Ensino Superior

12/04/2023 16:35h

O resultado foi divulgado na segunda-feira (10), no ambiente do Prouni, no portal Acesso Único, e ficará disponível para consulta até 19 de abril.

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Os participantes que se inscreveram na lista de espera do Programa Universidade Para Todos (Prouni) já podem conferir se foram pré-selecionados para o Programa até o dia 19 de abril no portal Acesso Único, que ficará disponível para consulta até 19 de abril. 

Além disso, os participantes pré-selecionados por meio da lista de espera devem comprovar as informações da inscrição diretamente na instituição para as quais se inscreveram.

O estudante de medicina veterinária, Rômullo Viana, conta que a sua experiência com a seleção foi conturbada. Além de toda ansiedade para fazer dar certo, o sistema sempre ficava instável, o que piorava a situação. 

“Desde o início do processo, desde as inscrição até o resultado das bolsas, eles seguiram direitinho o cronograma. Mas o site passou por diversas instabilidades, me lembro de passar tardes inteiras tentando me conectar no site do Prouni e não passar da página de login, isso piorava quando passava das datas dos resultados, outra experiência ruim foi que depois de divulgarem a lista dos selecionados, o Prouni e a universidade demoraram mais de dois dias para darem as instruções, isso tudo, junto com toda pressão, piorou um pouco a situação, gerou muita insegurança”, contou o estudante. 

Mas apesar da experiência ruim, o estudante destaca que foi muito bem recebido no ato da matrícula e afirma que o Prouni é uma iniciativa essencial para pessoas de baixa renda. 

“Apesar dos pontos negativos, o atendimento presencial foi bem melhor, fui bem recebido e entendi o que precisava fazer, o que foi diferente do sistema online. E além de tudo isso, acho que o Prouni é um programa essencial para pessoas de baixa renda, assim como eu, que através dele consegui uma boa oportunidade para estudar em uma universidade privada de qualidade”, destacou Rômullo. 

Já o morador do Jardim ABC, no DF, Renan da Silva Gomes, conta que a sua experiência com a inscrição foi super tranquila, principalmente por ser online, ele acredita que torna tudo mais prático. 

“A respeito da inscrição, foi tudo bem tranquilo, por ser online e ter o passo a passo do que fazer, então eu acabei não tendo nenhuma dificuldade e minha experiência com o Prouni foi muito boa por ser uma programa que dá oportunidade para pessoas que não têm condições de pagar uma faculdade particular, de estar cursando o ensino superior. E minha expectativa é seguir no curso que escolhi e poder me formar”, afirmou o Renan. 

O que é o Prouni

O Programa Universidade para Todos foi criado pelo Ministério da Educação (MEC), para oferecer bolsas de estudos integrais ou parciais em instituições particulares de educação superior, com cursos de graduação e sequenciais de formação específica, para estudantes de baixa renda e que tenham cursado o ensino médio exclusivamente em escolas públicas. 

Criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005, o Programa Universidade Para Todos é uma política pública do Ministério da Educação, que oferta bolsas de estudo (integrais e parciais) em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. O processo seletivo ocorre duas vezes ao ano e tem como público-alvo a população que não possui diploma de nível superior. 

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17/03/2023 18:05h

As inscrições serão realizadas entre os dias 5 e 16 de maio, fique atento;

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) publicou uma portaria adiando o período de inscrição para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de maio para junho. No cronograma anterior, o prazo previsto era de 8 a 19 de maio. Com as novas datas divulgadas, as inscrições serão realizadas entre os dias 5 e 16 de junho. As alterações no cronograma foram publicadas no Diário Oficial da União.

O gabarito da prova será divulgado em 24 de novembro. Os resultados serão divulgados no dia 16 de janeiro de 2024.

Professor de História e Filosofia, Vinícius Oriques Briet informou que, para fazer uma prova como o Enem, ter uma rotina de estudos é essencial para se sair bem na prova. 

“A base de qualquer prova, a base de qualquer concurso é uma boa rotina de estudos, um bom planejamento do que você vai estudar,  como você vai estudar, por onde você vai estudar, levando em consideração os descansos é muito importante”, aconselha o professor. 

Ele  explica que a prova do Enem é imprevisível e não dá para saber ao certo o que vai cair, então é importante estar por dentro de todos os assuntos possíveis. 

"O Enem é uma prova que contempla todos os conteúdos, todos os assuntos do ensino médio, e a gente nunca sabe o que vai cair. Nós professores fazemos um jogo de previsão do que pode cair, mas é muito difícil. É claro que a gente leva alguns fatores em consideração, como atualidade, contexto geopolítico, as questões humanitárias, podem ser base para as provas”, explicou Briet. 

Para o morador de Arniqueiras, no Distrito Federal,  Vinicius Silva (17) estudar todos os dias é o mais importante. Ele conta que espera uma prova muito difícil, como a do ano anterior e por isso tem se preparado muito. 

“A preparação para a prova do Enem está muito boa! Estudo em uma escola bastante conteudista e eu estudo todos os dias, facilita muito a minha preparação. A minha expectativa é  de uma prova difícil, uma vez que a do ano passado foi bem difícil, principalmente a natureza e os conteúdos cobrados na outra prova estavam mais conteudistas, comparado-se aos anos anteriores _ revela o estudante. 

De acordo com Inep, as mudanças do Enem foram feitas para evitar o choque de datas com as inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que vai acontecer entre os dias 22 de maio a 2 de junho.

Confira o novo calendário do Enem: 

  • Inscrições: de 5 a 16 de junho;
  • Aplicação do exame: 5 e 12 de novembro;
  • Divulgação do gabarito: 24 de novembro;
  • Divulgação dos resultados: 16 de janeiro de 2024

O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, tornou-se uma das principais portas de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (ProUni), ambas ações do Ministério da Educação (MEC).
 

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Educação
16/03/2023 18:25h

Etapa é indispensável para garantir o financiamento e será realizada por meio do portal de Acesso Único do Ensino Superior

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O prazo está curto para os candidatos pré-selecionados do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os alunos aprovados na chamada única do programa têm até as 23h59 de sexta-feira (17) para complementar as informações da inscrição. 

O Fies é um programa do Ministério da Educação (MEC), instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que concede financiamento a estudantes em cursos superiores não-gratuitos, com avaliação positiva do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e ofertados por instituições de educação superior não-gratuitas aderentes ao programa. 

Para o diretor da Valorum Empresarial e Mestre em Administração Financeira, Marcos Sarmento Melo, é importante analisar alguns pontos antes de escolher o financiamento. “A gente conhece mais o FIES, mas existem várias outras linhas de crédito que são oferecidas pelos bancos. É importante sempre planejar, levantar informação sobre seus planos e também sobre as linhas de crédito que existem no mercado para tomar uma melhor decisão. Qual é a taxa de juros? Qual é a carência? Se tem garantia ou não? Assim, provavelmente vai diminuir muito o risco de se tomar uma decisão errada”, orienta.

O candidato que desejar aderir ao programa não deve esquecer de complementar a inscrição. Essa etapa é indispensável para garantir o financiamento e será realizada por meio do portal de Acesso Único do Ensino Superior. 

Passo a passo

O candidato deve acessar o portal gov.br, selecionar a opção do Fies e preencher o login e senha. 

Ao acessar o sistema de inscrição do Fies, o candidato é direcionado para a seção “Resultado”. Depois, basta seguir efetuando os procedimentos solicitados pelo sistema. 
Para concluir a inscrição é necessário acionar a opção “Complemente a sua inscrição”;  
- Confirmar a instituição e o local de oferta; 
- Responder os termos do financiamento, como valores, quantidade de semestres que o curso será financiado etc.; 

As informações complementares serão registradas no sistema do Fies. É essencial que o candidato reveja a documentação necessária e verifique as próximas etapas até a contratação no edital do Programa. 

Para complementar a inscrição no Fies, visite o site acessounico.mec.gov.br/fies

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15/03/2023 19:05h

Foram mais de 205 mil inscritos concorrendo a 67.301 vagas em instituições particulares de ensino superior

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O resultado do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) já está disponível. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), no total foram 205.177 candidatos inscritos para disputar 67.301 vagas em instituições particulares de ensino superior. Medicina, Direito, Enfermagem, Odontologia e Psicologia foram os cursos mais procurados.

Para que o candidato concorresse ao financiamento, ele deveria concluir todas as etapas do processo, que é a confirmação e efetuação da inscrição. A inscrição só é computada se o estudante seguir todas as etapas do processo de inscrição.  

A classificação é feita em ordem decrescente, com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e as demais regras do processo seletivo. As etapas de classificação e chamadas devem ser conferidas na página do Programa, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

Lista de espera

Os candidatos que não foram selecionados nessa primeira etapa serão automaticamente incluídos na lista de espera do Fies para disputar as vagas que não forem preenchidas. O candidato deve ficar atento às convocações, acessando o sistema de inscrição do programa. A convocação da lista de espera será feita entre os dias 21 de março e 18 de maio. 

Matrícula e financiamento

O candidato selecionado deve comparecer à instituição de ensino para validar suas informações e assinar o contrato de financiamento. Durante o curso, o estudante pagará uma taxa trimestral de R$10, referente aos juros do financiamento.

Após a conclusão do curso, o estudante tem um prazo de carência de 18 meses para começar a pagar o financiamento, que pode ser parcelado em até três vezes o tempo de duração do curso financiado. O valor das parcelas é calculado com base na renda do estudante e de sua família.

O economista Guidi Nunes explicou que o financiamento estudantil pode ser muito vantajoso para estudantes que não possuem renda para arcar com o custo de uma faculdade, mas que fazer uma análise individual é extremamente importante. 

“O FIES pode ser vantajoso para estudantes que não têm condições de pagar integralmente a mensalidade da faculdade e não têm acesso a outras formas de financiamento. Além disso, o programa oferece taxas de juros menores do que as praticadas no mercado e um período de carência para o início do pagamento do financiamento. No entanto, é importante lembrar que o FIES é um empréstimo que deve ser pago posteriormente, podendo gerar acúmulo de dívida para o estudante, caso ele não consiga arcar com as parcelas no futuro. Por isso, é importante avaliar as condições financeiras pessoais e buscar informações detalhadas sobre o programa antes de optar pelo financiamento”, concluiu. 

A moradora da Cidade Ocidental, Bruna Pereira da Silva (27), se formou em Ciências Contábeis pelo FIES. Ela conta que na época em que optou pelo financiamento, não tinha condições de pagar por uma faculdade e que o curso superior foi essencial para sua mudança de vida. 

“Mudou radicalmente a minha vida, porque se não fosse o fies, eu não teria tido condições de fazer faculdade naquele momento, eu teria que esperar sabe lá Deus quando e eu nem sei se conseguiria”, afirmou a contadora. 

Além disso, Bruna explica que todo o processo até a matrícula foi bem simples e rápido. Assim que aprovada, tudo se encaminhou perfeitamente. 

“O pedido de financiamento eu comecei a fazer pelo site do SisFies. Dei entrada por lá, fiz a minha inscrição, eles avaliaram todos os dados que eu enviei e eu fui aprovada.  Depois fiz o financiamento através da caixa e assim, nesse período não teve dificuldade nenhuma, foi super tranquilo, rápido e ágil”, completou Bruna Pereira. 

Confira a lista de inscritos e inscrições por Unidade da Federação:

Quantitativo de inscrições dos 20 cursos mais procurados:

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07/03/2023 11:40h

Serão disponibilizadas 67.301 vagas em 1.389 instituições privadas de ensino superior

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Os estudantes que desejarem solicitar uma vaga do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) já podem consultar as ofertas no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Inicialmente, serão disponibilizadas 67.301 vagas, em 1.389 instituições privadas de ensino superior. As inscrições começam nesta terça-feira (7) e vão até o dia 10 de março. Os resultados serão divulgados no dia 14 deste mês.

O Fies é um programa do Ministério da Educação (MEC) que viabiliza o ingresso ao ensino superior. A iniciativa é destinada ao financiamento da graduação de estudantes que não têm condições de pagar as mensalidades das faculdades da rede provada de ensino. Como se trata de um empréstimo, ao concluir o curso o estudante beneficiário terá de pagar a dívida. 

O economista César Lima explica a importância de se programar antes de adquirir um financiamento estudantil. “É um financiamento longo e o estudante tem que estar ciente de que, caso ele não pague, haverá o acionamento dos fiadores que ele colocou, execução das assinaturas por garantia. Então, é preciso se programar com antecedência”, destaca.

Lima ressalta, ainda, a importância de procurar por estágios na graduação para facilitar a entrada no mercado de trabalho e conseguir quitar o financiamento. “É importante começar, no período final do curso, a procurar estágios, que são portas para empregos mais tarde. O estágio abre a porta da empresa para que você demonstre o seu trabalho depois, com grande possibilidade de ser efetivado. Então, a procura por estágio é o primeiro passo para que o formando consiga depois um emprego e consiga arcar com o custo do financiamento”, conclui.

Para participar do Fies, é necessário ter feito alguma edição do Enem a partir de 2010, não ter zerado a redação, ter obtido nota média acima de 450 pontos e possuir renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até 3 salários mínimos.

Confira abaixo o número de vagas disponibilizadas em cada estado. 

  • Distrito Federal: 1.030
  • Goiás: 2.097
  • Mato Grosso: 1.012
  • Mato Grosso do Sul: 838
  • Alagoas: 1.312
  • Bahia: 6.037
  • Ceará: 4.531
  • Maranhão: 2.843
  • Paraíba: 2.408
  • Pernambuco: 4.205
  • Piauí: 1.848
  • Rio Grande de Norte: 1.404
  • Sergipe: 972
  • Acre: 321
  • Amapá: 370
  • Amazonas: 1.519
  • Pará: 3.454
  • Rondônia: 677
  • Roraima: 149
  • Tocantins: 614
  • Espírito Santo: 1.143
  • Minas Gerais: 7.581
  • Rio de Janeiro: 4.466
  • São Paulo: 9.542
  • Paraná: 2.971
  • Rio Grande do Sul: 2.715
  • Santa Catarina: 1.242 

Calendário Fies 2023: 

  • Início das inscrições: 7 de março
  • Fim das inscrições: 10 de março
  • Divulgação da chamada única e lista de espera: 14 de março
  • Complementação da inscrição: 15 a 17 de março 
     
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09/02/2023 13:58h

Para conferir, basta acessar a “Página do Participante", utilizando o CPF e senha cadastrados no ato da inscrição

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O Ministério da Educação (MEC) antecipou a divulgação dos resultados do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As notas já estão disponíveis na Página do Participante. Para conferir, basta utilizar o CPF e a senha cadastrados no momento da inscrição da prova. 

De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, antecipar as notas que estavam previstas apenas para a próxima semana facilita o acesso dos candidatos ao sistema do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). "Estamos antecipando o resultado do Enem, que estava previsto para a semana que vem. Isso vai facilitar também todo o acesso dos nossos alunos ao Sisu", disse.

A partir de 16 de fevereiro, os candidatos poderão utilizar a nota obtida no Enem para a inscrição no Sisu, sistema  que disponibiliza vagas em universidades públicas de todo o Brasil, sobretudo instituições federais. Ao todo, serão ofertadas 226.399 mil vagas em 128 universidades federais. 

Em 28 de fevereiro, os resultados do Enem poderão ser utilizados para concorrer a bolsas de estudo (integrais e parciais) em cursos de graduação de faculdades particulares oferecidas pelo Programa Universidade para Todos (Prouni). Já no dia 07 de março, os candidatos que não foram contemplados pelo Sisu ou Prouni podem tentar um financiamento através do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O co-fundador do Galt Vestibulares Rubenilson Cerqueira explica que a escolha do curso é muito pessoal e sugere que os candidatos façam pesquisas antes de tomar a decisão. 

“A minha sugestão é sempre fazer pesquisas sobre a grade curricular dos cursos para que os candidatos consigam conhecer bem os cursos que eles têm em mente, façam listas daqueles que eles não gostariam de maneira alguma de atuar. Tem gente que tem aversão a sangue, por exemplo, então não faz sentido escolher um curso na área da saúde. E aqueles que têm algum interesse, faça uma lista de priorização”, recomenda Cerqueira. 

Desde 2021, Maria Helena (20) é candidata ao Enem, ela conta que a sensação é a mesma desde a primeira prova. 

“É a segunda vez que faço a prova do Enem, estou tentando passar em fisioterapia, mas o nervosismo continua o mesmo. Espero que dessa vez eu consiga”, afirmou a estudante. 

Fique atento ao calendário do Enem. Todas as informações sobre inscrição e resultados estão disponíveis no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
 

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19/11/2022 18:47h

Candidatos de mais de 1,7 mil municípios vão fazer as provas de matemática e ciências da natureza, que engloba química, física e biologia

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Estudantes de mais de 1,7 mil municípios participam, neste domingo (20), do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio. Ao todo, cerca de 2,5 milhões de participantes compareceram ao primeiro dia do exame, no último dia 13, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), responsável pela aplicação.

Os participantes farão as provas de matemática e ciências da natureza, que engloba química, física e biologia. Ao todo, serão 90 questões objetivas. A aplicação terá 5 horas de duração. As provas serão aplicadas tanto para os candidatos inscritos na versão impressa quanto na versão digital do exame. As questões serão iguais nas duas modalidades.

Nesta reta final, segundo a psicóloga e coach acadêmica da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Maria de Lurdes Zamora Damião, não adianta tentar estudar dia e noite para aprender o que não foi aprendido, afinal o tempo é curto. “O que adianta é você investir no seu bem-estar, dormir bem, se alimentar bem, fazer algum tipo de atividade física, principalmente aeróbico, para que você consiga elevar os níveis de dopamina e fique mais motivado”, sugere a especialsita. Damião recomenda também aliviar a mente com “algum exercício de atenção plena, pode ser uma meditação, que vai ajudar a acalmar esse fluxo de pensamentos que fica rondando a nossa cabeça e ir para a sua prova”.

Outro ponto que a psicóloga aborda é a frustração. Segundo ela, os candidatos devem ter em mente que um desempenho não tão bom não siginfica o fim de um sonho, e que há sempre o ano seguinte. “Tudo o que nós fazemos, todos os projetos que nós abraçamos, pode nos trazer conquistas ou aprendizados. E quando traz aprendizados, porque a gente não obteve o resultado que nós queríamos, isso não significa que nós somos um fracasso. Só significa que, de repente, a gente fracassou nesse projeto. Mas tem 2023 aí, você pode se preparar ao longo do ano para realmente, no dia da prova de 2023, alcançar um resultado maravilhoso!", pondera a psicóloga;.

ENEM: O que levar e o que não levar

Na chegada ao local de prova, os candidatos devem apresentar obrigatoriamente documento de identificação com foto e caneta esferográfica de tinta preta. Além disso, a caneta deve ter material transparente e, de preferência, mais que uma, pois não é possível pedir emprestado durante o exame. 

Os participantes somente poderão permanecer no local de aplicação das provas sem a máscara de proteção contra a Covid-19 nos estados ou municípios onde o uso do item em local fechado esteja liberado por decreto ou ato administrativo de igual poder regulamentar.

Antes de entrar na sala, os estudantes receberão um envelope porta-objetos, onde deverão guardar tudo que não é permitido na hora da prova. Eletrônicos, inclusive celulares, devem ser desligados antes de guardados. Rélogio, óculos escuros, fones de ouvido e/ou qualquer transmissor, gravador e/ou receptor de dados, imagens, vídeos e mensagens também são proibidos. A Declaração de Comparecimento impressa também deve ficar no envelope. Esse envelope deve ser fechado, lacrado e guardado até a entrega da prova e consequente saída do local de aplicação da prova.

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05/11/2022 17:00h

Segundo dados do Inep, 73,8% dos mais de 22 milhões de vagas são de cursos à distância

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A rede privada de ensino foi responsável por 96,4% de todas as vagas em nível superior no país em 2021. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), publicados nessa sexta-feira (04), dos 22,7 milhões de vagas em graduações pelo país, 21,8 milhões estão em instituições de ensino particulares. As universidades públicas, por outro lado, oferecem 827 mil vagas, mais da metade em instituições federais: 491 mil vagas.

O levantamento ainda aponta que, desse total, 16,7 milhões de vagas são de cursos à distância. Ou seja, a educação à distância (EaD) representa 73,8% de todas as matrículas em cursos de gradução no país, sendo que apenas 114 mil são de instituições públicas, o que significa 0,7% do total. 

O censo mostra que as vagas em cursos de graduação EaD tiveram aumento de 23,8% em relação a 2020, enquanto as vagas oferecidas presencialmente caíram 2,8% no mesmo período. Quando comparado com os dados da série histórica, iniciada em 2011, o número de ingressantes em cursos superiores de graduação, na modalidade EaD, aumentou 474%.

O presidente do Inep, Carlos Eduardo Moreno Sampaio, ressaltou o crescimento contínuo na modalidade EaD nos últimos anos. "É uma tendência inexorável, que se consolidou como modalidade de ensino que está prevalecendo na expansão da educação superior no Brasil", afirmou. Tendência esta que se reflete na abertura de cursos de graduação à distância: de 2019 para 2021, foram 3.091 cursos inaugurados, segundo o Inep, o que representa crescimento de 68,2% em 2 anos.

Apesar do número de vagas, estudantes efetivamente matriculados em cursos de nível superior são 8.986.554. Deles, 6,9 milhões estão na rede privada, 76,8% do total e, pela primeira vez na série histórica, a maioria está na modalidade à distância: 3,5 milhões de alunos (51%).

No entanto, a qualidade desses cursos é uma preocupação para o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Vandir Cassiano. “Nós temos instituições que anunciam cursos de EaD a um valor de R$ 59,90. Uma mensalidade muito baixa e até que ponto esse curso oferece uma formação adequada para o mercado de trabalho e que venha a fazer parte do contexto social e econômico do país. A secretaria está com um trabalho de verificação desses polos de EaD”, afirmou o gestor.

Censo da Educação

O Censo da Educação Superior é realizado anualmente pelo Inep desde 2001. Ele é o instrumento de pesquisa mais completo do Brasil sobre as instituições de educação superior, e oferece informações detalhadas sobre a situação e as tendências da educação superior brasileira, assim como guia as políticas públicas do setor.

O secretário da Educação Básica, Mário Luiz Rabelo, ressaltou a relevância do estudo. "Isso é tão importante para lançar luz sobre as políticas em andamento e para novas políticas a serem criadas a partir daquilo que se revela quando se faz esse acompanhamento anual que o Inep faz. [Isso permite saber] o que está acontecendo, que movimentos estão acontecendo ao longo dos anos com a Educação Superior em vários níveis", afirmou o secretário.

O estudo utiliza as informações do cadastro do Sistema e-MEC, em que são mantidos os registros de todas as instituições, seus cursos e locais de oferta. A partir desses registros, o censo coleta informações sobre infraestrutura das instituições de educação superior, vagas oferecidas, candidatos, matrículas, ingressantes, concluintes e docentes, nas diferentes formas de organização acadêmica e categoria administrativa.

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06/07/2022 19:43h

Candidatos não contemplados pela chamada regular precisam se inscrever na lista de espera até o dia 18 de julho

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O resultado dos aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o segundo semestre de 2022 foi liberado nesta quarta-feira (6). E a lista de espera  para os não aprovados também já está aberta. Para saber se foi aprovado ou pode inscrever-se na lista de espera, o candidato deve acessar as informações da seleção no Portal Acesso Único.

Os estudantes que não alcançaram nota para serem contemplados na chamada regular, mas desejam entrar para a fila de espera, precisam solicitar sua participação na lista. Para isso, o candidato deve entrar no Portal Acesso Único e manifestar seu desejo de participar do processo de espera, escolhendo apenas um dos cursos selecionados no momento da inscrição do Sisu. Não é possível ingressar na lista de espera de mais de um curso. Os candidatos têm até o dia 18 de julho para fazer o pedido.
 
A lista de espera possibilita que as instituições participantes do Sisu façam chamadas posteriores para garantir o preenchimento das vagas que não foram ocupadas na chamada regular. Para o segundo semestre de 2022, o Sisu está ofertando 65.932 novas vagas, distribuídas em 73 instituições públicas de ensino superior.

Sisu: já está liberada a consulta às vagas oferecidas pelas instituições públicas no segundo semestre

Qual curso selecionar para a lista de espera?

Ao acessar o resultado no Portal Acesso Único, é possível conferir a sua colocação entre os candidatos e avaliar o quão próximo está para as próximas chamadas possíveis. Para acertar na escolha, é importante ter em mãos a quantidade de vagas disponíveis nos cursos selecionados e, também, a nota de corte do curso desejado. É o que nos explica o historiador e pedagogo Admilson Costa, especialista em gestão e orientação educacional.

“O mais importante é ter noção da nota de corte. Uma que a partir desse parâmetro você consegue indicar uma vaga com maior possibilidade de adentrar neste curso. Caso contrário pode ser que você com uma nota muito distante queime um cartucho na hora de escolher o curso.”

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) liberou a quantidade de vagas para consulta desde o dia 22 de junho, antes mesmo das inscrições para o Sisu serem abertas.

Gestão educacional: relatório permite o acompanhamento de metas

A matrícula

Para os aprovados na chamada regular, o prazo para realizar a matrícula ou o registro acadêmico é entre os dias 13 e 18 de julho. O processo é feito diretamente na instituição em que o estudante garantiu a vaga e, para não perder a matrícula, é importante observar os dias, horários e locais de atendimento que cada instituição designou.

Assim, é importante que o candidato que está na lista de espera fique atento às atualizações do sistema, uma vez que as vagas serão preenchidas nos próximos dias e, caso os aprovados da chamada regular não consigam efetivar sua matrícula, as vagas começam a ser disponibilizadas para a lista.

No momento da matrícula, o candidato deve apresentar: 

  • um documento original com foto; 
  • CPF;
  • certificado de conclusão do ensino médio;
  • histórico escolar. 

Outros documentos podem estar na lista de obrigatoriedades, dependendo do edital da instituição. Aos estudantes cotistas, é necessário que haja documentos que comprovem a renda familiar e a realização do Ensino Médio integralmente na rede pública de ensino.
 

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19/05/2022 15:31h

Ainda de acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, realizado pelo Observatório Nacional da Indústria, o país deve criar 497 mil novas vagas formais em ocupações industriais no período

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A demanda por profissionais com nível superior no setor industrial deve crescer 8,7% até 2025, aponta o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, realizado pelo Observatório Nacional da Indústria. De acordo com o levantamento, o país deve criar 497 mil novas vagas formais em ocupações industriais no período. Com isso, o crescimento na demanda por trabalhadores será de: 

  • 8,7% em nível superior: 90 mil vagas
  • 6,3% em nível técnico: 136 mil vagas
  • 3,2% em nível de qualificação com mais de 200 horas: 64 mil vagas
  • 2,4% em nível de qualificação com menos de 200 horas: 208 mil vagas

Em número de vagas, ainda prevalecem as ocupações de nível qualificação (272 mil vagas). Contudo, o crescimento da demanda por profissionais de nível técnico e superior é maior. Segundo o levantamento, isso ocorre por conta das mudanças organizacionais e tecnológicas, que fazem com que as empresas busquem profissionais mais qualificados.

De acordo com a Pesquisa de Acompanhamento de Egressos 2019/2021, oito em cada dez egressos da graduação tecnológica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) estão empregados no mercado formal. As áreas Automotiva, de Refrigeração e Climatização, Mineração, Energia, Automação e Mecatrônica e Metalmecânica tiveram as maiores taxas de empregabilidade. 

O diretor de Educação e Tecnologia do Sesi e Senai Goiás, Claudemir José Bonatto, explica que o perfil de saída dos alunos no processo de aprendizagem está alinhado com as demandas e as tendências do mercado de trabalho. 

“O mercado está contratando; e profissionais formados na área de tecnologia são requisitados pelas empresas, até por conta da necessidade que elas têm de profissionais muito bem preparados, muito bem qualificados, para que, dentro do seu processo produtivo, tornem a empresa muito mais competitiva.”

O presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação, deputado Professor Israel Batista (PV-DF), destaca a importância da graduação tecnológica e, também, dos cursos técnicos de nível médio.

“Ambos são importantes para a formação para o mundo do trabalho e para a profissionalização. O ideal é alcançarmos a articulação do Ensino Técnico de Nível Médio com o Ensino Superior Tecnológico, por meio de estrutura curricular única com envolvimento do setor produtivo; buscando a centralidade no trabalho como princípio educativo e viabilizando a aquisição de saberes de forma mais flexível.”

Pesquisa mostra que egresso da graduação tecnológica tem melhor desempenho no mercado de trabalho do que alunos que abandonaram cursos de bacharelado

Áreas de formação

Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, o Brasil precisa investir no aperfeiçoamento e na qualificação de pelo menos 9,6 milhões de trabalhadores em ocupações industriais até 2025. Desse total, 2 milhões deverão se capacitar em formação inicial, para repor os profissionais inativos e preencher as novas vagas, e 7,6 milhões em formação continuada, para os trabalhadores que precisam se aperfeiçoar. 

O gerente-executivo do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, destaca a importância da formação continuada em um mercado de trabalho concorrido.
“Independente de já se ter uma formação, é preciso estar se atualizando continuamente. Isso é bom pelo lado da indústria, porque a indústria precisa fortalecer a sua produtividade para que tenhamos produtos cada vez mais competitivos no mercado, e para o trabalhador, porque ele precisa estar sempre atualizado nas novas tecnologias, competindo nesse mercado de trabalho bastante concorrido.”

As áreas com maior demanda por formação são: Transversais, Metalmecânica, Construção, Logística e Transporte, e Alimentos e bebidas. 

Formação inicial  

  • Transversais (411.149) 
  • Construção (346.145) 
  • Metalmecânica (231.619) 
  • Logística e Transporte (194.898) 
  • Alimentos e Bebidas (181.117) 
  • Têxtil e Vestuário (137.996) 
  • Automotiva (92.004) 
  • Tecnologia da Informação (76.656) 
  • Eletroeletrônica (55.747) 
  • Couro e calçados (48.868) 

Formação continuada 

  • Transversais (1.393.283) 
  • Metalmecânica (1.300.675) 
  • Logística e Transporte (1.095.765) 
  • Construção (780.504)  
  • Alimentos e Bebidas (583.685) 
  • Têxtil e vestuário (509.354) 
  • Tecnologia da Informação (397.836) 
  • Eletroeletrônica (248.790) 
  • Gestão (226.176) 
  • Automotiva (208.317)

O estudo destaca que, devido à lenta recuperação na abertura de novas vagas formais, a formação inicial servirá, principalmente, para repor a mão de obra inativa. 

Márcio Guerra destaca a relevância das ocupações nas áreas transversais. “Ou seja, aquelas ocupações coringas, aquelas profissões que são absorvidas por diversos setores da economia, que vão desde o setor automotivo até o setor de alimentos. No que diz respeito às áreas, vale destacar também aquelas profissões que estão relacionadas com a indústria 4.0, relacionada a automação de processos industriais.”

Para conferir outras informações do Mapa do Trabalho Industrial, clique no link.

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