Até 2026, a iniciativa pretende capacitar 5 mil micro, pequenas e médias empresas brasileiras em práticas sustentáveis

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Formar empresas mais competitivas e abrir novos mercados, com redução de custos. Essa é a proposta que a parceria da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) com o Ecossistema Great People e Great Place to Work , certificadora internacional, oferece. O programa “Impacto Positivo para Micro, Pequenas e Médias Empresas” deve capacitar, até o ano que vem, 5 mil empresas brasileiras em práticas sustentáveis que agregam valor aos negócios.

O programa oferece capacitação e certificação para empresas comprometidas com critérios ESG (Ambientais, Sociais e de Governança), além de destacar aquelas que implementam ações concretas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU. A capacitação é focada na sensibilização e adoção de práticas econômicas e sustentáveis. E a certificação é estruturada em duas categorias: “Impacto Positivo ESG”, focada na gestão e estratégia empresarial, e “Impacto Positivo ODS”, voltada para projetos e processos específicos que tornem as empresas mais sustentáveis. 

Para Carolina Pimentel, CEO da Great People ESG, a capacitação deve mudar a forma como o pequeno empresário enxerga as práticas sustentáveis. “A nossa proposta com esse projeto é tornar o ESG simples, acessível e efetivo. muitas empresas acham que ESG é uma pauta só para grandes empresas, mas isso não é verdade. Hoje precisamos que todas as empresas saibam como se tornar mais competitivas e o ESG é um caminho excelente para isso.”, avalia. 

Certificação

A certificação segue uma metodologia que inclui inscrição, treinamentos, consultoria em grupo, preenchimento de questionários, verificação das respostas e divulgação dos resultados. Os questionários são intuitivos e exigem evidências simples, que possibilitarão mapear e implementar práticas que tragam economia de recursos e vantagens competitivas às empresas participantes.

Mais que um certificado, a formação tem como objetivo mudar a consciência dos empresários sobre a importância da adoção das práticas ESG, como explica Maurício Manfré, coordenador de relações internacionais da CACB:

“As empresas brasileiras vão ter que abraçar essa causa e nós estamos nos esforçando muito, como Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, para trazer, de uma forma facilitada, subsidiada, o acesso a esse conhecimento e não só o conhecimento, é o conhecimento e a adoção dessas práticas. Mostrando, com esse processo, que nós temos vantagem financeira para as empresas que adotem a prática.”

Além de contribuir para a sustentabilidade global, empresas certificadas tendem a fortalecer sua reputação, atrair investimentos, otimizar processos e engajar colaboradores, clientes e fornecedores. Integrar o ESG à estratégia de negócios não só atende às demandas do mercado e da sociedade, mas também garante a longevidade e competitividade em um cenário global cada vez mais exigente. 

O programa representa uma oportunidade significativa para micro, pequenas e médias empresas brasileiras se destacarem no mercado, adotando práticas sustentáveis que gerem valor e promovam um futuro mais responsável.

Sobre a capacitação 

As empresas que aderirem ao programa “Impacto Positivo para Micro, Pequenas e Médias Empresas” terão direito a oito horas de consultoria coletiva, incluindo oficinas e mentorias especializadas, além de acesso a uma plataforma de capacitação com trilhas de aprendizado e ferramentas para adoção de práticas ESG
O projeto tem duração de 12 meses, permitindo que as empresas evoluam conforme seu ritmo, com suporte técnico e validação das ações implementadas.

Com apoio financeiro da CACB, por meio do Programa AL-INVEST Verde — iniciativa da União Europeia focada na promoção do desenvolvimento sustentável na América Latina —, os negócios receberão um desconto de R$ 500 para participar do treinamento e consultorias. Além disso, caso a empresa opte pela certificação em ESG, haverá 50% de abatimento no custo total da certificação, cujo valor varia de acordo com o faturamento da empresa.

Dessa forma, o investimento pode oscilar entre R$ 500 e R$ 2.500, o que representa uma economia de até R$ 3.000 em comparação aos preços praticados no mercado por consultorias equivalentes.

Para participar do Programa acesse: Great People ESG — CACB
 
 

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12/05/2025 00:10h

Projetos de apelo popular devem ser pauta das discussões no Legislativo

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Nesta próxima semana, o Congresso Nacional deverá ter como um dos focos principais a PEC do fim da reeleição, que retorna à pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A proposta prevê o fim da possibilidade de reeleição para cargos do Executivo a partir de 2030 e a adoção de mandatos de cinco anos a partir de 2034.

Também está previsto o aumento do mandato de senadores para dez anos, ponto que enfrenta resistência de parte dos parlamentares. A senadora Eliziane Gama pediu vista do texto e deve apresentar emenda contra essa ampliação, o que atrasou a votação nesta semana.

Além disso, será discutido no Senado o projeto de lei aprovado na semana passada pela Câmara que aumenta o número de deputados. Iniciativa que, segundo o cientista político Eduardo Grin, deve ter grande apelo popular pela natureza do projeto e também pelo interesse dos partidos na matéria. 

Diante da polêmica que já dura três semanas, sobre as fraudes nas pensões e aposentadorias no INSS, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instaurada para debater o assunto deve continuar a tomar tempo dos congressistas com debates e mais recolhimento de depoimentos, sugere Grin. 

Anistia e apostas

Outro tema de destaque será a discussão sobre o projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Enquanto o PL 2858/22 tramita na Câmara com forte pressão do Partido Liberal, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, articula um texto alternativo que visa reduzir penas para participantes e endurecer as punições para organizadores. A proposta busca um meio-termo que agrade diferentes setores políticos e evite o avanço de um texto generalista que poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A CPI das Apostas Esportivas, no Senado, também terá uma semana movimentada, com o depoimento da influenciadora Virgínia Fonseca, marcado para o dia 13. A convocação, feita pela senadora Soraya Thronicke, quer apurar a responsabilidade de influenciadores na promoção de apostas online e o impacto desse conteúdo sobre o comportamento dos seguidores. O colegiado busca compreender os efeitos sociais e econômicos dessas campanhas, em uma fase que se conecta à Operação Game Over 2 da Polícia Civil de Alagoas.
 

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10/05/2025 00:10h

Avanço histórico foi puxado por aumento no rendimento do trabalho e expansão dos programas sociais. Desigualdade de renda cai ao menor patamar da última década

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O Brasil registrou, em 2024, um avanço expressivo nos indicadores de renda e redução da desigualdade social. Segundo dados divulgados nesta semana pelo IBGE, o rendimento mensal real domiciliar per capita atingiu R$ 2.020, o maior valor da série histórica iniciada em 2012. O crescimento foi de 4,7% em relação a 2023 e de 19,1% frente a 2012.

Além disso, a massa de rendimentos da população, que corresponde à soma de todos os rendimentos dos brasileiros, também bateu recorde: R$ 438,3 bilhões, com alta de 5,4% em relação ao ano anterior. Esses dados fazem parte do módulo Rendimento de Todas as Fontes da PNAD Contínua.

Desigualdade em queda

Um dos destaques mais positivos do levantamento é a queda na desigualdade de renda. O índice de Gini, que mede a concentração de renda (quanto mais próximo de 0, mais igualitária é a distribuição), caiu para 0,506 — o menor nível da série histórica. Em 2018, por exemplo, o índice havia atingido o pico de 0,545.

Outro indicador mostra que o 1% mais rico da população recebia 36,2 vezes mais do que os 40% com menor renda, o menor índice desde 2012. Em 2019, essa diferença chegou a ser de quase 49 vezes.

Renda do trabalho cresce e amplia participação

A principal fonte de renda da população continua sendo o trabalho, que representou 74,9% da composição do rendimento domiciliar per capita — ligeiramente acima dos 74,2% registrados em 2023. O rendimento habitual do trabalho atingiu R$ 3.225, também recorde da série.

Os programas sociais mantiveram uma participação estável: passaram de 3,7% para 3,8%, bem abaixo do pico de 5,9% em 2020, durante a pandemia.

Diferenças regionais persistem

Apesar do avanço geral, as diferenças regionais ainda são marcantes. O Distrito Federal apresentou o maior rendimento per capita em 2024 (R$ 3.276), enquanto o Maranhão registrou o menor (R$ 1.078). Entre as regiões, o Sul lidera com média de R$ 2.499 e o Nordeste tem o menor valor, com R$ 1.319.

No rendimento total de todas as fontes, a Região Sul também se destacou, com R$ 3.576, seguida do Centro-Oeste (R$ 3.569) e Sudeste (R$ 3.497). Já o Nordeste ficou com R$ 2.080.

Mais brasileiros com algum tipo de rendimento

Outro dado relevante é que 143,4 milhões de brasileiros declararam ter algum tipo de rendimento em 2024, o maior número desde 2012. A população com rendimento do trabalho foi de 101,9 milhões, enquanto 29,2 milhões receberam aposentadoria ou pensão.

Os beneficiários de programas sociais cresceram de 18,6 milhões em 2023 para 20,1 milhões em 2024, mas ainda estão longe do pico de 27,5 milhões registrado durante a pandemia.

Aposentadoria segue como principal fonte entre rendimentos não laborais

Entre as rendas não provenientes de trabalho, a aposentadoria e pensão lideram com média de R$ 2.528. Apesar do leve crescimento frente a 2023, esse valor ainda está 3,1% abaixo do registrado em 2019.

Sobre a pesquisa

A PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes é uma pesquisa do IBGE que traz dados anuais sobre a renda dos brasileiros, considerando tanto o trabalho quanto outras fontes, como aposentadorias e programas sociais. A série histórica foi iniciada em 2012 e oferece recortes por regiões e estados.

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09/05/2025 22:00h

Áreas do Paraná e de Santa Catarina também estão em atenção para tempestades

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Na Região Sul do país, as tempestades devem se espalhar, conforme indicam os avisos emitidos pelo Inmet. Tempestades severas devem persistir em áreas da Região Sul, especialmente no Rio Grande do Sul. As regiões mais afetadas devem ser as Missões, a Campanha, o centro e o sudeste do estado. As tempestades também podem atingir a região metropolitana de Porto Alegre.

Além do estado gaúcho, áreas do Paraná e de Santa Catarina também estão em atenção para tempestades e acumulados de chuva, segundo o aviso laranja (perigo) emitido pelo Inmet.

Nessas áreas, a previsão é de chuvas fortes, com volumes entre 30 mm e 100 mm, rajadas de vento de até 100 km/h e alta probabilidade de queda de granizo. As chuvas no Sul são resultado da atuação de uma massa de ar quente e úmida, combinada com a aproximação de uma frente fria.

Temperatura cai a 15ºC em Porto Alegre e Curitiba. Faz máxima de 23ºC em Florianópolis. 

As informações são do Inmet

 


 

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09/05/2025 19:00h

Sul de SP pode ter chuva mais forte, demais estados seguem com tempo firme

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O sábado começa com nevoeiro e dias frios em toda a faixa leste de Minas Gerais e em praticamente todo o estado do Espírito Santo. O que causa o fenômeno é uma massa de ar frio com alta umidade . As  temperaturas de manhã estão mais baixas e assim que o sol aparece e esquenta a superfície, a névoa se dissipa. Minas Gerais tem previsão de sol entre nuvens e tempo seco em todo o estado.

No Espírito Santo apenas o litoral norte, próximo ao sul da Bahia, tem chance de chuva. No estado do Rio, o sol também aparece e na capital faz bastante calor, com máxima de 35ºC. 

O norte paulista tem previsão de tempo seco e sol. Já na porção sul, incluindo a capital e o litoral, o sábado deve ser de muitas nuvens com pancadas de chuva isoladas. A temperatura fica alta, podendo chegar aos 31ºC. 

As informações são do Inmet.

 


 

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09/05/2025 19:00h

Tempo firme predomina nas demais regiões

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Na Região Centro-Oeste, um alerta laranja, de perigo, foi emitido pelo Inmet e indica risco de tempestade com grandes volumes de chuva, risco de estragos em plantações e alagamentos em todo o oeste de Mato Grosso do Sul.  Sob a área de risco estão cidades como Dourados e Corumbá.

Em áreas do Pantanal e do centro-sul do estado são esperadas as chuvas mais volumosas, com possibilidade de queda de granizo e ventos com velocidade entre 60 km/h e 100 km/h.

No noroeste de Mato Grosso, há possibilidade de chuva durante a manhã em áreas isoladas; já na porção leste do estado a previsão é de tempo firme com sol e calor. Na capital, Cuiabá, o sábado será de poucas nuvens e a temperatura máxima de 35ºC. 

Goiás e Distrito Federal também terão um sábado com sol previsto; no DF, as manhãs começam a ficar mais frias, com mínima de 18ºC, mas o sol brilhando forte à tarde faz as máximas chegarem a 28ºC. Em Goiás, previsão de um dia claro, praticamente sem nuvens e com o máximo de 32ºC na capital Goiânia. 

As informações são do Inmet

Livia Braz, o Tempo e a Temperatura 


 

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09/05/2025 19:00h

Nas demais regiões, sol entre nuvens; no interior, seca e calor

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Sábado deve ser predominantemente de sol na Região Nordeste do país. A faixa litorânea tem chuva isolada prevista, mas o sol aparece em praticamente todas as cidades.

Um alerta amarelo de perigo potencial foi emitido pelo Inmet para todo o litoral da Bahia — desde o sul, em cidades como Ilhéus e Itacaré — passando pela capital Salvador, até o norte. O aviso indica acumulado de chuva e mostra que há risco de deslizamentos de terra em locais de encosta, por conta do solo encharcado.

Sem alerta, mas com maior volume de chuvas previsto, o Maranhão, litoral do Piauí e do Ceará, incluindo todas as capitais desses estados. Em São Luís e Teresina, o calor e o tempo úmido favorecem a formação de nuvens carregadas. Na capital maranhense máxima de 32ºC e na piauiense, de 34ºC. 

Interior da Bahia, de Pernambuco, da Paraíba e do Ceará, previsão de tempo seco e firme. Crato (CE) tem temperaturas variando entre 20ºC e 35ºC, Juazeiro (BA) entre 18ºC e 33ºC. 

As informações são do Inmet


 

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09/05/2025 19:00h

Extremo norte da região deve ter os maiores volumes

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A porção norte da região Norte do país continua com um alerta amarelo de perigo potencial para chuvas intensas emitido pelo Inmet. Nordeste do Amazonas, sul de Roraima, norte do Pará e todo o estado do Amapá fazem parte da área de risco.

Nestes locais, as já esperadas pancadas de chuva isoladas podem vir com mais força e acompanhadas de rajadas de vento.  A área de risco passa por cidades como Manaus, onde a umidade alta do ar e o calor de até 34ºC favorecem a formação de nuvens carregadas. Óbidos (PA) e Rorainópolis (RR) também terão um sábado quente, com 31ºC de máxima e muita chuva prevista.

Nos demais estados da Região Norte também chove de forma isolada em alguns momentos do dia. A capital mais quente será Palmas, num sábado que promete ser nublado mas sem chuva prevista, com temperatura máxima chegando aos 35ºC. A porção sul do estado de Tocantins tem sol previsto. 

As informações são do Inmet.
 

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09/05/2025 01:49h

Saca de 60 kg tem baixa de 0,32%

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Nesta sexta-feira (9), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.560,75 em São Paulo, registrando queda de 0,85%. O café robusta segue a tendência oposta e sobe 1,30%, cotado a R$ 1.678,90.

O açúcar cristal, em baixa de 0,28%, custa R$ 141,36 na capital paulista. No litoral, em alta de 1%, vale R$ 132,43.

Já a saca de 60 kg do milho fechou em baixa de 0,59% e é negociada a R$ 75,93 para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.


 

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09/05/2025 01:48h

Grão é cotado a R$ 127,88

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A saca de 60 quilos de soja custa R$ 127,88 nesta sexta-feira (9), em alta de 0,09% no interior do Paraná. No litoral do estado, a commodity segue a tendência oposta e cai 0,06%. Hoje, a saca é negociada a R$ 132,52 em Paranaguá. 

O trigo, no Paraná, teve alta de 1,33% e a tonelada custa R$ 1.588,57.

No Rio Grande do Sul, em baixa, custa R$ 1.461,07/tonelada. 

Os valores são do Cepea.


 

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