28/09/2024 04:20h

Ministério da Saúde emite nota técnica com orientações para diagnosticar Cepa 1b ainda sem registros de circulação no país

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Uma nova variante da Mpox — cepa 1b — que ainda não foi diagnosticada em pacientes com a doença no Brasil, acendeu o alerta mundial e fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarasse a situação de emergência internacional. Esta semana, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica orientando os laboratórios de referência do país sobre o diagnóstico dessa nova variante. 

Como forma de prevenção e para coordenar ações de resposta à doença, um Centro de Operações de Emergência em Saúde foi instalado e estabeleceu novos critérios para tentar detectar precocemente o aparecimento da nova cepa no país.

Novos procedimentos

A nota técnica prevê que para todo caso confirmado de Mpox deverá ser verificado se o paciente: 

  • Viajou para uma área com evidências de transmissão sustentada de humano para humano de Mpox cepa 1 ou onde a cepa 1 é endêmica;
  • Teve contato com caso confirmado, provável ou suspeito de Mpox cepa 1;
  • Teve contato com um animal selvagem ou um animal de estimação exótico, vivo ou morto, proveniente da África Central ou consumiu algum produto derivado desses animais (por exemplo, carne de caça, cremes e loções).

Se alguma dessas respostas for positiva, amostras serão enviadas para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é a unidade de referência que será responsável por concentrar todos os dados nacionais e aprimorar o algoritmo atual na identificação da cepa 1b.

Casos no país 

Em 2024 foram diagnosticados, até o dia 24 de setembro, 1.190 casos prováveis da doença, todos da cepa 2. O que deixa o país em estado de alerta, já que nos nove primeiros meses deste ano foi superada a marca de todo o ano passado, quando foram 853 registros de Mpox no Brasil. 
 

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28/09/2024 04:10h

Já os casos de SRAG associados ao rinovírus desaceleram em grande parte do Centro-Sul e Nordeste

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O novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19 continuam em expansão em Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraná e São Paulo. 

Nesta semana, a reportagem do Brasil 61 fez uma apuração da situação epidemiológica nos estados apontados pela Fiocruz com maior expansão dos casos de SRAG associados à Covid-19. Em Goiás, Rio de Janeiro e Distrito Federal, há uma tendência de queda do número de casos confirmados de infecção pelo coronavírus. No entanto, isso não significa que as notificações por síndrome respiratória não estejam aumentando, já que muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas.

Segundo o InfoGripe, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul já é possível verificar uma desaceleração dos casos graves de síndrome respiratória por Covid-19. Mas, apesar disso, a doença é ainda apontada como a principal causa de morte por SRAG entre idosos. Por isso, a pesquisadora da Fiocruz Tatiana Portella reforça a importância da vacinação para os grupos de risco.

“É muito importante que todos os idosos e pessoas dos grupos de risco, que ainda não tomaram vacina contra o vírus, busquem um posto de saúde e se vacinem contra a Covid-19.”

Já os casos de SRAG associados ao rinovírus, que atingem principalmente crianças e adolescentes de até 14 anos, desaceleraram ou tiveram queda em grande parte dos estados da região Centro-Sul e Nordeste, com exceção do Ceará e Pernambuco, onde ainda apresentam aumento.

Estados e capitais

Na tendência de longo prazo, dez unidades federativas apresentam indícios de crescimento da síndrome respiratória: Acre, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins.

Entre as capitais, os indícios de aumento dos casos foram observados em Belém (PA), Boa Vista (RR), Belo Horizonte(MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Maceió (AL), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, 13% dos casos positivos de SRAG estavam associados à influenza A; 5% à influenza B; 7% ao vírus sincicial respiratório (VSR), 31,7% ao rinovírus, e 34,6% à Covid-19. Entre os óbitos, 18,1% estavam associados à influenza A, 4,4% à influenza B, 0,8% ao VSR, 7,2% ao rinovírus e 61,9% à Covid-19.

A pesquisadora da Fiocruz Tatiana Portella mantém as recomendações para se proteger dos vírus associados à SRAG.

“A gente mantém a recomendação de sempre, de uso de máscaras em locais fechados, com maior aglomeração de pessoas e dentro dos postos de saúde, para as pessoas que moram nesses estados, com aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Também é importante lembrar que na Região Norte já começou a campanha de vacinação contra a influenza. Então é importante que todas as pessoas elegíveis a tomar essa vacina busquem se vacinar contra o vírus.”

Doenças respiratórias

A análise do Boletim InfoGripe, referente à Semana Epidemiológica 38, tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, entre 15 e 21 de setembro, e apresenta informações sobre os vírus respiratórios, como VSR, rinovírus, influenza e Covid-19. 

VSR: Vírus Sincicial Respiratório

Este vírus atinge, principalmente, crianças pequenas — de até dois anos — ou idosos acima de 65 anos. Geralmente é o responsável pelos casos de bronquiolite em crianças pequenas. 

Segundo a pesquisadora da Fiocruz Tatiana Portella, “os sintomas são parecidos com os da gripe: dor de garganta, calafrios, coriza, tosse. Mas é preciso prestar atenção nos sintomas das crianças pequenas. Verificar se elas estão com dificuldade de respirar, com os lábios arroxeados — isso pode ser um indicativo que ela está evoluindo para uma forma mais grave da doença. Nesses casos, é preciso procurar atendimento médico rápido”.

Influenza A ou H1N1

Trata-se do vírus da gripe. Com alta circulação pelo país, sobretudo este ano, a Influenza A também é conhecida como H1N1 — anteriormente chamada de gripe suína.

“Geralmente ele pode dar uma febre mais repentina, mas tem os sintomas muito parecidos com outros vírus respiratórios, como tosse coriza, calafrios. Ele atinge todas as faixas etárias, mas assim como os outros vírus, evolui de forma mais grave nos idosos, crianças pequenas e pessoas com comorbidades”, explica Portella.

Rinovírus 

Assim como o VSR, atinge crianças pequenas e pode evoluir para casos de bronquite. Mas é uma doença autolimitada “que vai se curar sozinha entre 7 e 14 dias”, explica a pesquisadora. 

“Mas ele pode evoluir para as formas mais graves em crianças pequenas que tenham histórico de asma, doença crônica no pulmão, imunossuprimidos.” Tatiana ainda explica que o rinovírus pode ter uma comportamento sazonal — como Influenza e VSR — e neste momento a Fiocruz observa uma incidência alta desse vírus em crianças pequenas e adolescentes. 

Covid-19

O velho conhecido — responsável pela pandemia entre 2020 e 2021 — ainda causa muitos casos de SRAGs. Isso porque ao longo do tempo ele vem sofrendo mutações e evoluiu rapidamente. As novas variantes mostram que ainda trata-se do vírus da covid, mas com um poder de infecção maior.

Por isso a vacinação anual é importante para prevenir os casos mais graves da doença, alerta Tatiana Portella.

“A vacina da covid-19 é atualizada para as novas variantes e apesar de termos esse vírus circulando há alguns anos, é importante que as pessoas atualizem a vacina. Porque a vacina que as pessoas tomaram no ano passado não confere a mesma proteção do que a vacina que está disponível este ano.” 

Confira outros detalhes no link.

COVID-19: secretarias estaduais de saúde registraram tendência de queda de casos no DF, GO e RJ

Covid-19 é responsável por metade das mortes por doenças respiratórias

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28/09/2024 04:00h

Negócio surgiu há cinco anos e já dá os primeiros passos no mercado internacional. Empreendedor conta como apoio da ApexBrasil foi determinante para o processo

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Fundada pelo paraense Rodrigo Cordeiro em meados de 2019, a Nova Planta — empresa que produz mudas in vitro — ainda dava os primeiros passos no mercado interno quando um grande pedido internacional mudou sua trajetória. Com uma demanda desafiadora de 100 mil mudas vinda da Turquia, Cordeiro percebeu que sua empresa tinha um enorme potencial, mas enfrentava o desafio de não saber lidar com a exportação.

Foi então que ele recorreu à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e se inscreveu no Programa de Qualificação para Exportação (Peiex), que forneceu o conhecimento necessário para a Nova Planta atuar no comércio exterior.

"A burocracia é muito grande e isso impacta negativamente os pequenos negócios que estão começando. Se a gente fosse fazer com as próprias pernas, a gente não conseguiria. Ia demorar muito tempo, o desgaste ia ser grande. E a Apex está ali para te orientar e te colocar no caminho certo", conta Cordeiro. 

Hoje, a Nova Planta tem contrato firmado para exportar para o Chile, mas sonha com a abertura de mercado em outros países, objetivo que não intimida mais o empresário. "A Apex se tornou uma "mãe" com quem a gente pode contar para exportar. Vamos supor que eu precise exportar muda de mandioca para a África do Sul. Com certeza, a gente vai procurar a Apex, que vai nos dizer como funciona a legislação, como a gente pode fazer um trâmite, como fazer uma parceria com a câmara [setorial] de lá", explica. 

Ascenção

Técnico em meio ambiente, Rodrigo Cordeiro gosta da área desde pequeno, mas foi apenas durante a faculdade que ele resolveu transformar o cultivo de plantas in vitro em um negócio em escala comercial. Ao lado da professora Suzana e de um outro docente, que se tornaram sócios dele, o empreendedor fundou a Nova Planta. 

A Nova Planta produz mudas de todos os tipos: nativas, ornamentais, aromáticas, frutíferas, florestais, condimentares e medicinais. Hoje, a empresa fornece mudas para reflorestamento, recuperação de áreas degradadas, revitalização de nascentes e compensação ambiental, por exemplo. 

Como ocorre com a maior parte das empresas, o início da Nova Planta foi difícil. Com poucos recursos e mão de obra limitada, qualquer contrato firmado era motivo de celebração. "A gente vendia mil plantas e achava o máximo", conta Cordeiro. 

Aos poucos, contudo, o negócio foi crescendo e, hoje, a situação é muito melhor. "Contando a produção de mandioca, outras mudas no viveiro e a produção em laboratório, temos contrato para fornecer em torno de 20 mil plantas", afirma. 

A expansão do negócio gerou empregos nas instalações da empresa, que recentemente adquiriu um terreno de mais de quatro hectares. "Hoje, o nosso laboratório e o nosso viveiro funcionam em áreas cedidas. Mas esse novo local é grande, bem localizado. Nele vai ser feita a infraestrutura: o prédio e a nossa produção em estufa", conta. 

Atuação

Hoje, além da produção de mudas in vitro, o negócio desenvolve protocolos de testes de viabilidade de sementes, limpeza clonal, faz pesquisa e ministra cursos para cultura de tecidos vegetais, além de prestar consultorias e capacitações para laboratórios de micropropagação in vitro. 

Peiex

O Peiex é uma das inúmeras iniciativas da ApexBrasil para capacitar os empreendedores brasileiros a ingressarem no comércio internacional. De 2021 a 2023, o programa treinou mais de cinco mil empresas, das quais 827 exportaram, faturando US$ 3,16 bilhões. 

Por meio do Peiex, os empresários recebem um diagnóstico completo sobre o negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem implementadas para que a empresa esteja apta às exportações. 

Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br

HISTÓRIAS EXPORTADORAS: "Exportar parecia um bicho de sete cabeças, mas o Peiex nos preparou para o mercado internacional", diz empreendedora

HISTÓRIAS EXPORTADORAS: conheça trajetória da empresa Aleccra, do ramo de moda e vestuário, que se destacou com a moda praia em Santa Catarina

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28/09/2024 03:50h

Trata-se de uma área pertencente à empresa South Atlantic Potash, onde existem extensas camadas de cloreto de potássio e cloreto de sódio, situadas acima da camada do Pré-sal

Um grande depósito de potássio off shore, localizado próximo à costa no estado de Sergipe, poderá dar ao Brasil a autossuficiência no suprimento de cloreto de potássio, do qual o País é altamente dependente de importações. 

Trata-se de uma área pertencente à empresa South Atlantic Potash, liderada  pelo experiente engenheiro de minas e empresário Antenor Firmino Silva Júnior, onde existem extensas camadas de sais - cloreto de potássio e cloreto de sódio, situadas acima da camada do Pré-sal. 

Os recursos potenciais foram estimados em mais de 3 bilhões de toneladas de KCl. A expectativa é que o projeto possa alcançar uma produção de 2 milhões t/ano de cloreto de potássio já no curto prazo. 

Para estudar a viabilidade da exploração offshore a South Atlantic Potash contratou a empresa canadense Wood, especializada em petróleo e solution mining, com projetos bem sucedidos no Canadá, que está trabalhando com os brasileiros Luís Albano Tondo e Luiz Augusto Bizzi em um estudo de pré-viabilidade que deve ser concluído ainda este ano. 

O projeto de Sergipe, segundo Antenor Silva Júnior, tem origem em 2010, quando a então MbAC se dedicava a projetos de fertilizantes e identificou a oportunidade de exploração de potássio em áreas do Pré-sal. “Como se sabe, o petróleo do Pré-sal está abaixo de extensas camadas de sal, que incluem cloreto de potássio. Na época, pensamos: por que a MbAC não exploraria esse potássio, já que era uma empresa de fertilizantes?”, diz ele. 

Para estudar a possibilidade de produção de potássio no Pré-sal, a AMEC foi contratada em 2010 para fazer um estudo conceitual e chegou à conclusão de que era viável implantar uma lavra por solução, semelhante ao que é feito no Canadá, bombeando a solução salina até a costa onde seria processada em uma planta convencional em terra firme. 

Foram consideradas, na época, três áreas: algumas ocorrências próximas à costa de Sergipe e do Espírito Santo, e uma terceira em São Paulo (esta última com espessas camadas de KCl mas situada a cerca de 100km da costa). 

A conclusão do estudo da AMEC foi que o projeto era viável técnica e economicamente. No caso das jazidas próximas à costa, a planta para processar os sais de potássio seria igual àquelas utilizadas no Canadá, independentemente da área, e apenas a parte de produção em plataforma de água rasa apresentaria maiores riscos. No caso das jazidas mais distantes da costa, todo o processamento teria que ser feito embarcado, que é mais arriscado e oneroso. 

“Se fosse feito um projeto próximo à costa, que é o caso de Sergipe, poderia ser um meio termo: se lavrava os sais no mar e se processava na costa. Esta foi a alternativa que apresentou a melhor viabilidade. O projeto era viável, o NPV era positivo e a taxa de retorno competitiva, mas o investimento seria de US$ 2,5 bilhões. Foram estudadas duas escalas: 1 milhão de toneladas/ano e 2 milhões t/ano. Na época, as duas escalas foram consideradas viáveis técnica e economicamente.” 

Entretanto, afirma Antenor, o projeto era muito grande para o tamanho da MbAC. O projeto de potássio não foi em frente, principalmente devido ao custo dos materiais, que era muito alto na época.  

Desde 2010, a dependência do Brasil de importações de potássio aumentou e foram desenvolvidos novos materiais para operação off shore, de custo bem mais baixo, o que impactou positivamente a economicidade do projeto.

Diante dessa nova realidade, foi criada a South Atlantic Potash, contratou-se a Wood (sucessora da AMEC) para estudos complementares e o projeto entrou em uma nova fase. Partiu-se do modelo conceitual preparado anteriormente e estuda-se agora um caso concreto de viabilidade para a explotação de potássio utilizando dados, informações e infraestrutura já existentes na região.

Um outro fator importante é que o preço internacional do potássio tem se mantido relativamente estável, com momentos de pico. “O potássio tem a peculiaridade de ser um produto geopolítico. Qualquer problema político faz o preço disparar, mas quando as coisas se assentam, ele volta ao normal”, observa Antenor.  

De acordo com Luís Albano, a área-alvo na costa de Sergipe está coberta por direitos minerários da South Atlantic Potash. Para estudar o potencial dos recursos utilizaram-se furos e dados de geofísica 2D e 3D produzidos pela Petrobras na busca por petróleo. Os perfis digitais e de geofísica foram utilizados usando tecnologia padrão do mercado para a identificação e definição dos teores de KCl nas camadas intercaladas de halita, silvita e silvinita.  

Ele acrescenta que algumas plataformas da Petrobras estão em fase de descomissionamento e que a South Atlantic Potash estuda a possibilidade de aproveitar não só plataformas mas também infraestrutura e tubulações usadas para a produção de petróleo, o que pode reduzir a demanda de capital do projeto. 

“Uma das vantagens da área de Sergipe é a proximidade da costa, que é de aproximadamente 15km. Além disso, as águas são bastante rasas, com profundidade média do mar de 26 metros, o que facilita e reduz os custos operacionais. Ele explica que, para a extração do potássio, primeiro será feito um poço pioneiro a partir de uma plataforma. Em seguida, devem ser perfurados até 40 novos poços através de sondagem direcional para a formação de cavernas de produção. Para cada caverna formada serão necessários dois poços: um de injeção de água aquecida e outro de extração dos sais. Como se trata de sal, pode-se fazer uma dissolução de forma bastante controlada. Os parâmetros a serem controlados são a temperatura do fluido (que no caso é água do mar), a pressão e a concentração de sais na água. “Por exemplo, se quiser ser mais seletivo e dissolver só o KCl (cloreto de potássio) e não tanto o NaCl (cloreto de sódio), injeta-se uma salmoura com alta concentração de NaCl, evitando dissolver o NaCl e dissolvendo somente o KCl. Com isso, se consegue chegar à concentração que é necessária para o processo. A salmoura é bombeada para a planta, em terra firme, e alí se faz a separação real entre o KCl e o NaCl através de um processo convencional de evaporação e cristalização. 

O método é inovador, no sentido de que nunca foi feito off shore. Geralmente é feito on-shore”, detalha. Ele acrescenta que o projeto tem vantagens do ponto de vista social e ambiental. Social, porque não há comunidades diretamente impactadas pela lavra; e ambiental, porque a lavra de minério mais profundo e em área coberta por água do mar não acarreta os problemas de subsidência observados quando a lavra por solução é executada em terra.

“No caso de Sergipe, como a camada é muito profunda, relativamente delgada e muito extensa, os efeitos de subsidência são imperceptíveis. De qualquer forma, é feito um controle das cavernas para não haver subsidência. Além disso, pretende-se reinjetar a própria salmoura e assim o NaCl fica preenchendo as cavidades, para evitar eventual subsidência”.

Luís Albano informa que as cavernas terão uma distância de 130m a 150m entre si, para que haja pilares de sustentação e seja mantida a estrutura da rocha no local. Ele acrescenta que já existem na área mais de 150 poços que foram perfurados pela Petrobras, dos quais cerca de 80 atravessam as camadas de sais.  

Outra grande vantagem do projeto é sua escalabilidade, porque a camada se estende por quilômetros de distância. “Só na região onde estamos, podemos ter mais de 3 bilhões de toneladas de KCl. Pretendemos começar com 2 milhões t/ano, o que vai exigir três plataformas operando simultaneamente, mas a produção pode ser dobrada a cada poucos anos.” 

Outro ponto positivo é que projeto também permite o aproveitamento do cloreto de sódio. O NaCl que vai ser produzido terá grau de pureza industrial, diferentemente do sal da água do mar, que vem com contaminantes. “O cloreto de sódio é vendável e há mercado para isso. A própria Braskem, com o problema de Maceió (afundamento de zona urbana), não produz NaCl desde 2018 e está importando do Chile. Portanto, há um mercado consumidor favorável”, informa Luís Albano. Para cada tonelada de KCl produzida, são produzidas 1,3 toneladas de NaCl. “Acreditamos ser possível desenvolver esse mercado, porque hoje se está importando esse sal de melhor qualidade para fabricação de soda cáustica. Isso também vai agregar valor ao projeto”, diz o engenheiro. 

Segundo Luiz Bizzi, a grande profundidade das camadas de sal favorece a lavra por solução. “No Canadá, as empresas que fazem a lavra subterrânea estão lavrando a profundidades de 1.000m a 1.200m, e quem faz a lavra por solução opera a profundidades maiores. Aprendemos com a Wood que para fazer a lavra por solução, o ideal são profundidades maiores do que 2.000m. Nosso minério está a 2.500 metros de profundidade, e quanto mais profundo, melhor, podendo-se usar técnicas semelhantes àquelas de extração de petróleo por fracking e contando com a pressão litostática que ajuda no sentido de levar a solução saturada em KCl para a superfície. Outro aspecto é que, à medida que aumenta a profundidade a solução salina fica mais quente, o que favorece a solubilidade e, portanto, a recuperação dos sais de potássio. 

"Então a nossa salmoura, por estar a maior profundidade, está naturalmente aquecida. Portanto, a profundidade das camadas é algo favorável”, conclui Bizzi. (Por Francisco Alves

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28/09/2024 03:40h

Ministérios da Fazenda, Saúde e Casa Civil trabalham na criação de propostas sobre uso dos benefícios sociais

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Depois que o Banco Central divulgou esta semana que beneficiários do Bolsa Família gastaram no mês de agosto mais de R$ 3 bilhões com apostas em BETS, o governo reagiu. Nesta sexta-feira (27), o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) divulgou a criação de um Grupo de Trabalho para apresentar, até a próxima quarta-feira (2), uma proposta sobre uso de recursos do cartão Bolsa Família. 

No comunicado divulgado na página do ministério, o MDS explica que o grupo formado entre a Rede Federal de Fiscalização do Bolsa Família e do Cadastro Único vai trabalhar de forma integrada também com os Ministérios da Fazenda, da Saúde e com a Casa Civil.

Segundo o ministro Wellington Dias, o projeto de lei que regulamenta as BETS prevê que as medidas do Ministério da Fazenda vão demorar seis meses para entrar em vigência após a publicação, o que só vai acontecer em janeiro de 2025. 

“Assim, estamos trabalhando alternativas. Uma delas é o limite zero para o uso de benefício social como o Bolsa Família para jogos, para BETS e o controle com base no CPF e a partir daí adotar as medidas necessárias”, destaca Dias. 

Gastos com BETS

Um relatório inédito do Banco Central divulgado nesta semana mostra que beneficiários do Bolsa Família transferiram R$ 3 bilhões via pix às empresas de apostas. Segundo o documento, a média gasta pelos beneficiários do programa social com as apostas foi de R$ 100 no mês. Sobre o perfil desses apostadores, 4 milhões são chefes de família e essas pessoas enviaram R$ 2 bilhões por PIX para as bets.

Para o economista-chefe da Análise Econômica, de São Paulo, André Galhardo, a medida rápida do governo é acertada, já que o uso dos benefícios em apostas pode ter consequências econômicas para a sociedade.

“Isso, do ponto de vista econômico, pode causar um problema grave para o Brasil. Já se fala em aumento de inadimplência, inclusive pessoas com baixo poder aquisitivo estão despendendo boa parte dos recursos para apostar nesses jogos e têm perdido dinheiro nisso. O que acaba comprometendo uma parcela da renda que seria destinada para quitar obrigações que haviam sido feitas anteriormente.”

O documento do Banco Central mostra ainda que cerca de 24 milhões de pessoas físicas participaram de jogos de azar e apostas no Brasil, fazendo pelo menos uma transferência via PIX para essas empresas durante o período analisado.

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27/09/2024 21:31h

A Mosaic e a Mineração Serra Verde se destacaram em categorias estratégicas ao aliar eficiência operacional à responsabilidade socioambiental

O Prêmio FIEG de Sustentabilidade da Indústria Goiana aconteceu dia 24 de setembro, na Casa da Indústria, em Goiânia e reconheceu duas mineradoras associadas ao MINDE - Sindicato das Indústrias de Mineração GO e DF (nova identidade do SIEEG-DF) por suas práticas inovadoras e transformadoras voltadas à preservação ambiental. A Mosaic e a Mineração Serra Verde se destacaram em categorias estratégicas ao aliar eficiência operacional à responsabilidade socioambiental, por meio da implementação de tecnologias sustentáveis e projetos inovadores que beneficiam tanto a indústria quanto o meio ambiente.

A Indústria Mosaic foi premiada com o segundo lugar na categoria Tecnologias Sustentáveis por seu projeto de recirculação e reutilização de água, que otimiza o uso de recursos hídricos, promovendo a economia de água e a redução de desperdícios. Esse projeto destaca o compromisso da empresa com a gestão eficiente dos recursos naturais, um tema central no debate sobre sustentabilidade. 

Já a Mineração Serra Verde foi premiada em duas categorias. A empresa conquistou o segundo lugar em Tecnologias Sustentáveis com o Plano Diretor de Emissão Atmosférica, reconhecido pelas inovações no controle de poluentes, e o terceiro lugar na categoria Práticas de Gestão Sustentável e Responsabilidade Socioambiental com o projeto Bem-viver, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade e a qualidade de vida das comunidades em que atua.

A premiação, realizada a cada dois anos pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), reconhece empresas goianas que implementam soluções alinhadas à agenda ambiental e ao uso eficiente dos recursos naturais. Nesta edição, seis empresas foram premiadas em quatro categorias: Práticas de Gestão Sustentável, Tecnologias Sustentáveis, Comunicação ESG e Iniciativas de Micro e Pequenas Empresas. O reconhecimento das associadas ao MINDE, Mosaic e Mineração Serra Verde, reforça que a mineração pode ser sustentável, utilizando tecnologias e práticas que minimizam os impactos ambientais e promovem a responsabilidade socioambiental. 

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27/09/2024 21:25h

Neste episódio, o Pediatra Dr. Thomaz Bittencourt Couto (CRM: 120.361/ SP) diz se mel faz bem para a tosse.

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Você já ouviu falar que o mel pode ser bom para tosse em crianças?

É verdade é que o mel tem mostrado ser eficaz no alívio da tosse em crianças, segundo estudos médicos envolvendo quase 900 participantes. Usado por até 3 dias, ele foi mais eficiente que placebo e salbutamol, e teve resultados semelhantes ao dextrometorfano, além de ser melhor que a difenidramina.

O mel também ajudou a melhorar o sono das crianças sem causar efeitos colaterais graves. No entanto, ele não deve ser dado a crianças menores de 1 ano devido ao risco de alergia.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

 

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.
 

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27/09/2024 20:59h

Prefeituras poderão fazer correções nos endereços das famílias, alterando a localização geográfica por meio de um mapa interativo

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Uma nova funcionalidade está disponível para os municípios do Rio Grande do Sul no portal oficial do Auxílio Reconstrução. A partir de agora, as prefeituras poderão fazer correções nos endereços das famílias que ainda não foram aprovadas no benefício, alterando a localização geográfica por meio de um mapa interativo.  A novidade vale apenas para as famílias que tiveram problema com a localização.

A nova opção funciona assim: as prefeituras acessam o site do auxílio, clicam em “revisar cadastro”, localizam o CPF que desejam atualizar e selecionam a opção de corrigir a localização (referência geográfica) no mapa. Depois disso, basta selecionar o novo ponto no mapa, aceitar os termos de declaração e salvar. Na sequência, um novo requerimento será analisado.

“Estamos sempre nos reunindo com outras pastas do Governo Federal e com prefeituras das cidades gaúchas que ainda possuem famílias sem o Auxílio Reconstrução. A nova funcionalidade do sistema facilita o trabalho das prefeituras para encontrar o local onde as pessoas, de fato, moram”, explicou o diretor do Departamento de Obras de Proteção e Defesa Civil (DOP) da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), Paulo Falcão.

De acordo com Falcão, cerca de 18 mil famílias deverão se beneficiar com a nova funcionalidade. “Seguiremos na missão de ajudar a população no Rio Grande do Sul e na reconstrução do estado”, completou o diretor. 

Famílias beneficiadas

Desde a criação do Auxílio Reconstrução até o momento, 379.426 cadastros foram aprovados no benefício. Desse total, 365.380 famílias gaúchas receberam o valor de R$ 5,1 mil, totalizando R$ 1,8 bilhão.

O auxílio é pago em parcela única para cada família afetada pelo desastre e foi criado para ajudar na recuperação de bens perdidos nas enchentes, podendo ser usado da maneira que as vítimas acharem melhor. “Não há critério para a utilização do recurso. As famílias podem comprar cama, geladeira, fogão ou o que considerarem mais importante”, explica o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Sobre o Auxílio Reconstrução

O Auxílio Reconstrução foi criado pela Medida Provisória nº 1.219, editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e regulamentado pela Portaria nº 1.774, publicada no dia 21 de maio.

Com o benefício, o Governo Federal espera atender 375 mil famílias gaúchas, representando R$ 1,9 bilhão de recursos. Inicialmente, o valor destinado ao auxílio era de R$ 1,23 bilhão para 240 mil famílias. Com a publicação da Medida Provisória nº 1.235, o MIDR teve um crédito extraordinário de mais R$ 689,6 milhões. Com isso, mais 135 mil famílias podem ser beneficiadas.

Ao todo, dos 497 municípios gaúchos, 451 podem solicitar o auxílio para cada família. Confira a lista completa de municípios habilitados. 

Tire todas as dúvidas sobre o Auxílio Reconstrução AQUI.

Confira AQUI a quantidade de cadastros passíveis de correção por município.

Fonte: MIDR

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27/09/2024 20:54h

Serão beneficiados os municípios de Encantado (RS), Perdões (MG) e Luisburgo (MG)

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta sexta-feira (27), o repasse de R$ 3,2 milhões para ações de recuperação em três municípios brasileiros afetados por desastres. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo.

As cidades a serem beneficiadas são: Encantado (RS), com R$ 2,5 milhões, Perdões (MG), com R$520 mil, e Luisburgo (MG), com R$ 229,4 mil.

Encantado (RS)

Perdões (MG)

Luisburgo (MG)

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

Fonte: MIDR

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27/09/2024 20:47h

Estão na lista municípios dos estados de Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Amazonas, Pernambuco, Paraíba, Bahia e Alagoas

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (27), a situação de emergência em 72 municípios afetados por desastres. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

Em Mato Grosso, 60 cidades afetadas por incêndios florestais obtiveram o reconhecimento federal. Confira a portaria com a lista completa aqui.

Atingidos pelo mesmo desastre, os municípios de São Jorge do Patrocínio, no Paraná, Catanduva, em São Paulo, e Manaquiri, no Amazonas, também tiveram a situação de emergência reconhecida.

Seca e estiagem

Afetados pela estiagem, os municípios de Capoeiras, Carnaubeira da Penha e Tacaimbó, em Pernambuco; Vieirópolis, na Paraíba; Vitória da Conquista, Santa Brígida e Oliveira dos Brejinhos, na Bahia, e Dois Riachos, em Alagoas, também obtiveram o reconhecimento federal. Da mesma forma, Pariconha, em Alagoas, entrou na lista devido aos impactos da seca. Confira a portaria com os reconhecimentos aqui.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

Fonte: MIDR

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27/09/2024 19:00h

Do valor total destinado aos entes, R$ 98.456.924,60 vão apenas para os estados e o Distrito Federal

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Estados e municípios produtores de minerais recebem, no mês de setembro, um montante de R$ 492.281.282,87, referentes à cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), arrecadada no mês de agosto. Do valor total destinado aos entes, R$ 98.456.924,60 vão apenas para os estados e o Distrito Federal.

Minas Gerais configura como o estado que recebe a maior parcela. Ao todo, a unidade da federação conta com um valor superior a R$ 43 milhões. Já o Pará aparece na sequência, com uma quantia superior a R$ 41 milhões. Em terceiro lugar no ranking está Goiás, com um valor acima de R$ 2,5 milhões.

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O advogado especialista em mineração Alexandre Sion afirma que os valores recolhidos do título de CFEM podem proporcionar uma receita significativa para esses entes.

"Considerando que a atividade mineradora tem como uma de suas características o exaurimento do jazigo, isso é, o minério tem data para acabar, o recebimento da CFEM proporciona recursos para planejar, fomentar e executar diversificação econômica nas atividades, buscando assim a sustentabilidade socioeconômica para além da mineração", considera.

Confira a lista completa entre os estados 

  • MINAS GERAIS - R$ 43.126.678,74 
  • PARÁ – R$ 41.204.028,48 
  • GOIÁS – R$ 2.527.878,52 
  • BAHIA – R$ 2.302.806,58 
  • MATO GROSSO – R$ 1.791.376,48 
  • SÃO PAULO – R$ 1.484.276,76 
  • MATO GROSSO DO SUL – R$ 1.007.079,70 
  • SANTA CATARINA R$ 637.177,60 
  • TOCANTINS – R$ 625.838,10 
  • PARANÁ – R$ 466.174,65 
  • RIO GRANDE DO SUL - R$ 450.151,66 
  • ALAGOAS – R$ 446.294,60 
  • RONDÔNIA -R$ 329.899,72 
  • DISTRITO FEDERAL – R$ 291.034,53 
  • RIO DE JANEIRO – R$ 248.673,12 
  • CEARÁ – R$ 221.910,82 
  • SERGIPE – R$ 212.356,41 
  • ESPÍRITO SANTO – R$ 208.006,64 
  • AMAZONAS – R$ 204.750,09 
  • MARANHÃO – R$ 192.120,50 
  • PARAÍBA – R$ 115.532,26 
  • PIAUÍ – R$ 113.163,63 
  • PERNAMBUCO – R$ 103.390,73 
  • AMAPÁ – R$ 81.634,48 
  • RIO GRANDE DO NORTE – R$ 58.688,11 
  • ACRE – R$ 3.218,41 
  • RORAIMA – R$ 2.783,28 

Já entre as unidades da federação que recebem as menores parcelas estão Acre, Rio Grande do Norte e Amapá, que contam com valores aproximados de R$ 3 mil, R$ 58 mil, R$ 81 mil, respectivamente.

Confira a lista de valores recebidos por municípios

Compensação Financeira pela Exploração Mineral 

A Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) foi estabelecida pela Constituição de 1988 como uma contrapartida financeira paga pelas empresas mineradoras aos estados, Distrito Federal e municípios pela exploração econômica dos recursos minerais em seus territórios. 

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27/09/2024 18:00h

Chuva prevista apenas para o litoral catarinense

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Neste sábado (28), a Região Sul do Brasil deve enfrentar um clima variado, com temperaturas amenas e umidade relativa do ar que pode impactar o conforto térmico da população nas principais cidades. Uma frente fria que chega à região e a influência de massas de ar polar podem causar mudanças repentinas nas condições meteorológicas. 

Apesar do tempo seco na maior parte da região, há possibilidade de chuvas isoladas em algumas áreas, como no litoral catarinense. Em Florianópolis, o dia fica fresco, com temperaturas oscilando entre 16ºC e 21ºC e pode chover ao longo do dia. 

Em Porto Alegre (RS), a previsão é de um dia parcialmente nublado, com mínimas em torno de 15°C e máximas chegando a 26°C. A umidade relativa do ar deve se manter em cerca de 60%, o que pode proporcionar uma sensação de frescor durante a manhã, mas um pouco mais de calor à tarde. 

Já em Curitiba (PR), mesmo com pouca chance de chuva, a temperatura mínima cai, podendo ficar em torno dos 12ºC. 

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (INmet)

Livia Braz, o Tempo e a Temperatura 

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27/09/2024 18:00h

Nebulosidade aumenta ao longo do dia e chuva é prevista para a tarde e noite

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O sábado (28) será de sol entre nuvens em grande parte da Região Sudeste. O sol aparece mais forte em todas as regiões pela manhã e ao longo da tarde e da noite há previsão de aumento da nebulosidade com pancadas de chuva. Isso vale para norte de São Paulo, todo o estado do Rio de Janeiro e para o Espírito Santo e centro sul mineiro.

Em Belo Horizonte (MG) , onde os mineiros viveram  um longo período de estiagem, finalmente há previsão de chuva. Mesmo assim, a temperatura pode chegar aos 33ºC. 

Na capital paulista, pode chover ao longo da tarde, mas no sul do estado o tempo permanece firme e ensolarado. 

Para o Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES) também há previsão de chuva em pontos isolados. Máxima de 25ºC e 28ºC respectivamente. 

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (INmet)

Livia Braz, o Tempo e a Temperatura 

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27/09/2024 18:00h

Brasília e Goiânia, há mais de cinco meses sem chuva, continuam sem previsão

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Mais um sábado de sol e tempo firme em grande parte da região Centro-Oeste, onde em algumas localidades, como Brasília e Goiânia, não chove há mais de cinco meses. O Inmet emitiu alerta de tempo seco e a umidade pode cair a 20% em todo o DF e no estado de Goiás.

As temperaturas nas principais cidades da região devem variar consideravelmente e a umidade relativa do ar estará em níveis que podem afetar o conforto da população.

Em Brasília (DF) faz calor, com temperaturas podendo chegar aos 33ºC. Em Goiânia o sol aparece entre muitas nuvens no fim da tarde, mas não há previsão de chuva e o calor pode bater os 40ºC, o que acende o alerta para o risco de queimadas na região.

Já em Campo Grande (MS) e na metade leste do estado, há previsão de aumento de nuvens e possibilidade de pancadas de chuva. O mesmo vale para o Mato Grosso, onde o tempo firme se restringe ao extremo leste, e no restante do estado faz calor, mas pode chover em qualquer momento do dia. Em Cuiabá, a máxima prevista é de 36ºC. 

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (INmet)

Livia Braz, o Tempo e a Temperatura 

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27/09/2024 18:00h

Inmet alerta para queda da umidade, que pode chegar a 20%; incêndios florestais e riscos à saúde estão entre os perigos

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O sábado será de sol entre nuvens em praticamente toda a Região Nordeste do país. Faz calor em grande parte dos estados e há alerta de queda de umidade do ar no interior.  

Por influência de fenômenos climáticos, como o El Niño, o tempo fica seco no interior do estados, com umidade do ar podendo variar entre 30% e 20%, com riscos à saúde e alerta para incêndios florestais.

Sol entre nuvens e possibilidade maior de chuva apenas no litoral, em toda a faixa que vai do sul da Bahia até o Rio Grande do Norte. 

Salvador (BA), onde a previsão indica um dia ensolarado, deve ter temperaturas variando entre 23°C e 30°C. Fortaleza (CE) e Recife (PE) registram variação entre 25°C e 32°C. Em Teresina (PI), o tempo fica mais seco e a máxima pode chegar aos 34°C. 

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (INmet)

Livia Braz, o Tempo e a Temperatura 

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27/09/2024 18:00h

Oeste do Amazonas e Acre tem previsão de chuva; já toda em toda a parte leste da região, faz sol

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O sábado (28) será de variações significativas nas temperaturas e umidade relativa do ar entre as principais cidades do Norte do Brasil, o que é característico da estação. O dia será marcado por calor e umidade elevada com a possibilidade de chuva em toda a faixa oeste do Amazonas, passando também pelo Acre. Nesses locais, a previsão é de chuva mais volumosa. 

O sol aparece entre nuvens em Rondônia e no oeste do Pará. Em Manaus (AM), a previsão é de um dia quente, com temperaturas variando entre 24°C e 32°C. A umidade relativa do ar deve se manter alta, em torno de 80%, o que pode intensificar a sensação de calor.

Em Belém (PA) também faz calor e o sol aparece entre nuvens e a umidade na capital paraense deve ficar em cerca de 85%, contribuindo para a formação de chuvas isoladas durante a tarde.

Já em Rio Branco (AC), a temperatura deve variar entre 23°C e 30°C. E Porto Velho (RO) terá mínimas de 24°C e máximas que podem chegar até 33°C, podendo chover no período da tarde. Mesma previsão vale para Boa Vista (RR). 

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (INmet)

Livia Braz, o Tempo e a Temperatura 

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27/09/2024 15:45h

Pelo menos R$ 825 milhões devem ser transferidos a estados e municípios. Os repasses da nova parcela com os valores da assistência financeira podem ser acompanhados direto na portaria publicada pelo Ministério da Saúde

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Os recursos complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de setembro já estão disponíveis para consulta. Os valores constam na Portaria 5.424, de 24 de setembro de 2024, do Ministério da Saúde. De acordo com o documento, pelo menos R$ 825.371.101,92 devem ser transferidos aos entes. Para os municípios, o valor é de R$ 614.033.180,09, enquanto que para os estados o montante é de R$ 211.337.921,83. 

Vale destacar que, na Portaria, não consta o valor destinado ao estado de Minas Gerais que, no mês passado, estava entre as unidades da federação com maiores valores recebidos. A reportagem do Brasil 61 entrou em contato com o Ministério da Saúde para questionar a ausência do valor destinado à Minas, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta. 

Valores repassados mensalmente

A cada mês, o Ministério da Saúde edita portaria com atualização dos valores complementares referentes ao pagamento do piso da enfermagem. O objetivo também é corrigir informações e identificar a forma pela qual os repasses devem ser feitos para os municípios. Na avaliação do vice-presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Daniel Menezes, é importante que as devidas correções sejam feitas para não prejudicar os profissionais dessas categorias.

“Esses repasses representam nada mais do que um direito garantido por meio da criação da lei do piso e que não foi pago em período anterior por conta de divergências no cadastro entre as instituições e entes federados que são beneficiados. Então, é uma correção de uma injustiça em relação ao não repasse para os profissionais que têm direito”, ressaltou o vice-presidente do Cofen, Daniel Menezes.   

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O município de Arapiraca, em Alagoas, por exemplo, deve contar com R$ 1.490.736,36. Já para Alfenas, em Minas Gerais, a quantia destinada chega a R$ 1.325.152,03. No estado de Goiás, Anápolis vai receber R$ 1.610.448,53, enquanto Cruzeiro do Sul, no Acre, recebe R$ 267.414,59. 
 

5 cidades que receberam o maior repasse do piso da enfermagem de setembro

  • BELO HORIZONTE (MG):  R$ 9.530.565,91 
  • FORTALEZA (CE):  R$ 7.620.487,91 
  • RIO DE JANEIRO (RJ):  R$ 7.186.207,73 
  • JOÃO PESSOA (PB):  R$ 5.123.929,86 
  • CAMPINA GRANDE (PB):  R$ 4.959.706,74
     

Fiscalização 

Após a transferência da União, cabe aos gestores os pagamentos aos profissionais. Por isso, é importante que a aplicação dos recursos seja fiscalizada em todo o país para garantir que os valores cheguem aos contracheques, como explica o advogado especialista em direito médico Josenir Teixeira.

“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, destaca.    

Acerto de Contas

O Ministério da Saúde também publicou a Portaria 4.155, de 14 de junho deste ano, para acerto de contas de entes federados. Serão repassados R$ 172.163.255,20 a 1.626 municípios e 10 estados, referentes a parcelas de maio a agosto de 2023. De acordo com a pasta, a solicitação de acerto de contas não significa, necessariamente, novos valores a serem recebidos. 
 

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27/09/2024 09:44h

‌Evento destaca a importância de as solicitações serem feitas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD)

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Como obter reconhecimento federal de situação de emergência. Esse foi o tema do Bate-Papo com a Defesa Civil, realizado nesta quinta-feira (26), com especialistas e convidados. O programa ocorre mensalmente e é transmitido pelo canal do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) no YouTube.

Mediadora do evento e coordenadora de fortalecimento da Defesa Civil Nacional, Loiane Souza, ressaltou a importância de os entes federativos solicitarem o reconhecimento federal por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). “É importante dizer que o S2iD, além de uma ferramenta de solicitação de reconhecimento, é uma ferramenta de registro que auxilia no controle de dados por parte dos municípios para estudarem suas áreas de risco”, destacou Loiane.

O S2iD integra diversos produtos da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec). Atualmente, o sistema faz o registro do desastre e a análise do reconhecimento federal de situação de emergência (SE) ou de estado de calamidade pública (ECP). O objetivo é qualificar e dar transparência à gestão de riscos e desastres no Brasil, tendo em vista que, além de agilizar o processo, garante o acesso a informações sobre desastres em diversos níveis.

“O reconhecimento federal tem como objetivo a adoção de medidas excepcionais pelo Governo Federal. Ele é o requisito legal utilizado para a solicitação de recursos em caso de situações de anormalidades, sejam de emergência ou estado de calamidade”, explicou o coordenador de reconhecimento federal da Sedec, Frederico de Santanna. Os requisitos para a classificação correta da SE ou ECP estão previstos na Portaria nº 260, de 2 de fevereiro de 2022.

Frederico também chamou atenção para a questão dos prazos. “Temos muitas dúvidas com relação a isso. A gente trabalha com emergências, então esse cadastro tem que ser feito o mais rápido possível para podermos agir e disponibilizar os recursos, inclusive para reconstrução. Dez dias, no máximo, para podermos realizar todo o processo burocrático em tempo. São muitas fases, por isso, o pedido deve ser feito imediatamente”, esclareceu o coordenador.

Exemplo de efetividade

O encontro também contou com a presença da coordenadora municipal de Proteção e Defesa Civil da cidade de Jerônimo (RS), Leni Leal, e do agente de articulação da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Rio Grande do Norte, Jorimar Gomes.

Leni explicou como é o trabalho da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, estado com registros frequentes de desastres. “Para eu ter uma boa relação com o Governo Federal, tenho que trabalhar em conjunto no meu município, sem isso não há interação com a União. As secretarias do município sabem que devem entrar em contato comigo quando emitimos um alerta. Nesse momento, acontece uma reunião com as secretarias. Sabendo que vamos precisar do reconhecimento, fazemos a extração de anexos do S2iD, como prejuízos econômicos públicos e humanos. Cada secretaria é responsável por um desses assuntos e isso tudo é feito muito rápido”, disse a coordenadora. Processos “redondos” aceleram os reconhecimentos.

Jorimar afirmou que o processo também é feito de forma efetiva no Rio Grande do Norte. Ele também conta com um sistema de filtragem de dados para que a solicitação chegue simplificada para a equipe de reconhecimento. “Queremos que eles analisem sem a necessidade de devolver a documentação para a gente pedindo ajustes, garantindo, assim, celeridade”, ressaltou.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Fonte: MIDR

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27/09/2024 02:20h

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o ideal é que haja 3,73 médicos para cada mil habitantes. No estado gaúcho, apenas 6,67% das regiões de saúde conseguiram superar essa marca.

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Em meio à reconstrução de casas, escolas e hospitais — depois de viver a pior tragédia climática do estado — o Rio Grande do Sul ainda enfrenta uma outra realidade no que diz respeito à saúde: a distribuição desigual e a falta de médicos. 

A média de profissionais está abaixo do nível recomendado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de acordo com dados do DataSUS. De acordo com a OCDE, o ideal é que haja 3,73 médicos para cada mil habitantes, mas no estado gaúcho apenas 6,67% das regiões de saúde — municípios que compartilham identidades culturais, econômicas, sociais e infraestrutura de transporte e comunicações — conseguiram superar essa marca, ou seja, 93,33% estão abaixo deste número.

O desastre climático atinge mais fortemente algumas áreas e impacta a saúde de formas diferentes, destaca Alcindo Ferla, pesquisador e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). 

“Muitas unidades de saúde no Rio Grande do Sul foram destruídas e o lugar de trabalho de muitos profissionais foi afetado. Objetivamente, não tínhamos uma formação adequada e faltaram profissionais de saúde.” 

Cidades afetadas

Com mais de 10 milhões de habitantes e cerca de 54 mil médicos especialistas, o Rio Grande do Sul tem 20% de regiões com até 1,7 médico por mil habitantes, número que confirma a distribuição desproporcional de médicos no estado.

Cidades que foram fortemente afetadas pelas enchentes, como Uruguaiana e Estrela, por exemplo, fazem parte de regiões com número de médicos abaixo do recomendado.

O pesquisador ainda explica que os indicadores usados pela OCDE — baseado em números de profissionais — são usados de maneira generalizada e podem não ser tão precisos, ainda mais quando se trata de pequenas cidades. 

“Nós temos tido dificuldade de encontrar médicos justamente pelo pleno emprego, já que os profissionais têm preferido as grandes cidades e as regiões metropolitanas. Enquanto 70% dos municípios brasileiros têm menos de 30 mil habitantes.” 

Para o pesquisador, se usarmos essa lógica regulatória — tanto da formação, quanto do trabalho — a população que está nos outros 70%, que englobam os municípios menores “ têm menos direito à saúde”, o que para Alcindo Ferla, do ponto de vista ético, é uma atrocidade.

Novos cursos em xeque

E o cenário da cobertura médica ainda pode ficar pior, já que o Ministério da Educação (MEC) pode negar 23 pedidos de abertura de novos cursos ou de aumento de vagas nas faculdades já existentes no estado, com base em uma mudança nos critérios de avaliação.

Hoje, há 23 processos para a abertura de novos cursos no estado tramitando no MEC, mas a tendência é que todos eles sejam rejeitados, considerando a mudança de critérios imposta pelo MEC a partir da Portaria nº 531/2023. A portaria considera apenas o número de médicos por município e não as regiões da saúde, conceito muito mais amplo e abrangente. Avaliação que descumpre a Lei do Mais Médicos.

A restrição tem um impacto grande na educação e na saúde, como explica o pesquisador.

“Primeiro, por ela revelar uma incapacidade grande do fluxo regulatório do atual MEC, de entender como funciona o sistema de saúde brasileiro. Parece que o MEC ainda tem a expectativa de fazer uma regulação com base nos modelos pedagógicos e não entrar muito em certos conflitos de interesses, sejam eles corporativos e da própria capacidade de compreensão.” 

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Painel de acompanhamento

Recentemente, a Associação dos Mantenedores Independentes Educadores do Ensino Superior (AMIES) lançou o Painel de Acompanhamento dos Processos Regulatórios de Medicina, uma das iniciativas da instituição com foco no setor de educação superior do país.

O painel é atualizado semanalmente com as publicações de portarias do MEC sobre os cursos de Medicina. A ferramenta traz um panorama sobre os processos em tramitação na Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) e a distribuição de vagas autorizadas em todo o país. De acordo com o painel, 73 processos foram concluídos neste ano, sendo 36 indeferidos, 29 deferidos e oito deferidos parcialmente. Há ainda 221 processos que aguardam parecer final e publicação de portaria.
 

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27/09/2024 02:06h

Índice está cotado a 133.010 pontos

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O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou em alta de 1,08% e está cotado a 133.010 pontos. Segundo os economistas, o resultado foi impulsionado pelo avanço do setor de minério de ferro, que foi influenciado pela expectativa de novos estímulos para crescimento da economia da China.

Em função disso, as ações da Vale (VALE3) subiram 6,01% e chegaram a R$ 64,25, o maior patamar desde janeiro deste ano. Os pares também fecharam em alta: a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) subiu 8,95%; a Usiminas (USIM5) 5,63%; e a Gerdau (GGBR4) encerrou em alta de 3,89%.

O volume negociado no último fechamento foi de R$ 27.223.826.709. 

Os dados da bolsa de valores brasileira podem ser consultados no site da B3.

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27/09/2024 02:05h

O euro também teve queda e fechou em R$ 6,08

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O preço do dólar está cotado a R$ 5,44 após recuo de 0,59% no último fechamento. Segundo os economistas, o valor do último fechamento reverteu os ganhos da véspera e reflete um comportamento global da moeda norte-americana. O motivo é que a expectativa de novos estímulos à economia da China impulsionaram o preço do minério de ferro e, por consequência, das moedas ligadas às commodities, como o real.

Nesta quinta-feira (26), o Politburo chinês — que é a mais alta instância do Partido Comunista da China — disse que fará o “estímulo fiscal necessário” para que o Produtor Interno Bruto (PIB) chinês cresça 5%, que é a meta estabelecida pelo governo para 2024.

Uma vez que o Brasil é um grande exportador de commodities para a China, qualquer fato que aconteça em relação à expansão da economia chinesa reflete no dólar para os brasileiros.

Já o euro comercial também teve queda e fechou em R$ 6,08. As cotações são da companhia Morningstar

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27/09/2024 02:04h

Cotações do frango e do suíno vivo seguem estáveis

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A cotação da arroba do boi gordo começou esta sexta-feira (27) com alta de 1,87% e o produto é negociado a R$ 272,85, no estado de São Paulo.  

Já o frango resfriado e o congelado seguem estáveis e o quilo é negociado a R$ 7,51 e R$ 7,34, respectivamente, nas regiões de referência da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. 

O suíno teve variação apenas da carcaça especial, que subiu 0,54% e é negociada a R$ 13,04/quilo. Já o quilo do suíno vivo segue estável e é comercializado a R$ 8,96 em Minas Gerais e São Paulo, R$ 8,52 no Paraná, R$ 8,41 em Santa Catarina e R$ 8,20 no Rio Grande do Sul.

As informações são do Cepea.

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27/09/2024 02:03h

Trigo teve queda de 0,78% no Paraná e alta de 0,81% no Rio Grande do Sul

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Nesta sexta-feira (27), a saca de 60 quilos de soja está cotada a R$ 140,59 em Paranaguá, região litorânea do Paraná. O valor representa um aumento de 0,38% em comparação com o último fechamento. Já no restante do estado, a alta da soja foi de 0,57% e a saca do grão é vendida a R$ 138,81.

O trigo teve uma queda de 0,78% no Paraná, onde a tonelada está cotada a R$ 1.453,25. No Rio Grande do Sul houve alta de 0,81% e o cereal é vendido a R$ 1.358,09/tonelada.

Os valores são do Cepea

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27/09/2024 02:02h

Café robusta teve alta de 1,31%. Açúcar cristal e milho também tiveram aumentos no último fechamento

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Nesta sexta-feira (27), o preço do café arábica está cotado a R$ 1.517,34, por saca de 60kg, na cidade de São Paulo. O valor representa uma alta de 0,79% em relação ao último fechamento. O café robusta também teve alta de 1,31% e a saca está custando R$ 1.533,03 no Espírito Santo. 

O açúcar cristal também teve aumento de 1,46% na cidade de São Paulo e a saca de 50 kg é comercializada a R$ 146,57. No entanto, em Santos, o açúcar teve uma queda de 1,36% e a saca passou a custar R$ 161,59.

O milho, por sua vez, teve uma pequena alta de 0,36% e a saca de 60 kg está custando R$ 63,57 na região de referência de Campinas, no interior paulista.

Os valores são do Cepea.

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27/09/2024 02:00h

Aumento de cerca de 11 pontos percentuais pode ter impacto negativo para entidades beneficentes, hospitais menores e até mesmo para o SUS

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Santas Casas e entidades beneficentes que dependem do aluguel de máquinas e equipamentos médicos podem ter um impacto econômico importante se o texto do PLP 68/2024 — que regulamenta a Reforma Tributária — não sofrer alterações no Senado.

De acordo com um estudo feito pela Tendências Consultoria, em parceria com a Associação Brasileira das Locadoras de Equipamentos Médicos (ABLEM), a carga tributária sobre o aluguel desses equipamentos passaria dos atuais 8,34% para 20,95%. No texto que tramita hoje está prevista uma redução dos tributos apenas para a venda desses dispositivos, mas a locação fica de fora.

O advogado membro e representante da ABLEM, Ricardo Fiuza Neto, explica que a locação com uma tributação reduzida beneficia diretamente o SUS e a população que depende do serviço público de saúde, já que renova e amplia o número de equipamentos médicos, sem causar impactos significativos sobre a arrecadação.

“A redação atual desses artigos vai causar um impacto tributário gigantesco, principalmente para as Santa Casas, entidades beneficentes e hospitais de pequeno porte, que atendem hoje cerca de 80% da demanda do SUS no Brasil. Como essas entidades são custeadas pelo SUS, elas não vão ser creditadas do CBS e do IBS. Consequentemente, o custo de locação dos equipamentos vai ficar muito mais alto do que para o setor privado”, alerta Fiuza. 

Pequenas alterações no texto

Para a ABLEM, apenas uma pequena mudança no texto do PLP 68 pode resolver a questão. A substituição do termo "venda" para "fornecimento"  passaria a permitir que o setor de aluguel também fosse beneficiado pela alíquota reduzida.

Hoje, o tributo que incide sobre a locação de equipamentos é de 3,65%, mas a venda desses dispositivos tem uma carga de cerca de 28% de impostos. Com o texto atual da reforma, o cenário muda. A locação passa a ser taxada em 26,5%, enquanto a venda deixaria de ser tributada.

Inconstitucionalidade

A mudança na tributação, segundo a ABLEM, fere a Emenda Constitucional 132/2023, precursora da reforma tributária e que prevê a não distinção entre operações de locação e venda. No art. 9º da EC está previsto que todas as operações com dispositivos médicos terão redução entre 60% e 100% da alíquota, não havendo distinção entre operações de locação, venda ou prestação de serviços. 

A ABLEM vem trabalhando no Congresso para tentar ajustar o texto, afirma Fiuza.

“A falha nessa redação é clara e não prejudica apenas a locação de equipamento, mas principalmente, a população que mais precisa, que depende do serviço público para ter acesso à saúde.” Detalha o advogado que vem trabalhando junto aos parlamentares para esclarecer e tentar reverter a redação do texto. 

Para o SUS, a possibilidade de locação com redução de tributos poderia acelerar muito a renovação e o aumento do número de equipamentos médicos. A locação é uma solução mais flexível e que exige menos capital, permitindo que o SUS responda rapidamente às demandas emergentes de saúde.
 

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27/09/2024 01:30h

Foram 128 casos de violência contra lideranças políticas; é o dobro do registrado no primeiro trimestre do ano

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Não é só no noticiário policial, nos debates políticos e nas redes sociais — a violência eleitoral está também nos números. Dados do boletim trimestral do Observatório da Violência Política e Eleitoral indicam que entre abril e junho deste ano foram registrados 128 casos de violência contra lideranças políticas. O que mostra um aumento de mais de 100% em relação ao trimestre anterior.

A região mais atingida foi o Sudeste, com 47 casos (36,7%). São Paulo é o estado mais violento: 21 casos, seguido por Bahia e Rio de Janeiro, ambos com 15 registros. A violência vem de todas as formas: insultos, ameaças, agressões físicas e homicídios — eles foram responsáveis por 25 episódios. O Rio de Janeiro se destaca neste cenário com seis casos.

O mais recente ocorreu no dia 25, na cidade de Nova Iguaçu, baixada fluminense. O candidato a vereador pelo Avante conhecido como Joãozinho Fernandes foi morto a tiros logo após fazer uma caminhada promovendo a candidatura pelas ruas da cidade.

Para o especialista em segurança e professor da FGV, Jean Menezes de Aguiar, o que estamos vendo hoje na política é um reflexo da sociedade violenta que temos no Brasil.

“São 60 mil homicídios por ano. É escandaloso, mas isso foi normalizado, em certa medida”, avalia o professor que destaca um outro ponto.

“A entrada do crime organizado na política, em que políticos possam obter com mais facilidade essas vinganças e esses crimes. Poderia ser esta uma das explicações. Só se fala em PCC nos debates de São Paulo, o que mostra que ele [PCC] virou um ator coadjuvante nessa história.”

Acirramento da polarização

O especialista ainda levanta uma outra característica da sociedade que vem tomando corpo há algumas eleições: o acirramento da agressividade e das emoções exageradas que acabam resultando em violência física.

Menezes usa o exemplo do candidato à prefeitura de São Paulo José Luiz Datena para explicar um ponto que está previsto no direito penal.

“Essa emoção com violência está prevista como total atenuante no processo penal. Por isso que não deverá acontecer nada com o Datena.” Relembrando o episódio em que, durante um debate na televisão, o candidato Pablo Marçal (PRTB-SP) recebeu uma cadeirada de Datena após inúmeras provocações que fez ao oponente.

Polarização que para Menezes tem como consequência mais visibilidade para os envolvidos, já que gera conteúdos que repercutem e “vendem” nas redes sociais.

Reforço na segurança

Uma das medidas para tentar conter a violência no dia das eleições foi tomada esta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Força Federal será enviada a 12 estados, a pedido dos TREs dessas localidades. São eles:

  1. Acre
  2. Amazonas
  3. Ceará
  4. Mato Grosso
  5. Mato Grosso do Sul
  6. Pará
  7. Paraíba
  8. Piauí
  9. Rio de Janeiro
  10. Rio Grande do Norte
  11. Maranhão
  12. Tocantins

A ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, explicou que o auxílio deve ajudar a garantir que o processo eleitoral transcorra de forma ordeira e tranquila. Ela ainda destacou que os pedidos de apoio da Força Federal feitos pelos estados são procedimentos normais para garantir o livre exercício do voto e a normalidade da votação e da apuração dos resultados.

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27/09/2024 01:00h

Ainda de acordo com pesquisa, 40% dos eleitores do país afirmam que não se identificam com direita, esquerda e nem centro

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A preferência por um posicionamento político mais à direita prevalece entre os eleitores brasileiros que se identificam com alguma ala política. É o que revela o Panorama Político 2024 – uma pesquisa feita pelo DataSenado em parceria com a Nexus, área de Pesquisa e Inteligência de Dados da FSB Holding.

De acordo com o levantamento, 29% dos entrevistados dizem que se identificam com a direita. Já 15% se denominam de esquerda, enquanto 11% dizem ser de centro. Os três grupos somam 55%. 

Por outro lado, 40% dos eleitores do país afirmam que não se identificam com nenhum posicionamento político, enquanto 6% disseram que não sabem ou não quiseram responder. 

Na avaliação do analista do DataSenado, José Henrique Varanda, os dados gerais da pesquisa apontam que, em uma análise mais ampla, o Brasil não conta com uma polarização entre os posicionamentos políticos mais comuns.

“Uma parte relevante da população ou não é tão politizada ou não enxerga exatamente essas ‘caixinhas’ que se fala mais – de direta, esquerda ou centro. Talvez tenham um vínculo mais direto com os próprios políticos ou com alguns partidos. Se ainda colocarmos as pessoas de centro como um pouco menos polarizadas e incluir nesse bojo do mais agnósticos, juntando com as que não souberam ou preferiram não responder, chegamos ao patamar de 57% da população”, considera. 

Cenário por religião 

A pesquisa também mostra o cenário entre algumas religiões. Entre os evangélicos, por exemplo, 35% se consideram de direita, 9% de centro e 8% de esquerda. 

Já entre os católicos, 28% dizem ser de direita. Para 15%, o posicionamento é de esquerda. Outros 10% afirmam ser de centro. 

Já no grupo “outras/sem religião”, tanto direita quanto esquerda alcançam 21%, seguidas por 13% de centro. 

Homem e mulheres

Ainda de acordo com o levantamento, entre as mulheres a taxa que não se identifica com nenhuma ideologia política alcança 46%, frente a 34% em relação aos homens. 

Quanto aos eleitores do sexo masculino, 34% se consideram de direita, enquanto a taxa entre as mulheres é de 24%. 

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Renda e escolaridade

A falta de preferência por algum posicionamento político é mais comum entre os eleitores com renda de até dois salários mínimos, que corresponde a 47% dos entrevistados. Essa taxa reduz gradativamente até chegar a 21% no grupo com renda acima de seis salários mínimos. 

Já em relação a todas as faixas, a direita se sobressai tanto em relação ao centro quanto à esquerda, com apoio de 25% entre os mais pobres e 37% entre os mais ricos.

Segundo José Henrique Varanda, trata-se de uma questão que também é impactada pelo nível de escolaridade dos eleitores. 

“Tanto que, num maior nível de escolaridade, que são aquelas pessoas com nível superior incompleto, ou além disso, apenas 28% não consideram nenhum dos três polos políticos mais demarcados. Já em relação àquelas pessoas que tem até o ensino fundamental incompleto, 45% se dizem não se interessar por política ou não se enquadrar em nenhum dos três polos”, afirma. 

A pesquisa foi feita entre os dias 5 e 28 de junho, de 2024. Ao todo, o levantamento ouviu 21.808 brasileiros de todas as unidades da federação. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 1,22 ponto porcentual.

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27/09/2024 01:00h

Empresário participou de programa de capacitação da ApexBrasil e hoje tem contrato para exportar para o Chile

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As exportações de produtos da floricultura brasileira registraram queda de 6,15% entre 2011 e 2023. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o setor faturou US$ 28,29 milhões com exportações em 2011, resultado que caiu para US$ 14,41 milhões em 2023. Segundo um estudo do Instituto de Economia Agrícola, a pandemia de Covid-19 impactou o setor de flores e plantas ornamentais não só no Brasil, mas no mundo todo. 

Em meio a esse cenário desafiador, empresas como a Nova Planta — especializada na produção de mudas in vitro — encontraram oportunidades de crescimento no mercado externo, graças ao apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

A Nova Planta foi fundada pelo paraense Rodrigo Cordeiro em 2019 e, além das ornamentais, também produz mudas de plantas nativas, aromáticas, frutíferas, florestais, condimentares e medicinais. A ideia do negócio surgiu na faculdade, quando Rodrigo, que é técnico em meio ambiente, resolveu transformar o cultivo de plantas in vitro em algo rentável.

“Começou com uma ideia de uma coisa que eu já fazia pessoalmente, para ganhar dinheiro no Pará. Sabe quando você faz uma coisa e fala assim: ‘nossa, eu amo essa coisa, eu quero fazer isso aqui, eu vou estudar isso aqui’. Eu encontrei a professora Suzana, que foi minha orientadora durante quase toda a universidade. Hoje ela é minha sócia. Aprendi muito no laboratório dela. Então, a gente fez uma parceria e abrimos a Nova Planta, que até hoje está no mercado, desde 2019.”

A Nova Planta passou de uma produção inicial de 1.500 mudas por mês para 20 mil atualmente. Hoje, além da produção das mudas in vitro, o negócio também desenvolve protocolos de testes de viabilidade de sementes, limpeza clonal, pesquisas, ministra cursos para cultura de tecidos vegetais e presta consultorias e capacitações para laboratórios de micropropagação in vitro. 

Internacionalização

A ideia de vender os produtos e serviços da Nova Planta surgiu logo no início da empresa, quando um pedido da Turquia fez com que o empresário corresse atrás de ajuda para dar conta da demanda desafiadora. 

"A gente estava bem no comecinho e um turco pediu 100 mil mudas. É um pedido grande até para uma empresa média. Vi que a gente tinha potencial, mas ficamos meio assim, porque não sabíamos exportar. Eu liguei para o Sebrae e eles me indicaram a Apex."

Após se capacitar em um programa da ApexBrasil, Rodrigo sentiu segurança para firmar um contrato de venda para o Chile e hoje não se intimida mais em alcançar o mercado de outros países.

“A Apex eu digo que é igual a uma mãe, porque a gente já terminou [a capacitação], mas a gente continua participando de capacitação, eventos. Então, na minha cabeça, não terminou. Terminou a capacitação, mas o nosso relacionamento não acabou.”

Soluções

Uma das soluções que a ApexBrasil oferece para empresas que querem expandir as operações para o exterior é a Orientação de Mercado Local para Internacionalização

Por meio de equipes e rede de parceiros e fornecedores, a ApexBrasil oferece informações para subsidiar a escolha do local de operação, redução dos riscos de implementação do negócio lá fora, análise sobre o modelo de negócios para o país-alvo e engajamento da equipe.

Para outras informações sobre a Orientação de Mercado Local para Internacionalização, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br.

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26/09/2024 23:13h

Guidance objetiva melhorar a avaliação precisa de riscos de minérios e concentrados durante o transporte marítimo e reduzir os riscos relacionados à atividade

O Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM) publicou, em 26 de setembro, Dia Marítimo Mundial, um guidance com o objetivo de melhorar a avaliação precisa de riscos de minérios e concentrados durante o transporte marítimo e reduzir os riscos relacionados à atividade. A avaliação de riscos é o primeiro passo crítico para garantir que os produtos sejam produzidos, transportados e usados com segurança, permitindo o gerenciamento adequado de riscos físicos, ambientais e de saúde em toda a cadeia de suprimentos.

O guidance foi publicado pela primeira vez em 2014 e esta atualização se alinha com as últimas mudanças regulatórias da Organização Marítima Internacional (IMO) e incorpora avanços recentes no conhecimento relacionado a avaliações de riscos. "O ICMM está comprometido com a produção e o transporte seguros de metais e minerais. Com avanços significativos na regulamentação marítima desde que a orientação original foi emitida, essas atualizações orientarão nossos membros e a indústria de mineração em geral a cumprir com os desenvolvimentos regulatórios recentes”, disse Aidan Davy, Co-COO do ICMM. 

Para Davy, a transição energética é intensiva em metais e exigirá que mais metais sejam manuseados e transportados com segurança em todo o mundo. “Esta orientação equipará as empresas com as ferramentas necessárias para navegar nas complexidades do transporte marítimo e minimizar o impacto nas pessoas e no planeta”.

Chris Barrington, presidente do Grupo de Trabalho sobre Regulamentação Marítima do ICMM e Conselheiro Chefe da International Iron Metallics Association, disse que as regulamentações marítimas evoluem extremamente rápido e esta orientação continua sendo uma ferramenta crítica para a indústria navegar neste cenário muito complexo. “Ter os sistemas certos em vigor para proteger as pessoas que manuseiam e transportam esses materiais, e de uma forma que considere o meio ambiente, é essencial. Obrigado ao ICMM e aos meus colegas do nosso grupo de trabalho por impulsionarem este importante trabalho”. 

Os membros do ICMM estão comprometidos em implementar estratégias e sistemas eficazes de gerenciamento de risco baseados na ciência para garantir que os minerais possam ser usados e transportados com segurança. O guidance foi desenvolvido pelo Material Stewardship Facility do ICMM, que reúne especialistas de todos os membros do ICMM para progredir em tópicos estratégicos de vários metais, como gerenciamento de produtos químicos, gerenciamento do ciclo de vida e transporte marítimo para permitir acesso sustentado ao mercado.

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26/09/2024 23:04h

Neste episódio, a infectologista Dra. Juliana Oliveira da Silva (CRM: 146.533/ SP | RQE: 32.970) responde se faz mal tomar várias vacinas no mesmo dia.

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Há muitas dúvidas sobre se receber várias vacinas no mesmo dia sobrecarrega o sistema imunológico ou aumenta o risco de efeitos adversos, mas isso é um mito.

As vacinas do calendário vacinal podem ser administradas simultaneamente sem problemas. O sistema imunológico lida com muitos antígenos diariamente, especialmente na infância, sem sobrecarga. Ou seja, a vacinação simultânea é segura e eficaz.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

 

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse: www.portaldoutorajuda.com.br.
 

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26/09/2024 22:58h

O pagamento é realizado preferencialmente na conta CAIXA Tem ou na Poupança CAIXA.

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Nesta sexta-feira, 27 de setembro, a CAIXA realiza o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de setembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social - NIS, terminado em 9. 

O pagamento é realizado preferencialmente na conta CAIXA Tem ou na Poupança CAIXA. Vale lembrar que, com a conta CAIXA Tem, o beneficiário pode fazer transferências, pagar contas e fazer PIX direto no aplicativo do celular.

O benefício também pode ser movimentado utilizando o cartão de débito da conta nos comércios ou nas Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e em Agências da CAIXA. 

Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família é bem fácil, basta entrar na loja de aplicativos do seu smartphone.
 

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26/09/2024 18:00h

Em Minas Gerais, as chuvas devem cair apenas na área mais ao sul do estado e em parte do triângulo mineiro

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A previsão do tempo, para esta sexta-feira (27), é de chuva em algumas áreas do Sudeste brasileiro. Em São Paulo, por exemplo, as chuvas devem atingir praticamente todo o território. Cidades da microrregião de Itapeva e Registro terão dia de céu com muitas nuvens, pancadas de chuva e trovoadas isoladas. 

Já no Rio de Janeiro, da região metropolitana da capital ao sul fluminense, a previsão é de céu com muitas nuvens e chuva isolada. A condição abrange municípios como Valença, Silva Jardim e Rio Claro. 

Em Minas Gerais, por sua vez, as chuvas devem cair apenas na parte mais ao sul do estado, em cidades como Pouso Alegre e Andradas, assim como em parte do triângulo mineiro, como em Campina Verde. Nas outras áreas de Minas, haverá apenas variação entre muitas e poucas nuvens. 

O único estado do Sudeste que não deve contar com chuvas nesta sexta-feira é o Espírito Santo. Para todo o território da unidade da federação, a previsão é de apenas poucas nuvens. 

Entre as capitais, a temperatura mínima é de 16°C, em Belo Horizonte (MG), enquanto a máxima prevista é de 38°C, no Rio de Janeiro (RJ). A umidade relativa do ar varia entre 20% e 90%. 

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia. 
 

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26/09/2024 18:00h

Em alguns estados do leste da região, como Sergipe, Alagoas, Paraíba e Pernambuco, o céu vai estar com muitas nuvens, mas sem previsão de chuva

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Com previsão de chuva apenas para uma pequena parte do Maranhão e da Bahia, o Nordeste brasileiro terá uma sexta-feira (27) com predominância de céu com variação entre muitas e poucas nuvens. 

As chuvas devem atingir somente o oeste maranhense, onde estão localizados municípios como Açailândia e Porto Franco, além de uma pequena parte do litoral baiano, em cidades como Esplanada e Maraú. 

Em alguns estados do leste da região, como Sergipe, Alagoas, Paraíba e Pernambuco, o céu vai estar com muitas nuvens, mas sem previsão de chuva, sobretudo em cidades como Mulungu (PB), Panelas (PE), Taquarana (AL) e Capela (SE). 

A condição é semelhante nas cidades do Ceará, do Piauí e do Rio Grande do norte - estados onde também não deve chover. 

Entre as capitais, a temperatura mínima é de 21°C, em Salvador (BA), enquanto a máxima prevista é de 38°C, em Teresina (PI). A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%. 

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia. 
 

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26/09/2024 18:00h

Nos estados do Amazonas e do Acre, as chuvas serão mais intensas

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O Norte do Brasil terá uma sexta-feira (27) de chuva em todos os estados da região. É o que mostra a previsão do tempo divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

Nos estados do Amazonas e do Acre, as chuvas serão mais intensas e, em municípios como Pauini e Coari, no estado amazonense; assim como em Jordão e Feijó, no Acre, a previsão é de céu com muitas nuvens, pancadas de chuva e trovoadas isoladas. 

Para todo o território dos estados de Rondônia e de Roraima, o INMET indica que haverá muitas nuvens, com pancadas de chuva isoladas. Essa condição será percebida em cidades como Seringueiras, localizada no estado rondoniense; e Iracema, em Roraima. Para Rondônia há, inclusive, um alerta de perigo para tempestade. 

Já para o Amapá, Pará e Tocantins, as chuvas estão previstas apenas para algumas áreas, já que, no sul amapaense, Baixo Amazonas (PA) e sul tocantinense, deve haver apenas variação entre muitas e poucas nuvens. 

Entre as capitais, a temperatura mínima é de 24°C, em Rio Branco (AC), enquanto a máxima prevista é de 38°C, em Palmas (TO). A umidade relativa do ar varia entre 30% e 95%. 

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia. 
 

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26/09/2024 18:00h

No Mato Grosso, por exemplo, as chuvas se limitam ao norte e ao sudoeste do estado

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Com poucas chuvas previstas para esta sexta-feira (27), o Centro-Oeste do Brasil terá predominância de céu com variação entre muitas e poucas nuvens, além de presença de névoa seca, como em Goiás, por exemplo. 

No estado goiano, essa condição abrange praticamente todo o território, sobretudo municípios da faixa central ao norte, como é o caso de Palmeiras de Goiás, Rubiataba e Cavalcante. A situação é a mesma em todo o Distrito Federal. 

Para o Mato Grosso do Sul, ainda há previsão de céu com muitas nuvens e chuva isolada, principalmente, em municípios como Amambai, Laguna Carapã e Iguatemi. Para as demais regiões do estado, a previsão é de apenas céu com muitas nuvens. 

No Mato Grosso, a situação é semelhante. A maior parte do estado contará com variação entre muitas e poucas nuvens, enquanto as chuvas se limitam ao norte e ao sudoeste mato-grossense, em cidades como Aripuanã, Nova Lacerda e Apiacás. Para essa área, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê alerta para perigo de tempestade. Já para Goiás, o alerta é de perigo para baixa umidade do ar. 

Entre as capitais, a temperatura mínima é de 20°C, em Campo Grande (MS), enquanto a máxima prevista é de 40°C, em Goiânia (GO). A umidade relativa do ar varia entre 10% e 80%. 

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia. 
 

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26/09/2024 18:00h

Para os três estados da Região Sul, o Instituto Nacional de Meteorologia prevê alerta de perigo tempestade

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A previsão do tempo para esta sexta-feira (27), no Sul do Brasil, é de chuva isolada na maior parte da região. Em Santa Catarina, por exemplo, a condição abrange todo o estado, sobretudo os municípios mais ao norte catarinense, como Itaiópolis e Rio Negrinho, onde há, inclusive, previsão de trovoadas isoladas. 

As chuvas também devem atingir todas as regiões do Paraná. Nas áreas do norte pioneiro do estado, assim como no centro oriental paranaense, a previsão é de muitas nuvens, com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. A condição abrange cidades como Ibaiti, Telêmaco Borba e Piraí do Sul. 

Já no Rio Grande do Sul, as chuvas devem se limitar da faixa central ao nordeste e ao noroeste gaúchos, em cidades como Nova Boa Vista, Bom Jesus e Boqueirão do Leão. Porém, mais ao sul do estado, o céu vai estar apenas com muitas nuvens. 

Para os três estados da Região Sul, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê alerta para perigo de tempestade. 

Entre as capitais, a temperatura mínima é de 17°C, em Porto Alegre (RS), enquanto a máxima prevista é de 25°C, em Florianópolis (SC). A umidade relativa do ar varia entre 20% e 95%. 

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia. 
 

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26/09/2024 17:45h

Estão na lista municípios dos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins Estão na lista municípios dos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins Estão na lista municípios dos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quinta-feira (26), a situação de emergência em 41 municípios afetados por desastres. Confira mais detalhes nos links abaixo:

Portaria nº 3.223 

Portaria nº 3.224 

Portaria nº 3.225 

Portaria n° 3.226 

Portaria nº 3.227 

Portaria nº 3.228

Do total, 34 cidades enfrentam um período de estiagem. São elas: Jaramataia, Minador do Negrão, Piranhas e Traipu, em Alagoas; Caapiranga, Canutama, Ipixuna, Maraã, Novo Aripuanã e Urucurituba, no Amazonas; Igaporã, Marcionílio Souza e Poções, na Bahia; Caridade e Quixadá, no Ceará; Jacareacanga, no Pará; Picuí, São José da Lagoa Tapada, São Vicente do Seridó e Sumé, na Paraíba; Iretama, Nova Tebas e Xambrê, no Paraná; Bom Jardim, Cachoeirinha, Ouricuri, Santa Filomena, São José do Belmonte e Tabira, em Pernambuco; Frutuoso Gomes, no Rio Grande do Norte; Guajará-Mirim e Ouro Preto do Oeste, em Rondônia; Indiana, em São Paulo, e Carira, em Sergipe.

A cidade de Prata, em Minas Gerais, registrou seca, que é um período de ausência de chuvas mais prolongado do que a estiagem.

Por outro lado, obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência devido a incêndios florestais os seguintes municípios: São José do Rio Claro, no Mato Grosso; Ourilândia do Norte, no Pará; Valentim Gentil, em São Paulo, e Mateiros, Pequizeiro e Talismã, em Tocantins.

Agora, todas as prefeituras estão aptas a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Até o momento, o Brasil registra 1.460 reconhecimentos federais de situação de emergência vigentes, dos quais 403 por estiagem, 146 por incêndios florestais e 270 por seca.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

Fonte: MIDR

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26/09/2024 13:57h

Com o serviço, exclusivo do aplicativo CAIXA Tem, o empreendedor não precisa ir presencialmente até uma agência bancária para ter acesso aos serviços do banco

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Microempreendedores individuais ganham tempo e benefícios com a Conta Digital PJ MEI da CAIXA. Com a modalidade, exclusiva no aplicativo CAIXA Tem, o empreendedor não precisa ir presencialmente até uma agência bancária, já que todo o portfólio de produtos e serviços da CAIXA para os pequenos negócios estão disponíveis no computador, tablet ou celular.

Rafael Soares das Neves, gerente de Clientes e Negócios da Gerência de Plataforma e Cidadania Digital da CAIXA, detalha as vantagens disponíveis na Conta Digital PJ MEI.

“O primeiro produto que está disponível para o cliente MEI é a conta digital totalmente sem tarifas. Nesta conta, eles podem utilizar o PIX para pagar e receber de seus clientes, além de fazer outras transações de pagamento de boleto, por exemplo, e transferências. Depois de aberta a conta, o cliente pode solicitar uma avaliação de crédito. Também está disponível para o empreendedor com conta no Caixa Tem a funcionalidade Azulzinha, que transforma o celular do cliente em uma maquininha de recebimento de cartões de débito e crédito."

Com a conta digital, o MEI ainda pode contratar o seguro-proteção ao empreendedor, que o ampara em casos de acidentes pessoais, e o Rapidex MEI, que fornece diversas assistências para o seu carro, sua moto ou sua casa.

Tatiara Regina Queiroz Wolney trabalha com cestas personalizadas para aniversário infantil, adulto, romântico e corporativo em Taguatinga, no Distrito Federal. O Taty Queiroz Cestas e Presentes Personalizados foi criado há dois anos. A microempreendedora individual vê vantagens na Conta Digital PJ MEI da CAIXA para gerir as finanças do negócio.

“Nessa Conta Digital PJ MEI tem mais facilidades e mais formas de eu conseguir algumas coisas junto à CAIXA. Sem dúvidas, uma conta digital — como o próprio nome diz, sendo digital — literalmente está na palma da nossa mão. Basta ter acesso à internet, que posso verificar se o pagamento do cliente caiu. Posso gerar o QR Code para pagamento com a maquininha, com a Azulzinha. Posso na hora realizar uma transação financeira sem muita burocracia.” 

Ane Caroline Lima Martin é proprietária do Dindin Bom Te Ver Gourmet, que funciona em Águas Claras, no Distrito Federal. Ela também destaca as vantagens de ter uma conta totalmente digital.

“O fato de não precisar ir até uma agência para resolver as coisas já é uma vantagem enorme para todo e qualquer empreendedor, porque o tempo da gente é muito corrido. Então vai facilitar muito mais a vida, principalmente em relação à economia de tempo. Tempo é dinheiro para todo mundo e para o empreendedor parece que isso tem um peso maior.”

Para abrir uma Conta Digital PJ MEI, é necessário baixar o aplicativo CAIXA Tem e digitar o CNPJ, confirmar a entrega da Declaração Anual de Faturamento do MEI e preencher o valor informado na declaração. Em seguida, basta completar o cadastro, informar o e-mail, conferir os dados, aceitar os termos e condições e confirmar com a senha do CAIXA Tem. 

Saiba mais em www.caixa.gov.br.
 

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26/09/2024 03:05h

No Paraná, o grão é cotado a R$ 138,02

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A saca de 60 quilos de soja custa R$ 138,02, nesta quinta-feira (26), em baixa de 0,42% em relação ao último fechamento em diferentes regiões do interior do Paraná. No litoral paranaense, também ocorreu a tendência de baixa de preços. Hoje, a saca é negociada a R$ 140,06 em Paranaguá. 

Para o trigo, no Paraná, houve baixa de 0,1% no último fechamento, a R$ 1.464,69/tonelada. 

No Rio Grande do Sul, o preço teve leve queda de 0,8% — e a commodity é negociada a R$ 1.347,20/tonelada. 

Os valores são do Cepea.


 

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26/09/2024 03:04h

Depois da Alemanha, hidromel da Amazônia conquista outros quatro mercados internacionais com apoio das Rodadas de Negócios intermediadas pela ApexBrasil

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Em Belém do Pará, uma engenheira de produção percebeu uma lacuna na produção de meliponicultura de pequenos produtores paraenses. O mel das abelhas sem ferrão, apesar de ter uma excelente qualidade, possui 40% mais de água e um teor de acidez mais alto que o mel tradicional, o que o descaracteriza no padrão da legislação brasileira. 

Mesmo com fomento e capacitação, no final da colheita, os produtores não tinham para quem vender. Foi então que, em 2019, Ana Lídia Zoni Ribeiro teve a ideia de transformar esse tipo de mel em uma bebida: o Hidromel Uruçun da Amazônia, que hoje — com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) — já tem contrato fechado com cinco países para exportar o produto.

A produção começou com apenas 19 litros de hidromel, enquanto a empreendedora pôde analisar o gosto dos clientes pela bebida e fazer as alterações necessárias. “Até 2021, a gente conseguiu chegar na formulação que hoje é entregue ao mercado”, explica Ana Lídia.

Hoje, o Hidromel Uruçun da Amazônia pode ser encontrado nos principais pontos turísticos de Belém, além de restaurantes finos, delicatessens, empórios e vinícolas. Além disso, a empresa conseguiu colocar o produto no mercado internacional. “Hoje 25% da minha produção é feita para dentro do Brasil e o restante é totalmente para exportação”, detalha a empreendedora.

Internacionalização

As primeiras vendas internacionais foram feitas para Alemanha, após Ana Lídia participar de um programa de capacitação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Durante as aulas, ela chegou à conclusão, juntamente com a equipe da Apex, que a Alemanha seria o mercado-alvo das exportações. 

Na mesma época, um turista alemão experimentou o Hidromel Uruçun em um dos pontos de venda em Belém e ficou apaixonado pela bebida. No dia seguinte, ele procurou Ana Lídia para propor uma parceria para importar a bebida para a Alemanha. Em função do apoio da ApexBrasil, a empreendedora conta que já estava preparada para exportar. 

“A gente já tinha preço, sabia sobre a questão dos pallets, quantidade de garrafas. A gente já sabia também da questão cultural deles, porque cada país tem algumas restrições quanto ao comportamento. E, realmente, ‘deu match’.”

Em 2023, a Hidromel Uruçun da Amazônia deu mais um passo na internacionalização e passou a exportar para Cidade do Cabo, na África do Sul. E em 2024, a convite da ApexBrasil, a empresa participou da feira internacional Expocomer, no Panamá.

“Foram 12 empresas daqui do Brasil para a Expocomer, no Panamá, e nós fomos a única empresa daqui do Norte do Brasil a participar. E eu consegui contato também com um grande distribuidor e vou ser a primeira empresa do Brasil a exportar bebida alcoólica para o Panamá.”

As negociações para expandir a internacionalização da Hidromel Uruçun da Amazônia não param por aí. Este ano, Ana Lídia participou de uma rodada de negócios intermediada pela ApexBrasil com compradores internacionais. “Eu fechei dois contratos. No primeiro dia, eu saí pulando no dia do evento que foi com a Índia e Portugal. Então, hoje, a gente está com a Alemanha, África do Sul, Panamá e, agora, Índia e Portugal”, comemora.

A CEO da Hidromel Uruçun da Amazônia destaca o apoio da ApexBrasil para encontrar os parceiros certos no mercado internacional.

“Eu posso agendar e falar assim: ‘Apex, me ajuda. Preciso saber, no continente asiático, quem consome hidromel’. Eles procuram esse mercado-chave para você, fazem esse contato junto com você, marcam uma entrevista em paralelo. Caso você não fale o idioma, eles fazem toda essa intermediação para você sem que você precise se deslocar para outro país, sem que você saia da sua casa, do seu país, do seu estado. E, sim, vira negócio e dá certo.”

Rodadas de Negócios

Por meio de reuniões com compradores, distribuidores e representantes de redes internacionais, a ApexBrasil faz a intermediação de Rodadas de Negócios para empresas brasileiras que querem internacionalizar seus produtos e serviços.

Nessas reuniões, a Apex faz o pareamento entre os negócios do Brasil e os compradores internacionais com maior potencial de fechar parcerias, além de preparar e capacitar os participantes.

Para saber mais sobre as Rodadas de Negócios, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas e soluções da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br.

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