Com o objetivo de debater os avanços e benefícios da gestão ambiental do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) deu início, nesta quarta-feira (13), em Petrolina (PE), à programação do evento “Legado Socioambiental do PISF: segurança hídrica e desenvolvimento regional sustentável”. A iniciativa reúne até sexta-feira (15) especialistas e gestores para debater os avanços e benefícios da gestão ambiental do Projeto.
O objetivo do encontro, realizado no Cineteatro da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), é divulgar os resultados sociais, ambientais e científicos obtidos pelo PISF, com destaque para ações como a conservação da biodiversidade, o monitoramento de fauna e flora, a preservação do patrimônio arqueológico e estratégias de mitigação de impactos ambientais. Além disso, o evento busca fortalecer o diálogo entre pesquisadores, gestores públicos e técnicos, contribuindo para o aprimoramento de políticas e estratégias de gestão ambiental no semiárido brasileiro.
“O PISF é um empreendimento emblemático, que uniu engenharia de alto nível a um profundo compromisso social e ambiental”, afirmou o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira. “Ele transformou a realidade de uma região historicamente marcada pela escassez hídrica, levando água para quem mais precisa, impulsionando o desenvolvimento e garantindo dignidade para populações que, por décadas, viveram sob os efeitos de chuvas escassas e da pouca disponibilidade de água. Hoje, vemos o impacto positivo dessa obra nos quatro estados beneficiados, alcançando 12 milhões de pessoas em 390 municípios”, completou.
Segundo ele, desde a concepção até a execução, o projeto seguiu rigorosamente um compromisso ambiental e social, com participação ativa de comitês de bacia, organizações civis e autoridades. “Além de beneficiar milhões de brasileiros, o empreendimento também garantiu novas oportunidades para famílias que precisaram ser realocadas, com vilas produtivas rurais já em plena produção e assegurando a sustentabilidade dessas comunidades”, ressaltou.
A programação desta quarta-feira contou com debates que trouxeram não apenas reflexões sobre os aprendizados do processo e recomendações para futuros projetos, mas também sobre os avanços no monitoramento e controle da qualidade ambiental, incluindo a avaliação da qualidade da água e a identificação de espécies exóticas.
Ao longo das duas décadas, mais de 100 programas ambientais e sociais foram implementados, em parceria com instituições como Univasf (Universidade Federal do Vale São Francisco), Ibama, Fundam e CNPq, promovendo preservação, estudos científicos, desenvolvimento urbano e melhoria da qualidade de vida nas comunidades impactadas. “Esse é o verdadeiro desenvolvimento regional: aquele que preserva, promove oportunidades e transforma a vida das comunidades impactadas, unindo progresso social, ambiental e científico”, ressaltou Bruno Cravo, diretor do Departamento de Projetos Estratégicos (DPE) do MIDR.
A coordenadora-geral de Programas Ambientais do MIDR, Elianeiva Odisio, ressaltou a dimensão do Projeto e a relevância das ações ambientais associadas. “O projeto conta com programas de grande importância para as comunidades beneficiadas. Hoje, já atendemos 516 municípios e, com a expansão dos ramais Oeste e Leste, poderemos chegar a 563. É fundamental lembrar que cada etapa foi acompanhada por um rigoroso processo de licenciamento ambiental e pela atuação de diversas instituições parceiras, garantindo que desenvolvimento e preservação caminhem juntos”, afirmou.
Como paraibano que viveu de perto a insegurança hídrica e ajudou a fundar a Universidade Federal do Vale do São Francisco, o Reitor da Univasf, Professor Dr. Telio Nobre Leite, contou ter acompanhado o Projeto de Integração do Rio São Francisco desde o início. “Mostramos que é possível conciliar uma grande obra de infraestrutura, voltada à segurança hídrica de milhões de pessoas, com a preservação ambiental e o cuidado com as comunidades impactadas, deixando um legado de desenvolvimento sustentável e valorização da ciência na transformação da região”.
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O sorteio da Loteria Federal concurso 5991 acontece nesta quarta-feira, 13 de agosto de 2025, a partir das 19h (horário de Brasília). Realizado pela Caixa Econômica Federal, o evento será transmitido ao vivo pelas redes oficiais. Acompanhe aqui a cobertura completa e confira os números assim que forem divulgados oficialmente.
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Serão beneficiados os municípios nos estados do Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quarta-feira (13), o repasse de R$ 4.041.741,04 para ações de resposta em 7 cidades afetadas por desastres. Receberão os recursos municípios nos estados do Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira:
Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.
A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.
A pesca no Brasil enfrenta um duplo desafio: a falta de dados confiáveis sobre os estoques pesqueiros e os impactos crescentes da emergência climática. Essa é a principal conclusão da 5ª edição da Auditoria da Pesca Brasil, estudo que será lançado na próxima quarta-feira (13/8), em Brasília, pela organização Oceana. O relatório anual é o mais abrangente levantamento sobre a gestão pesqueira no país e, em 2024, direciona os holofotes para os efeitos ambientais e sociais provocados pelo clima em transformação.
Entre os dados mais alarmantes, o estudo aponta que não há diagnóstico sobre 47% dos estoques de espécies marinhas e estuarinas exploradas comercialmente no Brasil. Pior: dos estoques que têm avaliação, 68% estão sobrepescados, ou seja, apresentam biomassa abaixo dos níveis sustentáveis. Além disso, mais de 90% não têm plano de gestão atualizado e medidas que limitem a captura dos recursos para evitar a sobrepesca.
Ademilson Zamboni, diretor-geral da Oceana, explica que o conhecimento sobre os estoques pesqueiros do Brasil ainda é muito limitado e, quando existe, vem de iniciativas pontuais. “Quando há investimento em estudos científicos para a avaliação de estoques, conseguimos ter informações sobre um número específico de espécies. Mas essa análise tem um prazo de validade, um tempo de vida útil. Passados cinco anos, se você não planejou uma nova avaliação, as medidas tomadas a partir da anterior — se é que foram tomadas — podem não ter mais valor, porque já não representam a situação real do estoque.”
Para Zamboni, uma das soluções seria criar um programa permanente de pesquisa e monitoramento, que realize frequentes avaliações dos estoques pesqueiros.
O relatório traça um raio-X da gestão da pesca marinha e estuarina no país com base em quatro eixos: estoques pesqueiros, pescarias, orçamento público e transparência. A análise deles revela um sistema ainda bastante frágil e despreparado para lidar com os impactos climáticos já em curso — como o aumento da temperatura das águas, a alteração das correntes marítimas e a crescente ocorrência dos eventos extremos, como enchentes e secas históricas, que afetaram diretamente a pesca no Rio Grande do Sul e na Amazônia nos últimos meses.
Segundo o diretor-científico da Oceana, Martin Dias, “a pesca é uma atividade totalmente dependente do ambiente aquático e qualquer alteração nas condições naturais — como temperatura da água, salinidade, volume de chuvas e ocorrência de eventos extremos — impacta diretamente os peixes e, consequentemente, quem vive da pesca”.
Ele explica que essas mudanças já são perceptíveis. “A água mais quente afasta espécies que vivem em águas frias. Peixes que dependem de condições muito específicas para se reproduzir simplesmente não encontram mais essas condições e desaparecem. Isso já acontece em locais como a Lagoa dos Patos, no Sul, e nos rios da Amazônia.”
Dias lembra que até onde a gestão pesqueira é avançada, os prejuízos são inevitáveis. “Mesmo países que fazem muito bem sua lição de casa — como o Chile — estão sofrendo perdas milionárias. O Brasil, que ainda monitora muito pouco e não atualiza sua legislação, está muito mais vulnerável. Nós não sabemos, por exemplo, quanto de sardinha pode ser pescado no ano que vem, porque não existe acompanhamento sistemático desse estoque.”
Na Amazônia, a seca histórica afetou severamente as comunidades ribeirinhas, que viram a pesca se tornar escassa diante da falta de água e da morte de peixes. “A mudança já aconteceu. Estamos vivendo uma emergência climática”, afirma Josana Pinto da Costa, pescadora artesanal do Pará.
No Sul, o excesso de chuvas também impôs prejuízos: “2024 foi o pior ano de pesca para nós, por conta dos fatores climáticos. O mar ficou mais violento, com mais lixo, e isso atrapalha demais a pescaria”, relata Daniel da Veiga, pescador artesanal do Rio Grande do Sul.
Baixo orçamento e avanços limitados
Apesar de um aumento de 85% no orçamento do Ministério da Pesca e Aquicultura em 2024 (R$ 350 milhões), o valor ainda é o segundo menor entre os ministérios do Executivo Federal. Apenas 39% desse recurso foi executado no ano passado, tendo sido investido somente R$ 32 milhões nas ações finalísticas de pesca.
Segundo Zamboni, “grande parte desse investimento foi para programas sociais relacionados à pesca e uma parte muito grande para a máquina funcionar. Sobrou muito pouco recurso para ações que levem à sustentabilidade e à melhor gestão da pesca.”
Ele aponta falhas graves, como a falta de monitoramento, de estatística pesqueira, de medidas de controle das pescarias, e questiona: “Como saber a eficácia das medidas de gestão se não fazemos monitoramento? Como garantir que, ao conceder licenças de pesca, estamos autorizando um número sustentável de embarcações se não controlamos o desembarque, nem produzimos dados confiáveis? Sem informação, não há como tomar decisões consistentes — e isso é crítico para a política pública”.
Mesmo com avanços, como é o caso do funcionamento integral dos fóruns de consulta e assessoramento (Comitês Permanentes de Gestão da Pesca), a ausência de dados públicos sobre a produção pesqueira e o estado dos estoques, ainda limita o controle social e o planejamento técnico.
A Auditoria da Pesca reforça a necessidade de um plano nacional estruturado de monitoramento, avaliação e adaptação das pescarias, com base na ciência, contemplando questões chave como emergência climática, sustentabilidade e justiça social. Para Martin Dias, a aprovação do Projeto de Lei 4789/2024, atualmente em discussão no Senado, pode ser um divisor de águas para a gestão pesqueira no Brasil.
“Esse Projeto de Lei torna obrigatória a elaboração de planos de gestão, o monitoramento dos estoques e a responsabilização do governo por essas entregas. Hoje, tudo isso depende da boa vontade de quem ocupa a pasta. A proposta cria diretrizes claras e vincula essas responsabilidades à autoridade pesqueira”.
Zamboni vai além. “Já passamos do tempo de agir. Adaptar as pescarias à nova realidade climática custa dinheiro, exige investimento, planejamento e mudança de práticas. Mas o custo de não fazer nada será muito maior — em vidas, empregos e alimentos”.
O Ministério da Cultura lança programa Rouanet Nordeste no Ceará
O Ministério da Cultura lançou no Crato, no Ceará, o programa Rouanet Nordeste. A iniciativa vai destinar R$ 40 milhões para projetos culturais nos nove estados do Nordeste, além do norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo.
A política dá continuidade ao trabalho de nacionalização dos investimentos na cultura. O governo federal quer ampliar o alcance da Lei Rouanet e fortalecer a diversidade cultural dessas regiões.
O programa é realizado em parceria com Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Emgea, Petrobras, Serpro e Transpetro.
Também estão sendo realizadas oficinas de capacitação para agentes culturais, promovidas pelo MinC em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi). As formações, presenciais e virtuais, vão percorrer sete estados e abordar desde a elaboração até a prestação de contas de projetos culturais.
Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o programa é histórico, porque representa o maior edital das linhas especiais da Rouanet. Além de ser uma etapa importante na nacionalização do investimento cultural.
"Estamos celebrando mais um passo significativo no nosso compromisso de nacionalização com o fomento, com a promoção das políticas públicas para a cultura brasileira, para todos os brasileiros. Estamos realizando o lançamento do programa Rouanet Nordeste juntamente com a implementação do programa Cariri Criativo, são iniciativas para potencializar os territórios criativos do nosso imenso e rico Brasil", diz a ministra Margareth Menezes.
As oficinas também pretendem tornar o processo de inscrição mais acessível para todos os proponentes, desde iniciantes até os mais experientes.
"A oficina de elaboração de projetos é estratégica porque permite que mais agentes culturais aprendam a acessar os recursos da Lei Rouanet. Só aqui na região, queremos formar mais de 10 mil pessoas.", afirma o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Minc, Henilton Menezes.
Mais informações estão disponíveis no site.
Pela 11° semana consecutiva, a estimativa do IPCA recua, mas segue acima acima do teto da meta
O mercado financeiro reduziu a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 para 5,05%, segundo o Boletim Focus. A expectativa representa uma queda de 0,60 ponto percentual em relação ao pico registrado em março, quando a estimativa chegou a 5,65%. Apesar da melhora, o índice segue acima do teto da meta de 4,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional, cuja meta central é de 3%.
Essa trajetória de queda é reflexo, principalmente, da diminuição nos preços dos alimentos e de itens de transporte, embora o custo elevado da energia elétrica, pressionado pela bandeira vermelha, ainda pese no orçamento das famílias, indústrias e comércio, segundo o economista César Bergo.
“Essa perspectiva de redução gradativa da inflação, como está acontecendo agora, é em função da queda nos preços dos alimentos e também dos itens de transporte. Pesa ainda no segmento de habitação o preço da energia elétrica, porque nós estamos praticando a bandeira vermelha. Isso faz com que a energia elétrica nas residências, nas indústrias e no comércio fique mais cara. Isso, de alguma forma, é repassado para os preços. A tendência é de que essa inflação venha caindo gradativamente esse ano, podendo as próximas expectativas demonstrarem isso, mas para o ano que vem já se prevê uma inflação abaixo do teto da meta”, afirmou.
A expectativa é que a inflação possa continuar recuando nos próximos meses, mas há risco de novas pressões devido a fatores externos, como a tarifa de até 50% aplicada pelo presidente Donald Trump sobre diversos produtos brasileiros, que tende a elevar os custos de produção e, consequentemente, ser repassada aos consumidores. Para o economista Francisco Rodrigues, a mudança pode gerar oscilações até o final do ano.
“À medida que há aumentos e reduções no IPCA, os custos operacionais dos municípios podem oscilar. Para os próximos meses, a expectativa é que possa diminuir o IPCA. Porém, a conjuntura econômica e a entrada em vigor do tarifaço dos Estados Unidos em até 50% para diversos itens brasileiros podem fazer com que os custos das empresas e dos produtores aumentem. Provavelmente, eles terão que repassar o aumento desses custos para o consumidor. Então, podemos ver oscilações no IPCA até o final de 2025”, explicou.
A taxa básica de juros, Selic, deve encerrar 2025 em 15% ao ano. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) foi ajustada de 2,23% para 2,21%, enquanto para 2026 e 2027 as estimativas estão em 1,87% e 1,93%, respectivamente.
Em julho de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,26%, marginalmente superior aos 0,24% registrados em junho. A inflação acumulada em 12 meses caiu para 5,23%, ante os 5,35% observados no mês anterior.
O resultado ficou abaixo das expectativas: analistas projetavam alta de 0,37% para o mês, segundo pesquisas. Embora tenha havido desaceleração, o ritmo ainda permanece acima da meta estabelecida pelo Banco Central, de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual, o que mantém as perspectivas monetárias restritivas.
O setor que mais pressionou o índice foi o grupo Habitação, puxado pela energia elétrica residencial. A bandeira vermelha patamar 1 e reajustes regionais elevaram o custo da conta de luz, resultando em impacto de 0,12 ponto percentual no IPCA. Sem esse efeito, o índice teria sido de apenas 0,15% no mês.
Por outro lado, os preços dos alimentos seguiram em queda pelo segundo mês consecutivo, contribuindo para desacelerar o índice. Alimentação e bebidas registrou variação negativa de –0,27 %, com destaque para os recuos significativos em batata-inglesa, cebola e arroz.
Outros grupos com variação negativa foram Vestuário (–0,54 %) e Comunicação (–0,09 %). Já Transportes cresceu, impulsionado por forte alta nas passagens aéreas (19,9%), enquanto Combustíveis recuou 0,64%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,26%.
A proposta que isenta do Imposto de Renda (IR) quem recebe até R$ 5 mil mensais e reduz parcialmente a tributação para rendas de até R$ 7.350 foi o centro das discussões, nesta terça-feira (12), em Brasília. O encontro, promovido pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), reuniu mais de dez entidades do setor produtivo e parlamentares para apresentar sugestões ao relator do Projeto de Lei 1.087/2025, deputado Arthur Lira (PP-AL).
O presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), reforçou que a principal questão agora é encontrar alternativas para compensar a perda de arrecadação. “Temos problemas que temos que resolver, que é como cobrir os R$ 5 mil de isenção. Tivemos algumas propostas levantadas, como a taxação das bets. Nossa preocupação é como taxar o recurso que vem do investimento para cá.”
A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) participou ativamente das discussões. O vice-presidente jurídico, Anderson Trautman, destacou que a entidade acompanha de perto as reformas que afetam o setor produtivo e está atenta às pautas das reformas que impactam, sobretudo, o micro e pequeno empresário.
Segundo Trautman, é preciso garantir que a nova tributação não prejudique ainda mais os pequenos empreendedores, já afetados pela reforma do consumo.
“O objetivo foi trazer as nossas contribuições para minimizar, por exemplo, o impacto para o micro e pequeno empreendedor, que já é afetado pela reforma sobre o consumo. Trazer ajustes, como a tributação da distribuição disfarçada de lucros e a desoneração de algumas atividades, para que essa reforma contribua com a simplificação e o incremento da atividade produtiva, e não o contrário.”
Apesar dos desafios fiscais, o deputado Passarinho acredita que será possível encontrar um modelo equilibrado. “A única consciência que nós temos é a isenção dos cinco mil e agora fechar essa conta. Nós ouvimos a todos, vamos fazer os estudos, adequações e vamos achar o melhor modelo para fazer isso. Fizemos isso na reforma tributária, que era muito mais difícil. Como não vamos fazer isso também na isenção dos cinco mil?”, confirma o parlamentar.
Segundo ele, o diálogo é essencial para ajustar o texto e evitar desequilíbrios nas contas públicas.
“Têm muitas ideias que estão sendo lançadas e eu acho que a solução é essa: ouvir, ouvir os ruídos que o projeto está criando e as soluções, para fazer com que esse projeto seja neutro, que ele não cause despesas a mais para o Executivo, que já não tem recursos.”
Para a CACB, o debate sobre o Imposto de Renda deve vir acompanhado de outras reformas estruturais. “Na nossa ótica, de todo setor produtivo, deveria ter sido feita, em primeiro lugar, uma reforma administrativa. Então, pedimos, como setor produtivo, o engajamento de todos na reforma administrativa que tramita no Congresso Nacional.”
O PL 1.087/2025 já foi aprovado na Comissão Especial da Câmara e pode ser votado no plenário ainda este mês. Até lá, parlamentares e representantes do setor produtivo prometem seguir negociando para conciliar alívio tributário à população e sustentabilidade fiscal.
As condições financeiras da pequena indústria registraram queda de 0,3 ponto entre o primeiro e o segundo trimestre de 2025, segundo o Panorama da Pequena Indústria (PPI), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na segunda-feira (11). O recuo de 40,6 pontos para 40,3 reflete dificuldades de acesso ao crédito, queda na lucratividade e impacto da elevação da taxa de juros.
“As condições financeiras da pequena indústria pioraram um pouco na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2025. Uma das explicações é a elevação da taxa de juros, que afeta diretamente a questão de acesso ao crédito. A gente percebe uma melhora das condições financeiras de uma forma geral também, o que pode ser atrelado à taxa de juros, uma vez que as dívidas ficam mais caras para as empresas. E, finalmente, a própria lucratividade também é afetada”, afirma o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
O indicador vem em queda desde o fim de 2024. Apesar da piora nas finanças, o índice de desempenho do setor melhorou, com aumento na produção e maior utilização da capacidade instalada.
A pesquisa mostra que as taxas de juros elevadas foram o principal problema da pequena indústria da construção no segundo trimestre, citadas por 37,3% dos entrevistados, seguidas da carga tributária (35,6%) e da falta ou alto custo de mão de obra não qualificada (24,6%). A competição desleal, causada por informalidade, contrabando ou outros fatores, foi o problema que mais cresceu, passando de 14,4% para 22% em relação ao primeiro trimestre.
Na indústria de transformação, a carga tributária continua no topo das preocupações, apontada por mais de 40% dos empresários. Já a demanda interna insuficiente e os juros altos dividem a segunda posição, com 27% cada. A competição com importados apresentou o maior avanço no período, de 8,3% para 12,3%.
Para Daniele Trindade, diretora de Operações da Trindade Soluções Construtivas, o avanço do setor da construção civil no Brasil depende do equilíbrio entre acesso a crédito, inovação e formação de mão de obra. “A nossa jornada de crescimento fica bem mais lenta, porque limita o nosso acesso às linhas de crédito para ampliação. E isso se aplica aos clientes também, pois eles também buscam linhas de crédito para adquirir os nossos produtos. Esse desempenho melhorou porque a indústria da construção civil tem um grande impacto na economia nacional, o que acaba refletindo em mais empregabilidade e movimentação da economia”, explica.
Ela destaca que a tecnologia e a inovação têm sido aliadas estratégicas para otimizar a produtividade com menos custos, mesmo diante do desafio de encarar a competitividade internacional. “É muito complicado a gente conseguir a competitividade com circuitos que são importados da China, porque eles fazem lá em em grande escala e com custo muito inalcançável para outros países. Eu acredito que o desafio é a gente conseguir equilibrar a importação desses insumos de forma que a gente consiga integrar na nossa cadeia produtiva e aumentar a nossa competitividade, dentro do aspecto de qualidade para o nosso consumidor final”, pontua. “Por aqui, para a gente ter competitividade, a gente acaba focando muito em inovação e tecnologia, para a gente melhorar os nossos processos de produção”, completa.
Além de modernizar processos produtivos, Daniele enxerga que a educação tem papel transformador para ampliar o consumo consciente e a qualificação técnica. “Eu acredito muito na educação de mercado como vetor para desenvolvimento social e econômico. A gente está cada vez mais integrado com os eixos de P&D [Pesquisa e Desenvolvimento] dentro das faculdades, que conectam bem a nossa cadeia de consumidores com bons critérios de consumo, como a sustentabilidade”, afirma.
Apesar da pressão financeira, o índice de desempenho da pequena indústria subiu de 44,7 para 45,9 pontos no segundo trimestre, puxado pelo aumento no volume de produção, melhor utilização da capacidade instalada e crescimento do número de empregados.
O terceiro trimestre, no entanto, começou com sinais de cautela. Em julho, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) das pequenas indústrias caiu para 46,7 pontos, acumulando recuo em cinco dos últimos sete meses. As perspectivas também encolheram: o índice que mede as expectativas para os próximos meses recuou para 48 pontos, registrando queda em dois dos últimos três meses.
O PPI é divulgado trimestralmente e reúne dados da Sondagem Industrial, da Sondagem Indústria da Construção e do ICEI.
A saca de 60 kg da soja, nesta quarta-feira (13), registra queda no interior do Paraná e no litoral do estado, em Paranaguá. Na primeira região o grão é negociado a R$ 139,30, com queda de 0,71%, enquanto na segunda, a cotação diminuiu 0,19%, chegando a R$ 133,20.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
12/08/2025 | 133,20 | -0,19% | 0,24% | 24,71 |
11/08/2025 | 133,45 | 0,70% | 0,43% | 24,50 |
08/08/2025 | 132,52 | 0,26% | -0,27% | 24,36 |
07/08/2025 | 132,17 | -0,54% | -0,53% | 24,32 |
06/08/2025 | 132,89 | -0,32% | 0,01% | 24,33 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
12/08/2025 | 139,30 | -0,71% | 0,78% | 25,84 |
11/08/2025 | 140,29 | 0,86% | 1,50% | 25,76 |
08/08/2025 | 139,09 | 0,04% | 0,63% | 25,56 |
07/08/2025 | 139,04 | 0,15% | 0,59% | 25,58 |
06/08/2025 | 138,83 | -1,52% | 0,44% | 25,41 |
O preço do trigo apresenta instabilidade. No Paraná, a tonelada é negociada a R$ 1.462,21. Já no Rio Grande do Sul, a tonelada do grão é cotado a R$ 1.316,63.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
12/08/2025 | 1.462,21 | -0,18% | -1,02% | 271,28 |
11/08/2025 | 1.464,90 | 0,76% | -0,84% | 268,99 |
08/08/2025 | 1.453,88 | 0,13% | -1,58% | 267,21 |
07/08/2025 | 1.451,92 | 0,05% | -1,71% | 267,14 |
06/08/2025 | 1.451,25 | 0,00% | -1,76% | 265,65 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
12/08/2025 | 139,30 | -0,71% | 0,78% | 25,84 |
11/08/2025 | 140,29 | 0,86% | 1,50% | 25,76 |
08/08/2025 | 139,09 | 0,04% | 0,63% | 25,56 |
07/08/2025 | 139,04 | 0,15% | 0,59% | 25,58 |
06/08/2025 | 138,83 | -1,52% | 0,44% | 25,41 |
Os dados são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Na terça-feira (12), o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) lançou, no Aeroporto Internacional de Brasília, a primeira campanha nacional de combate ao assédio nos aeroportos brasileiros. Com o slogan “Assédio não Decola”, a iniciativa busca conscientizar passageiros e profissionais do setor sobre como identificar, prevenir e denunciar situações de violência.
O ministro Silvio Costa Filho ressaltou que a ação tem caráter pedagógico e educativo, reunindo esforços de órgãos do Governo Federal, concessionárias e entidades da sociedade civil para ampliar a proteção às mulheres que circulam pelos terminais aéreos. “Essa campanha é um marco histórico para a aviação brasileira”, afirmou.
A ação será veiculada nos mais de 60 principais aeroportos do país, com o apoio das 12 concessionárias que administram os terminais e das três companhias aéreas nacionais. Costa Filho destacou ainda que a mobilização da sociedade é fundamental para dar visibilidade à campanha e fortalecer o combate ao assédio contra mulheres no ambiente aeroportuário:
“É muito importante que a sociedade nos ajude a contribuir com essa divulgação nas suas redes sociais, nos seus canais de diálogo, para que a gente possa divulgar para todo o Brasil que o assédio não decola. Então, é uma campanha pedagógica educativa e a gente espera cada vez mais incutir essa campanha anualmente para que a gente possa diminuir o assédio nos aeroportos e nos espaços públicos. Sempre dizemos que o lugar de mulher é onde ela quiser e isso vale, sobretudo, para os aeroportos do Brasil”, afirmou o ministro.
O ministro explicou que ainda não há dados detalhados sobre assédio no setor. No entanto, disse que a pasta vem realizando um estudo mais amplo sobre o tema. Ele frisou, ainda, que espaços como shoppings e aeroportos, entre outros espaços, são áreas onde podem ocorrer maior volume de assédio: “é o que vem acontecendo; então, é por isso que nós resolvemos lançar essa campanha”, destacou.
O evento também contou com a participação de autoridades dos ministérios das Mulheres e dos Direitos Humanos e da Cidadania, de representantes de concessionárias e da sociedade civil.
A iniciativa fortalece as medidas promovidas em prol do “Agosto lilás” – mês de conscientização e enfrentamento à violência contra as mulheres.
Conforme o MPor, a campanha vem sendo divulgada desde o dia 6 de agosto, abrangendo concessionárias aeroportuárias e aeroportos em canais oficiais, com ênfase nas redes sociais. Entre as participantes estão Aena, BH Airport, COA, Fraport, Guarulhos, Inframerica, Motiva, NOA, RIOgaleão, Vinci, ABV/Viracopos e Zurich.
Durante o lançamento, a diretora de Planejamento e Fomento da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Júlia Lopes, disse que, inicialmente, todas as concessionárias dos aeroportos federais concedidos aderiram à campanha.
Aliado à campanha, o MPor e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também lançaram em maio o guia de Combate ao Assédio e à Importunação Sexual na Aviação Civil.
A ferramenta traz informações sobre os tipos de assédio, como denunciar, medidas de acolhimento às vítimas e, ainda, orienta sobre a promoção do respeito e dignidade.
“Esse material é importante não só para as mulheres, para elas poderem identificar, mas também para os homens, para que eles não pratiquem eventuais ações que possam ser consideradas uma importunação sexual, um assédio sexual. É importante também deixar claro quem pode denunciar, não só a vítima, mas também os terceiros que presenciem alguma situação, podem entrar em contato com um dos canais de denúncia ou, eventualmente, com alguma autoridade aeroportuária. Ou alguma autoridade dentro das aeronaves para fazer essa denúncia e assegurar um ambiente seguro tanto para as mulheres quanto para toda a sociedade”, afirmou Júlia Lopes.
Com vistas a aumentar o alcance da campanha, os materiais são veiculados de forma digital em telas, totens e feeds nos principais terminais. A ideia é ampliar a efetividade da iniciativa a partir da divulgação tanto para passageiros, quanto para os funcionários dos aeroportos.
Além da comunicação voltada aos passageiros, a iniciativa também deve promover ações internas com enfoque na sensibilização, capacitação e comunicação para profissionais da comunidade aeroportuária. Para essa finalidade será utilizada a intranet, newsletters, boletins, TVs internas, murais digitais e físicos.
O preço do café arábica caiu 1,08% e a saca de 60 kg é negociada nesta quarta-feira (13) por R$ 1.839,05 na cidade de São Paulo, segundo dados do Cepea.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
12/08/2025 | 1.839,05 | -1,08% | 1,50% | 341,20 |
11/08/2025 | 1.859,12 | 2,45% | 2,61% | 341,37 |
08/08/2025 | 1.814,70 | 1,34% | 0,16% | 333,52 |
07/08/2025 | 1.790,66 | 0,31% | -1,17% | 329,47 |
06/08/2025 | 1.785,07 | -0,80% | -1,48% | 326,76 |
O café robusta também apresentou estabilidade e segue negociado a R$ 1.073,47.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
12/08/2025 | 1.073,47 | 0,00% | 4,38% | 199,16 |
11/08/2025 | 1.073,47 | 2,10% | 4,38% | 197,11 |
08/08/2025 | 1.051,41 | 1,85% | 2,23% | 193,24 |
07/08/2025 | 1.032,33 | 2,86% | 0,38% | 189,94 |
06/08/2025 | 1.003,61 | -1,46% | -2,42% | 183,71 |
O preço do açúcar cristal registra variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta aumento de 0,49%, cotada a R$ 119,92.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
12/08/2025 | 119,92 | 0,49% | -0,44% | 22,25 |
11/08/2025 | 119,33 | -0,42% | -0,93% | 21,91 |
08/08/2025 | 119,83 | -0,17% | -0,51% | 22,02 |
07/08/2025 | 120,04 | -0,27% | -0,34% | 22,09 |
06/08/2025 | 120,36 | -0,15% | -0,07% | 22,03 |
Em Santos (SP), a cotação média, sem impostos, registra aumento de 1,49%, com o valor da saca em R$ 126,38.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
12/08/2025 | 126,38 | 1,49% | -1,05% | 23,38 |
11/08/2025 | 124,53 | 1,57% | -2,50% | 22,86 |
08/08/2025 | 122,61 | 0,49% | -4,00% | 22,60 |
07/08/2025 | 122,01 | -0,16% | -4,47% | 22,33 |
06/08/2025 | 122,20 | -0,96% | -4,32% | 22,30 |
Nesta quarta-feira (13), a saca de 60 kg do milho é vendida a R$ 63,89, com aumento de 0,38%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
12/08/2025 | 63,89 | 0,38% | 0,55% | 11,85 |
11/08/2025 | 63,65 | 0,06% | 0,17% | 11,69 |
08/08/2025 | 63,61 | 0,05% | 0,11% | 11,69 |
07/08/2025 | 63,58 | -0,14% | 0,06% | 11,70 |
06/08/2025 | 63,67 | -0,53% | 0,20% | 11,66 |
Os dados são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
Recursos compensam descontos indevidos; adesão gratuita pelo Meu INSS ou Correios vai até novembro
O Governo Federal já liberou R$ 1,084 bilhão, com correção pela inflação, a 1,6 milhão de aposentados e pensionistas prejudicados por descontos indevidos de março de 2020 a março de 2025. Os valores foram pagos de forma integral, com correção pelo IPCA, diretamente na conta em que recebem o benefício.
O pagamento foi viabilizado por uma medida provisória assinada em 17 de julho, que liberou crédito extraordinário de R$ 3,31 bilhões. Paralelamente, a Advocacia-Geral da União (AGU) obteve, em decisão judicial, o bloqueio de R$ 2,8 bilhões em bens e ativos de associações, empresas e pessoas físicas envolvidas nas fraudes.
Para aderir ao acordo, o cidadão tem dois caminhos. O primeiro é acessar o aplicativo Meu INSS, preencher os campos de CPF e senha e ir na opção “Consultar Pedidos”. Na sequência, basta clicar em “Cumprir Exigência” e selecionar “Aceito receber ”. Outra forma é procurar uma agência dos Correios, em que o procedimento é idêntico. Mas atenção: a central 135 funciona apenas para tirar dúvidas, ou seja, não faz acordo por telefone.
A contestação e a adesão podem ser solicitadas até 14 de novembro de 2025, podendo seguir disponíveis mesmo depois dessa data, caso necessário.
O preço do boi gordo nesta quarta-feira (13) apresenta aumento, a arroba está sendo negociada a R$ 309,85, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
12/08/2025 | 309,85 | 1,39% | 5,27% | 57,49 |
11/08/2025 | 305,60 | 0,00% | 3,82% | 56,17 |
08/08/2025 | 305,60 | 0,10% | 3,82% | 56,17 |
07/08/2025 | 305,30 | 0,33% | 3,72% | 56,17 |
06/08/2025 | 304,30 | 1,10% | 3,38% | 55,70 |
Na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, tanto o preço do frango congelado quanto do resfriado apresentaram estabilidade no preço. A primeira opção está sendo vendida a R$ 7,36. Já a segunda, a R$ 7,47.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
12/08/2025 | 7,36 | 0,00% | 1,94% |
11/08/2025 | 7,36 | 0,96% | 1,94% |
08/08/2025 | 7,29 | -0,41% | 0,97% |
07/08/2025 | 7,32 | 0,14% | 1,39% |
06/08/2025 | 7,31 | 0,55% | 1,25% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
12/08/2025 | 7,47 | 0,00% | 3,46% |
11/08/2025 | 7,47 | 0,95% | 3,46% |
08/08/2025 | 7,40 | -0,40% | 2,49% |
07/08/2025 | 7,43 | 0,00% | 2,91% |
06/08/2025 | 7,43 | 1,92% | 2,91% |
A carcaça suína especial registra aumento no preço, com a mercadoria ainda negociada a R$ 12,88, por quilo, nos atacados da Grande São Paulo.
O preço do suíno vivo apresenta instabilidade em em quase todos os estados, com destaque para Minas Gerais e Paraná. O primeiro teve um aumento de 1,69%, sendo vendido a R$ 8,44. O segundo também aumentou, com o valor do quilo sendo vendido à R$ 8,13; o aumento foi de 2,14%.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
Data | Média | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
12/08/2025 | 12,88 | 2,88% | 10,84% |
11/08/2025 | 12,52 | 2,79% | 7,75% |
08/08/2025 | 12,18 | 2,44% | 4,82% |
07/08/2025 | 11,89 | 0,00% | 2,32% |
06/08/2025 | 11,89 | 0,00% | 2,32% |
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
Data | Estado | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|---|
12/08/2025 | MG - posto | 8,44 | 1,69% | 9,33% |
12/08/2025 | PR - a retirar | 8,13 | 2,14% | 7,97% |
12/08/2025 | RS - a retirar | 7,96 | 0,13% | 5,29% |
12/08/2025 | SC - a retirar | 8,04 | 0,00% | 7,20% |
12/08/2025 | SP - posto | 8,57 | -0,12% | 7,26% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) avalia que a nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental (Lei nº 15.190/2025), sancionada, na sexta-feira (8), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, compromete a autonomia das prefeituras na gestão ambiental. O principal ponto de crítica é o veto que impede estados e municípios de definirem seus próprios padrões e critérios para o licenciamento, medida que, segundo a entidade, enfraquece a capacidade de adaptação às realidades locais e pode atrasar decisões para o desenvolvimento e a preservação.
“Os vetos presidenciais ainda serão avaliados pelo Congresso Nacional, podendo ser mantidos ou revertidos. No entanto, o atual texto já aponta para um enfraquecimento da autonomia municipal na gestão ambiental, o que preocupa gestores e especialistas da área”, afirma a CNM.
Para a confederação, a nova lei inclui um ponto sensível para a gestão ambiental municipal. Ela avalia que o artigo 17 elimina a exigência de apresentação da certidão de uso, parcelamento e ocupação do solo urbano nos processos de licenciamento ambiental. “Essa medida resulta na exclusão da consulta dos municípios em decisões de licenciamento sob responsabilidade de órgãos estaduais e federais”, ressalta
A CNM destaca que a alteração enfraquece o papel das prefeituras no ordenamento do território, contrariando o artigo 30 da Constituição Federal, que atribui aos municípios a competência de promover o adequado ordenamento territorial por meio do planejamento e controle do uso, parcelamento e ocupação do solo urbano.
Segundo a entidade, ao reduzir a participação dos municípios, aumenta-se o risco de decisões desalinhadas aos interesses locais e que possam afetar a qualidade de vida da população.
O texto sancionado, originado do PL 2.159/21, foi aprovado com 63 vetos. O governo justificou as alterações como forma de equilibrar celeridade, segurança jurídica e proteção ao meio ambiente. Entre os principais vetos estão a limitação da Licença por Adesão e Compromisso (LAC) a atividades de baixo potencial poluidor, a manutenção de proteção reforçada à Mata Atlântica e a exigência de consulta a povos indígenas e quilombolas, mesmo sem terras homologadas.
O Executivo também assinou a Medida Provisória 1.308/25, que institui a Licença Ambiental Especial (LAE) para empreendimentos estratégicos, com prazos definidos e equipes dedicadas, e enviará ao Congresso um projeto de lei em regime de urgência para regulamentar pontos não contemplados pela sanção.
O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão desta terça-feira em alta de 1,66%, aos 138.414 pontos, embalado por dados de inflação abaixo das expectativas no Brasil e nos Estados Unidos, além da valorização das commodities.
O avanço foi impulsionado pela divulgação do IPCA de julho, que registrou alta de 0,26%, abaixo da mediana projetada pelo mercado. No cenário externo, o índice de preços ao consumidor norte-americano (CPI) veio em linha com as estimativas, reduzindo temores sobre novos aumentos de juros pelo Federal Reserve e reforçando apostas de cortes já no segundo semestre.
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 24,1 bilhões.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Falta de recursos federais pressiona orçamentos municipais e ameaça logística rural
Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela um déficit alarmante na manutenção das estradas vicinais brasileiras — importante rede viária para escoamento da produção agrícola e mobilidade rural. Os municípios gastam anualmente uma média de R$ 3,6 bilhões para conservar essas vias, mas receberam apenas R$ 371 milhões por ano de repasses federais para essa finalidade.
Segundo a CNM, a falta de recursos compromete o desenvolvimento local e nacional. A malha de estradas vicinais do país é extensa e de responsabilidade dos governos municipais, como determina a Constituição Federal. No entanto, a discrepância entre os custos e o apoio financeiro federal coloca prefeitos diante de um desafio orçamentário permanente, como explica o consultor de orçamento, César Lima:
“Hoje nós temos aí uma uma malha de estradas vicinais enorme e que, até pela Constituição, cabe a sua manutenção aos municípios, são as vias municipais”. O consultor aponta que a chave para reduzir o déficit de recursos está no acesso às emendas parlamentares:
“O que se pode pensar hoje para resolver essa questão da falta de recursos federais para manutenção dessa malha, seria realmente as prefeituras solicitarem emendas do orçamento da União aos parlamentares. Porque, se você for olhar hoje a capacidade de investimento do governo federal, 80% dela está na mão dos parlamentares, dos congressistas, através de suas emendas.”
A CNM alerta que a falta de manutenção adequada pode comprometer não apenas a logística de escoamento da produção, mas também o acesso a serviços básicos.
O dólar à vista encerrou o pregão desta terça-feira em queda acentuada de 1,06%, negociado a R$ 5,38, o menor patamar em quase 14 meses. A desvalorização da moeda americana foi impulsionada pelo aumento do apetite por risco no mercado internacional, após a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos em linha com as expectativas.
Com o resultado, crescem as apostas de que o Federal Reserve iniciará um ciclo de corte de juros já em setembro, reduzindo a atratividade dos títulos do Tesouro norte-americano. Esse cenário favorece o ingresso de recursos estrangeiros em países emergentes e contribui para a valorização do real frente ao dólar.
O euro comercial encerrou o dia em desvalorização, cotado a R$ 6,31.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
BRL | USD | CAD | EUR | JPY | GBP | CHF | AUD | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
BRL | - | 0.1851 | 0.2546 | 0.1584 | 27.3620 | 0.1370 | 0.1491 | 0.2834 |
USD | 5.4003 | - | 1.3769 | 0.8686 | 147.838 | 0.7406 | 0.8062 | 1.5314 |
CAD | 3.9174 | 0.7258 | - | 0.6219 | 107.304 | 0.5376 | 0.5848 | 1.1116 |
EUR | 6.2972 | 1.1669 | 1.6069 | - | 172.530 | 0.8642 | 0.9411 | 1.7870 |
JPY | 0.0365 | 0.0068 | 0.0093 | 0.0058 | - | 0.0050 | 0.5448 | 0.0103 |
GBP | 7.2780 | 1.3499 | 1.8528 | 1.1563 | 199.570 | - | 1.0883 | 2.0667 |
CHF | 6.6892 | 1.2390 | 1.7062 | 1.0617 | 183.189 | 0.9177 | - | 1.8976 |
AUD | 3.5214 | 0.6524 | 0.8986 | 0.5590 | 96.4500 | 0.4832 | 0.5256 | - |
O Governo Federal, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), juntamente com o Governo do Ceará, inaugurou, nesta terça-feira (12), o setor 1 do Projeto Malha D’Água – Sistema Adutor Banabuiú – Sertão Central, considerado um dos maiores empreendimentos de segurança hídrica do país e o maior do Ceará. A entrega ocorreu na Estação de Tratamento de Água (ETA) construída às margens do Açude Banabuiú.
Com investimento já realizado de R$ 432,8 milhões, e previsão de chegar a R$ 675 milhões até a conclusão, o sistema garantirá água tratada a 280 mil pessoas de nove municípios e 38 distritos do Sertão Central cearense. Entre as cidades beneficiadas estão Banabuiú, Jaguaretama, Solonópole, Milhã, Deputado Irapuan Pinheiro, Senador Pompeu, Piquet Carneiro, Mombaça e Pedra Branca.
O Sistema Adutor Banabuiú – Sertão Central possui 291,61 km de adutora principal e 396,48 km de ramais, formando uma rede que leva água potável a comunidades urbanas e rurais. Atualmente, a obra mobiliza 690 trabalhadores e 130 equipamentos, consolidando-se como um marco para a infraestrutura hídrica do estado.
O evento contou com a presença do Secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, do governador Elmano de Freitas e do secretário estadual dos Recursos Hídricos, Fernando Santana.
“É uma obra de grande importância social e vai transformar a região do semiárido cearense, que sofre com baixo índice de segurança hídrica. Com esse investimento, a população que mais precisa vai ser atendida com garantia de acesso a água com excelente qualidade para consumo”, afirmou o secretário Giuseppe.
Segundo o governo estadual, a conclusão total do Projeto Malha D’Água reforçará a segurança hídrica da região, garantindo abastecimento contínuo e de qualidade, mesmo em períodos de estiagem prolongada.
O Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, assinou, nesta segunda-feira (11), junto ao Vice-Ministro da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China, Wang Changlin, um Memorando de Entendimento que estabelece novas bases para o intercâmbio de experiências e a cooperação em políticas de desenvolvimento regional entre os dois países.
O memorando concretiza o consenso firmado entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping de elevar as relações bilaterais ao patamar de Comunidade Brasil–China de Futuro Compartilhado para um Mundo Mais Justo e um Planeta Mais Sustentável, com ênfase na interconectividade e no desenvolvimento regional sustentável.
Com o objetivo de fortalecer a atuação dos governos locais e melhorar a qualidade de vida da população, o acordo reconhece a importância de políticas e projetos voltados à redução das desigualdades territoriais. Nesse sentido, o ministro Waldez Góes ratificou a oportunidade estratégica de cooperação entre as nações chinesa e brasileira durante a cerimônia de assinatura do memorando, em Pequim.
“O Brasil e a China compartilham desafios e oportunidades semelhantes no enfrentamento às desigualdades territoriais e na promoção de um crescimento mais equilibrado entre diferentes regiões. Neste contexto, a cooperação bilateral representa uma oportunidade estratégica para o intercâmbio de experiências, conhecimentos técnicos e boas práticas em políticas públicas voltadas à inclusão territorial e à redução de desigualdades”, declarou Góes.
Como instrumento preliminar de negociação entre China e Brasil, o Memorando de Entendimento (MOU) elege áreas prioritárias nas quais os países têm a intenção de colaborar, estabelecendo princípios, objetivos e temas de interesse comuns. Entre as áreas prioritárias do acordo estão o fortalecimento da cooperação subnacional, o incentivo a práticas de inovação regional, a otimização da distribuição de atividades produtivas, a governança ecológica de biomas e bacias hidrográficas, e a realização de Seminários Brasil–China sobre Políticas Regionais. Além disso, está prevista a promoção de estudos de caso, visitas técnicas e capacitações conjuntas, envolvendo regiões e províncias representativas para compartilhar experiências e soluções inovadoras.
O Vice-Ministro da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, Wang Changlin, afirmou, na ocasião, que a China, assim como o Brasil, é uma firme defensora do multilateralismo e está disposta a ampliar o intercâmbio de informações relacionadas a infraestrutura, desenvolvimento verde, e inovação científica e tecnológica. “Nós estamos dispostos a ampliar nossa cooperação no cenário internacional. Vamos continuar a trocar nossas práticas e experiências sobre essa política de desenvolvimento regional. Espero que, no momento oportuno do próximo ano, realizemos o primeiro diálogo de alto nível sobre a cooperação de políticas de desenvolvimento regional entre a China e o Brasil”, afirmou Changlin.
O ministro Waldez Góes ressaltou que a parceria também abre espaço para ampliar o comércio de produtos da bioeconomia brasileira, com destaque para os que têm origem no Nordeste e na Amazônia. “O café já é muito conhecido, mas nós temos açaí, cupuaçu, cacau, que são produtos com potencial muito grande para esta relação comercial e estratégicos para o desenvolvimento regional. Além do café, temos azeite, coco e outros produtos muito conhecidos. Nós também esperamos que esses bons produtos possam levar para a China um mercado mais amplo”, completou o ministro.
A formação conjunta da Comunidade de Futuro Compartilhado Brasil-China representa um avanço relevante na construção de uma agenda internacional estratégica visando os próximos 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países. Para implementar essa estratégia de cooperação, a Casa Civil da Presidência da República e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC) estabeleceram a criação de sinergias entre a iniciativa chinesa Cinturão e Rota, e programas de desenvolvimento brasileiros, incluindo o Nova Indústria Brasil (NIB), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Plano de Transformação Ecológica e o Programa Rotas da Integração Sul-Americana.
No contexto da elevação das relações sino-brasileiras ao patamar de Comunidade, o Vice-Ministro Changlin exaltou a liderança do Ministro Waldez Góes na promoção de diálogos políticos envolvendo o setor de desenvolvimento regional. “Consideramos que a China e o Brasil possuem uma grande complementaridade econômica e nós temos missões semelhantes diante dos desafios. Eu acho que essa medida vai reforçar ainda mais o nosso intercâmbio bilateral e promover a nossa cooperação no setor de desenvolvimento regional sino-brasileiro de forma mais aprofundada e pragmática”, ressaltou Changlin.
O Vice-Ministro também informou que a NDRC convidou 24 funcionários do alto escalão do Ministério do Planejamento e Orçamento e da Casa Civil para participar de um seminário temático sobre desenvolvimento econômico. Os órgãos estão vinculados ao MIDR na coordenação do Programa Rotas da Integração Sul-Americana.
A previsão do tempo para esta quarta-feira (13) é de sol com variações de nuvens e alerta de geada durante a madrugada para a Região Sul.
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná seguem o dia com sol, céu claro e poucas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 5°C, em Curitiba. Já a máxima será de 22°C, também em Curitiba. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 80%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)
A previsão do tempo para esta quarta-feira (13) é de sol e poucas nuvens, com baixa umidade para a Região Centro-Oeste.
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás terão tempo aberto e céu claro o dia todo. Enquanto o Distrito Federal terá dia claro com poucas nuvens ao decorrer das horas.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 9°C, em Brasília. Já a máxima será de 32°C, em Goiânia e Cuiabá . A umidade relativa do ar varia entre 20% e 70%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta quarta-feira (13) é de sol com variações de nuvens ao decorrer do dia. Alerta de baixa umidade para toda Região Sudeste e aviso de geada durante a madrugada, principalmente em São Paulo e Minas Gerais.
São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais seguem o dia com sol e poucas nuvens. Já para o Espírito Santo a previsão é de sol com céu um pouco mais nebuloso.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 10°C, em São Paulo. Já a máxima será de 28°C, em Belo Horizonte. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta quarta-feira (13) é de sol com chuva na maior parte do Norte. A região segue com alerta de chuvas intensas para o nordeste do Pará, Belém, Marajó, Baixo Amazonas e Roraima. Aviso de baixa umidade para Tocantins, Pará e Rondônia.
Amapá, Pará e Roraima seguem com muitas nuvens, pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Enquanto o Amazonas e Tocantins terão céu nebuloso com possibilidade de chuva isolada.
Acre e Rondônia terão céu com sol e aumento de nuvens no decorrer do dia.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 19°C, em Rio Branco. Já a máxima será de 36°C, em Palmas. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 90%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
As aeronaves contratadas pelo Governo Federal para o maior mapeamento aéreo da história do Rio Grande do Sul iniciam, nesta terça-feira (12), os voos para gerar imagens e dados de alta precisão que vão orientar obras de prevenção e reconstrução no estado. A visita aos equipamentos e aviões ocorreu nesta segunda-feira (11). É a primeira vez que a tecnologia de 8 pontos por metro quadrado será utilizada no país.
A ação, coordenada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), faz parte dos investimentos estruturantes para apoiar a reconstrução do estado e prevenir novos desastres. O projeto vai gerar modelos digitais de terreno e superfície, além de ortoimagens (imagens aéreas corrigidas geometricamente para remover distorções) de alta precisão, fundamentais para embasar estudos hidrológicos e permitir ações estruturantes de combate definitivo a enchentes. Os voos ocorrerão durante o dia, com aproveitamento máximo da iluminação solar para as fotografias e o mapeamento a laser. O investimento é de R$ 46 milhões, contratados pelo MIDR, com previsão de conclusão entre 14 e 16 meses.
Nesta segunda-feira (11), o diretor do Departamento de Projetos Estratégicos (DPE) da Secretaria Nacional de Segurança Hidrica (SNSH) do MIDR, Bruno Cravo, esteve no Aeroclube Belém Novo, em Porto Alegre, para conhecer de perto as aeronaves e os equipamentos das empresas que compõem o consórcio responsável pelo trabalho. Cravo ressaltou que o trabalho integra o conjunto de ações de reconstrução e prevenção coordenadas pelo governo federal. “O levantamento aéreo permitirá gerar informações detalhadas que vão orientar obras e medidas de prevenção. É um trabalho técnico, mas com impacto direto na vida das pessoas, porque significa planejar um Rio Grande do Sul mais seguro”, afirmou.
O secretário de Apoio à Reconstrução do RS, Maneco Hassen, destacou que a iniciativa é mais um passo importante no apoio ao estado. “O mapeamento vai gerar produtos essenciais para embasar estudos hidrológicos e permitir ações estruturantes para combate definitivo a cheias. Essa é uma ação pós-atendimento emergencial, que vai garantir, no futuro, mais segurança para o povo gaúcho”, afirmou.
Coordenado pela Saibrasil, o consórcio reúne ainda as empresas Aerossat e Fototerra, que juntas somam mais de 70 anos de experiência no setor de aerolevantamento e mapeamento. Segundo o coordenador do projeto, Roberto Ruy, serão mapeados 167 mil quilômetros quadrados. “O objetivo final é permitir que o estado faça análises e estudos hidrológicos, especialmente diante das enchentes graves registradas nos últimos anos. Começaremos com três aeronaves, partindo de Porto Alegre, Santa Maria e Garibaldi, voando de acordo com as condições meteorológicas”, explicou.
A previsão do tempo para esta quarta-feira (13) é de chuva para a maioria dos estados da Região Nordeste. Com alerta de acumulado de chuva para o sul baiano e o Maranhão.
Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte terão o dia com muitas nuvens e chuvas isoladas. Enquanto no Piauí o céu segue nebuloso com possibilidade de chuva isolada.
A previsão para o Maranhão é de muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Já no Ceará o dia será de sol com aumento de nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 21°C, em João Pessoa. Já a máxima será de 33°C, em Teresina e São Luís. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Sorteio ocorreu nesta terça-feira (12), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O concurso 2900 da Mega-Sena foi realizado nesta terça-feira (12/08/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. O sorteio não teve vencedores na faixa principal.
Com isso, o prêmio acumulado para o próximo sorteio, marcado para quinta-feira (14), está estimado em R$ 47.000.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer.
33 - 50 - 54 - 55 - 59 - 60
As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas, pelo site das Loterias Caixa ou pelo aplicativo oficial. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.
Para aumentar as chances de ganhar, é possível participar de bolões organizados pelas lotéricas ou formar um grupo de apostas. O valor mínimo por cota é de R$ 6,00, e o bolão pode ter de 2 a 100 cotas.
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O concurso 3467 da Lotofácil foi realizado nesta terça-feira (12/08/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. 3 apostadores acertaram as 15 dezenas e levaram para casa o prêmio de R$ 1.525.501,47. Os bilhetes premiados foram adiquiridos em Ituiutaba (MG), Buritis (RO) e Ribeirão Pires (SP).
O prêmio para o próximo concurso da Lotofácil, de número 3468, que será realizado na quarta-feira, 13 de agosto de 2025, está estimado em R$ 1.800.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!
03 - 04 - 05 - 06 - 07 - 08 - 09 - 13 - 14 - 16 - 18 - 19 - 20 - 21 - 25
15 acertos - 3 apostas ganhadoras, R$ 1.525.501,47
14 acertos - 309 apostas ganhadoras, R$ 2.105,21
13 acertos - 11004 apostas ganhadoras, R$ 35,00
12 acertos - 144582 apostas ganhadoras, R$ 14,00
11 acertos - 828138 apostas ganhadoras, R$ 7,00
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Quantidade de números jogados |
Valor da aposta |
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15 |
R$ 3 |
16 |
R$ 48 |
17 |
R$ 408 |
18 |
R$ 2.448 |
19 |
R$ 11.628 |
20 |
R$ 46.512 |
De segunda-feira a sábado, às 20h.
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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (12), a situação de emergência em 14 cidades afetadas por desastres nos estados da Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo:
Foram afetados pela estiagem os municípios de Brotas de Macaúbas e Maracás, na Bahia, e Belém do Brejo do Cruz, Pocinhos e São Francisco, na Paraíba. Já Bocaiúva, em Minas Gerais, e Jaçanã, Riacho de Santana e Riachuelo, no Rio Grande do Norte, enfrentam a seca, que é um período de ausência de chuva mais prolongado do que a estiagem.
Por outro lado, as cidades de Primavera, em Pernambuco, e Arvorezinha, Mata e Vera Cruz, no Rio Grande do Sul, foram castigadas0000 por fortes chuvas, enquanto Chuvisca, também no estado gaúcho, obteve o reconhecimento federal de situação de emergência por causa de inundações.
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
O Banco da Amazônia integra, como convidado, a missão brasileira à China liderada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes. O encontro com autoridades chinesas busca estreitar a parceria bilateral voltada ao desenvolvimento regional, à inovação e à sustentabilidade — áreas estratégicas para a instituição financeira.
Um dos principais objetivos da missão é articular uma agenda estratégica entre o MIDR e a Presidente do New Development Bank (NDB), a fim de concretizar a cooperação financeira entre o banco e o Ministério com vistas a fortalecer a implementação de projetos estratégicos atualmente previstos no Novo Programa de Aceleração de Crescimento - Novo PAC, por meio dos Fundos de Desenvolvimento.
Segundo o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, acolher o convite para participar da missão é uma oportunidade para apresentação da instituição financeira ao mercado internacional.
"Mostrando-se forte economicamente, com expertise em Amazônia, e voltada para investimentos que busquem o desenvolvimento sustentável e inclusivo na região, e, ainda, se apresenta como excelente ocasião para convidar a comunidade internacional para estar no Brasil, para continuidade da importante discussão na primeira COP realizada na Amazônia", pontua.
De acordo com a proposta de agenda do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), a missão oficial se estende até 16 de agosto.
A missão teve início na última segunda-feira (11), com a assinatura de acordo para impulsionar o desenvolvimento regional sustentável. Na ocasião, o ministro Waldez Góes assinou um Memorando de Entendimento, que estabelece novas bases para o intercâmbio de experiências e a cooperação em políticas de desenvolvimento regional entre os dois países.
Segundo o MDIR, o documento prevê novos eixos de cooperação econômica, logística e tecnológica, com enfoque no desenvolvimento sustentável e no fortalecimento das cadeias produtivas brasileiras.
“Para tratar da nossa cooperação sobre desenvolvimento regional, também infraestrutura resiliente em relação a desastres, captação de recursos para os fundos de desenvolvimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Então, será uma semana de muito trabalho”, frisou o ministro em vídeo publicado em uma rede social.
A Defesa Civil Nacional autorizou, nesta segunda-feira, 11 de agosto, o repasse de 868 mil e 399 reais para ações de recuperação na cidade de Laranjeiras do Sul, no Paraná, afetada por desastre. A diretora do Departamento de Articulação e Gestão da Defesa Civil Nacional, Juliana Moretti, explica como os recursos podem ser utilizados.
“Os recursos da Defesa Civil podem ser empregados em três frentes. Ações emergenciais para socorro e assistência às vítimas de desastres, como, por exemplo, o fornecimento de kits de alimentos, de higiene e apoio logístico, o restabelecimento de serviços essenciais, como o abastecimento de água e a desobstrução de vias, e, por fim, na recuperação de áreas afetadas por desastres, como, por exemplo, as ações para a reconstrução de infraestruturas públicas e residenciais atingidas.”
Os valores repassados são definidos com base em critérios técnicos da Defesa Civil Nacional, levando em conta fatores como a magnitude do desastre, o número de desabrigados e o plano de trabalho apresentado pelo município.
Para mais informações sobre as ações do Governo Federal em proteção e defesa civil, acesse: gov.br/midr.
O Serviço Geológico do Brasil (SGB) divulgou os primeiros resultados do Projeto Ouro Brasil, iniciativa geocientífica para o mapeamento e estudo detalhado das ocorrências de ouro no território nacional. Publicado no Journal of South American Earth Sciences, o estudo mostra dados obtidos ao longo dos últimos quatro anos para identificar os parâmetros morfométricos e microquímicos do ouro.
Realizadas em uma área-piloto ao sul do Quadrilátero Ferrífero mineiro, as análises conduzidas por empresas de mineração nas últimas décadas (nenhuma delas ainda resultando em descobertas economicamente viáveis), mostraram que a área é considerada de exploração inicial para a mineração industrial. Apesar de sua localização estratégica e relevância histórica, há uma notável carência de dados sobre os estilos e controles da mineralização aurífera associada à Zona de Cisalhamento Congonhas-Itaverava. “Este trabalho é fundamental, pois apresenta dados novos e robustos sobre o ouro aluvionar da Zona de Cisalhamento Congonhas-Itaverava, contribuindo para preencher uma lacuna significativa no conhecimento geocientífico dessa região”, explica Cassiano Castro.
O Projeto Ouro Brasil também tem áreas-piloto no Rio Madeira, em Rondônia; Sudeste do Tapajós, no Pará; e no oeste de Pernambuco. A metodologia será aplicada em outras regiões auríferas do Brasil com o objetivo de criar um banco de dados nacional que contribuirá para o entendimento metalogenético acerca das principais províncias e distritos auríferos do Brasil. O acervo do SGB já conta com 30 mil partículas de ouro e as análises no território nacional devem começar a partir de 2026.
O SGB e a Polícia Federal firmaram, em 2024, um Acordo de Cooperação Técnica que prevê a troca de experiências e o uso de conhecimento geocientífico para fortalecer a rastreabilidade do minério. Com isso, os dados produzidos pelo SGB passam a subsidiar diretamente o trabalho da Polícia Federal em áreas sob investigação. “Dar visibilidade ao trabalho técnico do SGB é fundamental para destacar a relevância da pesquisa científica no setor mineral e seu papel na proteção dos nossos recursos”, destaca a equipe responsável pelo projeto. O público-alvo do estudo inclui especialistas, jornalistas e todas as pessoas interessadas no tema da mineração responsável. O SGB disponibiliza outros conteúdos relacionados ao projeto, como o episódio do programa Papo Geológico que aborda as tecnologias e estratégias utilizadas na pesquisa do ouro. O episódio pode ser conferido pelo https://www.youtube.com/watch?v=d7hs27uf8Jo.
Com o propósito de fortalecer a infraestrutura produtiva local, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional lançou o Programa Nacional de Máquinas, Equipamentos e Veículos para o Desenvolvimento Regional e Territorial, INOVA. A iniciativa vai adquirir e doar máquinas, veículos e equipamentos, especialmente para municípios com baixos índices de desenvolvimento humano.
O objetivo é reduzir desigualdades regionais, ampliar a capacidade produtiva e fomentar o crescimento econômico local. A Diretora do Departamento de Gestão de Instrumentos de Repasse e Parcerias do MIDR, Rosimeire Fernandes destaca que o foco é voltado para territórios mais vulneráveis e menos mecanizados.
Poderão participar do programa entes federativos, consórcios públicos e organizações da sociedade civil que comprovem capacidade para operar e manter os equipamentos. A adesão se dará por meio de termo de doação com encargos, e os bens deverão ser usados exclusivamente em atividades ligadas à produção, manutenção de estradas e ações de desenvolvimento regional.
Para mais informações sobre ações do Governo Federal em desenvolvimento regional, acesse: mdrgov.br
A Bahia é responsável por 83% das exportações brasileiras de manga. Pernambuco lidera nas vendas externas de uva, com 77% de participação, enquanto o Espírito Santo domina o mercado do mamão, respondendo por 99% das exportações. No Nordeste, o Ceará concentra 54% da melancia e 78% do melão exportados pelo país. Já no segmento de cacau, a liderança também é baiana, com 74% das exportações, seguida por São Paulo e Minas Gerais. Esses estados estão entre os mais expostos à tarifa de 50% imposta recentemente pelos Estados Unidos.
Os dados foram apresentados na reunião extraordinária da Comissão Nacional de Fruticultura, promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para avaliar os impactos do chamado “tarifaço” americano. Durante o encontro, o diretor técnico adjunto, Maciel Silva, ressaltou a necessidade de reforçar a defesa do agronegócio brasileiro diante da Seção 301 da Lei de Comércio de 1974. Ele também enfatizou a importância do mapeamento das frutas e regiões afetadas — um instrumento estratégico para negociações com as câmaras de comércio.
O economista-chefe da Análise Econômica, de São Paulo, André Galhardo, alerta para a dinâmica interna do mercado: “Alguns produtos cujo remanejamento das exportações é mais difícil, por questões sanitárias ou logísticas — como frutas — podem apresentar uma sobreoferta no mercado interno. Se não exportarmos mais ou reduzirmos significativamente o volume enviado aos Estados Unidos, dificilmente encontraremos outro mercado disposto a comprar esse excedente em tempo hábil, antes que esses produtos estraguem”
O “tarifaço” refere-se ao conjunto de tarifas extras anunciadas pelo governo norte-americano, que elevaram os encargos sobre produtos brasileiros em até 50% dependendo do caso.
Mais de 80 mil idosos foram internados no Brasil, em 2024, por Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI), segundo levantamento do Instituto Trata Brasil (ITB), com base em dados do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). O total de internações por essas enfermidades chegou a 344 mil no período, com pessoas acima de 60 anos representando 23,5% do número.
Os dados também mostram que, das 11.554 mortes registradas por DRSAI no ano passado, 8.830 ocorreram entre idosos, o equivalente a 76,4% do total. O estudo aponta que a ausência de acesso à água tratada e à coleta e tratamento de esgoto favorece a transmissão de doenças e impacta especialmente os grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.
O levantamento destaca que a universalização do saneamento poderia reduzir casos de contaminação e óbitos, garantindo condições adequadas de saúde para a população, incluindo a faixa etária com mais de 60 anos.
Segundo o Ranking do Saneamento 2025, publicado pelo ITB, em parceria com GO Associados, no Brasil, 16,9% da população ainda não tem acesso à água potável e 44,8% não contam com coleta de esgoto. A publicação mostra como essa carência afeta a saúde, reduz a produtividade no trabalho, desvaloriza imóveis, limita o turismo e compromete a qualidade de vida, com efeitos diretos no desenvolvimento socioeconômico do país.
Novo projeto de lei e medida provisória seguem ao Congresso para preencher lacunas de vetos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental (Lei nº 15.190/25), originada do PL 2.159/21, acompanhada de 63 vetos, que visam equilibrar celeridade e preservação ambiental. Além disso, o governo editou uma Medida Provisória que dá eficácia imediata à Licença Ambiental Especial (LAE), permitindo o licenciamento de projetos considerados estratégicos, com equipes dedicadas, sem abrir mão de etapas de avaliação.
Em entrevista coletiva de integrantes do governo para explicar os vetos, realizada na sexta-feira (8), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, destacou a importância da participação de diversos setores e órgãos do governo nas negociações sobre o novo marco do licenciamento ambiental. Segundo ela, o processo envolveu amplo diálogo, considerando a relevância estratégica do tema para o país e a preocupação da sociedade com a pauta.
“O esforço é muito grande e eu quero aqui dizer que a participação de todos os setores da sociedade envolvidos no tema do licenciamento só demonstra o quanto a questão ambiental é estratégica. Que a gente possa fazer com que esse diálogo constante com o Congresso Nacional possa nos levar a algo em benefício da proteção ambiental, do desenvolvimento sustentável, da proteção dos povos e comunidades tradicionais e que o Brasil possa inaugurar um novo ciclo de prosperidade, onde a economia não brigue com a ecologia, mas façam parte da mesma equação”, afirmou Marina Silva.
Segundo o governo, os vetos foram alinhados a quatro diretrizes centrais: proteger a integridade do processo de licenciamento, assegurar segurança jurídica, preservar os direitos de povos indígenas e comunidades quilombolas e introduzir inovações sem comprometer a qualidade do licenciamento.
Entre os principais pontos vetados estão:
Mesmo com os vetos, diversos progressos foram mantidos ou fortalecidos:
De acordo com o governo, os vetos buscam manter avanços que tornem os licenciamentos mais ágeis, sem comprometer sua qualidade, enquanto o Congresso será chamado a preencher as lacunas por meio de um novo projeto de lei com urgência constitucional.
O presidente Lula também assinou uma Medida Provisória que garante vigência imediata à LAE, acelerando a tramitação de empreendimentos estratégicos com equipes específicas, sem aguardar os seis meses originalmente previstos.
Líderes entre 21 e 40 anos já são quase 28% dos sócios no setor e impulsionam inovação e crescimento
Jovens de 21 a 40 anos estão cada vez mais presentes no comando de indústrias brasileiras, redesenhando o perfil da liderança empresarial no país. Eles já representam 27,9% dos sócios no setor e foram responsáveis por 8,1% das contratações formais entre 2022 e 2023, quase o triplo das realizadas por empresas sem participação de jovens.
Os dados fazem parte do estudo Empreendedorismo Industrial – O perfil dos novos líderes, elaborado pelo Observatório Nacional da Indústria, em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). O levantamento mostra que essa nova geração chega com mentalidade mais digital, com foco em inovação e sustentabilidade, mesmo em empresas de cultura tradicional.
Segundo a gerente de carreiras e desenvolvimento empresarial do IEL, Michelle Queiroz, empresas com sócios jovens crescem mais e geram mais empregos por reunirem fatores como mentalidade mais arrojada, domínio de tecnologias emergentes, tolerância ao risco e capacidade de adaptação. “Os jovens líderes trazem energia, questionamento e propósito, enquanto os mais experientes oferecem visão estratégica e estabilidade. Quando bem conduzido, esse equilíbrio resulta em maior capacidade de geração de empregos, transformação cultural e impacto positivo no setor industrial”, destaca.
Um exemplo é Diana Castro, 39 anos, coordenadora nacional do Movimento Novos Líderes Industriais e sócia da Hebert Uniformes, empresa de sua família, com 63 anos de história na indústria de confecção da Bahia. Para ela, o preparo para assumir a liderança de uma empresa familiar exige maturidade, capacitação e visão estratégica. “Eu acredito que sucessão não é apenas sobre quem assume. É um compromisso que ele vai além da empresa. Quando a gente fala de empresa familiar, envolve todo um legado que foi construído, uma história de muitas pessoas, impacta a empresa, a comunidade, todo o setor. Essa transição de cargos é um compromisso que a gente tem com a história da empresa e com a história da nossa família”, afirma.
O estudo aponta que empresas industriais com mais de uma geração no quadro societário crescem três vezes mais. Nos próximos anos, mais de 100 mil indústrias brasileiras deverão passar por processos de transição de liderança. Para Diana, o segredo de uma sucessão bem-sucedida está na governança. “Não basta escolher alguém por um simples grau de parentesco. É preciso preparar essa pessoa, dar uma autonomia para essa nova geração. Então, quando existe governança, essas diferenças entre as gerações e essa missão da nova geração que está assumindo passa a ser realmente um diferencial estratégico para a empresa”, avalia.
Hoje, quatro gerações convivem nas empresas: Baby Boomers (1945-1964), Geração X (1965-1984), Millenials ou Geração Y (1985-1999) e Geração Z (a partir de 2000). Há 108 mil indústrias no Brasil com pelo menos um sócio de 61 anos ou mais, sinalizando uma transição gradual em que líderes experientes cedem espaço para novos perfis.
Ainda assim, a renovação no setor industrial é mais lenta que em outros segmentos, devido ao perfil técnico e à curva de aprendizado mais longa. Baby Boomers ainda ocupam 21,7% dos cargos de liderança na indústria, acima da média nacional.
“Ao apoiar lideranças jovens e sucedidas em todo o Brasil, o IEL contribui para que a transição deixe de ser uma ruptura e se torne uma alavanca de crescimento e longevidade empresarial no setor industrial”, reforça a gerente de carreiras do IEL.
A trajetória de Diana também foi moldada por sua participação em iniciativas do IEL. Sua empresa integrou a primeira turma do programa Inova Talentos, no qual ela atuou como mentora, e hoje ela lidera nacionalmente o Movimento Novos Líderes Industriais, que fomenta a troca de experiências entre jovens empresários.
“O IEL foi um catalisador muito importante na minha trajetória. Eu trabalho na indústria há 15 anos e a gente tem uma tendência inicial a ficar muito na operação. Então, ele me fez olhar para a empresa e para a indústria como um todo de uma forma mais estratégica. Na verdade, não só o IEL, como todo o sistema de indústria, eles ajudaram nesse olhar do ecossistema da indústria de forma mais ampliada”, destaca.
O IEL oferece programas para formar líderes desde o ensino médio, como o Projeto de Vida e Carreira, o IEL Carreiras, que desenvolve estagiários com perfil de liderança, e até capacitações executivas, como o Programa IEL Educação Executiva Global. A agenda inclui ainda fóruns, mentorias e projetos, como o Jornada de Sucessão Empresarial, que auxilia herdeiros e empresários no processo de transição.
A terça-feira (12), no Sudeste brasileiro, será de céu com variação entre muitas e poucas nuvens, com possibilidade de chuva isolada para o norte de Minas Gerais, em cidades como Pai Pedro e Taiobeiras.
Também há possibilidade de chuva no norte do Espírito Santo, em municípios como Montanha e São Mateus.
Já para São Paulo e Rio de Janeiro, a prevalência é de variação entre muitas e poucas nuvens, sem previsão de chuva.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 9°C, em Belo Horizonte. Já a máxima pode chegar a 26°C, no mesmo estado. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
A previsão do tempo para o Norte do Brasil, nesta terça-feira (12), é de chuva na maior parte da região.
Para todo o estado de Roraima, a previsão é de pancadas de chuva e trovoadas isoladas. O mesmo quadro é notado nas regiões de Japurá e Barcelos, no Amazonas.
Para quase todo o território do Pará, a previsão é de chuva isolada, sobretudo mais ao centro, em cidades como Altamira e Medicilândia. A mesma condição é esperada para todo o Amapá.
No Acre e em Rondônia, há apenas variação entre muitas e poucas nuvens. Já no estado tocantinense, são esperadas chuvas isoladas mais ao norte da unidade da federação.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 18°C, em Rio Branco. Já a máxima pode chegar a 35°C, em Porto Velho. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 98%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.