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LOC.: Parlamentares, governo e representantes do setor produtivo se reuniram em Brasília para debater os próximos passos da reforma tributária, que começa a ser implementada em 2026.
Um dos pontos em destaque foi o impacto no Simples Nacional, regime que concentra milhões de micro e pequenas empresas no país. O vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, Anderson Trautman, destacou que a proposta ainda precisa passar por muitos ajustes para alcançar seus objetivos.
TEC/SONORA: Anderson Trautman, vice-presidente jurídico da CACB
“São inúmeros ajustes que ainda serão necessários durante a tramitação no Congresso Nacional para que a reforma tributária traga aquilo que se pretende: simplificação, redução da burocracia e incremento da competitividade das nossas empresas.”
LOC.: No campo político, o deputado Joaquim Passarinho, do PL do Pará, destacou a importância do Comitê Gestor do novo imposto sobre bens e serviços, que vai definir as alíquotas. Ele defendeu mais rapidez na regulamentação para que o sistema esteja pronto já na fase de transição.
Já o deputado Domingos Sávio, presidente da Frente Parlamentar do Comércio e Serviços, alertou que a carga tributária precisa ser observada com atenção, para evitar distorções e perda de competitividade para empresas de todos os portes.
TEC/SONORA — Domingos Sávio, deputado federal PL-MG
“Nós que produzimos, geramos emprego e geramos recursos para desenvolver qualquer política pública neste país temos que compreender melhor essa reforma tributária. Eu entendo que dá tempo de corrigir alguns erros fundamentais e, principalmente, impedir que outros erros venham a se somar, sobretudo na área tributária e financeira.”
LOC.: A expectativa é de que as negociações se intensifiquem nos próximos meses, com ajustes para garantir que a reforma atinja seus principais objetivos: simplificação, redução da burocracia e mais equilíbrio no sistema de impostos.
Reportagem, Livia Braz