Educação Profissional

29/05/2023 04:15h

Somente para atender o setor industrial será necessário formar 9,6 milhões de trabalhadores até 2025, segundo dados do Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, realizado pelo Observatório Nacional da Indústria

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A qualificação profissional é um dos principais desafios enfrentados pela indústria brasileira, pois afeta a produtividade, a capacidade de inovação e, consequentemente, a competitividade empresarial. No Plano de Retomada da Indústria, apresentado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a educação é citada como um dos desafios a serem enfrentados pelo setor.

O objetivo é "garantir a formação dos jovens para o mercado de trabalho, com uma política nacional de educação profissional e tecnológica e a plena implementação do novo ensino médio – em especial o itinerário de formação técnica e profissional – e com a modernização do sistema de aprendizagem", segundo o plano apresentado ao governo. 

Dados do Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, realizado pelo Observatório Nacional da Indústria, indicam que o Brasil precisa investir no aperfeiçoamento e na qualificação de pelo menos 9,6 milhões de trabalhadores no setor industrial até 2025.

De acordo com o gerente-executivo do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, qualificação profissional é fundamental para conseguir se destacar no mercado de trabalho, que é altamente concorrido.

“Independente de já se ter uma formação, é preciso estar se atualizando continuamente. Isso é bom pelo lado da indústria, porque a indústria precisa fortalecer a sua produtividade para que tenhamos produtos cada vez mais competitivos no mercado, e para o trabalhador, porque ele precisa estar sempre atualizado nas novas tecnologias, competindo nesse mercado de trabalho bastante concorrido”, afirma.

Nos países desenvolvidos as empresas investem ativamente na educação profissional de seus funcionários. De acordo com um estudo do Banco Mundial, nos países membros da Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE), mais de metade de todas as empresas oferecem aos seus funcionários uma educação continuada. No Brasil, o nível de investimento em educação continuada é muito menor.

Para o administrador e mentor de empresas André Minucci, as próprias empresas assumem a tarefa de desenvolver a capacitação dos profissionais.

“Hoje as empresas não têm pessoas especialistas para todas as áreas. Ela não consegue ter os melhores funcionários. Os campeões nos funcionários colaboradores, os campeões eles estão nas grandes empresas multinacionais. Nas pequenas, nas médias e até grandes empresas aqui no Brasil, elas têm que transformar pessoas em campeões profissionais. Então, a empresa tem um papel de desenvolver esses profissionais e com isso ela ganha de duas formas: preparando pessoas melhores para o mundo e se tornar uma referência, ser bem falada”, explica.

Mas o governo também desempenha um papel crucial ao criar políticas de incentivo à capacitação e qualificação profissional, por meio de programas como o Jovem Aprendiz. O projeto gera oportunidades de emprego, capacitação e desenvolvimento profissional, permitindo que o jovem consiga aprender e trabalhar ao mesmo tempo.

Relações de trabalho

Outro desafio citado no Plano de Retomada da Indústria apresentado pela CNI é a melhoria das relações de trabalho, com o objetivo de buscar "alinhamento entre as legislações trabalhista e previdenciária e o avanço na modernização trabalhista, garantindo que as regras estejam alinhadas às formas modernas de se trabalhar". 

Projetos de lei como o do trabalho multifunção, por exemplo, são considerados matérias essenciais para promover uma mudança nas relações organizacionais. O trabalho multifunção possibilita a contratação de empregados para exercício de múltiplas funções, desde que sejam em áreas correlatas. 

Segundo o sócio-diretor da Stratlab e especialista em tecnologia e análise de dados, Cristovão Wanderley, a multifuncionalidade no trabalho tem sido cada vez mais requisitada. Para ele, o profissional que tem facilidade e flexibilidade para assumir várias atividades ao mesmo tempo tem destaque no mercado de trabalho.

“As empresas devem aproveitar essa inteligência desse profissional para que ele exerça outras atividades dentro da empresa. Eu acabo ocupando esse tempo e consigo ter esse tempo aproveitado. Se eu tenho capacidade de saber e perguntar, de saber questionar, de saber fazer coisas diferentes, eu posso ter uma vantagem competitiva, porque eu vou fazer mais de uma coisa”, aponta.

Emprego na indústria

A indústria é um dos principais vetores do desenvolvimento econômico do Brasil. O segmento que representa 23,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor responde por 69,3% das exportações brasileiras de bens e serviços, por 66,4% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento e por 34,4% da arrecadação de tributos federais, exceto receitas previdenciárias.

Para cada R$ 1 produzido na indústria, são gerados R$ 2,44 na economia como um todo. Nos demais setores, o valor gerado é menor: R$ 1,72 na agropecuária e R$ 1,48 em comércio e serviços. Atualmente, a participação da indústria no emprego formal do Brasil é de 21,2%, empregando 10,3 milhões de pessoas.

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Educação
26/05/2023 11:30h

Pesquisa do Sesi e Senai também mostra que a necessidade de trabalhar é o principal fator para interrupção dos estudos

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Cerca de 15% dos brasileiros com mais de 16 anos afirmam que estão matriculados em alguma instituição de ensino. É o que aponta a pesquisa do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que ouviu 2.000 pessoas com mais de 16 anos nas 27 Unidades da Federação.

De acordo com a pesquisa, entre os que não estudam atualmente, apenas 38% alcançaram a escolaridade que desejavam e 57% não tiveram condições de continuar os estudos.

A necessidade de trabalhar para manter a família é o principal motivo (47%) para a interrupção dos estudos, seguida pelas pessoas que preferem trabalhar para ter o próprio dinheiro e autonomia (12%). Outros destaques foram o número alto de pessoas que deixam de estudar por falta de interesse (11%) e pessoas que interromperam por conta de gravidez ou filhos (7%).

 

Imagem: Confederação Nacional da Indústria (CNI)

"Muitas vezes a escola não tem elementos de atratividade para os jovens e, certamente, esses números se agravaram durante a pandemia. Um outro grave problema também se dá na gravidez precoce, que faz meninas e meninos terem que sair da escola e se engajar no mundo do trabalho, porque mudou a sua realidade de vida”, explica o diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi.

Para ele, os fatores apontados trazem uma reflexão sobre a necessidade de melhorar a qualidade da educação e a atratividade da escola. “Sobretudo, como resultado geral, melhorar a produtividade das pessoas na sociedade, que é base para se criar um círculo virtuoso de desenvolvimento, onde, certamente, a qualidade da educação vai interferir positivamente no sentido mais geral de melhoria da educação”, aponta.

Etapas de formação

A alfabetização aparece em primeiro lugar na lista das etapas que devem ser prioridade para o governo, apontada por quase um quarto (23%) dos brasileiros. As creches aparecem em segundo lugar entre as prioridades (16%) e o ensino médio ficou em terceiro (15%).

Segundo a pesquisa, a população percebe a deficiência no início da escolarização. A alfabetização tem a pior avaliação de qualidade: 47% dos entrevistados a consideram boa ou ótima e 20% ruim ou péssima.

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Rafael explica que a população acha que o início da escolarização é uma das etapas mais importantes e também uma necessidade. “O Brasil é uma das sociedades que têm o mais alto índice de mulheres no mercado de trabalho. E é claro que isso vai criar uma necessidade objetiva das famílias colocarem seus filhos nas creches.”

O estudo ressalta que as dificuldades enfrentadas pelas famílias e pelos docentes para garantir que as crianças fossem alfabetizadas durante a pandemia pode ter contribuído para a avaliação negativa.

Já no ensino médio, que deveria ser a ponte entre a educação básica e o início da trajetória profissional, a taxa de abandono na rede pública alcançou 6,5% em 2022. Na rede privada, que apresentou taxa de abandono inferior a 0,5% nos últimos 10 anos, o indicador aumentou para 0,7%. Os dados são do Censo Escolar 2022. 

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No geral, 23% avaliam a educação pública como ruim ou péssima e só 30% avaliam como ótima ou boa. Já a educação privada é avaliada como boa ou ótima por 50% dos entrevistados. Quanto maior a renda e maior o nível de escolaridade, pior a avaliação da rede pública.

Segundo Rafael Lucchesi, o Brasil não conseguiu cumprir a agenda da educação no século XX como outros países. “Deveríamos estar discutindo inovação no século XXI, mas carregamos problemas estruturais, de qualidade e na matriz educacional, que travam nosso desenvolvimento. Precisamos melhorar a qualidade e ampliar a oferta da educação profissional”, alerta Rafael.

Para ele, em 2023 está acontecendo uma mudança cultural forte de novas tecnologias e o Brasil ainda tem uma escola antiga, apenas emissora de conhecimento. Em sistemas educacionais mais avançados, o processo de aprendizagem se dá por resolução de problemas, por gamificação e por robótica, por exemplo.

Questionados sobre os fatores que contribuem para melhorar a qualidade do ensino, os brasileiros listam como prioridade: aumentar salário dos professores (23%), melhorar a capacitação dos professores (20%) e melhorar as condições das escolas (17%).

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04/05/2023 03:45h

Senai-AL e prefeitura do município de União dos Palmares (AL) se unem em iniciativa destinada a comunidades quilombolas

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Incentivar o turismo como estratégia de fomento ao empreendedorismo e à preservação da identidade cultural. Essa é a ideia do Programa Mocambos. Desenvolvido na região histórica da Zona da Mata, em Alagoas, a iniciativa resulta da parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a prefeitura de União dos Palmares (AL).

Segundo o gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do Senai-AL, Maicon Lacerda, o projeto visa estimular o empreendedorismo inovador e fortalecer a cultura da região dos quilombos.

“O Programa Mocambos foi criado buscando principalmente estimular o empreendedorismo inovador por meio de ações de capacitações, oficinas técnicas, orientações, workshop para comunidades que vivem na região dos quilombos e que tenham ideias inovadoras e que essas ideias elas possam ser transformadas em negócios que possam, principalmente, fortalecer o turismo e a cultura da região dos quilombos”, explica.

O projeto foi customizado para o contexto histórico da cidade de União dos Palmares. A região, que fica a 76 quilômetros da capital, é considerada uma das principais cidades de Alagoas. Ela  ficou conhecida por ser “A Terra da Liberdade”, pois foi o local onde Zumbi dos Palmares deu o primeiro grito de liberdade.

Das mais de 50 inscrições na última edição do programa, 15 foram selecionadas para participar da capacitação do Senai, com duração de seis meses. Ao final da capacitação, os cinco melhores projetos vão receber um prêmio de R$ 20 mil cada. A cerimônia de apresentação dos projetos dos empreendedores está prevista para julho.

De acordo com Lacerda, além de promover a geração de empregos, o programa visa proporcionar uma maior infraestrutura econômica para a região.

“Além de um contexto de sobrevivência, de geração de renda para essa população, a gente traz a oportunidade de reposicionar o município de União dos Palmares por meio da geração de novas empresas. Aqui vale um reforço no sentido de dizer que boa parte dessas pessoas, elas não têm uma empresa constituída, não têm uma empresa formalizada. A gente está falando de novas empresas que são criadas a partir dessas capacitações”, ressalta.

Para o deputado federal Paulo Fernando dos Santos (PT- AL), o Paulão, a iniciativa é um passo importante para garantir à população quilombola qualidade de vida, inclusão produtiva e desenvolvimento local.

“Eu achei uma boa iniciativa em fazer essa relação de compromisso com as comunidades quilombolas, oferecendo projetos para o empoderamento de uma comunidade que, infelizmente, no Brasil até hoje não foi reparada. Essa pauta dos quilombolas é uma dívida que a elite brasileira tem para fazer uma reparação e é importante que as políticas públicas cheguem, para que as comunidades quilombolas tenham qualidade de vida, tenham cidadania’, aponta.

Quilombos no Brasil

Quilombo é a denominação para comunidades constituídas por negros escravizados que resistiram ao regime escravocrata que vigorou no Brasil por mais de 300 anos e só foi abolido em 1888. A formação dos quilombos representou o movimento de transição da condição de escravizado para a de camponês livre.

No Brasil o direito às terras tradicionais é reconhecido na legislação nacional. Os direitos das comunidades quilombolas também são assegurados na Convenção 169 Sobre Povos Indígenas e Tribais, da Organização Internacional do Trabalho, ratificada pelo Brasil e por diversos países da América Latina.

O IBGE não tem uma estimativa da população quilombola, mas calcula que o Brasil possua 5.972 localidades quilombolas, divididas em 1.672 municípios brasileiros. Isso representa mais que o dobro do número de localidades indígenas (827).

 

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18/04/2023 18:25h

Os interessados devem fazer o pedido de isenção da taxa de inscrição até o dia 28 de abril

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Os interessados em participar gratuitamente da próxima edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem solicitar a isenção da taxa de inscrição para o Enem 2023. No mesmo período, o Inep irá receber as justificativas de ausência do Enem 2022. Os procedimentos devem ser efetuados por meio da Página do Participante, até 28 de abril.   

Como solicitar a taxa de inscrição do Enem 2023? 

Para solicitar a isenção da taxa de inscrição do Enem 2023 o candidato deve informar o número de seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a sua data de nascimento.

Também é necessário informar endereço de e-mail e número de telefone válidos. O procedimento deverá ser feito na Página do Participante, no site do Inep.

Quem tem direito à isenção da taxa? 

  • Estar cursando a última série do ensino médio no ano de 2023, em qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar; 
  • Ter cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada, tendo renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; 
  • Estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), desde que informe o seu Número de Identificação Social (NIS) único e válido. 

Para solicitar isenção da taxa do Exame, bem como justificar ausência na edição anterior, o participante deve criar um cadastro e uma senha de acesso para a Página do Participante, no portal do Governo Federal (gov.br). Por meio do login único, o participante pode acompanhar a situação dos procedimentos realizados. 

O Professor de Sociologia, Rodolfo Godoi (30) afirma que a preparação para o Enem é um percurso de longo e médio prazo. Ele ressalta que não existe solução mágica para quem deseja fazer uma boa prova. 

“A boa preparação para a prova é a chave do sucesso, né? Quer dizer, não existe nenhuma solução mágica, não existe a possibilidade de chutar na prova e achar que vai se dar bem com isso. Então se preparar durante todo o ano, durante todo o ensino médio é fundamental para que esse aluno tenha uma boa nota, consiga uma boa nota no Enem. E essa tem que ser uma preparação de longo e médio prazo”, afirmou o professor.

Seguindo a linha de raciocínio defendida por Godoi, a moradora de Taguatinga Sul, no Distrito Federal,  Grazielle Cavalcante (18), deseja cursar Serviço Social na Universidade de Brasília (UnB). Ela conta que possui uma rotina de estudos em tempo integral e que somente aos domingos tira um tempo para descanso. 

“O curso que quero não é tão concorrido, mas eu ainda tenho medo de tirar uma nota ruim e não conseguir entrar na faculdade, então eu tenho me preparado quase em período integral. Começo estudando 8h da manhã e paro às 18h, claro que tenho alguns intervalos e no domingo é a folga. Eu também priorizo as matérias que tenho mais dificuldade”, contou a vestibulanda.

Cronograma Enem 2023:

  • Inscrições: 5 a 16 de junho
  • Pedidos de isenção: 17 a 28 de abril
  • Resultado dos pedidos de isenção: 8 de maio
  • Recursos dos pedidos de isenção: 8 de maio a 12 de maio
  • Resultado final da isenção: 19 de maio
  • Aplicação das provas: 5 e 12 de novembro
  • Divulgação dos gabaritos: 24 de novembro
  • Resultado: 16 de janeiro de 2024
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17/04/2023 00:39h

Estudo realizado pelo Senai e H2Brasil mapeou profissões que serão demandadas pela produção do H2V. Áreas de engenharia, economia, regulação e legislação podem ganhar destaque neste segmento

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O Brasil tem condições de produzir e exportar cerca de 3,8 milhões de toneladas de hidrogênio verde até o final de 2040, de acordo com o levantamento realizado pela McKinsey & Company. Isso garantiria mais de R$ 6 bilhões com a venda da tecnologia.

Segundo o gerente de Análise e Informações ao Mercado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Ricardo Gedra, a Europa e o leste asiático em particular, apostam no hidrogênio verde para a descarbonização de suas economias e veem no Brasil um fornecedor importante dessa commodity.

“O Brasil tem uma grande demanda. Então nós devemos produzir, utilizar internamente esse produto. Muitos países estão buscando desenvolver o hidrogênio para ser um combustível, mas alguns serão autossuficientes, como os Estados Unidos e a Índia. Porém, Europa e leste asiático estão sendo indicados como regiões que precisarão de bastante hidrogênio, mas não conseguirão produzi-lo com baixa emissão na quantidade necessária. Então eles se tornam mercados compradores no âmbito Internacional, e o Brasil, então, tem a possibilidade de exportar para esses mercados”, aponta.

O Brasil tem 82% da matriz elétrica proveniente de fontes renováveis, segundo a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena). O país tem se destacado como um dos principais geradores de empregos no setor de energia renovável, ficando atrás apenas da China no número de postos de trabalho gerados. Para entender melhor esse cenário, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em parceria com o projeto H2Brasil, identificou quais profissões já podem atuar no segmento de hidrogênio verde.

Segundo o estudo intitulado “Mercado de hidrogênio verde e power to X: demanda por capacitações profissionais”, os profissionais aptos a atuar na cadeia de hidrogênio verde no Brasil são engenheiros das mais diversas especialidades (mecânica, química, ambiental e de produção), profissionais ligados à regulação, tanto o lado econômico quanto o lado jurídico, além de profissionais de nível técnico de perfis já consolidados (como eletrotécnica, mecânica, química e outros) que recebam formação específica em H2V.

O superintendente de educação profissional e superior do Senai, Felipe Morgado, aponta que é necessário buscar qualificação de profissionais para implementar as plantas de hidrogênio verde no Brasil. “O Brasil tem um mercado potencial para produção de hidrogênio verde. Tanto o mercado interno quanto o de exportação e o Senai, sempre ligado a atender a demanda da indústria brasileira, busca se antecipar. E essa antecipação faz com que a gente consiga oferecer os cursos e capacitar os profissionais qualificados para aproveitar a oportunidade do hidrogênio verde no Brasil”, explica.

No segundo semestre deste ano, será lançada a primeira pós-graduação em Hidrogênio Verde e PtX da rede, pelo Senai Cimatec, na Bahia, juntamente com um centro de excelência localizado no Rio Grande do Norte e mais cinco laboratórios regionais (Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Bahia e Ceará) voltados para a educação profissional e superior nesse novo setor.

“O Senai atualmente está investindo em vários estados no Brasil para implementar uma estrutura de hidrogênio verde, tanto estrutura de pesquisa e inovação quanto a estrutura de formação de pessoas. Tanto é que estamos com matrículas abertas em uma pós-graduação em hidrogênio verde, onde nós temos o objetivo de apresentar para os engenheiros, principalmente quais são as tecnologias e o que eles devem saber para atuar nesse novo mercado”, completa Morgado.

Os cursos na área de hidrogênio verde terão matrículas abertas pelo Futuro.Digital são:

  • Instalador de Sistemas de Eletrólise de Usinas de Produção de Hidrogênio Verde;
  • Mantenedor de Sistemas de Eletrólise de Usinas de Produção de Hidrogênio Verde;
  • Operador de Logística de Transporte de Gases;
  • Especialista Técnico em Operação de Usinas de Produção de Hidrogênio Verde;
  • Especialista em Sistemas de Hidrogênio Verde (Pós-graduação).

Plano nacional

O Brasil começa a se atentar aos sinais de que o hidrogênio pode não só guiar a transição energética, mas também criar oportunidades econômicas. Em uma sinalização ao mercado, o governo aprovou uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que institui o Programa Nacional do Hidrogênio e cria o Comitê Gestor da política pública.

Na última quarta-feira (12), foi instalada a Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde no Senado. Durante dois anos o grupo deverá debater e avaliar políticas públicas sobre a tecnologia de geração de energia limpa. Para o senador e relator da comissão, Otto Alencar (PSD-BA), o Brasil precisa ser visto como um polo mundial de produção do hidrogênio verde.

“Agora o momento mais importante do Brasil é mostrar ao mundo que nós vamos ter tecnologia moderna para a geração de energia limpa, com possibilidade de não só suprir as necessidades do país, mas acima de tudo no futuro bem próximo, está exportando o hidrogênio verde”, aponta.

Gedra acredita que a transição energética dos combustíveis fósseis da matriz energética mundial, para o hidrogênio verde em diferentes formas (amônia, querosene, entre outros) será positiva para o Brasil tanto para economia quanto para o contexto das mudanças climáticas.

“Se forma uma nova indústria, que quer dizer mais investimento, mais empregos. Então esse é um aspecto relevante para o desenvolvimento industrial. Essa geração elétrica tem que ser uma geração limpa, e onde eu tenho mais sol e mais vento, muitas vezes são em locais que não têm tanto desenvolvimento econômico, então acabo levando dinheiro para regiões. Esses são alguns aspectos que conseguem fazer com que seja possível haver um desenvolvimento econômico relevante para o país em termos de educação, emprego e renda. E tudo isso, colaborando com o aspecto ambiental”, explica.

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12/04/2023 04:00h

O projeto de lei pretende criar uma bolsa, para facilitar que micro e pequenas empresas também contratem aprendizes

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O Brasil possui  hoje 460 mil jovens aprendizes. Desses, 60,4% trabalham em áreas administrativas, ou seja, funções menos especializadas e que logo serão automatizadas. Segundo o levantamento realizado pela Secretaria do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência, esse fenômeno contribui para os baixos níveis de empregabilidade: apenas 44% dos jovens aprendizes estão trabalhando um ano depois de encerrado o contrato; apenas 14% continuam na mesma empresa e 7% na mesma ocupação. 

Dados como esses indicam as distorções sofridas na aprendizagem no decorrer dos anos. Para mitigar essa disfunção na empregabilidade dos jovens, tramita no Congresso Nacional o projeto de lei 6461/19. A proposta, desenvolvida pelo deputado André de Paula (PSD-PE) e outros 25 parlamentares, busca criar um marco legal atual para os jovens trabalhadores aprendizes.

A partir da proposta serão estabelecidos direitos, cotas e condições que dizem respeito aos contratos de trabalho. Dentre as mudanças, o projeto Jovem Aprendiz  propõe instituir uma bolsa-aprendiz para que os jovens sejam contratados por micro e pequenas empresas, tendo metade do salário custeado pelo ente público.

Para o advogado trabalhista Camilo Onoda Caldas, a aprovação de uma lei do aprendiz bem definida é necessária.

“É bastante importante a criação de um Estatuto do Aprendiz, que crie um arcabouço jurídico, um conjunto de regras mais bem definidas e extensas a respeito dessa modalidade de trabalho, que atualmente é adotada por muitas empresas. Inclusive pelo fato de que o projeto não apenas fala do trabalho do jovem, do adolescente, mas também do trabalho das pessoas com deficiência”, ressalta.

As inovações do estatuto pretendem simplificar os contratos dos aprendizes. Segundo o relator do projeto, o deputado federal Marco Bertaiolli (PSD-SP), o principal benefício do estatuto é adaptar a legislação para a atualidade e facilitar o processo para que mais empresas contratem jovens aprendizes.

“A legislação não pode ser burocrática, a ponto de tirar a motivação das empresas contratarem jovens aprendizes. O Estatuto do Jovem Aprendiz tem por objetivo simplificar, deixar a lei muito objetiva, de forma que todas as grandes e médias empresas tenham motivos para contratar, além da obrigatoriedade. Também criaremos a bolsa aprendiz para que as micro e pequenas empresas tenham a oportunidade de abrir pelo menos uma vaga para um jovem aprendiz no Brasil”, explica.

A expectativa do projeto é que o número de vagas para esses jovens seja três vezes maior. De acordo com Bertaiolli, o objetivo é chegar a 1 milhão de jovens aprendizes no país.

O projeto que institui o Estatuto do Aprendiz tramita em caráter conclusivo no Congresso Nacional e será analisado em uma comissão especial.

Programa Jovem Aprendiz

O Programa Jovem Aprendiz é uma iniciativa federal que visa estimular empresas e órgãos públicos a contratar jovens de 14 a 24 anos de idade, bem como pessoas com deficiência para desenvolver habilidades profissionais e capacitar os estudantes na instituição formadora e na empresa, combinando formação teórica e prática.

Atualmente o Jovem Aprendiz é contemplado pela Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000) e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Pelas regras atuais, as empresas devem ter entre 5% e 15% de aprendizes em relação ao número de empregados cujas funções demandam formação profissional. O aprendiz deve ter idade entre 14 e 24 anos, estar matriculado em algum programa de aprendizagem e formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico.

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Educação
08/03/2023 04:45h

Levantamento do Sesi-Senai divulgado nesta segunda-feira (6) também aponta que a população avalia o ensino técnico/profissionalizante como o de melhor qualidade entre as etapas de ensino

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Cinquenta e sete por cento dos brasileiros acreditam que os jovens que concluem o ensino médio saem pouco preparados ou despreparados para o ensino superior e o mercado de trabalho. É o que mostra um levantamento publicado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Social da Indústria (Sesi) nesta segunda-feira (6). 

A pesquisa aponta que, para apenas 13% das pessoas entrevistadas, os estudantes que completam o ensino médio entram bem preparados para os desafios da faculdade. Quando o assunto é estar pronto adequadamente para o mercado de trabalho, esse percentual sobe para 14%. 

Catarina de Almeida Santos, especialista em educação, explica que a percepção dos entrevistados encontra respaldo na realidade. Para ela, as causas do baixo aprendizado, em geral, dos alunos que concluem o ensino médio não têm a ver apenas com a própria etapa de educação em questão. 

"Os estudantes estão chegando ao ensino superior com formação inadequada. Isso reflete, inclusive, a falta de qualidade da educação básica, que tem a ver com os currículos, com as condições da população, com a condição das escolas, com a superlotação das turmas, com a formação dos professores. Temos um cenário que faz com que eles cheguem sem preparação no ensino superior. Se eles não estão chegando com preparação no ensino superior, imagina se vão conseguir ingressar no mercado de trabalho com essa formação, que não é só resultante do ensino médio", avalia. 

O problema começa já nos primeiros anos da educação básica, desde a educação infantil até os primeiros anos do ensino fundamental, período que compreende o que deveria ser a alfabetização dos estudantes. "Temos todo um processo a ser melhorado na educação básica, que não adianta olhar só para o ensino médio, mas para todo o processo, para que eles cheguem bem ao ensino médio, com a base que você tem a partir dos anos iniciais e contínua." 

Entre todos os níveis de ensino, foi justamente o ensino médio um dos que mais gerou desconfiança nos entrevistados. Quando os pesquisadores pediram aos participantes que classificassem como "ótima", "boa", "regular", "ruim" ou "péssima" cada uma das etapas de educação, a fase de alfabetização foi avaliada como ruim ou péssima por uma em cada cinco pessoas. 

Em seguida, veio o ensino médio, que registrou 14% de avaliações negativas. Por outro lado, a qualidade do ensino técnico/profissionalizante foi tida como ruim ou péssima por 8% das pessoas, o melhor desempenho entre todas as etapas de ensino. Ao lado da creche, foi a etapa que mais recebeu avaliações positivas, tendo sido classificada como "boa ou ótima" por 55% da população. 

Para a especialista, é preciso olhar os números com cautela, porque algumas conclusões precisam de contextualização, por exemplo, no caso das instituições voltadas às crianças menores, cujas famílias dependem da escola para poder trabalhar. “Quando as pessoas estão avaliando a qualidade da creche elas estão, na verdade, avaliando a oferta de creche, se tem creche", analisa.  

Amostra

A pesquisa "Educação e opinião pública" foi conduzida pela FSB Comunicação. Além de pedir uma avaliação da população sobre a qualidade da educação, o levantamento ouviu os brasileiros sobre o Novo Ensino Médio. A pesquisa ouviu 2.007 cidadãos com idade a partir de 16 anos, nos 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. 

Modelo para o Novo Ensino Médio

O Sesi desenvolveu um modelo de referência, que traz mudanças estruturais, na metodologia educacional e na gestão escolar. As escolas Sesi de Referência têm o objetivo de dar mais autonomia e protagonismo aos alunos no processo de aprendizagem e direcionamento profissional. 
 
Ao todo, 24 estados participam do projeto com cerca de 40 escolas de referência. A proposta pedagógica das escolas Sesi de Referência segue as diretrizes do Novo Ensino Médio, baseada no movimento STEAM – Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. 

"A gente está buscando atualizar o conceito de escola. Qual é essa escola do futuro? Quais são os atributos que uma escola precisa ter hoje para que a gente possa desenvolver todas as potencialidades dos estudantes? Foi pensada essa escola, que nasceu para que possa ser disseminada, respeitando as peculiaridades locais, mas ter um padrão de ensino conectado com essas responsabilidades e possibilidade do século XXI", explica Paulo Mol, diretor de Operações do Sesi Nacional. 

Pesquisa: 84% dos brasileiros acreditam que o Novo Ensino Médio vai ajudar a diminuir a evasão escolar

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Educação
07/03/2023 15:30h

Levantamento do Sesi-Senai mostra que boa parte da população tem olhar positivo sobre as mudanças propostas pelo Novo Ensino Médio. Apesar disso, maioria das pessoas afirmou estar "pouco" ou "nada" informada sobre as alterações

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Uma pesquisa aponta que 84% dos brasileiros acreditam que o Novo Ensino Médio vai contribuir para diminuir a evasão escolar. O estudo publicado nesta segunda-feira (6) é do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi). 

De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), a falta de interesse dos alunos é o principal motivo para que eles deixem de ir à escola. A causa tende a diminuir, na opinião dos brasileiros, com as mudanças na formação implementadas com a adoção do Novo Ensino Médio. 

O diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, explica que a rede foi pioneira na adoção do Novo Ensino Médio e que os resultados observados com as mudanças foram positivos. 

"Estamos no quinto ano. Implementamos isso com muito esforço e com resultados muito positivos. Os resultados de desempenho acadêmico dos nossos estudantes têm sido melhores nesse Novo Ensino Médio e também com uma melhor orientação, uma melhor mentoria para o engajamento do projeto de vida e carreira desses jovens", avalia. 

Avaliação das principais mudanças

Segundo o levantamento, 93% dos entrevistados aprovam a possibilidade de o estudante fazer um curso profissionalizante/técnico durante o ensino médio. A segunda alteração mais bem avaliada pelos participantes é o fato de o aluno poder fazer escolhas dentro do currículo que estejam relacionadas à profissão que pretende seguir. 

Três em cada quatro brasileiros aprovam a possibilidade de o aluno escolher parte das disciplinas que pretende cursar ao longo do ensino médio. O aumento da carga horária também foi aprovado pela maioria dos respondentes (69%). 

Concordância  

Os pesquisadores fizeram algumas afirmações sobre o Novo Ensino Médio e pediram aos entrevistados que indicassem o grau de concordância com as sentenças. Um dos resultados é que 83% por cento das pessoas concordaram que o Novo Ensino Médio vai desenvolver os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para os jovens. 

O mesmo percentual também disse "sim" à afirmação de que, com as mudanças, as escolas brasileiras irão formar jovens mais preparados para os desafios e demandas do mercado de trabalho. Oito em cada dez pessoas disseram acreditar que o Novo Ensino Médio vai melhorar a qualidade do ensino no país. 

Para 40% dos entrevistados, o potencial do Novo Ensino Médio para melhorar a formação dos estudantes foi classificado como "muito grande" ou "grande". Para 37%, esse potencial é médio. Já 15% afirmaram que as chances de a formação dos alunos melhorar com as mudanças são "pequenas" ou "muito pequenas". 

A pesquisa também mostrou que a maioria dos brasileiros não está bem informada sobre o Novo Ensino Médio. Ao todo, 55% dos entrevistados afirmaram que estão "pouco" ou "nada" informados sobre as mudanças. 

Amostra

A pesquisa "Educação e opinião pública" foi conduzida pela FSB Comunicação. O levantamento ouviu 2.007 brasileiros com idade a partir de 16 anos, nos 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. 

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16/02/2023 03:30h

Qualificação é um dos caminhos para melhorar o currículo e entrar no mercado de trabalho, diz gerente executivo do SENAI

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O Brasil contabiliza cerca de 8,7 milhões de desempregados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada  no último dia 19. Este é o  menor contingente desde o trimestre terminado em junho de 2015. Apesar da queda no número de desocupados, o país enfrenta dificuldades para ocupar postos de trabalho por falta de mão de obra qualificada, como explica o gerente executivo de Educação do  SESI/SENAI-ES, Max Alves.  

“Vemos uma crescente oferta de postos de trabalho  e ao mesmo tempo muita gente não consegue uma colocação. O que explica muito isso é a falta de qualificação e falta de conhecimento das pessoas para poderem se adequar àquelas vagas que estão disponíveis”, explica. 

Na indústria, por exemplo, a falta ou o alto custo do trabalhador qualificado é um dos principais problemas elencados por empresários do setor, de acordo com a pesquisa Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Uma das formas de buscar qualificação profissional é por meio de cursos. 

Em 2023, o Senai abriu 5.800 mil vagas em cursos gratuitos e pagos em todo o país. O Serviço Nacional da Indústria (SENAI) do Espírito Santo oferta 19 cursos de graça à distância nas áreas de tecnologia da informação, construção civil, segurança do trabalho, entre outras. Max Alves destaca a importância da qualificação para o trabalhador. 

“É muito importante que as pessoas estejam qualificadas e até mesmo aquelas que já têm uma qualificação busquem sempre um aperfeiçoamento. Melhorar ainda mais a sua qualificação para que quando essas vagas estiverem disponíveis elas já estejam preparadas e prontas para ocupar este posto no mercado de trabalho. Quanto aos cursos, a gente tem em diversas áreas. Nas áreas de TI, de segurança do trabalho, tem na área de construção civil. São diversas oportunidades de cursos à distância  gratuitos”, pontua.

Para se inscrever em um dos cursos disponibilizados de forma gratuita pelo SENAI, basta clicar aqui e será redirecionado para o site de inscrição.

Cursos gratuitos no SENAI-ES:

  • Privacidade e Proteção de Dados (LGPD)
  • Desvendando o Bim Building Information Modeling
  • Projeto de Hidráulica com as Bibliotecas Bim Amanco Wavin
  • Desvendando a Blochchain
  • Desvendando a Indústria 4.0
  • Administrando o seu dinheiro
  • Qualidade no Atendimento e Postura Profissional
  • Comunicação no foco Organizacional 
  • Comunicação Efetiva
  • Segurança do Trabalho
  • Propriedade Intelectual 
  • Noções Básicas de Mecânica Automotiva 
  • Metrologia
  • Lógica de Programação
  • Empreendedorismo 
  • Educação Ambiental
  • Desenho Arquitetônico
  • Consumo Consciente de Energia
  • Satisfação do Cliente
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23/01/2023 04:00h

As oportunidades contemplam, além da capital Belém, outros sete municípios. A carga horária varia de 960 horas a 1.520 horas

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O SENAI no Pará está com vagas abertas para vários cursos técnicos neste início de ano. As oportunidades são para os municípios de Belém, Barcarena, Castanhal, Bragança, Paragominas, Parauapebas, Altamira e Santarém. A carga horária varia de 960 horas a 1520 horas. As pré-inscrições podem ser realizadas pelo site www.senaipa.org.br. 

Entre as opções estão os cursos técnicos em administração, automação industrial, edificações, eletromecânica, eletrotécnica, informática, logística, mecânica, mineração, segurança do trabalho, tendo também a opção de semipresencial para o curso de eletrotécnica. A previsão para o início das aulas é fevereiro. 

Senai-RJ oferece mais de 2.600 vagas para cursos técnicos

Senai Goiás tem mais de 4 mil vagas ofertadas em cursos técnicos

O gerente de Relacionamento com o Mercado do SENAI-Pará, Lucas Silveira, garante que os cursos técnicos oferecidos pelas instituições espalhadas pelo país são uma boa alternativa para quem está em busca de emprego. O gestor destaca como diferencial para os alunos a estrutura física e pedagógica do SENAI. 

“A gente se preocupa em oferecer a estrutura pedagógica adequada, os espaços pedagógicos para as aulas teóricas e também as aulas práticas. O SENAI oferece uma educação profissional alinhando teoria e muita prática. Os alunos colocam a mão na massa, aprendem fazendo. A base teórica é muito importante, mas essa atividade prática profissional também é indispensável, segundo nossa metodologia”, salienta. 

Levantamento realizado pelo SENAI com alunos que concluíram cursos técnicos revelou que, em média, 72,6% conseguem emprego até um ano depois de formado. O índice que mede o percentual de preferência por contratação de egressos do SENAI é de 93,6% nas empresas. Essa é a expectativa do aluno do curso de eletromecânica, Augusto Vinícios Pinto Pinheiros, 44 anos. 

“Escolhi o curso de eletromecânica no SENAI em função da necessidade que eu enxergo no mercado de trabalho, hoje, de profissional dessa área. Espero concluir o curso dentro da carga horário prevista, de maneira a me qualificar mais para o setor, que cada dia mais é mais exigente”, torce. 
 

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