Desastres naturais

02/10/2023 19:45h

Cinco municípios tiveram repasses autorizados nesta segunda-feira (2). Pasta vai destinar, no total, R$ 185 milhões aos municípios afetados

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O Governo Federal vai destinar R$ 741 milhões para as cidades da Região Sul afetadas pela passagem de um ciclone extratropical. Desse total, R$ 185 milhões serão repassados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) para ações de defesa civil, que incluem assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura danificada, como pontes e estradas.

Até o momento, o MIDR já autorizou o repasse de mais de R$ 19,6 milhões a 35 cidades do Rio Grande do Sul. As autorizações mais recentes, nesta segunda-feira (2), somaram R$ 440 mil. Confira abaixo os municípios beneficiados:

Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.

Outros repasses serão liberados à medida em que os planos de trabalho forem apresentados pelas prefeituras e avaliados pela equipe técnica da Defesa Civil Nacional.

Além dos R$ 741 milhões, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também abriu, por meio de Medidas Provisórias assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, crédito de R$ 1 bilhão para ajudar a recuperar a economia das cidades que sofreram fortes perdas devido à passagem do ciclone extratropical. Haverá também a liberação de R$ 600 milhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para atender cerca de 354 mil trabalhadores das cidades afetadas que têm recursos do fundo em suas contas.

Apoio Federal

Na última quinta-feira, a força-tarefa interministerial criada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nova visita ao Rio Grande do Sul, desta vez à cidade de Lajeado, no Vale do Taquari, região mais atingida pelo desastre. Coordenada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a equipe participou de diversas reuniões, que trataram de temas como acesso a crédito, educação, saúde, assistência social, fomento rural, habitação, agricultura e movimentos sociais, entre outros. Saiba mais aqui.

"Essas reuniões têm sido fundamentais para eliminar burocracias, tomar decisões eficazes e garantir uma resposta coordenada entre os governos federal, estadual e municipal", afirmou o ministro Waldez Góes. “Em um esforço conjunto, conseguimos reunir representantes da indústria, comércio, agricultura familiar, saúde, educação e assistência social para avaliar os estragos causados pelos ciclones e discutir planos de recuperação para que as cidades possam retomar a normalidade”, completou.

Solicitação de recursos

Cidades com reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar recursos do MIDR para ações de defesa civil. Os pedidos devem ser feitos por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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29/09/2023 21:00h

Estado possui 5 trechos rodoviários totalmente bloqueados e 2 com bloqueios parciais. Estão com bloqueios totais os seguintes trechos: km 22 da ERS-431, km 23 da ERS-448, km 40 da ERS-130, km 9 da VRS-851 e km 113 da RSC-473

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Os grandes volumes de chuva que atingiram o Rio Grande do Sul provocaram alterações no tráfego das estradas. Como resultado, o estado possui 5 trechos rodoviários totalmente bloqueados e 2 com bloqueios parciais. Estão com bloqueios totais os seguintes trechos: km 22 da ERS-431, km 23 da ERS-448, km 40 da ERS-130, km 9 da VRS-851 e km 113 da RSC-473. 

Já o km 37 da ERS-130 e o km 26 da ERS-431 estão com bloqueios parciais. Por meio de nota, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que a liberação do tráfego nos pontos bloqueados depende de intervenções que estão sendo programadas pelo Governo do Estado.

“No que tange as pontes da ERS-431 e ERS-438, o Governo do Estado está trabalhando junto aos órgãos de controle para adotar as medidas necessárias para a reconstrução da ponte destruída entre São Valentim do Sul e Santa Tereza/Bento Gonçalves, com celeridade e segurança jurídica”.

O Daer explica que a empresa responsável pelo contrato de apoio técnico para o desenvolvimento do anteprojeto, com a finalidade de contratação integrada emergencial para a construção das novas pontes e orçamento, já foi acionada.

O especialista em infraestrutura Fabio Zanchetta avalia que no Brasil, 60% ou até pouco mais das mercadorias são transportadas por rodovias. Poucas são transportadas por ferrovia ou por hidrovia. Então, no nosso caso brasileiro, é de suma importância para o valor do frete, que as rodovias estejam em boas condições.

“Se a rodovia estiver mal conservada, mal mantida, o custo adicional que o transportador tem, seja com atrasos, seja com perda de parte do material transportado, seja por manutenções mais frequentes nos veículos tudo isso é repassado para os clientes”, explica.

De acordo com o departamento, a meta é que sejam aproveitados os dias com tempo favorável para a execução dos serviços necessários ao restabelecimento da malha rodoviária.  
 

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Desenvolvimento Regional
29/09/2023 17:30h

Mais seis municípios tiveram repasses autorizados nesta quinta e sexta-feira. Pasta vai destinar, no total, R$ 185 milhões aos municípios afetados

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O Governo Federal vai destinar R$ 741 milhões para as cidades da Região Sul afetadas pela passagem de um ciclone extratropical. Desse total, R$ 185 milhões serão repassados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) para ações de defesa civil, que incluem assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura danificada, como pontes e estradas.

 

Até o momento, o MIDR já autorizou o repasse de mais de R$ 19 milhões a 34 cidades do Rio Grande do Sul. As autorizações mais recentes, nesta quinta e sexta-feira, somaram R$ 4,8 milhões. Confira abaixo os municípios beneficiados:

 

Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.

 

Outros repasses serão liberados à medida em que os planos de trabalho forem apresentados pelas prefeituras e avaliados pela equipe técnica da Defesa Civil Nacional.

 

Além dos R$ 741 milhões, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também abriu, por meio de Medidas Provisórias assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, crédito de R$ 1 bilhão para ajudar a recuperar a economia das cidades que sofreram fortes perdas devido à passagem de um ciclone extratropical. Haverá também a liberação de R$ 600 milhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para atender cerca de 354 mil trabalhadores das cidades afetadas que têm recursos do fundo em suas contas.

 

Apoio Federal

Na última quinta-feira, a força-tarefa interministerial criada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nova visita ao Rio Grande do Sul, desta vez à cidade de Lajeado, no Vale do Taquari, região mais atingida pelo desastre. Coordenada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a equipe participou de diversas reuniões, que trataram de temas como acesso a crédito, educação, saúde, assistência social, fomento rural, habitação, agricultura e movimentos sociais, entre outros. Saiba mais aqui.

 

"Essas reuniões têm sido fundamentais para eliminar burocracias, tomar decisões eficazes e garantir uma resposta coordenada entre os governos federal, estadual e municipal", afirmou o ministro Waldez Góes. “Em um esforço conjunto, conseguimos reunir representantes da indústria, comércio, agricultura familiar, saúde, educação e assistência social para avaliar os estragos causados pelos ciclones e discutir planos de recuperação para que as cidades possam retomar a normalidade”, completou.

Solicitação de recursos

Cidades com reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar recursos do MIDR para ações de defesa civil. Os pedidos devem ser feitos por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.

 

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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25/09/2023 19:20h

O meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Marcelo Schneider alerta que, na terça-feira (26), uma intensificação do sistema de baixa pressão trará chuvas fortes no estado gaúcho, especialmente nas regiões central, oeste e sul.

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No Rio Grande do Sul, uma frente fria semi-estacionária em conjunto com o ar quente do Norte continua provocando instabilidade principalmente no estado, divisa com Santa Catarina e algumas áreas do sul do Paraná, afirma o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Marcelo Schneider.

“No estado gaúcho as pancadas de chuva ainda localmente podem ser fortes e há expectativa de queda de granizo principalmente na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina”. 

O meteorologista alerta que, na terça-feira (26), uma intensificação do sistema de baixa pressão trará chuvas fortes no estado gaúcho, especialmente nas regiões central, oeste e sul. Acumulados entre 80 e 100 mm podem causar alagamentos, afetando desde a Serra até Porto Alegre.

Schneider pontua que durante a madrugada da terça-feira e início da manhã da quarta-feira (27), há possibilidade de queda de granizo em diversas áreas do estado gaúcho. “A formação de um ciclone extratropical no final da terça-feira principalmente no decorrer da quarta-feira intensifica a velocidade dos ventos que devem soprar com rajadas tanto na terça como na quarta-feira”, informa.  

O meteorologista comenta que na quarta-feira, a chuva cessa na maior parte do estado gaúcho e apenas o litoral continua com chuviscos e a instabilidade avança em direção a Santa Catarina e Paraná. 

O desastre natural causou até o momento 49 mortes, 9 desaparecimentos, 3.130 pessoas resgatadas, 106 municípios afetados, 5.177 desabrigados, 22.203 desalojados, 392.917 afetados e 943 feridos. Os dados foram atualizados até as 12h de segunda-feira (25), pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul.    

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RS: 38 trechos de rodovias interditadas foram liberados
Governo e CAIXA antecipam pagamento do Bolsa Família para beneficiários do RS atingidos pelas fortes chuvas
 

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19/09/2023 19:10h

Em nota, o Daer informou que, quanto à previsão de liberação das pontes da ERS-431 e ERS-438, o Governo do Estado está atuando com os órgãos de controle para agilizar a reconstrução da ponte danificada entre São Valentim do Sul e Santa Tereza/Bento Gonçalves, garantindo rapidez e conformidade jurídica

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As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas deixaram rodovias interditadas. Até o momento, das 24 rodovias afetadas, 38 trechos administradas pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) já foram liberados.

Em nota, o Daer informou que, quanto à previsão de liberação das pontes da ERS-431 e ERS-438, o governo do estado está atuando com os órgãos de controle para agilizar a reconstrução da ponte danificada entre São Valentim do Sul e Santa Tereza/Bento Gonçalves, garantindo rapidez e conformidade jurídica. 

De acordo com o Daer, intervenções estão sendo planejadas para trechos ainda bloqueados, por meio de recursos financeiros que devem ser liberados para as Superintendências Regionais do Daer. Segundo o Departamento, a meta é aproveitar os dias de bom tempo para restaurar a malha rodoviária.

Situação crítica

O vendedor e morador de Arroio do Meio  Christian Alex Scherer, de 40 anos, conta que na noite de segunda-feira (11) começou a ajudar amigos afetados pelas chuvas na mudança. Porém, na terça-feira (12), enquanto auxiliava no resgate de vítimas das enchentes, foi arrastado pela correnteza.

“Ao sair de lá, estava indo em direção a esse senhor e meu barco apagou. Quando eu vi, a correnteza tinha me levado. Me jogou contra uma rede elétrica, o barco virou, fiquei pendurado nos fios. Senti quando o meu colete salva-vidas foi arrancado do pescoço. Aí eu estava usando umas botas bem compridas, calça comprida, água puxou minha calça pra baixo, fazendo que trancasse meus pés e a correnteza me levava para baixo”, descreve.

Sherer relata que conseguiu se livrar da correnteza quando viu uma luz e começou a nadar em direção a ela. Foi quando conseguiu colocar a cabeça para fora da água e alcançar um poste de luz, onde ficou gritando por socorro. Após várias tentativas do Corpo de Bombeiros para chegar ao local, enfim conseguiram se aproximar e resgatar o morador.

O desastre natural causou até o momento 48 mortes, 10 desaparecimentos, 3.130 pessoas resgatadas, 106 municípios afetados, 4.904 desabrigados, 20.988 desalojados, 359.893 afetados e 943 feridos. Os dados foram atualizados até as 12h de terça-feira (19), pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul.     

O Daer informou  ainda que, nesta terça-feira (19), não é possível informar o valor de todos os prejuízos provocados pelas chuvas, uma vez que vários segmentos necessitam de estudos para avaliação dos recursos necessários à reconstrução das estruturas.

No entanto, estimativa divulgada do último dia 9 pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que, até aquela data, os prejuízos somavam mais de R$ 1,3 bilhão.

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Desenvolvimento Regional
19/09/2023 12:59h

Nesta segunda-feira (18), sete cidades tiveram repasses autorizados. Pasta vai destinar, no total, R$ 185 milhões aos municípios afetados

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 O Governo Federal vai destinar R$ 741 milhões para as cidades da Região Sul afetadas pela passagem de um ciclone extratropical. Desse total, R$ 185 milhões serão repassados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) para ações de defesa civil, que incluem assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura danificada, como pontes e estradas.

Até o momento, o MIDR já autorizou o repasse de R$ 14,2 milhões a 24 cidades do Rio Grande do Sul. A autorização mais recente, de R$ 1,6 milhão, foi nesta segunda-feira (18). Confira abaixo os municípios beneficiados:

 

Outros repasses serão liberados à medida em que os planos de trabalho forem apresentados pelas prefeituras e avaliados pela equipe técnica da Defesa Civil Nacional.

Além dos R$ 741 milhões, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também abrirá crédito de R$ 1 bilhão para ajudar a recuperar a economia das cidades que sofreram fortes perdas devido à passagem de um ciclone extratropical. Haverá também a liberação de R$ 600 milhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para atender cerca de 354 mil trabalhadores das cidades afetadas que têm recursos do fundo em suas contas.

Segunda etapa

Após os primeiros dias voltados a ações de resgate, salvamento e assistência humanitária, o foco do trabalho agora é o restabelecimento de serviços essenciais e a reconstrução de áreas e estruturas destruídas.

A equipe no estado é composta por 24 pessoas, entre servidores da Defesa Civil Nacional e membros do Grupo de Apoio a Desastres (Gade). Os técnicos estão instruindo técnicos dos municípios atendidos sobre como elaborar os planos de trabalho necessários para que as prefeituras tenham acesso aos recursos aprovados pelo MIDR.

“A estratégia agora é atender a maior parte de municípios em campo, indo in loco. A ideia é trabalhar em três eixos: reconstrução, restabelecimento e habitação, com equipe multidisciplinar. São engenheiros, geólogos, geógrafos, gente de várias especialidades, pessoal especializado. Estamos pegando cada município pela mão e auxiliando na entrega do plano de trabalho”, afirmou o diretor do Departamento de Obras de Proteção e Defesa Civil do MIDR, Paulo Falcão.

O grupo conta ainda com a presença de representantes das Defesas Civis de Maceió, em Alagoas, e Petrópolis, no Rio de Janeiro. As duas cidades enfrentaram desastres naturais em seus territórios e realizaram processos semelhantes aos que, agora, os municípios do Rio Grande do Sul irão proceder para ter acesso aos recursos.

Solicitação de recursos

Cidades com reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar recursos do MIDR para ações de defesa civil. Os pedidos devem ser feitos por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com a valor ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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18/09/2023 19:00h

Até o momento foram registradas 48 mortes, 9 desaparecimentos, 3.130 pessoas resgatadas, 105 municípios afetados, 4.904 desabrigados, 20.988 desalojados, 359.893 afetados e 943 feridos

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No Rio Grande do Sul, as fortes chuvas que têm afetado o estado causaram até o momento 48 mortes, 9 desaparecimentos, 3.130 pessoas resgatadas, 105 municípios afetados, 4.904 desabrigados, 20.988 desalojados, 359.893 afetados e 943 feridos. Os dados foram atualizados até às 12h de segunda-feira (18), pela Defesa Civil do estado.  

A meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Andrea Ramos avalia que a temperatura máxima prevista para Porto Alegre é de 30°. Então o calor e a umidade favorecem as tempestades durante a semana no estado.

“A região Sul está em volta com temporais, o calor ainda facilitando e cavados atuando e gerando essas linhas de instabilidade. Essa semana não tem informação de ciclone, pelo menos até quarta-feira (20) não tem essa tendência”, explica.

As equipes de assistência social continuam cadastrando os afetados pelas enchentes nos municípios de Arroio do Meio, Colinas, Cruzeiro do Sul, Dois Lajeados, Encantado, Estrela, Lajeado, Muçum, Roca Sales, Santa Tereza, São Valentim do Sul, Taquari e Venâncio Aires.

De acordo com o governo do RS, famílias em situação de pobreza são encaminhadas para o programa Volta por Cima, enquanto um novo programa está sendo desenvolvido para os demais afetados. O cadastro visa mapear e identificar quem precisa de auxílio. 

Com o objetivo de auxiliar as cidades afetadas por enchentes, o Detran RS disponibilizou guinchos dos Centros de Remoção e Depósitos credenciados que atuam em Muçum. Os donos dos veículos podem solicitar a remoção pelo telefone (51) 99997-8759, para que a Brigada Militar acione os guinchos.
 

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17/09/2023 17:00h

Diante da possibilidade de nova greve dos prefeitos em todo o país, 1º vice-presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Julvan Lacerda, afirma que a burocracia e a corrupção impedem que o sofrimento nas cidades atingidas por desastres naturais seja atenuado

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Poucos dias depois de um ciclone causar a morte de dezenas de pessoas e desabrigar milhares de moradores no Sul, o Brasil foi surpreendido por outra tragédia natural, desta vez no Mato Grosso do Sul – onde um temporal resultou na morte de uma criança de 7 anos, em uma escola. De acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), na última década os desastres naturais já causaram mais de 2.000 óbitos.

Na opinião do 1º vice-presidente da CNM, Julvan Lacerda, a má distribuição dos recursos – além da burocracia e da corrupção– impede que o dinheiro arrecadado volte em forma de benefícios ao cidadão que paga impostos. Segundo o gestor, que foi prefeito por 8 anos na cidade de Moema (MG) e presidiu a Associação Mineira dos Municípios (AMM), o pacto federativo é injusto com os prefeitos e generoso demais com o governo. Lacerda afirma que "o dinheiro arrecadado pela União fica concentrado em Brasília".

Confira a entrevista

Brasil 61: Um recente estudo da CNM revelou que, nos últimos 10 anos, apenas 1,2% dos prejuízos causados por tragédias naturais contaram com o auxílio do governo federal. Por que isso acontece?

Julvan Lacerda: Isso acontece por causa da injustiça federativa que existe no Brasil já há muito tempo – que não é uma questão de governo – é uma questão do sistema federativo, que foi desenhado de uma forma que o que deveria ser uma relação de parceria entre a União, estados e municípios é, na verdade, uma relação de montaria, onde a maioria do recurso, do poder de fogo que tem, está na mão da União Federal. E a responsabilidade imediata com o cidadão está na mão dos municípios.

Brasil 61: Na semana passada, mais uma vez, o Brasil viu os moradores de cidades atingidas por desastres naturais dependendo de correntes de solidariedade desenvolvidas por brasileiros que moram em outras cidades, porque os governos locais não dão conta de amenizar os problemas. Ao mesmo tempo, mais da metade das prefeituras estão endividadas, segundo a CNM. Há alguma luz no fim do túnel? 

JL: Então, esse é mais um exemplo de que o nosso pacto federativo é injusto. Ele concentra, no governo federal, o poder e concentra, sobre o governo municipal, o dever. Então, nós [os prefeitos] não temos o recurso na cidade, mas temos o dever de socorrer – porque somos quem está mais próximo do povo.

Brasil 61: Mas a má distribuição dos recursos não é um problema novo no país...

JL: E a maioria desse dinheiro se perde nos ralos da burocracia e da corrupção – e não volta para o cidadão. O prefeito decreta o estado de calamidade lá na cidade, que é onde aconteceu a tragédia, mas até o efeito daquele decreto chegar no cidadão, surtir efeito na vida do cidadão, é muito tempo. Muitas das vezes, o efeito da tragédia já até passou, porque o prefeito decreta o estado de calamidade, mas ele tem que provar mil coisas burocraticamente para o dinheiro sair aqui do governo federal e chegar lá.

Brasil 61: A greve realizada por milhares de prefeitos, com objetivo de alertar o governo sobre as dificuldades dos municípios mais pobres do Brasil, ainda não surtiu efeito. Quais são as consequências disso?

JL: É, mais uma vez quem paga é o povo, porque o povo já paga a mais alta carga tributária do planeta no Brasil e não tem o retorno do serviço público à altura. Porque esse dinheiro fica concentrado em Brasília e, para acessar esse recurso, existe uma burocracia muito grande.

Brasil 61: Para concluir, ainda sobre a demora no repasse dos recursos para as prefeituras atenderem as cidades atingidas por desastres naturais: qual é a solução, no curto prazo?

JL:  Então, o governo federal precisa desburocratizar, dar valor à palavra do gestor público local e depois, se houver algum erro, ele tomar providência para punir se [o prefeito] não fizer as coisas de acordo com o que tem de ser feito.

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17/09/2023 12:45h

O dinheiro será disponibilizado nesta segunda-feira (18) para todos os beneficiários, independentemente do número de NIS

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O governo federal e a CAIXA vão antecipar o pagamento do Bolsa Família para os beneficiários das cidades do Rio Grande do Sul atingidas pelas fortes chuvas do mês de setembro. O dinheiro será disponibilizado nesta segunda-feira, dia 18, para todos os beneficiários, independentemente do número de NIS. Ao todo, participantes do Bolsa Família de 97 municípios gaúchos serão beneficiados pela medida.

O pagamento é realizado na conta Poupança Fácil ou na conta no CAIXA Tem. Vale lembrar que, com a conta no CAIXA Tem, o beneficiário pode fazer transferências, pagar contas e fazer até pix direto no aplicativo do celular. 

O benefício pode ainda ser movimentado utilizando o cartão de débito da conta nos comércios ou ainda nas unidades lotéricas, correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e em agências da CAIXA.

Para outras informações, acesse: www.caixa.gov.br.
 

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15/09/2023 17:47h

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) se comprometeram com mais de R$ 1 bilhão cada

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Para auxiliar na recuperação das empresas atingidas pelo ciclone no Rio Grande do Sul, o Sistema Nacional de Fomento (SNF) disponibilizará mais de R$ 2 bilhões em crédito. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) se comprometeram com mais de R$ 1 bilhão cada. O SNF reúne 34 instituições de desenvolvimento vinculadas à Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE).

Enquanto isso, o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) vai postergar os vencimentos de créditos e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) suspenderá pagamentos de empréstimos por um ano. O Badesul e o Cresol também estão analisando extensões e outras ações de apoio. 

O economista Otto Nogami destaca a relevância dessas medidas, ressaltando que, diante dos contratempos ocasionados pelo ciclone, as empresas enfrentarão despesas e necessidades de caixa não antecipadas em seus planejamentos financeiros para restaurar seus ativos.

“Outro aspecto importante a ser considerado é que o próprio mercado regional foi afetado. O que a curto e médio prazo, pode afetar também as relações de mercado, fazendo com que essas empresas tenham um faturamento menor momentaneamente”, afirma. 

A Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul (Jucis RS) informou que ainda estão levantando dados sobre o número de empresas afetadas.

Em resposta aos estragos causados pelas recentes chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul, o governo do estado criou uma chave PIX para receber doações destinadas às vítimas. Assegurando que os recursos irão para um canal oficial e serão adequadamente aplicados. 

A conta é do Banrisul e os fundos serão geridos em colaboração com entidades especializadas em assistência e ajuda humanitária, otimizando o processo e garantindo rapidez na assistência. 

PIX para a conta SOS Rio Grande do Sul
CNPJ: 92.958.800/0001-38
Banco do Estado do Rio Grande do Sul

O desastre natural causou até o momento 48 mortes, 9 desaparecimentos, 3.130 pessoas resgatadas, 103 municípios afetados, 4.898 desabrigados, 20.969 desalojados, 357.201 afetados e 943 feridos. Os dados foram atualizados até as 13h30 de sexta-feira (15), pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul. 
 

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