do estado — registrando crescimento de 1,3% no período, segundo o boletim do PIB Goiano divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).

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26/11/2024 18:00h

Previsão de chuva vale para todo o Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina e no Paraná, a previsão é de chuva no litoral e nas cidades que fazem fronteira com o Uruguai.

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Tem alerta de acumulado de chuvas emitido pelo Inmet nesta quarta-feira (27) para uma pequena faixa a sudoeste do estado gaúcho, onde pode chover, em pouco tempo, mais de 100 mm. A chuva forte e pouco esparsa pode causar deslizamentos de terra e transbordamentos de rios. A faixa fica perto da fronteira com o Uruguai e atinge cidades como Uruguaiana, onde a chuva não espanta o calor, que pode chegar aos 36ºC. 

Na capital, Porto Alegre, tem sol aparecendo entre nuvens e pancadas de chuva previstas. O mesmo vale para o restante do estado, com temperatura máxima média de 27ºC. 

Em Santa Catarina e Paraná, a previsão é de chuva no litoral e nas cidades que fazem fronteira com o Uruguai. No interior dos estados faz sol. A temperatura também sobe nas duas capitais, Floripa tem máxima de 31ºC e Curitiba, de 33ºC.

As informações são do Inmet


 

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26/11/2024 18:00h

Pancadas de chuvas previstas para o litoral do estado de São Paulo

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O sol na região Sudeste nesta quarta (27) deve aparecer entre nuvens na maioria dos estados, sobretudo no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Em São Paulo, a previsão de chuva vale apenas para o litoral do estado. Na capital paulista o sol aparece entre nuvens e faz calor, máxima de 33ºC prevista. 

Em todo o estado de Minas Gerais a previsão é de um dia ensolarado com poucas nuvens, o que vale para a capital BH, onde faz máxima de 31ºC. O Espírito Santo tem um dia claro, com poucas nuvens e faz calor, máxima de 33ºC. Mas onde a temperatura sobe mesmo é no Rio de janeiro. A capital carioca deve enfrentar uma quarta-feira quente, com máximas podendo chegar aos 38ºC, e sem previsão de chuva. 

As informações são do Inmet


 

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26/11/2024 18:00h

Alerta do Inmet vale para Mato Grosso, Goiás e DF

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O Centro-Oeste continua na rota dos temporais e nesta quarta-feira, mais uma vez, há alerta de perigo de chuvas intensas para toda a região. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o maior volume é esperado para o nordeste do estado de Mato Grosso e extremo norte de Goiás. No centro-norte de Goiás, DF e em todo o restante do estado de Mato Grosso também pode chover, mas em menor volume. 

Brasília e Goiás, capitais onde são esperadas pancadas de chuva com trovoadas a qualquer hora do dia, fazem 29ºC e 31ºC de máxima. Cuiabá e Campo Grande, onde a previsão também é de chuvas isoladas, esquenta ainda mais, máximas de 33ºC e 34ºC. 

As informações são do Inmet


 

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26/11/2024 18:00h

Chuva forte é prevista apenas para Bahia

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A massa de ar frio que aumenta a umidade continua estacionada na Bahia e é responsável por mais um dia de chuva. O alerta do Inmet emitido na semana passada continua valendo para todo o centro-norte do estado, incluindo a capital Salvador.

Desde as cidades próximas à divisa com Goiás e Tocantins, como em Formosa do Rio Preto e Correntina, até Esplanada, a previsão é de um dia com chuva a qualquer momento e trovoadas. No sul da Bahia, a previsão é de tempo firme. 

De Salvador a Aracaju tem alerta do Inmet para acumulado de chuva que pode provocar cheia de rios e deslizamentos de terra. Nas demais regiões, a prevalência é de sol entre nuvens e calor. Como em Recife e João Pessoa, onde faz máxima de 31ºC, e em São Luís (MA), onde os termômetros podem chegar aos 33ºC.

As informações são do Inmet

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26/11/2024 18:00h

Alerta de chuvas intensas atinge AM, AC, RO e TO. Sul do Pará está em área de perigo para temporais

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Mais um dia marcado pela chuva nos estados da Região Norte. O alerta de perigo potencial emitido pelo Instituto de Meteorologia vale para o centro-oeste amazonense, além dos estados do Acre, Rondônia e Tocantins. Uma faixa ao sul paraense tem alerta de chuvas intensas, que podem ultrapassar os 100 mm, causando risco de queda de galhos de árvores e de energia.

Fora da zona de risco e com previsão de tempo firme nesta quarta (27) estão o leste do Pará e o extremo norte do Tocantins. No Amapá e em Roraima também tem sol previsto, que aparece entre nuvens e com chance de chuvas e trovoadas em áreas isoladas. 

A formação de nuvens carregadas é impulsionada pelo calor e pela alta umidade que marcam a temporada na região, em Manaus e em Roraima. A máxima chega aos 37ºC e em Belém faz 35ºC. Palmas fica entre 24ºC e 30ºC. 

As informações são do Inmet


 

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26/11/2024 05:00h

Prestes a ser votado no Senado Federal, o PL 576/2021 inclui 8 emendas no texto que aumentam o custo da energia em até R$ 658 bilhões, até 2050

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Um projeto de lei que está prestes a ser votado no Senado Federal pode aumentar a conta de energia dos brasileiros, em média, 11%. Conhecido como o PL das Eólicas Offshore, de relatoria do senador Weverton Rocha (PDT-MA), a proposta ganhou tantas emendas jabuti quando passou pela Câmara dos Deputados que, se for aprovada como está, pode representar um impacto bilionário em subsídios, aumentando o custo da energia elétrica para o consumidor.

Esse aumento pode acontecer porque o PL 576/2021 — que inicialmente tratava da regulamentação das eólicas offshore, ou seja, da energia gerada pelo vento em alto mar — quando aprovado na Câmara dos Deputados em 2023 incorporou 8 emendas que nada têm a ver com o projeto da energia limpa. Ao contrário, obrigam a contratação de um grande volume de energia mais poluente, como gás natural e carvão, de forma desnecessária e muito mais cara.

Para alguns estados, como o Rio de Janeiro, o impacto será ainda maior. Um levantamento feito pela Abrace Energia revela que os consumidores residenciais fluminenses podem ter um aumento de R$ 23,52 por mês na conta de energia caso o projeto seja aprovado. Isso, em um ano, representa um aumento de R$ 282,24, o equivalente a uma conta de luz a mais por ano para milhões de consumidores residenciais. Segundo a Abrace, essa é a terceira maior estimativa de custo extra entre as UFs brasileiras.

Ranking 

UF

Pré PL 576/21 (em reais)

Pós PL 576/21 (em reais)

Custo extra na conta dos brasileiros, por mês (em reais)

1

PA

237,17

263,26

26,09

2

MS

214,64

238,25

23,61

3

RJ

213,85

237,38

23,52

4

AL

212,86

236,27

23,41

5

AM

211,45

234,71

23,26

6

PI

210,59

233,75

23,16

7

MT

209,03

232,03

22,99

8

AC

204,28

226,75

22,47

9

TO

203,01

225,34

22,33

10

BA

202,44

224,71

22,27

11

MG

196,64

218,27

21,63

12

DF

189

209,79

20,79

13

PE

183,6

203,79

20,2

14

RN

183,55

203,75

20,19

15

CE

178,14

197,74

19,6

16

AP

177,96

197,53

19,57

17

MA

177,31

196,81

19,5

18

GO

175,26

194,53

19,28

19

RO

174,99

194,23

19,25

20

ES

171,62

190,49

18,88

21

SP

167,34

185,75

18,41

22

SE

164,26

182,33

18,07

23

RR

162,95

180,88

17,92

24

RS

158,16

175,56

17,4

25

PR

155,14

172,21

17,07

26

PB

148,54

164,88

16,34

27

SC

146,26

162,35

16,09

Aumento na conta de energia elétrica

Setores ligados à energia estimam que o impacto pode chegar a R$ 658 bilhões até 2050. O impacto, por ano, será de um custo extra de R$ 25 bi refletido nas contas de luz graças aos subsídios previstos no texto. São custos extras, bancados pela coletividade, que serão usados para incentivar usinas de gás e minas de carvão e de energia térmica.

O setor está mobilizado para barrar o projeto. O presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, Luiz Eduardo Barata, explica que o projeto em análise no Senado pode causar enorme impacto no bolso dos consumidores.

“Até então, todo processo de evolução do nosso sistema era fruto de um planejamento técnico e especializado. Esse PL não tem nenhum fundamento técnico. É resultado de lobby, de pressão de grupos que querem tirar vantagem do sistema elétrico brasileiro e vão, certamente, impactar a vida de todos nós”. O presidente da frente destaca que esta é a hora de todos os consumidores procurarem os senadores de seus estados para pedir explicações. “O que nós pedimos ao Senado é que na hora que eles foram apreciar, eles levem em conta os interesses da sociedade brasileira, dos consumidores de energia que são eleitores, e retirem os elementos extraordinários que foram inseridos na Câmara dos Deputados.”

Aumento duplo

Dados da Abrace mostram o custo da energia embutida nos produtos que compramos. No pão, por exemplo, chega a 27,2%; na carne e no leite ainda mais, 33,3%. Isso quer dizer que toda vez que a conta de energia aumenta, aumenta duas vezes, já que o reajuste vem na fatura que chega ao final de cada mês em nossas casas, mas também embutido no preço de cada produto que consumidos.

“Esse impacto não se dá apenas na nossa conta de luz, mas sim em todos os produtos e serviços que a gente contrata. Na hora que você gera um custo adicional dessa ordem, impacta diretamente no IPCA, vai ter impacto na cesta básica. O que nós esperamos é que quando essa matéria for apreciada — tanto na Comissão de Infraestrutura, quanto no Plenário do Senado — esse projeto seja aprovado como originalmente foi concebido no Senado, sem as emendas que foram inseridas na Câmara.”

O projeto de lei das Eólicas Offshore está pautado para ser votado nesta terça, dia 26, na Comissão de Serviços e Infraestrutura no Senado.

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26/11/2024 04:04h

Expectativa sobre pacote fiscal ainda interfere na moeda americana

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O dólar comercial começa esta terça-feira (26) em queda de 0,14% cotado a R$ 5,80. O euro, em alta, vale R$ 6,10. 

No cenário externo, a moeda americana, que vinha perdendo força durante a segunda-feira, voltou a se estabilizar depois que o presidente eleito Donald Trump divulgou sua escolha para a secretaria do Tesouro.  

Por aqui, a expectativa ainda é grande sobre o pacote fiscal, que deve ser anunciado pela Fazenda. O bloqueio de mais de R$ 6 bilhões já havia sido feito por Haddad na sexta passada, mas os próximos cortes — que devem vigorar nos anos futuros — ainda são aguardados com expectativa pelo mercado. 

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26/11/2024 04:00h

Em leve baixa de 0,07%, índice fechou mais um pregão sem grandes movimentos, a 129 mil pontos

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A bolsa de valores brasileira fechou a segunda-feira (25) em queda de 0,07%, aos 129 mil pontos. O dia foi de pequenos movimentos, com um mercado ainda muito ansioso pelo anúncio de cortes de gastos previsto pela Fazenda. 

No campo das ações, destaque para a Vale, que fechou a segunda-feira em queda de 0,02%, mesmo diante do avanço mundial do minério de ferro. A alta do dia ficou com as varejistas Assai, mais 4,44%, Magazine Luiza, alta de 6,26%, e Lojas Renner, com avanço de 0,37%.

Os dados da bolsa de valores brasileira podem ser consultados no site da B3.


 

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